O documento apresenta um projeto para incrementar a reciclagem e inclusão socioambiental dos catadores informais na cidade de Gravataí, RS. O projeto prevê (1) a implantação de locais organizados para o trabalho dos catadores, (2) definição de regras para a coleta informal, e (3) cadastro e mapeamento dos catadores e depósitos. O objetivo é aumentar o índice de separação de materiais para reciclagem e fortalecer a coleta informal.
1. 26/11/2009
Gravataí - RS
Distância Porto Alegre - 22 Km
Área total - 498 km²
População - 270.000
Iluminação pública - 100%
Coleta de Lixo - 180 ton/dia em toda cidade
Economia: Pólo automotivo, metal
mecânico,comércio e serviços
1
3. 26/11/2009
Projeto Integrado de Resíduos
Sólidos
• Fase de elaboração – Plano de Gestão
Saneamento Básico Lei 11 445
11.445
1- Coleta domiciliar
2
2- Coleta Seletiva
3- Coleta Inertes (podas, entulhos...)
Coleta Seletiva
Processo Tradicional:
- Contrato com JC Lopes
- Coleta em toda cidade
- 6 caminhões
- Custo R$ 128.000,00 mês
- Massa - aproximadamente 4ton/dia
- Empregos diretos - 20
- Empregos no galpão - 50
3
4. 26/11/2009
Coleta Solidária
- Convenio com ATRACAR (Associação de
catadores)
t d )
- Coleta com carrinhos elétricos em toda
cidade
- Relação direta com a comunidade
geradora (agente ambiental)
- Coleta humanizada
4
5. 26/11/2009
Estrutura necessária
- Carrinhos elétricos: aproximadamente 150
- Entrepostos: 8 (locais para descarga dos
carrinhos)
- Caminhões: 2 (para logística)
- Material para divulgação: ex locais para a
ex.
entrega voluntária
5
6. 26/11/2009
Implantação
- Inicio em 01.06.2009 nas 4 avenidas
paralelas do centro mais a Av Dorival até
Av.
a parada 79
- A partir de 08.07.2009 em vários bairros
centrais e locais de pouca coleta dos
caminhões
- E
Expansão gradativa d acordo com a
ã d ti de d
capacidade
Economia / Município
- Redução de 50% do contrato JC Lopes
- Cada tonelada coletada representa
aproximadamente R$ 130,00 de economia na
coleta d i ili e operação d aterro
l t domiciliar ã do t
6
7. 26/11/2009
Repasses / Atracar
- Inicialmente repasses de R$ 28.007,75
mensais conforme convênio (105 ton/mês)
- Para cada aumento de 15 ton/mês
repassar mais R$ 3 700 00 mês
3.700,00
Forma de Coleta- Pessoal
- Carrinho com 2 ou 3 pessoas
- Agente ambiental - Criar relação com a
comunidade, demonstrando importância
ecológica e social
- Catadores uniformizados
7
8. 26/11/2009
Forma de Coleta- Material
- Carrinhos equipados para coleta especial:
óleo, lâmpadas, pilhas e b t i
ól lâ d ilh baterias
- Pneus: coleta permanece uma vez por
semana
8
9. 26/11/2009
Coleta de Inertes
- Eco pontos
- Carroceiros credenciados
- Tele carroceiro
- Recepção até 1m³
- Aterro de Inertes (redução de taxa)
Ecoponto
9
10. 26/11/2009
Ecoponto e Entreposto
- Devem estar juntos – Local e Organização
- Ter segurança
- Locais para recepção de coleta voluntária
- Recepção do material dos carrinheiros
- Separação dos materiais inertes (caliça,
galhos) - carroceiros
10
11. 26/11/2009
Locais para Ecoponto e Entreposto
- Áreas publicas
- Possibilidade de conveniar com
proprietário de terrenos pelo troca de
isenção de IPTU
Metas
• Dezembro de 2010 coleta em toda a cidade
• Aumentar vida útil do aterro sanitário em 1/4
• Gerar 400 Postos de trabalhos (cooperados)
• Inertes – eliminar lixões clandestinos
• Organização dos carroceiros ( 300 )
11
12. 26/11/2009
PRINCÍPIO
• Social
• Ambiental
• Econômico
Implantação / Garantias do
processo
- Contrato formalizado
- Processo em expansão – novos roteiros
- Ruptura contrato com empresa tradicional
12
13. 26/11/2009
Pontos positivos
- Quebra de paradigma
- Opção pelos menos favorecidos
- INSS, cesta básica, bônus, cooperado
autogestionário...
Como implantar?
- Coragem de mudar!
- Vontade política
13
14. 26/11/2009
Segredos para o sucesso?
- Ser melhor que coletas tradicionais
- Reafirmar processos em andamento
- Construir cidades modelos – locais para
capacitação
Cidade para todos
14
15. PROJETO PARA INCREMENTO DA RECICLAGEM E INCLUSÃO
SOCIOAMBIENTAL DOS CATADORES INFORMAIS
CONTEXTO
GERAÇÃO DE RESÍDUOS EM CURITIBA: 2.040 ton/dia
QUANTIDADE DE MATERIAL SEPARADO PARA A
RECICLAGEM: 554 ton/dia
ÍNDICE DE SEPARAÇÃO: 20%
COLETA FORMAL: 7,5%
COLETA INFORMAL (3 300 CATADORES) 92 5%
(3.300 CATADORES): 92,5%
1
16. CONTEXTO
COLETA INFORMAL
Concentração de catadores e depósitos em área de sub-
habitação
Quase a totalidade dos depósitos são irregulares
Uso da moradia como depósito (casa depósito)
Dependência de depósitos que fornecem o carrinho
Dependência de depósitos como moradia
Imagem negativa do catador perante a população
- Espalha o lixo
p
- Conflito com o trânsito
Agravantes
Coleta com veículos
Pontos de classificação improvisados na área central
BASES E OBJETIVOS DO PROJETO
20% ÍNDICE DE SEPARAÇÃO DE RECICLÁVEIS
38% DO RESÍDUO PROVENIENTE DA COLETA DOMICILIAR
TEM POTENCIAL DE SEPARAÇÃO PARA A RECICLAGEM
COLETA INFORMAL RECOLHE 92% DOS RECICLÁVEIS
RESPONSÁVEL PELO GERENCIAMENTO INTEGRADO DOS
RESÍDUOS
BASES DO PROJETO:
AUMENTAR O ÍNDICE DE SEPARAÇÃO DE MATERIAIS PARA A
RECICLAGEM PASSA NECESSARIAMENTE PELO
FORTALECIMENTO DA COLETA INFORMAL, E ESPECIALMENTE
PELO RECONHECIMENTO E INCLUSÃO DO CATADOR NA
CADEIA DA RECICLAGEM.
2
17. COMPONENTES DO PROJETO
1. IMPLANTAÇÃO DE LOCAIS PARA O TRABALHO DOS
CATADORES, ORGANIZADOS EM SISTEMA DE
ASSOCIAÇÕES (eliminar a situação casa-depósito)
2. DEFINIÇÃO DE REGRAS PARA A COLETA INFORMAL
3. CADASTRO E MAPEAMENTO DOS CATADORES E
DEPÓSITOS
4.
4 ALTERNATIVAS DE RECURSOS PARA A
SUSTENTABILIDADE DA PROPOSTA
5. PROGRAMA DE FORMAÇÃO
COMPONENTES DO PROJETO
1. IMPLANTAÇÃO DE LOCAIS DOTADOS DE
INFRAESTRUTURA FÍSICA, ADMINISTRATIVA E
GERENCIAL PARA A RECEPÇÃO,
CLASSIFICAÇÃO E VENDA DO MATERIAL
COLETADO PELOS CATADORES ORGANIZADOS
EM SISTEMA DE ASSOCIAÇÕES: PARQUES DE
RECEPÇÃO DE RECICLÁVEIS
Número de Parques: 25
Quantidade de catadores envolvidos: 3.500
3
18. MODELO INSTITUCIONAL PARA A GESTÃO DOS
PARQUES DE RECEPÇÃO DE RECICLÁVEIS
MUNICÍPIO: ASSOCIAÇÃO DE CATADORES
-Propulsor do processo -Promover a Integração dos Associados
-Acompanhar,supervisionar, -Operacionalizar o uso do Barracão
fiscalizar a execução do -Incentivar a participação dos associados nos programas
Termo de Parceria, de
T d P i d de capacitação e outros de interesse
acordo com o Plano de -Fazer parcerias para agregar valor e obter o melhor preço
Trabalho do mercado para os recicláveis
ALIANÇA EMPREENDEDORA /FUNDAÇÃO AVINA COMITÊ GESTOR
-Executar os serviços conforme o Plano de Trabalho -Acompanhar a execução
-Executar o objeto do Termo de Parceria atendendo as diretrizes do do projeto
Projeto, que são: o desenvolvimento local sustentável, a inclusão -Composto pelo MNCR,
MNCR
social, o desenvolvimento do associativismo/cooperativismo e auto- SMMA, FAS, Aliança
gestão por parte dos catadores Empreendedora e
-Responsabilizar-se pela contratação e pagamento do seu pessoal e Fundação Avina
terceiros, pela locação e manutenção do Parque, pela aquisição dos
equipamentos
-Gestão Compartilhada do Parque de Recepção de Recicláveis com a
Associação de Catadores
MODELO INSTITUCIONAL PARA A
GESTÃO DOS PARQUES DE RECEPÇÃO
DE RECICLÁVEIS
PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO, ARTICULAÇÃO E
ORGANIZAÇÃO 2º momento
1º momento Formação da 3º momento
Mobilização dos Associação e Fortalecimento da
Catadores Instrumentos de organização dos
Apresentação do convênio com a catadores visando
Projeto- Associação de a sustentabilidade
t t bilid d
SMMA/CRAS/ALIANÇA Catadores e demais e auto-gestão
(agentes sociais) entidades-
SMMA/ALIANÇA
(agentes sociais)
4
19. ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA O INÍCIO DO
PROJETO
CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO Ç
DA LOCALIZAÇÃO DOS
PARQUES:
CAJURU •Proximidade de áreas de
BOQUEIRÃO
concentração de catadores e
PINHEIRINHO
CIC(ITATIAIA)
depósitos
MATRIZ (VILA TORRES) •Situação p
ç política favorável à
PANTANAL (setembro 2009) organização dos catadores
SAVANA (setembro 2009) •Proximidade de rios com
MATRIZ (novembro 2009) prioridade para a recuperação
PAROLIN (dezembro 2009) ambiental
PARQUE DE RECEPÇÃO DE
RECICLÁVEIS
5
21. COMPONENTES DO PROJETO
2. DEFINIÇÃO DE REGRAS PARA A COLETA
INFORMAL
Setorização da cidade com definição de rotas;
Condições de segurança que o carrinho e catador devem atender;
Definição de setores permitidos para a coleta informal;
Definição d
D fi i ã de setores em que a coleta seja feita pelo município e
t l t j f it l i í i
entregue nos parques;
Definição de horários para as vias de tráfego intenso e área central
(situação crítica – área central);
Estruturação da fiscalização.
COMPONENTES DO PROJETO
3. CADASTRO E MAPEAMENTO DE
CATADORES E DEPÓSITO
Inicialmente será utilizado formulário próprio do Projeto Eco Cidadão;
Este formulário servirá para complementar o CADU (Cadastro Único do
Governo Federal), utilizado pela Prefeitura Municipal de Curitiba em
diversos programas da Fundação de Ação Social.
Início – Outubro/2009
Abrangência - 100%
7
22. COMPONENTES DO PROJETO
4. ALTERNATIVAS DE RECURSOS PARA A
SUSTENTABILIDADE DA PROPOSTA
As atividades previstas nesta componente serão desenvolvidas mediante:
Parcerias (ONGs, Empresas, outras instituições);
Incremento do mercado – atração de indústrias da reciclagem;
Criação de um selo de responsabilidade sócio-ambiental para empresas
parceiras;
Criação do Comitê de Fomento à Reciclagem, visando à formação de uma
rede de instituições apoiadoras do projeto.
COMPONENTES DO PROJETO
5.
5 PROGRAMA DE FORMAÇÃO - 02 níveis
Cidade-Júnior - Metodologia de Ação Pedagógica para a
Capacitação da Equipe Operacional dos Parques de Recepção
de Recicláveis do Projeto Ecocidadão que atuam na formação
dos Catadores, tais como: manuseio de equipamentos,
comercialização, plano de negócios, entre outros.
Movimento Nacional dos Catadores – MNCR para os
catadores, na organização política.
8
23. RESULTADOS
- 05 associações e/ou cooperativas de
catadores constituídas;
- Aumento de 35% da renda dos catadores
envolvidos no projeto;
- Aumento em 50% dos recicláveis nos
Parques;
RESULTADOS
- Atendimento direto a 200 catadores;
- Qualidade de separação e classificação de
de materiais e seus respectivos mercados /
compradores;
- Média de 10 doado es de material
éd a 0 doadores ate a
reciclável por parque.
9
24. Em Andamento
Formalização de 01 Cooperativa Central;
Decreto para destinação do material reciclável
dos órgãos municipais;
Implantação de mais 04 Associações de
Catadores em 2009;
Software para formalização da Central Virtual
de Comercialização - rede;
Usina de Beneficiamento do Pet.
SECRETARIAS ENVOLVIDAS DA PMC
Fundação de Ação Social
Secretaria Municipal do Meio Ambiente
Secretaria do Governo
Procuradoria Geral do Município
Secretaria Municipal de Saúde
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Urbanismo
Secretaria Municipal de Abastecimento
Secretaria Municipal de Comunicação Social
IPPUC
URBS/DIRETRAN
Curitiba S/A.
10
25. Secretaria Municipal do Meio Ambiente
Coordenadoria de Resíduos Sólidos
Av. Manoel Ribas, 2727
Telefone: (41) 3350-9286
e-mail: anafsouza@smma.curitiba.pr.gov.br
11
31. 26/11/2009
Plan 2020
Basura Cero
Disposición final de Residuos Sólidos Urbanos
Restos de Poda Tn/día
obra 3%
6%
Año 2008
Árido Tipo de residuo Tn/día
15% Húmedo
41% Humedo 2100
Seco 1750
Árido 755
Restos de obra 300
Poda 150
Seco Total 5055
35%
Fuente: Ceamse, Estudio FIUBA y datos propios.
6
32. 26/11/2009
Incentivos y Cambio de Hábitos
Fabricantes de Productos y sus Generadores Generadores
Materias Primas Residuos Especiales Domiciliarios
• Ley de promoción del uso • Responsabilidad • Ley de reducción de RSU • Multas y Penalizaciónes
de materiales reciclados extendida del productor: • Puntos limpios: Lugares
en la fabricación de Ley de envases y de recepción de RSU
envases y embalajes embalajes secos
Promueve el Promueve la Promueve la reducción Promueve el
reciclado minimización de y reciclado de RSU reciclaje a través de
envases y embalajes húmedos, secos y la separación
áridos domiciliaria
Campañas de Comunicación y Concientización
Proyectos 2009-2020
Secos
Restos de obra
Restos de obra
Poda
3%
Proyectos
6%
• Recolección domiciliaria
Áridos
15% Húmedo
41%
“Puerta a puerta” por Catadores
Contenerización de secos.
Puntos limpios.
• Generadores especiales por Catadores
Seco
• Centros Verdes o de Reciclado
Reciclado.
35%
7
39. 26/11/2009
Cartoneros Microcentro (Sarmiento y San Martín, 23 h.)
Julio 2009 Octubre 2009
Julio 09
14
40. 26/11/2009
Cartoneros Microcentro (Mitre entre Florida y San Martín, 23 h.)
Julio 2009 Octubre 2009
Julio 09
Centros de Selección
Operados por Cooperativas
de Catadores
15
47. 26/11/2009
Logros 2009
• Formalizacion de 2.000 Catadores al programa.
• Reciclado de 60.000 TN/año.
• 4 Centros de Reciclado de 10.000 TN/año.
Metas 2010
• Incorporar 1000 Catadores al programa.
• Reciclado de 90.000 TN/año.
• Nuevo Centro de Reciclado de 70.000 TN/año, para venta directa a
la Industria.
22
48. 26/11/2009
PREFEITURA MUNICIPAL DE LENÇÓIS PAULISTA
Diretoria de Agricultura
e Meio Ambiente
Lençóis Paulista - SP
Benedito Luiz Martins
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos em
Lençóis Paulista
OBJETIVO:
Organizar um Plano de Gestão,
Gerenciamento e Manejo Integrados
dos Resíduos Sólidos Urbanos do
Município
1
49. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos em
Lençóis Paulista
OBJETIVOS DO PGIRSU:
Destinação final adequada RSU
Inserção social de catadores e deficientes
Implantação da coleta seletiva
Ampliação da Usina de Triagem
Processo de compostagem
Aumento da vida útil do aterro
Educação ambiental
Preservação do meio ambiente
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
O que o PGIRSU detectou como problemas:
Em relação aos catadores de rua;
Perto de 100 catadores andavam pelas ruas
Competiam entre si, “brigando”pelo lixo
“Brigavam”com a ADEFILP –Associação dos
Brigavam com Associação
deficientes físicos de Lençóis Pta – única
entidade organizada que vivia quase que
exclusivamente dos materiais recicláveis,
sobretudo para ajuda aos deficientes carentes
2
50. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
O que o PGIRSU detectou como problemas:
Em relação aos resíduos de podas de
árvores e jardins;
Eram lançados em uma área próxima à cidade,
onde, normalmente, eram queimados a céu
q
aberto, motivo de intensas reclamações dos
moradores dos bairros vizinhos à área
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Os caminhos apontados pelo PGIRSU
elaborado:
Parceria com a UNESP – Prof. Dr. Alcides Lopes
Leão
Elaboração do “PROJETO CIDADE LIMPA E
SOLIDÁRIA”, para concorrer ao edital do
Á
FNMA-MMA, visando obtenção de recursos
Dentre 230 projetos foram contemplados os 6
melhores
3
51. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Recursos F nance ros
Financeiros
Edital 12/2001
FNMA - MMA= R$ 467.138,00
Contrapartida - PM = R$ 362.252,00
Rendimentos = R$ 55.250,00
d $
Total = 884.640,00
Posteriormente Prefeitura: R$ 150.000,00
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO PROJETO
Participação da Adefilp e formação da Cooperativa de
Reciclagem de Lençóis Pta – COOPRELP
Parceria Prefeitura-Adefilp-Cooprelp
Enfoque sócio ambiental – preservação de recursos
naturais, geração de emprego e renda, trabalho fformal,
valorização da mulher, igualdade de gênero, etc
Trabalho técnico-científico
4
52. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Aspecto técnico – Análise gravimétrica do lixo
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Aspecto técnico – Análise gravimétrica do lixo
5
53. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Aspecto técnico – Análise gravimétrica do lixo
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Aspecto técnico – Análise gravimétrica do lixo
6
54. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
COMO FUNCIONA O PROJETO CIDADE LIMPA E
SOLIDÁRIA:
Coleta convencional - Prefeitura
p p
Coleta seletiva – Cooperativa/Adefilp
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Coleta convencional:
Caminhões - Usina
Os recicláveis são
separados na
esteira, mas
contaminados com o
lixo orgânico.
7
55. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Fosso de despejo do lixo urbano - coleta convencional
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Esteira de seleção dos recicláveis
8
56. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Coleta seletiva:
Carrinhos
Caçambas
Usina - material limpo
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Caminhão Rollon-rolloff Carrinho de coleta manual
9
57. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
COLETA
SELETIVA
Porta a porta
educação
credibilidade
compromisso
solidariedade
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Solidariedade:
A sociedade participa incentivada pelo
sentimento de solidariedade
Ajuda à Adefilp
j p
geração de emprego e renda na Cooprelp
10
58. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
COMO SEPARAR EM CASA:
LIXO COMUM
LIXO RECICLÁVEL
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
LIXO COMUM
Restos de comida
Restos de banheiro
Rejeitos (chicletes,
absorventes...)
11
59. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
LIXO RECICLÁVEL
papel e papelão
metais
plásticos
vidros
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Como é a coleta:
Cada região recebe a coleta 1 vez por
semana
Vários bairros formam uma região
Os materiais recicláveis devem ser
m t i is i lá is d ms
acondicionados em sacolas plásticas pelos
moradores
Catadores - carrinhos - caçambas - usina
12
60. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
COOPRELP - Cooperativa de Reciclagem
de Lençóis Paulista.
ADEFILP - AAssociação d D fi i t
i ã dos Deficientes
Físicos de Lençóis Paulista.
Fortalecimento de ambas
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS:
Lei nº 3.258
Autoriza o Poder Executivo a instituir parceria com a
Adefilp e a Cooprelp.
Um
U contrato d parceria entre a P f it M i i l
t t de i t Prefeitura Municipal
- Adefilp - Cooprelp, possibilita a nova modalidade de
operação da Usina de Triagem.
13
61. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS:
A Cooprelp realiza os trabalhos de
coleta seletiva e separação dos
materiais recicláveis, vende-os e
repassa 5% do total das vendas para a
Adefilp.
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
REPASSE PARA ADEFILP ANO 2008
R$ 2.500,00 R$ 2.340,82
R$ 2.276,44
R$ 2.169,35
R$ 2.108,09
R$ 1.985,79 R$ 2.026,94
R$ 1.940,32 R$ 1.953,40
R$ 2.000,00 R$ 1.829,05
R$ 1.760,78
LOR DO REPASSE
R$ 1.618,14
R$ 1.500,00
R$ 1.000,00
VAL
R$ 500,00
R$ -
jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08
14
62. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
Os 44 funcionários que trabalhavam na
Usina foram locados em outros serviços
públicos, como varrição, limpeza, asfalto,
etc.
ECONOMIA de R$ 350.000,00/ano.
Melhora dos serviços públicos.
Varrição: 17 novos funcionários, ou
78.600,00 m² de área varrida por dia.
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
SEPARAÇÃO DE MATERIAIS NA USINA
ANTERIOR: 25 TONELADAS/MÊS
ATUAL: 120 TONELADAS/MÊS
15
63. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Comparativo de Produção: Prefeitura x Cooprelp / Adefilp
180,0 171,0
155,0
160,0 154,0
150,0
144,0 143,0 144,0
140,0 130,0
124,0
118,0
120,0
Toneladas
100,0
80,0
60,0
40,0
25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 40,0
20,0
0,0
jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08
Cooprelp / Adefilp
Prefeitura - valor médio ao longo dos anos
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
VENDA
ANTERIOR: dificuldade comercial, leilão
moroso, e por isso havia perda de
materiais.
materiais
ATUAL: ágil, os materiais ficam pouco
tempo estocados. Melhores preços.
16
64. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Plástico separado para reciclagem
Inutilizado pela demora na colocação no mercado
Trâmites burocráticos - venda pública
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
Aumento da vida útil do aterro.
Proteção ao meio ambiente.
Utilidade do composto.
17
65. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Pátio de compostagem - atual
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
Rejeitos destinados ao Aterro em
Sanitário:
Anterior: 40,40 toneladas/dia.
Atual: 17 toneladas/dia.
Obs: 42 toneladas/dia de lixo coletado
18
66. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
62 cooperados na Cooprelp.
05 deficientes físicos trabalhando como
cooperado da Cooprelp
27 deficientes físicos trabalhando na sede
da d f l
d Adefilp
Ganho individual médio: R$ 530,00/mês.
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
VALOR MÉDIO DE SALÁRIO DOS COOPERADOS
R$ 700,00 R$ 675,37
R$ 652,84 R$ 640,60
R$ 582,64
R$ 600,00 R$ 564,53
R$ 543,14
R$ 486,39 R$ 491,35
R$ 474,54
R$ 500,00
R$ 440,64
Va do Salário
R$ 402,49
R$ 400,00
alor
R$ 300,00
R$ 200,00
R$ 100,00
R$ -
jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08
19
67. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
Cooprelp: recolhe PIS e COFINS.
Cooperados: recolhem INSS, cota parte,
assistência contábil e jurídica, treinamentos,
assistência social e psicológica
Igualdade de ê
I ld d d gêneros – valorização d mulher
l i ã da lh
03 cooperados obtiveram acesso à casa própria
apresentando o holerite da cooperativa como
comprovação de fonte de renda
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS: separação de materiais recicláveis
Coleta seletiva - 34 toneladas/mês.
Coleta convencional - 120 ton/mês
O maior volume alcançado foi de 220
toneladas em um mês
A receita de venda de materiais varia de
34 a 41 mil reais por mês
20
68. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Resultado:
Educação ambiental
15.000 cartilhas distribuídas
escolas públicas e privadas
capacitação de educadores
participação efetiva das
crianças
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Resultado:
Entrega das
cartilhas nas
escolas
21
69. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Entrega das
cartilhas nas
escolas
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Vista geral da Usina de Reciclagem
22
70. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
Resíduos das podas de árvores e Jardins são levados para a
usina, triturados e vendidos para produção de energia –
queima em caldeira. A trituração é realizada pela Cooprelp –
Cerca de 20 toneladas por mês
Os galhos de diâmetros acima de 10 cm são vendidos para
p
produção de carvão, padarias e pizzarias – Cerca de 30
ç , p p
metros cúbicos por mês
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
E L D
“PROJETO QUANDO ACABA A PILHA”,
iniciado em uma escola, foi estendido para
toda a cidade
Consiste na distribuição de urnas para
coleta de pilhas e baterias, em 18 pontos
diferentes da cidade
Coleta de 2000 kg em 2 anos de projeto
As pilhas são destinadas para a reciclagem
em uma industria química
23
71. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
Os resíduos da construção civil estão sendo depositados em
uma cratera aberta pela própria Prefeitura em anos
anteriores, havendo, no local, a separação dos recicláveis e
orgânicos
Não é ainda a disposição mais adequada, porém já não ocorre
em região de APP
O volume gerado atualmente é de 120 toneladas/dia,e os
caçambeiros sofrem constante fiscalização através da Lei
Municipal nº 2911
24
72. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
O serviço de coleta convencional que era o 9º na
avaliação da população em relação a todos os demais
serviços prestados pela Prefeitura, passou a ser o 1º
Finalista no Prêmio ODM (Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio) Brasil 2005 – 8 jeitos de mudar o mundo –
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) e Movimento Nacional pela Cidadania e
Solidariedade.
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
O Projeto cidade Limpa e Solidária foi escolhido entre os
10 Melhores Práticas em Gestão Local pela
ONU/HABITAT/MMA em parceria com a Caixa Econômica
Federal, dentre 200 práticas selecionadas em todo o
Brasil no ano de 2005. Os 10 projetos escolhidos
representaram o Brasil para a premiação da ONU
25
73. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
RESULTADOS
Avaliado em Dubai- Emirados Árabes – dentre
700 projetos do mundo todo, o Projeto Cidade
Limpa e Solidária ficou entre os 100 melhores
Destaca-se
Destaca se que a premiação estava relacionada
a projetos que visassem a possibilidade de
habitação para pessoas de baixa renda
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
26
74. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
27
75. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
28
76. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
29
77. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
30
78. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
COLETA DE ÓLEO USADO DE COZINHA = 1500 LITROS
POR MÊS
31
79. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
“NÃO OLVIDES QUE, SOBRE A
TERRA, REPRESENTAS DEUS PARA
OS QUE VIVEM NA EXPECTATIVA
DE TUAS MÃOS”
Irmão José
32
80. 26/11/2009
Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos
em Lençóis Paulista
Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista
Diretoria de Agricultura e Meio Ambiente
Benedito Luiz Martins - Diretor
e-mail: meioambiente@lencoispaulista.sp.gov.br
fone: 14-3269.7054
GOVERNO SOLIDÁRIO
33
81. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
São José dos Campos com população de aproximadamente
610.965mil/habitantes
Projeto Reciclagem Cidadã
2002 / 2003 P
Pesquisa d coleta d d d com
i de l t de dados
os catadores;
2004 Parceria com a Universidade do Vale do
Paraíba (UNIVAP) e Lions Clube Sul;
2005 Parceria com a Organização das
Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP)
2006 Inicio das atividades da Cooperativa
Futura
1
82. Dados da Pesquisa com os catadores - Dificuldades
encontradas:
Falta de reconhecimento pela sociedade, como
atividade
ati idade profissional;
Concorrência entre os mesmos;
Dificuldade em transportar o material por longas
distâncias;
Separação d material coletado por f l d espaço nas
S do i l l d falta de
residências;
Baixo valor agregado à mercadoria vendida em pouca
quantidade e diariamente;
Renda Mensal: R$ 50,00 a R$ 150,00
Apoio da Prefeitura de São José dos Campos:
até abril de 2008 : apoio complementação de Renda;
Atualmente:
Locação de Galpão;
Locação de caminhão;
Vale transporte;
l
Água, Luz, telefone e equipamentos;
Apoio técnico financeiro e de divulgação;
Participação em Feiras organizadas pela PMSJC.
2
83. Cooperativa Futura
Seu objetivo é criar mecanismo para favorecer e
integrar seus cooperados na sociedade, viabilizar
i t d i d d i bili
condições que favoreçam a comercialização de
seus produtos no mercado, para uma renda mais
justa e uma vida mais digna.
Este processo de trabalho busca a autonomia, o
p ,
empreendedorismo, ao mesmo tempo em que
não tutela e nem subalterniza os catadores,
respeitando-os enquanto senhores capazes de
conduzirem seus destinos.
Formada por 32 catadores
Arrecada, em média/mês, cerca de 60 toneladas de material
reciclável
Rendimentos: R$ 460 00 a R$ 960 00 de acordo com a produção do
460,00 960,00
catador
conta com 109 parceiros, empresas e entidades, dentre elas estão:
Sindicato do Comércio Varejista;
Sindicatos de Hotelaria e Restaurantes (SENHORES);
Bando do Brasil;
Johnson&johnson;
URBAM;
CRESSEM;
OSCESP;
Prefeitura Municipal de São José dos Campos;
Órgãos Públicos Federais e Estaduais.
3
84. Pontos Positivos:
Implantação de sala de aula para alfabetização e
cursos de 1ª a 8ª série (parceria com a Secretaria de
Educação);
Registro na OCESP – Organização das Cooperativas
do estado de São Paulo;
Registro Receita Federal e CETESP;
Padronização dos carrinhos e uniformes, através da
parceria com o Sindicato do Comércio Varejista.
Pagamento do INSS;
Doação para a Cooperativa Futura e Cooperativa São
Vicente de 3 toneladas / dia da coleta seletiva realizada no
município;
Solicitamos junto ao Governo Federal, através do
Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis, a doação
de área pública para construção da sede própria da
Cooperativa.
4
85. Participação da Cooperativa Futura
Os cooperados da Cooperativa Futura, iniciam um processo
como protagonista de sua própria história atuam ativamente
história,
na diretoria e nos conselhos da cooperativa, a saber:
Temos 1 representante da Cooperativa Futura no
Movimento Nacional de Catadores de Reciclável, nas
atividades desenvolvidas no Estado de São Paulo;
No Comitê do Vale do Paraíba e Litoral Norte das
Cooperativas de Reciclagem a cooperativa conta com 3
representantes e o apoio técnico da Prefeitura Municipal, 01
Assistente Social;
A Secretaria do Comitê do Vale do Paraíba e Litoral está
centralizada atualmente na Cooperativa Futura
Na Organização das Cooperativas do Estado de São
Paulo – OCESP, temos 3 representantes da Cooperativa e
p p
o apoio técnico da Prefeitura Municipal, 01 Assistente
Social;
Desde o ano passado vem recebendo visitas de diretores
da Johnson & Johnson do Brasil e da Johnson & Johnson
Internacional, para a certificação internacional da
cooperativa;
Atuam nos eventos (Feiras) locais divulgando o
cooperativismo e meio ambiente.
5
86. Realização em 2009 do 1º Encontro de
Cooperativas de Reciclagem do Municipio de São
José dos Campos, no qual participaram
aproximadamente 100 pessoas;
Organização do 3º Encontro de Catadores do
Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana,
onde esperamos receber aproximadamente 200
d b i d
catadores, representando 11 Cooperativas, a ser
realizada no mês de novembro/09.
Legislação
Lei Estadual nº 12.528/07 – implantação de coleta
e stadua .5 8/07 p a tação co eta
seletiva em Shopping centers;
Decreto Federal nº 5.940/06 – a separação de
resíduos recicláveis pelos órgãos e entidades da
administração pública federal direta e indireta; com
destinação a associações e cooperativas de catadores;
Lei Federal nº 11.445/07 – contratação das
organizações de catadores como prestadores de serviço
de coleta seletiva municipal (dispensa de licitação).
6
87. João Francisco Sawaya de Lima ( Kiko Sawaya)
Secretário de Desenvolvimento Social
Prefeitura Municipal de São José dos Campos
CONTATOS:
CONTATOS (12) 3947.8270 / 3947.8348
3947 8270 3947 8348
e-mail: gabinetesds@sjc.sp.gov.br
Simone dos Santos Vicente
Presidente
Cooperativa Futura de São José dos Campos
CONTATOS: (12) 3931.9981
e-mail: coopereciclagemfutura@hotmail.com
7
88. 26/11/2009
Centro Mineiro de Referência em Resíduos
CMRR - Missão
Missão:
Apoiar os municípios, empresas e cidadãos na gestão integrada de
resíduos, por meio da disseminação de informações e capacitação
técnica, gerencial e profissionalizante, visando a geração de
trabalho e renda e a melhoria da qualidade de vida da população.
1
89. 26/11/2009
CMRR – Visão e Valores
Visão:
Ser excelência no conhecimento da gestão integrada de resíduos, a
serviço da sociedade, por meio de uma rede de parceiros, para a
promoção do desenvolvimento sustentável.
Valores:
Credibilidade; Comprometimento; Ética; Inovação; Transparência;
Cooperação e Cidadania
Cidadania.
CMRR - Parcerias
MG
G
2
90. 26/11/2009
CMRR - Estrutura
Diretoria Executiva
Assessoria de Assessoria Administrativa
Comunicação e Financeira
Mobilização Tecnologia e Apoio aos Municípios
Capacitação
Social Informação e Instituições
CMRR – Ações básicas
Disseminação
de Informações
Técnicas
Cursos Gestão Apoio aos
e Negócios Municípios e
de Resíduos Instituições
Mobilização
Social
Estudos de
Educação Cadeias de
Ambiental Valor de
Resíduos
Eventos
Técnicos
3
91. 26/11/2009
Comercialização de Recicláveis
Associações e Cooperativas de Aparistas Indústrias
Catadores de Recicláveis
Qualida e Quantidade
e
Diversidade de padrões
Quantidades “pequenas”
Triagem diversificada
Dificuldade de estocagem
ade
Falta de Capital de Giro
Central de Negócios com Recicláveis
Associações e Cooperativas de Indústrias
Catadores de Recicláveis
Padronização
Quantidades adequadas
Triagem padronizada
Estocagem de parte da venda
Facilitação a Acesso a Capital
ç p
Capacitação
Qualidade e Quantidade
4
92. 26/11/2009
Central de Negócios com Recicláveis
MG
Grata
Denise Bruschi
Diretora Executiva do CMRR
Feam
( )
(31) 3465 1215
denise.bruschi@cmrr.mg.gov.br
5
93. Fundação Banco do Brasil
Tecnologia social
e reciclagem
Jacques Pena
Presidente
Expocatadores – Out/2009
Fundação Banco do Brasil
MISSÃO
Mobilizar, articular, desenvolver e gerir ações sustentáveis
de inclusão
d i l ã e t transformação social, contribuindo para a
f ã i l t ib i d
promoção da cidadania.
ATUAÇÃO
Base da pirâmide social e públicos priorizados em políticas
p p p p
públicas, como comunidades quilombolas, indígenas,
assentados da reforma agrária e catadores de material
reciclável.
1
94. FOCO DE ATUAÇÃO
Sustentabilidade
S t t bilid d
Trabalho
Educação
Ed ã e renda
Tecnologia Social
Humanas Econômicas Ambientais
Tecnologia Social
Conceito
Tecnologia Social compreende produtos, técnicas
ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na
interação com a comunidade e que representem
efetivas soluções de transformação social.
2
95. Tecnologia Social
Características
• Ganho de escala na reaplicação
• Uniformidade nos procedimentos operacionais
• Fortalecimento da organização social
• Conhecimento técnico-científico aliado ao
saber popular
• Facilidade na implementação e manutenção
• Otimização dos recursos da propriedade
BTS – Banco de Tecnologias Sociais
O programa constitui-se na prospecção, seleção, certificação,
premiação, divulgação e articulação de parcerias visando o
estímulo à reaplicação de Tecnologias Sociais.
Compreende produtos, técnicas e metodologias
reaplicáveis, desenvolvidas em interação com a
comunidade e que representem efetivas soluções
de transformação social.
Objetivo
• Contribuir para a melhoria das condições sociais das comunidades, por
meio da premiação e difusão de tecnologias sociais.
Público-alvo
• Instituições que desenvolvam ações voltadas ao desenvolvimento
social, gestores públicos, formadores de opinião, etc.
3
96. Prêmio Fundação Banco do Brasil
de Tecnologia Social – 2009
Premiação
R$ 400 mil
8 Prêmios de R$ 50 mil
• 05 Regionais
g
• Gestão de Recursos Hídricos
• Direitos da Criança e do Adolescente e Protagonismo
Juvenil
• Participação de Mulheres na Gestão de Tecnologias
Sociais
Reaplicação de Tecnologias Sociais
Apoio à transferência e apropriação, pela comunidade, de tecnologias
sociais desenvolvidas pela Fundação ou certificadas pelo Prêmio
Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social.
Objetivo
• Reaplicar tecnologias geradoras de transformação PAIS
social, por meio do apoio direto ou articulação de
parcerias, visando contribuir para a inclusão social
e promoção da cidadania.
Público-alvo
Públi l Fossas Sépticas
Biodigestoras
• População urbana e rural excluída ou em risco de
exclusão, segmentos atendidos por outros programas
da FBB e públicos priorizados pelo Governo Federal.
Barraginhas
4
97. Tecnologias Sociais
Recicláveis certificados no BTS
• ASMARE - Do lixo à Cidadania: Coleta Seletiva como
Instrumento de Preservação Ambiental e Inclusão Social -
Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Re-
Re
aproveitável.
• COOPREC - Núcleo Industrial de Reciclagem - Cooperativa de
Reciclagem – COOPREC.
• CATADORES DO AURÁ - Programa Recicladores do Aurá -
Secretaria Municipal de Saneamento – Belém (PA).
• BIODECOMPOSITOR DOMÉSTICO: sistema de reciclagem de
resíduos sólidos orgânicos domiciliares - APROMA -
Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Mogiguaçu
Mogiguaçu.
• RECICLAGEM DE PNEUS - INSTITUTO BIOSFERA.
• RECICLAGEM E ARTESANATO - Ferramentas de Inserção
Social - Cooperativa de Reciclagem e Produção Artesanal
dos Aposentados e Empreendedores de Sabará e Cidades
de Minas Gerais.
Mais detalhes em www.tecnologiasocial.org.br
Tecnologias Sociais
Incubação de Redes de Reciclagem
TS - Incubação de Redes de Reciclagem
Incubação
Gestão
Organização
O i ã Constituição do Grupo
C tit i ã d G
Capacitação
Produção Comercialização
Tecnologia
Redes
Organização do
trabalho Logística
Meios de ç
Padronização
produção
• Metodologia de Incubação de Redes de Empreendimentos de Reciclagem
com foco na comercialização coletiva, buscando aperfeiçoar e potencializar
as formas de organização, gestão e produção das cooperativas.
• Articulação da RTS.
• Território: Periferia de grandes centros urbanos e cidades próximas
5
98. Aqui Acontece
Transformação
Social
www.fundacaobancodobrasil.org.br
6
99. TECNOLOGIAS SOCIAIS
DG4 - DEGRAU DE CONHECIMENTO 4:
Baixíssimo nível de conhecimento adquirido.
1
100. DG3 - DEGRAU DE CONHECIMENTO 3:
Baixo nível de conhecimento adquirido.
. DG2 - DEGRAU DE CONHECIMENTO 2:
Médio nível de conhecimento adquirido.
2
101. DG1 - DEGRAU DE CONHECIMENTO 1:
Alto nível de conhecimento adquirido.
3
110. Área de Inclusão Social
Departamento de
Economia S lidá i
E i Solidária
1
27/10/2009
Catadores de Materiais Recicláveis
Objetivos do Apoio do apoio do BNDES
Fortalecer infraestrutura e gestão da Cooperativa
Aumentar volumes e agregar valor ao produto
Aumentar a renda e gerar novos postos de trabalho
Contribuir para a preservação do meio ambiente
2
1
111. Catadores de Materiais Recicláveis
O que foi feito até hoje?
Dois editais de apoio ao segmento (Ciclos I e II)
53 projetos enquadrados (R$ 36,3 milhões)
45 operações contratadas (R$ 30 milhões)
Recursos já liberados (R$ 13 milhões)
Em 45 municípios de 8 Estados
(Sergipe/Bahia/M. Gerais/S.Paulo/Paraná/S. Catarina/R.G.Sul}
3
Catadores de Materiais Recicláveis
Lições aprendidas:
Baixa capacidade de as cooperativas atenderem aos requisitos do BNDES:
Dificuldade de obtenção do Licenciamento ambiental;
ç ;
Barreiras fortes à regularidade cadastral e previdenciária;
A regularidade fundiária nem é possível; e
A dificuldade de reconhecimento pelo Município da cooperativa como Agente Operacional da
Coleta;
Capacidade de gestão reduzida.
O processo de operações diretas pontuais não multiplica a ação.
Um parceiro estratégico é necessário para realizar a interface BNDES e
Cooperativas de modo a permitir atender mais interessados.
É consenso que o comprometimento do poder municipal é fundamental.
4
2
112. Catadores de Materiais Recicláveis
Benefícios Gerados
Melhoria dos indicadores sociais (Ex.:moradia, higiene e alimentação);
Condições mais dignas de trabalho;
Aumento da auto-estima dos cooperados;
Geração de postos de trabalho com investimento médio de R$ 10 mil;
Houve crescimento da quantidade do material coletado e processado;
Ocorreu aperfeiçoamento da estrutura organizacional e previdenciária;
Ganho ambiental pela redução do material destinado a aterros;
Alguns municípios se mobilizaram no reconhecimento das cooperativas ;
5
Catadores de Materiais Recicláveis
Perspectivas e estratégias de futuros apoios
Não deverá haver novos editais de chamada pública
Estratégias Ações Formas de Apoio
Demandas Parceria com
Curto Prazo BB-DRS
Espontâneas
Indução e Entornos Parceria com
Médio Prazo BB-DRS e FBB
(Ex: COMPERJ)
Parcerias desejadas
Longo Prazo
Pra o Projetos Estruturados
Estr t rados com di
diversos atores
t
6
3
113. Catadores de Materiais Recicláveis
A inclusão de inovações e tecnologias
O beneficiamento dos plásticos;
o Granulação com finalidades variadas;
o A vassoura do PET;
o A corda de varal do PET;
o A bolsa de tecido plástico;
o A garrafa de água sanitária.
A transformação da apara de papel em papel de utilidades
A reciclagem dos resíduos da construção civil;
O óleo de cozinha na produção do biodiesel;
Os produtos de materiais variados;
A telha de tetrapak etc.
7
Catadores de Materiais Recicláveis
Soluções criativas
A sala das artes:
Elemento de geração de valor pessoal e da autoestima;
Estímulo a criatividade;
A estação digital como elemento de integração da família e da comunidade;
A central de comercialização como solução para ganho de escala e aumento de renda.
8
4
114. Catadores de Materiais Recicláveis
Equipamentos já utilizados e que podem
ter seu uso expandido
9
Catadores de Materiais Recicláveis
O equipamento para reciclagem do papel
Na própria cooperativa
10
5
115. Catadores de Materiais Recicláveis
Equipamentos disponíveis para reciclagem
de resíduos da construção civil
e para remediação de aterros
11
Catadores de Materiais Recicláveis
Discussão temática
Perguntas importantes:
Quais serão as consequências da mecanização do trabalho do catador?
1. O custo do posto de trabalho pode aumentar.
2. Pode haver redução do número de posto de trabalho.
3. O aumento da renda média ocorrer apenas em determinadas situações.
4. A profissionalização do catador será mais exigida.
5. A questão dos riscos e dos retorno do investimento deve ser considerada.
6. É algo a ser pensado e avaliado em todas as suas dimensões.
7. É positivo mas tem seus riscos.
Fim
12
6
116. Área de Inclusão Social
Departamento de Economia
Solidária
S lidá i
27/10/2009
A PESQUISA
PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES
MELHORA DOS INDICADORES SOCIAIS DOS GRUPOS ATENDIDOS
IMPACTOS POSITIVOS NAS COOPERATIVAS
• CRESCIMENTO DA QUANTIDADE DE MATERIAL COLETADO
• AUMENTO DE MATERIAL PROCESSADO E REDUÇÃO DO MATERIAL
DESTINADO A ATERROS
• INGRESSO DE NOVOS CATADORES
QUEDA NA RENDA BRUTA MÉDIA DOS COOPERADOS
UNIVERSO DA PESQUISA
COOPERATIVAS APOIADAS : 32 - COM BASE EM DEZ 2008.
26 COOPERATIVAS QUE JÁ RECEBERAM RECURSOS
• 25 RESPONDERAM, TOTALIZANDO 1.160 COOPERADOS
LIBERADOS 44% (R$ 9 milhões) DO VALOR PROGRAMADO (R$ 21 milhões).
1
117. Rotatividade
Número de Cooperados
2500
197 Entrada liq.
2000
quant inicial
1500
1000 1835 1835 Entrada Liq.= Entradas – Saídas
(197) = (771) – (574)
500
0
1835 2032
2003 2004
Out-07 Dez-08
Razões de Saída Razões de Entrada
Resultado Operacional
Quantidade de Material Coletado Aproveitamento
5000 5000
0,5%
4500
15,5%
27%
4000 4000
0,5%
23%
3500
16,5%
30%
3000 3000
21%
2500
2000 2000
73%
61%
70%
1500
62%
1000 1000
500
0 0
Out-07
Out-07 Dez-08
Dez-08 Out-07 Dez-08
1 2
(36,8)
3.370 ton (45,8)
4.090 ton 3.370 ton 4.090 ton
Porta-a-Porta Grandes geradores Material processado Material não processado
Emp concessionária Outros
2
118. Variação da renda do cooperado
Renda Bruta Média
R$ 500
R$ 400
R$ 300
R$ 478
R$ 474
R$ 200
R$ 100
0
Out-07 Dez-08
Cenário 2007 Cenário 2008
PIB em crescimento Redução da atividade econômica
Implementação de políticas sociais Crise nos preços das commodities
Preços das commodities elevados Melhor visão da Responsabilidade
Melhoria da organização dos catadores Sócio-Ambiental
Relacionamento com as Prefeituras
Perguntas
1. O(s) Município(s) tornou-se(aram-se) regular(es) no cumprimento das
obrigações do convênio após o apoio do BNDES à Cooperativa?
2. A cooperativa tem dificuldades no cumprimento do convênio firmado com a
prefeitura (custeio)?
100%
13%
80%
60% 75%
40% 87%
20%
25%
0%
1 sim não 2
3
119. Gestão de Recursos Humanos
Perguntas
1. Houve melhoria no nível de escolaridade dos cooperados?
2. Quantos cooperados participaram de cursos de capacitação?
3. Houve melhoria no ambiente de trabalho?
4. Houve melhoria no relacionamento entre colegas de trabalho?
5. É possível afirmar que o cooperado está mais consciente de seus direitos e deveres
como cidadão?
Respostas dos Cooperados
11% 8%
100%
24%
80% 50%
70%
60%
40% 89% 92%
76%
20% 50%
30%
0%
1 2 3 4 5
sim não
Gestão Administrativa
Houve melhoria na gestão da Cooperativa?
1
24
SIM NÃO
Em que setores?
16% 12% 8%
100%
80%
60%
40% 84% 88% 92%
20%
0%
Contabilidade Gerenciamento Participação do
cooperado
SIM NÃO
4
120. Aspectos Sociais
Pesquisa realizada com
59% dos cooperados apoiados
Perguntas
100%
18% 7% 9% 31% 20%
1. Houve melhoria no relacionamento familiar?
80%
60% 2. O cooperado possui moradia (própria ou alugada)?
93%
91%
82%
80%
69%
40%
20% 3. Os cooperados retornam diariamente às suas casas?
0%
1 2 3 4 5 4. Houve melhoria no conforto da moradia?
5. Houve aumento dos cuidados com a higiene no trabalho
e a higiene pessoal?
Perguntas
100% 8%
21%
80% 1.
1 Existia algum problema de alcoolismo ou outro vício
60% 67% 64% no grupo?
40% 79% 92%
2. Houve redução do alcoolismo ou de outro vício entre
20% 33% 36% os que apresentavam esse tipo de problema?
0%
1 2 3 4 3. Houve melhoria na alimentação do cooperado e de
sua família?
sim não
4. O cooperado se considera integrado à sociedade?
Introdução
Resultados da Pesquisa
Resultados Sociais
• Apoio ao cooperativismo
• Inclusão social de grupos tradicionalmente excluídos
• Apoio a condições mais dignas de trabalho
• Melhora da auto-estima dos cooperados
Resultados Operacionais
• Estruturação das Cooperativas de Catadores
• Melhora da eficiência operacional
• Aumento do percentual de Material Reciclado
5
121. Conclusões da Equipe
Avaliação da Equipe da AS/DESOL
Resultados positivos apesar do baixo volume de liberações
p p ç
Dificuldade na construção do questionário
• Iniciativa pioneira
• Prazo exíguo de construção
Aplicação do questionário
• Dificuldade no preenchimento
• Baixo grau de certeza em algumas respostas
Equipe
Joelson Coelho Fagundes
jcf@bndes.gov.br Fone: (21) 2172-7824
André Luiz Pinhiero de Almeida
alpa@bndes.gov.br Fone: (21) 2172-8750
Marcos Matias Cavalcante
mcava@bndes.gov.br Fone: (21) 2172-6124
6
122. 26/11/2009
TRABALHO DOS CATADORES
E
DIREITOS HUMANOS
Euza Maria Gentil Missano Costa – Promotora de Justiça
Data:
Aracaju - Sergipe
Ô NOMO S
A UT DE
S R
TE
N
EC
GE
IC
ATIVA DOS A
LAG
E
M DE AR
ER
AC
OP
AJ
O
C U
CARE
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
É Ú
PROJETO LIXO E CIDADANIA
COOPERATIVA DOS AGENTES AUTÔNOMOS DE
RECICLAGEM DE ARACAJU - CARE
1
124. 26/11/2009
CRIANÇAS NO LIXÃO
SITUAÇÃO DE MORADIA NO LIXÃO
3
125. 26/11/2009
PROJETO LIXO E CIDADANIA
OBJETIVO GERAL
Promover a inclusão social com cidadania
das famílias catadoras de lixo, provendo
meios para a melhoria das condições de
vida das mesmas e a elevação dos padrões
de qualidade ambiental.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Eliminação do trabalho infantil nas lixeiras;
Implementação de alternativas socioeducativas para crianças e
adolescentes envolvidos na catação do lixo;
Erradicação das habitações existentes na lixeira da Terra Dura;
Inclusão das famílias residentes na área de descarte em
programas habitacionais para a população de baixa renda;
Geração de emprego e renda para as famílias que sobrevivem da
economia de reciclagem; e
Redução dos impactos ambientais gerados pelo modelo de
disposição de resíduos no município de Aracaju.
4
127. 26/11/2009
MOBILIZAÇÃO PARA CRIAÇÃO DA COOPERATIVA DOS AGENTES
AUTÔNOMOS DE RECICLAGEM DE ARACAJU - CARE
1ª SEDE DA CARE e 1º GRUPO DE COOPERADOS
6
128. 26/11/2009
1º GALPÃO DA CARE
REUNIÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO COM TÉCNICOS DE
ÓRGÃOS DAS ESFERAS
MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL
7
129. 26/11/2009
I ENCONTRO DE CATADORES PROMOVIDO PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO E UFS
CARE ANTES DA REFORMA
8
137. 26/11/2009
Fundamentos Jurídicos
Declaração Universal dos Direitos do Homem, que diz que
ç ,q q
o reconhecimento da dignidade inerente a todos os
membros da família humana e de seus direitos iguais e
inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da
paz no mundo e, ainda, que toda pessoa tem direito ao
trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e
favoráveis de trabalho e à proteção contra o
desemprego...”
Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos da
Criança, que inspirou o artigo 227 da Constituição
Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente,
dando ESPECIAL proteção aos seus direitos e garantias
d d ESPECIAL ã di i i
4
139. 26/11/2009
AGENDA 21 GLOBAL contempla, em seu Capítulo 3, dedicado ao combate à pobreza, a “capacitação dos
pobres para a obtenção de meios de subsistência sustentáveis”. Em seu Capítulo 6, dentre outras ações,
prevê a “proteção e promoção das condições da saúde humana”, a “proteção dos grupos vulneráveis” e a
“redução dos riscos para a saúde decorrentes da poluição e dos perigos ambientais”; que, ainda, no
Capítulo 7 propõe: “a promoção do desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos”, o oferecimento
a todos de habitação adequada”, “promover o planejamento e o manejo sustentáveis do uso da terra”, “promover
a existência integrada de infra‐estrutura ambiental, água, saneamento, drenagem e manejo de resíduos
a existência integrada de infra estrutura ambiental água saneamento drenagem e manejo de resíduos
sólidos” e “promover o desenvolvimento dos recursos humanos”.
Constituição Federal em seu artigo 1° traça como
princípios fundamentais da República Federativa do
Brasil a CIDADANIA, a DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA e OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO e
da livre iniciativa (inciso IV).
d li i i i i (i i IV)
6
140. 26/11/2009
CF, art. 3o : “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil: I ‐ construir uma sociedade livre, justa e solidária; II ‐ garantir
o desenvolvimento nacional; III ‐ erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV ‐
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Art. 225 CF: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo‐se
ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê‐lo e preservá‐lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1°. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
Inciso VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
nciso p omove a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente.”
7
141. 26/11/2009
Artigo 226 CF “A família, base da sociedade, tem
especial proteção do Estado”
artigo 24, inciso XVII, da Lei 8666/93, que torna lícita a
contratação direta de organizações de catadores de
materiais recicláveis para a gestão compartilhada dos
resíduos sólidos, tanto recicláveis, como orgânicos
íd ólid i lá i â i
8
142. 26/11/2009
Lei de Saneamento – compostagem como exigência
legal
Trabalho na Coleta do Lixo
Principal Estratégia: exigir dos municípios a
contratação das organizações de catadores de
materiais recicláveis para a gestão compartilhada dos
resíduos sólidos bem como a inclusão dos filhos e
filhas em programas sociais e nas escolas, visando
atendimento em PERÍODO INTEGRAL.
9
143. 26/11/2009
‐ Municípios
‐ Órgãos Públicos (Federais, Estaduais e Municipais)
p
‐ Empresas
‐Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta
‐Ações Civis Públicas
‐Fóruns Lixo e Cidadania
10
144. 26/11/2009
‐Cadastramento catadores
‐Assistência técnica e social
‐Educação Ambiental
‐Coleta Seletiva e Compostagem
‐Contratação Associação e Cooperativa de Catadores
‐Creches, Escolas e Programas Sociais
‐Decreto Municipal (órgãos municipais)
‐Fiscalização depósitos irregulares
‐Exigir PGRS geradores resíduos
Federais (Dec. 5940)
Estaduais (Dec. 4167)
p
Municipais
11