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Introdução ……………………………………..........4

Marques de Pombal ………………………………..5

Terramoto de 1755…………………………………7

A Reconstrução de Lisboa………………………...11

Reformas de Ensino…………………………….....16

Conclusão………………………………………...18

Bibliografia………………………………………..19

Webgrafia…………………………………………20
No âmbito da disciplina de História, foi-nos proposto a realização de um trabalho,
pela professora Carla Teixeira, sobre a unidade 4, da primeira parte do Manual
“Cadernos de história A4”, cujo tema apresentado pela professora foi: “O Projecto
pombalino de inspiração iluminista”. A nossa escolha recaiu sobre o segundo subtema
proposto: “O Terramoto de 1755 e a reconstrução de Lisboa”, tema que aborda o
Terramoto que ocorreu em Lisboa em pleno século XVIII, bem como a reconstrução
posterior da cidade. A nossa preferência derivou da simpatia que nutrimos pela cidade
de Lisboa bem como pela sua história, daí o nosso interesse pelo importante
acontecimento do ano de 1755. Tentaremos abordar o tema escolhido da forma mais
correcta, rigorosa e organizada que conseguirmos.
    O objectivo que pretendemos atingir com a realização deste trabalho é
compreender e dar a conhecer quem foi Marquês de Pombal, qual o papel que
desempenhou na reconstrução de Lisboa e na modernização do estado Português, bem
como a reforma na educação levada a cabo por este.
Marquês de Pombal, cujo nome de nascimento era Sebastião José de Carvalho e
Melo, nasceu em Lisboa no dia 13 de Maio de 1699.
    Frequentou Direito na Universidade de Coimbra, no entanto decidiu abdicar do
curso para se dedicar ao exército. Casou em 1723 com D. Teresa de Noronha e
Burbon, sobrinha do conde dos Arcos.
    Em 1738 foi enviado para Londres como embaixador e foi lá que a sua esposa
faleceu. Em 1745 foi enviado para Viena onde viria a casar com a Condessa Maria
Leonor Ernestina Daun. Em 1749, regressou a Lisboa.
    Com a morte do Rei João V em 1750, sucedeu o seu filho, D. José I, que nomeou o
Marquês de Pombal ministro dos Negócios Estrangeiros. O Marquês era inteligente,
tinha uma grande capacidade de liderança, iniciática e era bastante activo.
    Em 1755 já era primeiro-ministro e foi um seguidor do Despotismo Esclarecido e
das ideias iluministas cujo primeiro contacto, com estas, tivera sido em Viena.
Promoveu inúmeras reformas na educação, na religião, na economia e no aparelho
de Estado
Pombal teve um papel fundamental no terramoto de 1755, pois foi ele o
principal mentor da reconstrução da Lisboa destruída, sendo-lhe atribuído poderes
acrescidos.
    Na sequência de uma tentativa de regicídio ao Rei D. José I, o Marquês
aproveitou este acontecimento para se livrar de membros da nobreza,
nomeadamente a família Marqueses de Távora e o Duque de Aveiro, sendo que
todos foram executados. Expulsou a Companhia de Jesus (os Jesuítas) de Lisboa e
das colónias, confiscando-lhes todos os bens.
    O D. José I, sucedeu a sua filha D. Maria I, que não simpatizava com o Marquês e
por isso retirou-lhe todos os seus cargos. Marquês de Pombal morreu no dia 8 de
Maio de 1982 em Pombal.




                                   Figura 1 – Marquês de Pombal
No dia 1 de Novembro de 1755, Lisboa foi palco de um destrutivo
terramoto, seguido de um tsunami e de inúmeros incêndios que
destruíram grande parte da cidade lisboeta.

   O terramoto decorreu entre as 9:30 e as 9: 40 da manhã, durou cerca
de seis minutos e foi seguido de várias réplicas, os sobreviventes dos
desabamentos foram atingidos por um violento tsunami.

   O maremoto teve uma destruição generalizada, massacrando a costa
portuguesa sobretudo o Algarve, o continente africano e americano, bem
como o resto da Europa.

   O dia do desastre coincidiu com o feriado do Dia-de-Todos os Santos, e
por isso muitas pessoas encontravam-se na missa onde havia inúmeras
velas acesas bem como nas casas da população isto teve como
consequência grandes incêndios.
O terramoto, o maremoto e os incêndios tiveram consequências desastrosas,
cerca de dez mil pessoas morreram e perto de 85% da cidade ficou em ruinas
sendo que inúmeros palácios, igrejas e conventos desabaram, centenas de
preciosos documentos como os dos Arquivo Real que continha relatos sobre a
exploração oceânica de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo desapareceram
bem como importantes obras de arte.
   A família real não sofreu qualquer tipo de dano, visto que se encontravam
nos arredores, em Santa Maria de Belém , a passar o feriado com as princesas.
   Também o Marquês de Pombal sobreviveu à catástrofe.
   Durante dias os abalos continuavam e os incêndios persistiam.




           Figura 2 – Palácio Real antes do      Figura 3 – Palácio Real depois do
                      Terramoto                             Terramoto
Figura 4 – Lisboa destruída
Figura 5 – Provável epicentro do terramoto de
                    1755
A Reconstrução de Lisboa
    Depois do terramoto, Lisboa era uma cidade devastada que impunha a

necessidade de reconstrução. As consequências foram catastróficas, a cidade

estava em ruínas e havia milhares de mortos e feridos. Assim, era necessário, que

alguém agisse de forma eficaz, energética e sem perder tempo.

    Essa pessoa foi Marquês de Pombal que ordenou de imediato que Lisboa

fosse limpa para evitar a propagação de epidemias, mandou enterrar os mortos e

cuidar os feridos, determinou que todos os palácios e igrejas fossem vigiados para

evitar furtos e ainda planificou rigorosamente o projecto de reconstrução de

Lisboa proibindo a reconstrução de casas que não respeitassem o plano traçado.
O projecto baseava-se nas seguintes características:

o   Ruas largas para a passagem de carruagens e cavalos mas também devido ao
    facto de estas, outrora, serem muito apertadas os efeitos do terramoto
    foram mais destrutivos, estas ruas alternavam com ruas mais estreitas;

o   Construção de passeios para peões, a instalação de uma rede de esgotos, de
    águas pluviais e de saneamento;

o   Construção de edifícios idênticos, sóbrios e harmoniosos, cujo rés-do-chão
    seria disponibilizado para o comércio e os restantes andares para escritórios
    e habitação;

o   Utilização de formas de construção mais resistente aos terramotos;

o   A construção de uma grande praça central, denominada Praça do Comércio
    (antigo Terreiro do Paço) em homenagem aos comerciantes da cidade, no
    centro da praça foi colocada uma estátua equestre de D. José I;

o   Devido ao poder absoluto e centralizador que Pombal defendia, determinou
    a repartição dos ofícios por ruas para facilitar o comércio.
O projecto foi tratado com todo o rigor e planeamento e visava construir uma
cidade moderna e ordenada, assim às concepções urbanísticas dos arquitectos,
Marquês de Pombal procurou conciliar com as suas ideias de modernização da
economia e de centralização do poder do Estado.
    Lisboa passa a ser uma cidade nova, ordenada e moderna para a época, com um
estilo arquitectónico denominado de Pombalino. Deste modo, o Marques de Pombal
foi o grande renovador arquitectónico da cidade de Lisboa.




       Figura 6 – Planta de Lisboa antes do Terramoto   Figura 7 – Planta de Lisboa concebida
                                                                  após o Terramoto
Figura 8 – Praça do Comércio
Os “estrangeirados” foram quem trouxe para Portugal, no século XVIII as
ideias iluministas. Segundo eles o atraso de Portugal devia-se à falta de
cultura e à ausência de uma mente aberta, estas seriam essenciais para o
progresso generalizado. A principal causa da falta de cultura e da intolerância
seria o ensino teórico e autoritário que estava empregue nas escolas
portuguesas e a solução seria um novo ensino baseado na realidade e na
experiência.
    Os objectivos das reformas educacionais, implantadas por Pombal eram:
transferir a educação para o controlo do Estado e laicizar o ensino
Expulsou os jesuítas
                                      de Portugal,
                                   substituindo-os por
                                  um sistema directivo
         modernizou a
        Universidade de                                       Criou a primeira rede
     Coimbra, favorecendo-                                    de escolas primárias
         a com novas                                           cujos professores
      faculdades como de                                        eram pagos pelo
     Matemática e Filosofia                                          Estado
            Natural
                                    As Reformas na
                                       Educação
     Extinguiu a                                                    Criou escolas régias
Universidade de Évora,                                               para o ensino da
  que pertencia aos                                                 gramática latina, do
       jesuítas                                                     grego, da retórica e
                                                                        da filosofia




                     para preparar os                 Para educação dos
                  comerciantes para um               nobres, desenvolveu
                  futuro melhor, criou a              o Real Colégio dos
                    Aula do Comércio                        Nobres
Depois de termos realizado este trabalho compreendemos melhor quem foi
Marquês de Pombal e o seu importante papel na modernização do Estado e na
centralização do poder que através das ideias iluministas, implementou diversas
reformas, nomeadamente na educação, cujo seu principal objectivo era revolucionar
a mentalidade da época, procurando que a população aderisse à razão e à ciência e
deste modo, eliminando a influência da igreja na educação. Percebemos também o
grande trabalho feito pelo mesmo à época do Terramoto, pois a sua liderança,
eficácia e obstinação fizeram de Lisboa uma cidade pensada, ordenada e moderna.

      Também concluímos que trabalhar em grupo é por vezes difícil, porque em
certas ocasiões os pontos de vista divergem, no entanto o balanço é positivo porque
conseguimos assimilar e perceber a assunto tratado.

      Ficamos ainda, muito satisfeitos com a conclusão deste trabalho, porque a
nosso ver foi muito produtivo e gratificante, pois este assunto constituiu uma
importante parte da história portuguesa e deste modo, sempre que tivermos a
oportunidade de visitar a cidade de Lisboa poderemos verificar o quanto o plano
urbanístico para a reconstrução da cidade foi pensado com todo o rigor.
o AMARAL, Claúdia; PINTO, Ana Lídia; NEVES, Pedro Almiro
   (coord.), Descobrir A História 8, Porto Editora, Porto, 2007,
   pág.104 e 105.
o MAGALHÃES, Elsa Pestana, História De Portugal: De D.
   Sebastião ao último rei, GIRASSOL EDIÇÕES LDA., pág. 56 e 62.
o PINTO, Ana Lídia; NEVES, Pedro Almiro, Cadernos de História
   A4, 1ªParte, Porto Editora, Porto, 2010, pág. 132, 133 e 134.
o SARAIVA, José Hermano, História de Portugal: Monarquia
   Absoluta, vol.VI, quidonovi, 2004, pág. 37 e 57.
   Clica nas imagens para aceder
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O Terramoto de 1755 e a Reconstrução de Lisboa sob o comando de Pombal

  • 1.
  • 2.
  • 3. Introdução ……………………………………..........4 Marques de Pombal ………………………………..5 Terramoto de 1755…………………………………7 A Reconstrução de Lisboa………………………...11 Reformas de Ensino…………………………….....16 Conclusão………………………………………...18 Bibliografia………………………………………..19 Webgrafia…………………………………………20
  • 4. No âmbito da disciplina de História, foi-nos proposto a realização de um trabalho, pela professora Carla Teixeira, sobre a unidade 4, da primeira parte do Manual “Cadernos de história A4”, cujo tema apresentado pela professora foi: “O Projecto pombalino de inspiração iluminista”. A nossa escolha recaiu sobre o segundo subtema proposto: “O Terramoto de 1755 e a reconstrução de Lisboa”, tema que aborda o Terramoto que ocorreu em Lisboa em pleno século XVIII, bem como a reconstrução posterior da cidade. A nossa preferência derivou da simpatia que nutrimos pela cidade de Lisboa bem como pela sua história, daí o nosso interesse pelo importante acontecimento do ano de 1755. Tentaremos abordar o tema escolhido da forma mais correcta, rigorosa e organizada que conseguirmos. O objectivo que pretendemos atingir com a realização deste trabalho é compreender e dar a conhecer quem foi Marquês de Pombal, qual o papel que desempenhou na reconstrução de Lisboa e na modernização do estado Português, bem como a reforma na educação levada a cabo por este.
  • 5. Marquês de Pombal, cujo nome de nascimento era Sebastião José de Carvalho e Melo, nasceu em Lisboa no dia 13 de Maio de 1699. Frequentou Direito na Universidade de Coimbra, no entanto decidiu abdicar do curso para se dedicar ao exército. Casou em 1723 com D. Teresa de Noronha e Burbon, sobrinha do conde dos Arcos. Em 1738 foi enviado para Londres como embaixador e foi lá que a sua esposa faleceu. Em 1745 foi enviado para Viena onde viria a casar com a Condessa Maria Leonor Ernestina Daun. Em 1749, regressou a Lisboa. Com a morte do Rei João V em 1750, sucedeu o seu filho, D. José I, que nomeou o Marquês de Pombal ministro dos Negócios Estrangeiros. O Marquês era inteligente, tinha uma grande capacidade de liderança, iniciática e era bastante activo. Em 1755 já era primeiro-ministro e foi um seguidor do Despotismo Esclarecido e das ideias iluministas cujo primeiro contacto, com estas, tivera sido em Viena. Promoveu inúmeras reformas na educação, na religião, na economia e no aparelho de Estado
  • 6. Pombal teve um papel fundamental no terramoto de 1755, pois foi ele o principal mentor da reconstrução da Lisboa destruída, sendo-lhe atribuído poderes acrescidos. Na sequência de uma tentativa de regicídio ao Rei D. José I, o Marquês aproveitou este acontecimento para se livrar de membros da nobreza, nomeadamente a família Marqueses de Távora e o Duque de Aveiro, sendo que todos foram executados. Expulsou a Companhia de Jesus (os Jesuítas) de Lisboa e das colónias, confiscando-lhes todos os bens. O D. José I, sucedeu a sua filha D. Maria I, que não simpatizava com o Marquês e por isso retirou-lhe todos os seus cargos. Marquês de Pombal morreu no dia 8 de Maio de 1982 em Pombal. Figura 1 – Marquês de Pombal
  • 7. No dia 1 de Novembro de 1755, Lisboa foi palco de um destrutivo terramoto, seguido de um tsunami e de inúmeros incêndios que destruíram grande parte da cidade lisboeta. O terramoto decorreu entre as 9:30 e as 9: 40 da manhã, durou cerca de seis minutos e foi seguido de várias réplicas, os sobreviventes dos desabamentos foram atingidos por um violento tsunami. O maremoto teve uma destruição generalizada, massacrando a costa portuguesa sobretudo o Algarve, o continente africano e americano, bem como o resto da Europa. O dia do desastre coincidiu com o feriado do Dia-de-Todos os Santos, e por isso muitas pessoas encontravam-se na missa onde havia inúmeras velas acesas bem como nas casas da população isto teve como consequência grandes incêndios.
  • 8. O terramoto, o maremoto e os incêndios tiveram consequências desastrosas, cerca de dez mil pessoas morreram e perto de 85% da cidade ficou em ruinas sendo que inúmeros palácios, igrejas e conventos desabaram, centenas de preciosos documentos como os dos Arquivo Real que continha relatos sobre a exploração oceânica de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo desapareceram bem como importantes obras de arte. A família real não sofreu qualquer tipo de dano, visto que se encontravam nos arredores, em Santa Maria de Belém , a passar o feriado com as princesas. Também o Marquês de Pombal sobreviveu à catástrofe. Durante dias os abalos continuavam e os incêndios persistiam. Figura 2 – Palácio Real antes do Figura 3 – Palácio Real depois do Terramoto Terramoto
  • 9. Figura 4 – Lisboa destruída
  • 10. Figura 5 – Provável epicentro do terramoto de 1755
  • 11. A Reconstrução de Lisboa Depois do terramoto, Lisboa era uma cidade devastada que impunha a necessidade de reconstrução. As consequências foram catastróficas, a cidade estava em ruínas e havia milhares de mortos e feridos. Assim, era necessário, que alguém agisse de forma eficaz, energética e sem perder tempo. Essa pessoa foi Marquês de Pombal que ordenou de imediato que Lisboa fosse limpa para evitar a propagação de epidemias, mandou enterrar os mortos e cuidar os feridos, determinou que todos os palácios e igrejas fossem vigiados para evitar furtos e ainda planificou rigorosamente o projecto de reconstrução de Lisboa proibindo a reconstrução de casas que não respeitassem o plano traçado.
  • 12. O projecto baseava-se nas seguintes características: o Ruas largas para a passagem de carruagens e cavalos mas também devido ao facto de estas, outrora, serem muito apertadas os efeitos do terramoto foram mais destrutivos, estas ruas alternavam com ruas mais estreitas; o Construção de passeios para peões, a instalação de uma rede de esgotos, de águas pluviais e de saneamento; o Construção de edifícios idênticos, sóbrios e harmoniosos, cujo rés-do-chão seria disponibilizado para o comércio e os restantes andares para escritórios e habitação; o Utilização de formas de construção mais resistente aos terramotos; o A construção de uma grande praça central, denominada Praça do Comércio (antigo Terreiro do Paço) em homenagem aos comerciantes da cidade, no centro da praça foi colocada uma estátua equestre de D. José I; o Devido ao poder absoluto e centralizador que Pombal defendia, determinou a repartição dos ofícios por ruas para facilitar o comércio.
  • 13. O projecto foi tratado com todo o rigor e planeamento e visava construir uma cidade moderna e ordenada, assim às concepções urbanísticas dos arquitectos, Marquês de Pombal procurou conciliar com as suas ideias de modernização da economia e de centralização do poder do Estado. Lisboa passa a ser uma cidade nova, ordenada e moderna para a época, com um estilo arquitectónico denominado de Pombalino. Deste modo, o Marques de Pombal foi o grande renovador arquitectónico da cidade de Lisboa. Figura 6 – Planta de Lisboa antes do Terramoto Figura 7 – Planta de Lisboa concebida após o Terramoto
  • 14. Figura 8 – Praça do Comércio
  • 15.
  • 16. Os “estrangeirados” foram quem trouxe para Portugal, no século XVIII as ideias iluministas. Segundo eles o atraso de Portugal devia-se à falta de cultura e à ausência de uma mente aberta, estas seriam essenciais para o progresso generalizado. A principal causa da falta de cultura e da intolerância seria o ensino teórico e autoritário que estava empregue nas escolas portuguesas e a solução seria um novo ensino baseado na realidade e na experiência. Os objectivos das reformas educacionais, implantadas por Pombal eram: transferir a educação para o controlo do Estado e laicizar o ensino
  • 17. Expulsou os jesuítas de Portugal, substituindo-os por um sistema directivo modernizou a Universidade de Criou a primeira rede Coimbra, favorecendo- de escolas primárias a com novas cujos professores faculdades como de eram pagos pelo Matemática e Filosofia Estado Natural As Reformas na Educação Extinguiu a Criou escolas régias Universidade de Évora, para o ensino da que pertencia aos gramática latina, do jesuítas grego, da retórica e da filosofia para preparar os Para educação dos comerciantes para um nobres, desenvolveu futuro melhor, criou a o Real Colégio dos Aula do Comércio Nobres
  • 18. Depois de termos realizado este trabalho compreendemos melhor quem foi Marquês de Pombal e o seu importante papel na modernização do Estado e na centralização do poder que através das ideias iluministas, implementou diversas reformas, nomeadamente na educação, cujo seu principal objectivo era revolucionar a mentalidade da época, procurando que a população aderisse à razão e à ciência e deste modo, eliminando a influência da igreja na educação. Percebemos também o grande trabalho feito pelo mesmo à época do Terramoto, pois a sua liderança, eficácia e obstinação fizeram de Lisboa uma cidade pensada, ordenada e moderna. Também concluímos que trabalhar em grupo é por vezes difícil, porque em certas ocasiões os pontos de vista divergem, no entanto o balanço é positivo porque conseguimos assimilar e perceber a assunto tratado. Ficamos ainda, muito satisfeitos com a conclusão deste trabalho, porque a nosso ver foi muito produtivo e gratificante, pois este assunto constituiu uma importante parte da história portuguesa e deste modo, sempre que tivermos a oportunidade de visitar a cidade de Lisboa poderemos verificar o quanto o plano urbanístico para a reconstrução da cidade foi pensado com todo o rigor.
  • 19. o AMARAL, Claúdia; PINTO, Ana Lídia; NEVES, Pedro Almiro (coord.), Descobrir A História 8, Porto Editora, Porto, 2007, pág.104 e 105. o MAGALHÃES, Elsa Pestana, História De Portugal: De D. Sebastião ao último rei, GIRASSOL EDIÇÕES LDA., pág. 56 e 62. o PINTO, Ana Lídia; NEVES, Pedro Almiro, Cadernos de História A4, 1ªParte, Porto Editora, Porto, 2010, pág. 132, 133 e 134. o SARAIVA, José Hermano, História de Portugal: Monarquia Absoluta, vol.VI, quidonovi, 2004, pág. 37 e 57.
  • 20. Clica nas imagens para aceder aos sites: