SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 26
Arte do
Renascimento
Indicadores de aprendizagem:
Evidenciar na criação artística dos séculos XV e
  XVI, as características do Renascimento
A arquitectura renascentista inspirou-se na arquitectura clássica,
rejeitando os modelos medievais.




 Panteão
Catedral de León, Espanha
Compara este edifício com os anteriores.




                  Miguel Ângelo
           Basílica de S. Pedro; Roma
Os monumentos do tempo dos Godos
carecem de toda a graça e belas formas:
diferem completamente dos antigos e dos
modernos.
Os romanos , para além da disposição
harmoniosa dos seus edifícios , inventaram
belas cornijas , frisos , arquitraves e colunas
co capitéis graciosos e bases, tudo de uma
beleza perfeita.
Pelo contrário, os alemães, cujo gosto se
perpetuou em muitos locais, utilizaram na
decoração figuras e animais bizarros ,
folhagens sem gosto, contra as leis da
natureza.
A sua arquitetura inspirou-se no aspeto que
tomam as árvores quando crescem
desordenadamente e os seus ramos , ao se
inclinarem e ligarem uns aos outros formam
ogivas.

               Rafael, “Les temps modernes”

1-Porque considera       Rafael a arte dos
antigos superior à dos góticos?
Frontão Triangular

      Friso

    Arquitrave
     Capitel




       Fuste




           Base
Elementos arquitectónicos
                  renascentistas
                                         Cúpula

 Frontão
triangular
                                         Colunas


                                         Arco de
  Friso                                   volta
                                         perfeita


                       Equilíbrio
                  Proporção / Simetria
Cúpula




Arcos de volta perfeita




  Frontão triangular



Coluna clássica
Qualquer construção era planeada e executada
         segundo regras geométricas
                     =
    RACIONALIDADE, EQUILÍBRIO, SIMETRIA
MIGUEL ÂNGELO
Cúpula de S. Pedro
1546-61, Vaticano
Em 1418, Brunelleshi ganha o concurso para concluir a cúpula de Santa
Maria das FloresFlores.
A cúpula só seria concluída em 1461
Elementos da arquitectura renascentista
Utilização da Abóbada de berço (apenas no interior – tecto)
A Brunelleschi se deve ainda a criação da perspectiva linear, caracterizada por um
ponto de fuga único:




                          Igreja de S. Lourenço - interior; 1440-1465
Nave Central


                              Nave lateral
Nave lateral
Os edifícios abandonam a verticalidade, típica do estilo
gótico, e passaram a ser marcados por linhas horizontais
                           =
                 HORIZONTALIDADE




      Palácio Farnese, Roma (inícios do séc.
Horizontalidade das linhas (em vez da verticalidade gótica).
 No mundo urbano é a habitação dos nobres, eclesiásticos e burgueses.
 Planta quadrangular com 3 a 4 pisos, ocupa um quarteirão.
 É feito de pedra por vezes aparelhada ,apresenta um aspecto compacto , fechado e
   maciço.
A arte renascentista caracterizou-se pelo:



                               • Os artistas aqui, deleitavam-se com as estátuas e os
                                 monumentos descobertos pelas escavações
                                 arqueológicas. Imitar as formas e as temáticas clássicas
     Classicismo                 tornou-se um imperativo para os artistas renascentistas
                                 que na arte greco-romana viam o paradigma da
                                 harmonia, proporção e suprema beleza.




                               • A nova estética que irradiou da Itália, caracterizou-se
                                 pelo classicismo.
                               • Mas, esta admiração pelos clássicos jamais conduziu a
     Naturalismo                 uma imitação servil, na medida em que souberam superar
                                 os modelos da Antiguidade, demonstrando uma notável
                                 capacidade técnica e ultrapassaram os clássicos com o
                                 seu naturalismo.




Produzia-se então, por toda a Europa, uma arte rica e inovadora, resultado de curiosas
sínteses das influências clássicas com as tradições nacionais.
Arquitectura
 simplificação e racionalização da estrutura dos edifícios góticos
 matematização rigorosa do espaço arquitetónico a partir de múltiplos de uma
    unidade-padrão, o que trouxe proporcionalidade entre as várias partes do
    edifício e as suas medidas principais (semelhança geométrica a cubos ou
    paralelepípedos)
 Simetria
 Aplicou-se a perspetiva linear, segundo a qual os edifícios ou o espaço se
    assemelham a uma pirâmide visual, em cuja base se encontra o observador e
    em cujo vértice está para onde se deve olhar (ponto de fuga)
 predomínio da horizontalidade dos edifícios numa clara oposição à
    verticalidade do estilo gótico
•   Utilização do arco de volta perfeita, cúpula, frontão triangular
•   Utilização de colunas clássicas (a imitar as ordens gregas);
•   Utilização da Abóbada de berço;
•   Planta de Cruz Latina;

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românica
Ana Barreiros
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
Ana Barreiros
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
cattonia
 
Renascimento escultura
Renascimento esculturaRenascimento escultura
Renascimento escultura
Laguat
 

La actualidad más candente (20)

Módulo 6 arquitetura barroca
Módulo 6   arquitetura barrocaMódulo 6   arquitetura barroca
Módulo 6 arquitetura barroca
 
Módulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românicaMódulo 3 - Arquitetura românica
Módulo 3 - Arquitetura românica
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românica
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Módulo 2 arquitetura romana
Módulo 2   arquitetura romanaMódulo 2   arquitetura romana
Módulo 2 arquitetura romana
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
Módulo 2 pintura romana
Módulo 2   pintura romanaMódulo 2   pintura romana
Módulo 2 pintura romana
 
03 arquitectura renascentista
03 arquitectura renascentista03 arquitectura renascentista
03 arquitectura renascentista
 
A Pintura Renascentista
A Pintura RenascentistaA Pintura Renascentista
A Pintura Renascentista
 
Módulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaMódulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura Gótica
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
A cultura da gare
A cultura da gareA cultura da gare
A cultura da gare
 
Renascimento escultura
Renascimento esculturaRenascimento escultura
Renascimento escultura
 
04 escultura renascentista
04 escultura renascentista04 escultura renascentista
04 escultura renascentista
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
miguel ângelo
miguel  ângelomiguel  ângelo
miguel ângelo
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
Arquitetura Renascentista
Arquitetura RenascentistaArquitetura Renascentista
Arquitetura Renascentista
 

Destacado

A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
Carla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
Carla Teixeira
 
A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2
Carla Teixeira
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
Carla Teixeira
 
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINAHISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
Carlos Benjoino Bidu
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
angeldenis21
 
Pintura Flamenga
Pintura FlamengaPintura Flamenga
Pintura Flamenga
Antonio
 
Arte no paleolítico
Arte no paleolíticoArte no paleolítico
Arte no paleolítico
Rainha Maga
 

Destacado (20)

Geometria aula poligono regular
 Geometria  aula poligono regular Geometria  aula poligono regular
Geometria aula poligono regular
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
Arte bizantina
Arte bizantinaArte bizantina
Arte bizantina
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Arte Flamenga
Arte FlamengaArte Flamenga
Arte Flamenga
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
 
Renascimento parte1
Renascimento parte1Renascimento parte1
Renascimento parte1
 
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINAHISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
 
Pintura Flamenga
Pintura FlamengaPintura Flamenga
Pintura Flamenga
 
Arte cristã primitiva e arte bizantina
Arte cristã primitiva e arte bizantinaArte cristã primitiva e arte bizantina
Arte cristã primitiva e arte bizantina
 
Arte no paleolítico
Arte no paleolíticoArte no paleolítico
Arte no paleolítico
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 

Similar a Arte renascentista (20)

Arte renascimento 1
Arte renascimento 1Arte renascimento 1
Arte renascimento 1
 
5. a cultura do palácio a arte
5. a cultura do palácio   a arte5. a cultura do palácio   a arte
5. a cultura do palácio a arte
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsx
 
Arte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuArte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveu
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura Renascentista
 
Reinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticasReinvenção das formas artísticas
Reinvenção das formas artísticas
 
Linha-Do-Tempo ARTE
Linha-Do-Tempo ARTELinha-Do-Tempo ARTE
Linha-Do-Tempo ARTE
 
História a
História aHistória a
História a
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
Arte+româ..
Arte+româ..Arte+româ..
Arte+româ..
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
Arte idade média 8º ano
Arte  idade média 8º anoArte  idade média 8º ano
Arte idade média 8º ano
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Histarte resumos
Histarte resumosHistarte resumos
Histarte resumos
 
Trabalho estética história da arte -
Trabalho estética história da arte -Trabalho estética história da arte -
Trabalho estética história da arte -
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentista
 
Arquitetura no Renascimento
Arquitetura no RenascimentoArquitetura no Renascimento
Arquitetura no Renascimento
 

Más de Carla Teixeira

Más de Carla Teixeira (19)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2
 
Da rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoDa rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismo
 
Ficha de trabalho cultura do salão
Ficha de trabalho  cultura do salãoFicha de trabalho  cultura do salão
Ficha de trabalho cultura do salão
 
A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
 
Renascimento parte 2
Renascimento parte 2Renascimento parte 2
Renascimento parte 2
 
O renascimento parte 3
O renascimento  parte 3O renascimento  parte 3
O renascimento parte 3
 
Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)
 

Arte renascentista

  • 2. Indicadores de aprendizagem: Evidenciar na criação artística dos séculos XV e XVI, as características do Renascimento
  • 3.
  • 4. A arquitectura renascentista inspirou-se na arquitectura clássica, rejeitando os modelos medievais. Panteão
  • 5.
  • 7.
  • 8. Compara este edifício com os anteriores. Miguel Ângelo Basílica de S. Pedro; Roma
  • 9. Os monumentos do tempo dos Godos carecem de toda a graça e belas formas: diferem completamente dos antigos e dos modernos. Os romanos , para além da disposição harmoniosa dos seus edifícios , inventaram belas cornijas , frisos , arquitraves e colunas co capitéis graciosos e bases, tudo de uma beleza perfeita. Pelo contrário, os alemães, cujo gosto se perpetuou em muitos locais, utilizaram na decoração figuras e animais bizarros , folhagens sem gosto, contra as leis da natureza. A sua arquitetura inspirou-se no aspeto que tomam as árvores quando crescem desordenadamente e os seus ramos , ao se inclinarem e ligarem uns aos outros formam ogivas. Rafael, “Les temps modernes” 1-Porque considera Rafael a arte dos antigos superior à dos góticos?
  • 10.
  • 11. Frontão Triangular Friso Arquitrave Capitel Fuste Base
  • 12.
  • 13. Elementos arquitectónicos renascentistas Cúpula Frontão triangular Colunas Arco de Friso volta perfeita Equilíbrio Proporção / Simetria
  • 14. Cúpula Arcos de volta perfeita Frontão triangular Coluna clássica
  • 15. Qualquer construção era planeada e executada segundo regras geométricas = RACIONALIDADE, EQUILÍBRIO, SIMETRIA
  • 16. MIGUEL ÂNGELO Cúpula de S. Pedro 1546-61, Vaticano
  • 17. Em 1418, Brunelleshi ganha o concurso para concluir a cúpula de Santa Maria das FloresFlores.
  • 18. A cúpula só seria concluída em 1461
  • 19.
  • 20. Elementos da arquitectura renascentista Utilização da Abóbada de berço (apenas no interior – tecto)
  • 21. A Brunelleschi se deve ainda a criação da perspectiva linear, caracterizada por um ponto de fuga único: Igreja de S. Lourenço - interior; 1440-1465
  • 22. Nave Central Nave lateral Nave lateral
  • 23. Os edifícios abandonam a verticalidade, típica do estilo gótico, e passaram a ser marcados por linhas horizontais = HORIZONTALIDADE Palácio Farnese, Roma (inícios do séc.
  • 24. Horizontalidade das linhas (em vez da verticalidade gótica).  No mundo urbano é a habitação dos nobres, eclesiásticos e burgueses.  Planta quadrangular com 3 a 4 pisos, ocupa um quarteirão.  É feito de pedra por vezes aparelhada ,apresenta um aspecto compacto , fechado e maciço.
  • 25. A arte renascentista caracterizou-se pelo: • Os artistas aqui, deleitavam-se com as estátuas e os monumentos descobertos pelas escavações arqueológicas. Imitar as formas e as temáticas clássicas Classicismo tornou-se um imperativo para os artistas renascentistas que na arte greco-romana viam o paradigma da harmonia, proporção e suprema beleza. • A nova estética que irradiou da Itália, caracterizou-se pelo classicismo. • Mas, esta admiração pelos clássicos jamais conduziu a Naturalismo uma imitação servil, na medida em que souberam superar os modelos da Antiguidade, demonstrando uma notável capacidade técnica e ultrapassaram os clássicos com o seu naturalismo. Produzia-se então, por toda a Europa, uma arte rica e inovadora, resultado de curiosas sínteses das influências clássicas com as tradições nacionais.
  • 26. Arquitectura  simplificação e racionalização da estrutura dos edifícios góticos  matematização rigorosa do espaço arquitetónico a partir de múltiplos de uma unidade-padrão, o que trouxe proporcionalidade entre as várias partes do edifício e as suas medidas principais (semelhança geométrica a cubos ou paralelepípedos)  Simetria  Aplicou-se a perspetiva linear, segundo a qual os edifícios ou o espaço se assemelham a uma pirâmide visual, em cuja base se encontra o observador e em cujo vértice está para onde se deve olhar (ponto de fuga)  predomínio da horizontalidade dos edifícios numa clara oposição à verticalidade do estilo gótico • Utilização do arco de volta perfeita, cúpula, frontão triangular • Utilização de colunas clássicas (a imitar as ordens gregas); • Utilização da Abóbada de berço; • Planta de Cruz Latina;