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AGROTÓXICOS
           Boas Práticas de Manuseio
                            J. O. Menten, P.F. Kreyci




CEREST – Encontro do Trabalhador Rural de Araraquara e Região   29/Maio/2012
CONSELHO CIENTÍFICO PARA
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
Sociedade Civil – Entidade Privada – Natureza Associativa

Constituição: 15/04/2011

• Profissionais de diferentes formações e áreas de atuação que
   comungam do objetivo de pugnar pela sustentabilidade da agricultura
   brasileira.

Objetivos

• Discutir temas relacionados a sustentabilidade da agricultura e se
   posicionar de maneira clara sobre o assunto.

• Apresentar à sociedade fatos concretos, lastreados em verdades
   científicas.
Visão

  Valorizar e promover junto a sociedade a agricultura
  sustentável.
Missão

   Promover e difundir a agricultura sustentável em todas as
 etapas de seu processo produtivo.

   Zelar pela imagem do produtor rural brasileiro e de seus
 produtos derivados da agricultura sustentável, bem como pela:
 segurança alimentar, educação no campo, meio ambiente,
 cidadania e qualidade de vida da população brasileira.

    Promover e incentivar a educação, o uso de tecnologias que
 incrementem a produção agrícola e qualidade dos alimentos,
 fibras e energia produzidas de forma sustentável.
Valores

   O CCAS pautará suas ações dentro dos mais elevados
 níveis de: ética, transparências, integridade, respeito a
 diversidade, credibilidade e imparcialidade.
   Valorizar os profissionais e demais agentes que atuem em
 benefício e defesa da agricultura sustentável.
AGROTÓXICOS
        Boas Práticas de Manuseio


1. Agricultura, Pragas e Manejo Integrado

2. Agrotóxicos, Defensivos Agrícolas: Desenvolvimento e
  Registro

3. Uso Correto e Seguro de Defensivos Agrícolas
   – Cuidados com o Aplicador;

   – Resíduos nos Alimentos;

   – Respeito ao Ambiente;

4. Conclusões
HOMEM: NÔMADE  SEDENTÁRIO



 FLORESTA  CLAREIRA  AGRICULTURA  EXPLORAÇÃO ATÉ EXAUSTÃO
        ABANDONO  NOVA CLAREIRA NA FLORESTA  ...........
              SISTEMA    NÃO SUSTENTÁVEL



 AGRICULTURA SUSTENTÁVEL EXPLORAÇÃO “PARA SEMPRE” DA MESMA
      ÁREA BPA  AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
    NÃO OCORRE EXAUSTÃO / DEGRADAÇÃO / ABANDONO DA ÁREA
HOMEM: NÔMADE  SEDENTÁRIO
ECOSSISTEMA  AGROECOSSISTEMA

                            NATURAL
        ECOSSISTEMA                    SUSTENTÁVEL

     Estável     diversificado


      AGROECOSSISTEMA                 FRÁGIL



    Instável   Simplificado           PRAGAS

                                  PRODUTIVA
       AGRICULTURA
                                 SUSTENTÁVEL

    TECNOLOGIA             APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS
                             CIENTÍFICOS A PROCESSO
                                   PRODUTIVOS
DEFESA VEGETAL



      MANEJO SUSTENTÁVEL DE PRAGAS DOS VEGETAIS


 PRAGAS            SERES VIVOS NOCIVOS
                       AOS VEGETAIS OU
                           PRODUTOS VEGETAIS
  - INSETOS E ÁCAROS
  - FUNGOS, BACTÉRIAS, VÍRUS E NEMATÓIDES
  - PLANTAS INVASORAS


IMPEDE EXPRESSÃO DO RENDIMENTO POTENCIAL = ↓ PRODUÇÃO
AGRICULTURA BRASIL




                     Embrapa
AGRICULTURA BRASIL
GRANDES DESAFIOS

                DANOS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA MUNDIAL POR PRAGAS


 Danos evitados
pela proteção dos                 Produção sem         Danos reais apesar da
      cultivos                  proteção do cultivo     proteção de cultivos
     (produtos
 fitossanitários)

                                           0%               Plantas daninhas
                                                                 13,2%
   Plantas daninhas
        16,4%             27,6%       30,3%
                                                           Insetos + ácaros
                                                                15,6%
   Insetos + ácaros
         7,1%
                              42,1%                         Fitopatógenos 13,3%
    Fitopatógenos
         4,2%
MÉTODOS DE CONTROLE DAS PRAGAS




           Genético            Legislativo


Cultural               Manejo                Químico
                      Integrado

  Mecânico                              Biológico
                      Físico
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
MANEJO FITOSSANITÁRIO




                   PRAGAS

                                  AMBIENTE
   PRODUTO




             MÁQUINA        MOMENTO
140.000 MOLÉCULAS         1 PARA MERCADO
       10-12 ANOS / US$ 250 MILHÕES

   Ano                 0      1         2        3         4        5        6           7        8           9       10

   Química                  Síntese                    Desenvolvimento do
                                                            processo
   Ingrediente ativo               Otimização da síntese                Produção do lote piloto
                                                                                                         Produção
   Formulação                                               Formulação / Melhoramento

   Biologia                   Laboratório /
                           casa de vegetação
   Pesquisa                           Ensaios em áreas
                                         pequenas
   Desenvolvimento                          Ensaios de campo para desenvolvimento e registro            Métodos de
                                                                                                         aplicação

   Toxicologia
                                       Toxicidade aguda, subcrônica e crônica /
   Mamíferos                      Testes mutagênicos / carcinogênicos / teratogênicos
                                                     Peixes / aves / microorganismos /
   Meio ambiente                                              artrópodes úteis                        Análise oficial dos
                                                                                                      documentos para
                                                                                                          o registro
   Meio ambiente
   Comportamento              Plantas / animais / solo / água
   da degradação
   Comportamento
   dos resíduos                                                  Plantas / animais / solo / ar
          ca.180.000        500        10        3         2        1        1           1        1           1        1
INVESTIMENTO FINANCEIRO EM PESQUISA
            E DESENVOLVIMENTO

                    14

                    12

                    10

                     8
   Investimentos
   (% das Vendas)
                     6

                     4

                     2

                     0




Fonte: Financial Times
NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS


           EVOLUÇÃO 40 ANOS: 1960-2000

  REDUÇÃO DE DOSE: 90%

  REDUÇÃO TOXICIDADE AGUDA: 160X

  MAIOR EFICIÊNCIA AGRONÔMICA

  NOVOS MECANISMOS AÇÃO / MANEJO RESISTÊNCIA

  MENOR IMPACTO AMBIENTAL / MAIOR SELETIVIDADE
BENEFÍCIOS NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS




    NOVOS MECANISMOS DE AÇÃO

    MANEJO DA RESISTÊNCIA DE PRAGAS

    MAIOR SELETIVIDADE

    MENOR IMPACTO AMBIENTAL

    MENOS TÓXICOS

    EXPORTAÇÃO: MENOS BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS
REGISTRO DE NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS




                                 Cadastro Estadual
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS



            SEGUROS


MANIPULAÇÃO TEM QUE SER CORRETA E
            SEGURA
“Tudo é veneno,
                          nada é sem veneno;
                            somente a dose
                            determina o que
                           é veneno ou não.”
Theopharastus Bombastus
    von Hohenheim
     (1494 – 1541)
TOXICIDADE

É a propriedade inerente à substância de
     causar efeito adverso à saúde


              Dose



           Resposta
TOXICIDADE: CLASSIFICAÇÃO

       DL5 0 Oral      DL5 0 Dérm.                                             CL5 0 Inal.
        (mg/kg)          (mg/kg)              Olhos                Pele           (mg/l)
      S ó lido         S ó lido                                                1 h Expos .
                                        Opacidade da Córnea
        <        <       <        <       Reversível ou não
 I      5        20      10       40     em 7 dias. Irritação
                                             persistente
                                                                Co rro s ivo     < 0 .2


                                         Sem Opacidade da
        5-       20-    10-       40-                           Irritaç ão
 II     50       200    100       400
                                          Córnea. Irritação
                                        Reversível em 7 dias     S evera
                                                                                 0 .2 -2

                                         Sem Opacidade da
       50- 200- 100- 400-                                       Irritaç ão
III    500 2000 1000 4000
                                          Córnea. Irritação
                                           Reversível em
                                             7 2 horas
                                                                Mo derada
                                                                                 2 -2 0

                                         Sem Opacidade da
        >   >    >    >                                         Irritaç ão
IV     500 2000 1000 4000
                                          Córnea. Irritação
                                           Reversível em
                                             2 4 horas
                                                                  Le ve
                                                                                  > 20
RISCO

É a probabilidade de um evento causar efeito
              adverso à saúde.

 Risco    =   Toxicidade   X    Exposição
 Alto             Alta             Alta
 Baixo            Alta            Baixa
 Alto            Baixa             Alta
 Baixo           Baixa            Baixa
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

         USO CORRETO E SEGURO

  Aquisição / Receita Agronômica
  Transporte
  Armazenamento
  EPI
  Preparo da Calda
  Tecnologia de Aplicação
  Destinação de Sobras e Embalagens
AQUISIÇÃO

 Consulte um profissional habilitado

 Constatação do Nível de Dano Econômico

 Receita agronômica

 Identificar o Risco de Classificação
toxicológica

 Recomendação dos EPI
AQUISIÇÃO
TRANSPORTE

• O veículo deve
  estar em perfeitas
  condições
  (pneus, lâmpadas,
  freios etc)
• A carroceria deve
  estar sem frestas,
  objetos
  pontiagudos ou
  lascas de madeira)
TRANSPORTE

                                   • Avalie as condições do
                                   veículo.
                                   • Organize adequadamente a
                                   carga e cubra com lona
                                   • Mantenha   sempre      em
                                   ordem o kit de emergência /
                                   EPIs / documentos.


•Não transporte os produtos com:
        - Alimentos e rações.
        - Medicamentos.
        - Pessoas e animais.
EM CASO DE ACIDENTES




- Use os EPI     - Não abandone o veículo
- Isole a área   - Leia a ficha de emergência
EM CASO DE ACIDENTES


 • Em caso de vazamento,
  contenha com materiais
       apropriados.
• Contate polícia rodoviária,
  bombeiros e fabricante.
   • Recolha o material
derramado para o destino
       apropriado
ARMAZENAMENTO


                 Distante de residências, hospitais,
                     escolas, fontes de água,
                        circulação de pessoas
 Cuidados na
  construção
 do depósito
(instalações):
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
        INDIVIDUAL
VIAS DE EXPOSIÇÃO



Ocular               Inalatória




Dérmica               Oral
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
        INDIVIDUAL

       BUSCA DO EQUILÍBRIO




  Proteção           Conforto
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
       INDIVIDUAL
AVENTAL
TOUCA ÁRABE OU CAPUZ
VISEIRAS OU ÓCULOS
RESPIRADORES




P - 1ou 2      P F F 1ou 2
LUVAS

                  NEOPRENE


NITRILA




                  LATEX
BOTAS

Devem ser preferencialmente de cano alto e resistentes
aos solventes orgânicos, por exemplo, PVC. Sua
função é a proteção dos pés.
O CUSTO É BAIXO


EPI 0,05%




                 99,95%
                  Insumos,
                fertilizantes,
                  sementes,
            material, mão-de-obra,
            custo administrativo,
        produtos, fitossanitários etc.
CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO


Observe as condições climáticas:
 Ventos
 Temperatura do solo
e do ar. Trabalhe nas
horas mais frescas do
dia
 Umidade relativa
  do ar
 Chuva
CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO
Condições Máquinas e Equipamentos
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA
         APLICAÇÃO




 Use equipamento adequado
 Selecione os bicos corretos
para os pulverizadores e os
dosadores para as granuladeiras
 Verifique filtros e mangueiras
 Regule os equipamentos
 Treine os usuários
CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO



        Calibre o pulverizador
          com água antes
             da aplicação

           Regule o dosador
         corretamente para os
          granulados de solo
CUIDADOS PARA O MANUSEIO E
        APLICAÇÃO



                  Leia e siga rigorosamente
                   as instruções do rótulo,
                bula e receituário agronômico
RÓTULO E BULA


• Instruções de uso
• Limitações de uso
• Dados relativos à proteção da saúde humana
• Dados relativos à proteção do meio ambiente
PREPARO DA CALDA


 Usar EPI completo
 Local aberto ou ventilado
 Longe de crianças, mulheres grávidas e animais
 Usar os instrumentos adequados para a dosagem
e mistura dos produtos
 Preparar apenas a quantidade da calda necessária
 Fazer tríplice lavagem ou lavagem sob pressão
TRÍPLICE LAVAGEM




 Esgotar todo   Colocar 1/4    Agitar bem      Despejar      Furar o fundo
o conteúdo da    de água do    para lavar a    a água da     da embalagem
  embalagem     volume total   embalagem        lavagem       para não ser
  do produto                                   dentro do       reutilizada
                                              pulverizador    e conserve o
                                                                 rótulo
LAVAGEM SOB-PRESSÃO




  1       2                  3        4
               IMPORTANTE:
        Realizar a operação durante
            o preparo da calda
CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO



     Verifique as condições da aplicação:

  Deriva
  Velocidade e aceleração constantes
  Altura de barras e bicos
  Pressão constante
  Marque o local do término da aplicação
CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO


 Não aplique próximo a rios, lagos e mananciais de
água e áreas residenciais
 Não desentupa bicos com a boca

 Não permita animais e crianças na área durante e após
a aplicação
 Não fume, não beba e não coma durante o manuseio e
a aplicação
 Nunca manipule produtos fitossanitários com
ferimentos expostos ou se estiver com problemas de
saúde
CUIDADOS APÓS A APLICAÇÃO



 Dar uma destinação adequada aos restos de
produto no tanque.
 Lave adequadamente o pulverizador e os
instrumentos utilizados, cuidando para que a
água de lavagem não atinja os rios, lagos e
mananciais.
CUIDADOS COMPLEMENTARES


         Tome banho após a
        aplicação.
         Lave separadamente
        as roupas de trabalho
         das roupas normais
        da família.
         Respeite o intervalo
        de segurança (período
        de carência) e o
        intervalo de reentrada.
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS
         VAZIAS
           Destinação incorreta!
ELOS DA CADEIA
DESTINAÇÃO ADEQUADA DE
      EMBALAGENS VAZIAS




     Unidades de recebimento
               421




146.000 m2 - Área construída
884.000 m2 - Terreno
Mais de 3.500 Distribuidores
e Cooperativas envolvidos
25 Estados + DF
PRODUTOS RECICLADOS
01.   Barrica de papelão
02.   Barrica plástica para incineração
03.   Caçamba plástica para carriola
04.   Caixa de bateria automotiva
05.   Caixa de passagem para fios e cabos elétricos
06.   Caixa para massa de cimento
07.   Conduíte corrugado
08.   Cruzeta de poste de transmissão de energia
09.   Duto corrugado
10.   Embalagem para óleo lubrificante
11.   Roda plástica para carriola
12.   Saco plástico de descarte e incineração de
       lixo hospitalar
13.   Tubo para esgoto
14.   Tampa agro Recicap
15.   Ecoplástica Triex
16.   Recipallet
17.   Caixa para descarga
DESTINO DAS EMBALAGENS VAZIAS

                 80% das embalagens são retiradas
                 94% das embalagens plásticas são retiradas



                                                   34.200.033
                                      31.265.690
                         28.771.427




                             2009       2010         2011
DESTINO DAS EMBALAGENS VAZIAS

          Incineradores parceiros
USO CORRETO E SEGURO DE
 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS



        “SOLUÇÃO”


    RESÍDUOS EM ALIMENTOS

    INTOXICAÇÕES DE MANIPULADORES

    IMPACTOS AMBIENTAIS
RISCO / BENEFÍCIO
DANOS EVITADOS PELO USO DE DEFENSIVOS
             AGRÍCOLAS




                                      0%
Danos evitados
 pela proteção                              Produção sem
                     48%         52%         Proteção de
  dos cultivos
    (produtos                                  Cultivos
fitossanitários)


                    42,1%
                       BRASIL, 2011
                     VBP = R$ 200 Bi

         R$ 96 Bi                          R$ 104 Bi
SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DA
        AGRICULTURA

            Custo
          Tecnologia                    <             Incremento
                                                        Obtido

                • Produtos
   R$ 14,5 Bi


                • Aplicação
                • (35% do produto)
   R$ 5,1 Bi




                R$ 19,6 Bi                             R$ 96 Bi

                  Benefício Econômico = R$ 76,4 Bi
                               Custo/ Benefício 1:5
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
USO ECONOMIZA ENERGIA




ENERGIA HUMANA     COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
BALANÇO DOS BENEFÍCIOS X RISCOS = POSITIVO
USO CORRETO E SEGURO


Conclusão:

 Defensivos Agrícolas existem para proteger
a sua lavoura.
 Use corretamente.
 Use com segurança.
 Proteja a sua saúde, a das outras pessoas e
o meio ambiente.
OBRIGADO
jomenten@esalq.usp.br
 patricia.kreyci@usp.br

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Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio

  • 1. AGROTÓXICOS Boas Práticas de Manuseio J. O. Menten, P.F. Kreyci CEREST – Encontro do Trabalhador Rural de Araraquara e Região 29/Maio/2012
  • 2. CONSELHO CIENTÍFICO PARA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL Sociedade Civil – Entidade Privada – Natureza Associativa Constituição: 15/04/2011 • Profissionais de diferentes formações e áreas de atuação que comungam do objetivo de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. Objetivos • Discutir temas relacionados a sustentabilidade da agricultura e se posicionar de maneira clara sobre o assunto. • Apresentar à sociedade fatos concretos, lastreados em verdades científicas.
  • 3. Visão Valorizar e promover junto a sociedade a agricultura sustentável.
  • 4. Missão Promover e difundir a agricultura sustentável em todas as etapas de seu processo produtivo. Zelar pela imagem do produtor rural brasileiro e de seus produtos derivados da agricultura sustentável, bem como pela: segurança alimentar, educação no campo, meio ambiente, cidadania e qualidade de vida da população brasileira. Promover e incentivar a educação, o uso de tecnologias que incrementem a produção agrícola e qualidade dos alimentos, fibras e energia produzidas de forma sustentável.
  • 5. Valores O CCAS pautará suas ações dentro dos mais elevados níveis de: ética, transparências, integridade, respeito a diversidade, credibilidade e imparcialidade. Valorizar os profissionais e demais agentes que atuem em benefício e defesa da agricultura sustentável.
  • 6. AGROTÓXICOS Boas Práticas de Manuseio 1. Agricultura, Pragas e Manejo Integrado 2. Agrotóxicos, Defensivos Agrícolas: Desenvolvimento e Registro 3. Uso Correto e Seguro de Defensivos Agrícolas – Cuidados com o Aplicador; – Resíduos nos Alimentos; – Respeito ao Ambiente; 4. Conclusões
  • 7. HOMEM: NÔMADE  SEDENTÁRIO FLORESTA  CLAREIRA  AGRICULTURA  EXPLORAÇÃO ATÉ EXAUSTÃO  ABANDONO  NOVA CLAREIRA NA FLORESTA  ...........  SISTEMA NÃO SUSTENTÁVEL AGRICULTURA SUSTENTÁVEL EXPLORAÇÃO “PARA SEMPRE” DA MESMA ÁREA BPA  AUMENTO DA PRODUTIVIDADE  NÃO OCORRE EXAUSTÃO / DEGRADAÇÃO / ABANDONO DA ÁREA
  • 8. HOMEM: NÔMADE  SEDENTÁRIO
  • 9. ECOSSISTEMA  AGROECOSSISTEMA NATURAL ECOSSISTEMA SUSTENTÁVEL Estável diversificado AGROECOSSISTEMA FRÁGIL Instável Simplificado PRAGAS PRODUTIVA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL TECNOLOGIA APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS A PROCESSO PRODUTIVOS
  • 10. DEFESA VEGETAL MANEJO SUSTENTÁVEL DE PRAGAS DOS VEGETAIS PRAGAS SERES VIVOS NOCIVOS AOS VEGETAIS OU PRODUTOS VEGETAIS - INSETOS E ÁCAROS - FUNGOS, BACTÉRIAS, VÍRUS E NEMATÓIDES - PLANTAS INVASORAS IMPEDE EXPRESSÃO DO RENDIMENTO POTENCIAL = ↓ PRODUÇÃO
  • 13. GRANDES DESAFIOS DANOS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA MUNDIAL POR PRAGAS Danos evitados pela proteção dos Produção sem Danos reais apesar da cultivos proteção do cultivo proteção de cultivos (produtos fitossanitários) 0% Plantas daninhas 13,2% Plantas daninhas 16,4% 27,6% 30,3% Insetos + ácaros 15,6% Insetos + ácaros 7,1% 42,1% Fitopatógenos 13,3% Fitopatógenos 4,2%
  • 14. MÉTODOS DE CONTROLE DAS PRAGAS Genético Legislativo Cultural Manejo Químico Integrado Mecânico Biológico Físico
  • 17. MANEJO FITOSSANITÁRIO PRAGAS AMBIENTE PRODUTO MÁQUINA MOMENTO
  • 18. 140.000 MOLÉCULAS 1 PARA MERCADO 10-12 ANOS / US$ 250 MILHÕES Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Química Síntese Desenvolvimento do processo Ingrediente ativo Otimização da síntese Produção do lote piloto Produção Formulação Formulação / Melhoramento Biologia Laboratório / casa de vegetação Pesquisa Ensaios em áreas pequenas Desenvolvimento Ensaios de campo para desenvolvimento e registro Métodos de aplicação Toxicologia Toxicidade aguda, subcrônica e crônica / Mamíferos Testes mutagênicos / carcinogênicos / teratogênicos Peixes / aves / microorganismos / Meio ambiente artrópodes úteis Análise oficial dos documentos para o registro Meio ambiente Comportamento Plantas / animais / solo / água da degradação Comportamento dos resíduos Plantas / animais / solo / ar ca.180.000 500 10 3 2 1 1 1 1 1 1
  • 19. INVESTIMENTO FINANCEIRO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 14 12 10 8 Investimentos (% das Vendas) 6 4 2 0 Fonte: Financial Times
  • 20. NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS EVOLUÇÃO 40 ANOS: 1960-2000  REDUÇÃO DE DOSE: 90%  REDUÇÃO TOXICIDADE AGUDA: 160X  MAIOR EFICIÊNCIA AGRONÔMICA  NOVOS MECANISMOS AÇÃO / MANEJO RESISTÊNCIA  MENOR IMPACTO AMBIENTAL / MAIOR SELETIVIDADE
  • 21. BENEFÍCIOS NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS  NOVOS MECANISMOS DE AÇÃO  MANEJO DA RESISTÊNCIA DE PRAGAS  MAIOR SELETIVIDADE  MENOR IMPACTO AMBIENTAL  MENOS TÓXICOS  EXPORTAÇÃO: MENOS BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS
  • 22. REGISTRO DE NOVOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Cadastro Estadual
  • 23. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS SEGUROS MANIPULAÇÃO TEM QUE SER CORRETA E SEGURA
  • 24. “Tudo é veneno, nada é sem veneno; somente a dose determina o que é veneno ou não.” Theopharastus Bombastus von Hohenheim (1494 – 1541)
  • 25. TOXICIDADE É a propriedade inerente à substância de causar efeito adverso à saúde Dose Resposta
  • 26. TOXICIDADE: CLASSIFICAÇÃO DL5 0 Oral DL5 0 Dérm. CL5 0 Inal. (mg/kg) (mg/kg) Olhos Pele (mg/l) S ó lido S ó lido 1 h Expos . Opacidade da Córnea < < < < Reversível ou não I 5 20 10 40 em 7 dias. Irritação persistente Co rro s ivo < 0 .2 Sem Opacidade da 5- 20- 10- 40- Irritaç ão II 50 200 100 400 Córnea. Irritação Reversível em 7 dias S evera 0 .2 -2 Sem Opacidade da 50- 200- 100- 400- Irritaç ão III 500 2000 1000 4000 Córnea. Irritação Reversível em 7 2 horas Mo derada 2 -2 0 Sem Opacidade da > > > > Irritaç ão IV 500 2000 1000 4000 Córnea. Irritação Reversível em 2 4 horas Le ve > 20
  • 27. RISCO É a probabilidade de um evento causar efeito adverso à saúde. Risco = Toxicidade X Exposição Alto Alta Alta Baixo Alta Baixa Alto Baixa Alta Baixo Baixa Baixa
  • 28. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS USO CORRETO E SEGURO  Aquisição / Receita Agronômica  Transporte  Armazenamento  EPI  Preparo da Calda  Tecnologia de Aplicação  Destinação de Sobras e Embalagens
  • 29. AQUISIÇÃO  Consulte um profissional habilitado  Constatação do Nível de Dano Econômico  Receita agronômica  Identificar o Risco de Classificação toxicológica  Recomendação dos EPI
  • 31. TRANSPORTE • O veículo deve estar em perfeitas condições (pneus, lâmpadas, freios etc) • A carroceria deve estar sem frestas, objetos pontiagudos ou lascas de madeira)
  • 32. TRANSPORTE • Avalie as condições do veículo. • Organize adequadamente a carga e cubra com lona • Mantenha sempre em ordem o kit de emergência / EPIs / documentos. •Não transporte os produtos com: - Alimentos e rações. - Medicamentos. - Pessoas e animais.
  • 33. EM CASO DE ACIDENTES - Use os EPI - Não abandone o veículo - Isole a área - Leia a ficha de emergência
  • 34. EM CASO DE ACIDENTES • Em caso de vazamento, contenha com materiais apropriados. • Contate polícia rodoviária, bombeiros e fabricante. • Recolha o material derramado para o destino apropriado
  • 35. ARMAZENAMENTO Distante de residências, hospitais, escolas, fontes de água, circulação de pessoas Cuidados na construção do depósito (instalações):
  • 37. VIAS DE EXPOSIÇÃO Ocular Inalatória Dérmica Oral
  • 38. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL BUSCA DO EQUILÍBRIO Proteção Conforto
  • 43. RESPIRADORES P - 1ou 2 P F F 1ou 2
  • 44. LUVAS NEOPRENE NITRILA LATEX
  • 45. BOTAS Devem ser preferencialmente de cano alto e resistentes aos solventes orgânicos, por exemplo, PVC. Sua função é a proteção dos pés.
  • 46. O CUSTO É BAIXO EPI 0,05% 99,95% Insumos, fertilizantes, sementes, material, mão-de-obra, custo administrativo, produtos, fitossanitários etc.
  • 47. CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO Observe as condições climáticas:  Ventos  Temperatura do solo e do ar. Trabalhe nas horas mais frescas do dia  Umidade relativa do ar  Chuva
  • 48. CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO Condições Máquinas e Equipamentos
  • 49. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA APLICAÇÃO  Use equipamento adequado  Selecione os bicos corretos para os pulverizadores e os dosadores para as granuladeiras  Verifique filtros e mangueiras  Regule os equipamentos  Treine os usuários
  • 50. CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO Calibre o pulverizador com água antes da aplicação Regule o dosador corretamente para os granulados de solo
  • 51. CUIDADOS PARA O MANUSEIO E APLICAÇÃO Leia e siga rigorosamente as instruções do rótulo, bula e receituário agronômico
  • 52. RÓTULO E BULA • Instruções de uso • Limitações de uso • Dados relativos à proteção da saúde humana • Dados relativos à proteção do meio ambiente
  • 53. PREPARO DA CALDA  Usar EPI completo  Local aberto ou ventilado  Longe de crianças, mulheres grávidas e animais  Usar os instrumentos adequados para a dosagem e mistura dos produtos  Preparar apenas a quantidade da calda necessária  Fazer tríplice lavagem ou lavagem sob pressão
  • 54. TRÍPLICE LAVAGEM Esgotar todo Colocar 1/4 Agitar bem Despejar Furar o fundo o conteúdo da de água do para lavar a a água da da embalagem embalagem volume total embalagem lavagem para não ser do produto dentro do reutilizada pulverizador e conserve o rótulo
  • 55. LAVAGEM SOB-PRESSÃO 1 2 3 4 IMPORTANTE: Realizar a operação durante o preparo da calda
  • 56. CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO Verifique as condições da aplicação:  Deriva  Velocidade e aceleração constantes  Altura de barras e bicos  Pressão constante  Marque o local do término da aplicação
  • 57. CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO  Não aplique próximo a rios, lagos e mananciais de água e áreas residenciais  Não desentupa bicos com a boca  Não permita animais e crianças na área durante e após a aplicação  Não fume, não beba e não coma durante o manuseio e a aplicação  Nunca manipule produtos fitossanitários com ferimentos expostos ou se estiver com problemas de saúde
  • 58. CUIDADOS APÓS A APLICAÇÃO  Dar uma destinação adequada aos restos de produto no tanque.  Lave adequadamente o pulverizador e os instrumentos utilizados, cuidando para que a água de lavagem não atinja os rios, lagos e mananciais.
  • 59. CUIDADOS COMPLEMENTARES  Tome banho após a aplicação.  Lave separadamente as roupas de trabalho das roupas normais da família.  Respeite o intervalo de segurança (período de carência) e o intervalo de reentrada.
  • 60. DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS Destinação incorreta!
  • 62. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE EMBALAGENS VAZIAS Unidades de recebimento 421 146.000 m2 - Área construída 884.000 m2 - Terreno Mais de 3.500 Distribuidores e Cooperativas envolvidos 25 Estados + DF
  • 63. PRODUTOS RECICLADOS 01. Barrica de papelão 02. Barrica plástica para incineração 03. Caçamba plástica para carriola 04. Caixa de bateria automotiva 05. Caixa de passagem para fios e cabos elétricos 06. Caixa para massa de cimento 07. Conduíte corrugado 08. Cruzeta de poste de transmissão de energia 09. Duto corrugado 10. Embalagem para óleo lubrificante 11. Roda plástica para carriola 12. Saco plástico de descarte e incineração de lixo hospitalar 13. Tubo para esgoto 14. Tampa agro Recicap 15. Ecoplástica Triex 16. Recipallet 17. Caixa para descarga
  • 64. DESTINO DAS EMBALAGENS VAZIAS 80% das embalagens são retiradas 94% das embalagens plásticas são retiradas 34.200.033 31.265.690 28.771.427 2009 2010 2011
  • 65. DESTINO DAS EMBALAGENS VAZIAS Incineradores parceiros
  • 66. USO CORRETO E SEGURO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS “SOLUÇÃO”  RESÍDUOS EM ALIMENTOS  INTOXICAÇÕES DE MANIPULADORES  IMPACTOS AMBIENTAIS
  • 68. DANOS EVITADOS PELO USO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS 0% Danos evitados pela proteção Produção sem 48% 52% Proteção de dos cultivos (produtos Cultivos fitossanitários) 42,1% BRASIL, 2011 VBP = R$ 200 Bi R$ 96 Bi R$ 104 Bi
  • 69. SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DA AGRICULTURA Custo Tecnologia < Incremento Obtido • Produtos R$ 14,5 Bi • Aplicação • (35% do produto) R$ 5,1 Bi R$ 19,6 Bi R$ 96 Bi Benefício Econômico = R$ 76,4 Bi Custo/ Benefício 1:5
  • 70. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS USO ECONOMIZA ENERGIA ENERGIA HUMANA COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
  • 71. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS BALANÇO DOS BENEFÍCIOS X RISCOS = POSITIVO
  • 72. USO CORRETO E SEGURO Conclusão:  Defensivos Agrícolas existem para proteger a sua lavoura.  Use corretamente.  Use com segurança.  Proteja a sua saúde, a das outras pessoas e o meio ambiente.