SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
Património Cultural 
Arte, Património e Tradição
Afinal o que é o Património? 
• O património é a face visível da memória coletiva, uma memória que, por ser singular e 
específica de cada país, região ou lugar, merece ser preservada e continuada. 
• É pelo património – natural, histórico, artístico e linguístico – que um país se reconhece 
como aquele que irá continuar uma obra que se iniciou há muito. 
• Para Simon Thurley, o Património são as pessoas. Diz ele que: “há dois erros comuns no 
que diz respeito ao património. O primeiro é pensar que é sobre edifícios - é sobre as 
pessoas e o que elas investem nos tijolos. O segundo é pensar que é sobre o passado - 
é sobre o futuro, o que ficará depois de nós desaparecermos.”
• Por outras palavras, o Património é aquilo que uma dada geração considera dever ser deixado 
para o futuro. 
• Assim, é evidente que as responsabilidades não dizem apenas respeito a entidades publicas, 
dizem respeito a todos. 
• A utilização da palavra Património para definir aquilo que consideramos herança cultural tem 
sofrido alterações significativas : o que era considerado património ontem poderá não o ser 
hoje ou deixar de vir a ser amanhã, tal como o que ontem não era tido nesse conceito pode 
hoje nele estar incluído ou vir a sê-lo no futuro.
• Os mais reconhecidos são os elementos gigantescos, que nos mostram a evolução e o 
poderio dos povos antigos, como os castelos, os conventos, os palácios, os mosteiros, 
enfim, tudo aquilo que cria impacto logo à primeira vista.
• De acordo com a UNESCO (Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações 
Unidas) o património está organizado em duas grandes categorias: o Cultural e o Natural. 
• Por Património Cultural entende-se um monumento, um conjunto de edifícios ou sítio de 
valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico e antropológico. 
• Já o Património Natural é algo com características físicas, biológicas e geológicas 
extraordinárias; habitats de espécies animais ou vegetais em risco e áreas de grande valor 
do ponto de vista científico e estético ou do ponto de vista da conservação.
Tipologia mais comum do Património Cultural 
• Património Material: 
• Património Móvel; 
• Património Imóvel; 
• Património Imaterial.
Enquadramento Constitucional 
Enquadramento legal 
Artigo 9.º - Tarefas fundamentais do Estado 
a) Garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e 
culturais que a promovam; 
b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princípios do Estado de 
direito democrático; (…) 
e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o 
ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do 
território; 
f) Assegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão 
internacional da língua portuguesa; (…) 
h) Promover a igualdade entre homens e mulheres.
Artigo 66.º . Ambiente e qualidade de vida 
1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o 
dever de o defender. 
2. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável, incumbe 
ao Estado, por meio de organismos próprios e com o envolvimento e a participação dos 
cidadãos: 
a) Prevenir e controlar a poluição e os seus efeitos e as formas prejudiciais de erosão; (…) 
e) Promover, em colaboração com as autarquias locais, a qualidade ambiental das povoações e 
da vida urbana, designadamente no plano arquitectónico e da protecção das zonas históricas; 
f) Promover a integração de objectivos ambientais nas várias políticas de âmbito sectorial; 
g) Promover a educação ambiental e o respeito pelos valores do ambiente; 
h) Assegurar que a política fiscal compatibilize desenvolvimento com protecção do ambiente e qualidade de vida.
Artigo 78.º 
Fruição e criação cultural 
1. Todos têm direito à fruição e criação cultural, bem como o dever de preservar, defender e 
valorizar o património cultural. 
2. Incumbe ao Estado, em colaboração com todos os agentes culturais: 
a) Incentivar e assegurar o acesso de todos os cidadãos aos meios e instrumentos de acção 
cultural, bem como corrigir as assimetrias existentes no país em tal domínio; 
b) Apoiar as iniciativas que estimulem a criação individual e colectiva, nas suas múltiplas 
formas e expressões, e uma maior circulação das obras e dos bens culturais de qualidade; 
c) Promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento 
vivificador da identidade cultural comum; 
d) Desenvolver as relações culturais com todos os povos, especialmente os de língua 
portuguesa, e assegurar a defesa e a promoção da cultura portuguesa no estrangeiro; 
e) Articular a política cultural e as demais políticas sectoriais.
Legislação cultural 
• Lei de bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural 
Lei 107/2001, de 8 de setembro 
• Procedimento de classificação dos bens imóveis de interesse cultural, bem como o regime jurídico 
das zonas de proteção e do plano de pormenor de salvaguarda 
Decreto-Lei 309/2009, de 23 de outubro (alteração de Dezembro - Decreto-Lei 265/2012) 
• Aprova o regime jurídico dos estudos, projetos, relatórios, obras ou intervenções sobre bens 
culturais móveis e imóveis classificados ou em vias de classificação de interesse nacional, de 
interesse público ou de interesse municipal - Decreto-Lei 140/2009 de 15 de junho
Cartas e Convenções sobre o Património 
• 1981 - Carta de Florença sobre a Salvaguarda de Jardins Históricos – ICOMOS 
• 1976 - Recomendação sobre a Salvaguarda dos Conjuntos Históricos e da sua Função na Vida 
Contemporânea – UNESCO 
• 1975 - Carta Europeia do Património Arquitectónico - Conselho da Europa 
• 1972 - Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural [pt] – UNESCO 
• 1964 - Carta de Veneza - II Congresso Internacional de Arquitectos e Técnicos de Monumentos 
Históricos/ICOMOS 
• 1931 - Carta de Atenas - Escritório Internacional dos Museus/Sociedade das Nações.
• 1994 – Carta de Villa Vigoni sobre a Proteção dos Bens Culturais da Igreja - Secretariado da 
Conferência Episcopal Alemã e Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja 
• 1992 – Convenção Europeia para a Proteção do Património Arqueológico (revista) – Conselho da 
Europa 
• 1991 – Recomendação nº R (91) 13 sobre a Proteção do Património Arquitetónico do Século XX 
– Conselho da Europa 
• 1990 – Carta Internacional sobre a Proteção e a Gestão do Património Arqueológico – ICOMOS 
• 1987 – Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas – ICOMOS 
• 1985 - Convenção para a Salvaguarda do Património Arquitetónico da Europa, Granada - 
Conselho da Europa
• 2002 – Declaração de Budapeste sobre o Património Mundial – UNESCO 
• 2001 - Convenção para a Proteção do Património Cultural Subaquático - UNESCO 
• 2000 – Carta de Cracóvia sobre os Princípios para a Conservação e o Restauro do Património 
Construído – Conferência Internacional sobre Conservação 
• 1999 – Carta sobre o Património Construído Vernáculo – ICOMOS 
• 1999 - Carta Internacional sobre o Turismo Cultural ICOMOS 
• 1997 - Convenção Europeia Para a Proteção do Património Arqueológico (Revista) - Convenção 
de Malta 
• 1995 – Carta de Lisboa sobre a Reabilitação Urbana Integrada – 1º Encontro Luso-Brasileiro de 
Reabilitação Urbana
• 2012 - Republicação com a tradução para português da Convenção para a Protecção do 
Património Cultural Subaquático - UNESCO 
• 2010 - Orientações Técnicas para Aplicação do Património Mundial 
• 2009 - Carta de Bruxelas 
• 2009 - Declaração de Viena 
• 2005 - Convenção de Faro - Conselho da Europa
Património Cultural (Material) Móvel 
• O património cultural móvel é aquele que pode ser transportado de um lugar a outro, como 
no caso de ferramentas, documentos, livros, obras de arte, peças arqueológicas, mobiliário, 
objetos religiosos, vestuário e tantos outros exemplos. 
• De acordo com a Lei de Bases do Património Cultural, a Lei n.º 107/2001, de 08 de Setembro, 
a proteção legal dos bens culturais móveis assenta na classificação e na inventariação. 
• A classificação determina que certo bem possui um valor cultural inestimável, prevendo três 
categorias para sua proteção: bem de interesse nacional ou “tesouro nacional”, bem de 
interesse público e bem de interesse municipal.
Exemplos de Património Cultural Móvel 
• objetos de arte como: 
• pintura, 
• escultura, 
• códices manuscritos, 
• ourivesaria, 
• Tapeçaria, 
• porcelana, 
• cerâmica, 
• mobiliário, 
• Traje… 
Habitualmente guardadas em museus
Lei Quadro dos Museus Portugueses (Lei n.º 47/2004) 
Bens móveis e museus 
1. Museu é uma instituição de carácter permanente, com ou sem personalidade jurídica, sem fins 
lucrativos, dotada de uma estrutura organizacional que lhe permite: 
a) Garantir um destino unitário a um conjunto de bens culturais e valorizá-los através da investigação, 
incorporação, inventário, documentação, conservação, interpretação, exposição e divulgação, com objectivos 
científicos, educativos e lúdicos; 
b) Facultar acesso regular ao público e fomentar a democratização da cultura, a promoção da pessoa e o 
desenvolvimento da sociedade. 
2. Consideram-se museus as instituições, com diferentes designações, que apresentem as características e 
cumpram as funções museológicas previstas na presente lei para o museu, ainda que o respectivo acervo 
integre espécies vivas, tanto botânicas como zoológicas, testemunhos resultantes da materialização de 
ideias, representações de realidades existentes ou virtuais, assim como bens de património cultural imóvel, 
ambiental e paisagístico.
Património Material Imóvel 
• O património cultural imóvel é constituído pelos bens que não podem ser mudados de lugar, 
por impossibilidade ou porque isso modificaria por completo o seu significado original. 
• Integram o património cultural imóvel os bens imóveis que assumem relevância para a 
compreensão, permanência e construção da identidade nacional e para a democratização da 
cultura. 
• Os bens imóveis podem pertencer às categorias de monumento, conjunto ou sítio. 
• A proteção legal dos bens imóveis assenta na classificação e na inventariação. Os bens podem 
ser classificados como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal.
Património Imóvel: tipologia segundo a UNESCO 
a) Monumentos: obras arquitetónicas, trabalhos de escultura e pintura monumentais, 
elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, habitações rupestres e 
combinações de estilos, que sejam de valor universal incalculável do ponto de vista histórico, 
artístico e científico.
b) Conjuntos de edifícios: grupos de edifícios, separados ou contíguos, que devido à sua 
arquitetura, homogeneidade e situação na paisagem sejam de um valor universal incalculável do 
ponto de vista histórico, artístico ou científico.
c) Sítios: obras efetuadas pela mão do Homem ou obras combinadas do Homem e da Natureza e 
zonas, incluindo sítios arqueológicos, que sejam de valor universal incalculável do ponto de vista 
histórico, estético, etnológico ou antropológico.
Património Cultural Imaterial ou Intangível 
Podem distinguir-se como património cultural imaterial três grupos de bens culturais: 
1 – Os géneros de literatura oral tradicional, como cancioneiros, romanceiros, contos populares, 
paremiologia, rezas,…; 
2 – Manifestações ou referenciais histórico-religiosos: rituais festivos, crenças do sobrenatural, 
lendas e mitos, histórias de vida… 
3 – Manifestações das tradições: trajes, danças, jogos tradicionais, romarias, gastronomia, 
artesanato…. 
Como exemplos do património cultural imaterial português, temos as ruas enfeitadas como 
em Campo Maior, Redondo ou Tomar. Em Campo Maior, por exemplo, as ruas são enfeitadas de 
quatro em quatro anos em Agosto.
Património Cultural Imaterial (Decreto -Lei n.º 139/2009, de 15 de Junho) 
2. O presente decreto-lei abrange os seguintes domínios: 
a) Tradições e expressões orais, incluindo a língua como vector do património cultural imaterial; 
b) Expressões artísticas e manifestações de carácter performativo; 
c) Práticas sociais, rituais e eventos festivos; 
d) Conhecimentos e práticas relacionados com a natureza e o universo; 
e) Competências no âmbito de processos e técnicas tradicionais. 
3. Para efeitos de aplicação do presente decreto-lei, apenas se considera património cultural 
imaterial o património que se mostre compatível com as disposições nacionais e internacionais 
que vinculem o Estado Português em matéria de direitos humanos, bem como com as exigências 
de respeito mútuo entre comunidades, grupos e indivíduos.
Instrumentos de valorização dos bens culturais: 
a) O inventário geral do património cultural; 
b) Os instrumentos de gestão territorial; 
c) Os parques arqueológicos; 
d) Os programas e projectos de apoio à musealização, exposição e depósito temporário de bens e espólios; 
e) Os programas de apoio às formas de utilização originária, tradicional ou natural dos bens; 
f) Os regimes de acesso, nomeadamente a visita pública e as colecções visitáveis; 
g) Os programas e projectos de divulgação, sensibilização e animação; 
h) Os programas de formação específica e contratualizada; 
i) Os programas de voluntariado; 
j) Os programas de apoio à acção educativa; 
l) Os programas de aproveitamento turístico; 
m) Os planos e programas de aquisição e permuta.
• O que faz com que o conceito de Património Mundial seja excecional, é sua aplicação 
universal. Os sítios do Património Mundial pertencem a todos os povos do mundo, 
independentemente do território em que estejam localizados. 
• Os países reconhecem que os sítios localizados no seu território nacional e inscritos na Lista 
do Património Mundial, sem prejuízo da soberania ou da propriedade nacionais, constituem 
um património universal "com cuja proteção, a comunidade internacional inteira tem o dever 
de cooperar". 
• Todos os países possuem sítios de interesse local ou nacional que constituem verdadeiros 
motivos de orgulho nacional e a Convenção estimula-os a identificar e proteger o seu 
património, esteja ou não incluído na Lista do Património Mundial.
• Funcionamento da Convenção: 
• O pedido de inscrição de um sítio 
na Lista do Património Mundial 
deve ser feito pelos Estados 
signatários. 
• A UNESCO não faz nenhuma 
recomendação para a inclusão na 
Lista. 
• O pedido deve incluir um plano 
detalhado de como se 
administrar e proteger o sítio.
Critérios de seleção 
Os bens culturais devem: 
• representar uma obra-prima do génio criativo humano, ou 
• ser a manifestação de um intercâmbio considerável de valores humanos durante um 
determinado período ou numa área cultural específica, no desenvolvimento da arquitetura, das 
artes monumentais, de planeamento urbano ou de paisagismo, ou 
• ser um testemunho único ou excecional de uma tradição cultural ou de uma civilização ainda 
viva ou que tenha desaparecido, ou 
• ser um exemplo excecional de um tipo de edifício ou de conjunto arquitetónico ou tecnológico, 
ou de paisagem que ilustre uma ou várias etapas significativas da história da humanidade, ou
• constituir um exemplo excecional de habitat ou estabelecimento humano tradicional ou do uso 
da terra, que seja representativo de uma cultura ou de culturas, especialmente as que se tenham 
tornado vulneráveis por efeitos de mudanças irreversíveis, ou 
• estar associado diretamente a acontecimentos ou tradições vivas, com ideias ou crenças, ou com 
obras artísticas ou literárias de significado universal excecional. 
• É igualmente importante o critério da autenticidade do sítio e a forma pela qual esteja protegido 
e administrado.
Património cultural local 
• O património não é só o legado que é herdado, mas o legado que, através de uma 
seleção consciente, um grupo significativo da população deseja legar ao futuro. 
• Nesse sentido, é importante preservar as marcas 
de uma determinada terra, cultura e identidade, 
quer para a engrandecer dentro de uma 
realidade maior que é a nação, quer para deixar 
o seu testemunho para o futuro. 
Parque D. Carlos I
Património móvel das Caldas da Rainha 
Elefante, de José Malhoa 
Núcleo em sílex 
Rainha D. Leonor 
Pia batismal
Património imóvel das Caldas da Rainha 
Chafariz das cinco bicas 
Igreja de N. Senhora do Pópulo 
Bairro na Tornada
Património imaterial das Caldas da Rainha 
Bordados Rainha D. Leonor 
“À pata, aias, à pata!” 
Beijinhos das Caldas

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Identidade Regional - AI
Identidade Regional  - AI Identidade Regional  - AI
Identidade Regional - AI Ruben Marinho
 
Processos fonológicos
Processos fonológicosProcessos fonológicos
Processos fonológicosSílvia Faim
 
Conectores discurso
Conectores discursoConectores discurso
Conectores discursosofiax
 
União europeia alargamentos
União europeia   alargamentosUnião europeia   alargamentos
União europeia alargamentosPocarolas
 
O que é a arte (1)
O que é a arte (1)O que é a arte (1)
O que é a arte (1)Vasco L
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbanaIlda Bicacro
 
Teorias estéticas
Teorias estéticas Teorias estéticas
Teorias estéticas Paulo Gomes
 
Pessoa E Cultura MóDulo 1
Pessoa E Cultura   MóDulo 1Pessoa E Cultura   MóDulo 1
Pessoa E Cultura MóDulo 1abarros
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasAna Tapadas
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Globalização dos estilos de vida
Globalização dos estilos de vidaGlobalização dos estilos de vida
Globalização dos estilos de vidaAlcina Barbosa
 
As novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisAs novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisIlda Bicacro
 
Política económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIPolítica económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIMaria Gomes
 

La actualidad más candente (20)

Identidade Regional - AI
Identidade Regional  - AI Identidade Regional  - AI
Identidade Regional - AI
 
Processos fonológicos
Processos fonológicosProcessos fonológicos
Processos fonológicos
 
Conectores discurso
Conectores discursoConectores discurso
Conectores discurso
 
União europeia alargamentos
União europeia   alargamentosUnião europeia   alargamentos
União europeia alargamentos
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
Geografia11ºano
Geografia11ºanoGeografia11ºano
Geografia11ºano
 
O que é a arte (1)
O que é a arte (1)O que é a arte (1)
O que é a arte (1)
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbana
 
Teorias estéticas
Teorias estéticas Teorias estéticas
Teorias estéticas
 
Pessoa E Cultura MóDulo 1
Pessoa E Cultura   MóDulo 1Pessoa E Cultura   MóDulo 1
Pessoa E Cultura MóDulo 1
 
Comércio internacional
Comércio internacionalComércio internacional
Comércio internacional
 
História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6História A - módulo 3, 4 e 6
História A - módulo 3, 4 e 6
 
Miguel Torga - Poemas
Miguel Torga - PoemasMiguel Torga - Poemas
Miguel Torga - Poemas
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Símbolos da União Europeia
Símbolos da União EuropeiaSímbolos da União Europeia
Símbolos da União Europeia
 
Globalização dos estilos de vida
Globalização dos estilos de vidaGlobalização dos estilos de vida
Globalização dos estilos de vida
 
As novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas ruraisAs novas oportunidades para as áreas rurais
As novas oportunidades para as áreas rurais
 
A união europeia
A união europeiaA união europeia
A união europeia
 
Política económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIPolítica económica - século XVIII
Política económica - século XVIII
 

Destacado

CP-Dr4-idal
CP-Dr4-idalCP-Dr4-idal
CP-Dr4-idalmega
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textualLuis Carlos Santos
 
Clc Uc6 Dr4
Clc Uc6 Dr4Clc Uc6 Dr4
Clc Uc6 Dr4Patuxa
 
Resumo pcn história1
Resumo pcn história1Resumo pcn história1
Resumo pcn história1cmsrial13
 
SHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANO
SHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANOSHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANO
SHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANOAna Selma Sena Santos
 
Plano de aula 4º ano História
Plano de aula 4º ano HistóriaPlano de aula 4º ano História
Plano de aula 4º ano HistóriaAndré Moraes
 
Pnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de Caxias
Pnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de CaxiasPnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de Caxias
Pnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de CaxiasFabiana Esteves
 
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2Eunice Mendes de Oliveira
 
Ano 2 pnaic 3º encontro blog2
Ano 2 pnaic 3º encontro blog2Ano 2 pnaic 3º encontro blog2
Ano 2 pnaic 3º encontro blog2miesbella
 
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Eunice Mendes de Oliveira
 
Pnaic unidade 3 sea - sistema de escrita alfabetica 1º encontro
Pnaic unidade 3   sea - sistema de escrita alfabetica  1º encontroPnaic unidade 3   sea - sistema de escrita alfabetica  1º encontro
Pnaic unidade 3 sea - sistema de escrita alfabetica 1º encontrotlfleite
 

Destacado (20)

Patrimonio
PatrimonioPatrimonio
Patrimonio
 
Cultura material imaterial
Cultura material imaterialCultura material imaterial
Cultura material imaterial
 
CP-Dr4-idal
CP-Dr4-idalCP-Dr4-idal
CP-Dr4-idal
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textual
 
Património Cultural
Património CulturalPatrimónio Cultural
Património Cultural
 
Clc Uc6 Dr4
Clc Uc6 Dr4Clc Uc6 Dr4
Clc Uc6 Dr4
 
Resumo pcn história1
Resumo pcn história1Resumo pcn história1
Resumo pcn história1
 
SHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANO
SHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANOSHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANO
SHOW DE CONHECIMENTO - HISTÓRIA - 6 ANO
 
Plano de aula 4º ano História
Plano de aula 4º ano HistóriaPlano de aula 4º ano História
Plano de aula 4º ano História
 
Apresentação flexibilização curricular
Apresentação flexibilização curricularApresentação flexibilização curricular
Apresentação flexibilização curricular
 
Pnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de Caxias
Pnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de CaxiasPnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de Caxias
Pnaic oficial encontro 5 Fabiana Esteves Duque de Caxias
 
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
DIA D 2014 - A COMUNIDADE ESCOLAR - O dia d e o pip 2
 
Dona Licinha conto1
Dona Licinha    conto1Dona Licinha    conto1
Dona Licinha conto1
 
Ano 2 pnaic 3º encontro blog2
Ano 2 pnaic 3º encontro blog2Ano 2 pnaic 3º encontro blog2
Ano 2 pnaic 3º encontro blog2
 
Letra uber
Letra uberLetra uber
Letra uber
 
Mensagem dia dos pais
Mensagem dia dos paisMensagem dia dos pais
Mensagem dia dos pais
 
Falarcomdeu sco
Falarcomdeu scoFalarcomdeu sco
Falarcomdeu sco
 
Trabahando com crianças do berçário
Trabahando com crianças do berçárioTrabahando com crianças do berçário
Trabahando com crianças do berçário
 
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
Corrigido planejando as visitas às salas de aula -
 
Pnaic unidade 3 sea - sistema de escrita alfabetica 1º encontro
Pnaic unidade 3   sea - sistema de escrita alfabetica  1º encontroPnaic unidade 3   sea - sistema de escrita alfabetica  1º encontro
Pnaic unidade 3 sea - sistema de escrita alfabetica 1º encontro
 

Similar a Património cultural

patrimonio cultural da cidade de maputo
patrimonio cultural da cidade de maputopatrimonio cultural da cidade de maputo
patrimonio cultural da cidade de maputoElvis Enhard
 
Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...
Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...
Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...Artur Filipe dos Santos
 
Apostila plano museológico
Apostila plano museológicoApostila plano museológico
Apostila plano museológicolpcufpe
 
Património Arqueológico em mocambique.ppt
Património Arqueológico em mocambique.pptPatrimónio Arqueológico em mocambique.ppt
Património Arqueológico em mocambique.pptSilva Bernardo Cuinica
 
Marina pilar
Marina pilarMarina pilar
Marina pilarMSamagaio
 

Similar a Património cultural (20)

Património
PatrimónioPatrimónio
Património
 
B património
B patrimónioB património
B património
 
patrimonio cultural da cidade de maputo
patrimonio cultural da cidade de maputopatrimonio cultural da cidade de maputo
patrimonio cultural da cidade de maputo
 
Kit Jovens
Kit JovensKit Jovens
Kit Jovens
 
Patrimônio - Unesco.
Patrimônio - Unesco.Patrimônio - Unesco.
Patrimônio - Unesco.
 
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
PATRIMÔNIO HISTÓRICOPATRIMÔNIO HISTÓRICO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
 
Bacia do Rio Pardo- Aula 2 - Versão Professor
Bacia do Rio Pardo-  Aula 2 - Versão ProfessorBacia do Rio Pardo-  Aula 2 - Versão Professor
Bacia do Rio Pardo- Aula 2 - Versão Professor
 
Bacia do Rio Grande Aula 2 Versão Professor
Bacia do Rio Grande Aula 2 Versão ProfessorBacia do Rio Grande Aula 2 Versão Professor
Bacia do Rio Grande Aula 2 Versão Professor
 
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Professor
Bacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão ProfessorBacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão Professor
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Professor
 
Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...
Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...
Património Mundial e Turismo Cultural -Definição de Património- Artur Filipe ...
 
Património cultural imaterial da humanidade - o Cante Alentejano - Artur Fili...
Património cultural imaterial da humanidade - o Cante Alentejano - Artur Fili...Património cultural imaterial da humanidade - o Cante Alentejano - Artur Fili...
Património cultural imaterial da humanidade - o Cante Alentejano - Artur Fili...
 
Cartas patrimoniais
Cartas patrimoniaisCartas patrimoniais
Cartas patrimoniais
 
Apostila plano museológico
Apostila plano museológicoApostila plano museológico
Apostila plano museológico
 
Bacia do Rio Grande Aula 2 Versão Aluno
Bacia do Rio Grande Aula 2 Versão AlunoBacia do Rio Grande Aula 2 Versão Aluno
Bacia do Rio Grande Aula 2 Versão Aluno
 
Bacia do Rio Pardo- Aula 2 - Versão Aluno
Bacia do Rio Pardo-  Aula 2 - Versão AlunoBacia do Rio Pardo-  Aula 2 - Versão Aluno
Bacia do Rio Pardo- Aula 2 - Versão Aluno
 
Apostila patrimonio 2014
Apostila patrimonio 2014Apostila patrimonio 2014
Apostila patrimonio 2014
 
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Aluno
Bacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão AlunoBacia do Rio Tietê -  Aula 2 - Versão Aluno
Bacia do Rio Tietê - Aula 2 - Versão Aluno
 
Património Arqueológico em mocambique.ppt
Património Arqueológico em mocambique.pptPatrimónio Arqueológico em mocambique.ppt
Património Arqueológico em mocambique.ppt
 
Marina pilar
Marina pilarMarina pilar
Marina pilar
 
Apostila patrimonio 8o ano
Apostila patrimonio 8o anoApostila patrimonio 8o ano
Apostila patrimonio 8o ano
 

Más de cattonia

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxcattonia
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxcattonia
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxcattonia
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxcattonia
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digitalcattonia
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesacattonia
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundocattonia
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço portuguêscattonia
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo portuguêscattonia
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivcattonia
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimentocattonia
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europacattonia
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalizaçãocattonia
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesacattonia
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmoscattonia
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social iicattonia
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do socialcattonia
 

Más de cattonia (20)

Deseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptxDeseq regionais.pptx
Deseq regionais.pptx
 
arte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsxarte portuguesa.ppsx
arte portuguesa.ppsx
 
A reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsxA reinvenção das formas.ppsx
A reinvenção das formas.ppsx
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
 
Era digital
Era digitalEra digital
Era digital
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
O alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundoO alargamento do conhec do mundo
O alargamento do conhec do mundo
 
2. o espaço português
2. o espaço português2. o espaço português
2. o espaço português
 
Mercantilismo português
Mercantilismo portuguêsMercantilismo português
Mercantilismo português
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xiv
 
3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento3. hesitações do crescimento
3. hesitações do crescimento
 
1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa1. a identidade civilizacional da europa
1. a identidade civilizacional da europa
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Hegemonia inglesa
Hegemonia inglesaHegemonia inglesa
Hegemonia inglesa
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos1. uma europa a dois ritmos
1. uma europa a dois ritmos
 
Roma
RomaRoma
Roma
 
Constr do social ii
Constr do social iiConstr do social ii
Constr do social ii
 
A constr do social
A constr do socialA constr do social
A constr do social
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Último (20)

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Património cultural

  • 1. Património Cultural Arte, Património e Tradição
  • 2. Afinal o que é o Património? • O património é a face visível da memória coletiva, uma memória que, por ser singular e específica de cada país, região ou lugar, merece ser preservada e continuada. • É pelo património – natural, histórico, artístico e linguístico – que um país se reconhece como aquele que irá continuar uma obra que se iniciou há muito. • Para Simon Thurley, o Património são as pessoas. Diz ele que: “há dois erros comuns no que diz respeito ao património. O primeiro é pensar que é sobre edifícios - é sobre as pessoas e o que elas investem nos tijolos. O segundo é pensar que é sobre o passado - é sobre o futuro, o que ficará depois de nós desaparecermos.”
  • 3.
  • 4.
  • 5. • Por outras palavras, o Património é aquilo que uma dada geração considera dever ser deixado para o futuro. • Assim, é evidente que as responsabilidades não dizem apenas respeito a entidades publicas, dizem respeito a todos. • A utilização da palavra Património para definir aquilo que consideramos herança cultural tem sofrido alterações significativas : o que era considerado património ontem poderá não o ser hoje ou deixar de vir a ser amanhã, tal como o que ontem não era tido nesse conceito pode hoje nele estar incluído ou vir a sê-lo no futuro.
  • 6. • Os mais reconhecidos são os elementos gigantescos, que nos mostram a evolução e o poderio dos povos antigos, como os castelos, os conventos, os palácios, os mosteiros, enfim, tudo aquilo que cria impacto logo à primeira vista.
  • 7. • De acordo com a UNESCO (Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas) o património está organizado em duas grandes categorias: o Cultural e o Natural. • Por Património Cultural entende-se um monumento, um conjunto de edifícios ou sítio de valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico e antropológico. • Já o Património Natural é algo com características físicas, biológicas e geológicas extraordinárias; habitats de espécies animais ou vegetais em risco e áreas de grande valor do ponto de vista científico e estético ou do ponto de vista da conservação.
  • 8. Tipologia mais comum do Património Cultural • Património Material: • Património Móvel; • Património Imóvel; • Património Imaterial.
  • 9. Enquadramento Constitucional Enquadramento legal Artigo 9.º - Tarefas fundamentais do Estado a) Garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam; b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princípios do Estado de direito democrático; (…) e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do território; f) Assegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da língua portuguesa; (…) h) Promover a igualdade entre homens e mulheres.
  • 10. Artigo 66.º . Ambiente e qualidade de vida 1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender. 2. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável, incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e com o envolvimento e a participação dos cidadãos: a) Prevenir e controlar a poluição e os seus efeitos e as formas prejudiciais de erosão; (…) e) Promover, em colaboração com as autarquias locais, a qualidade ambiental das povoações e da vida urbana, designadamente no plano arquitectónico e da protecção das zonas históricas; f) Promover a integração de objectivos ambientais nas várias políticas de âmbito sectorial; g) Promover a educação ambiental e o respeito pelos valores do ambiente; h) Assegurar que a política fiscal compatibilize desenvolvimento com protecção do ambiente e qualidade de vida.
  • 11. Artigo 78.º Fruição e criação cultural 1. Todos têm direito à fruição e criação cultural, bem como o dever de preservar, defender e valorizar o património cultural. 2. Incumbe ao Estado, em colaboração com todos os agentes culturais: a) Incentivar e assegurar o acesso de todos os cidadãos aos meios e instrumentos de acção cultural, bem como corrigir as assimetrias existentes no país em tal domínio; b) Apoiar as iniciativas que estimulem a criação individual e colectiva, nas suas múltiplas formas e expressões, e uma maior circulação das obras e dos bens culturais de qualidade; c) Promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum; d) Desenvolver as relações culturais com todos os povos, especialmente os de língua portuguesa, e assegurar a defesa e a promoção da cultura portuguesa no estrangeiro; e) Articular a política cultural e as demais políticas sectoriais.
  • 12. Legislação cultural • Lei de bases da política e do regime de proteção e valorização do Património Cultural Lei 107/2001, de 8 de setembro • Procedimento de classificação dos bens imóveis de interesse cultural, bem como o regime jurídico das zonas de proteção e do plano de pormenor de salvaguarda Decreto-Lei 309/2009, de 23 de outubro (alteração de Dezembro - Decreto-Lei 265/2012) • Aprova o regime jurídico dos estudos, projetos, relatórios, obras ou intervenções sobre bens culturais móveis e imóveis classificados ou em vias de classificação de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal - Decreto-Lei 140/2009 de 15 de junho
  • 13. Cartas e Convenções sobre o Património • 1981 - Carta de Florença sobre a Salvaguarda de Jardins Históricos – ICOMOS • 1976 - Recomendação sobre a Salvaguarda dos Conjuntos Históricos e da sua Função na Vida Contemporânea – UNESCO • 1975 - Carta Europeia do Património Arquitectónico - Conselho da Europa • 1972 - Convenção para a Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural [pt] – UNESCO • 1964 - Carta de Veneza - II Congresso Internacional de Arquitectos e Técnicos de Monumentos Históricos/ICOMOS • 1931 - Carta de Atenas - Escritório Internacional dos Museus/Sociedade das Nações.
  • 14. • 1994 – Carta de Villa Vigoni sobre a Proteção dos Bens Culturais da Igreja - Secretariado da Conferência Episcopal Alemã e Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja • 1992 – Convenção Europeia para a Proteção do Património Arqueológico (revista) – Conselho da Europa • 1991 – Recomendação nº R (91) 13 sobre a Proteção do Património Arquitetónico do Século XX – Conselho da Europa • 1990 – Carta Internacional sobre a Proteção e a Gestão do Património Arqueológico – ICOMOS • 1987 – Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas – ICOMOS • 1985 - Convenção para a Salvaguarda do Património Arquitetónico da Europa, Granada - Conselho da Europa
  • 15. • 2002 – Declaração de Budapeste sobre o Património Mundial – UNESCO • 2001 - Convenção para a Proteção do Património Cultural Subaquático - UNESCO • 2000 – Carta de Cracóvia sobre os Princípios para a Conservação e o Restauro do Património Construído – Conferência Internacional sobre Conservação • 1999 – Carta sobre o Património Construído Vernáculo – ICOMOS • 1999 - Carta Internacional sobre o Turismo Cultural ICOMOS • 1997 - Convenção Europeia Para a Proteção do Património Arqueológico (Revista) - Convenção de Malta • 1995 – Carta de Lisboa sobre a Reabilitação Urbana Integrada – 1º Encontro Luso-Brasileiro de Reabilitação Urbana
  • 16. • 2012 - Republicação com a tradução para português da Convenção para a Protecção do Património Cultural Subaquático - UNESCO • 2010 - Orientações Técnicas para Aplicação do Património Mundial • 2009 - Carta de Bruxelas • 2009 - Declaração de Viena • 2005 - Convenção de Faro - Conselho da Europa
  • 17.
  • 18. Património Cultural (Material) Móvel • O património cultural móvel é aquele que pode ser transportado de um lugar a outro, como no caso de ferramentas, documentos, livros, obras de arte, peças arqueológicas, mobiliário, objetos religiosos, vestuário e tantos outros exemplos. • De acordo com a Lei de Bases do Património Cultural, a Lei n.º 107/2001, de 08 de Setembro, a proteção legal dos bens culturais móveis assenta na classificação e na inventariação. • A classificação determina que certo bem possui um valor cultural inestimável, prevendo três categorias para sua proteção: bem de interesse nacional ou “tesouro nacional”, bem de interesse público e bem de interesse municipal.
  • 19. Exemplos de Património Cultural Móvel • objetos de arte como: • pintura, • escultura, • códices manuscritos, • ourivesaria, • Tapeçaria, • porcelana, • cerâmica, • mobiliário, • Traje… Habitualmente guardadas em museus
  • 20. Lei Quadro dos Museus Portugueses (Lei n.º 47/2004) Bens móveis e museus 1. Museu é uma instituição de carácter permanente, com ou sem personalidade jurídica, sem fins lucrativos, dotada de uma estrutura organizacional que lhe permite: a) Garantir um destino unitário a um conjunto de bens culturais e valorizá-los através da investigação, incorporação, inventário, documentação, conservação, interpretação, exposição e divulgação, com objectivos científicos, educativos e lúdicos; b) Facultar acesso regular ao público e fomentar a democratização da cultura, a promoção da pessoa e o desenvolvimento da sociedade. 2. Consideram-se museus as instituições, com diferentes designações, que apresentem as características e cumpram as funções museológicas previstas na presente lei para o museu, ainda que o respectivo acervo integre espécies vivas, tanto botânicas como zoológicas, testemunhos resultantes da materialização de ideias, representações de realidades existentes ou virtuais, assim como bens de património cultural imóvel, ambiental e paisagístico.
  • 21. Património Material Imóvel • O património cultural imóvel é constituído pelos bens que não podem ser mudados de lugar, por impossibilidade ou porque isso modificaria por completo o seu significado original. • Integram o património cultural imóvel os bens imóveis que assumem relevância para a compreensão, permanência e construção da identidade nacional e para a democratização da cultura. • Os bens imóveis podem pertencer às categorias de monumento, conjunto ou sítio. • A proteção legal dos bens imóveis assenta na classificação e na inventariação. Os bens podem ser classificados como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal.
  • 22. Património Imóvel: tipologia segundo a UNESCO a) Monumentos: obras arquitetónicas, trabalhos de escultura e pintura monumentais, elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, habitações rupestres e combinações de estilos, que sejam de valor universal incalculável do ponto de vista histórico, artístico e científico.
  • 23. b) Conjuntos de edifícios: grupos de edifícios, separados ou contíguos, que devido à sua arquitetura, homogeneidade e situação na paisagem sejam de um valor universal incalculável do ponto de vista histórico, artístico ou científico.
  • 24. c) Sítios: obras efetuadas pela mão do Homem ou obras combinadas do Homem e da Natureza e zonas, incluindo sítios arqueológicos, que sejam de valor universal incalculável do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico.
  • 25. Património Cultural Imaterial ou Intangível Podem distinguir-se como património cultural imaterial três grupos de bens culturais: 1 – Os géneros de literatura oral tradicional, como cancioneiros, romanceiros, contos populares, paremiologia, rezas,…; 2 – Manifestações ou referenciais histórico-religiosos: rituais festivos, crenças do sobrenatural, lendas e mitos, histórias de vida… 3 – Manifestações das tradições: trajes, danças, jogos tradicionais, romarias, gastronomia, artesanato…. Como exemplos do património cultural imaterial português, temos as ruas enfeitadas como em Campo Maior, Redondo ou Tomar. Em Campo Maior, por exemplo, as ruas são enfeitadas de quatro em quatro anos em Agosto.
  • 26. Património Cultural Imaterial (Decreto -Lei n.º 139/2009, de 15 de Junho) 2. O presente decreto-lei abrange os seguintes domínios: a) Tradições e expressões orais, incluindo a língua como vector do património cultural imaterial; b) Expressões artísticas e manifestações de carácter performativo; c) Práticas sociais, rituais e eventos festivos; d) Conhecimentos e práticas relacionados com a natureza e o universo; e) Competências no âmbito de processos e técnicas tradicionais. 3. Para efeitos de aplicação do presente decreto-lei, apenas se considera património cultural imaterial o património que se mostre compatível com as disposições nacionais e internacionais que vinculem o Estado Português em matéria de direitos humanos, bem como com as exigências de respeito mútuo entre comunidades, grupos e indivíduos.
  • 27. Instrumentos de valorização dos bens culturais: a) O inventário geral do património cultural; b) Os instrumentos de gestão territorial; c) Os parques arqueológicos; d) Os programas e projectos de apoio à musealização, exposição e depósito temporário de bens e espólios; e) Os programas de apoio às formas de utilização originária, tradicional ou natural dos bens; f) Os regimes de acesso, nomeadamente a visita pública e as colecções visitáveis; g) Os programas e projectos de divulgação, sensibilização e animação; h) Os programas de formação específica e contratualizada; i) Os programas de voluntariado; j) Os programas de apoio à acção educativa; l) Os programas de aproveitamento turístico; m) Os planos e programas de aquisição e permuta.
  • 28. • O que faz com que o conceito de Património Mundial seja excecional, é sua aplicação universal. Os sítios do Património Mundial pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do território em que estejam localizados. • Os países reconhecem que os sítios localizados no seu território nacional e inscritos na Lista do Património Mundial, sem prejuízo da soberania ou da propriedade nacionais, constituem um património universal "com cuja proteção, a comunidade internacional inteira tem o dever de cooperar". • Todos os países possuem sítios de interesse local ou nacional que constituem verdadeiros motivos de orgulho nacional e a Convenção estimula-os a identificar e proteger o seu património, esteja ou não incluído na Lista do Património Mundial.
  • 29. • Funcionamento da Convenção: • O pedido de inscrição de um sítio na Lista do Património Mundial deve ser feito pelos Estados signatários. • A UNESCO não faz nenhuma recomendação para a inclusão na Lista. • O pedido deve incluir um plano detalhado de como se administrar e proteger o sítio.
  • 30. Critérios de seleção Os bens culturais devem: • representar uma obra-prima do génio criativo humano, ou • ser a manifestação de um intercâmbio considerável de valores humanos durante um determinado período ou numa área cultural específica, no desenvolvimento da arquitetura, das artes monumentais, de planeamento urbano ou de paisagismo, ou • ser um testemunho único ou excecional de uma tradição cultural ou de uma civilização ainda viva ou que tenha desaparecido, ou • ser um exemplo excecional de um tipo de edifício ou de conjunto arquitetónico ou tecnológico, ou de paisagem que ilustre uma ou várias etapas significativas da história da humanidade, ou
  • 31. • constituir um exemplo excecional de habitat ou estabelecimento humano tradicional ou do uso da terra, que seja representativo de uma cultura ou de culturas, especialmente as que se tenham tornado vulneráveis por efeitos de mudanças irreversíveis, ou • estar associado diretamente a acontecimentos ou tradições vivas, com ideias ou crenças, ou com obras artísticas ou literárias de significado universal excecional. • É igualmente importante o critério da autenticidade do sítio e a forma pela qual esteja protegido e administrado.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Património cultural local • O património não é só o legado que é herdado, mas o legado que, através de uma seleção consciente, um grupo significativo da população deseja legar ao futuro. • Nesse sentido, é importante preservar as marcas de uma determinada terra, cultura e identidade, quer para a engrandecer dentro de uma realidade maior que é a nação, quer para deixar o seu testemunho para o futuro. Parque D. Carlos I
  • 35. Património móvel das Caldas da Rainha Elefante, de José Malhoa Núcleo em sílex Rainha D. Leonor Pia batismal
  • 36. Património imóvel das Caldas da Rainha Chafariz das cinco bicas Igreja de N. Senhora do Pópulo Bairro na Tornada
  • 37. Património imaterial das Caldas da Rainha Bordados Rainha D. Leonor “À pata, aias, à pata!” Beijinhos das Caldas