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História da Cultura e das
Artes
Módulo VI – A Cultura do Palco
Arquitectura Barroca
Carlos Jorge Canto Vie
Arte Barroca
• Origem
– na Itália (séc. XVII)
– Espalha-se por outros países da
Europa
– Chega continente americano e
asiático, levada pelos
colonizadores portugueses e
espanhóis.
2Prof. Carlos Vieira
Arte Barroca
• Objectivo
– As obras romperam o equilíbrio entre o sentimento e a
razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas
renascentistas procuram realizar de forma muito
consciente;
– na arte barroca predominam as emoções e não o
racionalismo da arte renascentista.
3Prof. Carlos Vieira
Arte Barroca
• É uma época de conflitos espirituais e religiosos.
– O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar
forças antagônicas:
• bem e mal;
• Deus e Diabo;
• céu e terra;
• pureza e pecado;
• alegria e tristeza;
• paganismo e cristianismo;
• espírito e matéria.
4Prof. Carlos Vieira
Arte Barroca
• Principais características I:
– O emocional sobre o racional;
• seu propósito é impressionar os sentidos do observador,
baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser
atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas
pelo raciocínio.
– busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas,
contracurvas, colunas retorcidas;
– ligação entre a arquitectura e escultura;
5Prof. Carlos Vieira
Arte Barroca
• Principais características:
– Jogo ostentatório de luz e sombra;
– pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a
impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade
conseguida.
– Busca do infinito, do teatral, do fantástico, da cenografia.
6Prof. Carlos Vieira
ARQUITECTURA BARROCA
Prof. Carlos Vieira 7
Arquitectura Barroca
• Plantas das igrejas
8Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
• Plantas das igrejas
– grande diversidade formal
– Planta centralizada
• em formas geométricas curvas, elípticas e ovais, irregulares
como as trapezoidais, e estreladas, integradas ou
combinadas umas com as outras.
9Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
Igreja de Sant´Andrea della Valle
1591-1665, Roma
Theatinerkirche St. Gajetan
1763-1767, Munique
10Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
• Plantas das igrejas
– Preferiram-se plantas de nave única que se apresentam
segundo duas tipologias:
• as rectangulares, onde a nave central se alongou,
empurrando as naves laterais de modo a ficarem reduzidas a
capelas abertas para o espaço central;
• e as elíptico-transversais e elíptico-Iongitudinais.
11Prof. Carlos Vieira
Igreja de Santa Maria in
Campinelli, Roma
1660-1667
Carlos Rainaldi
12Prof. Carlos Vieira
Igreja de São João de Latrão, Roma
1646-1650
Francesco Borromini
13Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
• As paredes
– alternaram entre côncavas e
convexas, formando paredes
ondulantes, criando surpresa e
efeitos luminosos.
– Interiormente, estão cobertas
por estuques, pinturas,
retábulos em talha dourada,
criando a ilusão de um espaço
maior, ligando tecto e parede
14Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
• Modelos de cobertura
– Abóbadas que, para serem sustentadas, precisavam de
contrafortes exteriores
– Eram decorados com volutas, aletas ou orelhões
– Cúpula -> enormes dimensões
• representava simbolicamente o Céu.
15Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
16Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
17Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
• As fachadas
– 1ª Fase
• Seguem primeiro o esquema renascentista e maneirista da
Igreja de Il Gesu
– 2ª Fase
• Mais tarde apareceram fachadas mais caprichosas que
atraíram e envolveram ainda mais a população.
• Estas foram divididas em andares, com formas onduladas -
côncavas e convexas -, de uma irregularidade bizarra,
contribuindo para o jogo de luz e sombra
18Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
Il Gesu
1575-1584
Giacomo Vignola
19Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
• As fachadas
– O portal principal, pela
decoração vertical e pela
acumulação de
ornamentação - esculturas,
cartelas, frontões, colunas...
– teve aqui maior ênfase.
– As torres sineiras, nos lados
da fachada, são elementos
independentes que reforçam
a verticalidade da mesma.
20Prof. Carlos Vieira
Igreja de Santa Inês, Roma
Borromini
Igreja de Santa Susana (Roma)
Carlo Maderno
Construção: 1597-1603
21Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
22Prof. Carlos Vieira
Igreja de S. Paulo (Macau)
Autor: Frei Carlo Spinola (?)
Construção: 1565
23Prof. Carlos Vieira
trompe-l'oeil
24Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
• Decoração interior das paredes, das abóbadas e das
cúpulas
– feita para aumentar o movimento;
– cobertas com pinturas a fresco:
• linhas ondulantes, serpentinadas, servidas por turbilhões de
figuras voadoras, de querubins e de anjos, inseridos numa
luz celestial, ascendendo ao infinito, na procura de Deus,
através de invisíveis linhas de perspectiva.
25Prof. Carlos Vieira
Arquitectura Barroca
– Pintadas em trompe-l'oeil, valorizadas pela luz dos
janelões, das janelas e da cúpula com lanternim;
– Aos frescos estão associados mármores policromados,
talha dourada, esculturas, retábulos, telas e órgãos que
contribuíram para a profusão da cor e para o prazer dos
sentidos.
26Prof. Carlos Vieira
ARQUITECTURA CIVIL
Prof. Carlos Vieira 27
Arquitectura civil
• A arquitectura civil
– Palácios citadinos e às villas de reis, pontífices, nobres e
alta burguesia
expressão de um poder absolutista e capitalista.
28Prof. Carlos Vieira
Arquitectura civil
• Exterior
– Palácio estava relacionado com a paisagem e o espaço
envolvente.
– As ligações entre o meio e o palácio era feitas através de
jardins que o antecediam ou lhe davam continuidade.
– A planta tinha a forma de U ou de duplo U.
29Prof. Carlos Vieira
Palácio Vaux-le-Vicomte, França 30Prof. Carlos Vieira
Palácio Vaux-le-Vicomte, França 31Prof. Carlos Vieira
Arquitectura civil
• A fachada
– Parte mais importante do palácio.
• Pilastras colossais ligavam o rés-do-chão ao piano nobile e ao
2.° andar;
• O corpo central e a porta continham maior decoração do
que os corpos laterais que copiavam o modelo das fachadas
das igrejas.
32Prof. Carlos Vieira
Arquitectura civil
• Interior
– o piano nobile tinha geralmente, ao centro, um grande
salão - a sala de festas.
– Ligando os diferentes andares havia galerias e escadarias.
Imponentes quer no interior quer no exterior, possuíam
dois lanços simétricos, com uma decoração e cenografia
teatrais, constituindo um belo complemento para as
festas.
– Os espaços privados não mereceram grande atenção e só
os arquitectos franceses souberam criar-lhes algumas
comodidades
33Prof. Carlos Vieira
Arquitectura civil
• As uillas
34Prof. Carlos Vieira
Arquitectura civil
• As uillas
– seguiram os princípios renascentistas de diálogo com a
Natureza.
– O terreno era cuidadosamente escolhido, valorizando a
orientação solar e os jardins.
– Estes tornaram-se mais arquitecturais ligando escadarias,
terraços, loggias e foram povoados de estátuas.
35Prof. Carlos Vieira
ARTE DO JARDIM
Prof. Carlos Vieira 36
Palácio Vaux-le-Vicomte, França 37Prof. Carlos Vieira
Arquitectura civil
• A arte do jardim I
– Desenvolvida e enriquecida com bosques, grutas artificiais,
pavilhões e labirintos - artifícios cenográficos que
embelezaram palácios, uillas e castelos -, passando a ser
espaços de ostentação e luxo.
– Partiu de concepções arquitectónicas geometrizantes;
38Prof. Carlos Vieira
Arquitectura civil
• A arte do jardim II
– Organizado segundo um eixo que está no prolongamento
do eixo central do palácio;
– Depois era subdividido simetricamente, segundo um
esquema de linhas transversais e radiais;
– Este tipo de jardim, por ser típico da França, passou a ser
designado por "jardim à francesa“.
39Prof. Carlos Vieira
Palácio Vaux-le-Vicomte, França 40Prof. Carlos Vieira
Palácio Vaux-le-Vicomte, França 41Prof. Carlos Vieira
Palácio Versalhes, França 42Prof. Carlos Vieira
ARQUITECTOS
Prof. Carlos Vieira 43
Arquitectos
• Gian Lorenzo Bernini (1598-
1680)
– Escultor, arquitecto, pintor e
dramaturgo
– Obras Principais
• Êxtase de Santa Teresa
(escultura)
• Praça de São Pedro (urbanismo)
44Prof. Carlos Vieira
45Prof. Carlos Vieira
asílica e Praça de S. Pedro do Vaticano, Roma
46Prof. Carlos Vieira
Arquitectos
• Carlo Maderno (1556-1629)
– Arquitecto e escultor;
– Obras Principais:
• Fachada da Igreja de Santa Susana,
Roma
• Fachada da Basílica de S. Pedro, Roma
• Fachada da Igreja de Santa Andrea,
Roma
47Prof. Carlos Vieira
48
Fachada de S. Pedro do Vaticano, Roma
1603 -1612
Prof. Carlos Vieira
Igreja de Santa Susana, Roma
Construção: 1597-1603
49Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 50
Igreja de Santa Andrea, Roma
Construção: 1608-1650
Arquitectos
• Francesco Borromini (1599-1667)
– Arquitecto e escultor;
– Obras Principais:
• Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane
• Igreja S. João de Latrão, Roma
• Colunata no Palazzo Spada, Roma
51Prof. Carlos Vieira
Arquitectos
• Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane
– Planta complexa, a partir de uma
estrutura geométrica, produzindo efeitos
de grande ilusionismo.
52Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 53
Arquitectos
Colunata no Palazzo Spada, Roma
- Obra em trompe-l'oeil.
- A falsa perspectiva, localizada no pátio,
apresenta uma sequência de colunas de
altura decrescente e um pavimento que
sobe, o que gera a ilusão óptica de
estarmos perante uma galeria de 37
metros de comprimento (tem apenas 8),
com uma escultura num jardim ao fundo,
iluminada pelo sol.
- A estátua parece ter o tamanho natural,
embora na realidade tenha apenas 60 cm
- Borromini foi ajudado na criação por
um matemático, o Padre Giovanni Maria
da Bitonto.
Prof. Carlos Vieira 54
Igreja de Santa Inês, Roma
Arquitectos
URBANISMO
Prof. Carlos Vieira 55
Urbanismo
• O urbanismo é a arte de
desenhar/conceber espaços
públicos, cidades.
• Como disciplina artística só
começou a ser pensada e aplicada
de forma sistemática a partir do
renascimento, embora para trás
houvesse exemplos de
preocupações desse tipo.
Prof. Carlos Vieira 56
No século XVII, a Roma Papal,
capital da Cristandade
(católica) assumiu um papel de
relevo na arte da urbanística.
Tudo começou em torno da
nova basílica de S. Pedro
(Vaticano).
Planta de S. Pedro elaborada sobre a
antiga construção, com a cabeceira
de Miguel Ângelo e o acrescento das
naves de Maderno.
Urbanismo
57Prof. Carlos Vieira
Planta de Roma na zona de
S. Pedro, antes das obras de
Bernini no séc. XVII
Urbanismo
58Prof. Carlos Vieira
Pintura do séc. XVI antes da nova praça de S. Pedro, mostrando a
construção da cúpula de M. Ângelo
Urbanismo
59Prof. Carlos Vieira
Planta mostrando a nova
praça de S. Pedro
desenhada por Bernini e
as casas que foram
destruídas
Urbanismo
60Prof. Carlos Vieira
Aspecto actual da
praça, encomendada
por Alexandre VII em
1656 a Bernini.
A fonte com obelisco
foi preparada também
por Bernini em 1675.
Urbanismo
61Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 62
Planta de inserção
da praça de S. Pedro
em Roma
Urbanismo
63Prof. Carlos Vieira
As novidades urbanísticas
da Roma no Barroco,
atingiram outras praças e
fontes, escadarias,
avenidas, etc.
Urbanismo
64Prof. Carlos Vieira
Urbanismo
65Prof. Carlos Vieira
Urbanismo
66Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 67
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Cultura do Palco - Arquitectura Barroca

  • 1. História da Cultura e das Artes Módulo VI – A Cultura do Palco Arquitectura Barroca Carlos Jorge Canto Vie
  • 2. Arte Barroca • Origem – na Itália (séc. XVII) – Espalha-se por outros países da Europa – Chega continente americano e asiático, levada pelos colonizadores portugueses e espanhóis. 2Prof. Carlos Vieira
  • 3. Arte Barroca • Objectivo – As obras romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; – na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. 3Prof. Carlos Vieira
  • 4. Arte Barroca • É uma época de conflitos espirituais e religiosos. – O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: • bem e mal; • Deus e Diabo; • céu e terra; • pureza e pecado; • alegria e tristeza; • paganismo e cristianismo; • espírito e matéria. 4Prof. Carlos Vieira
  • 5. Arte Barroca • Principais características I: – O emocional sobre o racional; • seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio. – busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; – ligação entre a arquitectura e escultura; 5Prof. Carlos Vieira
  • 6. Arte Barroca • Principais características: – Jogo ostentatório de luz e sombra; – pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida. – Busca do infinito, do teatral, do fantástico, da cenografia. 6Prof. Carlos Vieira
  • 8. Arquitectura Barroca • Plantas das igrejas 8Prof. Carlos Vieira
  • 9. Arquitectura Barroca • Plantas das igrejas – grande diversidade formal – Planta centralizada • em formas geométricas curvas, elípticas e ovais, irregulares como as trapezoidais, e estreladas, integradas ou combinadas umas com as outras. 9Prof. Carlos Vieira
  • 10. Arquitectura Barroca Igreja de Sant´Andrea della Valle 1591-1665, Roma Theatinerkirche St. Gajetan 1763-1767, Munique 10Prof. Carlos Vieira
  • 11. Arquitectura Barroca • Plantas das igrejas – Preferiram-se plantas de nave única que se apresentam segundo duas tipologias: • as rectangulares, onde a nave central se alongou, empurrando as naves laterais de modo a ficarem reduzidas a capelas abertas para o espaço central; • e as elíptico-transversais e elíptico-Iongitudinais. 11Prof. Carlos Vieira
  • 12. Igreja de Santa Maria in Campinelli, Roma 1660-1667 Carlos Rainaldi 12Prof. Carlos Vieira
  • 13. Igreja de São João de Latrão, Roma 1646-1650 Francesco Borromini 13Prof. Carlos Vieira
  • 14. Arquitectura Barroca • As paredes – alternaram entre côncavas e convexas, formando paredes ondulantes, criando surpresa e efeitos luminosos. – Interiormente, estão cobertas por estuques, pinturas, retábulos em talha dourada, criando a ilusão de um espaço maior, ligando tecto e parede 14Prof. Carlos Vieira
  • 15. Arquitectura Barroca • Modelos de cobertura – Abóbadas que, para serem sustentadas, precisavam de contrafortes exteriores – Eram decorados com volutas, aletas ou orelhões – Cúpula -> enormes dimensões • representava simbolicamente o Céu. 15Prof. Carlos Vieira
  • 18. Arquitectura Barroca • As fachadas – 1ª Fase • Seguem primeiro o esquema renascentista e maneirista da Igreja de Il Gesu – 2ª Fase • Mais tarde apareceram fachadas mais caprichosas que atraíram e envolveram ainda mais a população. • Estas foram divididas em andares, com formas onduladas - côncavas e convexas -, de uma irregularidade bizarra, contribuindo para o jogo de luz e sombra 18Prof. Carlos Vieira
  • 19. Arquitectura Barroca Il Gesu 1575-1584 Giacomo Vignola 19Prof. Carlos Vieira
  • 20. Arquitectura Barroca • As fachadas – O portal principal, pela decoração vertical e pela acumulação de ornamentação - esculturas, cartelas, frontões, colunas... – teve aqui maior ênfase. – As torres sineiras, nos lados da fachada, são elementos independentes que reforçam a verticalidade da mesma. 20Prof. Carlos Vieira Igreja de Santa Inês, Roma Borromini
  • 21. Igreja de Santa Susana (Roma) Carlo Maderno Construção: 1597-1603 21Prof. Carlos Vieira
  • 23. Igreja de S. Paulo (Macau) Autor: Frei Carlo Spinola (?) Construção: 1565 23Prof. Carlos Vieira
  • 25. Arquitectura Barroca • Decoração interior das paredes, das abóbadas e das cúpulas – feita para aumentar o movimento; – cobertas com pinturas a fresco: • linhas ondulantes, serpentinadas, servidas por turbilhões de figuras voadoras, de querubins e de anjos, inseridos numa luz celestial, ascendendo ao infinito, na procura de Deus, através de invisíveis linhas de perspectiva. 25Prof. Carlos Vieira
  • 26. Arquitectura Barroca – Pintadas em trompe-l'oeil, valorizadas pela luz dos janelões, das janelas e da cúpula com lanternim; – Aos frescos estão associados mármores policromados, talha dourada, esculturas, retábulos, telas e órgãos que contribuíram para a profusão da cor e para o prazer dos sentidos. 26Prof. Carlos Vieira
  • 28. Arquitectura civil • A arquitectura civil – Palácios citadinos e às villas de reis, pontífices, nobres e alta burguesia expressão de um poder absolutista e capitalista. 28Prof. Carlos Vieira
  • 29. Arquitectura civil • Exterior – Palácio estava relacionado com a paisagem e o espaço envolvente. – As ligações entre o meio e o palácio era feitas através de jardins que o antecediam ou lhe davam continuidade. – A planta tinha a forma de U ou de duplo U. 29Prof. Carlos Vieira
  • 30. Palácio Vaux-le-Vicomte, França 30Prof. Carlos Vieira
  • 31. Palácio Vaux-le-Vicomte, França 31Prof. Carlos Vieira
  • 32. Arquitectura civil • A fachada – Parte mais importante do palácio. • Pilastras colossais ligavam o rés-do-chão ao piano nobile e ao 2.° andar; • O corpo central e a porta continham maior decoração do que os corpos laterais que copiavam o modelo das fachadas das igrejas. 32Prof. Carlos Vieira
  • 33. Arquitectura civil • Interior – o piano nobile tinha geralmente, ao centro, um grande salão - a sala de festas. – Ligando os diferentes andares havia galerias e escadarias. Imponentes quer no interior quer no exterior, possuíam dois lanços simétricos, com uma decoração e cenografia teatrais, constituindo um belo complemento para as festas. – Os espaços privados não mereceram grande atenção e só os arquitectos franceses souberam criar-lhes algumas comodidades 33Prof. Carlos Vieira
  • 34. Arquitectura civil • As uillas 34Prof. Carlos Vieira
  • 35. Arquitectura civil • As uillas – seguiram os princípios renascentistas de diálogo com a Natureza. – O terreno era cuidadosamente escolhido, valorizando a orientação solar e os jardins. – Estes tornaram-se mais arquitecturais ligando escadarias, terraços, loggias e foram povoados de estátuas. 35Prof. Carlos Vieira
  • 36. ARTE DO JARDIM Prof. Carlos Vieira 36
  • 37. Palácio Vaux-le-Vicomte, França 37Prof. Carlos Vieira
  • 38. Arquitectura civil • A arte do jardim I – Desenvolvida e enriquecida com bosques, grutas artificiais, pavilhões e labirintos - artifícios cenográficos que embelezaram palácios, uillas e castelos -, passando a ser espaços de ostentação e luxo. – Partiu de concepções arquitectónicas geometrizantes; 38Prof. Carlos Vieira
  • 39. Arquitectura civil • A arte do jardim II – Organizado segundo um eixo que está no prolongamento do eixo central do palácio; – Depois era subdividido simetricamente, segundo um esquema de linhas transversais e radiais; – Este tipo de jardim, por ser típico da França, passou a ser designado por "jardim à francesa“. 39Prof. Carlos Vieira
  • 40. Palácio Vaux-le-Vicomte, França 40Prof. Carlos Vieira
  • 41. Palácio Vaux-le-Vicomte, França 41Prof. Carlos Vieira
  • 42. Palácio Versalhes, França 42Prof. Carlos Vieira
  • 44. Arquitectos • Gian Lorenzo Bernini (1598- 1680) – Escultor, arquitecto, pintor e dramaturgo – Obras Principais • Êxtase de Santa Teresa (escultura) • Praça de São Pedro (urbanismo) 44Prof. Carlos Vieira
  • 46. asílica e Praça de S. Pedro do Vaticano, Roma 46Prof. Carlos Vieira
  • 47. Arquitectos • Carlo Maderno (1556-1629) – Arquitecto e escultor; – Obras Principais: • Fachada da Igreja de Santa Susana, Roma • Fachada da Basílica de S. Pedro, Roma • Fachada da Igreja de Santa Andrea, Roma 47Prof. Carlos Vieira
  • 48. 48 Fachada de S. Pedro do Vaticano, Roma 1603 -1612 Prof. Carlos Vieira
  • 49. Igreja de Santa Susana, Roma Construção: 1597-1603 49Prof. Carlos Vieira
  • 50. Prof. Carlos Vieira 50 Igreja de Santa Andrea, Roma Construção: 1608-1650
  • 51. Arquitectos • Francesco Borromini (1599-1667) – Arquitecto e escultor; – Obras Principais: • Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane • Igreja S. João de Latrão, Roma • Colunata no Palazzo Spada, Roma 51Prof. Carlos Vieira
  • 52. Arquitectos • Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane – Planta complexa, a partir de uma estrutura geométrica, produzindo efeitos de grande ilusionismo. 52Prof. Carlos Vieira
  • 53. Prof. Carlos Vieira 53 Arquitectos Colunata no Palazzo Spada, Roma - Obra em trompe-l'oeil. - A falsa perspectiva, localizada no pátio, apresenta uma sequência de colunas de altura decrescente e um pavimento que sobe, o que gera a ilusão óptica de estarmos perante uma galeria de 37 metros de comprimento (tem apenas 8), com uma escultura num jardim ao fundo, iluminada pelo sol. - A estátua parece ter o tamanho natural, embora na realidade tenha apenas 60 cm - Borromini foi ajudado na criação por um matemático, o Padre Giovanni Maria da Bitonto.
  • 54. Prof. Carlos Vieira 54 Igreja de Santa Inês, Roma Arquitectos
  • 56. Urbanismo • O urbanismo é a arte de desenhar/conceber espaços públicos, cidades. • Como disciplina artística só começou a ser pensada e aplicada de forma sistemática a partir do renascimento, embora para trás houvesse exemplos de preocupações desse tipo. Prof. Carlos Vieira 56
  • 57. No século XVII, a Roma Papal, capital da Cristandade (católica) assumiu um papel de relevo na arte da urbanística. Tudo começou em torno da nova basílica de S. Pedro (Vaticano). Planta de S. Pedro elaborada sobre a antiga construção, com a cabeceira de Miguel Ângelo e o acrescento das naves de Maderno. Urbanismo 57Prof. Carlos Vieira
  • 58. Planta de Roma na zona de S. Pedro, antes das obras de Bernini no séc. XVII Urbanismo 58Prof. Carlos Vieira
  • 59. Pintura do séc. XVI antes da nova praça de S. Pedro, mostrando a construção da cúpula de M. Ângelo Urbanismo 59Prof. Carlos Vieira
  • 60. Planta mostrando a nova praça de S. Pedro desenhada por Bernini e as casas que foram destruídas Urbanismo 60Prof. Carlos Vieira
  • 61. Aspecto actual da praça, encomendada por Alexandre VII em 1656 a Bernini. A fonte com obelisco foi preparada também por Bernini em 1675. Urbanismo 61Prof. Carlos Vieira
  • 63. Planta de inserção da praça de S. Pedro em Roma Urbanismo 63Prof. Carlos Vieira
  • 64. As novidades urbanísticas da Roma no Barroco, atingiram outras praças e fontes, escadarias, avenidas, etc. Urbanismo 64Prof. Carlos Vieira