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TRABALHO DE
GRUPO
                     Ana Lamas Nº8

                     Ana Vitorino
                     Nº7

        Mariana
        Alves Nº17
Índice:


1-Natal
2-A verdadeira história do  pai
natal
3-Tradições de natal
4.Crianças que não têm natal.
5-Missa do Galo
6-Jesus(A Vida)
7-A imagem do pai natal
8-Pai natal-S.Nicolau
9-História de natal
10- Costumes de natal
11-Os reis magos
1-
 N
 A
 T
 A
 L
Natal ou Dia de Natal é um feriado e festival
religioso cristão comemorado anualmente em 25 de
Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos
calendários eram baseados no calendário juliano, o
Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), originalmente
destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol
no solstício de inverno, e adaptado pela Igreja Católica
no terceiro século d.C., para permitir a conversão dos
povos pagãos sob o domínio do Império Romano,
passando a comemorar o nascimento de Jesus de
Nazaré. O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e
da temporada de férias, sendo, no cristianismo, o
marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.
Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o
Natal é amplamente comemorado por muitos não-
cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares
e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou
seculares. Costumes populares modernos típicos do
feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de
Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição
especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo
as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco,
presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido
como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica
popular em muitos países, associada com os presentes
para crianças.
Costumes populares modernos típicos do feriado
incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal,
músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e
a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de
Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex.
Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em
Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países,
associada com os presentes para crianças.
Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da
festa de Natal envolvem um aumento da atividade
econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se
um acontecimento significativo e um período chave de
vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto
econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma
constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões
do mundo.
2-A verdadeira história do pai natal
   O Pai Natal tem vários nomes dependo do
país e cultura, mas independentemente do
nome que ele recebe, trata-se sempre de S.
Nicolau, um senhor muito simpático e
generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em
Patara. Depois de viajar por muitos sítios, S.
Nicolau decidiu ir viver em Mira, onde anos
mais tarde tornou-se bispo da Igreja Católica.
Muitos milagres lhe são atribuídos e grande
parte destes relacionam-se com a doação de
presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua
Fonte de Vida é a crença das pessoas na sua
existência, quando ninguém mais acreditar no
Pai Natal é quando ele morre!
Actualmente ninguém sabe ao certo onde é que o
Pai Natal vive, uns dizem que é na Noruega,
outros dizem que é na Finlândia e ainda outros
dizem que ele vive no Pólo Norte. A verdade é que
o Pai Natal não quer que ninguém saiba onde é
que ele mora, para conseguir trabalhar sem ser
incomodado, pois o seu trabalho não se resume a
distribuir os presentes na noite de Natal, é
também necessário fazer os presentes, saber o que
cada criança pediu e o que cada uma realmente
merece.
O Pai Natal tem uma lista, que
actualmente já é computorizada, de todas
as crianças do mundo. O Pai Natal e os
seus ajudantes, os duendes, através dessa
lista sabem onde é que cada criança mora e
assim     podem      observar     o     seu
comportamento ao longo do ano.
Para conseguir entregar todos os presentes
numa só noite, o Pai Natal tem de usar a
sua magia, tanto o seu trenó como as suas
renas são mágicas. As renas do Pai Natal
são nove: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen,
Comet, Cupid, Donder, Blitze e Rodolfo. A
rena que lidera o trenó é o Rodolfo, já que
este tem um nariz brilhante que ilumina
todo o caminho.
Para mandar a tua carta ao Pai Natal podes
utilizar 3 métodos diferentes:
• Enviar pelo correio:
• Enviar um e-mail pela Internet;
• Simplesmente deixar a tua carta no
presépio de tua casa (o Pai Natal ou um dos
seus ajudantes vai lá busca-la).
Independentemente       do     método   que
escolheres deves sempre dizer aos teus pais
quais são os presentes que queres, porque às
vezes os ajudantes do Pai Natal são
desorganizados e perdem as cartas. Quando
isso acontece, o Pai Natal manda um dos
seus ajudantes ir perguntar aos teus pais o
que é que tu pediste.
Por vezes os meninos recebem presentes
que não corresponde ao que pediram, isso
acontece por vários motivos:
• Não te portastes bem e o Pai Natal acha que tu
não mereces o que pediste;
• A tua lista é muito grande e o Pai Natal não te
pode dar tudo o que pediste, pois ele também
tem de dar presentes aos outros meninos;
• O Pai Natal não dá presentes que os teus pais
não te dariam (exemplo: brinquedos perigosos).
Quando o Natal acaba, o Pai Natal vai de férias
com a Mãe Natal, afinal ele trabalhou muito e
tem de recuperar as suas forças para no
próximo ano voltar a preparar tudo para que o
Natal seja um sucesso.
3-Tradiçoes de
 Natal

O Natal é, sem dúvida, uma das celebrações mais
complexas do calendário português, no qual se
observam elementos de cultos solsticiais e dos mortos,
cerimónias da liturgia cristã comemorativas do
nascimento de Jesus Cristo, entre outros.
Actualmente, devido a uma crescente globalização, o
Natal português começa a ser influenciado por outras
culturas, sobretudo através dos filmes americanos, um
dos factos que comprova este tendência é a
substituição do Menino Jesus pelo Pai Natal na
entrega dos presentes; os tradicionais presépios, que
representam o nascimento de Cristo (e que constituem
um dos motivos mais notórios da estatuária popular
portuguesa) têm agora de coexistir com a árvore de
Natal, de origem certamente germânica. Contudo, isto
não quer dizer que as tradições natalícias portuguesas
desapareceram!
No dia 24 Dezembro, véspera de Natal, à
noite, em certas partes do país
(especialmente no norte) tem lugar a
ceia de Natal (chamada de consoada),
nesta serve-se bacalhau cozido e a
doçaria cerimonial (rabanadas, sonhos,
mexidos, etc.). Ainda no dia 24, no final
da ceia, há a missa do galo à meia-noite,
embora actualmente esta missa esteja a
cair em desuso.

No próprio dia 25, há um jantar
melhorado com carnes diversas, em
algumas zonas do país no almoço do dia
25 é servida a tradicional roupa-velha,
feita com os restos da consoada do dia
anterior.
Um costume já quase esquecido é o de
durante a ceia do dia 24 evocar-se os mortos,
com o seu lugar à mesa, fazendo-se uma
duplicação da ceia para eles numa outra sala.
Em certas zonas queima-se cepo do Natal,
particular (nos lares), ou público (nos adros), à
volta do qual se cantam canções tradicionais
portuguesas.
O Natal é uma ocasião de ofertas e presentes
cerimoniais: as consoadas.
A palavra PRESEPIO deriva do latim praesepium, que quer dizer
curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.
Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no
séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco
de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com
figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de
Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse
ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa
referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o
mundo.
Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por
volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a
figura do menino Jesus, que será posta na noite de Natal, após
a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao
Dia de Reis.
Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no
presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino
Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis
Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu
moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros
personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente
feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos
materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.
A coroa de natal
Azevinho de natal
A planta de natal
A estrela de Natal
5-Missa do Galo
O Natal, segundo das leis canónicas (leis ditadas pela
Igreja), deve ser composto por 4 missas: a vigília nocturna, a
da meia-noite, a da aurora e por fim a da manhã.
Contudo, em termos práticos, não se conseguem celebrar as
4 vigílias, sendo normalmente dispensada a da noite e a da
aurora. Assim, a primeira missa celebrada no Natal é a da
meia-noite.
 A missa celebrada à meia-noite, na passagem do dia 24 para
o dia 25 de Dezembro, denomina-se de Missa do Galo. Esta
apareceu no século V, pelas mãos dos católicos romanos.
Em relação a esta missa surgem duas questões: Saber o
porquê da missa ser celebrada à meia-noite. Saber a razão
pela qual esta missa é chamada de missa do galo.
No que se refere à primeira questão, à razão pela qual a
missa é celebrada à meia-noite, parte-se da seguinte ideia:
Já que nesta missa se celebra o nascimento de Cristo, ela
 deve ser celebrada à mesma hora do nascimento Deste.
Ora, como se pensa que Jesus terá nascido à meia-noite, a
missa deve ser celebrada à meia-noite em ponto.
A segunda questão cria maior discórdia, existem várias
teorias que tentam explicar qual o motivo denominação de
missa do galo.
A explicação mais comum é a da lenda que conta que o
galo foi o primeiro animal a presenciar o nascimento de
Jesus, por isso ficou com a missão de anunciar ao mundo
o nascimento de Cristo, através do seu canto.
Até ao início do século XX, a tradição ditava a meia-noite era
anunciada, dentro da igreja, através do canto de um galo,
real ou simulado.
No seu início, a missa do galo era uma celebração jubilosa,
longe do carácter solene que existe nos dias de hoje.
Até princípios do século XX, manteve-se o costume do
privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus
estar reservado aos pastores congregados ali.
Durante a adoração ao Menino, as mulheres
depositavam doces caseiros e em troca recebiam pão
bento ou pão do Natal. Outro costume era o de se
guardar um pedaço desse pão bento como amuleto, ao
qual só se podia recorrer em caso de doença grave.
Uma tradição que existia em algumas aldeias
portuguesas e espanholas, era o de se levar um galo
para a Missa do Galo, se este cantasse era um
prenúncio de boas colheitas para esse ano.
Com o advento do regime republicano e com a
falta de párocos em muitas freguesias, fizeram com que a
Missa do Galo começa-se a cair em desuso.
Em França, as Missas do Galo mais famosas, como a de
Nôtre Dame e a de Saint Germain dês Prés, são muito
concorridas, nestas é necessário reservar lugar com
bastante antecedência, até porque durante a noite de
Natal, também há apresentações de belos programas de
música sacra.
6-Jesus (A Vida)
Jesus,                           em
hebreu, Jehoshua, abreviado em
Jeshua, que quer dizer “Javé, é a
salvação”, o filho de Deus, segundo
o Evangelho, e o Messias
anunciado pelos profetas. Nasceu
em Belém da Virgem Maria, em 25
de Dezembro do ano de 749 de
Roma, embora o cálculo feito no
século VI pelo frade Dionísio, e que
serve de cronologia da era
cristã,          colocou           o
nascimento, erradamente, no ano
de      754.      Jesus      morreu
crucificado, no ano 33 da era
moderna.
Segundo os Evangelhos, o presépio que serviu de berço ao
Menino Jesus foi visitado pelos Reis Magos do Oriente
(Baltasar, Belchior e Gaspar).
O rei da Judeia, Herodes, sabendo que chegada do Messias
era anunciada para essa época pelos antigos profetas,
ordenou que todos os recém-nascidos fossem assassinados.
Perante isto, José (pai adoptivo de Jesus) e Maria decidiram
fugir para o Egipto, para salvarem a vida de Jesus. Só depois
da morte de Herodes, esta família voltou para Nazaré, na
Galileia. Aqui Jesus cresceu, ajudando seu pai adoptivo no
trabalho de carpinteiro.
Aos 30 anos, Jesus começou a sua missão, sendo baptizado
 por seu primo S. João Baptista, nas águas do Jordão. Em
 seguida, dirigiu-se para o deserto onde permaneceu durante
 40 dias em jejum e onde resistiu às tentações de Satanás.
 Começou por pregar o Evangelho ou a “boa nova” na
 Galileia, depois dirigiu-se para Jerusalém, lugar onde se
 deparou com uma hostilidade crescente por parte dos
 fariseus. Na sua missão, Jesus foi acompanhado pelos seus
 discípulos, os doze apóstolos, com estes percorreu as cidades
 da Judeia e da Galileia, pregando a caridade, o amor de Deus
 e do próximo e realizando inúmeros milagres.
As ideias defendidas por Jesus Cristo fizeram enfurecer os
fariseus e os sacerdotes judeus, que acusaram-no perante o
governador romano, Pôncio Pilatos, de se dizer Rei dos
Judeus e de querer derrubar o governo estabelecidoº.
Judas, um dos apóstolos, traiu Jesus por 30 dinheiros.
Depois de ter celebrado a última ceia e instituído a
Eucaristia, Cristo teve de comparecer perante o sumo-
sacerdote dos Judeus, Caifás, e em seguida perante a justiça
romana, representada por Pôncio Pilatos.
 Condenado pelo primeiro, abandonado pelo segundo, coberto
 de ultrajes pelo povo subiu ao Calvário, onde morreu
 crucificado entre dois ladrões. Ressuscitou ao 3º dia e
 apareceu a muitos dos seus discípulos, encarregando-os de
 espalhar a sua doutrina pelo mundo inteiro. Quarenta dias
 depois da sua ressurreição, subiu aos céus na presença dos
 seus discípulos.
Esta é a narrativa dos Evangelhos, contudo surgiram críticos,
entre os quais Satruss e Renan, que deram diferentes
interpretações ao texto.
Em “A vida de Jesus” por Ernest Renan (1863), o autor
coloca-se num ponto de vista racionalista, rejeitando o
sobrenatural. Para Renan, os Evangelhos têm apenas um
valor histórico duvidoso, embora reproduzissem de forma fiel
os ensinamentos do Mestre, sublime pessoa a quem é
permitido chamar divina, isto porque Jesus foi o indivíduo
que fez dar à espécie humana o maior passo para o divino.
Independentemente da visão que se possui do Evangelho, a
verdade é que a existência de Jesus é inegável, a investigação
científica comprova isso. Existem vários textos históricos que
comprovam essa existência.
7-A imagem do pai natal
Jesus, em hebreu, Jehoshua, abreviado em Jeshua, que
quer dizer “Javé, é a salvação”, o filho de Deus, segundo o
Evangelho, e o Messias anunciado pelos profetas. Nasceu
em Belém da Virgem Maria, em 25 de Dezembro do ano de
749 de Roma, embora o cálculo feito no século VI pelo
frade Dionísio, e que serve de cronologia da era cristã,
colocou o nascimento, erradamente, no ano de 754. Jesus
morreu crucificado, no ano 33 da era moderna.
Segundo os Evangelhos, o presépio que serviu de berço ao
Menino Jesus foi visitado pelos Reis Magos do Oriente
(Baltasar, Belchior e Gaspar).
O rei da Judeia, Herodes, sabendo que chegada do Messias
era anunciada para essa época pelos antigos
profetas, ordenou que todos os recém-nascidos fossem
assassinados. Perante isto, José (pai adoptivo de Jesus) e
Maria decidiram fugir para o Egipto, para salvarem a vida de
Jesus. Só depois da morte de Herodes, esta família voltou
para Nazaré, na Galileia. Aqui Jesus cresceu, ajudando seu
pai adoptivo no trabalho de carpinteiro.
Aos 30 anos, Jesus começou a sua missão, sendo baptizado
por seu primo S. João Baptista, nas águas do Jordão. Em
seguida, dirigiu-se para o deserto onde permaneceu durante
40 dias em jejum e onde resistiu às tentações de Satanás.
Começou por pregar o Evangelho ou a “boa nova” na Galileia,
depois dirigiu-se para Jerusalém, lugar onde se deparou com
uma hostilidade crescente por parte dos fariseus. Na sua
missão, Jesus foi acompanhado pelos seus discípulos, os
doze apóstolos, com estes percorreu as cidades da Judeia e
da Galileia, pregando a caridade, o amor de Deus e do
próximo e realizando inúmeros milagres.
As ideias defendidas por Jesus Cristo fizeram enfurecer os
fariseus e os sacerdotes judeus, que acusaram-no perante o
governador romano, Pôncio Pilatos, de se dizer Rei dos
Judeus e de querer derrubar o governo estabelecido.
Judas, um dos apóstolos, traiu Jesus por 30 dinheiros.
Depois de ter celebrado a última ceia e instituído a Eucaristia,
Cristo teve de comparecer perante o sumo-sacerdote dos
Judeus, Caifás, e em seguida perante a justiça romana,
representada por Pôncio Pilatos.
Condenado pelo primeiro, abandonado pelo segundo, coberto
de ultrajes pelo povo subiu ao Calvário, onde morreu
crucificado entre dois ladrões. Ressuscitou ao 3º dia e
apareceu a muitos dos seus discípulos, encarregando-os de
espalhar a sua doutrina pelo mundo inteiro. Quarenta dias
depois da sua ressurreição, subiu aos céus na presença dos
seus discípulos.
Esta é a narrativa dos Evangelhos, contudo surgiram críticos,
entre os quais Satruss e Renan, que deram diferentes
interpretações ao texto.
Em “A vida de Jesus” por Ernest Renan, o autor coloca-se
num ponto de vista racionalista, rejeitando o sobrenatural.
Para Renan, os Evangelhos têm apenas um valor histórico
duvidoso, embora reproduzissem de forma fiel os
ensinamentos do Mestre, sublime pessoa a quem é permitido
chamar divina, isto porque Jesus foi o indivíduo que fez dar à
espécie humana o maior passo para o divino.
Independentemente da visão que se possui do Evangelho, a
verdade é que a existência de Jesus é inegável, a investigação
científica comprova isso. Existem vários textos históricos que
comprovam                     essa                  existência.
Ao contrário do que muitas pensam, a imagem do Pai Natal
vestido de vermelho e com barba branca não é da autoria da
marca de refrigerantes Coca-Cola.
É certo que, durante muito tempo, o Pai Natal foi desenhado
vestido com uma grande variedade de cores e era
representado a fumar um cachimbo de barro ou a beber
vinho. Também é correcto que, nos anos 30, a Coca-Cola
decidiu usar a figura do Pai Natal na sua publicidade de
Inverno e contratou o artista Haddon Sundblom para lhe
compor a imagem. Sundblom escolheu o vermelho e branco
da Coca-Cola para vestir o Pai Natal.
(Curiosidade: Os desenhos do Pai Natal criados por Sundblom
para a Coca-cola são auto-retratos, já que o simpático Pai
Natal por ele desenhado possuía a sua própria cara!).
Contudo, Sundblom não foi original na sua escolha, já que o
primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como
hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado
no semanário “Harper’s Weekly”, no ano de 1866.
Nast foi um grande cartonista americano. Este trabalhava para
o jornal "Harper's Weekly", aproveitando o espaço que lhe era
reservado no jornal para fazer crítica política e para abordar
os problemas sociais da época.
No final da década de 1880, Nast começou a fazer uma edição
especial de Natal para o seu jornal, contudo os desenhos deste
era a preto e branco.
Nast, em 1870, fez um segundo livro ilustrado denominado de
"The nigth before christmas".
Mesmo assim, durante décadas (incluíndo no ínicio no século
XX), o Pai Natal, por vezes, era retratado de maneira
diferente: magro, vestido com outras roupas e cores, etc.
Contudo, é um facto indiscutível que a criação da actual
imagem do Pai Natal não pertence à Coca.-Cola. Aliás, muitos
utilizaram a imagem criada por Nast antes da Coca Cola.



                                      Ho, ho, ho….Eu
                                     sou o pai natal!!!
8-Pai natal - S. Nicolau
A história do Pai Natal

O Pai Natal é associado à ideia de um homem já com uma
certa idade, gorducho, de faces rosadas, com uma grande
barba branca, que veste um fato vermelho e que conduz um
trenó puxado por renas que conseguem voar mesmo não
tendo asas. Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático
senhor visita todas as casas, desce pela chaminé e deixa
presentes a todas as crianças que se comportaram bem
durante todo o ano.
A personagem do Pai Natal baseia-
se em S. Nicolau e a ideia de um
velhinho de barba branca num
trenó puxado por renas (o mesmo
transporte que é usado na
Escandinávia) foi introduzida por
Clement Clark More, um ministro
episcopal, num poema intitulado de
"An account of a visit from Saint
Nicolas" (tradução: Um relato da
visita de S. Nicolau) que começava
de seguinte modo “'The night before
Christmas” (que em português
significa "Na noite antes do Natal"),
em 1822. More escreveu este poema
para as suas filhas e hesitou em
publicá-lo porque achou que dava
uma imagem frívola do Pai Natal.
Contudo, uma senhora, Harriet Butler, teve acesso ao poema
através do filho de More e decidiu levá-lo ao editor do jornal
Troy Sentinel, em Nova Iorque, o qual publicou o poema no
Natal do ano seguinte em 1823. A partir daí, vários jornais e
revistas publicaram o poema, mas sempre sem se mencionar o
seu autor. Só em 1844, é que More reclamou a autoria do
poema!

Antecedentes
As raízes da história do Pai Natal remontam ao folclore
europeu e influenciaram as celebrações do Natal por todo o
mundo.
A figura do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau, padroeiro da
Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças.
A única coisa que se sabe com certeza sobre a vida de S.
Nicolau é que este foi bispo de Mira na Lícia, que se situa no
sudoeste da Ásia Menor, no século IV d.C.
Antes de estar relacionado com as tradições e lendas de
Natal, S. Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das
tempestades, defender crianças e por oferecer generosos
presentes aos mais pobres.
Pode-se duvidar da autenticidade de muitas das histórias
relacionadas com S. Nicolau, mas mesmo assim a lenda
espalhou-se por toda a Europa e a sua figura ficou associada
a um distribuidor de presentes. Os símbolos de S. Nicolau
são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele
salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao
oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro;
uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três
oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
O dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de
Dezembro, sendo este o dia em que se recebiam os presentes.
Contudo, depois da reforma, os protestantes germânicos
decidiram dar especial atenção a ChristKindl, ou seja, ao
Menino Jesus, transformando-o no “distribuidor” de
presentes e transferindo a entrega de presentes para a Sua
festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de S. Nicolau
prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal.
Assim, o dia 25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia
de S. Nicolau. Contudo, em 1969, devido à vida do santo estar
escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a
festa de S. Nicolau fosse retirada do Calendário Oficial
Romano.
Mesmo assim, todos os anos,
na época de Natal, em muitas
partes do mundo, anúncios,
cartões   de     boas     festas,
decorações sazonais e a
presença de pessoas vestidas
de Pai Natal documentam a
moderna lenda do Santa Claus
(contracção      de      Santus
Nicholaus). Crianças de todo o
Mundo escrevem cartas ao Pai
Natal, nas quais dizem quais
são os seus desejos, e, na noite
de Natal, algumas deixam-lhe
comida e bebida para uma
rápida merenda.
A lenda de S. Nicolau   Como       já    foi    dito
                        anteriormente          pode
                        duvidar-se da autenticidade
                        de algumas das histórias
                        relacionadas      com     S.
                        Nicolau.
                        Ele viveu em Mira na Lícia,
                        no sudoeste da Ásia Menor
                        (onde hoje se situa a
                        Turquia).      Filho     de
                        Eipifânio e Joana, devotos
                        cristãos, que lhe deram o
                        nome de Nicolau que
                        significa “pessoa virtuosa”,
                        este nasceu em 350 d.C.,
                        em Patara, uma cidade com
                        um porto movimentado.
Nicolau pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda,
cedo deu sinais da sua bondade. Uma das histórias mais
conhecidas sobre a sua generosidade relata que, ao saber que
na sua cidade um homem bastante pobre estava decidido a
encaminhar as suas três filhas para a prostituição, já que não
tinha dinheiro para lhes dar um dote, Nicolau decidiu deixar
às escondidas um saco cheio de ouro para a filha mais velha,
já que esta estava em idade de casar e logo era a que
necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o acto por mais
duas vezes, ou seja, sempre que uma das filhas atingia a idade
para casar. Segundo a mesma lenda, Nicolau colocava o saco
dentro da casa pela chaminé, onde secavam algumas meias
(daí o hábito das crianças, em alguns países, deixarem meias
na chaminé à espera dos presentes).
Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação
de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau
decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a
viagem, houve uma tempestade, que segundo a
lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a
rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou
no padroeiro dos marinheiros e pescadores.
Quando voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver
mais em Patara e mudou-se para Mira, onde viveu na
pobreza, já que tinha doado toda a sua herança aos mais
pobres e desfavorecidos.
 Quando anos mais tarde o bispo de Mira morreu, os anciões
 da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor,
 já não sabendo o que fazer os anciãos decidiram pôr o
 problema nas mãos de Deus.
Segundo a lenda, nessa mesma noite o ancião mais velho
sonhou com Deus, e Este dizia-lhe que o primeiro homem a
entrar na igreja no dia seguinte seria o novo bispo de Mira.
Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar
à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado
bispo.
S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do
século VI, o santuário onde este foi sepultado transformou-se
numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais foram
transferidos para a cidade de Bari, na Itália., que se tornou
num centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de
milagres foram creditados como cedo sua obra, actualmente S.
Nicolau é um dos Santos mais populares entre os cristãos e
milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome
(só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra
são mais de 400).
Evolução:




            S. Nicolau
Pai natal-Alemanha
Pai natal-
América_1800
Pai natal-América
9-História de natal
Os Primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã
litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a
partir do Essa comemoração começou em Roma, enquanto
no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era
celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro.[A
comemoração em 25 de dezembro foi importada para o
oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no
final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria
somente no século seguinte Mesmo no ocidente, a
celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter
continuado até depois de 380.
No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação
pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como
data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o
feriado nacional
10-Costumes de natal
Muitos costumes populares associados ao Natal
desenvolveram-se de forma independente da comemoração do
nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em
festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício
de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde
convertidas ao cristianismo. Estes elementos, incluindo o
madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnalia,
tornaram-se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. A
atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído
continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um
estado carnavalesca na Idade Média, a um feriado orientado
para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma
do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida
em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante,
devido a preocupações de que a data é muito pagã ou
antibíblica
11-Os reis magos
OS TRES REIS MAGOS surgem como sábios vindos do
Oriente com o propósito de venerarem o Menino Jesus, o
novo Rei dos Judeus que tinha nascido.
O caminho até Belém onde se encontrava o Menino, é-lhes
indicado por uma estrela, a Estrela de Belém e devido à
grande distância percorrida pelos Reis Magos até lá, diz-se
que a visita destes se fez no dia 6 de Janeiro.
É no Evangelho de S. Mateus que encontramos a única
referência à existência dos Reis Magos. Foi no séc. V que
Orígenes, erudito da igreja antiga e Leão Magno, sacerdote e
mais tarde Papa e Santo, lhes conferem o título de Reis
Magos. E só no séc. VII é que lhe foram atribuídos nomes:
Gaspar ("aquele que vai inspeccionar), Baltazar ("Deus
manifesta o Rei") e Belchior/Melchior/Melquior ("meu Rei é
luz"). No séc. XV é associada uma raça a cada um dos Reis
Magos, de modo a representar toda a raça humana que se
conhecia na época.
Na antiguidade, era costume oferecer-se ouro a um Rei, incenso a
um Sacerdote e mirra a um Profeta. Por isso Belchior, de raça
branca, ofereceu ouro reconhecendo-Lhe realeza; Gaspar,
representando a raça amarela, ofereceu-Lhe incenso atribuindo-
lhe divindade e, finalmente Baltazar, de raça negra, ofereceu mirra
que representava a imortalidade.
É na idade média que começa a devoção aos Reis Magos e, no séc.
VI as suas relíquias são levadas de Istambul para Milão. Sendo já
considerados Santos em 1164, foram levados para a catedral de
Colónia, na Alemanha.
Actualmente, os Reis Magos fazem parte das tradições de Natal,
nomeadamente pelas suas figuras, que são colocadas junto ao
presépio. Celebram o nascimento de Jesus, através da sua visita e
da oferta de presentes, criando-se a tradição de trocar prendas
nesta época festiva. Daí que, em países como a Espanha, se
proceda à troca de prendas só no dia 6 de Janeiro.
A todos os meus amigos eu
deixo uma simples mensagem
:Se fores... vai mais longe! Se
fizeres... faz diferente! Se rires...
ri até chorar! Se sonhares...
sonha mais alto! Se arriscares...
arrisca tudo! Se pensares...
pensa por ti! Se saíres... sai da
rotina! Se mudares... muda tudo!
Se contares... CONTA COMIGO!!!
Feliz Natal & Bom Ano Novo!!
Este trabalho foi realizado por
Ana Teresa, Ana Margarida e
Mariana.
Espero que tenham gostado!!!!

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Tradições e história do Natal

  • 1. TRABALHO DE GRUPO Ana Lamas Nº8 Ana Vitorino Nº7 Mariana Alves Nº17
  • 2. Índice: 1-Natal 2-A verdadeira história do pai natal 3-Tradições de natal 4.Crianças que não têm natal. 5-Missa do Galo
  • 3. 6-Jesus(A Vida) 7-A imagem do pai natal 8-Pai natal-S.Nicolau 9-História de natal 10- Costumes de natal 11-Os reis magos
  • 4. 1- N A T A L
  • 5. Natal ou Dia de Natal é um feriado e festival religioso cristão comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno, e adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d.C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano, passando a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré. O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.
  • 6. Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não- cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.
  • 7. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex. Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças.
  • 8. Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.
  • 9. 2-A verdadeira história do pai natal O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura, mas independentemente do nome que ele recebe, trata-se sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara. Depois de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir viver em Mira, onde anos mais tarde tornou-se bispo da Igreja Católica. Muitos milagres lhe são atribuídos e grande parte destes relacionam-se com a doação de presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua Fonte de Vida é a crença das pessoas na sua existência, quando ninguém mais acreditar no Pai Natal é quando ele morre!
  • 10. Actualmente ninguém sabe ao certo onde é que o Pai Natal vive, uns dizem que é na Noruega, outros dizem que é na Finlândia e ainda outros dizem que ele vive no Pólo Norte. A verdade é que o Pai Natal não quer que ninguém saiba onde é que ele mora, para conseguir trabalhar sem ser incomodado, pois o seu trabalho não se resume a distribuir os presentes na noite de Natal, é também necessário fazer os presentes, saber o que cada criança pediu e o que cada uma realmente merece.
  • 11. O Pai Natal tem uma lista, que actualmente já é computorizada, de todas as crianças do mundo. O Pai Natal e os seus ajudantes, os duendes, através dessa lista sabem onde é que cada criança mora e assim podem observar o seu comportamento ao longo do ano. Para conseguir entregar todos os presentes numa só noite, o Pai Natal tem de usar a sua magia, tanto o seu trenó como as suas renas são mágicas. As renas do Pai Natal são nove: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder, Blitze e Rodolfo. A rena que lidera o trenó é o Rodolfo, já que este tem um nariz brilhante que ilumina todo o caminho.
  • 12. Para mandar a tua carta ao Pai Natal podes utilizar 3 métodos diferentes: • Enviar pelo correio: • Enviar um e-mail pela Internet; • Simplesmente deixar a tua carta no presépio de tua casa (o Pai Natal ou um dos seus ajudantes vai lá busca-la). Independentemente do método que escolheres deves sempre dizer aos teus pais quais são os presentes que queres, porque às vezes os ajudantes do Pai Natal são desorganizados e perdem as cartas. Quando isso acontece, o Pai Natal manda um dos seus ajudantes ir perguntar aos teus pais o que é que tu pediste.
  • 13. Por vezes os meninos recebem presentes que não corresponde ao que pediram, isso acontece por vários motivos: • Não te portastes bem e o Pai Natal acha que tu não mereces o que pediste; • A tua lista é muito grande e o Pai Natal não te pode dar tudo o que pediste, pois ele também tem de dar presentes aos outros meninos; • O Pai Natal não dá presentes que os teus pais não te dariam (exemplo: brinquedos perigosos). Quando o Natal acaba, o Pai Natal vai de férias com a Mãe Natal, afinal ele trabalhou muito e tem de recuperar as suas forças para no próximo ano voltar a preparar tudo para que o Natal seja um sucesso.
  • 14. 3-Tradiçoes de Natal O Natal é, sem dúvida, uma das celebrações mais complexas do calendário português, no qual se observam elementos de cultos solsticiais e dos mortos, cerimónias da liturgia cristã comemorativas do nascimento de Jesus Cristo, entre outros.
  • 15. Actualmente, devido a uma crescente globalização, o Natal português começa a ser influenciado por outras culturas, sobretudo através dos filmes americanos, um dos factos que comprova este tendência é a substituição do Menino Jesus pelo Pai Natal na entrega dos presentes; os tradicionais presépios, que representam o nascimento de Cristo (e que constituem um dos motivos mais notórios da estatuária popular portuguesa) têm agora de coexistir com a árvore de Natal, de origem certamente germânica. Contudo, isto não quer dizer que as tradições natalícias portuguesas desapareceram!
  • 16. No dia 24 Dezembro, véspera de Natal, à noite, em certas partes do país (especialmente no norte) tem lugar a ceia de Natal (chamada de consoada), nesta serve-se bacalhau cozido e a doçaria cerimonial (rabanadas, sonhos, mexidos, etc.). Ainda no dia 24, no final da ceia, há a missa do galo à meia-noite, embora actualmente esta missa esteja a cair em desuso. No próprio dia 25, há um jantar melhorado com carnes diversas, em algumas zonas do país no almoço do dia 25 é servida a tradicional roupa-velha, feita com os restos da consoada do dia anterior.
  • 17. Um costume já quase esquecido é o de durante a ceia do dia 24 evocar-se os mortos, com o seu lugar à mesa, fazendo-se uma duplicação da ceia para eles numa outra sala. Em certas zonas queima-se cepo do Natal, particular (nos lares), ou público (nos adros), à volta do qual se cantam canções tradicionais portuguesas. O Natal é uma ocasião de ofertas e presentes cerimoniais: as consoadas.
  • 18. A palavra PRESEPIO deriva do latim praesepium, que quer dizer curral, estábulo ou lugar de recolha de gado. Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo. Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis.
  • 19. Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.
  • 20. A coroa de natal
  • 22. A planta de natal
  • 23. A estrela de Natal
  • 24. 5-Missa do Galo O Natal, segundo das leis canónicas (leis ditadas pela Igreja), deve ser composto por 4 missas: a vigília nocturna, a da meia-noite, a da aurora e por fim a da manhã. Contudo, em termos práticos, não se conseguem celebrar as 4 vigílias, sendo normalmente dispensada a da noite e a da aurora. Assim, a primeira missa celebrada no Natal é a da meia-noite. A missa celebrada à meia-noite, na passagem do dia 24 para o dia 25 de Dezembro, denomina-se de Missa do Galo. Esta apareceu no século V, pelas mãos dos católicos romanos. Em relação a esta missa surgem duas questões: Saber o porquê da missa ser celebrada à meia-noite. Saber a razão pela qual esta missa é chamada de missa do galo.
  • 25. No que se refere à primeira questão, à razão pela qual a missa é celebrada à meia-noite, parte-se da seguinte ideia: Já que nesta missa se celebra o nascimento de Cristo, ela deve ser celebrada à mesma hora do nascimento Deste. Ora, como se pensa que Jesus terá nascido à meia-noite, a missa deve ser celebrada à meia-noite em ponto. A segunda questão cria maior discórdia, existem várias teorias que tentam explicar qual o motivo denominação de missa do galo. A explicação mais comum é a da lenda que conta que o galo foi o primeiro animal a presenciar o nascimento de Jesus, por isso ficou com a missão de anunciar ao mundo o nascimento de Cristo, através do seu canto.
  • 26. Até ao início do século XX, a tradição ditava a meia-noite era anunciada, dentro da igreja, através do canto de um galo, real ou simulado. No seu início, a missa do galo era uma celebração jubilosa, longe do carácter solene que existe nos dias de hoje. Até princípios do século XX, manteve-se o costume do privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus estar reservado aos pastores congregados ali. Durante a adoração ao Menino, as mulheres depositavam doces caseiros e em troca recebiam pão bento ou pão do Natal. Outro costume era o de se guardar um pedaço desse pão bento como amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave. Uma tradição que existia em algumas aldeias portuguesas e espanholas, era o de se levar um galo para a Missa do Galo, se este cantasse era um prenúncio de boas colheitas para esse ano.
  • 27. Com o advento do regime republicano e com a falta de párocos em muitas freguesias, fizeram com que a Missa do Galo começa-se a cair em desuso. Em França, as Missas do Galo mais famosas, como a de Nôtre Dame e a de Saint Germain dês Prés, são muito concorridas, nestas é necessário reservar lugar com bastante antecedência, até porque durante a noite de Natal, também há apresentações de belos programas de música sacra.
  • 28. 6-Jesus (A Vida) Jesus, em hebreu, Jehoshua, abreviado em Jeshua, que quer dizer “Javé, é a salvação”, o filho de Deus, segundo o Evangelho, e o Messias anunciado pelos profetas. Nasceu em Belém da Virgem Maria, em 25 de Dezembro do ano de 749 de Roma, embora o cálculo feito no século VI pelo frade Dionísio, e que serve de cronologia da era cristã, colocou o nascimento, erradamente, no ano de 754. Jesus morreu crucificado, no ano 33 da era moderna.
  • 29. Segundo os Evangelhos, o presépio que serviu de berço ao Menino Jesus foi visitado pelos Reis Magos do Oriente (Baltasar, Belchior e Gaspar). O rei da Judeia, Herodes, sabendo que chegada do Messias era anunciada para essa época pelos antigos profetas, ordenou que todos os recém-nascidos fossem assassinados. Perante isto, José (pai adoptivo de Jesus) e Maria decidiram fugir para o Egipto, para salvarem a vida de Jesus. Só depois da morte de Herodes, esta família voltou para Nazaré, na Galileia. Aqui Jesus cresceu, ajudando seu pai adoptivo no trabalho de carpinteiro.
  • 30. Aos 30 anos, Jesus começou a sua missão, sendo baptizado por seu primo S. João Baptista, nas águas do Jordão. Em seguida, dirigiu-se para o deserto onde permaneceu durante 40 dias em jejum e onde resistiu às tentações de Satanás. Começou por pregar o Evangelho ou a “boa nova” na Galileia, depois dirigiu-se para Jerusalém, lugar onde se deparou com uma hostilidade crescente por parte dos fariseus. Na sua missão, Jesus foi acompanhado pelos seus discípulos, os doze apóstolos, com estes percorreu as cidades da Judeia e da Galileia, pregando a caridade, o amor de Deus e do próximo e realizando inúmeros milagres. As ideias defendidas por Jesus Cristo fizeram enfurecer os fariseus e os sacerdotes judeus, que acusaram-no perante o governador romano, Pôncio Pilatos, de se dizer Rei dos Judeus e de querer derrubar o governo estabelecidoº.
  • 31. Judas, um dos apóstolos, traiu Jesus por 30 dinheiros. Depois de ter celebrado a última ceia e instituído a Eucaristia, Cristo teve de comparecer perante o sumo- sacerdote dos Judeus, Caifás, e em seguida perante a justiça romana, representada por Pôncio Pilatos. Condenado pelo primeiro, abandonado pelo segundo, coberto de ultrajes pelo povo subiu ao Calvário, onde morreu crucificado entre dois ladrões. Ressuscitou ao 3º dia e apareceu a muitos dos seus discípulos, encarregando-os de espalhar a sua doutrina pelo mundo inteiro. Quarenta dias depois da sua ressurreição, subiu aos céus na presença dos seus discípulos. Esta é a narrativa dos Evangelhos, contudo surgiram críticos, entre os quais Satruss e Renan, que deram diferentes interpretações ao texto.
  • 32. Em “A vida de Jesus” por Ernest Renan (1863), o autor coloca-se num ponto de vista racionalista, rejeitando o sobrenatural. Para Renan, os Evangelhos têm apenas um valor histórico duvidoso, embora reproduzissem de forma fiel os ensinamentos do Mestre, sublime pessoa a quem é permitido chamar divina, isto porque Jesus foi o indivíduo que fez dar à espécie humana o maior passo para o divino. Independentemente da visão que se possui do Evangelho, a verdade é que a existência de Jesus é inegável, a investigação científica comprova isso. Existem vários textos históricos que comprovam essa existência.
  • 33. 7-A imagem do pai natal Jesus, em hebreu, Jehoshua, abreviado em Jeshua, que quer dizer “Javé, é a salvação”, o filho de Deus, segundo o Evangelho, e o Messias anunciado pelos profetas. Nasceu em Belém da Virgem Maria, em 25 de Dezembro do ano de 749 de Roma, embora o cálculo feito no século VI pelo frade Dionísio, e que serve de cronologia da era cristã, colocou o nascimento, erradamente, no ano de 754. Jesus morreu crucificado, no ano 33 da era moderna. Segundo os Evangelhos, o presépio que serviu de berço ao Menino Jesus foi visitado pelos Reis Magos do Oriente (Baltasar, Belchior e Gaspar).
  • 34. O rei da Judeia, Herodes, sabendo que chegada do Messias era anunciada para essa época pelos antigos profetas, ordenou que todos os recém-nascidos fossem assassinados. Perante isto, José (pai adoptivo de Jesus) e Maria decidiram fugir para o Egipto, para salvarem a vida de Jesus. Só depois da morte de Herodes, esta família voltou para Nazaré, na Galileia. Aqui Jesus cresceu, ajudando seu pai adoptivo no trabalho de carpinteiro. Aos 30 anos, Jesus começou a sua missão, sendo baptizado por seu primo S. João Baptista, nas águas do Jordão. Em seguida, dirigiu-se para o deserto onde permaneceu durante 40 dias em jejum e onde resistiu às tentações de Satanás.
  • 35. Começou por pregar o Evangelho ou a “boa nova” na Galileia, depois dirigiu-se para Jerusalém, lugar onde se deparou com uma hostilidade crescente por parte dos fariseus. Na sua missão, Jesus foi acompanhado pelos seus discípulos, os doze apóstolos, com estes percorreu as cidades da Judeia e da Galileia, pregando a caridade, o amor de Deus e do próximo e realizando inúmeros milagres. As ideias defendidas por Jesus Cristo fizeram enfurecer os fariseus e os sacerdotes judeus, que acusaram-no perante o governador romano, Pôncio Pilatos, de se dizer Rei dos Judeus e de querer derrubar o governo estabelecido. Judas, um dos apóstolos, traiu Jesus por 30 dinheiros. Depois de ter celebrado a última ceia e instituído a Eucaristia, Cristo teve de comparecer perante o sumo-sacerdote dos Judeus, Caifás, e em seguida perante a justiça romana, representada por Pôncio Pilatos.
  • 36. Condenado pelo primeiro, abandonado pelo segundo, coberto de ultrajes pelo povo subiu ao Calvário, onde morreu crucificado entre dois ladrões. Ressuscitou ao 3º dia e apareceu a muitos dos seus discípulos, encarregando-os de espalhar a sua doutrina pelo mundo inteiro. Quarenta dias depois da sua ressurreição, subiu aos céus na presença dos seus discípulos. Esta é a narrativa dos Evangelhos, contudo surgiram críticos, entre os quais Satruss e Renan, que deram diferentes interpretações ao texto. Em “A vida de Jesus” por Ernest Renan, o autor coloca-se num ponto de vista racionalista, rejeitando o sobrenatural. Para Renan, os Evangelhos têm apenas um valor histórico duvidoso, embora reproduzissem de forma fiel os ensinamentos do Mestre, sublime pessoa a quem é permitido chamar divina, isto porque Jesus foi o indivíduo que fez dar à espécie humana o maior passo para o divino.
  • 37. Independentemente da visão que se possui do Evangelho, a verdade é que a existência de Jesus é inegável, a investigação científica comprova isso. Existem vários textos históricos que comprovam essa existência. Ao contrário do que muitas pensam, a imagem do Pai Natal vestido de vermelho e com barba branca não é da autoria da marca de refrigerantes Coca-Cola. É certo que, durante muito tempo, o Pai Natal foi desenhado vestido com uma grande variedade de cores e era representado a fumar um cachimbo de barro ou a beber vinho. Também é correcto que, nos anos 30, a Coca-Cola decidiu usar a figura do Pai Natal na sua publicidade de Inverno e contratou o artista Haddon Sundblom para lhe compor a imagem. Sundblom escolheu o vermelho e branco da Coca-Cola para vestir o Pai Natal. (Curiosidade: Os desenhos do Pai Natal criados por Sundblom para a Coca-cola são auto-retratos, já que o simpático Pai Natal por ele desenhado possuía a sua própria cara!).
  • 38. Contudo, Sundblom não foi original na sua escolha, já que o primeiro desenho que retratava a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário “Harper’s Weekly”, no ano de 1866. Nast foi um grande cartonista americano. Este trabalhava para o jornal "Harper's Weekly", aproveitando o espaço que lhe era reservado no jornal para fazer crítica política e para abordar os problemas sociais da época. No final da década de 1880, Nast começou a fazer uma edição especial de Natal para o seu jornal, contudo os desenhos deste era a preto e branco.
  • 39. Nast, em 1870, fez um segundo livro ilustrado denominado de "The nigth before christmas". Mesmo assim, durante décadas (incluíndo no ínicio no século XX), o Pai Natal, por vezes, era retratado de maneira diferente: magro, vestido com outras roupas e cores, etc. Contudo, é um facto indiscutível que a criação da actual imagem do Pai Natal não pertence à Coca.-Cola. Aliás, muitos utilizaram a imagem criada por Nast antes da Coca Cola. Ho, ho, ho….Eu sou o pai natal!!!
  • 40. 8-Pai natal - S. Nicolau
  • 41. A história do Pai Natal O Pai Natal é associado à ideia de um homem já com uma certa idade, gorducho, de faces rosadas, com uma grande barba branca, que veste um fato vermelho e que conduz um trenó puxado por renas que conseguem voar mesmo não tendo asas. Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor visita todas as casas, desce pela chaminé e deixa presentes a todas as crianças que se comportaram bem durante todo o ano.
  • 42. A personagem do Pai Natal baseia- se em S. Nicolau e a ideia de um velhinho de barba branca num trenó puxado por renas (o mesmo transporte que é usado na Escandinávia) foi introduzida por Clement Clark More, um ministro episcopal, num poema intitulado de "An account of a visit from Saint Nicolas" (tradução: Um relato da visita de S. Nicolau) que começava de seguinte modo “'The night before Christmas” (que em português significa "Na noite antes do Natal"), em 1822. More escreveu este poema para as suas filhas e hesitou em publicá-lo porque achou que dava uma imagem frívola do Pai Natal.
  • 43. Contudo, uma senhora, Harriet Butler, teve acesso ao poema através do filho de More e decidiu levá-lo ao editor do jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, o qual publicou o poema no Natal do ano seguinte em 1823. A partir daí, vários jornais e revistas publicaram o poema, mas sempre sem se mencionar o seu autor. Só em 1844, é que More reclamou a autoria do poema! Antecedentes As raízes da história do Pai Natal remontam ao folclore europeu e influenciaram as celebrações do Natal por todo o mundo. A figura do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau, padroeiro da Rússia, da Grécia, dos marinheiros e das crianças. A única coisa que se sabe com certeza sobre a vida de S. Nicolau é que este foi bispo de Mira na Lícia, que se situa no sudoeste da Ásia Menor, no século IV d.C.
  • 44. Antes de estar relacionado com as tradições e lendas de Natal, S. Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais pobres. Pode-se duvidar da autenticidade de muitas das histórias relacionadas com S. Nicolau, mas mesmo assim a lenda espalhou-se por toda a Europa e a sua figura ficou associada a um distribuidor de presentes. Os símbolos de S. Nicolau são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro; uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
  • 45. O dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de Dezembro, sendo este o dia em que se recebiam os presentes. Contudo, depois da reforma, os protestantes germânicos decidiram dar especial atenção a ChristKindl, ou seja, ao Menino Jesus, transformando-o no “distribuidor” de presentes e transferindo a entrega de presentes para a Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal. Assim, o dia 25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia de S. Nicolau. Contudo, em 1969, devido à vida do santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de S. Nicolau fosse retirada do Calendário Oficial Romano.
  • 46. Mesmo assim, todos os anos, na época de Natal, em muitas partes do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a moderna lenda do Santa Claus (contracção de Santus Nicholaus). Crianças de todo o Mundo escrevem cartas ao Pai Natal, nas quais dizem quais são os seus desejos, e, na noite de Natal, algumas deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda.
  • 47. A lenda de S. Nicolau Como já foi dito anteriormente pode duvidar-se da autenticidade de algumas das histórias relacionadas com S. Nicolau. Ele viveu em Mira na Lícia, no sudoeste da Ásia Menor (onde hoje se situa a Turquia). Filho de Eipifânio e Joana, devotos cristãos, que lhe deram o nome de Nicolau que significa “pessoa virtuosa”, este nasceu em 350 d.C., em Patara, uma cidade com um porto movimentado.
  • 48. Nicolau pertencia a uma família abastada e, segundo a lenda, cedo deu sinais da sua bondade. Uma das histórias mais conhecidas sobre a sua generosidade relata que, ao saber que na sua cidade um homem bastante pobre estava decidido a encaminhar as suas três filhas para a prostituição, já que não tinha dinheiro para lhes dar um dote, Nicolau decidiu deixar às escondidas um saco cheio de ouro para a filha mais velha, já que esta estava em idade de casar e logo era a que necessitava mais do dote. Nicolau repetiu o acto por mais duas vezes, ou seja, sempre que uma das filhas atingia a idade para casar. Segundo a mesma lenda, Nicolau colocava o saco dentro da casa pela chaminé, onde secavam algumas meias (daí o hábito das crianças, em alguns países, deixarem meias na chaminé à espera dos presentes).
  • 49. Os pais de Nicolau morreram cedo. Então, por recomendação de um tio, que o aconselhou a ir visitar a Terra Santa, Nicolau decidiu viajar até à Palestina e depois ao Egipto. Durante a viagem, houve uma tempestade, que segundo a lenda, acalmou milagrosamente, quando Nicolau começou a rezar com toda a sua Fé. Foi este episódio que o transformou no padroeiro dos marinheiros e pescadores. Quando voltou da sua viagem, decidiu que não queria viver mais em Patara e mudou-se para Mira, onde viveu na pobreza, já que tinha doado toda a sua herança aos mais pobres e desfavorecidos. Quando anos mais tarde o bispo de Mira morreu, os anciões da cidade não conseguiam decidir quem seria o seu sucessor, já não sabendo o que fazer os anciãos decidiram pôr o problema nas mãos de Deus.
  • 50. Segundo a lenda, nessa mesma noite o ancião mais velho sonhou com Deus, e Este dizia-lhe que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte seria o novo bispo de Mira. Como Nicolau tinha já o hábito de se levantar cedo para ir rezar à igreja, foi o primeiro homem a entrar nela e logo foi indicado bispo. S. Nicolau morreu a 6 de Dezembro de 342. Em meados do século VI, o santuário onde este foi sepultado transformou-se numa nascente de água. Em 1087, os seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Bari, na Itália., que se tornou num centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de milagres foram creditados como cedo sua obra, actualmente S. Nicolau é um dos Santos mais populares entre os cristãos e milhares de igrejas por toda a Europa receberam o seu nome (só em Roma existem 60 igrejas com o seu nome, na Inglaterra são mais de 400).
  • 51. Evolução: S. Nicolau
  • 55. 9-História de natal Os Primeiros indícios da comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro é a partir do Essa comemoração começou em Roma, enquanto no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro.[A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antioquia por João Crisóstomo, no final do século IV, provavelmente, em 388, e em Alexandria somente no século seguinte Mesmo no ocidente, a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parece ter continuado até depois de 380. No ano 350, o Papa Júlio I levou a efeito uma investigação pormenorizada e proclamou o dia 25 de Dezembro como data oficial e o Imperador Justiniano, em 529, declarou-o feriado nacional
  • 56. 10-Costumes de natal Muitos costumes populares associados ao Natal desenvolveram-se de forma independente da comemoração do nascimento de Jesus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício de inverno pelas populações pagãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo. Estes elementos, incluindo o madeiros, do festival Yule, e a troca presentes, da Saturnalia, tornaram-se sincretizados ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal também tem evoluído continuamente desde o início do feriado, o que foi desde um estado carnavalesca na Idade Média, a um feriado orientado para a família e centrado nas crianças, introduzido na Reforma do século XIX. Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou antibíblica
  • 57.
  • 58. 11-Os reis magos OS TRES REIS MAGOS surgem como sábios vindos do Oriente com o propósito de venerarem o Menino Jesus, o novo Rei dos Judeus que tinha nascido. O caminho até Belém onde se encontrava o Menino, é-lhes indicado por uma estrela, a Estrela de Belém e devido à grande distância percorrida pelos Reis Magos até lá, diz-se que a visita destes se fez no dia 6 de Janeiro. É no Evangelho de S. Mateus que encontramos a única referência à existência dos Reis Magos. Foi no séc. V que Orígenes, erudito da igreja antiga e Leão Magno, sacerdote e mais tarde Papa e Santo, lhes conferem o título de Reis Magos. E só no séc. VII é que lhe foram atribuídos nomes: Gaspar ("aquele que vai inspeccionar), Baltazar ("Deus manifesta o Rei") e Belchior/Melchior/Melquior ("meu Rei é luz"). No séc. XV é associada uma raça a cada um dos Reis Magos, de modo a representar toda a raça humana que se conhecia na época.
  • 59. Na antiguidade, era costume oferecer-se ouro a um Rei, incenso a um Sacerdote e mirra a um Profeta. Por isso Belchior, de raça branca, ofereceu ouro reconhecendo-Lhe realeza; Gaspar, representando a raça amarela, ofereceu-Lhe incenso atribuindo- lhe divindade e, finalmente Baltazar, de raça negra, ofereceu mirra que representava a imortalidade. É na idade média que começa a devoção aos Reis Magos e, no séc. VI as suas relíquias são levadas de Istambul para Milão. Sendo já considerados Santos em 1164, foram levados para a catedral de Colónia, na Alemanha. Actualmente, os Reis Magos fazem parte das tradições de Natal, nomeadamente pelas suas figuras, que são colocadas junto ao presépio. Celebram o nascimento de Jesus, através da sua visita e da oferta de presentes, criando-se a tradição de trocar prendas nesta época festiva. Daí que, em países como a Espanha, se proceda à troca de prendas só no dia 6 de Janeiro.
  • 60. A todos os meus amigos eu deixo uma simples mensagem :Se fores... vai mais longe! Se fizeres... faz diferente! Se rires... ri até chorar! Se sonhares... sonha mais alto! Se arriscares... arrisca tudo! Se pensares... pensa por ti! Se saíres... sai da rotina! Se mudares... muda tudo! Se contares... CONTA COMIGO!!! Feliz Natal & Bom Ano Novo!!
  • 61. Este trabalho foi realizado por Ana Teresa, Ana Margarida e Mariana. Espero que tenham gostado!!!!