Este documento descreve diferentes métodos contraceptivos químicos, incluindo a pílula, anel vaginal, pílula do dia seguinte, espermicidas, adesivo contraceptivo, implante, SIU e injeções hormonais. Fornece detalhes sobre como cada método funciona e suas vantagens e desvantagens.

1. Métodos contraceptivos químicos Realizado por : Melissa Silva, nº16 Petru Latis, nº21 Raquel Lourenço, nº22 Rita Martins, nº24

2. O que são? Os métodos contraceptivos químicos são dispositivos ou medicamentos constituídos por hormonas que vão actuar ao nível dos ovários e do útero e têm como objectivo evitar o surgimento de uma gravidez.

4. Existem diferentes tipos de métodos químicos: Pílula Anel vaginal Pílula do dia seguinte Espermicidas Adesivo contraceptivo Implante SIU Injecções hormonais

5. Pílula Existem dois tipos de pílula, a pílula combinada e a mini pílula. Pílula combinada É constituída por comprimidos que contêm hormonas de composição semelhante às hormonas ováricas, progesterona e estrogénio. Mini-pílula A mini-pílula impede a ovulação, aumenta a espessura do muco do colo do útero e diminui a espessura do endométrio.

6. Pílula do dia seguinte É constituída por dois comprimidos que evitam o início de uma gravidez, uma vez que previnem a fecundação e impedem a nidação de um óvulo fertilizado. São administrados por via oral. A sua eficácia é tanto maior quanto mais próxima seja a sua toma do momento em que ocorreu a relação. A primeira dose deve ser administrada até 72 horas após a relação desprotegida e a segunda deve ser tomada entre 12 a 24 horas após o primeiro.

7. Vantagens Alta eficácia (cerca de 98,5%), sendo a pílula combinada um pouco mais eficaz que a mini pílula. Pode ser utilizada durante vários anos, desde que sob supervisão médica. Quando suspenso o uso da pílula, os ovários, em geral, voltam ao seu desenvolvimento normal. Regula o ciclo menstrual, diminui o fluxo menstrual e alivia as dores menstruais. Reduz o risco de formação de quistos ováricos. Previne o cancro do endométrio e dos ovários. Reduz os riscos de desenvolvimento de tumores malignos no útero e de incidência de doença mamária maligna.

9. Os comprimidos possuem uma grande dose de hormonas e só devem ser utilizados em caso de emergência.

10. Causa vários efeitos secundários, geralmente vómitos, dor de cabeça, tonturas, etc.

11. Irregularidades na menstruação.

12. Alguns antibióticos podem reduzir a sua eficácia.

13. Tem um horário muito rigoroso , pois têm de ser tomado sempre à mesma hora.

14. Não é aconselhável a mulheres com mais de 35 anos e fumadoras.

17. Têm uma baixa eficácia quando não utilizados juntamente com outros métodos (cerca de 20%).

18. Interferência na relação sexual, uma vez que tem de ser aplicados cerca de 10 minutos antes do acto sexual.

19. Corrimento desagradável que aparece nas mulheres quando os espermicidas se dissolvem.Não interfere no ciclo menstrual. Ausência de efeitos indesejáveis relacionados com a administração de hormonas. Quando utilizados com outros métodos (preservativo ou diafragma), a sua eficácia aumenta.

20. SIU O SIU é um sistema intra-uterino, em forma de T e constituído por plástico, colocado no útero, onde liberta uma hormona de composição semelhante à progesterona, o progestativo. SIU é colocado no útero por um médico especializado. Se for introduzido nos primeiros 7 dias de um ciclo de 28 dias, o SIU começa imediatamente a actuar. O SIU tem uma eficácia de cerca de 5 anos, sendo depois disso retirado e substituído por outro.

22. Não é recomendado a mulheres que tenham sofrido de DIP (doença inflamatória da pélvis).

23. Pode levar a irregularidades na menstruação ou mesmo à sua ausência (amenorreia).

24. - Pode levar ao aparecimento de quistos ováricos. Tem uma elevada percentagem de eficácia. É possível retirar-se a qualquer altura. Não interfere na relação sexual. Não necessita de cuidados especiais. Só precisa de ser mudado a cada 5 anos. Menstruações mais leves.

25. Injecções hormonais São constituídas por hormonas que são libertadas gradualmente e tem um efeito de, geralmente, 3 meses. Estas impedem a ovulação, aumentam a espessura do muco do colo do útero e diminuem a espessura do endométrio de modo a impedir a nidação. É administrada por um médico, geralmente, de 3 em 3 meses por via intramuscular, normalmente nas nádegas ou nos braços.

27. Não deve ser administrado a mulheres com mais de 35 anos e fumadoras.

28. Irregularidades na menstruação e após várias utilizações, pode levar à sua ausência.

29. Caso a quantidade de hormonas seja muito elevada, pode provocar o aumento da circulação sanguínea .Muito eficaz (cerca de 98.5%). Se for administrada nos primeiros 5 dias da menstruação, é eficaz de imediato. Não interfere nas relações sexuais. Duração relativamente prolongada. Seguro depois do parto e durante a amamentação.

30. Implante Consiste numa pequena vareta do tamanho de um fósforo que é colocado ao nível subcutâneo, geralmente, no braço. Liberta hormonas progestativas que impedem a ovulação, levam ao aumento da espessura do muco do colo do útero e diminui a espessura do endométrio. O seu efeito dura 3 anos. O implante é colocado no lado interno da parte superior do braço por um médico, com anestesia local. Para ser eficaz no primeiro mês de uso, terá de ser colocado nos primeiros 5 dias da menstruação.

36. Via vaginal, o que pode ser desconfortável para algumas mulheres. Fácil utilização. Grande eficácia. Poucos efeitos secundários, devido à utilização de doses pouco elevadas. Não requer a toma diária, como a pílula.

38. Métodos Contraceptivos Masculinos Encontra-se em fase de pesquisa e desenvolvimento uma pílula masculina que pode vir a conferir ao homem um papel determinante na contracepção hormonal.

39. Atenção! Nenhum destes métodos protege das IST! (Infecções Sexualmente Transmissíveis)