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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
UNIDADE JOÃO PESSOA
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: EMERGENCIA E TRAUMA
PROFª NAJARA
7º PERIODO – NOITE
ARYANE MELO
ALEX TIAGO
CARLA SAMARA
HERNANDO
JORDELÂNIO
Lesão cerebral traumatica
JOÃO PESSOA - PB
SETEMBRO 2015
1. INTRODUÇÃO
Lesão cerebral traumática (LCT) é um termo inespecífico que descreve
lesões contusas, penetrantes ou por explosão. A LCT pode ser classificada como
leve, moderada ou grave, tipicamente baseada na Escala de coma de Glasgow e/ou
em deficiências neurocomportamentais depois da lesão. Na LCT leve, os pacientes
têm um escore de 15 na Escala de coma de Glasgow, sem deficiências
neurológicas.
O termo "concussão" tem sido usado indistintamente com lesão cerebral
traumática (LCT) leve e com traumatismo cranioencefálico mínimo ou leve; não se
chegou a um consenso acerca da definição Tanto os Centros de Controle e
Prevenção de Doenças (CDCs) quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS)
concordam que LCT leve é decorrente de uma força contusa ou mecânica que
acarreta algum tipo de confusão transitória, desorientação ou perda da consciência,
que dura não mais que 30 minutos, estando possivelmente associada a deficiências
neurocomportamentais transitórias e a um escore de, no máximo, 13-15 na Escala
de coma de Glasgow.
2. CLASSIFICAÇÃO
Uma lesão cerebral pode ser classificada em aberta ou fechada e
traumática ou adquirida. Na lesão aberta o crânio é lacerado podendo haver ou não
perda de massa encefálica, enquanto que na lesão fechada o crânio não é
danificado.
2.1 POR GRAVIDADE CLINICA
A Escala de coma de Glasgow tem sido extensivamente usada para
classificar lesão cerebral traumática (LCT) em níveis de gravidade e prognóstico.
Após a lesão cerebral traumática, existe uma relação inversa entre a Escala de
coma de Glasgow e a incidência de achados positivos na tomografia
computadorizada (TC); de fato, o grau de lesão intracraniana (LIC) e a necessidade
de intervenção neurocirúrgica dobra quando o escore na Escala de coma de
Glasgow diminui de 15 para 14.
 LCT leve/mínima: Escala de coma de Glasgow 13-15; mortalidade 0.1%
 LCT moderada: Escala de coma de Glasgow 9-12; mortalidade 10%
 LCT grave: Escala de coma de Glasgow <9; mortalidade 40%
Muitos autores recomendam que pacientes com escore de 13 na Escala
de coma de Glasgow sejam classificados como moderados em vez de leves ou
mínimos, em decorrência da incidência maior de LIC e dos desfechos desfavoráveis
nesses pacientes. Diretrizes clínicas na Austrália reconheceram a morbidade
elevada associada a um escore de 13 na Escala de coma de Glasgow e limitou a
classificação de LCT leve aos pacientes com escore de 14 ou 15 na Escala de coma
de Glasgow.
2.2 POR ETIOLOGIA AMPLA
 LCT contusa: ocorre quando uma força mecânica externa causa rápida
aceleração ou desaceleração, com impacto cerebral. Ela ocorre tipicamente
no contexto de lesões relacionadas a acidentes de automóveis, quedas,
lesões por esmagamento ou agressões físicas.
 LCT penetrante ocorre quando um objeto perfura o crânio e rompe a dura-
máter, comumente observada em ferimentos por tiros e facadas.
 LCT por explosão é comumente observada em decorrência de bombas e
guerras, devido a uma combinação de forças de contato e inércia, pressão
excessiva e ondas acústicas.
2.3 POR ENVOLVIMENTO
A lesão cerebral traumática (LCT) pode ser classificada pela área
envolvida como difusa ou focal, embora os 2 tipos frequentemente coexistam.
 A lesão cerebral difusa inclui lesão axonal difusa (LAD), lesão cerebral
hipóxica, edema cerebral difuso ou lesão vascular difusa.
 A lesão focal inclui lesões específicas, como contusões, hematomas
intracranianos, infartos, rupturas axonais, evulsões do nervo craniano e
fraturas cranianas.
2.4 PELA EVOLUÇÃO DA LESÃO
A lesão primária é decorrente de força mecânica, seja contusa,
penetrante ou por explosão, podendo incluir:
 Fratura craniana
 Contusão
 Hematoma
 Hemorragia subaracnóidea ou focal
 Cisalhamento axonal ou laceração.
A lesão secundária se refere às consequências fisiopatológicas da
evolução da lesão primária e engloba uma variedade de cascatas neurobiológicas
complexas alteradas ou iniciadas em nível celular depois da lesão primária.
Macroscopicamente, isso é observado como:
 Edema cerebral;
 Aumento da pressão intracraniana (PIC);
 Hemorragia;
 Convulsões;
 Isquemia;
 Infecção.
3. COMPLICAÇÕES DA LCT
 Sequelas neuropsicomotoras
 Epilepsia
 Hidrocefalia
 Defeitos no crânio (estéticos)
4. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM
 Capacidade adaptativa intracraniana diminuída;
 Risco de perfusão tissular ineficaz cerebral;
 Padrão respiratório ineficaz;
 Riscos de infecção, risco de aspiração, risco de integridade da pele
prejudicada;
 Hipertermia;
 Risco de constipação;
 Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais e dor
aguda.
5. O CUIDADO DO ENFERMEIRO À VÍTIMA DA LCT
Ao admitir o paciente, vítima com LCT na unidade de emergência, o
enfermeiro tem a função de obter sua história; abordar as vias aéreas com
imobilização da coluna cervical; realizar aspiração orotraqueal para manter boa
oxigenação, caso haja lesões faciais não aspirar narinas; proporcionar ao paciente
uma ventilação adequada, utilizando cânula de guedel se mordedura ou queda da
base da língua retirando assim que possível. Manter cabeça alinhada e decúbito
elevado a 30°C. Observar a circulação como: verificação de pulso, coloração,
temperatura e umidade da pele. Manter acesso venoso calibroso ou cateter venoso
central para quantificação da volemia, realizando balanço hídrico a cada hora.
Realizar exame neurológico (WEHBE; GALVÃO, 2001).
Uma das metas do enfermeiro mais importante no tratamento da vítima de
traumatismo craniano de acordo com Smeltzer; Bare, (2006) refere em estabelecer e
manter uma via aérea adequada, mantendo imobilizada a coluna cervical. O cérebro
é sensível à hipóxia, e o déficit neurológico pode agravar se o paciente estiver
hipóxico. A terapia adequada está no sentido de manter a oxigenação ótima para
preservar a função cerebral. Quando se tem uma via aérea obstruída gera retenção
de CO2 (gás carbônico) e hipoventilação, podendo produzir a dilatação dos vasos
cerebrais e a elevação da pressão intracraniana (PIC). Outro cuidado que o
enfermeiro deve ter, é a realização de aspiração orotraqueal para manter uma boa
oxigenação. Dependendo da intensidade do TCE, como o quadro de concussão
cerebral, por exemplo, a vítima pode perder a consciência e obstruir as vias aéreas
superiores por meio da queda da língua ou presença de vômito, secreção na
cavidade oral e orofaringe. Nos casos de obstrução da queda da língua, esta deve
ser tracionada para frente e a mandíbula anteriorizada por meio da manipulação
bimanual ao nível das regiões do ângulo da mandíbula, usando a cânula de guedel
para que a língua não caia. Já nos casos das secreções, estas devem ser removidas
com auxílio de aspirador ou sugador.
CONCLUSÃO
De acordo com o estudo a lesão celebral traumática é um termo que
descreve lesões contusas, penetrante ou por explosão.
As lesões cerebrais elas devem ser avaliadas pela escala de Glasgow,
pois ela classifica o grau de gravidade da lesão na vitima.
A equipe de enfermagem deve se atentar a uma imobilização correta do
paciente, as vias aéreas e aos sinais flogísticos e proporcionar o máximo de conforto
para o paciente até ser transportado para o centro de saúde de referência
especializado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Almir Ferreira De et al. Mecanismos de Lesão Cerebral no Traumatismo
Cranioencefálico. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v55n1/v55n1a20.pdf> Acesso em:
26 Agosto 2015.
CONGNIFIT EXERCÍCIOS CEREBRAL. Lesão cerebral traumática. Disponível em:
<https://goo.gl/K35U9n> Acesso em:27agosto 2015.
PEREIRA, Nicole et al.O cuidado do enfermeiro à vítima de traumatismo
cranioencefálico. Disponívelem: <http://goo.gl/dltunH>. Acesso em 29agosto2015.

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Lesão traumatica celebral

  • 1. FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU UNIDADE JOÃO PESSOA CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: EMERGENCIA E TRAUMA PROFª NAJARA 7º PERIODO – NOITE ARYANE MELO ALEX TIAGO CARLA SAMARA HERNANDO JORDELÂNIO Lesão cerebral traumatica JOÃO PESSOA - PB SETEMBRO 2015
  • 2. 1. INTRODUÇÃO Lesão cerebral traumática (LCT) é um termo inespecífico que descreve lesões contusas, penetrantes ou por explosão. A LCT pode ser classificada como leve, moderada ou grave, tipicamente baseada na Escala de coma de Glasgow e/ou em deficiências neurocomportamentais depois da lesão. Na LCT leve, os pacientes têm um escore de 15 na Escala de coma de Glasgow, sem deficiências neurológicas. O termo "concussão" tem sido usado indistintamente com lesão cerebral traumática (LCT) leve e com traumatismo cranioencefálico mínimo ou leve; não se chegou a um consenso acerca da definição Tanto os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) concordam que LCT leve é decorrente de uma força contusa ou mecânica que acarreta algum tipo de confusão transitória, desorientação ou perda da consciência, que dura não mais que 30 minutos, estando possivelmente associada a deficiências neurocomportamentais transitórias e a um escore de, no máximo, 13-15 na Escala de coma de Glasgow.
  • 3. 2. CLASSIFICAÇÃO Uma lesão cerebral pode ser classificada em aberta ou fechada e traumática ou adquirida. Na lesão aberta o crânio é lacerado podendo haver ou não perda de massa encefálica, enquanto que na lesão fechada o crânio não é danificado. 2.1 POR GRAVIDADE CLINICA A Escala de coma de Glasgow tem sido extensivamente usada para classificar lesão cerebral traumática (LCT) em níveis de gravidade e prognóstico. Após a lesão cerebral traumática, existe uma relação inversa entre a Escala de coma de Glasgow e a incidência de achados positivos na tomografia computadorizada (TC); de fato, o grau de lesão intracraniana (LIC) e a necessidade de intervenção neurocirúrgica dobra quando o escore na Escala de coma de Glasgow diminui de 15 para 14.  LCT leve/mínima: Escala de coma de Glasgow 13-15; mortalidade 0.1%  LCT moderada: Escala de coma de Glasgow 9-12; mortalidade 10%  LCT grave: Escala de coma de Glasgow <9; mortalidade 40% Muitos autores recomendam que pacientes com escore de 13 na Escala de coma de Glasgow sejam classificados como moderados em vez de leves ou mínimos, em decorrência da incidência maior de LIC e dos desfechos desfavoráveis nesses pacientes. Diretrizes clínicas na Austrália reconheceram a morbidade elevada associada a um escore de 13 na Escala de coma de Glasgow e limitou a classificação de LCT leve aos pacientes com escore de 14 ou 15 na Escala de coma de Glasgow. 2.2 POR ETIOLOGIA AMPLA  LCT contusa: ocorre quando uma força mecânica externa causa rápida aceleração ou desaceleração, com impacto cerebral. Ela ocorre tipicamente
  • 4. no contexto de lesões relacionadas a acidentes de automóveis, quedas, lesões por esmagamento ou agressões físicas.  LCT penetrante ocorre quando um objeto perfura o crânio e rompe a dura- máter, comumente observada em ferimentos por tiros e facadas.  LCT por explosão é comumente observada em decorrência de bombas e guerras, devido a uma combinação de forças de contato e inércia, pressão excessiva e ondas acústicas. 2.3 POR ENVOLVIMENTO A lesão cerebral traumática (LCT) pode ser classificada pela área envolvida como difusa ou focal, embora os 2 tipos frequentemente coexistam.  A lesão cerebral difusa inclui lesão axonal difusa (LAD), lesão cerebral hipóxica, edema cerebral difuso ou lesão vascular difusa.  A lesão focal inclui lesões específicas, como contusões, hematomas intracranianos, infartos, rupturas axonais, evulsões do nervo craniano e fraturas cranianas. 2.4 PELA EVOLUÇÃO DA LESÃO A lesão primária é decorrente de força mecânica, seja contusa, penetrante ou por explosão, podendo incluir:  Fratura craniana  Contusão  Hematoma  Hemorragia subaracnóidea ou focal  Cisalhamento axonal ou laceração. A lesão secundária se refere às consequências fisiopatológicas da evolução da lesão primária e engloba uma variedade de cascatas neurobiológicas complexas alteradas ou iniciadas em nível celular depois da lesão primária.
  • 5. Macroscopicamente, isso é observado como:  Edema cerebral;  Aumento da pressão intracraniana (PIC);  Hemorragia;  Convulsões;  Isquemia;  Infecção. 3. COMPLICAÇÕES DA LCT  Sequelas neuropsicomotoras  Epilepsia  Hidrocefalia  Defeitos no crânio (estéticos) 4. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM  Capacidade adaptativa intracraniana diminuída;  Risco de perfusão tissular ineficaz cerebral;  Padrão respiratório ineficaz;  Riscos de infecção, risco de aspiração, risco de integridade da pele prejudicada;  Hipertermia;  Risco de constipação;  Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais e dor aguda.
  • 6. 5. O CUIDADO DO ENFERMEIRO À VÍTIMA DA LCT Ao admitir o paciente, vítima com LCT na unidade de emergência, o enfermeiro tem a função de obter sua história; abordar as vias aéreas com imobilização da coluna cervical; realizar aspiração orotraqueal para manter boa oxigenação, caso haja lesões faciais não aspirar narinas; proporcionar ao paciente uma ventilação adequada, utilizando cânula de guedel se mordedura ou queda da base da língua retirando assim que possível. Manter cabeça alinhada e decúbito elevado a 30°C. Observar a circulação como: verificação de pulso, coloração, temperatura e umidade da pele. Manter acesso venoso calibroso ou cateter venoso central para quantificação da volemia, realizando balanço hídrico a cada hora. Realizar exame neurológico (WEHBE; GALVÃO, 2001). Uma das metas do enfermeiro mais importante no tratamento da vítima de traumatismo craniano de acordo com Smeltzer; Bare, (2006) refere em estabelecer e manter uma via aérea adequada, mantendo imobilizada a coluna cervical. O cérebro é sensível à hipóxia, e o déficit neurológico pode agravar se o paciente estiver hipóxico. A terapia adequada está no sentido de manter a oxigenação ótima para preservar a função cerebral. Quando se tem uma via aérea obstruída gera retenção de CO2 (gás carbônico) e hipoventilação, podendo produzir a dilatação dos vasos cerebrais e a elevação da pressão intracraniana (PIC). Outro cuidado que o enfermeiro deve ter, é a realização de aspiração orotraqueal para manter uma boa oxigenação. Dependendo da intensidade do TCE, como o quadro de concussão cerebral, por exemplo, a vítima pode perder a consciência e obstruir as vias aéreas superiores por meio da queda da língua ou presença de vômito, secreção na cavidade oral e orofaringe. Nos casos de obstrução da queda da língua, esta deve ser tracionada para frente e a mandíbula anteriorizada por meio da manipulação bimanual ao nível das regiões do ângulo da mandíbula, usando a cânula de guedel para que a língua não caia. Já nos casos das secreções, estas devem ser removidas com auxílio de aspirador ou sugador.
  • 7. CONCLUSÃO De acordo com o estudo a lesão celebral traumática é um termo que descreve lesões contusas, penetrante ou por explosão. As lesões cerebrais elas devem ser avaliadas pela escala de Glasgow, pois ela classifica o grau de gravidade da lesão na vitima. A equipe de enfermagem deve se atentar a uma imobilização correta do paciente, as vias aéreas e aos sinais flogísticos e proporcionar o máximo de conforto para o paciente até ser transportado para o centro de saúde de referência especializado.
  • 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Almir Ferreira De et al. Mecanismos de Lesão Cerebral no Traumatismo Cranioencefálico. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v55n1/v55n1a20.pdf> Acesso em: 26 Agosto 2015. CONGNIFIT EXERCÍCIOS CEREBRAL. Lesão cerebral traumática. Disponível em: <https://goo.gl/K35U9n> Acesso em:27agosto 2015. PEREIRA, Nicole et al.O cuidado do enfermeiro à vítima de traumatismo cranioencefálico. Disponívelem: <http://goo.gl/dltunH>. Acesso em 29agosto2015.