SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 15
BOTTICELLI – Nascimento de Vênus
O Belo Idealizado


                                                Nu, centro
                                                da
                                                composição,
                                                equilibrado e
                                                simétrico.
                                                Cores frias e
                                                claras
Os
                                                acentuam a
ventos
                                                expressão
levam
                                                poética da
Vênus
                                                nudez divina.
para
terra

                                             Flora aguarda-a
             Traço                           com um manto
             decorativo das
             ondas do mar     Costa
                              recortada em
                              golfos e
                              promontórios
Caracteriza a
      imagem




.
 Sfumato é um termo criado por
  Leonardo da Vinci para se referir à
  técnica de pintura em que
  sucessivas camadas de cor são
  misturadas em diferentes graus de
  forma a passar ao olho humano a
  sensação de profundidade, forma e
  volume.
 Em italiano, sfumato quer dizer
  "misturado" com conotações de
  "esfumaçado" e é derivado da
  palavra italiana referente à
  "fumaça". Leonardo descrevia o
  sfumato como "sem linhas ou
  limites, à maneira da fumaça".
 A partir de sua introdução à
  pintura no Renascimento, o
  sfumato passou a ser uma técnica
  universal de desenho e pintura,
  sendo ensinada como um
  conhecimento básico para
  estudantes de artes.
“sfumato”




Virgem e Menino com Santa de
      Leonardo da Vinci
 (aproximadamente em 1510)
Consistia num efeito de
gradação das cores, sem
utilizar contornos, onde os
 efeitos de luz e sombra
      davam a ilusão de
  distanciamento face ao
   objecto central da tela
Afresco: A ultima ceia
Reparem na figura                              Percebam que ambos usam as
“feminina” no         Além disso Da Vinci      mesmas vestes, com as cores
apóstolo ao lado de   teria ocultado a         invertidas, o que seria costume
Jesus                 existência de um V,      entre os casais hebreus
                      símbolo do
                      feminino no afresco




                                                         E mais, onde está o
                         Percebam, ainda a mão           Cálice de Cristo?
                         ameaçadora de Pedro, sob o
                         Apóstolo, como se discutisse
                         com ele.
Madonna
Van Eyck,
A Virgem, coroada por um
                                                                               anjo, mostra o Menino ao
                                                                               encomendador da obra.

                                                                              Não existe diferença de
                                                                              dimensão entre a Virgem
                                                                              e a figura do chanceler.


                                                                             Tema sagrado transferido
                                                                             para uma dimensão
                                                                             terrena, retratada com
                                                                             rigor realista. Montanhas
                                                                             ao fundo, esfumadas.


                                                                             Pormenor no trabalho
                                                                             das vestes.

                                                                             Chão de mosaicos acentua o
                                                                             efeito de perspectiva. Divide
Jan Van Eyck, A Virgem do Chanceler Rolin, c. 1435, Paris, Museu do Louvre
                                                                             o espaço sagrado e o
                                                                             terreno.
O orgulho
                                                                  humanista é posto
                                                                  em causa por este
                                                                  pintor alemão. Aos
                                                                     pés dos dois
                                                                  dignitários, sob os
                                                                     símbolos das
                                                                    várias áreas do
                                                                    saber, está uma
                                                                        caveira
                                                                   “anamórfica” que
                                                                   recorda que tudo
                                                                  passa , mesmo as
                                                                  certezas racionais
                                                                      da época …




Hans Holbein, Os Embaixadores, 1533, Galeria Nacional , Londres
 Utilização da pintura a óleo
 Uso da técnica do sfumato que consiste na gradação da
  cor( do claro para o escuro e vice-versa)
 Utilização da perspectiva de modo a criar a ideia de
  profundidade
 Disposição geométrica das figuras(formato de
  pirâmide)
 Representação das pessoas tal como as viam (
  realismo)
 Representação do retrato, do nu, cenas mitológicas,
  religiosas
 Principais pintores: Leonardo da Vinci, Rafael,
Miguel Ângelo,Boticelli

Más contenido relacionado

Destacado

Renascimento cultural 3
Renascimento cultural 3Renascimento cultural 3
Renascimento cultural 3Carla Teixeira
 
Apresentação2 reforma
Apresentação2 reformaApresentação2 reforma
Apresentação2 reformaCarla Teixeira
 
A reforma religiosa e a contra reforma1
A reforma religiosa e a contra   reforma1A reforma religiosa e a contra   reforma1
A reforma religiosa e a contra reforma1Carla Teixeira
 
História A Módulo 5 Unidades 4 e 5
História A Módulo 5 Unidades 4 e 5História A Módulo 5 Unidades 4 e 5
História A Módulo 5 Unidades 4 e 5Andreia Pacheco
 
A Arte Manuelina
A Arte ManuelinaA Arte Manuelina
A Arte Manuelinabravobastos
 
Estilo manuelino
Estilo manuelinoEstilo manuelino
Estilo manuelinoberenvaz
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedralVítor Santos
 
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstrução
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstrução10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstrução
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstruçãoVítor Santos
 
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 3010 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30Vítor Santos
 
9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacionalVítor Santos
 
03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiro03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiroVítor Santos
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalCarlos Vieira
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacioAna Barreiros
 
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviiiVítor Santos
 

Destacado (20)

Renascimento cultural 3
Renascimento cultural 3Renascimento cultural 3
Renascimento cultural 3
 
Arte renascimento 1
Arte renascimento 1Arte renascimento 1
Arte renascimento 1
 
Arte renascimento 2
Arte renascimento 2Arte renascimento 2
Arte renascimento 2
 
Apresentação2 reforma
Apresentação2 reformaApresentação2 reforma
Apresentação2 reforma
 
O maneirismo1
O maneirismo1O maneirismo1
O maneirismo1
 
A reforma religiosa e a contra reforma1
A reforma religiosa e a contra   reforma1A reforma religiosa e a contra   reforma1
A reforma religiosa e a contra reforma1
 
História A Módulo 5 Unidades 4 e 5
História A Módulo 5 Unidades 4 e 5História A Módulo 5 Unidades 4 e 5
História A Módulo 5 Unidades 4 e 5
 
A Arte Manuelina
A Arte ManuelinaA Arte Manuelina
A Arte Manuelina
 
Estilo manuelino
Estilo manuelinoEstilo manuelino
Estilo manuelino
 
O Manuelino
O ManuelinoO Manuelino
O Manuelino
 
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstrução
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstrução10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstrução
10 2 a _2_guerra_mundial_violência_reconstrução
 
11 a guerra_fria
11 a guerra_fria11 a guerra_fria
11 a guerra_fria
 
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 3010 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
10 1 crise_ditaduras e democracias na década de 30
 
9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional9 03 portugal no novo quadro internacional
9 03 portugal no novo quadro internacional
 
03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiro03 1 cultura_do_mosteiro
03 1 cultura_do_mosteiro
 
Arte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em PortugalArte do Renascimento em Portugal
Arte do Renascimento em Portugal
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
4 03 15_16triunfo dos estados e dinamicas economicas nos seculos xvii e xviii
 

Más de Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 

Más de Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 

Botticelli – o nascimento de vénus

  • 2. O Belo Idealizado Nu, centro da composição, equilibrado e simétrico. Cores frias e claras Os acentuam a ventos expressão levam poética da Vênus nudez divina. para terra Flora aguarda-a Traço com um manto decorativo das ondas do mar Costa recortada em golfos e promontórios
  • 3.
  • 4. Caracteriza a imagem .
  • 5.  Sfumato é um termo criado por Leonardo da Vinci para se referir à técnica de pintura em que sucessivas camadas de cor são misturadas em diferentes graus de forma a passar ao olho humano a sensação de profundidade, forma e volume.  Em italiano, sfumato quer dizer "misturado" com conotações de "esfumaçado" e é derivado da palavra italiana referente à "fumaça". Leonardo descrevia o sfumato como "sem linhas ou limites, à maneira da fumaça".  A partir de sua introdução à pintura no Renascimento, o sfumato passou a ser uma técnica universal de desenho e pintura, sendo ensinada como um conhecimento básico para estudantes de artes.
  • 6. “sfumato” Virgem e Menino com Santa de Leonardo da Vinci (aproximadamente em 1510)
  • 7. Consistia num efeito de gradação das cores, sem utilizar contornos, onde os efeitos de luz e sombra davam a ilusão de distanciamento face ao objecto central da tela
  • 8.
  • 9. Afresco: A ultima ceia Reparem na figura Percebam que ambos usam as “feminina” no Além disso Da Vinci mesmas vestes, com as cores apóstolo ao lado de teria ocultado a invertidas, o que seria costume Jesus existência de um V, entre os casais hebreus símbolo do feminino no afresco E mais, onde está o Percebam, ainda a mão Cálice de Cristo? ameaçadora de Pedro, sob o Apóstolo, como se discutisse com ele.
  • 10.
  • 13. A Virgem, coroada por um anjo, mostra o Menino ao encomendador da obra. Não existe diferença de dimensão entre a Virgem e a figura do chanceler. Tema sagrado transferido para uma dimensão terrena, retratada com rigor realista. Montanhas ao fundo, esfumadas. Pormenor no trabalho das vestes. Chão de mosaicos acentua o efeito de perspectiva. Divide Jan Van Eyck, A Virgem do Chanceler Rolin, c. 1435, Paris, Museu do Louvre o espaço sagrado e o terreno.
  • 14. O orgulho humanista é posto em causa por este pintor alemão. Aos pés dos dois dignitários, sob os símbolos das várias áreas do saber, está uma caveira “anamórfica” que recorda que tudo passa , mesmo as certezas racionais da época … Hans Holbein, Os Embaixadores, 1533, Galeria Nacional , Londres
  • 15.  Utilização da pintura a óleo  Uso da técnica do sfumato que consiste na gradação da cor( do claro para o escuro e vice-versa)  Utilização da perspectiva de modo a criar a ideia de profundidade  Disposição geométrica das figuras(formato de pirâmide)  Representação das pessoas tal como as viam ( realismo)  Representação do retrato, do nu, cenas mitológicas, religiosas  Principais pintores: Leonardo da Vinci, Rafael, Miguel Ângelo,Boticelli