SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 56
Módulo 2 – Cultura do Senado
Escultura Romana
Carlos Jorge Canto Vieira
Escultura Romana
• Características
– Carácter realístico visível ≠ idealização de Grécia clássico;
– Grande importância dada ao retrato;

– Desenvolvimento do retrato e das esculturas para exaltar
uma determinada figura;
Escultura Romana
• Materiais
• Mármore e bronze.

• Tema
• Homem visto como cidadão.
Escultura Romana
• Artista
– Funcionário ao serviço do estado;
– Devia exaltar a função pública do
retratado;
– São artistas anónimos.

• Função
– Exibir o poder e a grandeza de Roma.
Influências
• Etruscos
– Retratos funerários
– Representação realista

• Grécia
– Retratos de pessoas
famosas;
– Retrato psicológico
associado às
características físicas;
– Gosto pelas colecções
(As obras gregas eram
admiradas e
coleccionadas).
ESCULTURA ETRUSCA
Escultura Etrusca
• Exemplos
– Esposos de Cerveteri;
– Apolo de Veios.
Esposos de Cerveteri
c. 520-510 a.C
Alt: 1,14 m; Comp: 1,9 m; larg: 0,69 m
Terracota pintada
Museu do Louvre, Paris
Rosto ovalado
Queixo fino
Sorriso Arcaico
Banquete
Sensação de calmaria
Tamanho natural
Reclinados sobre o túmulo

Esposos de Cerveteri (pormenor)
c. 520-510 a.C
Alt: 1,14 m; Comp: 1,9 m; larg: 0,69 m
Terracota pintada
Museu do Louvre, Paris
Movimento;
Sorriso arcaico;
Vestes bem marcadas;
Pernas musculosas;
Cabelo bem delineado;

Apolo de Veios
Vulca (?)
c. 550 - 520 a.C.
Terracota pintada
Museu Nacional Etrusco,
Roma
Escultura Romana
• 2 Categorias:
– Retratos:
• Bustos;
• Estátuas.

– Relevos:
• Históricos;
• Funerários;
• Sarcófagos;
RETRATO
Escultura Romana - Retrato
• Evolução
República

Realístico

Alto Império

Idealizado

Realístico

Baixo Império

Simplificado
Origem e influências
Roma aproveitou os modelos escultóricos
gregos da época clássica e helenística,
sobretudo a partir do séc. II a.C..

Gosto das classes aristocráticas pela
plástica helenística.
Escultores de origem grega trabalham em
Roma.

corrente helenizante ou aristocrática
Mimetismo em torno do que era grego.
corrente popular – de natureza realista
(influencia etrusca).

Estatua de Marcelo,
sobrinho de Augusto (20 a.C.)
Escultura Romana
•A escultura grega era considerada como a
máxima expressão da beleza ideal;
•Multiplicam-se as cópias das obras gregas;
•Grande gosto pelo coleccionismo;

•Decoravam os jardins das villas e os
palácios;
•Eclectismo em todas as suas formas;
•Roma converte-se no local mais
importante da arte helenística;
•Desenvolvem-se temas de influência
oriental: deuses, alegorias, cenas de
género….
Escultura Romana
• IMAGINES MAIORUM
• Estão na origem do sentido realista
da escultura romana
• Período Republicano.
• Faziam-se máscaras de cera dos
familiares falecidos para os honrarem;
• A partir dessas máscaras faziam-se
bustos dos antepassados (imagines
maiorum).
• Eram colocados em armários situados
no átrio da casa e eram levados para as
cerimónias funerárias.

Togado
Barberini
Escultura Romana
• IMAGINES MAIORUM
• 1ª fase
• Reproduziam apenas a cabeça e o
pescoço

• 2ª fase (séc. I)
• Passa-se a representar o peito e os
ombros e na segunda metade do
século II já se representam desde a
zona da cintura.
• Também se conservam estátuas de
corpo inteiro: em pé, sentadas ou
equestres
Escultura Romana
•Período Republicano
• Retrato até à zona da garganta: especial
atenção à cabeça.
• Ampliação progressiva até se atingir a
zona do peito.
• Realizados em bronze ou mármore
policromado.
• Obras de artísticas gregos que trabalham
de acordo com o gosto romano.
• Predomina o sentido realista: faces muito
marcadas;
Escultura Romana
•Período Republicano
•Cabelo curto e liso para os homens e com
risco ao meio para as mulheres.
•Rostos enérgicos, fortes e decididos.
•Os retratos públicos apresentam uma
certa idealização;
Retrato de Junius Lucius Brutus ou
Romano desconhecido
Bronze, 32 cm (69 cm com o busto
renascentista).
Roma, Museu do Capitólio
Escultura Romana

Pompeu

Cícero
Júlio César
(César Chiaramonti)
Escultura Romana
Anastolé – “caracol”

POMPEU
Ca. 55 a.C.,
mármore, 25 cm
Copenhague, Ny Carlsberg Glyptotek
JULIO CÉSAR (César Chiaramonti)
27-20 a.C
mármore, 26 cm
Roma, Museu do Vaticano
Marco Tulio CICERO
Meados do séc. I a. C.
Mármore 93 cm
Roma, Museu do Capitólio
Escultura Romana
•Alto Império: até à 2ª metade do
séc. III
•Retrato oficial idealizado;
•Visam sublinhar a importância da
personagem;
•Características pessoais;
•Expressão do retratado;
•Ausência de barba.
Escultura Romana
• A partir dos Antoninos (séc. II) surge a corrente
realista;
• O cabelo (ondulado) torna-se mais
volumoso e reaparece a barba, acentuando
o claro escuro.
• O tamanho do busto aumenta: peito,
ombros e início dos braços.

CARACALLA

ADRIANO
Escultura Romana

Antonino Pío

Adriano

Caracalla

Combinação de diferentes tipos de mármores coloridos
para acentuar o realismo.
Escultura Romana
• A partir de Adriano (117-138)
aumenta o número de artistas gregos
a trabalhar em Roma.
• A íris e a pupila são marcadas com
linhas concêntricas.

Cómodo (180-192)

Lucio Vero
Escultura Romana

Retrato de Adriano, com barba e
cabelo encaracolado.

Antínoo Farnesio.
Favorito de Adriano. Mostra a influencia do
classicismo grego
Escultura Romana
• Lúcio Aurélio Cómodo (161-192)
• Surge divinizado como Hércules;
• Tem uma pele de leão sobre a
cabeça e um bastão na mão
• Muitos pormenores no cabelo,
barba, íris e da pupila.
• O busto chega até à zona da barriga
• Os braços estão completos.
Escultura Romana
Lucius Septimius Bassianus Caracalla
(188-217).
• Cabeça ligeiramente inclinada
• Cabelo encaracolado
• Barba incipiente
• Perfil psicológico
Escultura Romana
• Época imperial: Baixo Império (d. Séc. III a V)
• O retrato, tal como a escultura romana, segue
um sentido anticlássico;

• A modelação fina desaparece
• A expressão do rosto é mais intensa
• Simplicidade e hieratismo
• Desaparece o sentido da proporção e o gosto
pelo detalhe;
• Desumanização.
• Monumentalidade

• Esquematização (aspecto arcaico) -> anuncia
a estatuária bizantina.
Escultura Romana
• O exemplo mais importante é a
cabeça do Imperador Constantino
(Séc. IV)
• Fazia parte de uma estátua sentada
que se encontrava na nave principal
da basílica de Maxêncio.
2,5 m
Escultura Romana
Diocleciano

Constantino II

Tetrarcas de São Marcos
(Veneza)
Constantino, 0 Grande
Escultura Romana
•No período Imperial surge o
retrato feminino;
•É o reflexo da moda de cada
época;
•Grande interesse pelo
penteado
•Têm as mesmas características
do retrato masculino no que
diz respeito à representação
realista da mulher.
Imperatriz Livia
Escultura Romana

Popea Sabina
(amante de Nero)
Livia

Agripina
(mãe de Nero)
Escultura Romana
• Durante o governo de Tito surgiu um novo
penteado feminino;
• Muitos caracóis na zona da teste que
depois caiam pela frente;
• Utilizava-se o trépano (instrumento
utilizado para perfurar), para dar este
efeito.

Júlia
filha de Tito
Museu do Capitólio, Roma, séc. I.
Trépano

Julia, esposa de Tito

Matidia, esposa de Trajano

Julia Domma, esposa
de Septimio Severo
Domitia, sobrinha de Trajano
Tipologias de Retrato
• Thoracatae: Imperador Vitorioso

• Apoteose: como um Deus, seminú e
coroado
Tipologias de Retrato
• Togatae: como um político usando
a toga.

• Pontifex Maximus: usando a toga,
mas com a cabeça coberta.
ESTÁTUA-RETRATO
Escultura Romana
• A ESTATUA-RETRATO
– realizada com fins públicos;
– possivelmente segue a tradição
grega de erigir estatuas aos atletas.
– Atenção do observador é
encaminhada para o rosto e para os
olhos, na procura da descrição da
personalidade do representado;
– Exmplos: Augusto de Prima Porta
Escultura Romana
ESTÁTUA-EQUESTRE
Escultura Romana
• A ESTATUA EQUESTRE
– De origem grega;
– Muito utilizada no período Imperial;
– Fonte de inspiração de reis, tiranos e
aristocratas de todos os tempos, pela
vigorosa estrutura plástica e pela
majestade da imagem imperial.
– Exemplo: Estátua de Marco Aurélio.
RELEVO
Escultura Romana
• O RELEVO
– Subordinado a arquitectura, com fins:
• Ornamentais;
• Comemorativos;
• Narrativos ou históricos:
– relatavam desde a Historia de Roma ate aos pormenores da vida dos
homens.

– Ocupava todos os espaços:
•
•
•
•
•
•

nas estelas funerárias;
nos sarcófagos;
nos altares;
nos arcos de triunfo;
nas colunas,
nos frisos...
Escultura Romana
• O RELEVO
– Recorreu às técnicas da pintura:
• explorou a profundidade através da
gradação dos planos, conjuntamente
com diferentes tipos de relevo
(baixo, médio e alto) ate ao
esmagamento, obtendo belos efeitos
de perspectiva e de construção
espacial.

– Alguns relevos chegavam a ser
caóticos, pela multiplicidade e
sobreposição das personagens.
Escultura Romana
• O RELEVO
– A técnica de narração:
• decorria em cenas continuas em que a figura principal se
encontrava repetida;
• as secundarias eram colocadas lado a lado e as restantes em
planos mais recuados.
Escultura Romana
• O RELEVO
– Exemplo:
•
•
•
•

Ara Pacis;
Colunas (Trajano e Marco Aurélio);
Arcos do Triunfo;
Sarcófagos.
As musas
Mármore

O Triunfo de Dioniso e as
estações
c. 260–270
Mármore
Comp. 86, 4 cm
Cultura do Senado - Escultura romana

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Módulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaMódulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaCarla Freitas
 
Arquitetura romana i
Arquitetura romana iArquitetura romana i
Arquitetura romana iAna Barreiros
 
Módulo 1 escultura grega regular
Módulo 1   escultura grega regularMódulo 1   escultura grega regular
Módulo 1 escultura grega regularCarla Freitas
 
escultura romana
escultura romanaescultura romana
escultura romanajojotyu
 
Arquitetura romana ii
Arquitetura romana iiArquitetura romana ii
Arquitetura romana iiAna Barreiros
 
A arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romanoA arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romanoMaria Gomes
 
Cultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCarlos Vieira
 
Cultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunosCultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunosVítor Santos
 
Cultura da Ágora - Pintura grega
Cultura da Ágora - Pintura grega Cultura da Ágora - Pintura grega
Cultura da Ágora - Pintura grega Carlos Vieira
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaCarla Freitas
 
A Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraA Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraHca Faro
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualizaçãoCarla Freitas
 

La actualidad más candente (20)

Pintura romana
Pintura romanaPintura romana
Pintura romana
 
Arquitetura Romana
Arquitetura RomanaArquitetura Romana
Arquitetura Romana
 
Módulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaMódulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura Gótica
 
A cultura do senado
A cultura do senadoA cultura do senado
A cultura do senado
 
Arquitetura romana i
Arquitetura romana iArquitetura romana i
Arquitetura romana i
 
Escultura grega
Escultura gregaEscultura grega
Escultura grega
 
Módulo 1 escultura grega regular
Módulo 1   escultura grega regularMódulo 1   escultura grega regular
Módulo 1 escultura grega regular
 
A escultura gótica
A escultura góticaA escultura gótica
A escultura gótica
 
Cultura do palco
Cultura do palcoCultura do palco
Cultura do palco
 
escultura romana
escultura romanaescultura romana
escultura romana
 
Arquitetura romana ii
Arquitetura romana iiArquitetura romana ii
Arquitetura romana ii
 
A escultura romana
A escultura romanaA escultura romana
A escultura romana
 
A arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romanoA arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romano
 
Cultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romana
 
Cultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunosCultura do mosteiro_1_alunos
Cultura do mosteiro_1_alunos
 
Cultura da Ágora - Pintura grega
Cultura da Ágora - Pintura grega Cultura da Ágora - Pintura grega
Cultura da Ágora - Pintura grega
 
A cultura do palco
A cultura do palcoA cultura do palco
A cultura do palco
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura Gótica
 
A Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraA Cultura da Ágora
A Cultura da Ágora
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 

Similar a Cultura do Senado - Escultura romana

Similar a Cultura do Senado - Escultura romana (20)

Escultura Romana CáTia Pereira
Escultura Romana   CáTia PereiraEscultura Romana   CáTia Pereira
Escultura Romana CáTia Pereira
 
Escultura romana
Escultura romanaEscultura romana
Escultura romana
 
2c14 Arte Romana e Museu do Louvre 2012
2c14 Arte Romana e Museu do Louvre 20122c14 Arte Romana e Museu do Louvre 2012
2c14 Arte Romana e Museu do Louvre 2012
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
 
Revisão - Arte Medieval, Antiguidade clássica e Idade Média
Revisão - Arte Medieval, Antiguidade clássica e Idade MédiaRevisão - Arte Medieval, Antiguidade clássica e Idade Média
Revisão - Arte Medieval, Antiguidade clássica e Idade Média
 
Roma apresentação 3
Roma apresentação 3Roma apresentação 3
Roma apresentação 3
 
6o. ano a arte romana
6o. ano   a arte romana6o. ano   a arte romana
6o. ano a arte romana
 
4 grécia e roma
4 grécia e roma4 grécia e roma
4 grécia e roma
 
Apresentação sobre Artes Visuais.pptx
Apresentação sobre Artes Visuais.pptxApresentação sobre Artes Visuais.pptx
Apresentação sobre Artes Visuais.pptx
 
2c14arteromana2c142012 120331194051-phpapp01
2c14arteromana2c142012 120331194051-phpapp012c14arteromana2c142012 120331194051-phpapp01
2c14arteromana2c142012 120331194051-phpapp01
 
Arte Grega e Romana.docx
Arte Grega e Romana.docxArte Grega e Romana.docx
Arte Grega e Romana.docx
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
 
Aula1objetivo 2019
Aula1objetivo 2019Aula1objetivo 2019
Aula1objetivo 2019
 
Escultura Romana
Escultura RomanaEscultura Romana
Escultura Romana
 
mdulo2-esculturaromana.pdf
mdulo2-esculturaromana.pdfmdulo2-esculturaromana.pdf
mdulo2-esculturaromana.pdf
 
Arte Em Roma
Arte Em RomaArte Em Roma
Arte Em Roma
 
A arte romana
A arte romanaA arte romana
A arte romana
 
A arte romana
A arte romanaA arte romana
A arte romana
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Pintura de Roma
Pintura de RomaPintura de Roma
Pintura de Roma
 

Más de Carlos Vieira

Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Carlos Vieira
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Carlos Vieira
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCarlos Vieira
 

Más de Carlos Vieira (20)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 

Último

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 

Último (20)

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 

Cultura do Senado - Escultura romana

  • 1. Módulo 2 – Cultura do Senado Escultura Romana Carlos Jorge Canto Vieira
  • 2. Escultura Romana • Características – Carácter realístico visível ≠ idealização de Grécia clássico; – Grande importância dada ao retrato; – Desenvolvimento do retrato e das esculturas para exaltar uma determinada figura;
  • 3. Escultura Romana • Materiais • Mármore e bronze. • Tema • Homem visto como cidadão.
  • 4. Escultura Romana • Artista – Funcionário ao serviço do estado; – Devia exaltar a função pública do retratado; – São artistas anónimos. • Função – Exibir o poder e a grandeza de Roma.
  • 5. Influências • Etruscos – Retratos funerários – Representação realista • Grécia – Retratos de pessoas famosas; – Retrato psicológico associado às características físicas; – Gosto pelas colecções (As obras gregas eram admiradas e coleccionadas).
  • 7. Escultura Etrusca • Exemplos – Esposos de Cerveteri; – Apolo de Veios.
  • 8. Esposos de Cerveteri c. 520-510 a.C Alt: 1,14 m; Comp: 1,9 m; larg: 0,69 m Terracota pintada Museu do Louvre, Paris
  • 9. Rosto ovalado Queixo fino Sorriso Arcaico Banquete Sensação de calmaria Tamanho natural Reclinados sobre o túmulo Esposos de Cerveteri (pormenor) c. 520-510 a.C Alt: 1,14 m; Comp: 1,9 m; larg: 0,69 m Terracota pintada Museu do Louvre, Paris
  • 10. Movimento; Sorriso arcaico; Vestes bem marcadas; Pernas musculosas; Cabelo bem delineado; Apolo de Veios Vulca (?) c. 550 - 520 a.C. Terracota pintada Museu Nacional Etrusco, Roma
  • 11.
  • 12. Escultura Romana • 2 Categorias: – Retratos: • Bustos; • Estátuas. – Relevos: • Históricos; • Funerários; • Sarcófagos;
  • 14. Escultura Romana - Retrato • Evolução República Realístico Alto Império Idealizado Realístico Baixo Império Simplificado
  • 15. Origem e influências Roma aproveitou os modelos escultóricos gregos da época clássica e helenística, sobretudo a partir do séc. II a.C.. Gosto das classes aristocráticas pela plástica helenística. Escultores de origem grega trabalham em Roma. corrente helenizante ou aristocrática Mimetismo em torno do que era grego. corrente popular – de natureza realista (influencia etrusca). Estatua de Marcelo, sobrinho de Augusto (20 a.C.)
  • 16. Escultura Romana •A escultura grega era considerada como a máxima expressão da beleza ideal; •Multiplicam-se as cópias das obras gregas; •Grande gosto pelo coleccionismo; •Decoravam os jardins das villas e os palácios; •Eclectismo em todas as suas formas; •Roma converte-se no local mais importante da arte helenística; •Desenvolvem-se temas de influência oriental: deuses, alegorias, cenas de género….
  • 17. Escultura Romana • IMAGINES MAIORUM • Estão na origem do sentido realista da escultura romana • Período Republicano. • Faziam-se máscaras de cera dos familiares falecidos para os honrarem; • A partir dessas máscaras faziam-se bustos dos antepassados (imagines maiorum). • Eram colocados em armários situados no átrio da casa e eram levados para as cerimónias funerárias. Togado Barberini
  • 18. Escultura Romana • IMAGINES MAIORUM • 1ª fase • Reproduziam apenas a cabeça e o pescoço • 2ª fase (séc. I) • Passa-se a representar o peito e os ombros e na segunda metade do século II já se representam desde a zona da cintura. • Também se conservam estátuas de corpo inteiro: em pé, sentadas ou equestres
  • 19. Escultura Romana •Período Republicano • Retrato até à zona da garganta: especial atenção à cabeça. • Ampliação progressiva até se atingir a zona do peito. • Realizados em bronze ou mármore policromado. • Obras de artísticas gregos que trabalham de acordo com o gosto romano. • Predomina o sentido realista: faces muito marcadas;
  • 20. Escultura Romana •Período Republicano •Cabelo curto e liso para os homens e com risco ao meio para as mulheres. •Rostos enérgicos, fortes e decididos. •Os retratos públicos apresentam uma certa idealização;
  • 21. Retrato de Junius Lucius Brutus ou Romano desconhecido Bronze, 32 cm (69 cm com o busto renascentista). Roma, Museu do Capitólio
  • 23. Escultura Romana Anastolé – “caracol” POMPEU Ca. 55 a.C., mármore, 25 cm Copenhague, Ny Carlsberg Glyptotek
  • 24. JULIO CÉSAR (César Chiaramonti) 27-20 a.C mármore, 26 cm Roma, Museu do Vaticano
  • 25. Marco Tulio CICERO Meados do séc. I a. C. Mármore 93 cm Roma, Museu do Capitólio
  • 26. Escultura Romana •Alto Império: até à 2ª metade do séc. III •Retrato oficial idealizado; •Visam sublinhar a importância da personagem; •Características pessoais; •Expressão do retratado; •Ausência de barba.
  • 27. Escultura Romana • A partir dos Antoninos (séc. II) surge a corrente realista; • O cabelo (ondulado) torna-se mais volumoso e reaparece a barba, acentuando o claro escuro. • O tamanho do busto aumenta: peito, ombros e início dos braços. CARACALLA ADRIANO
  • 28. Escultura Romana Antonino Pío Adriano Caracalla Combinação de diferentes tipos de mármores coloridos para acentuar o realismo.
  • 29. Escultura Romana • A partir de Adriano (117-138) aumenta o número de artistas gregos a trabalhar em Roma. • A íris e a pupila são marcadas com linhas concêntricas. Cómodo (180-192) Lucio Vero
  • 30. Escultura Romana Retrato de Adriano, com barba e cabelo encaracolado. Antínoo Farnesio. Favorito de Adriano. Mostra a influencia do classicismo grego
  • 31. Escultura Romana • Lúcio Aurélio Cómodo (161-192) • Surge divinizado como Hércules; • Tem uma pele de leão sobre a cabeça e um bastão na mão • Muitos pormenores no cabelo, barba, íris e da pupila. • O busto chega até à zona da barriga • Os braços estão completos.
  • 32.
  • 33. Escultura Romana Lucius Septimius Bassianus Caracalla (188-217). • Cabeça ligeiramente inclinada • Cabelo encaracolado • Barba incipiente • Perfil psicológico
  • 34. Escultura Romana • Época imperial: Baixo Império (d. Séc. III a V) • O retrato, tal como a escultura romana, segue um sentido anticlássico; • A modelação fina desaparece • A expressão do rosto é mais intensa • Simplicidade e hieratismo • Desaparece o sentido da proporção e o gosto pelo detalhe; • Desumanização. • Monumentalidade • Esquematização (aspecto arcaico) -> anuncia a estatuária bizantina.
  • 35. Escultura Romana • O exemplo mais importante é a cabeça do Imperador Constantino (Séc. IV) • Fazia parte de uma estátua sentada que se encontrava na nave principal da basílica de Maxêncio. 2,5 m
  • 37. Diocleciano Constantino II Tetrarcas de São Marcos (Veneza) Constantino, 0 Grande
  • 38. Escultura Romana •No período Imperial surge o retrato feminino; •É o reflexo da moda de cada época; •Grande interesse pelo penteado •Têm as mesmas características do retrato masculino no que diz respeito à representação realista da mulher. Imperatriz Livia
  • 39. Escultura Romana Popea Sabina (amante de Nero) Livia Agripina (mãe de Nero)
  • 40. Escultura Romana • Durante o governo de Tito surgiu um novo penteado feminino; • Muitos caracóis na zona da teste que depois caiam pela frente; • Utilizava-se o trépano (instrumento utilizado para perfurar), para dar este efeito. Júlia filha de Tito Museu do Capitólio, Roma, séc. I.
  • 41. Trépano Julia, esposa de Tito Matidia, esposa de Trajano Julia Domma, esposa de Septimio Severo Domitia, sobrinha de Trajano
  • 42. Tipologias de Retrato • Thoracatae: Imperador Vitorioso • Apoteose: como um Deus, seminú e coroado
  • 43. Tipologias de Retrato • Togatae: como um político usando a toga. • Pontifex Maximus: usando a toga, mas com a cabeça coberta.
  • 45. Escultura Romana • A ESTATUA-RETRATO – realizada com fins públicos; – possivelmente segue a tradição grega de erigir estatuas aos atletas. – Atenção do observador é encaminhada para o rosto e para os olhos, na procura da descrição da personalidade do representado; – Exmplos: Augusto de Prima Porta
  • 48. Escultura Romana • A ESTATUA EQUESTRE – De origem grega; – Muito utilizada no período Imperial; – Fonte de inspiração de reis, tiranos e aristocratas de todos os tempos, pela vigorosa estrutura plástica e pela majestade da imagem imperial. – Exemplo: Estátua de Marco Aurélio.
  • 49.
  • 51. Escultura Romana • O RELEVO – Subordinado a arquitectura, com fins: • Ornamentais; • Comemorativos; • Narrativos ou históricos: – relatavam desde a Historia de Roma ate aos pormenores da vida dos homens. – Ocupava todos os espaços: • • • • • • nas estelas funerárias; nos sarcófagos; nos altares; nos arcos de triunfo; nas colunas, nos frisos...
  • 52. Escultura Romana • O RELEVO – Recorreu às técnicas da pintura: • explorou a profundidade através da gradação dos planos, conjuntamente com diferentes tipos de relevo (baixo, médio e alto) ate ao esmagamento, obtendo belos efeitos de perspectiva e de construção espacial. – Alguns relevos chegavam a ser caóticos, pela multiplicidade e sobreposição das personagens.
  • 53. Escultura Romana • O RELEVO – A técnica de narração: • decorria em cenas continuas em que a figura principal se encontrava repetida; • as secundarias eram colocadas lado a lado e as restantes em planos mais recuados.
  • 54. Escultura Romana • O RELEVO – Exemplo: • • • • Ara Pacis; Colunas (Trajano e Marco Aurélio); Arcos do Triunfo; Sarcófagos.
  • 55. As musas Mármore O Triunfo de Dioniso e as estações c. 260–270 Mármore Comp. 86, 4 cm