As lições aprendidas a partir de cinco estudos de caso sobre sistemas agroflorestais no Brasil são: 1) a assistência técnica qualificada e participativa é essencial para o sucesso dos SAFs; 2) o acesso a mercados, como o PNAE e PAA, incentiva os produtores; 3) as instituições promotoras locais, como ONGs e governos, desempenham um papel importante no apoio aos agricultores.
Dia 2 - Simpósio 3 - Políticas publicas para integrar beneficios econômicos e...
Dia 2 - Políticas públicas e sistemas agroflorestais: lições aprendidas a partir de cinco estudos de caso - Andrew Miccolis
1. + Sistemas
Agroflorestais
e Políticas
Públicas no
Brasil
Lições Aprendidas a Andrew Miccolis
Partir de Cinco Estudos
de Caso
CBSAFS, Belém, 22 nov 2011
2. +
Agradecimentos
FAO, ICRAF, Roberto Porro e Milton Kanashiro
Co-autores: Jorge Vivan, André Gonçalves, Martin
Meier, Roberto Porro
RenataM.T. Andrade, Robert Miller e Fabiana
Peneireiro
Entrevistados
3. +
Resumo da apresentação
Metodologia
Barreiras
Fatores de sucesso
Forças e políticas promotoras de SAFs
Licões aprendidas
4. +
Metodologia
Objetivo: sistematizar
e analisar 5 estudos de
caso como subsídio para políticas públicas
5 Estudos de caso
Reunião entre consultores
Análise dos estudos
Entrevistas complementares e
análise políticas
Vantagens e desvantagens
5. +
Metodologia
Cinco estudos de caso, quatro consultores e Roberto Porro
Região Bioma Consultor
1. Noroeste Mato Grosso Amazônia Jorge L. Vivan
2. Torres, Rio Grande do Sul Mata Atlântica André Gonçalves
3. Caatinga Caatinga André Gonçalves
4. Zona da Mata, Mata Atlântica Martin Méier
Minas Gerais
5. Tocantins / Maranhão Cerrado/Amazônia Andrew Miccolis
8. +
Agricultura
Agronegócios
familiar
BARREIRAS
ESTRUTURAIS
R$16 bi R$100 bi
9. +
BARREIRAS ESTRUTURAIS
Modelo
desenvolvimento
Logística: transporte,
escoamento da
produção
Baixa escolaridade
Baixo acesso a
políticas públicas
Baixo
acesso a
mercados
10. +
Principais barreiras nos estudos -
políticas públicas
SAFs floresceram apesar das políticas públicas
Assistência técnica (quantidade e qualidade)
Legislação ambiental
Crédito rural
Normas processamento
Governos locais e/ou estaduais
12. + Fatores de sucesso nos estudos
Segurança alimentar
Geração de renda (estável e diversificada)
Acesso a mercados
Serviços ambientais
Melhoria dos solos
Adaptação a eventos climáticos extremos
Abordagem participativa para construção de soluções técnicas
Assistência técnica adequada e continuada
Vulnerabilidade = adoção
13. +
Políticas e forças promotoras
Legado de projetos focalizados com apoio contínuo e de
longo prazo
Acesso a mercados
PNAE e PAA
Segurança alimentar e geração de renda
Funções ecológicas
Adaptação a mudanças climáticas
14. +
Legado de projetos e parceiros
locais
PPG7/GEF/PNUD/SEMA (MT)
Centro Ecológico (RS)
CTA/ZM (MG)
APA-TO (TO)
Sabiá (Caatinga)
Apoio de longo prazo
Assistencia técnica qualificada e construção conjunta
Importancia de envolver poder público local e agências de
extensão rural
15. +
Forças promotoras – Acesso a
mercados
PNAE e PAA
Mercado institucional garantido
Incentivo a produtos regionais e agroecológicos
Eliminação de atravessadores
Procedimentos simples
Auto-estima dos produtores
Diversidade de produtos, aceita volumes baixos
Valorização socio-cultural e regional
16. +
Forças promotoras
Acessoa crédito
PRONAF Agroecologia, Florestas, Eco
MAS, aplicação ainda é baixa (menos de 1%)
Articulação entre instituições nível local
Doadores + ONGs + sindicato + igreja +
associações e cooperativas + governo local +
ATER
17. +
Lições aprendidas – fatores de sucesso
NECESSIDADE!
Assistênciatécnica qualificada e participativa
(construída e adaptada localmente)
“Transferência” deve ser troca de saberes,
processos horizontais
Agricultores + técnicos + pesquisadores
Acessoa mercados – PNAE, PAA, feiras
Produtor – consumidor
Instituições promotoras em nível local (gov, ONGs,
SCO)
18. +
Lições aprendidas
Agrofloresta
não deve ser panacéia e, sim, parte
de abordagem mais sistêmica
Agrofloresta reduz vulnerabilidade de agricultores
familiares
flutuações de mercado, climáticas, doenças,
Investimentos em capital social
(formação, organização, gestão)
19. + Lições aprendidas
Marco regulatório
Normas sanitárias - agro-indústrias na agricultura familiar
Licenciamento ambiental – madeira em SAFs (MG e MT)
Código florestal
SAFs em APPs e RL
Incentivo para recuperação de
áreas degradadas
Crédito rural
Procedimentos mais simples para sistemas
mais complexos
Coeficientes técnicos, planilhas dos bancos
para SAFs
Mudanças climáticas: mitiga e adapta
(RS, MG, TO, CAATINGA)
20. +
Lições aprendidas
Planejamento territorial em mosaicos
Inserir árvores na paisagem agrícola e
culturas agricolas na paisagem florestal
Educação, extensão e pesquisa
Diálogo entre saberes formais e não-formais
Construção coletiva
Valorizar agricultores e registrar e replicar
exps bem sucedidos
21. +
Lições aprendidas
Métodos de pesquisa mais aplicada dentro da
realidade e junto com agricultores
Pesquisa em Ação, participativa
Investir em capital social local
Diretrizes/orientações
práticas para transição de
sistemas convencionais aos SAFs
22. +
Como integrar SAFs em políticas:
oportunidades atuais
Pagamento por Serviços Ambientais
Mudanças climáticas
Mitigação e adaptação
Código Florestal
Serviços ambientais e
segurança alimentar
Conservação e combate a pobreza