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Trabalho realizado por:<br />- Elisabete Silva <br />9º C Nº 7<br /> TOC  quot;
1-3quot;
    Temporal na ilha da Madeira em 2010 PAGEREF _Toc257553973  3O aluvião PAGEREF _Toc257553974  4Efeitos PAGEREF _Toc257553975  5Salvamento, limpeza e apoio às vítimas PAGEREF _Toc257553976  6<br />Temporal na ilha da Madeira em 2010<br />Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.<br />Imagem 1 Mapa da Ilha da Madeira<br />Duração: 20 De Fevereiro de 2010<br />Fatalidades: 42 Mortos, 600 desalojados e cerca de 250 feridos<br />Áreas afectadas: Funchal, Ribeira Brava, Câmara de Lobos, Santa Cruz<br />Imagem 2 Ribeira de Santa Luzia, antes das cheias. O sedimento depositado atingiu a altura do caminho público, após as inundações.<br />O temporal na Ilha da Madeira em 2010 foi uma sequência de acontecimentos iniciados por forte precipitação durante a madrugada do dia 20 de Fevereiro, seguida por uma subida do nível do mar. Estes acontecimentos provocaram inundações e derrocadas ao longo das encostas da ilha, em especial na parte sul.<br />O aluvião<br />Causas<br />Na origem do fenómeno esteve um sistema frontal de forte actividade associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açores, segundo o Instituto de Meteorologia. O choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que aliada à elevada temperatura da água do oceano acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo. A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe. É possível que, aliado a valores de precipitação recorde, erros de planeamento urbanístico, tais como o estreitamento de leitos de cheia e construção legal ou ilegal dentro ou muito próximo dos cursos de água, bem como falta de limpeza e acumulação de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão tenham tornado a situação ainda mais grave. <br />Efeitos<br />9715502028825<br />A capela de Nossa Senhora da Conceição, localizada nas Babosas, Monte, foi totalmente destruída pela força das águas.<br />A parte baixa da cidade do Funchal foi inundada e a circulação viária foi impedida por pedras e troncos de árvore arrastados pelas ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes. Na freguesia do Monte, a capela de Nossa Senhora da Conceição, ao Largo das Babosas, foi levada pela força das águas, junto com algumas das residências vizinhas. Alguns populares conseguiram salvar a imagem da virgem e vários ornamentos.<br />Actualmente já foram confirmados 42 mortos, 600 desalojados e cerca de 250 feridos. O Curral das Freiras já está acessível, embora com acesso condicionado, estando contabilizadas a existência de um morto e um desaparecido nessa localidade. A freguesia da Serra de Água, a montante da Ribeira Brava, continua totalmente inacessível. São evidentes os sinais de destruição provocados pelas enxurradas, com as zonas altas do concelho do Funchal e, também, no concelho da Ribeira Brava a ser as mais afectadas. <br />A quantidade de água que caiu no dia 20 de Fevereiro de 2010 sobre a Ilha da Madeira, em particular no Pico do Areeiro, foi o valor mais alto jamais registado em Portugal. Neste cume, o segundo mais alto da ilha, foram registados 185 litros por metro quadrado, sendo que os valores mais altos até agora registados em Portugal não chegavam aos 120. O Funchal, com uma média anual de 750 l/m2 (250 no Inverno) registou em poucas horas 114 l/m2 de precipitação. <br />Salvamento, limpeza e apoio às vítimas<br />O elevado número de vítimas transformou este evento na pior catástrofe da história da Madeira em mais de dois séculos. O governo nacional pondera activar o estado de emergência. O governo autónomo da região está a coordenar os esforços de salvamento, limpeza e abrigo às centenas de desalojados. <br />Rui Pereira, ministro da Administração Interna de Portugal, anunciou a chegada à Região de novas equipas de socorro no dia 21, que incluem seis mergulhadores da Força Especial de Bombeiros, para ajudar na busca de corpos perdidos no mar, e cinco médicos do Instituto de Medicina Legal, para auxiliar nas autópsias. Está ainda previsto o envio de pontes militares e de um corpo de 15 elementos das Forças Armadas Portuguesas, com vista a restabelecer as comunicações viárias nos locais afectados. A fragata Corte-Real chegou à Ilha da Madeira com meios humanos e materiais para auxiliarem nas buscas.<br />O primeiro-ministro português, José Sócrates, deslocou-se na noite de dia 20 ao Funchal, numa visita de solidariedade. O presidente da república, Aníbal Cavaco Silva, expressou igualmente as suas condolências, sendo que a sua visita à Região decorrerá no dia 24 de Fevereiro de 2010.<br />
Temporalnailhadamadeiraem2010 9c-100328094248-phpapp01
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  • 1. Trabalho realizado por:<br />- Elisabete Silva <br />9º C Nº 7<br /> TOC quot; 1-3quot; Temporal na ilha da Madeira em 2010 PAGEREF _Toc257553973 3O aluvião PAGEREF _Toc257553974 4Efeitos PAGEREF _Toc257553975 5Salvamento, limpeza e apoio às vítimas PAGEREF _Toc257553976 6<br />Temporal na ilha da Madeira em 2010<br />Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.<br />Imagem 1 Mapa da Ilha da Madeira<br />Duração: 20 De Fevereiro de 2010<br />Fatalidades: 42 Mortos, 600 desalojados e cerca de 250 feridos<br />Áreas afectadas: Funchal, Ribeira Brava, Câmara de Lobos, Santa Cruz<br />Imagem 2 Ribeira de Santa Luzia, antes das cheias. O sedimento depositado atingiu a altura do caminho público, após as inundações.<br />O temporal na Ilha da Madeira em 2010 foi uma sequência de acontecimentos iniciados por forte precipitação durante a madrugada do dia 20 de Fevereiro, seguida por uma subida do nível do mar. Estes acontecimentos provocaram inundações e derrocadas ao longo das encostas da ilha, em especial na parte sul.<br />O aluvião<br />Causas<br />Na origem do fenómeno esteve um sistema frontal de forte actividade associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açores, segundo o Instituto de Meteorologia. O choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que aliada à elevada temperatura da água do oceano acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo. A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe. É possível que, aliado a valores de precipitação recorde, erros de planeamento urbanístico, tais como o estreitamento de leitos de cheia e construção legal ou ilegal dentro ou muito próximo dos cursos de água, bem como falta de limpeza e acumulação de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão tenham tornado a situação ainda mais grave. <br />Efeitos<br />9715502028825<br />A capela de Nossa Senhora da Conceição, localizada nas Babosas, Monte, foi totalmente destruída pela força das águas.<br />A parte baixa da cidade do Funchal foi inundada e a circulação viária foi impedida por pedras e troncos de árvore arrastados pelas ribeiras de São João, Santa Luzia e João Gomes. Na freguesia do Monte, a capela de Nossa Senhora da Conceição, ao Largo das Babosas, foi levada pela força das águas, junto com algumas das residências vizinhas. Alguns populares conseguiram salvar a imagem da virgem e vários ornamentos.<br />Actualmente já foram confirmados 42 mortos, 600 desalojados e cerca de 250 feridos. O Curral das Freiras já está acessível, embora com acesso condicionado, estando contabilizadas a existência de um morto e um desaparecido nessa localidade. A freguesia da Serra de Água, a montante da Ribeira Brava, continua totalmente inacessível. São evidentes os sinais de destruição provocados pelas enxurradas, com as zonas altas do concelho do Funchal e, também, no concelho da Ribeira Brava a ser as mais afectadas. <br />A quantidade de água que caiu no dia 20 de Fevereiro de 2010 sobre a Ilha da Madeira, em particular no Pico do Areeiro, foi o valor mais alto jamais registado em Portugal. Neste cume, o segundo mais alto da ilha, foram registados 185 litros por metro quadrado, sendo que os valores mais altos até agora registados em Portugal não chegavam aos 120. O Funchal, com uma média anual de 750 l/m2 (250 no Inverno) registou em poucas horas 114 l/m2 de precipitação. <br />Salvamento, limpeza e apoio às vítimas<br />O elevado número de vítimas transformou este evento na pior catástrofe da história da Madeira em mais de dois séculos. O governo nacional pondera activar o estado de emergência. O governo autónomo da região está a coordenar os esforços de salvamento, limpeza e abrigo às centenas de desalojados. <br />Rui Pereira, ministro da Administração Interna de Portugal, anunciou a chegada à Região de novas equipas de socorro no dia 21, que incluem seis mergulhadores da Força Especial de Bombeiros, para ajudar na busca de corpos perdidos no mar, e cinco médicos do Instituto de Medicina Legal, para auxiliar nas autópsias. Está ainda previsto o envio de pontes militares e de um corpo de 15 elementos das Forças Armadas Portuguesas, com vista a restabelecer as comunicações viárias nos locais afectados. A fragata Corte-Real chegou à Ilha da Madeira com meios humanos e materiais para auxiliarem nas buscas.<br />O primeiro-ministro português, José Sócrates, deslocou-se na noite de dia 20 ao Funchal, numa visita de solidariedade. O presidente da república, Aníbal Cavaco Silva, expressou igualmente as suas condolências, sendo que a sua visita à Região decorrerá no dia 24 de Fevereiro de 2010.<br />