O documento discute a transdisciplinaridade e sua abordagem científica que busca a unidade do conhecimento. Também apresenta conceitos norteadores como complexidade e globalização. Por fim, descreve a programação de uma Jornada da Diversidade com diversas atividades e oficinas sobre cultura afro-brasileira, gênero e sexualidade.
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
A transdisciplinaridade e a promoção da diversidade
1.
2. A questão da transdisciplinaridade
A transdisciplinaridade é uma abordagem
científica que visa a unidade do conhecimento. Desta
forma, procura estimular uma nova compreensão da
realidade articulando elementos que passam entre,
além e através das disciplinas, numa busca de
compreensão da complexidade. Além disso, do ponto
de vista humano a transdisciplinaridade é uma atitude
empática de abertura ao outro e seu conhecimento.
(Rocha Filho, João Bernardes da. Transdisciplinaridade: a natureza íntima da
educação científica. Porto Alegre, EDIPCURS. 2007.)
3. "(...) A Transdisciplinaridade não procura a
dominação de várias disciplinas, mas a
abertura de todas as disciplinas ao que as
atravessa e as ultrapassa.“ ( Carta da Transdisciplinalidade
– Portugal, Convento da Arrábia, 06 de novembro de 1994)
Conceitos norteadores da transdisciplinaridade:
• Complexidade, níveis de realidade e a teoria do
3º incluído.
• Indivíduo transnacional e a proposta
transcultural.
• Contextualizar, concretizar e globalizar.
• Inserção da intuição, imaginação, da
sensibilidade e do corpo na transmissão do
conhecimento.
4. Dos ganhos:
Visão horizontal sobre os temas.
Pensamento inter-relacional.
Conexão entre presente e passado fazendo maior
sentido à uma geração presenteísta.
Formação cidadã.
Pensamento crítico e consciência política (no
sentido amplo do conceito de política).
Conceituação pedagógica dinâmica com o foco na
produção do aluno.
Maior possibilidade do uso de mídias, tecnologias
e as novas ferramentas da web.
Associações e interrelações diretas dos conceitos e
conteúdos estudados nas diferentes disciplinas.
5. Sobre o Nuth:
Breve histórico e vínculo à Pro-reitoria de Pós-graduação,
Pesquisa, Extensão e Cultura do Colégio Pedro II.
Das linhas temáticas: Ciências Humanas: ensino e
perspectivas , Linguagens: tecnologias e saberes ,
Ciências Humanas: extensão e saberes transdiscplinares
(release)
Primeiras atividades:
O carnaval Carioca – blog dos eventos.
A jornada sobre os 50 anos do golpe militar e o Seminário
sobre Igreja, resistências e ditadura – blog dos eventos.
6. Jornada da Diversidade
Dias 13 e 14 de outubro de
20014.
7. A inserção a afrobrasilidade nas escolas
A cultura africana foi incorporada oficialmente ao
currículo do ensino brasileiro desde que a Lei nº 10.639
de 09 de janeiro de 2003 foi sancionada: “altera a Lei
nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir
no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e da
outras providências e da assinatura da RESOLUÇÂO Nº
1 de 17 de junho de 2004 que institui Diretrizes
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Entendemos que os estudos sobre a África não
representam somente de outro continente, mas um
repensar de nossa própria historicidade.
8. É dever da escola promover a pluralidade. Nesse
sentido, festejar o respeito as diferenças é, antes
de tudo, compreender que, no encontro das
variantes, a soma é mais do que bem-vinda.
Variantes estas que não são somente étnico
raciais, mas incluem importantes questões e
dilemas da sociedade brasileira como as questões
de sexualidade e gênero. Trabalhar
simultaneamente a problemática de gênero, da
diversidade sexual e das relações étnico-raciais,
ou seja, abordar em conjunto a misoginia, a
homofobia e o racismo não é apenas uma
proposta absolutamente ousada, mas oportuna e
necessária.
9. No repensar de uma historicidade híbrida, a escola é
espaço privilegiado.
Nas escolas, a diversidade se exprime de forma
bastante latente, uma vez que nesse espaço convivem
pessoas de diferentes origens étnicas, religiosas,
econômicas, de gênero e sexualidade. Nesse contexto, a
escola vem revelando dificuldades em lidar com tal
diversidade e tem, muitas vezes, contribuído para a
perpetuação de desigualdades, principalmente, de
ordem racial e de gênero, fomentando assim o racismo
e o sexismo presentes na sociedade brasileira.
Como educadores, acreditamos ser nosso ofício
contribuirmos na luta contra esta realidade ainda tão
desigual, alimentada por estereótipos construídos por
diferentes atores sociais que atingem diretamente aos
jovens.
10. Programação da Jornada
Fotos e vídeos das atividades pedagógicas
Desfile “uma flor para Zuzu” projeto da professora Gisela Viana, parceira do NUTH
no evento em homenagem à Zuzu Angel.
11. Palestra do
grupo
“Além do arco
íris” do
Afroreggae
sobre a
questão dos
transgêneros
12. Apresentação
de ciranda no
“recreio
cultural”. Grupo
formado por
alunos e
organizados
pela Professra
Márcia Schiavo,
parceira do
NUTH neste no
evento.
13. Palestra sobre
preconceito
para o 6º ano,
elaborada
pela
Professora
Márcia
Maretti,
parceira do
NUTH no
evento.
14. Cine debate
sobre
diversidade
sexual,
elaborado
por
professores
do NUTH.
15. Oficina de Coco
e dança de roda
com a bailarina
convidada
Viviane Brito.
16. Desfile da
Beleza Negra
– elaborado
por
professores do
NUTH, com
colaboração
da professora
Máxima,
parceira do
NUTH no
evento.
17.
18.
19.
20. Oficina de alunos de cinema da UFF sobre
diversidade sexual e racial.
21. Oficina de boneca
Nanaori, realizada
pela artesã Ana
Alzira, convidada
pelo NUTH.
22. Oficina de Jongo, Coco e Maculele com o grupo
convidado “Quilombismo”.
32. Palestra sobre Pagu,
homenageada pela Jornada,
com a Professora convidada
Antônia Ceva.
Palestra com Prof. Adrelino,
da Uerj, sobre Movimento
Negro.