SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 15
Testando seus conhecimentos RMJ
Questão 1 A) A primeira motivação era o protesto ou a luta sindical contra as péssimas condições de vida dos trabalhadores. As máquinas eram destruídas, mas a hostilidade não era contra elas. A segunda motivação era a hostilidade contra as próprias máquinas, vistas como capazes de substituir o trabalhadores, provocar o desemprego de muitos e, consequentemente, gerar miséria.
Questão 1  B) Muitos capitalistas não consideravam que as máquinas fossem capazes de gerar mais lucros, mas entendiam a necessidade de incorporá-las como uma arma na luta contra a concorrência. Ou seja, para garantir os mesmos lucros que tinham tido até então, achavam que era preciso adquirir novas máquinas. Os pequenos produtores viam as máquinas como vantagens que os grandes concorrentes. Eles mesmos não tinham recursos para adquirir novos equipamentos e faziam resistência a algo que alteraria muito o cotidiano do trabalho.
Questão 1  C) Sim. Há resistências. Um exemplo é a posição de sindicalistas ao uso de robôs nas indústrias, pelo fato de eles reduzirem a necessidade de mão de obra. Também é possível ampliar esta questão para além do mundo do trabalho. Por exemplo, há resistência de ambientalistas ao emprego de biotecnologia e a exploração de recursos energéticos da natureza, Outro exemplo é a resistência de muitos professores a utilizar recursos tecnológicos como multimídia ou técnicas de educação a distância.
Questão 2 A) Na Idade Média, a medida de tempo se baseava nos fenômenos naturais e também nos costumes. Por exemplo, um dia de trabalho correspondia à duração da luz do sol. O controle do tempo não era voltado para a produção ou acúmulo. Não havia tecnologia que permitisse o armazenamento de certos produtos (como alimentos) e, por isso, o tempo era usado para produzir o necessário e não o excedente para troca. O tempo não era percebido como riqueza – a religião católica ensinava que o tempo pertencia a Deus e por isso não podia ser manipulado economicamente pelos homens.
Questão 2  B) O trabalho livre, regido por um contrato: o acerto entre o empregador e o trabalhador estipulava o salário que seria pago em troca de um serviço realizado num tempo determinado. A cidade: a migração maciça de trabalhadores no campo para as cidades, onde o trabalho era contratado, acelerou o processo de mudança na percepção do tempo. A difusão do uso do relógio: o tempo passou a ser controlado por uma máquina de precisão e não mais pela natureza, e seu fracionamento em segundos, minutos e horas padronizou o ritmo dos trabalhadores.
Monitorando aprendizagem Lembra-te de que tempo é dinheiro ... Lembra-te que  - como diz o ditado – um bom pagador é senhor da bolsa alheia. ... Garda-te de pensar que tudo o que possuis é propriedade tua e de viver  como se fosse. (Benjamim Franklin, texto escrito entre 1736 e 1748)
Monitorando aprendizagem Esses três conselhos de Benjamim Franklin – fazer uso adequado do tempo, ter crédito na praça e ter ambição para ganhar mais do que o necessário para viver – são parte daquilo que Weber chamou de “espírito do capitalismo”. Essas orientações nada tem de religiosas. Por que Weber entendeu que ética da religião protestante combinava com essa visão e contribuiu para o desenvolvimento capitalista?
Resposta 3  Por ele encontrou na ética protestante ao argumentos religiosos que reforçavam o argumento econômico capitalista. Segundo tal ética, os homens devem trabalhar diligentemente porque isso glorifica a Deus; não devem deixar de cumprir promessas de pagamentos (mentir) porque isso não agrada a Deus; devem buscar a prosperidade porque ela é sinal da benção de Deus.
Questão 4 Usando a razão e o cálculo, o trabalho é usado para economizar tempo e dinheiro e atingir maior produtividade. As técnicas e máquinas servem a esse objetivo: poupam tempo e exigem menos da mão de obra, reduzindo gastos com salários e aumentando a produção. Para que se tenha o controle desse processo, os lucros e os prejuízos devem ser contabilizados e acompanhados permanentemente. Tudo isso indica racionalidade ou comportamento racional. (conselhos Benjamim Franklin)
Assimilando conceitosQuestão 1 A) Trata-se de uma agenda pessoal que serve para programar as atividades ( de trabalho, lazer, etc.) dos dias, semanas e meses do ano. É um objeto de uso amplo- todas as categorias profissionais podem fazer uso dele. Dona de casa, estudantes, trabalhadores de todas as áreas estão habituados a adquirir uma agenda anualmente. Uma forma de perceber sua difusão está na criação da palavra “agendar” ou “agendamento”.
Questão 1 B) Certamente o uso da agenda está relacionado com as transformações ocorridas na Modernidade, quando surgiu a necessidade de racionalizar o tempo, ou seja, fazê-lo render. C) Sim. Esse conjunto de procedimentos também revela um tipo de racionalidade, embora com uma outra linguagem e com novas concepções. Comparando o texto Gestão do Tempo com os conselhos de Benjamin Franklin, em que Weber baseou sua análise, percebemos uma alteração de mentalidade: uma valorização do lazer e do descanso, que tem lugar reservado na programações diárias das pessoas.
Questão 1 C) O texto sugere também alguns cuidados com a saúde mental (evitar o estresse reservando tempo para o descanso diário) para que o indivíduo não adoeça e seu trabalho não seja prejudicado.
Questão 2 A) A charge mostra dois indivíduos sentados em dois cumes de montanhas. De um lado, a túnica, a barba longa e duas velas indicam um religioso, defensor de sua verdade, do outro lado, um microscópio indica um cientista que apresenta sua réplica- ou seja, sua resposta, ou mesmo sua contestação à verdade. A charge nos remete aos processos históricos que culminam na revolução científica moderna, quando a religião deixou de “falar sozinha”, ou ser a única versão considerada válida para explicar todos os assuntos que interessam aos homens, e passou a dividir o espaço com discurso científico.
Questão 2 B) Como a palavra “réplica” também significa “, “cópia”, “imitação”, podemos considerar que a charge indica que a ciência também produz as suas verdades, ou dogmas, e pode vir a ser tão dogmática quanto a religião.

Más contenido relacionado

Similar a Weber tempos modernos

Processos organizacionais 01_4
Processos organizacionais 01_4Processos organizacionais 01_4
Processos organizacionais 01_4Sérgio de Castro
 
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...A. Rui Teixeira Santos
 
25 de novembro 16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origem
25 de novembro   16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origem25 de novembro   16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origem
25 de novembro 16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origemMariana Felipe
 
Síntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomiaSíntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomialucasjatem
 
Taylor admcientifica
Taylor admcientificaTaylor admcientifica
Taylor admcientificacarlomitro
 
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.Jorge Adriano da Silva Junior
 
O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:
O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:
O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:Fernanda Ribeiro
 
O Retorno dos Sistemas de Sugestões
O Retorno dos Sistemas de SugestõesO Retorno dos Sistemas de Sugestões
O Retorno dos Sistemas de SugestõesLucas Vasconcelos
 

Similar a Weber tempos modernos (15)

Aula de introdução à economia
Aula de introdução à economiaAula de introdução à economia
Aula de introdução à economia
 
Processos organizacionais 01
Processos organizacionais 01Processos organizacionais 01
Processos organizacionais 01
 
Atividade1
Atividade1Atividade1
Atividade1
 
Teoria da administração
Teoria da administraçãoTeoria da administração
Teoria da administração
 
Processos organizacionais 01_4
Processos organizacionais 01_4Processos organizacionais 01_4
Processos organizacionais 01_4
 
Trabalho agosto 2011
Trabalho agosto 2011Trabalho agosto 2011
Trabalho agosto 2011
 
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 
25 de novembro 16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origem
25 de novembro   16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origem25 de novembro   16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origem
25 de novembro 16 qualidade-de-vida-no-trabalho-origem
 
Síntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomiaSíntese histórica da macroeconomia
Síntese histórica da macroeconomia
 
Taylor admcientifica
Taylor admcientificaTaylor admcientifica
Taylor admcientifica
 
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
Reducao da jornada de trabalho: Uma luta do passado, presente e futuro.
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:
O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:
O que nos revelam as propagandas que nos dizem para não perder tempo:
 
Introdução ao Estudo das Ciências Econômicas
Introdução ao Estudo das Ciências EconômicasIntrodução ao Estudo das Ciências Econômicas
Introdução ao Estudo das Ciências Econômicas
 
O Retorno dos Sistemas de Sugestões
O Retorno dos Sistemas de SugestõesO Retorno dos Sistemas de Sugestões
O Retorno dos Sistemas de Sugestões
 

Más de roberto mosca junior

Trabalho e sociedade fordismo e toyotismo
Trabalho e sociedade   fordismo e toyotismoTrabalho e sociedade   fordismo e toyotismo
Trabalho e sociedade fordismo e toyotismoroberto mosca junior
 
Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalroberto mosca junior
 
Questões de Antropologia (livro)
Questões de Antropologia (livro)Questões de Antropologia (livro)
Questões de Antropologia (livro)roberto mosca junior
 
Aula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º anoAula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º anoroberto mosca junior
 
Aula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º anoAula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º anoroberto mosca junior
 
Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.roberto mosca junior
 
Aula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminaçãoAula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminaçãoroberto mosca junior
 
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociaisMosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociaisroberto mosca junior
 
Constituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasilConstituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasilroberto mosca junior
 
texto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do EDtexto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do EDroberto mosca junior
 

Más de roberto mosca junior (20)

Trabalho e sociedade fordismo e toyotismo
Trabalho e sociedade   fordismo e toyotismoTrabalho e sociedade   fordismo e toyotismo
Trabalho e sociedade fordismo e toyotismo
 
Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedade
 
Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria cultural
 
Questões de Antropologia (livro)
Questões de Antropologia (livro)Questões de Antropologia (livro)
Questões de Antropologia (livro)
 
Questões de antropologia_01
Questões de antropologia_01Questões de antropologia_01
Questões de antropologia_01
 
Antropologia alteridade
Antropologia alteridadeAntropologia alteridade
Antropologia alteridade
 
Aula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º anoAula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º ano
 
Aula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º anoAula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º ano
 
RASCISMO CIENTIFICO
RASCISMO CIENTIFICORASCISMO CIENTIFICO
RASCISMO CIENTIFICO
 
Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.
 
Aula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminaçãoAula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminação
 
Revisão 3º tri
Revisão 3º triRevisão 3º tri
Revisão 3º tri
 
Direitos humanos
Direitos humanosDireitos humanos
Direitos humanos
 
Discussão doc. "Atrásdaporta"
Discussão doc. "Atrásdaporta"Discussão doc. "Atrásdaporta"
Discussão doc. "Atrásdaporta"
 
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociaisMosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
 
Etnocentrismo e relativismo
Etnocentrismo e relativismoEtnocentrismo e relativismo
Etnocentrismo e relativismo
 
Constituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasilConstituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasil
 
texto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do EDtexto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do ED
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Aula 25 09_14
Aula 25 09_14Aula 25 09_14
Aula 25 09_14
 

Último

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 

Último (20)

TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 

Weber tempos modernos

  • 2. Questão 1 A) A primeira motivação era o protesto ou a luta sindical contra as péssimas condições de vida dos trabalhadores. As máquinas eram destruídas, mas a hostilidade não era contra elas. A segunda motivação era a hostilidade contra as próprias máquinas, vistas como capazes de substituir o trabalhadores, provocar o desemprego de muitos e, consequentemente, gerar miséria.
  • 3. Questão 1 B) Muitos capitalistas não consideravam que as máquinas fossem capazes de gerar mais lucros, mas entendiam a necessidade de incorporá-las como uma arma na luta contra a concorrência. Ou seja, para garantir os mesmos lucros que tinham tido até então, achavam que era preciso adquirir novas máquinas. Os pequenos produtores viam as máquinas como vantagens que os grandes concorrentes. Eles mesmos não tinham recursos para adquirir novos equipamentos e faziam resistência a algo que alteraria muito o cotidiano do trabalho.
  • 4. Questão 1 C) Sim. Há resistências. Um exemplo é a posição de sindicalistas ao uso de robôs nas indústrias, pelo fato de eles reduzirem a necessidade de mão de obra. Também é possível ampliar esta questão para além do mundo do trabalho. Por exemplo, há resistência de ambientalistas ao emprego de biotecnologia e a exploração de recursos energéticos da natureza, Outro exemplo é a resistência de muitos professores a utilizar recursos tecnológicos como multimídia ou técnicas de educação a distância.
  • 5. Questão 2 A) Na Idade Média, a medida de tempo se baseava nos fenômenos naturais e também nos costumes. Por exemplo, um dia de trabalho correspondia à duração da luz do sol. O controle do tempo não era voltado para a produção ou acúmulo. Não havia tecnologia que permitisse o armazenamento de certos produtos (como alimentos) e, por isso, o tempo era usado para produzir o necessário e não o excedente para troca. O tempo não era percebido como riqueza – a religião católica ensinava que o tempo pertencia a Deus e por isso não podia ser manipulado economicamente pelos homens.
  • 6. Questão 2 B) O trabalho livre, regido por um contrato: o acerto entre o empregador e o trabalhador estipulava o salário que seria pago em troca de um serviço realizado num tempo determinado. A cidade: a migração maciça de trabalhadores no campo para as cidades, onde o trabalho era contratado, acelerou o processo de mudança na percepção do tempo. A difusão do uso do relógio: o tempo passou a ser controlado por uma máquina de precisão e não mais pela natureza, e seu fracionamento em segundos, minutos e horas padronizou o ritmo dos trabalhadores.
  • 7. Monitorando aprendizagem Lembra-te de que tempo é dinheiro ... Lembra-te que - como diz o ditado – um bom pagador é senhor da bolsa alheia. ... Garda-te de pensar que tudo o que possuis é propriedade tua e de viver como se fosse. (Benjamim Franklin, texto escrito entre 1736 e 1748)
  • 8. Monitorando aprendizagem Esses três conselhos de Benjamim Franklin – fazer uso adequado do tempo, ter crédito na praça e ter ambição para ganhar mais do que o necessário para viver – são parte daquilo que Weber chamou de “espírito do capitalismo”. Essas orientações nada tem de religiosas. Por que Weber entendeu que ética da religião protestante combinava com essa visão e contribuiu para o desenvolvimento capitalista?
  • 9. Resposta 3 Por ele encontrou na ética protestante ao argumentos religiosos que reforçavam o argumento econômico capitalista. Segundo tal ética, os homens devem trabalhar diligentemente porque isso glorifica a Deus; não devem deixar de cumprir promessas de pagamentos (mentir) porque isso não agrada a Deus; devem buscar a prosperidade porque ela é sinal da benção de Deus.
  • 10. Questão 4 Usando a razão e o cálculo, o trabalho é usado para economizar tempo e dinheiro e atingir maior produtividade. As técnicas e máquinas servem a esse objetivo: poupam tempo e exigem menos da mão de obra, reduzindo gastos com salários e aumentando a produção. Para que se tenha o controle desse processo, os lucros e os prejuízos devem ser contabilizados e acompanhados permanentemente. Tudo isso indica racionalidade ou comportamento racional. (conselhos Benjamim Franklin)
  • 11. Assimilando conceitosQuestão 1 A) Trata-se de uma agenda pessoal que serve para programar as atividades ( de trabalho, lazer, etc.) dos dias, semanas e meses do ano. É um objeto de uso amplo- todas as categorias profissionais podem fazer uso dele. Dona de casa, estudantes, trabalhadores de todas as áreas estão habituados a adquirir uma agenda anualmente. Uma forma de perceber sua difusão está na criação da palavra “agendar” ou “agendamento”.
  • 12. Questão 1 B) Certamente o uso da agenda está relacionado com as transformações ocorridas na Modernidade, quando surgiu a necessidade de racionalizar o tempo, ou seja, fazê-lo render. C) Sim. Esse conjunto de procedimentos também revela um tipo de racionalidade, embora com uma outra linguagem e com novas concepções. Comparando o texto Gestão do Tempo com os conselhos de Benjamin Franklin, em que Weber baseou sua análise, percebemos uma alteração de mentalidade: uma valorização do lazer e do descanso, que tem lugar reservado na programações diárias das pessoas.
  • 13. Questão 1 C) O texto sugere também alguns cuidados com a saúde mental (evitar o estresse reservando tempo para o descanso diário) para que o indivíduo não adoeça e seu trabalho não seja prejudicado.
  • 14. Questão 2 A) A charge mostra dois indivíduos sentados em dois cumes de montanhas. De um lado, a túnica, a barba longa e duas velas indicam um religioso, defensor de sua verdade, do outro lado, um microscópio indica um cientista que apresenta sua réplica- ou seja, sua resposta, ou mesmo sua contestação à verdade. A charge nos remete aos processos históricos que culminam na revolução científica moderna, quando a religião deixou de “falar sozinha”, ou ser a única versão considerada válida para explicar todos os assuntos que interessam aos homens, e passou a dividir o espaço com discurso científico.
  • 15. Questão 2 B) Como a palavra “réplica” também significa “, “cópia”, “imitação”, podemos considerar que a charge indica que a ciência também produz as suas verdades, ou dogmas, e pode vir a ser tão dogmática quanto a religião.