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Contabilidade Geral e Avançada
       Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte
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                       CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

15- A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um
lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o Lucro e das participações estatutárias. As normas
internas dessa empresa mandam destinar o lucro do exercício para reserva
legal (5%); para reservas estatutárias (10%); para imposto de renda e
contribuição social sobre o lucro (25%); e para dividendos (30%). Além disso,
no presente exercício, a empresa determinou a destinação de R$ 50.000,00
para participações estatutárias no lucro, sendo R$ 20.000,00 para os Diretores
e R$ 30.000,00 para os empregados. Na contabilização do rateio indicado
acima, pode-se dizer que ao pagamento dos dividendos coube a importância
de:

a) R$ 39.000,00.
b) R$ 33.150,00.
c) R$ 35.700,00.
d) R$ 34.627,50.
e) R$ 37.050,00.

Resolução

Questão sobre participações estatutárias e dividendos:
I – Cálculo da Provisão para o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL):
Aqui temos que lembrar as participações estatutárias que são dedutíveis para
fins de apuração do IR: Participação de Empregados e Participação de
Debêntures. Em relação à CSLL não há vedação legal quanto à dedutibilidade
das participações estatutárias. Logo, poderiam ser deduzidas todas as
participações estatutárias da base de cálculo da CSLL. Contudo, a banca
examinadora não adotou tal postura. Seguindo o entendimento da banca,
teríamos:

Na questão, só há participação de empregados (R$ 30.000,00). Neste caso,
teríamos:
Lucro Antes do IR e da CSLL           230.000
(-) Participação de Empregados         (30.000)
Base de Cálculo do IR                 200.000
Provisão para IR e CSLL = 25% x 200.000 = 50.000

II - Determinação do Lucro Líquido do Exercício:
Lucro Antes do IR e da CSLL                               230.000
(-) Provisão para Imposto de Renda                        (50.000)
Lucro Após o IR e CSLL                                    180.000
(-) Participação de Diretores                             (20.000)
(-) Participação de Empregados                            (30.000)
Lucro Líquido do Exercício                                130.000
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III – Cálculo dos Dividendos:
Lucro Líquido do Exercício                       130.000
(-) Reserva Legal = 5% x 130.000                  (6.500)
Base de Cálculo dos Dividendos                   123.500

Dividendos = 30% x 123.500 = 37.050

Observações importantes:
1) Na questão, já foram informados os valores das participações estatutárias.
Caso fosse informado o percentual, teríamos que lembrar que há uma ordem
de cálculo:
- Participações de Debêntures;
- Participações de Empregados;
- Participações de Administradores;
- Participações de Partes beneficiárias; e
- Participações de Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de
Empregados.
A base de cálculo dessas participações é:
Base de Cálculo = Resultado antes do IR – IR – Prejuízos Acumulados

Além disso, o artigo 190 da Lei das S/A determina que as participações dos
empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas,
sucessivamente, e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem
depois de deduzida a participação anteriormente calculada. Apesar do artigo
190 não fazer referência aos debenturistas, esta participação deverá ser a
primeira a ser calculada.

2) Cálculo dos dividendos: devemos considerar como dedução da base de
cálculo dos dividendos as reservas de lucros que possuem prioridade sobre a
sua distribuição. As reservas estatutárias não possuem prioridade sobre a
distribuição de dividendos e somente serão consideradas como redutoras da
base de cálculo dos referidos dividendos se houver previsão no estatuto.

3) As reservas de lucros não fazem parte da Demonstração do Resultado do
Exercício.

GABARITO: E (questão passível de anulação)

16- Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis
eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma
Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00, nessa
data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciáveis havia
saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da aquisição, em primeiro de
abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00.
Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa
anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em
31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser
de
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a) R$ 340.000,00.
b) R$ 305.000,00.
c) R$ 325.000,00.
d) R$ 320.000,00.
e) R$ 290.000,00.

Resolução

31/03/2008: Bens Depreciáveis I = R$ 800.000,00 em 31/03/2008
Depreciação Acumulada = R$ 200.000,00
Taxa de Depreciação = 10% ao ano

31/12/2008: Bens Depreciáveis (Total) = R$ 1.100.000,00 (aquisição, 01/04,
de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00).
Bens Depreciáveis 2 = R$ 300.000,00
Taxa de Depreciação = 1/5 ano = 20% ao ano

I – Cálculo da Depreciação Acumulada em 31/12/2008:
I.1 – Bens Depreciáveis 1:
Taxa de Depreciação = 10% ao ano
Período = de 01/04/2008 a 31/12/2009 = 9 meses = 9 meses/12 meses =>
=> Período = 3/4 ano = 0,75 ano (até 31/03/2008, a depreciação acumulada
já está calculada)
Base de Cálculo da Depreciação = 800.000 (não há valor residual)

Depreciação Acumulada (Bens 1) = Depreciação Acumulada (até 31/03) +
Taxa x Período x Base de Cálculo (de 31/03 a 31/12) =>
=> Depreciação Acumulada (Bens 1) = 200.000 + 10% x 0,75 x 800.000 =>
      Depreciação Acumulada (Bens 1) = 200.000 + 60.000 = 260.000

I.2 – Bens Depreciáveis 2:
Taxa de Depreciação = 20% ao ano
Período = de 01/04/2008 a 31/12/2009 = 9 meses = 9 meses/12 meses =>
=> Período = 3/4 ano = 0,75 ano (até 31/03/2008, a depreciação acumulada
já está calculada)
Base de Cálculo da Depreciação = 300.00 (não há valor residual)

Depreciação Acumulada (Bens 2) = Taxa x Período x Base de Cálculo =>
Depreciação Acumulada (Bens 2) = 20% x 0,75 x 300.000 =>
      Depreciação Acumulada (Bens 2) = 45.000

Depreciação Acumulada Total = 260.000 + 45.000 = 305.000

GABARITO: B




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17- Ao elaborar a folha de pagamento relativa ao mês de abril, a empresa
Rosácea Areal Ltda. computou os seguintes elementos e valores:

Salários e ordenados                 R$   63.000,00
Horas-extras                         R$   3.500,00
Salário-família                      R$   80,00
Salário-maternidade                  R$   1.500,00
INSS contribuição Segurados          R$   4.800,00
INSS contribuição Patronal           R$   9.030,00
FGTS                                 R$   5.320,00

Considerando todas essas informações, desconsiderando qualquer outra forma
de tributação, inclusive de imposto de renda na fonte, pode-se dizer que a
despesa efetiva a ser contabilizada na empresa será de

a) R$ 66.500,00.
b) R$ 87.230,00.
c) R$ 79.270,00.
d) R$ 77.630,00.
e) R$ 80.850,00.

Resolução

I - Salários:
Salários e ordenados                 63.000,00
Horas-extras                          3.500,00
Despesas de Salários                 66.500,00

Despesas de Salários (Despesa)
a Salários a Pagar (Passivo Circulante)            66.500

II – Salário-família e Salário-maternidade (reembolsados pelo Estado):
Salário-família                      80,00
Salário-maternidade               1.500,00

Lançamento reduzindo o saldo de INSS a Recolher:
INSS a Recolher (Passivo Circulante)
a Salários a Pagar (Passivo Circulante)    1.580

III – INSS do Empregados:
INSS contribuição Segurados = 4.800 (contribuinte é o empregado)

Salários a Pagar (Passivo Circulante)
a INSS a Recolher (Passivo Circulante)             810

IV – INSS Patronal e FGTS:
INSS contribuição Patronal = 9.030 (despesa para empresa)

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Encargos Sociais (Despesa)
a INSS a Recolher (Passivo Circulante)     9.030

FGTS = 5.320 (despesa para empresa)
Encargos Sociais (Despesa)
a FGTS a Recolher (Passivo Circulante)             5.320

V – Despesas do Período:

Despesas de Salários (Despesa)                     66.500
(+) Encargos Sociais (Despesa)                      9.030 (INSS Patronal)
(+) Encargos Sociais (Despesa)                      5.320 (FGTS)
Despesas do Período                                80.850

GABARITO: E

18- Em fevereiro de 2008 a empresa Calcedônia Minerais S.A. investiu R$
350.000,00 em ações de outras companhias, contabilizando a transação em
seu ativo permanente. Desse investimento, R$ 200.000,00 deverão ser
avaliados por “Equivalência Patrimonial” e R$ 150.000,00, pelo Método do
Custo. Durante o exercício em questão, as empresas investidas obtiveram
lucros que elevaram seus patrimônios líquidos em 4%, tendo elas distribuído
dividendos de tal ordem que coube à Calcedônia o montante de R$ 6.000,00,
sendo metade para os investimentos avaliados por Equivalência Patrimonial e
metade para os investimentos avaliados pelo método do custo. Com base
nessas informações, podemos afirmar que, no balanço patrimonial da empresa
Calcedônia Minerais S.A. relativo ao exercício de 2008, deverá constar
contabilizado um investimento no valor de

a) R$ 350.000,00.
b) R$ 355.000,00.
c) R$ 358.000,00.
d) R$ 361.000,00.
e) R$ 364.000,00.

Resolução

Calcedônia Minerais S.A: investiu R$ 350.000,00 em ações de outras
companhias:
Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = R$ 200.000,00
Investimentos Permanentes (Custo de Aquisição) = R$ 150.000,00
Investidas => aumentaram o PL em 4% e distribuíram para a investidora R$
6.000,00 em dividendos (metade para os investimentos avaliados por
Equivalência Patrimonial e metade para os investimentos avaliados pelo
método do custo)




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I - Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição:
Investimentos Permanentes (Custo de Aquisição) = R$ 150.000,00
        não sofrem alteração pelo aumento do PL das investidas e nem pela
        distribuição de dividendos.

No caso dos dividendos (R$ 3.000,00), o lançamento seria (considerando que
foram recebidos 6 meses após a aquisição do investimento):

Dividendos a Receber (Ativo Circulante)
a Receita de Dividendos (Receita)       3.000

II – Investimentos Avaliados pela Equivalência Patrimonial:
Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = R$ 200.000,00

II.1 – Aumento do PL das investidas em 4%:
Ganho de Equivalência Patrimonial = 4% x 200.000 = 8.000

Investimentos Permanentes – Equivalência Patrimonial (ANC – Investimentos)
a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita)    8.000

Saldo:
Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 200.000 + 8.000 =>
       Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 208.000

II.2 – Distribuição de dividendos pelas investidas (R$ 3.000,00): reduz o saldo
dos investimentos permanentes avaliados pela Equivalência Patrimonial.

Dividendos a Receber (Ativo Circulante)
a Investimentos Permanentes – Equivalência                      Patrimonial   (ANC   –
Investimentos)              3.000

Saldo:
Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 208.000 - 3.000 =>
       Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 205.000

III – Saldo Final dos Investimentos Permanente:
Investimentos Permanentes (Custo de Aquisição)                    150.000
Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial)              205.000
Saldo Final dos Investimentos Permanentes                         355.000

GABARITO: B

19- Assinale abaixo a opção que indica uma afirmativa verdadeira.

a) A análise financeira é utilizada para mensurar a lucratividade, a
rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de
investimentos operacionais.

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b) A análise contábil subdivide-se em análise de estrutura; análise por
quocientes; e análise por diferenças absolutas.
c) A análise econômica é a tradicionalmente efetuada por meio de indicadores
para análise global e a curto, médio e longo prazos da velocidade do giro dos
recursos.
d) A análise da alavancagem financeira é utilizada para medir o grau de
utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno
do capital próprio.
e) A verdadeira análise das demonstrações contábeis se restringe à avaliação
de ativos e passivos utilizando-se dos princípios e demais regras constantes,
das Normas Brasileiras de Contabilidade, da lei das S.A. e do regulamento do
Imposto de Renda.

Resolução

a) A análise financeira é utilizada para mensurar a lucratividade, a
rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de
investimentos operacionais.
A análise financeira é utilizada para mensurar o fluxo financeiro da empresa e
não está relacionada com a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o
lucro líquido por ação ou o retorno de investimentos operacionais.

A análise financeira pode ser dividida em:
- liquidez: são elaborados indicadores que demonstram a capacidade da
empresa liquidar seus compromissos com terceiros.
- solvência: é avaliada a capacidade de solvência da empresa a médio e longo
prazos, por meio da composição ou junção de vários tipos de índices.
A alternativa está INCORRETA.

b) A análise contábil subdivide-se em análise de estrutura; análise por
quocientes; e análise por diferenças absolutas.
A análise contábil pode ser dividida em análise de estrutura, análise por
quocientes e análise de evolução. A alternativa está INCORRETA.

c) A análise econômica é a tradicionalmente efetuada por meio de indicadores
para análise global e a curto, médio e longo prazos da velocidade do giro dos
recursos.
Não é somente a velocidade do giro dos recursos que está relacionada à
análise econômica das empresas.

A análise econômica pode ser dividida em:
- rentabilidade: é avaliada a capacidade de a empresa remunerar o capital
investido, mediante a geração de lucros, em termos de atividades operacionais
e não operacionais.

- produtividade: é avaliada a capacidade de elementos ativos da empresa em
produzir elementos de receitas e de ganhos.

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- rotatividade: onde são elaborados índices capazes de medir a capacidade de
medir o giro ou rotação de certos elementos patrimoniais, cujos resultados
podem causar alterações na rentabilidade da empresa.
A alternativa está INCORRETA.

d) A análise da alavancagem financeira é utilizada para medir o grau de
utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno
do capital próprio.

A análise da alavancagem financeira procura mensurar, para cada real ganho
no giro ou emprego do ativo, quantos reais vão em benefício do patrimônio
líquido, ou seja, qual é o lucro dos proprietários e acionistas para cada real
ganho pela empresa nas aplicação em ativo. Ou seja, a análise da
alavancagem financeira é utilizada para medir o grau de utilização do capital
de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio.
A alternativa está CORRETA.

e) A verdadeira análise das demonstrações contábeis se restringe à avaliação
de ativos e passivos utilizando-se dos princípios e demais regras constantes,
das Normas Brasileiras de Contabilidade, da lei das S.A. e do regulamento do
Imposto de Renda.

A verdadeira análise das demonstrações contábeis não se restringe à avaliação
de ativos e passivos. Além disso, há que se ressaltar que as Normas Brasileiras
de Contabilidade, a lei das S.A. e o regulamento do Imposto de Renda não
podem influenciar na análise das empresas. A alternativa está INCORRETA.

GABARITO: D

20- A seguir, são apresentados dados do balanço patrimonial da empresa
Comercial Analisada S.A., simplificados para facilidade de cálculos:

Caixa                                       R$   10.000,00
Duplicatas a Receber (a longo prazo)        R$   8.000,00
Duplicatas a Pagar                          R$   13.000,00
Bancos c/Movimento                          R$   22.000,00
Títulos a Pagar (a longo prazo)             R$   9.000,00
Capital Social                              R$   60.000,00
Mercadorias                                 R$   30.000,00
Financiamentos Bancários                    R$   31.000,00
Contas a Receber                            R$   15.000,00
Reservas de Lucros                          R$   7.000,00

Elaborando a análise das demonstrações financeiras dessa empresa, o
Contador encontrará os seguintes elementos:




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   a) Liquidez Seca = 1,07.
   b) Liquidez Corrente = 1,45.
   c) Liquidez Imediata = 1,75.
   d) Liquidez Geral = 0,71.
   e) Grau de Endividamento = 0,57.

   Resolução

   Ativo
   Ativo Circulante                               R$ 77.000,00
   Caixa                                          R$ 10.000,00
   Bancos c/Movimento                             R$ 22.000,00
   Mercadorias                                    R$ 30.000,00
   Contas a Receber                               R$ 15.000,00

   Ativo Não Circulante
   Realizável a Longo Prazo                       R$ 8.000,00
   Duplicatas a Receber (a longo prazo)           R$ 8.000,00
   Total do Ativo                                 R$ 85.000,00

   Passivo
   Passivo Circulante                             R$ 44.000,00
   Duplicatas a Pagar                             R$ 13.000,00
   Financiamentos Bancários                       R$ 31.000,00

   Passivo Não Circulante
   Longo Prazo                                    R$ 9.000,00
   Títulos a Pagar (a longo prazo)                R$ 9.000,00

   Patrimônio Líquido                             R$ 67.000,00
   Capital Social                                 R$ 60.000,00
   Reservas de Lucros                             R$ 7.000,00
   Total do Passivo                               R$ 120.000,00
   (o balancete não está fechado)

           Nome                                         Fórmula
Liquidez   Corrente            LC = AC/PC = 77.000/44.000 = 1,75
Liquidez   Imediata            LI = DISP/PC = (10.000 + 22.000)/44.000 = 0,73
Liquidez   Seca                LS = (AC – Estoques)/PC = (77.000 – 30.000)/44.000 = 1,07
Liquidez   Geral               LG = (AC + ANC “RLP”)/(PC + PNC “LP”) =
                               = (77.000 + 8.000)/(44.000 + 9.000) = 1,60
Grau de Endividamento          GE = (PC + PNC “LP”)/Ativo Total = (44.000 + 9.000)/85.000
                               = 0,62

   GABARITO: A

   Moraes Junior
   moraesjunior@pontodosconcursos.com.br

   Prof. José Jayme Moraes Junior      www.pontodosconcursos.com.br                   9

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  • 1. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 15- A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro e das participações estatutárias. As normas internas dessa empresa mandam destinar o lucro do exercício para reserva legal (5%); para reservas estatutárias (10%); para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (25%); e para dividendos (30%). Além disso, no presente exercício, a empresa determinou a destinação de R$ 50.000,00 para participações estatutárias no lucro, sendo R$ 20.000,00 para os Diretores e R$ 30.000,00 para os empregados. Na contabilização do rateio indicado acima, pode-se dizer que ao pagamento dos dividendos coube a importância de: a) R$ 39.000,00. b) R$ 33.150,00. c) R$ 35.700,00. d) R$ 34.627,50. e) R$ 37.050,00. Resolução Questão sobre participações estatutárias e dividendos: I – Cálculo da Provisão para o Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): Aqui temos que lembrar as participações estatutárias que são dedutíveis para fins de apuração do IR: Participação de Empregados e Participação de Debêntures. Em relação à CSLL não há vedação legal quanto à dedutibilidade das participações estatutárias. Logo, poderiam ser deduzidas todas as participações estatutárias da base de cálculo da CSLL. Contudo, a banca examinadora não adotou tal postura. Seguindo o entendimento da banca, teríamos: Na questão, só há participação de empregados (R$ 30.000,00). Neste caso, teríamos: Lucro Antes do IR e da CSLL 230.000 (-) Participação de Empregados (30.000) Base de Cálculo do IR 200.000 Provisão para IR e CSLL = 25% x 200.000 = 50.000 II - Determinação do Lucro Líquido do Exercício: Lucro Antes do IR e da CSLL 230.000 (-) Provisão para Imposto de Renda (50.000) Lucro Após o IR e CSLL 180.000 (-) Participação de Diretores (20.000) (-) Participação de Empregados (30.000) Lucro Líquido do Exercício 130.000 Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 1
  • 2. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior III – Cálculo dos Dividendos: Lucro Líquido do Exercício 130.000 (-) Reserva Legal = 5% x 130.000 (6.500) Base de Cálculo dos Dividendos 123.500 Dividendos = 30% x 123.500 = 37.050 Observações importantes: 1) Na questão, já foram informados os valores das participações estatutárias. Caso fosse informado o percentual, teríamos que lembrar que há uma ordem de cálculo: - Participações de Debêntures; - Participações de Empregados; - Participações de Administradores; - Participações de Partes beneficiárias; e - Participações de Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de Empregados. A base de cálculo dessas participações é: Base de Cálculo = Resultado antes do IR – IR – Prejuízos Acumulados Além disso, o artigo 190 da Lei das S/A determina que as participações dos empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente, e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada. Apesar do artigo 190 não fazer referência aos debenturistas, esta participação deverá ser a primeira a ser calculada. 2) Cálculo dos dividendos: devemos considerar como dedução da base de cálculo dos dividendos as reservas de lucros que possuem prioridade sobre a sua distribuição. As reservas estatutárias não possuem prioridade sobre a distribuição de dividendos e somente serão consideradas como redutoras da base de cálculo dos referidos dividendos se houver previsão no estatuto. 3) As reservas de lucros não fazem parte da Demonstração do Resultado do Exercício. GABARITO: E (questão passível de anulação) 16- Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00, nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00. Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser de Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 2
  • 3. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior a) R$ 340.000,00. b) R$ 305.000,00. c) R$ 325.000,00. d) R$ 320.000,00. e) R$ 290.000,00. Resolução 31/03/2008: Bens Depreciáveis I = R$ 800.000,00 em 31/03/2008 Depreciação Acumulada = R$ 200.000,00 Taxa de Depreciação = 10% ao ano 31/12/2008: Bens Depreciáveis (Total) = R$ 1.100.000,00 (aquisição, 01/04, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00). Bens Depreciáveis 2 = R$ 300.000,00 Taxa de Depreciação = 1/5 ano = 20% ao ano I – Cálculo da Depreciação Acumulada em 31/12/2008: I.1 – Bens Depreciáveis 1: Taxa de Depreciação = 10% ao ano Período = de 01/04/2008 a 31/12/2009 = 9 meses = 9 meses/12 meses => => Período = 3/4 ano = 0,75 ano (até 31/03/2008, a depreciação acumulada já está calculada) Base de Cálculo da Depreciação = 800.000 (não há valor residual) Depreciação Acumulada (Bens 1) = Depreciação Acumulada (até 31/03) + Taxa x Período x Base de Cálculo (de 31/03 a 31/12) => => Depreciação Acumulada (Bens 1) = 200.000 + 10% x 0,75 x 800.000 => Depreciação Acumulada (Bens 1) = 200.000 + 60.000 = 260.000 I.2 – Bens Depreciáveis 2: Taxa de Depreciação = 20% ao ano Período = de 01/04/2008 a 31/12/2009 = 9 meses = 9 meses/12 meses => => Período = 3/4 ano = 0,75 ano (até 31/03/2008, a depreciação acumulada já está calculada) Base de Cálculo da Depreciação = 300.00 (não há valor residual) Depreciação Acumulada (Bens 2) = Taxa x Período x Base de Cálculo => Depreciação Acumulada (Bens 2) = 20% x 0,75 x 300.000 => Depreciação Acumulada (Bens 2) = 45.000 Depreciação Acumulada Total = 260.000 + 45.000 = 305.000 GABARITO: B Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 3
  • 4. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior 17- Ao elaborar a folha de pagamento relativa ao mês de abril, a empresa Rosácea Areal Ltda. computou os seguintes elementos e valores: Salários e ordenados R$ 63.000,00 Horas-extras R$ 3.500,00 Salário-família R$ 80,00 Salário-maternidade R$ 1.500,00 INSS contribuição Segurados R$ 4.800,00 INSS contribuição Patronal R$ 9.030,00 FGTS R$ 5.320,00 Considerando todas essas informações, desconsiderando qualquer outra forma de tributação, inclusive de imposto de renda na fonte, pode-se dizer que a despesa efetiva a ser contabilizada na empresa será de a) R$ 66.500,00. b) R$ 87.230,00. c) R$ 79.270,00. d) R$ 77.630,00. e) R$ 80.850,00. Resolução I - Salários: Salários e ordenados 63.000,00 Horas-extras 3.500,00 Despesas de Salários 66.500,00 Despesas de Salários (Despesa) a Salários a Pagar (Passivo Circulante) 66.500 II – Salário-família e Salário-maternidade (reembolsados pelo Estado): Salário-família 80,00 Salário-maternidade 1.500,00 Lançamento reduzindo o saldo de INSS a Recolher: INSS a Recolher (Passivo Circulante) a Salários a Pagar (Passivo Circulante) 1.580 III – INSS do Empregados: INSS contribuição Segurados = 4.800 (contribuinte é o empregado) Salários a Pagar (Passivo Circulante) a INSS a Recolher (Passivo Circulante) 810 IV – INSS Patronal e FGTS: INSS contribuição Patronal = 9.030 (despesa para empresa) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 4
  • 5. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior Encargos Sociais (Despesa) a INSS a Recolher (Passivo Circulante) 9.030 FGTS = 5.320 (despesa para empresa) Encargos Sociais (Despesa) a FGTS a Recolher (Passivo Circulante) 5.320 V – Despesas do Período: Despesas de Salários (Despesa) 66.500 (+) Encargos Sociais (Despesa) 9.030 (INSS Patronal) (+) Encargos Sociais (Despesa) 5.320 (FGTS) Despesas do Período 80.850 GABARITO: E 18- Em fevereiro de 2008 a empresa Calcedônia Minerais S.A. investiu R$ 350.000,00 em ações de outras companhias, contabilizando a transação em seu ativo permanente. Desse investimento, R$ 200.000,00 deverão ser avaliados por “Equivalência Patrimonial” e R$ 150.000,00, pelo Método do Custo. Durante o exercício em questão, as empresas investidas obtiveram lucros que elevaram seus patrimônios líquidos em 4%, tendo elas distribuído dividendos de tal ordem que coube à Calcedônia o montante de R$ 6.000,00, sendo metade para os investimentos avaliados por Equivalência Patrimonial e metade para os investimentos avaliados pelo método do custo. Com base nessas informações, podemos afirmar que, no balanço patrimonial da empresa Calcedônia Minerais S.A. relativo ao exercício de 2008, deverá constar contabilizado um investimento no valor de a) R$ 350.000,00. b) R$ 355.000,00. c) R$ 358.000,00. d) R$ 361.000,00. e) R$ 364.000,00. Resolução Calcedônia Minerais S.A: investiu R$ 350.000,00 em ações de outras companhias: Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = R$ 200.000,00 Investimentos Permanentes (Custo de Aquisição) = R$ 150.000,00 Investidas => aumentaram o PL em 4% e distribuíram para a investidora R$ 6.000,00 em dividendos (metade para os investimentos avaliados por Equivalência Patrimonial e metade para os investimentos avaliados pelo método do custo) Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 5
  • 6. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior I - Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição: Investimentos Permanentes (Custo de Aquisição) = R$ 150.000,00 não sofrem alteração pelo aumento do PL das investidas e nem pela distribuição de dividendos. No caso dos dividendos (R$ 3.000,00), o lançamento seria (considerando que foram recebidos 6 meses após a aquisição do investimento): Dividendos a Receber (Ativo Circulante) a Receita de Dividendos (Receita) 3.000 II – Investimentos Avaliados pela Equivalência Patrimonial: Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = R$ 200.000,00 II.1 – Aumento do PL das investidas em 4%: Ganho de Equivalência Patrimonial = 4% x 200.000 = 8.000 Investimentos Permanentes – Equivalência Patrimonial (ANC – Investimentos) a Ganho de Equivalência Patrimonial (Receita) 8.000 Saldo: Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 200.000 + 8.000 => Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 208.000 II.2 – Distribuição de dividendos pelas investidas (R$ 3.000,00): reduz o saldo dos investimentos permanentes avaliados pela Equivalência Patrimonial. Dividendos a Receber (Ativo Circulante) a Investimentos Permanentes – Equivalência Patrimonial (ANC – Investimentos) 3.000 Saldo: Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 208.000 - 3.000 => Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) = 205.000 III – Saldo Final dos Investimentos Permanente: Investimentos Permanentes (Custo de Aquisição) 150.000 Investimentos Permanentes (Equivalência Patrimonial) 205.000 Saldo Final dos Investimentos Permanentes 355.000 GABARITO: B 19- Assinale abaixo a opção que indica uma afirmativa verdadeira. a) A análise financeira é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 6
  • 7. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior b) A análise contábil subdivide-se em análise de estrutura; análise por quocientes; e análise por diferenças absolutas. c) A análise econômica é a tradicionalmente efetuada por meio de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazos da velocidade do giro dos recursos. d) A análise da alavancagem financeira é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio. e) A verdadeira análise das demonstrações contábeis se restringe à avaliação de ativos e passivos utilizando-se dos princípios e demais regras constantes, das Normas Brasileiras de Contabilidade, da lei das S.A. e do regulamento do Imposto de Renda. Resolução a) A análise financeira é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. A análise financeira é utilizada para mensurar o fluxo financeiro da empresa e não está relacionada com a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação ou o retorno de investimentos operacionais. A análise financeira pode ser dividida em: - liquidez: são elaborados indicadores que demonstram a capacidade da empresa liquidar seus compromissos com terceiros. - solvência: é avaliada a capacidade de solvência da empresa a médio e longo prazos, por meio da composição ou junção de vários tipos de índices. A alternativa está INCORRETA. b) A análise contábil subdivide-se em análise de estrutura; análise por quocientes; e análise por diferenças absolutas. A análise contábil pode ser dividida em análise de estrutura, análise por quocientes e análise de evolução. A alternativa está INCORRETA. c) A análise econômica é a tradicionalmente efetuada por meio de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazos da velocidade do giro dos recursos. Não é somente a velocidade do giro dos recursos que está relacionada à análise econômica das empresas. A análise econômica pode ser dividida em: - rentabilidade: é avaliada a capacidade de a empresa remunerar o capital investido, mediante a geração de lucros, em termos de atividades operacionais e não operacionais. - produtividade: é avaliada a capacidade de elementos ativos da empresa em produzir elementos de receitas e de ganhos. Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 7
  • 8. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior - rotatividade: onde são elaborados índices capazes de medir a capacidade de medir o giro ou rotação de certos elementos patrimoniais, cujos resultados podem causar alterações na rentabilidade da empresa. A alternativa está INCORRETA. d) A análise da alavancagem financeira é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio. A análise da alavancagem financeira procura mensurar, para cada real ganho no giro ou emprego do ativo, quantos reais vão em benefício do patrimônio líquido, ou seja, qual é o lucro dos proprietários e acionistas para cada real ganho pela empresa nas aplicação em ativo. Ou seja, a análise da alavancagem financeira é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio. A alternativa está CORRETA. e) A verdadeira análise das demonstrações contábeis se restringe à avaliação de ativos e passivos utilizando-se dos princípios e demais regras constantes, das Normas Brasileiras de Contabilidade, da lei das S.A. e do regulamento do Imposto de Renda. A verdadeira análise das demonstrações contábeis não se restringe à avaliação de ativos e passivos. Além disso, há que se ressaltar que as Normas Brasileiras de Contabilidade, a lei das S.A. e o regulamento do Imposto de Renda não podem influenciar na análise das empresas. A alternativa está INCORRETA. GABARITO: D 20- A seguir, são apresentados dados do balanço patrimonial da empresa Comercial Analisada S.A., simplificados para facilidade de cálculos: Caixa R$ 10.000,00 Duplicatas a Receber (a longo prazo) R$ 8.000,00 Duplicatas a Pagar R$ 13.000,00 Bancos c/Movimento R$ 22.000,00 Títulos a Pagar (a longo prazo) R$ 9.000,00 Capital Social R$ 60.000,00 Mercadorias R$ 30.000,00 Financiamentos Bancários R$ 31.000,00 Contas a Receber R$ 15.000,00 Reservas de Lucros R$ 7.000,00 Elaborando a análise das demonstrações financeiras dessa empresa, o Contador encontrará os seguintes elementos: Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 8
  • 9. Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova – AFRFB 2009 – Gabarito 1 – Última Parte Prof. Moraes Junior a) Liquidez Seca = 1,07. b) Liquidez Corrente = 1,45. c) Liquidez Imediata = 1,75. d) Liquidez Geral = 0,71. e) Grau de Endividamento = 0,57. Resolução Ativo Ativo Circulante R$ 77.000,00 Caixa R$ 10.000,00 Bancos c/Movimento R$ 22.000,00 Mercadorias R$ 30.000,00 Contas a Receber R$ 15.000,00 Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo R$ 8.000,00 Duplicatas a Receber (a longo prazo) R$ 8.000,00 Total do Ativo R$ 85.000,00 Passivo Passivo Circulante R$ 44.000,00 Duplicatas a Pagar R$ 13.000,00 Financiamentos Bancários R$ 31.000,00 Passivo Não Circulante Longo Prazo R$ 9.000,00 Títulos a Pagar (a longo prazo) R$ 9.000,00 Patrimônio Líquido R$ 67.000,00 Capital Social R$ 60.000,00 Reservas de Lucros R$ 7.000,00 Total do Passivo R$ 120.000,00 (o balancete não está fechado) Nome Fórmula Liquidez Corrente LC = AC/PC = 77.000/44.000 = 1,75 Liquidez Imediata LI = DISP/PC = (10.000 + 22.000)/44.000 = 0,73 Liquidez Seca LS = (AC – Estoques)/PC = (77.000 – 30.000)/44.000 = 1,07 Liquidez Geral LG = (AC + ANC “RLP”)/(PC + PNC “LP”) = = (77.000 + 8.000)/(44.000 + 9.000) = 1,60 Grau de Endividamento GE = (PC + PNC “LP”)/Ativo Total = (44.000 + 9.000)/85.000 = 0,62 GABARITO: A Moraes Junior moraesjunior@pontodosconcursos.com.br Prof. José Jayme Moraes Junior www.pontodosconcursos.com.br 9