SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 68
Módulo 5 – Cultura do
Palácio
Maneirismo
Carlos Jorge Canto Vie
ARQUITECTURA
2Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Arquitectura
– também se traduziu por uma atitude de ruptura em
relação aos cânones clássicos.
– terceira década do século XVI:
• novo contexto histórico
• sobre as estruturas clássicas dos edifícios, foram inseridas
irregularidades, destruindo o equilíbrio (acabando com as
coordenadas axiais que organizavam o edifício segundo um eixo
simétrico);
• Utiliza-se consolas para dividir o espaço entre as janelas,
abandonando o princípio das três ordens.
3Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Decoração
– mais caprichosa e exagerada
• Utilização de colunas de pedra almofadada, como no Palácio Pitti,
em Florença;
– utiliza silharia rude
• como no Palácio Tê, em Mântua;
– Preferência por espaços longitudinais e salas estreitas,
proporcionando uma ideia de maior profundidade;
– cria efeitos de surpresa e de fuga espacial, como os
conseguidos através de relações como calma/tensão e de
uma série de efeitos teatrais
4Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 5
Palácio Tê, Mântua
Maneirismo
• As tipologias de edifícios:
– Palácios;
– Vilas;
– Bibliotecas;
– igrejas.
6Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Igrejas
– Solidez pesada das paredes;
– Nave única de abóbada de berço, usada por razões
acústicas;
– Capelas entre os contrafortes;
– Transepto pouco saliente;
– Capela-mor reduzida à abside e uma cúpula no cruzeiro.
imposições da Contra-Reforma, as igrejas passaram a ser um
local privilegiado da pregação e, por isso, o púlpito e o
altar deviam ser bem visíveis.
7Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Arquitectos
– Miquel Ângelo;
– Vasari;
– Júlio Romano (c. 1499-1546);
• discípulo de Rafael;
– Baldassarre Peruzzi (1481-1536);
• também arquitecto e pintor;
– Vignola (1507-1573);
• autor do modelo da Igreja de Il Gesú, que se manterá por todo o
Barroco;
– Palladio:
• defendeu o retorno à ordem clássica.
8Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Palladio
– personificou a serenidade grega, a ordem renascentista e a
criatividade maneirista;
– Exemplos
• Igreja de São Giorqio Maggiore, em Veneza;
• Villa Rotonda.
– O termo "palladiano" tornou-se sinónimo de arquitectura
clássica, especialmente na arte palaciana
do século XVIII.
9Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 10
Júlio Romano
Palácio del Tê
1525 e 1534
Mântua
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 11
Júlio Romano
Palácio del Tê
1525 e 1534
Mântua
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 12
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 13
Miguel Ângelo
Biblioteca Laurenciana
1525-42
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 14
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 15
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 16
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 17
Vignola
Igreja de Il Gesú
1568
Roma
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 18
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 19
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 20
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 21
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 22
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 23
Andrea Palladio
Villa Barbaro
1560
Treviso, Itália
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 24
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 25
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 26
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 27
Prof. Carlos Vieira 28
Andrea Palladio
San Giorqio Maqqiore
1566
Veneza, Itália
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 29
Andrea Palladio
San Giorqio Maqqiore
1566
Veneza, Itália
Prof. Carlos Vieira 30
ESCULTURA
31Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Escultura maneirista
– nunca conseguiu igualar a qualidade da pintura
e da arquitectura.
– A obra de Miguel Ângelo foi fonte de inspiração, mas
poderá ter sido factor de inibição.
– As obras mais significativas foram realizadas fora de Itália:
• espanhol Alonso Berruquete
32Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Em Itália
– a partir de meados do século XVI
• pela perda do rigor da representação clássica;
• o realismo racional foi substituído por um grande
virtuosismo técnico e formal;
• Privilegiou-se a subjectividade, os sentimentos, a
sensualidade e o efeito puramente plástico e
decorativo
33Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Estatuária
– modalidade mais comum;
– cumpriu funções monumentais, representativas e decorativas
– teve um cunho mais profano que religioso:
• sob a influência reformista assistiu-se a um período de austeridade
quase iconoclasta nas igrejas.
– São exemplo deste tipo de escultura:
• a estatuária individual;
• grupos escultóricos;
• Estátuas equestres:
• várias fontes esculpidas, cujo género se começou a divulgar neste
período.
34Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Estatuária de pequena dimensão
– Muito utilizada neste período;
– De sentido mais decorativo;
– Destinava-se a coleccionadores e outra clientela privada
35Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Estatuária individual
– Tendências pela figura contorcionada sobre si mesma,
artificialmente serpentinada, numa linha sinuosa e
helicoidal que evolui em ascensão.
– Preciosismos técnicos (escorços difíceis, contrapostos e
posições em desequilibrio), reproduziram-se movimentos
fluidos e angulosos;
– Intensificação de expressões faciais e corporais,
acentuando o jogo dos volumes e os contrastes luz-
sombra.
36Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Temas
– grupos escultóricos de temática mitológica, alegórica ou
comemorativa;
– Eram colocados em lugares públicos com carácter
monumental;
– Abandonou-se completamente a regra da estatuária do
Renascimento clássico que defendia a unifacialidade da
obra (único ângulo de visão) e a utilização de um só bloco
de material.
– Substituíram esta concepção pela perspectiva
estereométrica e multivisual que permite a contemplação
omnilateral da obra.
37Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• Bartolomeo Ammanati (1511-1592)
– Trabalha em várias cidades italianas;
– Decorou palácio dos Mantova e o túmulo do conde da
cidade.
– Em 1555 vence o concurso para a construção da fonte da
Piazza della Signoria, Florença;
– Tem interesse pela arquitectura o levou a estudar os
tratados de Alberti e Brunelleschi.
38Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• O Carro de Neptuno
– situada na Praça de Senhoria, em Florença
– Explora os efeitos estéticos resultantes do forte contraste
cromático dos materiais usados:
• o mármore branco e o bronze
39Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 40
AMMANATI, Bartolomeo
Fonte de Neptuno
1559-75
Mármore e bronze
Piazza della Signoria,
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 41
AMMANATI, Bartolomeo
Fonte de Neptuno
1559-75
Mármore e bronze
Piazza della Signoria,
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 42
AMMANATI, Bartolomeo
Leda e o cisne
1540s
Marmore
Alt: 50 cm
Museo Nazionale del
Bargello
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 43
AMMANATI, Bartolomeo
Vitória
1540
Mármore
Alt: 262 cm
Museo Nazionale del Bargello
Florença
Maneirismo
• Giovanni di Bologna ou
Giambologna (1529-1608)
• De origem flamenga;
• Foi aprendiz na oficina do francês
Jacques Dubroecq;
• Terá colaborado com Miguel
Ângelo em muitas de suas obras;
• Trabalhou na corte dos Medici;
• Influência os escultores europeus.
44Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 45
GIAMBOLOGNA
Appenine
1570s
Rocha, Lava, Tijolo
Alt: 10 m
Jardim da Villa Medici
Pratolino
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 46
GIAMBOLOGNA
Appenine
1570s
Rocha, Lava, Tijolo
Alt: 10 m
Jardim da Villa Medici
Pratolino
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 47
GIAMBOLOGNA
Estátua equestre de Cosme I
1587-94
Bronze
Alt: 450 cm
Piazza della Signoria
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 48
GIAMBOLOGNA
Fonte de Neptuno
1563-66
Bronze e Mármore
335 cm (figura central)
Piazza Maggiore
Bolonha
introduz a água corrente como
elemento decorativo
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 49
GIAMBOLOGNA
Mercurio
1563-64
Bronze
Alt: 56 cm
Museo Civico
Bolonha
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 50
GIAMBOLOGNA
Rapto das Sabinas
1581-83
Mármore
Alt 410 cm
Loggia dei Lanzi
Florença
Maneirismo
• O Rapto das Sabinas (1582)
– composição sinuosa que envolve
três personagens num movimento
helicoidal ascendente de grande
expressividade e dramatismo
51Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
• ApoIo
– gosto pelas formas sinuosas e
contorcionadas sobre si
próprias estão bem
evidenciadas;
52Prof. Carlos Vieira
GIAMBOLOGNA
Apollo
-
Bronze
Palazzo Vecchio
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 53
GIAMBOLOGNA
Hércules a lutasr com o Centauro Nesso
1599
Mármore
Loggia dei Lanzi
Florença
Prof. Carlos Vieira 54
Maneirismo
• Benvenuto Cellini (I501-I571)
– nasceu em Florença;
– Foi escultor e ourives;
– Trabalhou na corte dos Médicis
em Florença e a de Francisco I
em França.
55Prof. Carlos Vieira
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 56
CELLINI, Benvenuto
Busto de Cosme I
1546-47
Bronze
Alt 110 cm
Museo Nazionale del Bargello
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 57
CELLINI, Benvenuto
Danae e o seu filho Perseus
1545-53
Bronze
Alt 84 cm
Museo Nazionale del Bargello
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 58
CELLINI, Benvenuto
Ganymede
1548-50
Bronze
Alt: 60 cm
Museo Nazionale del Bargello
Florença
Maneirismo
59Prof. Carlos Vieira
CELLINI, Benvenuto
Perseus
1545-54
Bronze
Alt 320 cm
Loggia dei Lanzi
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 60
CELLINI, Benvenuto
Perseus
1545-54
Bronze, Alt 320 cm
Loggia dei Lanzi, Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 61
CELLINI, Benvenuto
Perseus
Pormenor
1545-54
Bronze
Alt 320 cm
Loggia dei Lanzi
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 62
CELLINI, Benvenuto
Saleiro
1540-44
Ouro, esmalte e ébano
26 x 33,5 cm
Kunsthistorisches Museum
Viena
Prof. Carlos Vieira 63
Maneirismo
64Prof. Carlos Vieira
CELLINI, Benvenuto
Saleiro
Pormenor
1540-44
Ouro, esmalte e ébano
26 x 33,5 cm
Kunsthistorisches Museum
Viena
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 65
Miguel Ângelo
Vitória
1532-34
Mármore
Alt: 261 cm
Palazzo Vecchio
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 66
Miguel Ângelo
Vitória
1532-34
Mármore
Alt: 261 cm
Palazzo Vecchio
Florença
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 67
Miguel Ângelo
Cristo com a cruz
1521
Mármore
Alt 205 cm
Santa Maria sopra Minerva
Roma
Maneirismo
Prof. Carlos Vieira 68
Miguel Ângelo
Cristo com a cruz
1521
Mármore
Alt 205 cm
Santa Maria sopra Minerva
Roma

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
cattonia
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
Carlos Vieira
 
Arte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - EsculturaArte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - Escultura
Carlos Vieira
 
A escultura portuguesa do gótico ao maneirismo
A escultura portuguesa do gótico ao maneirismoA escultura portuguesa do gótico ao maneirismo
A escultura portuguesa do gótico ao maneirismo
António Silva
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
HCA_10I
 

La actualidad más candente (20)

Arquitetura Renascentista
Arquitetura RenascentistaArquitetura Renascentista
Arquitetura Renascentista
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
Arte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - EsculturaArte do Renascimento - Escultura
Arte do Renascimento - Escultura
 
A Arquitetura Renascentista
A Arquitetura RenascentistaA Arquitetura Renascentista
A Arquitetura Renascentista
 
Cultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - ManeirismoCultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - Maneirismo
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
A escultura portuguesa do gótico ao maneirismo
A escultura portuguesa do gótico ao maneirismoA escultura portuguesa do gótico ao maneirismo
A escultura portuguesa do gótico ao maneirismo
 
Arte manuelina margarida freire
Arte manuelina   margarida freireArte manuelina   margarida freire
Arte manuelina margarida freire
 
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
 
Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
Pintura romana
Pintura romanaPintura romana
Pintura romana
 
Módulo 6 pintura barroca
Módulo 6   pintura barrocaMódulo 6   pintura barroca
Módulo 6 pintura barroca
 
Arte islâmica 2
Arte islâmica 2Arte islâmica 2
Arte islâmica 2
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
Arte gotica
Arte goticaArte gotica
Arte gotica
 
miguel ângelo
miguel  ângelomiguel  ângelo
miguel ângelo
 

Destacado

A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
Ana Barreiros
 
Irene Reis - A Escola de Bauhaus
Irene Reis - A Escola de BauhausIrene Reis - A Escola de Bauhaus
Irene Reis - A Escola de Bauhaus
Diabinho Mata
 
Industrialização
IndustrializaçãoIndustrialização
Industrialização
BoscOliveira
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
angeldenis21
 

Destacado (20)

Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Cultura do Palácio - Humanismo
Cultura do Palácio - HumanismoCultura do Palácio - Humanismo
Cultura do Palácio - Humanismo
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Cultura da Catedral - Cidade medieval
Cultura da Catedral - Cidade medievalCultura da Catedral - Cidade medieval
Cultura da Catedral - Cidade medieval
 
Cultura da Catedral - Arte Mudejar
Cultura da Catedral - Arte MudejarCultura da Catedral - Arte Mudejar
Cultura da Catedral - Arte Mudejar
 
Cultura da Catedral - Pintura Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Pintura Gótica em PortugalCultura da Catedral - Pintura Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Pintura Gótica em Portugal
 
Cultura da Catedral - Pintura Gótica
Cultura da Catedral - Pintura GóticaCultura da Catedral - Pintura Gótica
Cultura da Catedral - Pintura Gótica
 
Cultura da Catedral - Escultura Gótica
Cultura da Catedral - Escultura GóticaCultura da Catedral - Escultura Gótica
Cultura da Catedral - Escultura Gótica
 
Cultura da Catedral - Arquitectura Gótica
Cultura da Catedral - Arquitectura GóticaCultura da Catedral - Arquitectura Gótica
Cultura da Catedral - Arquitectura Gótica
 
Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em PortugalCultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
Cultura da Catedral - Arte Gótica em Portugal
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
Cultura da Catedral - Introdução ao Módulo
Cultura da Catedral - Introdução ao MóduloCultura da Catedral - Introdução ao Módulo
Cultura da Catedral - Introdução ao Módulo
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Mulheres artistas no século xix
Mulheres artistas no século xixMulheres artistas no século xix
Mulheres artistas no século xix
 
Cartografia e poder
Cartografia e poderCartografia e poder
Cartografia e poder
 
História da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoHistória da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O Renascimento
 
Irene Reis - A Escola de Bauhaus
Irene Reis - A Escola de BauhausIrene Reis - A Escola de Bauhaus
Irene Reis - A Escola de Bauhaus
 
Industrialização
IndustrializaçãoIndustrialização
Industrialização
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
 

Similar a Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista

11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a
Felipe18b
 
Romantismo grupo A
Romantismo grupo ARomantismo grupo A
Romantismo grupo A
becresforte
 

Similar a Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista (20)

Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Cultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romana
 
Cultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantina
Cultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantinaCultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantina
Cultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantina
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ9 hist da art barro e rococ
9 hist da art barro e rococ
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
 
A cultura do salão neoclássico
A cultura do salão   neoclássicoA cultura do salão   neoclássico
A cultura do salão neoclássico
 
11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a
 
Romantismo grupo A
Romantismo grupo ARomantismo grupo A
Romantismo grupo A
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
Apostila-Maneirismo-7ºano.pdf
Apostila-Maneirismo-7ºano.pdfApostila-Maneirismo-7ºano.pdf
Apostila-Maneirismo-7ºano.pdf
 
ARTE BARROCA
ARTE BARROCAARTE BARROCA
ARTE BARROCA
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
A cultura do palco
A cultura do palcoA cultura do palco
A cultura do palco
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfA-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 

Más de Carlos Vieira

Más de Carlos Vieira (16)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 
Módulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do PalácioMódulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do Palácio
 
Cultura do Palácio - O Palácio
Cultura do Palácio - O PalácioCultura do Palácio - O Palácio
Cultura do Palácio - O Palácio
 
Os três porquinhos
Os três porquinhosOs três porquinhos
Os três porquinhos
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 

Último (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista

  • 1. Módulo 5 – Cultura do Palácio Maneirismo Carlos Jorge Canto Vie
  • 3. Maneirismo • Arquitectura – também se traduziu por uma atitude de ruptura em relação aos cânones clássicos. – terceira década do século XVI: • novo contexto histórico • sobre as estruturas clássicas dos edifícios, foram inseridas irregularidades, destruindo o equilíbrio (acabando com as coordenadas axiais que organizavam o edifício segundo um eixo simétrico); • Utiliza-se consolas para dividir o espaço entre as janelas, abandonando o princípio das três ordens. 3Prof. Carlos Vieira
  • 4. Maneirismo • Decoração – mais caprichosa e exagerada • Utilização de colunas de pedra almofadada, como no Palácio Pitti, em Florença; – utiliza silharia rude • como no Palácio Tê, em Mântua; – Preferência por espaços longitudinais e salas estreitas, proporcionando uma ideia de maior profundidade; – cria efeitos de surpresa e de fuga espacial, como os conseguidos através de relações como calma/tensão e de uma série de efeitos teatrais 4Prof. Carlos Vieira
  • 5. Prof. Carlos Vieira 5 Palácio Tê, Mântua
  • 6. Maneirismo • As tipologias de edifícios: – Palácios; – Vilas; – Bibliotecas; – igrejas. 6Prof. Carlos Vieira
  • 7. Maneirismo • Igrejas – Solidez pesada das paredes; – Nave única de abóbada de berço, usada por razões acústicas; – Capelas entre os contrafortes; – Transepto pouco saliente; – Capela-mor reduzida à abside e uma cúpula no cruzeiro. imposições da Contra-Reforma, as igrejas passaram a ser um local privilegiado da pregação e, por isso, o púlpito e o altar deviam ser bem visíveis. 7Prof. Carlos Vieira
  • 8. Maneirismo • Arquitectos – Miquel Ângelo; – Vasari; – Júlio Romano (c. 1499-1546); • discípulo de Rafael; – Baldassarre Peruzzi (1481-1536); • também arquitecto e pintor; – Vignola (1507-1573); • autor do modelo da Igreja de Il Gesú, que se manterá por todo o Barroco; – Palladio: • defendeu o retorno à ordem clássica. 8Prof. Carlos Vieira
  • 9. Maneirismo • Palladio – personificou a serenidade grega, a ordem renascentista e a criatividade maneirista; – Exemplos • Igreja de São Giorqio Maggiore, em Veneza; • Villa Rotonda. – O termo "palladiano" tornou-se sinónimo de arquitectura clássica, especialmente na arte palaciana do século XVIII. 9Prof. Carlos Vieira
  • 10. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 10 Júlio Romano Palácio del Tê 1525 e 1534 Mântua
  • 11. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 11 Júlio Romano Palácio del Tê 1525 e 1534 Mântua
  • 13. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 13 Miguel Ângelo Biblioteca Laurenciana 1525-42 Florença
  • 17. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 17 Vignola Igreja de Il Gesú 1568 Roma
  • 23. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 23 Andrea Palladio Villa Barbaro 1560 Treviso, Itália
  • 28. Prof. Carlos Vieira 28 Andrea Palladio San Giorqio Maqqiore 1566 Veneza, Itália
  • 29. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 29 Andrea Palladio San Giorqio Maqqiore 1566 Veneza, Itália
  • 32. Maneirismo • Escultura maneirista – nunca conseguiu igualar a qualidade da pintura e da arquitectura. – A obra de Miguel Ângelo foi fonte de inspiração, mas poderá ter sido factor de inibição. – As obras mais significativas foram realizadas fora de Itália: • espanhol Alonso Berruquete 32Prof. Carlos Vieira
  • 33. Maneirismo • Em Itália – a partir de meados do século XVI • pela perda do rigor da representação clássica; • o realismo racional foi substituído por um grande virtuosismo técnico e formal; • Privilegiou-se a subjectividade, os sentimentos, a sensualidade e o efeito puramente plástico e decorativo 33Prof. Carlos Vieira
  • 34. Maneirismo • Estatuária – modalidade mais comum; – cumpriu funções monumentais, representativas e decorativas – teve um cunho mais profano que religioso: • sob a influência reformista assistiu-se a um período de austeridade quase iconoclasta nas igrejas. – São exemplo deste tipo de escultura: • a estatuária individual; • grupos escultóricos; • Estátuas equestres: • várias fontes esculpidas, cujo género se começou a divulgar neste período. 34Prof. Carlos Vieira
  • 35. Maneirismo • Estatuária de pequena dimensão – Muito utilizada neste período; – De sentido mais decorativo; – Destinava-se a coleccionadores e outra clientela privada 35Prof. Carlos Vieira
  • 36. Maneirismo • Estatuária individual – Tendências pela figura contorcionada sobre si mesma, artificialmente serpentinada, numa linha sinuosa e helicoidal que evolui em ascensão. – Preciosismos técnicos (escorços difíceis, contrapostos e posições em desequilibrio), reproduziram-se movimentos fluidos e angulosos; – Intensificação de expressões faciais e corporais, acentuando o jogo dos volumes e os contrastes luz- sombra. 36Prof. Carlos Vieira
  • 37. Maneirismo • Temas – grupos escultóricos de temática mitológica, alegórica ou comemorativa; – Eram colocados em lugares públicos com carácter monumental; – Abandonou-se completamente a regra da estatuária do Renascimento clássico que defendia a unifacialidade da obra (único ângulo de visão) e a utilização de um só bloco de material. – Substituíram esta concepção pela perspectiva estereométrica e multivisual que permite a contemplação omnilateral da obra. 37Prof. Carlos Vieira
  • 38. Maneirismo • Bartolomeo Ammanati (1511-1592) – Trabalha em várias cidades italianas; – Decorou palácio dos Mantova e o túmulo do conde da cidade. – Em 1555 vence o concurso para a construção da fonte da Piazza della Signoria, Florença; – Tem interesse pela arquitectura o levou a estudar os tratados de Alberti e Brunelleschi. 38Prof. Carlos Vieira
  • 39. Maneirismo • O Carro de Neptuno – situada na Praça de Senhoria, em Florença – Explora os efeitos estéticos resultantes do forte contraste cromático dos materiais usados: • o mármore branco e o bronze 39Prof. Carlos Vieira
  • 40. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 40 AMMANATI, Bartolomeo Fonte de Neptuno 1559-75 Mármore e bronze Piazza della Signoria, Florença
  • 41. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 41 AMMANATI, Bartolomeo Fonte de Neptuno 1559-75 Mármore e bronze Piazza della Signoria, Florença
  • 42. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 42 AMMANATI, Bartolomeo Leda e o cisne 1540s Marmore Alt: 50 cm Museo Nazionale del Bargello Florença
  • 43. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 43 AMMANATI, Bartolomeo Vitória 1540 Mármore Alt: 262 cm Museo Nazionale del Bargello Florença
  • 44. Maneirismo • Giovanni di Bologna ou Giambologna (1529-1608) • De origem flamenga; • Foi aprendiz na oficina do francês Jacques Dubroecq; • Terá colaborado com Miguel Ângelo em muitas de suas obras; • Trabalhou na corte dos Medici; • Influência os escultores europeus. 44Prof. Carlos Vieira
  • 45. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 45 GIAMBOLOGNA Appenine 1570s Rocha, Lava, Tijolo Alt: 10 m Jardim da Villa Medici Pratolino
  • 46. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 46 GIAMBOLOGNA Appenine 1570s Rocha, Lava, Tijolo Alt: 10 m Jardim da Villa Medici Pratolino
  • 47. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 47 GIAMBOLOGNA Estátua equestre de Cosme I 1587-94 Bronze Alt: 450 cm Piazza della Signoria Florença
  • 48. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 48 GIAMBOLOGNA Fonte de Neptuno 1563-66 Bronze e Mármore 335 cm (figura central) Piazza Maggiore Bolonha introduz a água corrente como elemento decorativo
  • 49. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 49 GIAMBOLOGNA Mercurio 1563-64 Bronze Alt: 56 cm Museo Civico Bolonha
  • 50. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 50 GIAMBOLOGNA Rapto das Sabinas 1581-83 Mármore Alt 410 cm Loggia dei Lanzi Florença
  • 51. Maneirismo • O Rapto das Sabinas (1582) – composição sinuosa que envolve três personagens num movimento helicoidal ascendente de grande expressividade e dramatismo 51Prof. Carlos Vieira
  • 52. Maneirismo • ApoIo – gosto pelas formas sinuosas e contorcionadas sobre si próprias estão bem evidenciadas; 52Prof. Carlos Vieira GIAMBOLOGNA Apollo - Bronze Palazzo Vecchio Florença
  • 53. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 53 GIAMBOLOGNA Hércules a lutasr com o Centauro Nesso 1599 Mármore Loggia dei Lanzi Florença
  • 55. Maneirismo • Benvenuto Cellini (I501-I571) – nasceu em Florença; – Foi escultor e ourives; – Trabalhou na corte dos Médicis em Florença e a de Francisco I em França. 55Prof. Carlos Vieira
  • 56. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 56 CELLINI, Benvenuto Busto de Cosme I 1546-47 Bronze Alt 110 cm Museo Nazionale del Bargello Florença
  • 57. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 57 CELLINI, Benvenuto Danae e o seu filho Perseus 1545-53 Bronze Alt 84 cm Museo Nazionale del Bargello Florença
  • 58. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 58 CELLINI, Benvenuto Ganymede 1548-50 Bronze Alt: 60 cm Museo Nazionale del Bargello Florença
  • 59. Maneirismo 59Prof. Carlos Vieira CELLINI, Benvenuto Perseus 1545-54 Bronze Alt 320 cm Loggia dei Lanzi Florença
  • 60. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 60 CELLINI, Benvenuto Perseus 1545-54 Bronze, Alt 320 cm Loggia dei Lanzi, Florença
  • 61. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 61 CELLINI, Benvenuto Perseus Pormenor 1545-54 Bronze Alt 320 cm Loggia dei Lanzi Florença
  • 62. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 62 CELLINI, Benvenuto Saleiro 1540-44 Ouro, esmalte e ébano 26 x 33,5 cm Kunsthistorisches Museum Viena
  • 64. Maneirismo 64Prof. Carlos Vieira CELLINI, Benvenuto Saleiro Pormenor 1540-44 Ouro, esmalte e ébano 26 x 33,5 cm Kunsthistorisches Museum Viena
  • 65. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 65 Miguel Ângelo Vitória 1532-34 Mármore Alt: 261 cm Palazzo Vecchio Florença
  • 66. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 66 Miguel Ângelo Vitória 1532-34 Mármore Alt: 261 cm Palazzo Vecchio Florença
  • 67. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 67 Miguel Ângelo Cristo com a cruz 1521 Mármore Alt 205 cm Santa Maria sopra Minerva Roma
  • 68. Maneirismo Prof. Carlos Vieira 68 Miguel Ângelo Cristo com a cruz 1521 Mármore Alt 205 cm Santa Maria sopra Minerva Roma