2. Os três círculos da Arquitetura de Informação
Objetivos do negócio, capital,
políticas, cultura, tecnologia,
recursos e limitações
Contexto
Conteúdo Usuários
Audiência, tarefas,
Documento/tipos de dados, necessidades, comportamento
conteúdo, volume, estrutura na busca de informação,
existente experiência
3. ROSENFELD e MORVILLE dividem
a arquitetura de informação de
um website em quatro grandes
sistemas interdependentes,
cada um composto por regras
próprias e aplicações. Juntos
eles reúnem todos os elementos
de interação do usuário com
o ambiente informacional do
website e servem de modelo
para organizar o trabalho do
arquiteto.
5. Define o agrupamento e a categorização de todo o
conteúdo informacional (REIS, 2007).
Determina como é apresentada a organização e a
categorização do conteúdo (AGNER, 2007).
6. Quais são os desafios da
ORGANIZAÇÃO em websites?
7. Ambiguidade: A classificação das informações baseia-
se na linguagem e esta é naturalmente ambígua. Escolher
um rótulo (nome) que represente bem uma categoria é
difícil, assim como definir que elementos pertencem ou
não a ela.
• O que é UD? O que tem dentro de UD?
• Liquidificador está em “Eletrodomésticos”,
“Eletroportáteis” ou “UD”?
• iPod está em “Eletrônicos”, “Eletroportáteis”, “MP3 &
iPod” ou “Informática”?
• Aparelho de DVD está em “DVDs” ou “Eletrônicos” ?
8.
9. Heterogeneidade: A Web é um grande caldeirão que
mistura textos estáticos, dinâmicos, imagens, vídeos,
áudio e aplicações interativas, em diferentes formatos e
tipos de arquivos.
Além disso, apresenta acesso a documentos e a
suas partes específicas, com diferentes graus de
granularidade. Tudo isso faz com que seja inadequado
impor uma única forma de organizar o conteúdo.
10.
11. Perspectivas diferentes: A organização da informação
é afetada pela perspectiva de seu criador, por sua cultura
e visão de mundo. Nos websites de empresas isto é claro
quando refletem as divisões internas e os organogramas.
Cada categorizador traz sua experiência de vida e
prejulgamentos e cada forma diferente de organizar o
conteúdo gera nova compreensão e nova informação.
Organizar a informação com base em como a audiência
enxerga o conteúdo é a forma correta, pois torna o
website mais intuitivo e fácil de usar.
12.
13. Políticas internas: Políticas existem dentro de
toda organização e podem prejudicar a usabilidade da
Arquitetura. O modo de organizar e rotular a informação
tem grande influência no modo como são percebidos os
diferentes departamentos e produtos da empresa. Cabe
ao arquiteto estar ciente desses processos internos e
lembrar aos seus colegas de focalizar a Arquitetura de
Informação na perspectiva do usuário.
14.
15. estética: Além de possuir uma organização
compreensível, um website precisa ser agradável, precisa
ser bonito. Seus usuários precisam se sentir bem ao
utilizá-lo.
Um design atrativo aumenta a usabilidade aparente da
interface porque faz com que seus usuários pensem de
forma criativa e busquem novos modelos mentais quando
se deparam com erros.
Um design pouco atrativo provoca o efeito inverso, limita
a criatividade da mente humana ao se deparar com um
erro.
16.
17.
18. ESQUEMAS DE ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Alfabeto
Indicado para grandes conjuntos de Informação e
exato público muito diversificado. Ex: Dicionários,
Divide a informação
Enciclopédias, Listas Telefônicas
em categorias
Tempo
bem definidas
Indicado para mostrar a ordem cronológica de
e mutuamente
eventos. Ex: Livros de História, Guias de TV,
exclusivas com
Arquivo de notícias
regras claras para
Localização
incluir novos itens.
Compara informações vindas de diferentes locais.
Indicado quando
Ex: Previsão do tempo, pesquisa política, atlas de
o usuário sabe
anatomia
exatamente o que
SeqUência
está procurando.
Organiza itens por ordem de grandeza. Indicado
para conferir valor ou peso a informação.
Ex: Lista de preços, Top musics
19. ESQUEMAS DE ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO Assunto
ambíguo Divide a informação em diferentes tipos, diferentes
Divide a Informação modelos ou diferentes perguntas a serem respondidas
em categorias Ex: Páginas Amarelas, Editorias do jornal, Supermercado
subjetivas. Baseia- Tarefa
se na ambiguidade Organiza a informação em conjuntos de ações. Usado
muito em software transacionais. Raramente utilizado
inerente da língua
sozinho na Web.
e na subjetividade Ex.: Menu aplicativos Windows (Editar, Exibir, Formatar)
humana. Não público-alvo
possui regras Indicado quando se deseja customizar o conteúdo para
claras de como cada público-alvo. Ex.:Lojas de departamento
incluir novos itens. metáfora
Indicado quando o Utilizado para orientar o usuário em algo novo
usuário não sabe baseado em algo familiar. Normalmente limita muito a
exatamente o que organização. Ex.:Desktop de um computador
está procurando. híbrido
Reúne 2 ou mais esquemas anteriores. Normalmente
causa confusão ao usuário.
21. Quais são as principais
dificuldades em categorizar e
rotular?
22. Estabelece as formas de representação, de apresentação,
da informação definindo signos para cada elemento
informativo. (REIS, 2007).
Define signos verbais (terminologia) e visuais (icônicos)
para cada elemento informativo e cada elemento de
suporte à navegação do usuário (AGNER, 2007).
23. Devido à riqueza da língua, caracterizada pelas diferentes
interpretações que cada palavra tem e pelas diversas
palavras que podem traduzir o mesmo conceito, construir
o sistema de rotulação é provavelmente a tarefa mais
difícil em um projeto de AI.
Funilaria (SP), Lanternagem (MG/RJ)
Meio-fio (MG/RJ), guia (SP), fio de pedra (CE), berma (Portugal)
Mandioca, aipim, macaxeira, tapioca.
Mexerica, bergamota, vergamota, tangerina.
24. Um rótulo ou termo (em inglês utiliza-se a palavra label)
é um símbolo linguístico utilizado para representar um
conceito. O objetivo de um rótulo é comunicar o conceito
eficientemente, ou seja, comunicar o conceito sem ocupar
muito espaço na página e sem demandar muito esforço
cognitivo do usuário para compreendê-lo.
Nos websites os rótulos são empregados nos títulos de
páginas, nas opções do sistema de navegação, nos links
contextualizados dentro das páginas e nos meta-dados
utilizados na indexação das páginas para o sistema de
busca.
25. DESAFIOS DA ROTULAÇÃO
1. Falar a linguagem do usuário
Gírias, expressões idiomáticas, regionalismos, estrangeirismos,
linguagem técnica, linguagem da cultura da empresa, jargões:
imersão no dia-a-dia do usuário
2. Ausência de feedback
Web não possui: gestos, linguagem corporal e entonação de voz.
O pouco feedback que o arquiteto recebe provém da medição do
acesso às páginas (page views), e-mails de dúvidas, sugestões e
reclamações, e da análise do log do mecanismo de busca. E nenhum
destes feedbacks ocorre em tempo real. Testes: antes, durante e
depois para fazer correções.
26.
27. 3. Ambiguidades
Smartphone: eletrônico, eletroportátil, celular, computador de bolso,
câmera fotográfica ou player, GPS? Criar categorias exclusivas.
Duplicar links (coloca-se links para o mesmo conteúdo dentro de
todas as categorias que geram dúvidas).
Criar sub-sites focados em poucos públicos-alvos e em poucos
assuntos é uma maneira de resolver isso. Problemas como
homonímia e ambiguidades reduzem-se muito quando se estreita a
abrangência do assunto.
28. 4. Manter a consistência
• Estilo: consistência no uso de caixa-alta e caixa-baixa e da pontuação.
• Apresentação: consistência na aplicação de fontes, cores, tamanhos de letra e
espaços em branco.
• Sintaxe: uniformidade na sintaxe dos rótulos (grau, número, gênero, tempo verbal,
etc.).
• Granularidade: equalização na especificação de cada rótulo evitando misturar, no
mesmo nível, rótulos com significado abrangente (ex: Restaurantes) com rótulos com
significado estreito (Ex: Cantinas italianas).
• Completude: cobrir completamente o escopo definido dos rótulos. Por exemplo, se
uma loja de roupas possui as categorias “calças”, “gravatas” e “sapatos” sente-se a
falta da categoria “camisas”, se uma interface possui os comandos “frente”, “trás” e
“direita” sente-se a falta do comando “esquerda”.
• Audiência: manter a consistência dos rótulos no vocabulário da audiência, sem
misturar rótulos de públicos diferentes. Por exemplo, não misturar termos científicos
com populares. Caso o website tenha mais de uma audiência, deve-se considerar a
criação de sistemas de rótulos diferentes para cada uma.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35. 5. Padronização (não reinventar a roda)
• Main, Main Page, Home, Home-Page, Página Inicial.
• Search, Find, Busca, Buscar.
• Sitemap, Contents, Table of Contents, Index, Mapa do Site.
• Contact, Contact Us, Contact Webmaster, Feedback, Contate-nos, Fale
Conosco, Entre em contato.
• Help, FAQ, Frequently Asked Questions, Ajuda, Dúvidas, Tire suas
Dúvidas.
• News, What’s New, Notícias, Últimas Notícias.
• About, About us, About < company name >, Who We Are, Quem
Somos, Sobre a <empresa>.
36. 6. Ícones como rótulos
Mais complexa que rótulos textuais porque eles constituem uma
linguagem muito mais limitada que os textos.
Ícones são usados tipicamente nos sistemas de navegação ou em
sistemas de organização pequenos porque a lista de opções é
reduzida.
Ícones são facilmente reconhecidos pelos seres humanos, porém
são menos precisos e claros. O ícone é ambíguo enquanto o usuário
não aprende seu significado, mas uma vez aprendido, ele não o
esquece facilmente e seu reconhecimento é mais rápido.
Por isso os ícones são indicados para usuários frequentes (ex.:
intranets ou extranets).
40. Especifica as maneiras de navegar, de se mover pelo
espaço informacional e hipertextual (REIS, 2007).
Especifica formas de o usuário se mover através do
espaço informacional (AGNER, 2007).
41. Grandes navegações portuguesas e
espanholas. Foi uma época marcada pela
coragem dos homens e pelo espírito de
aventura.
Só isso bastou?
Que tecnologias ajudaram no
sucesso de Cabral, Colombo,
Magalhães, Drake etc.?
42. As grandes navegações só foram possíveis
graças ao aperfeiçoamento das técnicas de
navegação e de diversos instrumentos de
orientação náutica:
• bússola,
• astrolábio
• basestilha
• quadrante
• cartas náuticas
43. Dessa forma, o sistema de navegação de um website tem
duas funções básicas:
- indicar ao usuário a sua localização
- mostrar o caminho correto que precisa seguir para
chegar ao seu destino.
Existem perguntas fundamentais que o sistema precisa
responder a todo instante para o usuário:
44. • “Onde estou?” | “Onde estive?”
• “Aonde posso ir?”
• “Como posso voltar para onde eu estava?”
• “Estou no lugar certo?”,
• “Ele [o website] tem o que estou
procurando?”
• “Ele [o website] tem alguma coisa melhor?”
46. 1. Fácil de aprender: O sistema de navegação precisa
ser fácil de aprender porque se os usuários perderem
muito tempo para entender como utilizá-lo, eles irão
abandonar o site.
2. Ser consistente: Os usuários, após compreenderem
como o sistema de navegação funciona, passam a
confiar nele. Um sistema consistente permite que
o usuário tenha previsibilidade sobre como será a
resposta do sistema antes de executar a ação.
47. 3. Prover feedback: O usuário espera que o sistema reaja
a cada ação que executar sobre a sua interface porque
é através dessas reações que o usuário consegue
avaliar se o sistema executou a ação com sucesso.
Por isso o sistema de navegação precisa sempre dar
feedback mostrando-lhe sua posição espacial.
4. Presente de diferentes formas conforme o contexto:
Para decidir seus movimentos o usuário precisa ver
as possíveis rotas. Ser contextualizado é apresentar
para o usuário as rotas que lhe interessam conforme o
ponto em que se encontra no sistema.
48. 5. Oferecer alternativas: Usuários diferentes possuem
diferentes estratégias de navegação. O sistema de
navegação precisa ser capaz de atender a esses
diferentes comportamentos.
6. Economizar ações e tempo de utilização: Navegações
longas causam frustração no usuário. Por isso, o
sistema de navegação precisa sempre manter as
rotas curtas e oferecer atalhos, especialmente para
usuários experientes.
49. 7. Apresentar mensagens visuais claras e no momento
adequado: O sistema de navegação precisa ter um
visual claro e que guie o usuário em detrimento da
estética.
8. Possuir rótulos compreensíveis: O sistema
de navegação precisa usar rótulos claros, sem
ambiguidade, na linguagem do usuário e consistentes
com as informações apresentadas.
50. 9. Estar em sintonia com o propósito do website: A
abordagem do sistema de navegação depende muito
dos objetivos do website e das experiências do
usuário, assim o design do sistema de navegação
deve auxiliar o usuário a seguir esses objetivos.
10. Suportar os objetivos e comportamentos do usuário:
O sistema de navegação precisa auxiliar os usuários
a executarem suas tarefas da forma que estão
acostumados a fazê-las.
51. NAVEGAÇÃO POR HIPERLINKS: SEJA FLEXÍVEL
Hipertexto: cada página pode ter links apontando para quantas
e quais outras páginas se desejar. Não existem limites para a
quantidade de links que uma página de hipertexto pode ter.
Ferramenta extremamente flexível, que lhe dá a liberdade de
montar as estruturas de organização e os sistemas de navegação
que desejar.
Porém, uma quantidade excessiva de links confunde o usuário. O
usuário, ao se deparar com uma nova página, percorre os olhos
por todos os links existentes tentando encontrar o que melhor
atende sua intenção. Se uma quantidade excessiva de links é
apresentada, o esforço cognitivo para encontrar o link correto é
maior, aumentando a probabilidade de confusão.
52.
53. NAVEGAÇÃO SOCIAL
É o valor derivado da observação da navegação de outros usuários.
A ideia consiste em apresentar para um usuário o que outros
usuários com os mesmos interesses encontraram ao navegar pelo
website.
Ex.: Amazon. Cada página que detalha um produto possui uma
lista de links chamada “Customers who bought this also bought”
(“Clientes que compraram isto também compraram”) na qual são
apresentados produtos que interessaram a outros usuários na
mesma situação. Estima-se que cerca de 10% dos pedidos feitos a
Amazon vem dessas sugestões de links.
54.
55. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Logotipo:
Tem a função de identificar o website e mostrar a sua posição
em relação à Web como um todo. Como se pode entrar em um
website por qualquer página, é importante que todas as páginas
contenham o logotipo para que o usuário identifique em que
website se encontra.
Normalmente quando se clica no logotipo volta-se à homepage.
56.
57. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Barra de navegação global:
Barra com uma sequência de links para as áreas chaves do
website, as grandes categorias do sistema de organização.
58.
59. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Menu local:
Sua função é estabelecer uma navegação local, mostrando links
para páginas que estão próximas na estrutura do website à página
que está sendo visitada, como páginas irmãs, filhas e pais.
60.
61. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Bread Crumb:
É uma lista de elementos (links) separados por algum caractere
(normalmente > , : ou | ) ou gráfico (normalmente uma seta para a
direita). Tem a intenção de informar o usuário onde ele se encontra
na estrutura do website e prover links para os níveis hierárquicos
imediatamente superiores.
62.
63.
64.
65. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Cross Content:
É uma lista de links relacionados ao conteúdo da página atual.
Podem oferecer um nível maior de profundidade ou atalhos para
grandes movimentos laterais.
66.
67. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Mapa do site (Sitemap):
Tem a função de apresentar toda a estrutura analítica do website e
permitir acesso direto a qualquer página.
68.
69. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Índice remissivo:
São listas de palavras chaves, em ordem alfabética, relacionadas
ao conteúdo do website. Assemelham-se aos índices remissivos
dispostos no final dos livros.
70.
71. ELEMENTOS DA NAVEGAÇÃO
Nuvem de tags: é uma representação visual de tags
geradas pelos usuários. Essas tags são tipicamente
mostradas em ordem alfabética e a frequencia é
mostrada pelo tamanho da fonte e/ou cor.
O conceito de Nuvem de Tags é muito útil por ajudar
o usuário a encontrar palavras-chave e a navegar em
um site/blog.
.
74. Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o
conjunto de respostas que irá obter ao executar uma
query (consulta) no banco de dados (AGNER, 2007).
Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o
conjunto de respostas que irá obter (REIS, 2007).
75.
76. A busca da informação não é feita em um único passo, a
não ser a busca por um item conhecido.
O usuário busca uma informação, aprende com o
resultado e refina sua busca.
Normalmente é difícil ao usuário encontrar tudo que
necessita numa única vez porque ele não conhece o
suficiente sobre o tópico para fazer a pergunta certa.
Quando estão buscando uma informação, os usuários
alternam entre a navegação nos menus e a ferramenta
de busca.
77. QUANDO IMPLEMENTAR?
Websites com grande volume de informação (Quantidade de
páginas X tamanho de cada página) porque seus sistemas de
navegação são muito complexos e com vários níveis.
Websites com muita informação para consulta (Ex: bibliotecas
virtuais)
Websites com conteúdo muito dinâmico e com grande
histórico (Ex: jornal) para substituir o sistema de navegação.
Websites corporativos formados por vários subsites
descentralizados.
78. QUANDO NÃO IMPLEMENTAR?
Quando o website tiver pouco volume de conteúdo. Um hotsite com 4
páginas não precisa de um sistema de busca.
Para compensar um sistema de navegação ruim. Lembre-se: os
usuários utilizam os dois sistemas de forma integrada.
Websites com muitas transações e pouca informação para consulta (Ex:
Internet Banking).
Quando não houver expertise para configurar a ferramenta de busca.
Essas ferramentas são relativamente fáceis de implementar, mas
difíceis de configurar para funcionarem de forma efetiva. São comuns
os websites com sistemas de busca com interfaces incompreensíveis
e resultados estranhos. Assim deve-se dedicar tempo para configurar
essas ferramentas apropriadamente.
79. OS TIPOS DE BUSCA PODEM VARIAR
Busca de passagens aéreas: o usuário indica se o vôo os locais de
origem e destino, as datas de partida e retorno, se a viagem é de ida e
volta e a quantidade de passageiros.
Busca de veículos: o usuário indica se deseja um carro novo ou usado,
a marca, o modelo, faixa de preço, ano e a localização (Estado).
Busca de livros: o usuário escolhe se quer fazer uma busca por
palavras chaves no título, autor, editora, ISBN ou tags dos livros.
Busca de produtos: o usuário informa as palavras chaves e em que
sessão da loja deseja fazer a busca.
Busca de conteúdo: o usuário informa o tipo de conteúdo que deseja
(páginas web, imagens, vídeo, etc.) e as palavras chaves.
80. FAÇA UMA CAIXA DE BUSCA GRANDE
A maioria dos mecanismos de busca apresenta
resultados mais precisos e relevantes quando são
digitadas mais palavras e caixas de busca grande
estimulam o usuário a digitar mais palavras ao fazer
uma busca porque:
• Permitem que o usuário consiga visualizar todo o texto
digitado.
• O tamanho da caixa induz o tamanho máximo do texto
que pode ser digitado.
81.
82. FACILITE A DIGITAÇÃO DE PALAVRAS-CHAVE
Utilize campos de opções (drop list, radio buttom,
checkbox) ou com a auto sugestão de palavras chaves
porque isso evita erros de digitação e ortografia.
No caso da auto sugestão de palavras chaves, elas
podem ser baseadas:
• nos itens mais procurados.
• no histórico de busca do usuário.
83.
84. A PÁGINA DE RESULTADOS
• Os usuários fazem múltiplas interações quando
utilizam o mecanismo de busca. Por isso a Página de
Resultados é projetada para atender a duas funções
básicas:
1. Apresentar os itens encontrados na busca.
2. Facilitar para que o usuário faça uma nova busca.
85. Caixa de busca com os
parâmetros editáveis: funciona
como feedback, informando Quantidade de itens
o que foi buscado e facilita a encontrados: indica quantos
realização de uma nova busca itens atendem a busca realizada.
bastando apenas editar os
campos ou digitar mais alguma
palavra-chave. Links patrocinados destacados:
são apresentados separados
do resultado para não afetar a
credibilidade do mecanismo de
busca.
Resultados de busca com
fácil acesso: mostra todos os
resultados encontrados com
acesso fácil à informação.
Opções para refinar a busca:
apresenta formas que ajudam o
usuário a refinar a sua busca.
Paginação: caso a quantidade
Repete a caixa de busca no de itens encontrados seja muito
rodapé: para que o usuário grande o usuário pode navegar
não tenha que voltar ao topo entre as páginas de resultados.
da página para fazer uma nova
busca.
86. FACILITAR O ACESSO À INFORMAÇÃO
Facilite o acesso a informação.
Mostre na página de resultados a informação que
o usuário mais deseja, faça com que ele tenha uma
acesso rápido e fácil à informação.
87. ORGANIZAÇÃO DOS RESULTADOS DA BUSCA
Ordene e agrupe os resultados. A lista
de resultados deve estar ordenada e/ou
agrupada por algum critério para que o
usuário encontre a informação que deseja
mais rapidamente. Os critérios de ordenação /
agrupamento podem ser:
88. ORGANIZAÇÃO DOS RESULTADOS DA BUSCA
Cronológico
Alfabeto
Algum campo com valor (preço, tamanho,
mais votados)
Relevância, que normalmente levam em
consideração os seguintes critérios:
89. ORGANIZAÇÃO DOS RESULTADOS DA BUSCA
– Posição da palavra: dependendo da posição da palavra
na página ela tem mais relevância (uma página com a
palavra no título tem mais relevância que uma página com
a palavra no corpo do texto)
– Frequência da palavra: quanto mais vezes a palavra aparece
na página maior a sua relevância
– Popularidade da página: uma página é mais relevante se
tiver mais páginas apontando para ela.
90. ORGANIZAÇÃO DOS RESULTADOS DA BUSCA
Sugestão: permita que o usuário
escolha como deseja ordenar / agrupar
os resultados.
91.
92. Indexe o conteúdo correto
Nem todas as páginas de um site devem
ser indexadas e nem todo conteúdo de uma
página deve ser indexado.
93. PÁGINA SEM RESULTADOS
Avise claramente que a busca não teve sucesso.
Indique que não foram encontrados resultados para os parâmetros
digitados.
Solicite ao usuário que revise os parâmetros digitados, principalmente
a ortografia das palavras chaves.
Repita na página de resposta os comandos usado na busca para
feedback.
Torne simples ao usuário refazer a busca.
Inclua links para a página de ajuda.
Coloque um link para a página de fale conosco para o usuário poder
entrar em contato com os administradores do website.
94.
95. PÁGINA SEM RESULTADOS
Crie uma lista de sinônimos.
Para tornar o diálogo entre o usuário e o sistema de
busca mais humano, analise as palavras chaves que
não trouxeram resultados e trate-as porque usuário
pode ter utilizado sinônimos ou cometido algum erro
de ortografia. Nesses casos crie uma lista de sinônimos
para apresentar o termo mais provável.
96.
97. Analise o log do mecanismo de busca
Uma forma de otimizar o mecanismo de busca
é analisar o seu log, ou seja, as palavras que os
usuários utilizaram e os resultados apresentados.
Com essa análise é possível identificar quais termos
os usuários utilizam, erros de ortografia mais
comuns e que quais conteúdos os usuários procuram
no website, o que pode indicar oportunidades de
negócio.
98. SEO
SEO (Search Engine Optimization – Otimização
de Sistemas de Busca) é um conjunto de técnicas
usadas para melhorar o posicionamento de um
website na listagem de resultados dos websites de
busca (Google, Yahoo, Altavista, etc.). Uma vez que
os websites de busca são amplamente utilizados
pelos internautas, essas técnicas têm a função de
aumentar o tráfego para o website com o custo baixo
e fazem parte das técnicas do marketing em sites de
busca (search engine marketing).
99. InterdependÊNCIA DOS SISTEMAS
O trabalho do arquiteto de informação é entregar
especificações detalhadas dos quatro componentes.
Ele deve estabelecer as regras e aplicá-las a todos
os conteúdos e serviços do website. O arquiteto
coordena as discussões entre o cliente, o usuário e a
equipe de projeto porque as suas especificações são
utilizadas por todos.
Ressalva-se, entretanto, de que estes quatro
sistemas são difíceis de serem reconhecidos
individualmente devido à grande interdependência.
100. REFERÊNCIAS
AGNER, L.; MORAES, A. (Orientador). Arquitetura de Informação e Governo Eletrônico:
Diálogo Cidadãos-Estado na World Wide Web – Estudo de Caso e Avaliação Ergonômica
de Usabilidade de Interfaces Humano-Computador. Rio de Janeiro, 2007. 354p. Tese
(Doutorado em Design) – Departamento de Artes e Design, Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro.
JERKOVIC, J. I. Guerreiro SEO: técnicas essenciais para aumentar a visibilidade na web.
São Paulo: Novatec Editora, 2010. 512p.
KALBACH, J. Design de Navegação Web: otimizando a experiência do usuário. Tradução de
Eduardo Kessler Piveta. Porto Alegre: Bookman, 2009. 430p.
REIS, G. A. Centrando a Arquitetura de Informação no usuário. São Paulo: Universidade
de São Paulo – USP. Escola de Comunicação e Artes. SP, 2007. Disseração (Mestrado em
Ciência da Informação). 250p.
ROSENFELD, L.; MORVILLE, P. Information architecture for the World Wide Web.
Sebastopol. CA: O’Reilly, 2007. 508p.