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A CDU do concelho de Alter do Chão comemo-
rou com um almoço de confraternização o 94º
aniversário do PCP. O almoço que teve lugar a 3
de Maio na freguesia de Seda, como já vem sendo
habitual, contou com a presença de vários mili-
tantes e amigos. Usaram da palavra os militantes
Jerónimo José Correia dos Loios, que abordou a
situação política nacional e o impacto negativo
das medidas que o Governo tem vindo a impor
ao povo português e Fernanda Bacalhau que
apresentou algumas acções que a DORPOR pre-
tende realizar no distrito de Portalegre. Por fim,
os militantes locais da CDU discutiram a situação
politica, económica e social do concelho.
O AlterenseCDU Alter do Chão | Abril a Junho de 2015 | Julho de 2015 | N.º 7 | Ano II
CDU
94.º Aniversário do PCP
Pá g in a 2O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7
Almoço distrital da CDU
Realizou- se no passado 23 de Maio, organizado pela
comissão concelhia da Ponte de Sor, um almoço distrital
para os eleitos e simpatizantes da CDU e que contou com
a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do
PCP, e Manuela Cunha, da Comissão executiva do PEV.
O secretário geral lembrou que a governação PSD/CDS
deixou o país mais endividado e dependente do
estrangeiro e com uma taxa de desemprego mais elevada.
Referiu ainda que «em Portugal estão em risco de
pobreza dois milhões e 700 mil portugueses”. Jerónimo
de Sousa defendeu a necessidade de produzirmos mais,
criarmos mais riqueza, reforçarmos o aparelho produtivo,
a indústria, a agricultura, as pescas, e potenciarmos os
nossos recursos. Sobre as próximas eleições legislativas a
questão central é saber se «mudamos alguma coisa para
deixar no essencial tudo na mesma» ou se «exigimos uma
ruptura com esta política de desastre». «Basta de política
de direita, de infernizar a vida aos portugueses, de andar
para trás”.
Manuela Cunha, criticou igualmente a política de direita
do Governo PSD/CDS que «tem roubado e
empobrecido as pessoas». Defendeu a urgência de por
fim a esta política de austeridade e a devolução da
dignidade ao nosso povo e a soberania ao País e que
promova o desenvolvimento e que não deixe o distrito de
Portalegre mais isolado e mais desertificado.
Pá g in a 3O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7
tante intervenção na melhoria das condições de vida das populações e na
superação de enormes carências, substituindo e sobrepondo-se, até em al-
guns casos, na resolução de problemas que excedem em larga medida as
suas competências.
As comemorações da Revolução de Abril devem ser um momento para
afirmar a indignação e recusa da política dirigida contra os trabalhadores,
o povo e o País, em que se insere o ataque ao Poder Local Democrático e
ao que ele representa de espaço de afirmação e realização de direitos e aspi-
rações populares
O 25 de Abril Deve ser um momento para a convergência e unidade dos
patriotas, dos trabalhadores e do povo português, em defesa dos valores de
Abril e da Constituição da República.
Face ao exposto, a Assembleia Municipal reunida a 18/04/2015, deli-
bera:
Promover e estimular a luta em defesa dos valores e conquistas de Abril,
da Constituição da República Portuguesa e pelo caminho a uma política
que sirva Portugal e o povo português.
Apelar aos autarcas, aos trabalhadores, ao movimento associativo e a toda
a população, para se associarem às comemorações do 25 de Abril, na
afirmação do Poder Local Democrático como conquista de Abril e na
defesa dos interesses e direitos das populações.
Também na reunião do executivo camarário, a CDU apresen-
tou a seguinte moção:
MOÇÃO
A Câmara Municipal de Alter do Chão, reunida em sessão ordinária em
24 de Abril de 2015, saúda a Revolução dos Cravos na passagem do seu
41º aniversário e apela a todos os autarcas e população em geral para a
defesa do Poder Local democrático, uma das mais importantes conquistas
do 25 de Abril. Sem Abril não havia Poder local.
A Câmara Municipal saúda ainda o 1º de Maio e exorta todos os traba-
lhadores a participarem nas celebrações que, por todo o país, se vão reali-
zar na defesa a liberdade, da democracia, da melhoria das condições de
vida e de trabalho dos portugueses e das “portas de Abril abriu”.
Alter do Chão, 24 de Abril de 2015.
Esta Moção foi aprovada por unanimidade.
No âmbito das comemorações do 25 de Abril a Assembleia
Municipal de Alter do Chão reunida em sessão ordinária a 18
de Abril de 2015, aprovou por unanimidade a moção apresen-
tada pela CDU:
MOÇÃO
Por ocasião do 41.º aniversário da
Revolução de Abril
A Revolução de Abril constitui uma realização histórica do povo portu-
guês, um acto de emancipação social e nacional.
O 25 de Abril de 1974, transformou profundamente toda a realidade
nacional. Culminando uma longa e heroica luta, pôs fim a 48 anos de
ditadura fascista e realizou profundas transformações democráticas, resti-
tuiu a liberdade aos portugueses, consagrou direitos, impulsionou transfor-
mações económicas e sociais.
Portugal vive hoje um dos mais graves períodos da sua história, o mais
difícil desde os anos da democracia. Um período de confronto político com o
25 de Abril e com aquilo que representou de conquistas, de realizações e
transformações sociais.
Portugal vive uma grave e profunda crise económica e social.
Indiferente à importância que o Poder Local representa para as populações
e para a resolução de muitos dos problemas que as afectam no seu quotidi-
ano, o Governo intensificou o ataque ao Poder Local e à sua autonomia,
tendo desencadeado um verdadeiro programa de subversão do Poder Local
Democrático, numa nova e mais declarada tentativa de concretização da
velha ambição de ajustar contas com uma das mais importantes conquistas
Abril.
O Poder Local é parte integrante do regime democrático e do seu sistema de
poder. É uma conquista que viu consagrada na Constituição da República
os seus princípios democráticos. Um Poder Local amplamente participado,
plural, colegial e democrático, dotado de uma efectiva autonomia adminis-
trativa e financeira.
A ampla participação popular e o intenso trabalho realizado em prol das
populações, com as comissões administrativas após o 25 de Abril, teve
consagração com as primeiras eleições livres e democráticas para os órgãos
das autarquias locais, em Dezembro de 1976, onde o Poder Local Demo-
crático se afirmou, operando profundas transformações sociais com impor-
Comemorações
Pá g in a 4O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7
momento, nos retiram, quase diariamente, conquistas obtidas com muito
esforço pelos trabalhadores e pelo povo depois do 25 de Abril de 74. Senti-
mos a dificuldade em falar naqueles valores às centenas de milhar de portu-
gueses desempegados e sem perspectivas de futuro.
Aqui, deixo uma palavra de solidariedade e de esperança para todos os
que em Alter do Chão, estão a atravessar esse mau momento de falta de
trabalho, desejando sinceramente que, muito em breve, possam voltar a ter
um trabalho digno, estável e com futuro, para o que agradeço o empenho e
abnegação do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Alter do Chão.
Onde está Abril? Onde está Abril quando precisamos de apoio médico e
medicamentoso através do Serviço Nacional de Saúde? Como podem estar
a ser pedidos tantos esforços ao povo também nesta área, onde já se paga
quase tudo?
É necessário que se continue a lutar fortemente pela defesa de um Serviço
Nacional de Saúde verdadeiramente ao serviço dos portugueses, evitando
levar-nos a ter que recorrer aos grandes grupos particulares que já existem
às carradas na área da saúde e que estão a ganhar fortunas à nossa custa.
Onde está Abril Quando clamamos por Justiça? Vamos ter que esperar
mais quantos anos por uma Justiça com igualdade de direitos para ricos e
pobres?
Todos sabemos que quem pode pagar, tem, quase sempre, a possibilidade
de não ser condenado, ao contrário dos pobres, que, quase sempre, são
rapidamente julgados e sentenciados
Onde está o 25 de Abril? Ele continua adiado e cabe a todos nós lutar
para fazê-lo renascer. Enquanto tivermos forças para lutar, há que seguir
em frente, na procura dos caminhos da solidariedade e do desenvolvimento
humano que pretendemos para a nossa terra.
Por isso, hoje devemos sentir ainda mais necessidade de gritar:
Viva o verdadeiro 25 de Abril!
Viva o Concelho de Alter do Chão!
Viva Portugal!
Seguiu-se um almoço de confraternização com a população de
Seda.
A Câmara Municipal levou a cabo cerimónias simples em todas
as freguesias do concelho e que tiveram a participação da Ban-
da Municipal Alterense. Além do Sr. Presidente da Câmara que
se dirigiu a todos participantes em todas as freguesias, também
o Srs. Presidentes de Junta Cunheira e Seda se dirigiram aos
habitantes das suas freguesias. Depois da intervenção do Sr.
Presidente da Junta da Cunheira foi servido um pequeno al-
moço de confraternização aos habitantes desta freguesia.
Embora integradas nas cerimónias, a comemoração da Revolu-
ção dos Cravos na freguesia de Seda é sempre diferente das
outras. Seguindo a tradição, mais uma vez se efectuou uma
arruada que contou com a presença de muitos habitantes de
Seda. No uso da palavra, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia
de Seda, Mário Sérgio proferiu a seguinte alocução:
Exmo. Sr. Presidente da Câmara; Exmo. Sr. Presidente do Centro Co-
munitário Nª Srª do Espinheiro; Exmo. Sr. Presidente da Banda Muni-
cipal Alterense; Exmo. Sr. Presidente do GAC; Exmo. Sr. Maestro da
Banda; Minhas Senhoras e meus Senhores.
Comemoramos, uma vez mais, esta data histórica. Não podemos deixar
de falar naqueles que a tornaram possível: O povo que resistiu durante 48
anos de ditadura e os corajosos militares de Abril que enfrentaram sem
medo o regime fascista da altura. Foi graças a eles que hoje ainda se grita
liberdade. Passaram 41 anos. Não há razões para estarmos particular-
mente felizes, mas continuamos a festejar essa importante data. Hoje senti-
mos que a liberdade que nos foi oferecida pelos militares, não foi grande
benefício do nosso povo, tantos anos sacrificado. Hoje, os sacrifícios conti-
nuam, se calhar de forma mais violenta, pelo que, a meu ver, não está
totalmente conseguida.
Sabemos que os valores que perseguimos, para uma grande parte, são
impossíveis de alcançar. Contudo, há que continuar a acreditar em valores
que consideramos cada vez mais fundamentais para a humanidade: a
Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade.
Sentimos que é difícil falar desses valores aos portugueses, quando, neste
Pá g in a 5O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7
Dia do Município
A 14 de Maio foi o Dia do Município de Alter do Chão. Nas
cerimónias oficiais que decorreram no Pavilhão Multiusos a
CDU fez a seguinte intervenção:
Senhor Presidente da CCDR
Senhora Directora Regional da Cultura
Srs. Autarcas
Srs. Convidados
Caros habitantes do concelho de Alter do Chão
A visita do Poder Central e Regional às regiões mais interiores do país
está, normalmente, associada a celebrações festivas e a inaugurações. E,
esta visita não foge a esta regra.
No entanto, podemos e devemos aproveitar estas mesmas visitas para, mais
uma vez, apresentarmos as nossas dificuldades e os nossos anseios.
Actualmente, não há grandes razões para estarmos particularmente felizes.
Hoje, os sacrifícios continuam de forma muito violenta, pelo que, a
nosso ver, não está totalmente alcançada a esperança que Abril nos
trouxe.
O concelho de Alter do Chão tem, à semelhança da maioria dos concelhos
do interior cada vez menos população, que está cada vez mais
envelhecida. Nesta fase da vida, as necessidades de cuidados de saúde
tornam-se urgentes e quase contínuas e o nosso Centro de Saúde tem
capacidade reduzida para poder responder essas necessidades.
Agora os habitantes do nosso concelho têm de escolher o dia e a hora para
adoecerem e “terem a sorte” de ficar doentes nos dias em que os
médicos “emprestados” estão de serviço.
Fala-se muito nas condições que se pretendem proporcionar aos médicos
que queiram vir para o interior, mas a verdade é que as necessidades são
muitas e os candidatos não aparecem. Porque será que isto acontece?
Como podem estar a ser pedidos tantos esforços ao povo, neste domínio da
saúde, quando já se paga quase tudo?
A CDU tem alertado as autoridades competentes, nomeadamente a ARS
do Alentejo, para este grave problema da saúde que nos assola.
É necessário continuar a lutar fortemente pela defesa de um Serviço
Nacional de Saúde ao serviço dos portugueses, evitando o recurso aos
grandes grupos particulares já existentes, e também porque é urgente
encontrar resposta para a grave crise que a saúde atravessa no nosso
concelho.
A cultura foi e é uma das grandes apostas da CDU para o mandato
autárquico de 2013/2017.
Por isso, a CDU tem contribuído, nesta área, com propostas claras e
objectivas para as GOP’s e Orçamentos do concelho de Alter do Chão.
Uma dessas propostas, vai ser realidade logo mais quando se inaugurar a
cobertura da Casa da Medusa, com a recuperação e tratamento do mosaico
romano, alguns anos depois de ter sido posta a descoberto.
A CDU agradece todo o empenho, toda a dedicação e todo o esforço
financeiro que a CCDR Alentejo, a Direcção Regional de Cultura do
Alentejo e a nossa Câmara Municipal puseram na concretização deste
projecto que, dada a sua importância, acreditamos, vai tornar Alter do
Chão num importante polo científico, cultural e turístico.
No que se refere ao desenvolvimento territorial, onde estão os grandes ou
pequenos investimentos públicos no distrito de Portalegre? Onde está a, há
muito prometida e anunciada, barragem do Pisão, obra que pode
trazer para Alter do Chão e para o distrito mais agricultura, mais
indústria, mais trabalho, mais emprego, mais desenvolvimento e mais
população.
No que se refere ao ex libris de Alter do Chão, a Coudelaria de Alter
agora integrada na Companhia das Lezírias, o seu futuro contínua incerto
e à mercê de vontades políticas.
Sabemos que os valores que perseguimos, o Trabalho, o Pão, a Saúde, a
Habitação e a Educação, são difíceis de alcançar. Contudo, há que
continuar a acreditar e a lutar por esses valores que consideramos cada vez
mais importantes e fundamentais para todos os habitantes do concelho de
Alter do Chão e para todos os portugueses.
Por eles, a luta continua!
Os eleitos da CDU nas Assembleias Municipal e de Freguesia, na
Câmara Municipal e nas Juntas de Freguesia
Alter do Chão, 14 de Maio de 2015
O Dia do Município teve como ponto alto a inauguração da
cobertura da Casa da Medusa, na estação arqueológica junto ao
campo de futebol. A concretização deste projecto, existente há
alguns anos, foi uma das propostas da CDU para as GOP’s e
Orçamentos para o nosso concelho.
Email:
cdualter2013@gmail.com
Facebook:
www.facebook.com/
cdu.alter
Pá g in a 6 O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7
Ficha Técnica
De acordo com a Ordem dos Médicos, as
urgências do hospital da capital do distrito
estão “permanentemente sobrelotadas”.
No Hospital de Portalegre, os maiores
problemas têm a ver com constrangimen-
tos de espaço e organização envolvendo,
principalmente o Serviço de Medicina e a
Urgência.
Os doentes (a grande maioria da Medicina
Interna) ficam internados na Urgência em
corredores e compartimentos esconsos e
alguns chegam a ter alta daí, sem serem
transferidos para o serviço de interna-
mento. Este é um problema permanente
desde há vários anos que, naturalmente,
se agrava durante os picos. Infelizmente
este cenário já faz parte dos hábitos dos
utentes e dos profissionais.
Com causas principais apontam-se são a
redução do nº de camas da Medicina (o 7º
piso foi ocupado pelos serviços de conva-
lescença e paliativos), a desestruturação
do serviço de Medicina onde não há hie-
rarquia nem liderança (os directores de
serviço sucedem-se) e o efeito perverso
da actividade clínica dos tarefeiros, onde
falta o espirito de equipa resultante do
horizonte temporal da sua tarefa.
As sucessivas administrações querem
resolver este problema crónico construin-
do “enfermarias” no espaço físico da Ur-
gência (as obras irão permitir o interna-
mento de 18 doentes mas a média de
doentes internados ronda os 30, pelo que
continuará a haver doentes internados em
macas nos corredores).
As políticas praticadas nos últimos anos
centraram-se na redução drástica do nú-
mero de camas de internamento e na des-
valorização das Carreiras Médicas, em que
as hierarquias garantiam uma flexibilidade
e compliance dos serviços que assegura-
vam as respostas adequadas às situações
excepcionais, sem interferências adminis-
trativas.
Agora com a excessiva burocratização,
constata-se a incapacidade das administra-
ções das unidades, das ARS e da própria
tutela na resolução do problema.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses
defende que o descongestionamento das
urgências hospitalares passa pelo alarga-
mento dos horários de funcionamento
dos centros de saúde, mas considera que a
medida tem que ser acompanhada pelo
reforço de médicos e de enfermeiros nos
serviços de urgência.
Estas realidades resultam da sucessiva
redução do horário de atendimento dos
centros de saúde e a falta de médicos são
resultantes de politicas destrutivas que
desde há anos vem destruindo o Serviço
Nacional de Saúde.
Artigo de Opinião
As urgências do hospital de Portalegre
Eugénia Palha Ferreira | CDU Alter do Chão
Edição e Propriedade: CDU - Alter do Chão
ISSN: 2183-4415
Periodicidade: Trimestral
Tiragem: 250 exemplares
Distribuição: Impressa e online (gratuitas)
Director: João Martins
Morada: Rua Senhor Jesus do Outeiro, n.º 17
7440 - 078 Alter do Chão
Telefone: 927 220 200
Email: cdualter2013@gmail.com
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  • 1. A CDU do concelho de Alter do Chão comemo- rou com um almoço de confraternização o 94º aniversário do PCP. O almoço que teve lugar a 3 de Maio na freguesia de Seda, como já vem sendo habitual, contou com a presença de vários mili- tantes e amigos. Usaram da palavra os militantes Jerónimo José Correia dos Loios, que abordou a situação política nacional e o impacto negativo das medidas que o Governo tem vindo a impor ao povo português e Fernanda Bacalhau que apresentou algumas acções que a DORPOR pre- tende realizar no distrito de Portalegre. Por fim, os militantes locais da CDU discutiram a situação politica, económica e social do concelho. O AlterenseCDU Alter do Chão | Abril a Junho de 2015 | Julho de 2015 | N.º 7 | Ano II CDU 94.º Aniversário do PCP
  • 2. Pá g in a 2O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7 Almoço distrital da CDU Realizou- se no passado 23 de Maio, organizado pela comissão concelhia da Ponte de Sor, um almoço distrital para os eleitos e simpatizantes da CDU e que contou com a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do PCP, e Manuela Cunha, da Comissão executiva do PEV. O secretário geral lembrou que a governação PSD/CDS deixou o país mais endividado e dependente do estrangeiro e com uma taxa de desemprego mais elevada. Referiu ainda que «em Portugal estão em risco de pobreza dois milhões e 700 mil portugueses”. Jerónimo de Sousa defendeu a necessidade de produzirmos mais, criarmos mais riqueza, reforçarmos o aparelho produtivo, a indústria, a agricultura, as pescas, e potenciarmos os nossos recursos. Sobre as próximas eleições legislativas a questão central é saber se «mudamos alguma coisa para deixar no essencial tudo na mesma» ou se «exigimos uma ruptura com esta política de desastre». «Basta de política de direita, de infernizar a vida aos portugueses, de andar para trás”. Manuela Cunha, criticou igualmente a política de direita do Governo PSD/CDS que «tem roubado e empobrecido as pessoas». Defendeu a urgência de por fim a esta política de austeridade e a devolução da dignidade ao nosso povo e a soberania ao País e que promova o desenvolvimento e que não deixe o distrito de Portalegre mais isolado e mais desertificado.
  • 3. Pá g in a 3O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7 tante intervenção na melhoria das condições de vida das populações e na superação de enormes carências, substituindo e sobrepondo-se, até em al- guns casos, na resolução de problemas que excedem em larga medida as suas competências. As comemorações da Revolução de Abril devem ser um momento para afirmar a indignação e recusa da política dirigida contra os trabalhadores, o povo e o País, em que se insere o ataque ao Poder Local Democrático e ao que ele representa de espaço de afirmação e realização de direitos e aspi- rações populares O 25 de Abril Deve ser um momento para a convergência e unidade dos patriotas, dos trabalhadores e do povo português, em defesa dos valores de Abril e da Constituição da República. Face ao exposto, a Assembleia Municipal reunida a 18/04/2015, deli- bera: Promover e estimular a luta em defesa dos valores e conquistas de Abril, da Constituição da República Portuguesa e pelo caminho a uma política que sirva Portugal e o povo português. Apelar aos autarcas, aos trabalhadores, ao movimento associativo e a toda a população, para se associarem às comemorações do 25 de Abril, na afirmação do Poder Local Democrático como conquista de Abril e na defesa dos interesses e direitos das populações. Também na reunião do executivo camarário, a CDU apresen- tou a seguinte moção: MOÇÃO A Câmara Municipal de Alter do Chão, reunida em sessão ordinária em 24 de Abril de 2015, saúda a Revolução dos Cravos na passagem do seu 41º aniversário e apela a todos os autarcas e população em geral para a defesa do Poder Local democrático, uma das mais importantes conquistas do 25 de Abril. Sem Abril não havia Poder local. A Câmara Municipal saúda ainda o 1º de Maio e exorta todos os traba- lhadores a participarem nas celebrações que, por todo o país, se vão reali- zar na defesa a liberdade, da democracia, da melhoria das condições de vida e de trabalho dos portugueses e das “portas de Abril abriu”. Alter do Chão, 24 de Abril de 2015. Esta Moção foi aprovada por unanimidade. No âmbito das comemorações do 25 de Abril a Assembleia Municipal de Alter do Chão reunida em sessão ordinária a 18 de Abril de 2015, aprovou por unanimidade a moção apresen- tada pela CDU: MOÇÃO Por ocasião do 41.º aniversário da Revolução de Abril A Revolução de Abril constitui uma realização histórica do povo portu- guês, um acto de emancipação social e nacional. O 25 de Abril de 1974, transformou profundamente toda a realidade nacional. Culminando uma longa e heroica luta, pôs fim a 48 anos de ditadura fascista e realizou profundas transformações democráticas, resti- tuiu a liberdade aos portugueses, consagrou direitos, impulsionou transfor- mações económicas e sociais. Portugal vive hoje um dos mais graves períodos da sua história, o mais difícil desde os anos da democracia. Um período de confronto político com o 25 de Abril e com aquilo que representou de conquistas, de realizações e transformações sociais. Portugal vive uma grave e profunda crise económica e social. Indiferente à importância que o Poder Local representa para as populações e para a resolução de muitos dos problemas que as afectam no seu quotidi- ano, o Governo intensificou o ataque ao Poder Local e à sua autonomia, tendo desencadeado um verdadeiro programa de subversão do Poder Local Democrático, numa nova e mais declarada tentativa de concretização da velha ambição de ajustar contas com uma das mais importantes conquistas Abril. O Poder Local é parte integrante do regime democrático e do seu sistema de poder. É uma conquista que viu consagrada na Constituição da República os seus princípios democráticos. Um Poder Local amplamente participado, plural, colegial e democrático, dotado de uma efectiva autonomia adminis- trativa e financeira. A ampla participação popular e o intenso trabalho realizado em prol das populações, com as comissões administrativas após o 25 de Abril, teve consagração com as primeiras eleições livres e democráticas para os órgãos das autarquias locais, em Dezembro de 1976, onde o Poder Local Demo- crático se afirmou, operando profundas transformações sociais com impor- Comemorações
  • 4. Pá g in a 4O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7 momento, nos retiram, quase diariamente, conquistas obtidas com muito esforço pelos trabalhadores e pelo povo depois do 25 de Abril de 74. Senti- mos a dificuldade em falar naqueles valores às centenas de milhar de portu- gueses desempegados e sem perspectivas de futuro. Aqui, deixo uma palavra de solidariedade e de esperança para todos os que em Alter do Chão, estão a atravessar esse mau momento de falta de trabalho, desejando sinceramente que, muito em breve, possam voltar a ter um trabalho digno, estável e com futuro, para o que agradeço o empenho e abnegação do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Alter do Chão. Onde está Abril? Onde está Abril quando precisamos de apoio médico e medicamentoso através do Serviço Nacional de Saúde? Como podem estar a ser pedidos tantos esforços ao povo também nesta área, onde já se paga quase tudo? É necessário que se continue a lutar fortemente pela defesa de um Serviço Nacional de Saúde verdadeiramente ao serviço dos portugueses, evitando levar-nos a ter que recorrer aos grandes grupos particulares que já existem às carradas na área da saúde e que estão a ganhar fortunas à nossa custa. Onde está Abril Quando clamamos por Justiça? Vamos ter que esperar mais quantos anos por uma Justiça com igualdade de direitos para ricos e pobres? Todos sabemos que quem pode pagar, tem, quase sempre, a possibilidade de não ser condenado, ao contrário dos pobres, que, quase sempre, são rapidamente julgados e sentenciados Onde está o 25 de Abril? Ele continua adiado e cabe a todos nós lutar para fazê-lo renascer. Enquanto tivermos forças para lutar, há que seguir em frente, na procura dos caminhos da solidariedade e do desenvolvimento humano que pretendemos para a nossa terra. Por isso, hoje devemos sentir ainda mais necessidade de gritar: Viva o verdadeiro 25 de Abril! Viva o Concelho de Alter do Chão! Viva Portugal! Seguiu-se um almoço de confraternização com a população de Seda. A Câmara Municipal levou a cabo cerimónias simples em todas as freguesias do concelho e que tiveram a participação da Ban- da Municipal Alterense. Além do Sr. Presidente da Câmara que se dirigiu a todos participantes em todas as freguesias, também o Srs. Presidentes de Junta Cunheira e Seda se dirigiram aos habitantes das suas freguesias. Depois da intervenção do Sr. Presidente da Junta da Cunheira foi servido um pequeno al- moço de confraternização aos habitantes desta freguesia. Embora integradas nas cerimónias, a comemoração da Revolu- ção dos Cravos na freguesia de Seda é sempre diferente das outras. Seguindo a tradição, mais uma vez se efectuou uma arruada que contou com a presença de muitos habitantes de Seda. No uso da palavra, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Seda, Mário Sérgio proferiu a seguinte alocução: Exmo. Sr. Presidente da Câmara; Exmo. Sr. Presidente do Centro Co- munitário Nª Srª do Espinheiro; Exmo. Sr. Presidente da Banda Muni- cipal Alterense; Exmo. Sr. Presidente do GAC; Exmo. Sr. Maestro da Banda; Minhas Senhoras e meus Senhores. Comemoramos, uma vez mais, esta data histórica. Não podemos deixar de falar naqueles que a tornaram possível: O povo que resistiu durante 48 anos de ditadura e os corajosos militares de Abril que enfrentaram sem medo o regime fascista da altura. Foi graças a eles que hoje ainda se grita liberdade. Passaram 41 anos. Não há razões para estarmos particular- mente felizes, mas continuamos a festejar essa importante data. Hoje senti- mos que a liberdade que nos foi oferecida pelos militares, não foi grande benefício do nosso povo, tantos anos sacrificado. Hoje, os sacrifícios conti- nuam, se calhar de forma mais violenta, pelo que, a meu ver, não está totalmente conseguida. Sabemos que os valores que perseguimos, para uma grande parte, são impossíveis de alcançar. Contudo, há que continuar a acreditar em valores que consideramos cada vez mais fundamentais para a humanidade: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. Sentimos que é difícil falar desses valores aos portugueses, quando, neste
  • 5. Pá g in a 5O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7 Dia do Município A 14 de Maio foi o Dia do Município de Alter do Chão. Nas cerimónias oficiais que decorreram no Pavilhão Multiusos a CDU fez a seguinte intervenção: Senhor Presidente da CCDR Senhora Directora Regional da Cultura Srs. Autarcas Srs. Convidados Caros habitantes do concelho de Alter do Chão A visita do Poder Central e Regional às regiões mais interiores do país está, normalmente, associada a celebrações festivas e a inaugurações. E, esta visita não foge a esta regra. No entanto, podemos e devemos aproveitar estas mesmas visitas para, mais uma vez, apresentarmos as nossas dificuldades e os nossos anseios. Actualmente, não há grandes razões para estarmos particularmente felizes. Hoje, os sacrifícios continuam de forma muito violenta, pelo que, a nosso ver, não está totalmente alcançada a esperança que Abril nos trouxe. O concelho de Alter do Chão tem, à semelhança da maioria dos concelhos do interior cada vez menos população, que está cada vez mais envelhecida. Nesta fase da vida, as necessidades de cuidados de saúde tornam-se urgentes e quase contínuas e o nosso Centro de Saúde tem capacidade reduzida para poder responder essas necessidades. Agora os habitantes do nosso concelho têm de escolher o dia e a hora para adoecerem e “terem a sorte” de ficar doentes nos dias em que os médicos “emprestados” estão de serviço. Fala-se muito nas condições que se pretendem proporcionar aos médicos que queiram vir para o interior, mas a verdade é que as necessidades são muitas e os candidatos não aparecem. Porque será que isto acontece? Como podem estar a ser pedidos tantos esforços ao povo, neste domínio da saúde, quando já se paga quase tudo? A CDU tem alertado as autoridades competentes, nomeadamente a ARS do Alentejo, para este grave problema da saúde que nos assola. É necessário continuar a lutar fortemente pela defesa de um Serviço Nacional de Saúde ao serviço dos portugueses, evitando o recurso aos grandes grupos particulares já existentes, e também porque é urgente encontrar resposta para a grave crise que a saúde atravessa no nosso concelho. A cultura foi e é uma das grandes apostas da CDU para o mandato autárquico de 2013/2017. Por isso, a CDU tem contribuído, nesta área, com propostas claras e objectivas para as GOP’s e Orçamentos do concelho de Alter do Chão. Uma dessas propostas, vai ser realidade logo mais quando se inaugurar a cobertura da Casa da Medusa, com a recuperação e tratamento do mosaico romano, alguns anos depois de ter sido posta a descoberto. A CDU agradece todo o empenho, toda a dedicação e todo o esforço financeiro que a CCDR Alentejo, a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e a nossa Câmara Municipal puseram na concretização deste projecto que, dada a sua importância, acreditamos, vai tornar Alter do Chão num importante polo científico, cultural e turístico. No que se refere ao desenvolvimento territorial, onde estão os grandes ou pequenos investimentos públicos no distrito de Portalegre? Onde está a, há muito prometida e anunciada, barragem do Pisão, obra que pode trazer para Alter do Chão e para o distrito mais agricultura, mais indústria, mais trabalho, mais emprego, mais desenvolvimento e mais população. No que se refere ao ex libris de Alter do Chão, a Coudelaria de Alter agora integrada na Companhia das Lezírias, o seu futuro contínua incerto e à mercê de vontades políticas. Sabemos que os valores que perseguimos, o Trabalho, o Pão, a Saúde, a Habitação e a Educação, são difíceis de alcançar. Contudo, há que continuar a acreditar e a lutar por esses valores que consideramos cada vez mais importantes e fundamentais para todos os habitantes do concelho de Alter do Chão e para todos os portugueses. Por eles, a luta continua! Os eleitos da CDU nas Assembleias Municipal e de Freguesia, na Câmara Municipal e nas Juntas de Freguesia Alter do Chão, 14 de Maio de 2015 O Dia do Município teve como ponto alto a inauguração da cobertura da Casa da Medusa, na estação arqueológica junto ao campo de futebol. A concretização deste projecto, existente há alguns anos, foi uma das propostas da CDU para as GOP’s e Orçamentos para o nosso concelho.
  • 6. Email: cdualter2013@gmail.com Facebook: www.facebook.com/ cdu.alter Pá g in a 6 O A lt eren se J u lh o d e 2 0 15 | N.º 7 Ficha Técnica De acordo com a Ordem dos Médicos, as urgências do hospital da capital do distrito estão “permanentemente sobrelotadas”. No Hospital de Portalegre, os maiores problemas têm a ver com constrangimen- tos de espaço e organização envolvendo, principalmente o Serviço de Medicina e a Urgência. Os doentes (a grande maioria da Medicina Interna) ficam internados na Urgência em corredores e compartimentos esconsos e alguns chegam a ter alta daí, sem serem transferidos para o serviço de interna- mento. Este é um problema permanente desde há vários anos que, naturalmente, se agrava durante os picos. Infelizmente este cenário já faz parte dos hábitos dos utentes e dos profissionais. Com causas principais apontam-se são a redução do nº de camas da Medicina (o 7º piso foi ocupado pelos serviços de conva- lescença e paliativos), a desestruturação do serviço de Medicina onde não há hie- rarquia nem liderança (os directores de serviço sucedem-se) e o efeito perverso da actividade clínica dos tarefeiros, onde falta o espirito de equipa resultante do horizonte temporal da sua tarefa. As sucessivas administrações querem resolver este problema crónico construin- do “enfermarias” no espaço físico da Ur- gência (as obras irão permitir o interna- mento de 18 doentes mas a média de doentes internados ronda os 30, pelo que continuará a haver doentes internados em macas nos corredores). As políticas praticadas nos últimos anos centraram-se na redução drástica do nú- mero de camas de internamento e na des- valorização das Carreiras Médicas, em que as hierarquias garantiam uma flexibilidade e compliance dos serviços que assegura- vam as respostas adequadas às situações excepcionais, sem interferências adminis- trativas. Agora com a excessiva burocratização, constata-se a incapacidade das administra- ções das unidades, das ARS e da própria tutela na resolução do problema. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses defende que o descongestionamento das urgências hospitalares passa pelo alarga- mento dos horários de funcionamento dos centros de saúde, mas considera que a medida tem que ser acompanhada pelo reforço de médicos e de enfermeiros nos serviços de urgência. Estas realidades resultam da sucessiva redução do horário de atendimento dos centros de saúde e a falta de médicos são resultantes de politicas destrutivas que desde há anos vem destruindo o Serviço Nacional de Saúde. Artigo de Opinião As urgências do hospital de Portalegre Eugénia Palha Ferreira | CDU Alter do Chão Edição e Propriedade: CDU - Alter do Chão ISSN: 2183-4415 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 250 exemplares Distribuição: Impressa e online (gratuitas) Director: João Martins Morada: Rua Senhor Jesus do Outeiro, n.º 17 7440 - 078 Alter do Chão Telefone: 927 220 200 Email: cdualter2013@gmail.com Facebook: www.facebook.com/cdu.alter