5. PREPPES
Redes
Curitiba: PREPPES, 2014
126p. il.
Título. Série
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2014
Av. Marechal Deodoro, 320 - Centro - Curitiba/PR
Telefone: (41) 3112-1250
Impressão • Acabamento
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Fone (41) 3068-9009 • Pabx (41) 3068-9008
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6.
7. Introdução
Comunicação entre computadores é uma das realidades do nosso dia a dia, enviando e-mail,
acessando redes sociais, fazer download, upload ou até mesmo jogando. Dependemos desta
comunicação para a maioria das nossas tarefas.
Imagine você se isso não estiver funcionando corretamente?
Nesse módulo, iremos nos aprofundar no estudo sobre as formas de comunicação e redes de
computadores, conheceremos os conceitos de redes que são muito importantes no nosso dia a dia.
Elementos como o IP do computador, máscara de rede, gateway e DNS, são de fundamental
importância quando falamos de uma configuração de rede.
Tão importante quanto o que já foi dito, iremos entender também como funciona as redes LAN,
WAN, como configurar corretamente um roteador, o que é e como funciona o acesso remoto.
Neste módulo, você irá compreender o que é crimpagem de cabo, para que serve e como
funciona na prática.
Além de muitas facilidades que podem ajudar o melhor funcionamento desta comunicação.
O Autor.
8. Sumário
Introdução 10
Objetivo do módulo 11
Introdução a redes 11
Entendendo os protocolos 12
Protocolos utilizados 12
Tipos de Redes 16
Conhecendo a Rede LAN 17
Conhecendo a Rede WAN 18
O que é internet? 19
Montando uma rede LAN 22
Montando uma Rede LAN 23
Equipamentos para montar uma rede 23
Tipos de cabos 28
Tipos de cabos 29
Entendendo as categorias do cabo par trançado 30
Crimpagem 34
Mas o que é CRIMPAGEM? 35
Preparando os materiais para crimpagem macho 35
Crimpando o cabo de rede RJ-45 macho passo a passo 35
Preparando os materiais para crimpagem fêmea 38
Crimpando o cabo de rede RJ-45 fêmea passo a passo 38
Crimpando conectores RJ-11 macho e fêmea 39
Tipos de conexões e compartilhamento 44
Entendendo as conexões de rede 45
A evolução da conexão DIAL-UP para a conexão ADSL 45
Banda Larga (ADSL) 45
O que é PPPoE? 46
Wireless (Wi-Fi) 46
Conexão 3G 47
Conexão 4G 48
Interface de rede 48
Compartilhando a conexão do computador 48
Calculando números IP’s a 52
Notação binária e decimal 53
Conhecendo o IP - Máscara de sub-rede e classes 56
Entendendo o IP 57
Como é formado um número IP? 57
Entendendo as classes 58
Máscaras de sub-rede 58
Configurando o IP e Máscara de sub-rede 59
Conhecendo o IPv6 60
9. Entendendo e configurando o Gateway, NAT e DNS 64
O que é Gateway 65
O que é NAT 65
Configurando o GATEWAY e DNS 66
Conhecendo o DHCP, REDE E BROADCAST 72
Broadcast 73
DHCP 74
Como funciona o DHCP? 74
MAC-ADDRESS, ARP, RARP E LOCALHOST 78
MAC-ADDRESS 79
Verificando o MAC ADDRESS do seu computador 79
ARP 81
RARP 81
LocalHost 81
Comandos úteis e configurando o arquivo ETC/HOSTS 84
Prompt de comando 85
Comando PING 86
TRACERT 87
Conhecendo o arquivo ETC/HOSTS 87
IP Externo, Dinâmico e Estático 94
IP EXTERNO 95
Explicando um pouco mais sobre os IP’s EXTERNOS 96
Links Dinâmicos 97
Links Estáticos (fixos e dedicados) 97
Testando a minha conexão e descobrindo meu IP externo 98
Calculando a velocidade do DOWNLOAD e UPLOAD 99
Configurando um Roteador 102
Preparando as peças para montarmos corretamente o roteador 103
Configurando um roteador passo a passo 104
Configurando a rede Wireless (Wi-Fi) 107
Definindo senha para o Wi-Fi 109
Alterando o login e senha padrão ADMIN 110
Acesso Remoto 114
O que é acesso remoto? 115
Softwares utilizados para acesso remoto 115
Conhecendo o software 116
Fazendo acesso remoto em um computador cliente 117
Permitindo o acesso remoto no meu computador 119
11. 11
Objetivo do módulo
Neste módulo iremos aprender os conceitos de redes que são muito importantes no nosso dia
a dia em TI - “Tecnologia da Informação”.
Elementos como o IP da máquina e a máscara de rede são de fundamental importância
quando falamos de uma configuração de rede.
Tão importante quanto os itens já mencionados, iremos aprender o quão importante é saber
como funciona uma rede, sabendo configurar seu gateway e definir o seu DNS, além de descobrir
algumas coisas que facilitam a configuração diária de redes em nossos sistemas operacionais.
Além de tudo o que já foi citado, iremos também falar sobre a parte física da rede, alguns
elementos como roteador, switch, servidor, cabos de rede, etc.
Resumidamente, iremos nos aprofundar na área de redes de computadores, tanto a parte física,
quanto a parte de configuração, para que a sua rede possa funcionar corretamente.
Introdução a redes
O que é uma rede de computadores?
Podemos chamar de rede de computadores quando há
pelo menos dois ou mais computadores e outros dispositivos
interligados entre si, de modo que possam compartilhar recursos
físicos e lógicos, estes podem ser do tipo: dados, impressoras,
mensagens (e-mails),etc.
Podemos dizer que a internet é um amplo sistema de comunicação, nela conecta-se muitas
redes de computadores.
Atualmente existe várias formas e recursos de vários
equipamentos, que podem ser conectados, interligados e
compartilhados, tendo entre eles um meio de acesso, como
protocolos e requisitos de segurança.
Podemos obter o meio de comunicação em: linhas telefônicas, cabo, satélite ou comunicação
sem fios (wireless).
A ideia das redes de computadores é permitir a troca de dados entre computadores e os
12. 12
recursos de hardware e software.
Entendendo os protocolos
Na área de TI, um protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão,
comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais. Falando de uma maneira
mais simples, um protocolo seria um serviço que faz a comunicação e a transferência de dados
entre dois computadores. Os protocolos podem ser usados pelo hardware, software ou por uma
combinação dos dois.
Protocolos utilizados
Na área de redes de computadores, existe alguns protocolos usados para comunicação, estes
protocolos são de suma importância para o funcionamento de uma rede.
A seguir você conhecerá alguns destes protocolos, que será utilizado no curso, veja abaixo:
TCP (Transmission Control Protocol) – Serviço utilizado para transportar informações por
13. 13
meio de handshaking (quando duas máquinas já se reconheceram e estão prontas
para trocar informações), esse protocolo garante o envio das mensagens e a troca de
informações entre elas.
IP (Internet Protocol) – Serviço responsável por estabelecer o esquema
de endereçamento, graças ao protocolo “IP”, cada computador tem um número
de endereço, chamamos de endereço IP.
TCP/IP – Combinação dos dois protocolos, TCP e IP, os protocolos
TCP/IP antigamente eram usados como um padrão militar para a troca
de informações. Atualmente esses protocolos são os padrões mundiais
para comunicação de redes de computadores.
HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) – Serviço utilizado para a troca de
informações entre documentos HIPERTEXTOS, esse protocolo faz as ligações
entre as páginas da internet, ele é a base para a comunicação de dados do
WWW (Word Wide Web).
FTP (File Transfer Protocol) – Serviço utilizado para transferirmos
arquivos para a internet, muito utilizado no mundo e é uma forma bastante
rápida e versátil de transferir arquivos.
POP (Post Office Protocol) – Serviço utilizado para transferir mensagens de
uma caixa postal (e-mail) para um computador local, esse protocolo é muito utilizado
por gerenciadores de e-mails como o Outlook, Windows Live Mail, Thunderbird,
Incredimail, Zimbra, etc.
SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) –Serviço utilizado para o envio de
mensagens (e-mails) pela internet, esse protocolo também é muito utilizado por
gerenciadores de e-mails, trabalha em conformidade com o protocolo POP.
TELNET – Serviço utilizado para criar uma conexão de terminal
virtual, ou seja, esse protocolo é usado para permitir o acesso remoto de
um computador com outro, esse serviço é muito utilizado por programas
como o Ammy, Showmypc, Teamviewer. Futuramente veremos como esses
programas funcionam.
14. 14
Atividades
1.1) O que é uma rede de computadores?
1.2) O que é um protocolo de rede?
1.3) Qual o significado da sigla TCP/IP? Para que serve esse protocolo?
1.4) O que faz o protocolo TELNET?
1.5) Quais são os tipos de recursos físicos e lógicos que eu posso compartilhar em uma rede
rede computadores?
1.6) Qual o significado da sigla HTTP? Para que serve esse protocolo?
1.7) Qual o significado da sigla POP? E onde encontramos esse tipo de protocolo?
1.8) Qual o significado da sigla SMTP? E onde encontramos esse tipo de protocolo?
1.9) Qual o significado da sigla FTP? Para que serve esse protocolo?
1
15. 15
Atividades
2
1.10) – O que significa a sigla WWW? Para que serve esse serviço?
Encontre as palavras abaixo no caça-palavras:
• FTP
• SMTP
• HTTP
• POP
• IP
• WWW
• TELNET
16. Tipos de Redes
Aula 2
• Conhecendo a Rede Lan
• Conhecendo a Rede Wan
• O que é internet?
17. 17
Sempre que ingressamos no estudo sobre as redes de computadores, precisamos começar
pelos tipos de redes, pois é muito importante que o administrador da rede tenha essa diferença na
cabeça, ou seja, ele precisa saber diferenciar os tipos de redes e reconhecê-las.
É importante lembrar que existem muitos tipos de redes no mundo, como rede LAN, MAN,
WAN, WLAN, WMAN, WWAN, SAN, PAN e por aí vai, porém o nosso objetivo é entendermos
as “redes principais”, pois todos os outros tipos de redes se enquadram nessas que iremos
conhecer a seguir.
Conhecendo a Rede LAN
Rede de Área Local (Local Área Network) – É uma rede fechada dentro de um espaço
físico, conhecida também como INTRANET, esse é um tipo de rede muito utilizado no mundo por
empresas, a troca de informações nessa rede é muito veloz, mesmo porque os computadores estão
no mesmo espaço físico.
Exemplo de Rede Lan
18. 18
Nesta rede citada anteriormente, é possível compartilhar outros dispositivos, além de
computadores podemos compartilhar impressoras e dispositivos móveis também.
No exemplo acima, a rede do tipo Lan está em um único lugar, compartilhando internet,
impressora na mesma rede.
As redes do tipo LAN são chamadas de locais por cobrirem uma área limitada de até 1KM no
máximo, se essa distância for ultrapassada, essa rede deixa de ser LAN e passa a ser uma rede MAN
(Metropolitan Area Network), conhecida como rede metropolitana, geralmente interliga filiais de uma
empresa na mesma cidade.
No Exemplo acima, a rede está em um mesmo local.
Conhecendo a Rede WAN
Rede de Longa Distância (Wide Area Network) – É uma rede de computadores que abrange
uma grande área geográfica, também conhecida como EXTRANET, é uma rede regional, geralmente
utilizada por empresas com filiais espalhadas pelo mundo, permitindo assim a comunicação e o
compartilhamento de dados entre elas.
É importante lembrar que a rede WAN é fechada, limitada somente a computadores que fazem
parte daquela empresa que possui uma rede regional para interligar as filiais, resumindo a rede WAN
é formada por várias redes LAN’S da mesma empresa espalhadas pelo mundo.
Exemplo de Rede Wan
19. 19
O que é internet?
Internet é a rede mundial de computadores,
essa é a maior rede de computadores do mundo,
mesmo porque todos os computadores, fazem
parte dessa rede conhecida como “INTERNET”,
inclusive o computador que você tem na sua
casa, se ele tem acesso à internet, ele também
está fazendo parte dessa rede.
A internet é uma rede aberta onde qualquer
computador, notebook, dispositivo móvel pode
acessá-la, não é limitada a uma empresa ou
espaço físico, como nos casos anteriores das
redes LAN e WAN.
20. 20
Atividades
1 1.1) Qual é a menor rede do mundo? Por quê?
1.2) Qual a maior rede do mundo? Por quê?
1.3) O que significa a sigla WLAN?
1.4) Qual o nome da rede usada para interligar filiais de uma mesma empresa?
1.5) Qual o significado da sigla PAN?
1.6) Em que ano surgiu a internet? Qual era o nome dela?
1.7) Qual o tipo de rede mais veloz atualmente? Por quê?
1.8) Para que serve um provedor?
1.9) Qual foi o primeiro provedor de internet?
1.10) O que significa a sigla WAN?
21. 21
Atividades
2
3
Abra o Software Cisco Packet Tracer e recrie uma Rede WAN no seu computador. Caso queira
abaixo segue a imagem para demonstração.
Utilize as ferramentas do packet tracer abaixo para criar sua rede WAN:
Router, escolha o Generic
Na opção End Devices, escolha o computador
O Modem está em Wan Emulation, escolha o Cable Modem
Os cabos estão em connections, escolha o automatic.
Recrie com o Software Packet Tracer como é a rede na sua casa, se você não possuir rede
na sua casa, então monte uma de sua preferência.
22. Montando uma rede LAN
Aula 3
• Montando uma Rede Lan
• Equipamentos para montar uma red
23. 23
Montando uma Rede LAN
Na aula de hoje iremos entender como montar uma Rede LAN (rede fechada dentro de um
espaço físico, como já estudamos na aula anterior), o principal objetivo dessa aula é fazer com
que você conheça os equipamentos que são necessários para que a sua Rede LAN seja montada,
conhecer cada elemento e saber a sua função, para que você possa montar tudo corretamente.
Existem duas maneiras de montarmos uma rede LAN, a primeira maneira é quando utilizamos
um ROTEADOR para compartilharmos a internet. E a segunda maneira é quando “não” utilizamos
um ROTEADOR para compartilharmos a internet, esse papel de compartilhar a internet é feito pelo
próprio servidor.
Mas como entender tudo isso?
Vamos nos aprofundar no assunto e conhecer cada uma das peças que são utilizadas para
montarmos uma Rede LAN.
Equipamentos para montar uma rede
Servidor – Um servidor é um computador onde todas as informações da rede são centralizadas
a ele, além disso, ele fornece serviços a uma rede de computadores, resumindo, o servidor seria o
principal computador da rede, pois todas as outras máquinas (cliente) terão que passar por ele.
Roteador - Equipamento responsável por liberar e compartilhar o acesso à internet com as
outras máquinas, é um dispositivo que encaminha pacotes de dados entre redes de computadores.
Switch - Equipamento responsável por interligar os computadores da rede, os cabos de
rede de cada computador se ligam a ele, e ele direciona os dados enviados de um computador
especificamente para o outro.
Modem – Equipamento utilizado pelas companhias telefônicas para fornecer a internet, ou seja,
é através do modem que teremos o acesso à internet, o nome “modem” vem das duas expressões
“modulador e demodulador”, a função do modem é converter dados digitais em ondas sonoras, para
que as informações possam passar pela linha telefônica.
Máquinas Clientes (terminais) – São os demais computadores da rede, computadores que os
usuários irão utilizar depois que sua rede estiver montada, configurada e funcionando.
24. 24
Montando a Rede LAN
No exemplo a seguir veremos o primeiro tipo de rede, no qual utilizamos um ROTEADOR para
compartilharmos o acesso à internet para um SERVIDOR e cinco TERMINAIS.
Exemplo de Rede LAN 1
Explicando a estrutura montada no primeiro tipo de Rede LAN
Essa estrutura é muito usada nos dias de hoje, temos um MODEM com acesso à internet
PPPoE (veremos o que é PPPoE na aula 05), para compartilharmos a internet conectamos o cabo
que está saindo do MODEM, na porta “WAN” do ROTEADOR, assim a internet irá passar do MODEM
para o ROTEADOR. Depois conectamos outro cabo que sai do ROTEADOR no SWITCH, assim
passamos a conexão com a internet para o SERVIDOR e os TERMINAIS. Pronto, a estrutura física da
sua rede LAN está montada corretamente.
OBS: No exemplo acima estamos usando 7 portas do SWITCH de 24 portas, na primeira porta
conectamos o ROTEADOR, na segunda porta conectamos o SERVIDOR e nas portas 3, 4, 5, 6 e
7 conectamos os TERMINAIS, ou seja temos 17 portas do switch livres para conectarmos outros
TERMINAIS, IMPRESSORAS DE REDE, etc
Agora veremos o segundo tipo de rede LAN, onde não iremos usar um ROTEADOR para
compartilharmos a conexão com a internet, esse papel será exclusivamente do SERVIDOR.
Exemplo de Rede LAN 2
25. 25
Explicando a estrutura montada no segundo tipo de Rede LAN
Essa estrutura também é muito usada nos dias de hoje, principalmente por empresas onde
temos um servidor de dados e internet que ficam ligados 24 horas por dia, nesse exemplo também
temos um MODEM com acesso à internet PPPoE. Para compartilharmos a internet conectamos o
cabo que está saindo do MODEM diretamente na PLACA DE REDE DO SERVIDOR, assim passamos
a conexão com a internet para o SERVIDOR, depois conectamos outro cabo de rede do SERVIDOR
no SWITCH, assim passando a internet para os TERMINAIS. Pronto, a estrutura física da sua rede LAN
tipo 2 está montada corretamente.
OBS: Vale lembrar que no exemplo acima temos um servidor com duas PLACAS DE REDE, por
isso conseguimos conectar o SERVIDOR ao MODEM, e ao SWITCH ao mesmo tempo.
Nesse exemplo estamos usando 6 portas do SWITCH de 24 portas, na primeira porta
conectamos o SERVIDOR e nas portas 2, 3, 4, 5 e 6 conectamos os TERMINAIS, ou seja temos 18
portas do switch livres para conectarmos outros TERMINAIS, IMPRESSORAS DE REDE, ETC.
Exemplo Rede LAN 3
O exemplo acima é o mais utilizado em residências, onde o usuário pode conectar até quatro
máquinas ao roteador (dependendo do modelo adquirido) e quantos dispositivos quiser através do
Wireless (sem fio).
Para se criar este tipo de rede em sua casa, você deverá ter internet, conectá-la ao roteador,
e o computador se possuir cabo, poderá ser conectado no roteador.
Se os dispositivos possuírem a tecnologia Wireless (sem fio), poderão também ser conectados
ao roteador.
26. 26
Atividades
1 1.1) Quais são os dois tipos de Redes LAN que podemos montar? Explique a diferença.
1.2) Para que serve o SERVIDOR?
1.3) Para que serve o MODEM?
1.4) Para que serve o ROTEADOR?
1.5) Para que serve o SWITCH?
1.6) O que é um terminal?
1.7) Se eu tenho 15 computadores e um servidor, quero montar uma rede LAN tipo 1,
quantas portas teria que ter o meu switch? Porque?
1.8) Na rede LAN tipo 2, eu tenho um servidor conectado ao MODEM e ao switch ao mesmo
tempo, como isso é possível?
1.9) Qual o significado da palavra MODEM?
1.10) O que é uma impressora de rede?
27. 27
Atividades
2 Coloque o nome em cada uma das peças abaixo.
Recrie a rede abaixo usando o Packet Tracer.
28. Tipos de cabos
Aula 4
• Tipos de Cabos
• Entendendo as categorias do cabo par trançado
29. 29
Na aula de hoje iremos falar sobre os tipos de cabos de transmissão de dados, que são usados
para conectar os computadores e equipamentos de rede, além de conhecermos os cabos veremos
também como realizar a “CRIMPAGEM” das pontas corretamente.
Na aula anterior conhecemos profundamente cada um dos equipamentos que são usados para
montarmos uma Rede Lan: SERVIDOR, ROTEADOR, SWITCH, MODEM e TERMINAIS, agora iremos
conhecer os tipos de cabos que são usados para interligarem esses equipamentos.
Tipos de cabos
Cabo RJ-45
Cabo de rede padrão, utilizado para fazer a
maioria das redes de computadores atualmente, o
cabo RJ-45 é conhecido pelo nome par trançado,
é um tipo de cabo que possui pares de fios
entrelaçados um ao redor do outro para cancelar as
interferências eletromagnéticas de fontes externas
e interferências mútuas (linha cruzada ou, em inglês,
crosstalk) entre cabos vizinhos.
Geralmente a velocidade de transmissão de dados, por um cabo par trançado em uma rede
“ETHERNET” é de 100 MBPS (Mega Bits Por Segundo), no caso das “Gigalan’s” a velocidade de
transmissão de dados são de1 GBPS (Giga Bits Por Segundo), 10 vezes mais rápido que uma rede
LAN normal.
OBS: Na aula 06 iremos falar mais sobre os tipos de conexões e as suas velocidades.
Cabo RJ-11
Cabo de telefonia padrão, o cabo RJ-11 é o
cabo utilizado nas tomadas de telefone, usado em
equipamentos como, modem, telefones, PABX, etc.
Antigamente as conexões com a internet
mais comuns eram feitas pelo cabo RJ-11 e uma
“PLACA DE FAX MODEM”, que instalávamos no
computador, esse tipo de conexão com o cabo RJ-11 mais a placa de fax modem, era conhecido
como “CONEXÃO DIAL-UP” ou pelo nome popular “CONEXÃO DISCADA”.
30. 30
A velocidade média de uma conexão DIAL-UP na época era de 56 KBPS, Muito lenta em
relação as conexões ADSL (Banda larga) que temos hoje em dia.
Cabo Coaxial
O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado
para transmitir sinais. Este tipo de cabo é constituído por
um fio de cobre condutor revestido por um material isolante
e rodeado duma blindagem.
Geralmente encontramos o cabo coaxial em antenas
de TV aberta e TV a cabo, esse tipo de cabo é muito
usado pelas companhias fornecedoras de TV a cabo, para
levar o sinal.
Recebe o nome de coaxial pelo fato de que todos os seus elementos
constituintes (núcleo interno, isolador, escudo, exterior e cobertura) estão
dispostos em camadas concêntricas de condutores e isolantes que
compartilham o mesmo eixo (axis) geométrico, por isso o nome “COAXIAL”.
Fibra Óptica
A fibra óptica é um cabo feito por materiais
poliméricos ou pedaços de vidro, com capacidade
de transmitir luz. Esse tipo de conexão funciona
com a transmissão de dados por meio de ondas
eletromagnéticas, a luz transmitida pela fibra óptica
proporciona o alcance de taxas de transmissão
(velocidades) elevadíssimas, cerca de 40Gbps, uma
velocidade 40 vezes mais rápida que uma rede
GIGALAN.
A fibra-óptica é usada no mundo desde os
anos 80, geralmente esses cabos são utilizados para
interligarem cidades e países, os cabos de fibra-óptica
passam por baixo de oceanos e montanhas, atualmente
a fibra-óptica vem crescendo, já existem alguns lugares
onde podemos ter a fibra-óptica em casa, porém esse
tipo de conexão atualmente é restrito, mas a tendência
é que futuramente a fibra-óptica venha a substituir
o cabo de rede, assim poderemos ter conexões com
altíssimas velocidades em casa.
Entendendo as categorias do cabo par trançado
Quando vamos montar uma rede, precisamos tomar uma decisão que é escolher qual categoria de
cabo iremos utilizar na nossa rede, aqui vai uma breve explicação sobre as categorias dos cabos de rede:
31. 31
Atualmente existem cabos de cat1 até cat7 (cat=categoria), porém os cabos que vão do
cat1 até o cat4 estão obsoletos, pois atualmente a velocidade de nossas redes gira em torno de
100 MBPS até 1GBPS, somente os cabos que são do cat5 para cima são capazes de atingir essa
velocidade.
CAT 5 – Hoje em dia os cabos mais comuns que
encontramos na maioria das redes são cat5 e cat5e, pois esses
cabos são mais baratos e funcionam bem dentro da velocidade
que acabamos de citar (100 MBPS até 1GBPS), porém essa
categoria de cabo está em processo de substituição, muito em
breve o CAT5 será substituído pelo CAT6.
CAT 6 - Esta categoria de cabos foi desenvolvida para ser
usada no padrão Gigabit, ou seja, essa categoria é mais indicada
para uma rede GIGALAN de alta velocidade, porém os cabos de
categoria 6 são mais caros que os de categoria 5, mas são muito
mais resistentes, quase não dá interferências e tem muito mais
qualidade em relação ao cabo Cat5.
CAT7 – O cabo de categoria 7 está em fase de
desenvolvimento, a grande pretensão dos seus criadores é fazer
com que esse cabo chegue a uma velocidade padrão de 100
GBPS, algo muito elevado se levarmos em conta o padrão atual.
32. 32
Atividades
1 1.1) Qual o nome do cabo utilizado para montar a maioria das redes atualmente?
1.2) Qual a diferença entre uma rede ETHERNET e uma rede GIGA’LAN?
1.3) Qual o significado da palavra CROSSTALK?
1.4) Qual o nome do cabo de telefonia padrão?
1.5) O que é uma conexão DIAL UP?
1.6) Qual o nome do cabo encontrado na maioria das antenas de TV?
1.7) Qual o nome do cabo que é utilizado para interligar cidades e países?
1.8) Quantas categorias de cabos par trançado existem atualmente?
1.9) Qual a diferença entre o CAT5 e o CAT6?
1.10) Qual o nome da última categoria de cabo par trançado?
34. Crimpagem
Aula 5
• Mas o que é CRIMPAGEM?
• Preparando os materiais para crimpagem macho
• Crimpando o cabo de rede RJ-45 macho passo a passo
• Preparando os materiais para crimpagem fêmea
• Crimpando o cabo de rede RJ-45 fêmea passo a passo
• Crimpando conectores RJ-11 macho e fêmea
35. 35
Na aula de hoje iremos falar sobre “CRIMPAGEM”, um assunto extremamente importante,
principalmente para você que está iniciando nesse mundo dos estudos sobre as redes de computadores.
Para podermos montar fisicamente uma rede precisamos saber realizar uma crimpagem, tanto
macho como fêmea.
Mas o que é CRIMPAGEM?
Crimpagem ou grampear é o ato de juntar dois pedaços de metal ou outro material, como por
exemplo, plástico, através da deformação de um ou ambos para segurar o outro, ou seja, CRIMPAGEM
é quando fazemos a junção do cabo de rede (tema abordado na aula passada) com o conector de
rede, assim o nosso cabo de rede estará pronto para usarmos na nossa rede de computadores.
Preparando os materiais para crimpagem macho
Para realizarmos a crimpagem de um cabo par trançado RJ-45 macho é necessário algumas
coisas que veremos agora, abaixo temos uma lista de materiais necessários.
1 – Alicate de crimpagem (macho)
2 – Cortador e desencapador de fios
3 – Testador de cabos
4 – Cabo RJ-45
5 – Conectores RJ-45
Crimpando o cabo de rede RJ-45 macho passo a passo
1 - Pegue o cabo de rede (4) e desencape uma parte dele utilizando o desencapador de fios
(2), assim os pares trançados irão aparecer como na imagem a seguir.
36. 36
2 - Pegue cada par trançado, desfaça a trança e em seguida alise bem cada um dos fios, pois
eles virão cheios de ondulações, precisamos alisar para que eles possam entrar no conector RJ-45
(5), assim que você terminar de alisar eles terão que ficar como na imagem a seguir.
3 - Essa terceira etapa é muito importante, precisamos colocar cada um dos fios na seguinte
ordem: 1 - BRANCO/VERDE, 2 - VERDE, 3 - BRANCO/LARANJA, 4 - AZUL, 5 - BRANCO/AZUL,
6 – LARANJA, 7 – BRANCO/MARROM e 8 – MARROM.
OBS: Vale lembrar que podemos usar outra ordem de cores além dessa que acabamos de
recomendar, existe outro padrão, onde trocamos os cabos da cor “VERDE” pelos da cor “LARANJA”,
a ordem continua sendo a mesma só trocamos os dois cabos verdes, pelos dois cabos laranja,
porém recomendamos que faça da forma como acabamos de mencionar, pois é o padrão utilizado
atualmente.
A seguir temos duas imagens que demonstram as duas ordens que são mais utilizadas.
4 - Depois de ter colocado os fios na ordem, use a lâmina do alicate(1) ou do cortador de
fios(2), para cortar os fios e deixá-los na mesma altura, para que possam entrar corretamente no
conector. Como podemos ver a seguir.
37. 37
5 – Depois de ter cortado os fios e deixá-los na ordem certa, coloque os fios dentro do
conector RJ-45 (5), como podemos ver nas imagens.
6 – Pegue o alicate de crimpagem (1), coloque o cabo de rede com o conector na ponta, dentro
da entrada RJ-45 do alicate, pressione o alicate com força para que as lâminas do conector possam
prender cada fio do cabo de rede. Pronto! A sua ponta de rede está pronta para ser usada.
7 – Pegue o testador de cabos (3) e faça um teste assim que terminar de crimpar as duas
pontas do cabo, para verificar se está funcionando corretamente.
Fique atento as luzes do testador, pois as luzes têm que ir acendendo e apagando na ordem
certa de 1 a 6, juntas no mesmo tempo.
Se acontecer de alguma luz não acender ou inverter é porque umas das pontas estão incorretas.
38. 38
Preparando os materiais para crimpagem fêmea
Para realizarmos a crimpagem de um cabo RJ-45 fêmea, também são necessários alguns
materiais, que veremos a seguir.
1 – Alicate de inserção RJ-45 (fêmea)
2 – Cortador e desencapador de fios
3 – Testador de cabos
4 – Cabo RJ-45
5 – Conectores keystone
Crimpando o cabo de rede RJ-45 fêmea passo a passo
1 - Como já vimos anteriormente, os materiais são praticamente os mesmos, as únicas
mudanças são: o alicate de crimpagem que foi substituído por um alicate de inserção e os conectores
RJ-45 que foram substituídos por conectores keystone RJ-45 (caixinhas).
Portanto, você terá que repetir os passos 1 e 2 que
falam sobre desencapar o cabo de rede e alisar os fios,
depois de ter feito isso, precisamos ver a legenda que vem no
conector keystone (5), para sabermos em que ordem iremos
fazer a inserção dos fios, podemos usar o padrão A ou o
padrão B.
Recomendamos que se use o padrão B, pois esse é o
padrão mais utilizado atualmente.
2 – Agora pegue os fios, mais o alicate de inserção (1) e vá posicionando cada fio na cor e no
padrão que a legenda mostra, depois vá fixando os fios por impacto e cortando o seu excesso com
o alicate de inserção. Como podemos ver nas imagens a seguir.
39. 39
3 – Agora pegue a capinha protetora do conector keystone e encaixe corretamente, em seguida
pegue o testador de cabos (3), mais um cabo de rede macho e faça o teste para ver se a sua ponta
de rede fêmea está funcionando corretamente.
OBS: Fique atento às luzes do testador, pois as luzes têm que ir acendendo e apagando na
ordem certa de 1 a 6, juntas no mesmo tempo.
Se acontecer de alguma luz não acender ou inverter é porque umas das pontas estão incorretas.
Crimpando conectores RJ-11 macho e fêmea
O cabo RJ-11 é também conhecido pelo nome de “CABO DE TELEFONIA”, pois o mesmo é
usado em linhas telefônicas, esses cabos são bem simples de se fazer a crimpagem, os conectores
RJ-11 são bem parecidos com os conectores RJ-45, a diferença é que são menores e mais fáceis
de manipular.
Os materiais necessários para crimparmos um cabo RJ-11 são os mesmos que usamos para
fazer a crimpagem RJ-45, são eles: alicate de crimpagem (no caso da ponta macho), alicate de
inserção (no caso da ponta fêmea), cortador e desencapador de fios, testador de cabos, cabo RJ-11
e por último conectores RJ-11 macho ou keystone.
Crimpagem RJ-11 macho
1 – Desencape o cabo RJ-11 e alise bem os 4 fios internos (como já vimos anteriormente),
esse procedimento é padrão sempre que precisarmos fazer uma crimpagem, seja ela qual for.
40. 40
2 – Agora pegue o conector RJ-11 e coloque os fios cortados e alisados na seguinte ordem,
1 – AMARELO, 2 – VERMELHO, 3 – VERDE, 4 – PRETO.
Em seguida pegue o alicate de crimpagem, e insira o cabo RJ-11, com o conector na ponta
na entrada RJ-11 do alicate, pressione com força para que as lâminas do conector possam prender
cada fio do cabo RJ-11 e pronto! Seu cabo RJ-11 macho está pronto para ser usado.
Vale ressaltar que essa ordem de cores é o padrão mais utilizado atualmente, porém podemos
inverter essa ordem sem nenhum problema, como vimos nos cabos RJ-45, só não podemos deixar
os fios vermelho e verde do mesmo lado, pois o vermelho é o negativo e o verde é o positivo.
Crimpagem RJ-11 fêmea
1 – Desencape o cabo RJ-11 e alise bem os quatro fios internos (como já vimos anteriormente),
pegue o conector keystone RJ-11 e verifique na legenda o padrão e a ordem certa de fazer a
inserção dos fios.
2 – Em seguida pegue os fios, mais o alicate de inserção e posicione cada fio na cor e no
padrão que a legenda mostra, depois fixe os fios por impacto e cortando o seu excesso com o alicate
de inserção, coloque a capinha protetora nos fios e use o testador de cabos RJ-11 para verificar se
está correto a crimpagem.
41. 41
OBS: Atualmente muitas pessoas estão usando o cabo de rede RJ-45 para fazer pontas RJ-11,
pegam o cabo de par trançado e usam somente dois fios no conector keystone, os outros fios que
sobram, eles usam para diminuírem os ruídos e isolarem qualquer tipo de curto ou interferências.
Veja isso nas imagens a seguir.
42. 42
Atividades
1 1.1) – O que é CRIMPAGEM?
1.2) Qual a diferença entre conectores RJ-45 e conectores KEYSTONE?
1.3) Diga o nome dos materiais utilizados para fazermos uma crimpagem macho.
1.4) Diga o nome dos materiais para fazer uma crimpagem fêmea.
1.5) Em que ordem eu posso colocar os fios, na hora de fazer uma crimpagem macho? Só
existe uma ordem correta? Explique.
1.6) Como saber pelo testador de cabos, se o meu cabo de rede está funcionando corretamente?
1.7) Como faço para saber a ordem correta de inserir os fios, na hora de fazer uma crimpagem
fêmea?
1.8) Quantos fios existem no cabo RJ-11 padrão? Quais são as cores?
1.9) Quais são as cores do cabo RJ-11 que não podemos deixar do mesmo lado? Por quê?
1.10) Qual cabo pode ser usado além do RJ-11 no conector KEYSTONE?
43. 43
Atividades
2
3
Com a ajuda de seu professor, você e seu amigo irão pegar o cabo de rede e asferramentas
necessárias, cada um irá fazer uma ponta de rede, no final use o testador para verificas se
está funcionando corretamente.
OBS: O professor irá fornecer as ferramentas e o cabo de rede.
Complete as frases abaixo:
a) O terminal RJ45 é usado no cabo .
b) Crimpagem ou grampear é o dois pedaços de metal
ou outro material.
c) O cabo RJ-11 é também conhecido pelo nome de .
44. Tipos de conexões e
compartilhamento
Aula 6
• Entendendo as conexões de rede
• A evolução da conexão DIAL-UP para a conexão ADSL
• Banda Larga (ADSL)
• O que é PPPoE?
• Wireless (Wi-Fi)
• Conexão 3G
• Conexão 4G
• Interface de rede
• Compartilhando a conexão do computador
45. 45
Nesta aula iremos falar sobre os principais tipos de conexões de rede existentes, pois esse
conhecimento é fundamental no estudo sobre as redes de computadores.
Essas noções você precisará ter quando for fazer a configuração de algum dispositivo de rede
como um roteador por exemplo.
Entendendo as conexões de rede
Abaixo, citaremos alguns exemplos de conexões de rede, passando da conexão Dial-up (internet
discada) para a conexão banda larga.
A evolução da conexão DIAL-UP para a conexão ADSL
A famosa internet discada (DIAL-UP) foi praticamente o pontapé inicial da rede no Brasil. Não
é mais tão popular quanto foi no início dos anos 2000, a conexão DIAL-UP deixou de ser usada
por conta de alguns problemas como baixa velocidade, esse tipo de conexão chegava no máximo a
56,6 kbps. Sem contar o irritante som que emitia enquanto conectava e o fato de cair sempre que
alguém tirava o telefone do gancho.
Atualmente a conexão de banda larga (ADSL) é o tipo de conexão mais usado no mundo, pois
tem uma velocidade muito superior em relação à conexão discada, sem contar que não precisamos
mais manter o telefone ocupado como era antigamente.
Banda Larga (ADSL)
ADSL é uma sigla que significa Assymmetric Digital Subscriber Line ou no português, Linha
Digital Assimétrica para Assinante, a conexão ADSL é uma das mais usadas atualmente, pois foi
através dela que a conexão de banda larga cresceu, tudo começou quando o Speedy foi lançado em
fevereiro de 2000, a partir daí a conexão ADSL começou a crescer e se popularizar.
46. 46
Para usarmos esse tipo de conexão, na maioria dos casos precisamos ter um cabo de rede RJ-
45 e um MODEM fornecido pela empresa fornecedora de internet, como a VIVO, NET, GVT, CLARO,
etc. Porém existem conexões ADSL que precisam de um programa para se conectar à internet, esse
programa é na verdade um protocolo conhecido como PPPoE.
O que é PPPoE?
Protocol Point-to-Point over Ethernet, O protocolo “PPPoE” trabalha com a tecnologia
Ethernet, que é usada para ligar sua placa de rede ao modem, permitindo a autenticação para a
conexão e aquisição de um endereço IP à máquina do usuário, ou seja, esse serviço permite que a
internet funcione através de uma autenticação (login e senha de um provedor de acesso).
Sempre que for necessário fazer uma autenticação para usar a internet sabemos que essa
conexão utiliza o protocolo PPPoE, atualmente a conexão de banda larga mais famosa que utiliza
PPPoE é o SPEEDY da empresa VIVO.
Wireless (Wi-Fi)
Wireless (Wi-Fi) são tipos de conexões sem fio, ou seja, podemos interligar em rede dispositivos
móveis, como notebooks, celulares, tablets, etc.
As conexões Wireless vem se popularizando a cada dia mais, devido ao crescimento e a
47. 47
popularização dos dispositivos móveis, os modems e roteadores wireless se tornam fundamentais
para conectarem todos esses dispositivos.
O termo Wi-Fi é uma abreviação das palavras “wireless fidelity”, que significa “fidelidade
sem fio”.
Atualmente as empresas fornecedoras de internet estão disponibilizando modems com Wi-Fi,
que além de transmitirem internet banda larga pelo cabo RJ-45, permite também que o ambiente
tenha cobertura de rede sem fio, para conectarmos dispositivos móveis.
Conexão 3G
Esse tipo de conexão é conhecido pelo nome de “INTERNET MÓVEL”, ou seja, podemos ter
internet de qualquer parte do mundo através de um “chip” de celular fornecido pelas operadoras
como a VIVO, TIM, CLARO, OI, NEXTEL, etc. O nome 3G quer dizer “terceira geração”.
Atualmente o 3G é mais utilizado em celulares e tablets, pois a grande maioria dos aparelhos
permite a conexão com a internet pelo chip da operadora, assim podemos usar a internet a
qualquer momento, de qualquer lugar, só precisamos ter sinal de telefone para poder usar o 3G e
acessar a internet.
Podemos usar o 3G também através de dispositivos USB, como acontecem no caso dos
notebooks, esses dispositivos USB possuem entrada para o chip da operadora, assim você consegue
ter o sinal e passar para um computador ou notebook através da porta USB.
48. 48
Conexão 4G
Esse tipo de conexão atualmente está sendo desenvolvido para substituir o 3G, porém ainda
está em fase de testes, a grande pretensão é melhorar ainda mais a velocidade do 3G. Porém o 4G
ainda não é popular, pois as operadoras de telefonia precisam investir em equipamentos e estrutura
para padronizar o 4G, além disso as empresas fabricantes de celulares e dispositivos móveis, precisam
investir também para que os aparelhos possam suportar as conexões 4G de alta velocidade.
Interface de rede
Interface de rede, normalmente chamado de adaptadores de rede, pode ser qualquer adaptador
que permita que o computador se conecte a uma rede.
Sempre que temos um “HARDWARE” que permite o nosso computador se conectar a alguma
rede, chamamos esse hardware de “INTERFACE DE REDE”.
Por exemplo:
Se nós temos um computador com uma placa de rede, nós temos uma interface, agora se
pegarmos um MODEM 3G USB e colocarmos nesse computador, ele passará a ter duas interfaces
de rede, pois o MODEM 3G USB seria a segunda interface.
Sendo assim, com essas duas interfaces, nós poderíamos compartilhar a conexão do 3G
(Interface dois), para uma rede toda usando a placa de rede (Interface um).
Agora iremos aprender a compartilhar a conexão de uma interface.
Compartilhando a conexão do computador
Primeiro você precisa ver as interfaces do seu computador é bem fácil, faça o seguinte:
Clique no ícone de rede da área de notificação perto do relógio e em seguida clique no link
Abrir a Central de Rede e Compartilhamento.
49. 49
Dentro da central de rede e compartilhamento, procure pela opção “conexões” e lá você verá
quantas INTERFACES (conexões têm no seu computador).
Clique na interface que representa a conexão com a internet, e em seguida clique no botão
“PROPRIEDADES”.
Depois clique na guia compartilhamento e procure a opção “Permitir que outros usuários da
rede se conectem pela conexão deste computador à internet”.
Pronto sua interface de rede está compartilhada, agora podemos fazer com que outros
computadores e dispositivos usem a mesma conexão, porém precisamos configurar as outras
máquinas para usarem a conexão compartilhada e essa configuração nós iremos ver na próxima aula.
50. 50
Atividades
1 1.1) O que é uma rede Wi-Fi? Qual o significado dessa sigla?
1.2) O que é ADSL? Qual o significado dessa sigla?
1.3) O que é autenticação?
1.4) O que é 3G?
1.5) O que é 4G?
1.6) O que é PPPoE?
1.7) O que é uma interface de rede?
1.8) Como faço para saber quantas interfaces tem meu computador?
1.9) Explique passo a passo como faço para compartilhar a internet do meu computador.
1.10) Tenho um computador com uma interface somente, é possível compartilhar a conexão
com as demais máquinas da rede? Porque?
53. 53
Um endereço IP, seguindo o padrão IPv4, é formado por quatro octetos de 8 bits, o que
corresponde a um endereço de 32 bits, para exemplificar, considere o endereço 192.168.0.32,
uma vez que computadores “entendem” apenas números binários, esse mesmo endereço pode ser
representado, em sua forma binária:
11000000.10101000.00000000.00100000 = 8 bits * 4 = 32 bits
Sendo assim, podemos concluir que um endereço IP é formado por 4 bytes, 1 byte por octeto.
No exemplo acima, o número decimal 192 está no que chamamos de primeiro octeto, o número
168 está no segundo e os números 0 e 32, estão nos terceiro e quarto octetos respectivamente.
Para que possamos prosseguir com as explicações devemos, neste ponto, fazer uma breve
revisão de números binários.
Notação binária e decimal
Você deve estar lembrado que 1 byte é composto por um conjunto de 8 bits, ou seja, 1 byte
corresponde a combinação de 8 dígitos, podendo cada dígito ter o valor 0 ou 1.
0 – Seria o nosso bit inativo
1 – Seria o nosso bit ativo
Sendo assim, como podemos converter um número decimal, digamos 176, para a sua
representação binária?
De fato, é bastante simples, basta realizar sua divisão, inteira, por 2 até que não possamos mais
dividi-lo, ou seja, o quociente da divisão ser igual a zero. Veja o exemplo abaixo
54. 54
Como estamos realizando uma divisão apenas com números inteiros, o resto da divisão irá
fornecer a representação binária do número em questão. Basta pegarmos o resto de cada divisão
e escrevê-los do último para o primeiro, seguindo a ordem da seta na figura. Com isso, concluímos
que o número 176, em sua representação decimal, pode ser escrito como 10110000 em binário.
Agora que aprendemos a converter um número representado na base decimal, para ele mesmo
na base binária, como fazemos o caminho inverso?
Para convertê-lo para a notação decimal é bem simples, mas antes precisamos conhecer uma
sequência de números que irá nos ajudar.
Pudemos perceber que a sequência tem 8 números, ou seja, cada número representa um bit,
o primeiro número representa o primeiro bit, o segundo número o segundo bit, e o terceiro, quarto,
quinto, sexto, sétimo e oitavo a mesma coisa, para convertermos um número binário para um número
decimal, precisamos somar somente os “bits ativos”. Por exemplo:
Considere os bits 10011101, se eu quero converter esses bits para números decimais, preciso
somar os “BITS ATIVOS”, ou seja, como cada bit representa um número da sequência, eu preciso
somar os números ativos. Por exemplo:
Perceba que nós somamos somente os números que são representados por “BITS ATIVOS”,
os números 64, 32 e 2 não entraram na soma, pois eles estavam sendo representados por “BITS
INATIVOS”.
55. 55
Atividades
1
2
Monte os seguintes endereços IP’s na forma binária:
a) 192.168.0.137 =
b) 200.204.10.138 =
c) 201.106.54.97 =
d) 187.50.22.59 =
Converta os endereços binários, para a forma decimal:
a) 11100000.00001111.11110000.10101010 =
b) 11000110.10100011.11001100.11100111 =
c) 11111100.11000001.00000011.000000001 =
d) 11111111.11111100.11111110.00000000 =
56. ConhecendooIP-Máscara
de sub-rede e classes
Aula 8
• Entendendo o IP
• Como é formado um número IP?
• Entendendo as classes
• Máscaras de sub-rede
• Configurando o IP e Máscara de sub-rede
• Conhecendo o IPv6
57. 57
Nesta aula iremos dar o primeiro passo na caminhada para configuração de redes, vamos
falar de IP, MÁSCARA e CLASSES, assuntos fundamentais para que você entenda a configuração
de uma rede.
Entendendo o IP
O endereço IP (Internet Protocol), é um número de identificação de um dispositivo (computador,
impressora, etc) em um local público ou privado. Cada computador na internet possui um IP único,
que é o meio em que as máquinas usam para se comunicarem na internet. Existem duas versões do
protocolo IP, temos o IPv4 (versão 4) e temos o IPv6 (versão 6, que está em fase de implantação,
mas ainda não é popular nas redes de computadores).
Cada computador precisa ter um número IP de identificação, assim eles poderão se conectar
a uma rede e trocar informações.
Existem dois tipos de IP’s, os IP’s públicos e os IP’s privados.
• IP Público – conhecido também como IP EXTERNO, são endereços válidos para a internet,
rede de comunicações.
• IP Privado – conhecido como IP INTERNO, são endereços inválidos para a internet, podendo
somente ser usados em redes privadas como Lan’s ou WLan’s.
Cada computador no mundo precisa ter um número IP para ter conexão e se comunicar com
o mundo exterior, um número IP não pode ser igual ao outro, agora imagine se cada computador no
mundo tivesse um número IP único, com certeza a quantidade de IP’s disponíveis já teria se esgotado,
e estaríamos usando o IPV6, porém foi por essa razão que os IP’s internos (privados) foram criados,
pois com eles podemos ter muitas máquinas com o mesmo número IP, porém nós iremos nos
aprofundar nesse assunto na aula 13, onde iremos falar somente sobre rede externa e IP EXTERNO.
Como é formado um número IP?
OBS: Se você for pesquisar como é formado um endereço IP, você verá que todo mundo diz
que um número IP é formado por quatro octetos de 8 bits, já que os computadores só “entendem”
números binários, etc (assunto abordado na aula passada).
Um número IP é formado por 4 números que vão de 0 até 255 e todos eles são separados
por 3 pontos, como no exemplo a seguir:
192.168.0.150
58. 58
Esse número que acabamos de ver, a princípio pode parecer meio estranho para você que
está vendo isso pela primeira vez, mas depois que falarmos sobre a máscara de rede e classes com
certeza você irá entender melhor.
Entendendo as classes
Existem três tipos de classes de rede: classe A, classe B ou classe C, porém qual classe a sua
rede pertencerá, isso vai depender da quantidade de máquinas que você terá na sua rede, aqui vai
uma breve explicação sobre as classes:
Classe A: Permite até 16 milhões de computadores em rede
Classe B: Permite até 65.534 computadores em uma rede
Classe C: Permite até 254 computadores em uma rede
Atualmente a grande maioria das redes é classe C, pois dificilmente alguém ultrapassa a
quantidade de 254 computadores em uma rede LAN, mas como tudo isso funciona?
Máscaras de sub-rede
Para explicar de uma forma bem simples e objetiva, quem vai dizer se a sua rede é classe A, B
ou C é a máscara de sub-rede, por isso precisamos configurar a máscara de sub-rede corretamente
e entender como elas funcionam.
Normalmente, as máscaras de sub-rede são representadas com quatro números de 0 a 255
separados por três pontos também como acontece no caso do número IP.
Se usarmos o número “0” estamos dizendo que naquele espaço colocaremos números de
computadores (HOSTS), se usarmos o número “255” estamos dizendo que aquele espaço será
utilizado pela rede, ou seja, a máscara de sub-rede serve para dizer quem é “REDE” e quem é “HOST”.
OBS: HOST quer dizer COMPUTADOR.
Veja abaixo alguns exemplos de máscara de sub-rede
255.0.0.0 – Representa uma rede classe A - Três espaços para hosts, ou seja, temos 3
espaços para colocarmos números de computadores e 1 espaço para colocarmos um número que
represente a rede.
255.255.0.0 – Representa uma rede classe B - Dois espaços para hosts, ou seja, temos dois
espaços para colocarmos números de computadores e dois espaços para colocarmos números que
represente a rede.
255.255.255.0 – Representa uma rede classe C - Um espaço para hosts, ou seja, temos um
espaço para colocarmos números de computadores e três espaços para colocarmos números que
represente a rede.
Sempre que definimos um número IP para o computador, precisamos em seguida configurar a
59. 59
máscara de sub-rede para definirmos a qual classe de IP essa máquina pertence.
Na imagem a seguir temos um pequeno exemplo para explicar como funciona o número IP,
quando definimos uma máscara de sub-rede.
Exemplo de rede classe C:
Na imagem temos três computadores interligados por um switch, estamos usando o padrão
classe C na máscara de sub-rede (255.255.255.0), ou seja, temos três espaços para a rede e um
espaço para o número do HOST.
No número IP de cada computador perceba que os três primeiros espaços estão iguais com
o mesmo número “192.168.0”, ou seja, esse número representa a minha rede, por isso todas as
máquinas irão ter esse começo, agora perceba que o último número representando o número do
HOST muda de computador para computador, pois o número do HOST é o número do computador,
e na rede cada computador precisa ter um número diferente.
OBS: O mesmo acontece para as classes B e A como já vimos anteriormente.
Configurando o IP e Máscara de sub-rede
Agora veremos passo a passo como fazer para configurar um número IP e máscara de sub-
rede para um computador.
Entre novamente na Central de Rede e Compartilhamento e clique na interface que represente
a sua placa de rede (tema abordado na aula anterior).
Em seguida clique no botão “PROPRIEDADES” para novamente entrarmos nas propriedades
60. 60
da placa de rede (interface).
Depois clique na opção Protocolo TCP/IP Versão 4 (TCP/IPv4) , e no botão PROPRIEDADES.
Assim você irá abrir as configurações de rede, lá poderemos configurar o nosso IP e máscara
de sub-rede.
OBS: Precisamos configurar também o GATEWAY, DNS PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO, porém
esses assuntos serão abordados na próxima aula, assim você irá aprender a fazer a configuração
completa da sua interface.
Conhecendo o IPv6
61. 61
IPv6 é a versão mais atual do Protocolo de Internet (IP), o protocolo está sendo implantado
gradativamente na internet e deve funcionar lado a lado com o IPv4, numa situação tecnicamente
chamada de “pilha dupla” ou “dual stack”, por algum tempo.
A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4, pois os endereços livres do IPv4
se esgotaram, por isso o IPv6 vem sendo implantado aos poucos.
Os endereços IPv6 são normalmente escritos como oito grupos de 4 dígitos hexadecimais,
ou seja iremos ter endereços IP não só formados por números, mais por letras também, assim
poderemos fazer múltiplas combinações.
No exemplo ao lado vemos um endereço de IPv6:
2001:0db8:85a3:08d3:1319:8a2e:0370:7344
62. 62
Atividades
1 1.1) Qual é o papel da máscara na configuração da rede?
1.2) Para que serve o IP?
1.3) Qual a diferença entre IP público e IP privado?
1.4) Como é formado um endereço IP?
1.5) Qual a diferença entre as classes A, B e C do IP?
1.6) O que significa a palavra HOST?
1.7) A máscara 255.255.0.0 representa qual classe de IP?
1.8) Como faço para configurar o IP e máscara no meu computador? Explique passo a passo.
1.9) O que é IPv4?
1.10) O que é IPv6?
63. 63
Atividades
2
Na sua apostila, existe uma janela de configuração de IP, anote os números da sua máquina,
qualquer dúvida seu professor irá ajudá-lo.
Anote na janela o IP, Máscara de Sub Rede, Gatway padrão, DNS preferencial e DNS alternativo.
64. Entendendo e configurando
o Gateway, NAT e DNS
Aula 9
• O que é Gateway
• O que é NAT
• Configurando o GATEWAY e DNS
65. 65
Nessa aula iremos estudar sobre os serviços que fazem o seu computador se conectar com
a internet, veremos o gateway que seria o nosso caminho de saída para a internet, o DNS que é
responsável por fazer a resolução de nomes e por último o NAT que faz a transferência de pacotes
de dados permitindo que uma informação seja passada de um computador para outro.
O que é Gateway
Gateway ou ponte de ligação é um computador que funciona como uma ponte entre o nosso
computador e a internet, em uma rede LAN. Ele é o responsável por levar as informações das
máquinas clientes para a internet.
Qualquer dispositivo que compartilha a internet pode servir de GATEWAY.
Exemplos de gateway são os roteadores, servidores, etc.
O que é NAT
Network AddressTranslation é um protocolo que faz a tradução de endereços de rede, esse
recurso é chamado de masquerading, ou seja, o NAT é quem faz o “roteamento” das máquinas
clientes, graças a ele os computadores de uma rede LAN têm acesso ao mundo externo, podem
enviar e receber informações de computadores que estão fora da rede local.
Observe a imagem a seguir:
66. 66
Nessa imagem podemos perceber duas redes LAN’s diferentes trocando informações através
da internet, nesse caso o GATEWAY está sendo o “caminho de saída” das máquinas para internet, e o
NAT está fazendo a tradução dessas informações para que as duas redes possam trocar informações.
DNS
O DNS ( Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios) é um sistema de gerenciamento
de nomes, serve para resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP). O servidor DNS traduz
nomes para os endereços IP e endereços IP para nomes respectivos, e permitindo a localização de
hosts em um domínio determinado.
O DNS serve para que não se precise digitar números IP’s na hora de acessar algum site
ou computador na rede, esse serviço foi responsável pelo crescimento da internet, pois facilitou o
acesso através de “nomes” e não “números”.
Por isso, saber configurar corretamente e o DNS é muito importante, tanto o DNS primário,
como o DNS secundário.
DNS primário – responsável pela resolução de nomes na rede local (LAN)
DNS secundário – responsável pela resolução de nomes na internet.
DNS primário – responsável pela resolução de nomes na rede local e internet, ou seja, esse
será o primeiro DNS a ser consultado, quando o usuário tentar acessar uma máquina na rede ou um
site na internet usando “nomes” ao invés de “números”, em uma configuração de rede padrão, no
DNS primário colocamos o número de IP do servidor de internet, pois ele que irá resolver os nomes
dos computadores na rede local (LAN).
DNS secundário – responsável pela resolução de nomes na rede local e internet, esse DNS será
usado caso o DNS primário entre em manutenção, ou esteja inacessível, porém em uma configuração
de rede padrão, no DNS secundário colocamos o número IP de servidores DNS “abertos” de algumas
empresas são elas que fazem a resolução de nomes de sites na internet.
Abaixo temos uma lista de DNS’s públicos:
Level 3 communications – 4.2.2.1, 4.2.2.2, 4.2.2.3, 4.2.2.4, 4.2.2.5 e 4.2.2.6
Google – 8.8.8.8 ou 8.8.4.4
GigaDNS – 189.38.95.95 ou 189.38.95.96
VIVO speedy – 200.205.125.57 ou 200.205.125.58
Net virtua – 200.189.80.43 ou 200.189.80.5
Terra – 200.176.2.10 ou 200.176.2.12
Configurando o GATEWAY e DNS
Para configurarmos o gateway e DN, precisamos entrar nas configurações de IP da interface de
rede como vimos na aula anterior, a seguir temos um exemplo que nos ajudará a entender melhor
esse assunto.
67. 67
Nesse exemplo temos três computadores ligados em rede por um switch, desses três
computadores o que está no meio tem duas interfaces de rede (duas placas de rede), sendo que uma
está ligada diretamente ao modem acessando e compartilhando a internet e a outra interface está
ligada diretamente ao switch, permitindo que essa máquina possa se comunicar com as outras duas
que estão ligadas também ao switch.
Nesse caso o computador que está no meio será o nosso servidor, é por ele que as outras
máquinas irão passar para chegarem até a internet, já foi definido um número de IP 192.168.0.1 e
máscara de sub-rede 255.255.255.0 para a interface que está conectada no switch.
Sabendo disso, precisamos configurar os outros dois computadores para que eles possam
fazer parte da mesma rede, e usar a internet que o servidor está compartilhando.
Para fazer a configuração entre nas propriedades da interface de rede (assunto abordado na
aula passada) e em seguida nas configurações de Protocolo TCP/IP Versão 4 (TCP/IPv4).
68. 68
Agora para cada um dos computadores precisamos definir um número IP, lembrando que o
começo desse endereço IP terá que ser 192.168.0, pois essa é a REDE que o servidor faz parte, o
único número que irá mudar é o do HOST, a máscara de sub-rede teremos que manter a mesma
255.255.255.0, pois essa rede é classe C.
Em seguida configure o GATEWAY (caminho de saída para a internet), colocando o IP do
computador que tem acesso à internet, no nosso caso 192.168.0.1, depois configure o DNS primário
colocando o mesmo número IP do servidor que usamos no GATEWAY 192.168.0.1, e por último
configure o servidor DNS secundário colocando algum DNS público, pois será ele que irá resolver os
nomes dos sites que iremos acessar, sugerimos que use o DNS público 4.2.2.2, pois esse está entre
um dos DNS’s mais usados atualmente.
Observe a seguir um exemplo dessa configuração que acabamos de mencionar:
Acabamos de configurar um computador para usar a conexão compartilhada do servidor, para
configurar o outro computador, teríamos que manter a mesma configuração, a única coisa que iria
mudar, seria o número do HOST, pois cada computador precisa ter o seu.
Observe o mesmo exemplo que foi usado anteriormente, mas agora com as
configurações feitas.
69. 69
Nesse caso temos o computador 2 e 3 usando a conexão que o computador 1 está
compartilhando, ou seja, o computador 1 está sendo o GATEWAY (caminho de saída para a internet)
e está sendo o DNS (resolvendo os nomes) da rede local, e quem está resolvendo os nomes dos sites
na internet é o DNS da empresa Level 3 communications (4.2.2.2).
70. 70
Atividades
1 1.1) O que é o GATEWAY?
1.2) Quem pode servir de GATEWAY?
1.3) O que significa a sigla NAT? Para que serve esse serviço?
1.4) O que significa a sigla DNS? Para que serve esse serviço?
1.5) Qual a diferença entre DNS primário e secundário?
1.6) O que é um DNS público?
1.7) O que é MASQUERADING?
1.8) O que acontece se eu tenho um computador com o GATEWAY configurado, porém o
DNS desconfigurado?
1.9) O que é DOMÍNIO?
1.10) Diga o endereço de 5 DNS’s públicos.
71. 71
Atividades
2
Configure a rede abaixo, para que todos os computadores possam se conectar à internet,
lembrando que a minha rede é “192.168.200”, como ficaria a configuração dessa rede?
73. 73
Nas aulas anteriores falamos sobre IP e configuração de rede, nessa aula iremos falar sobre
configuração automática de rede, iremos conhecer o protocolo DHCP, muito usado atualmente,
porém para entendermos o DHCP, precisamos conhecer o Broadcast, e entender um pouco mais
sobre as redes de computadores.
Broadcast
O Broadcast é um serviço usado para transmitir informações para todos os computadores da
rede, ou seja, ele repassa tudo aquilo que enviamos para ele, por exemplo: Se mandarmos para o
Broadcast um comando todos os computadores da rede irá responder a esse comando.
O Broadcast está presente em todas as redes de computadores, ele sempre ocupa o último
número de host “255”, pois sempre que estamos configurando o IP não podemos usar números
maiores que “255” (isso é por conta dos bits, assunto abordado na aula 07) em uma rede “192.168.0”,
com certeza o número do Broadcast será 192.168.0.255.
Se tentarmos configurar um computador usando como número de host o “255” ele irá retornar
um erro dizendo que aquele número não pode ser usado, pois o Broadcast está utilizando.
Rede
74. 74
Como acabamos de ver, o número de HOST 255, não pode ser usado por nenhum computador
na rede, pois esse número pertence ao Broadcast, outro número de HOST que não pode ser usado
é o “0”, nenhum computador pode ter o IP com o final , pois esse número de HOST foi separado
para ser usado pela “REDE”.
Em uma rede “192.168.0”, com certeza o número da rede será 192.168.0.0, esse número IP
é usado para que nós possamos criar regras que irão servir para toda a rede. Por exemplo:
Se eu tenho uma rede com dez computadores e gostaria de bloquear o acesso ao site www.
facebook.com, eu não preciso criar 10 regras para bloquear o acesso as 10 máquinas, é só eu criar
uma regra para o IP 192.168.0.0 e toda a minha REDE estará com o acesso negado ao site www.
facebook.com, ou seja, todos os computadores estarão com acesso negado.
Portanto, podemos perceber que o primeiro número de HOST “0” pertence à rede, e o último
número de HOST “255” pertence ao Broadcast, sendo assim, nós podemos entender que na hora de
configurarmos um número IP para um computador, nós podemos usar números entre 1 até 254, ou
seja, em uma rede padrão classe C, nós podemos ter até 254 computadores.
DHCP
O DHCP (Dynamics Host Configuration Protocol) é um protocolo utilizado para oferecer um
número IP a um HOST (computador) que ainda não está configurado, o que oferece uma flexibilidade
ao administrador de redes.
O DHCP é muito usado nos dias de hoje, grande maioria das redes utiliza esse protocolo, e
os sistemas operacionais como WINDOWS, LINUX, MAC OS, IOS, ANDROID, ETC, vem configurados
para obter o IP automaticamente.
O protocolo DHCP é o responsável pela facilidade e rapidez que nós temos hoje em dia
para conectar um dispositivo na rede, por exemplo, se não fosse o DHCP sempre que quiséssemos
conectar um celular em uma rede WI-FI, nós teríamos que configurar um IP, MÁSCARA DE SUB-
REDE, GATEWAY e DNS para que o celular pudesse acessar a internet usando o WI-FI, impedindo
que uma pessoa que não saiba fazer essas configurações use a internet.
Por isso o DHCP foi criado, esse protocolo irá fazer a configuração para um computador ou
dispositivo automaticamente, facilitando assim a vida de quem não tem conhecimentos de redes e
configurações de IP.
Como funciona o DHCP?
75. 75
Iremos explicar como o DHCP funciona em cinco partes importantes, lembrando que para o
DHCP funcionar, nós temos que ter na rede um servidor de DHCP, ou pelo menos um ROTEADOR
com o DHCP configurado e funcionando corretamente. (Veremos como configurar um roteador na
aula 13).
1 – DHCPDISCOVER – Essa é a primeira etapa, acontece quando um HOST cliente desconfigurado
na rede envia um pedido de configuração de IP para o BROADCAST (todos os computadores da
rede).
2 – DHCPOFFER – Essa segunda etapa acontece quando um servidor de DHCP na rede captura
a requisição e oferece uma configuração de IP para o HOST que está fazendo o “DHCP DISCOVER”.
3 – DHCPREQUEST – Essa terceira etapa acontece quando o HOST cliente manda uma
requisição ao servidor DHCP dizendo que aceitou as configurações oferecidas.
4 – DHCPACK – Essa quarta etapa acontece quando o servidor de DHCP responde para o HOST
cliente, dizendo que a partir daquele momento o HOST cliente pode usar aquelas configurações, ou
seja, confirma e aceita o HOST cliente com aquela configuração.
5 – DHCPNAK – Essa quinta etapa é raro de acontecer, ocorre quando um HOST cliente não
aceita aquelas configurações, ele manda um “DHCP NAK” para o servidor de DHCP pedindo uma
outra configuração e ocorre o “DHCP DISCOVER” novamente.
A seguir temos uma imagem que nos ajudará a entender melhor como funciona o DHCP.
Na imagem acabamos de ver o funcionamento do DHCP, no caso nós temos um servidor de
internet que também é um servidor DHCP, mas vale lembrar que no lugar do servidor poderia ser
um roteador, pois os roteadores também usam o protocolo DHCP, para dispositivos com ou sem fio.
76. 76
Atividades
1 1.1) O que faz o Broadcast?
1.2) Quantos computadores eu posso ter em uma rede classe C?
1.3) Porque não podemos configurar o nosso IP com o número do host “0”? Explique.
1.4) O que significa a sigla DHCP? Para que serve esse serviço?
1.5) Quais são as etapas de funcionamento do DHCP?
1.6) Um servidor DHCP precisa ser necessariamente o GATEWAY da rede? Explique.
1.7) Podemos ter mais de um servidor DHCP em uma rede? Explique.
1.8) Explique o DHCPNAK.
1.9) Qual a diferença entre DHCPACK e DHCPOFFER?
1.10) Qual o número de IP que representa o Broadcast?
78. MAC-ADDRESS, ARP, RARP
E LOCALHOST
Aula 11
• MAC-ADDRESS
• Verificando o MAC ADDRESS do seu computador
• ARP
• RARP
• LocalHost
79. 79
Nessa aula iremos conhecer mais alguns elementos que são usados no mundo das redes de
computadores, vamos estudar e descobrir o que é o MAC-ADDRESS, o que fazem os protocolos
ARP e RARP e conhecer também o LOCALHOST que atualmente é bem usado.
MAC-ADDRESS
O Endereço MAC (Media Access Control) é um endereço físico associado à interface de
comunicação, que conecta um dispositivo à rede. O MAC é um endereço “único”, usado para controle
de acesso em redes de computadores. Sua identificação é gravada em hardware, isto é, na memória
ROM da placa de rede de equipamentos como computadores, notebooks, roteadores, smartphones,
tablets, impressoras de rede, etc.
O MAC ADDRESS serve para que cada dispositivo de rede tenha uma numeração única
(endereço físico), vale lembrar que o “ENDEREÇO FÍSICO” é muito diferente do “ENDEREÇO IP”, os
dois endereços trabalham juntos, veremos como isso funciona, pois eles utilizam os protocolos ARP
e RARP.
O endereço MAC é formado por seis pares de números e letras separados por dois pontos (“:”),
ou hífen (“-“), como podemos ver a seguir “00:19:B9:FB:E2:58”, o endereço MAC é único e gravado
em HARDWARE, ou seja, não dá para alterarmos, somente o fabricante consegue fazer alterações no
endereço MAC usando técnicas específicas.
Verificando o MAC ADDRESS do seu computador
Para saber o endereço físico da sua placa de rede é bem fácil, clique no botão “DETALHES”
da janela de propriedades da interface de rede.
80. 80
Depois é só verificar dentre as opções onde está o endereço físico.
O MAC ADDRESS é usado para identificar um dispositivo (Hardware) na rede e com ele
podemos fazer muitas coisas, por exemplo:
Se eu tenho um funcionário usando o WI-FI da empresa para acessar sites que são proibidos
como redes sociais, eu já pedi para ele não acessar, mas ele continua acessando, eu posso ir até
o roteador WI-FI e bloquear o celular dele usando o endereço de MAC ADDRESS, sempre que ele
tentar se conectar no WI-FI da empresa usando o celular, o roteador verá que aquele MAC ADDRESS
está proibido e o DHCP não irá mandar nenhuma configuração de IP para aquele dispositivo.
Esse é um dos exemplos em que podemos usar o MAC ADDRESS, mas também podemos usar
o endereço de MAC para atribuir sempre o mesmo número de IP para um dispositivo e assim por
diante, em breve falaremos mais sobre o roteador e as suas configurações.
81. 81
ARP
O protocolo ARP (Address Resolution Protocol), é utilizado para converter endereços de rede
(IP’S) para endereços físicos (MAC ADDRESS), ele é quem faz a conversão para que os computadores
possam se reconhecer e trocar informações uns com os outros, o ARP também é utilizado para que
possamos descobrir o endereço de MAC de um computador da rede.
RARP
O protocolo RARP (Reverse Address Resolution Protocol), é utilizado para fazer exatamente o
contrário do protocolo ARP, ele converte endereços físicos (MAC ADDRESS) para endereços de rede
(IP’S), O RARP é quem nos ajuda a obter um endereço IP na rede, através do protocolo DHCP.
LocalHost
Outro recurso importante quando falamos sobre redes de computadores, é o LOCALHOST
(COMPUTADOR LOCAL), através dele podemos realizar alguns testes de redes, sem precisar estar
conectados à internet.
A palavra LOCALHOST significa COMPUTADOR LOCAL, ou seja, para facilitar o nosso
entendimento o local host é sempre o computador que estamos usando no momento.
O LOCALHOST é uma interface de rede “lógica”, ou seja, como se o seu computador tivesse
mais uma placa de rede, só que essa placa de rede, só responde para o seu computador e troca
informações com o seu computador, é como se você mandasse informações para si.
Masporqueeuusariaumainterfacederedequenãosecomunicacomomundoexterior?
A resposta é simples, podemos usar o LOCALHOST para testar, por exemplo, um servidor
web localmente antes de colocá-lo no ar, podemos testar um site que está quase pronto localmente,
podemos usar o LOCALHOST até para bloquearmos um computador de acessar sites na internet,
esse assunto veremos na aula 12, onde iremos configurar o arquivo etc/hosts.
O LocalHost além de ter esse nome, ele também possui um número padrão que o representa,
independente do computador ou dispositivo que você esteja usando, esse número 127.0.0.1 é o
número padrão do LOCALHOST.
OBS: Existe o endereço 0.0.0. que também representa o LOCALHOST. Porém o 127.0.0.1 é o padrão.
82. 82
Atividades
1 1.1) O que significa a palavra MAC-ADDRESS?
1.2) O que significa a sigla ARP? Para que serve esse serviço?
1.3) O que significa a sigla RARP? Para que serve esse serviço?
1.4) Para que serve o MAC-ADDRESS?
1.5) Como faço para verificar o endereço MAC da minha interface?
1.6) O que significa a palavra LOCALHOST?
1.7) Quais são os endereços que representa o LOCALHOST?
1.8) Para que serve o LOCALHOST?
1.9) Como é formado o MAC-ADDRESS?
1.10) O que é memória ROM?
84. Comandos úteis e configurando
o arquivo ETC/HOSTS
Aula 12
• Prompt de comando
• Comando PING
• TRACERT
• Conhecendo o arquivo ETC/HOSTS
85. 85
Na aula anterior conhecemos o LOCALHOST que seria uma interface “lógica” presente em
todos os computadores e dispositivos, essa interface é usada para realizarmos testes locais, além
disso, ela responde pelo número 127.0.0.1, em outras palavras o LOCALHOST é o computador que
eu estou usando no momento.
Na aula de hoje veremos como usar o LOCALHOST para bloquearmos o acesso a sites na
internet e iremos conhecer também alguns comandos que serão necessários para que possamos
realizar testes e fazer com que tudo dê certo.
Prompt de comando
Prompt de Comando é um interpretador de linha de comando, ou seja, podemos digitar alguns
comandos que o sistema operacional (Windows) irá interpretar e executar esses comandos.
Para acessar o prompt de comando faça o seguinte, clique no botão iniciar - todos os
programas - acessórios e lá estará o prompt de comando, ou podemos acessá-lo clicando no botão
INICIAR e digitando “CMD” no campo de pesquisas do Windows.
86. 86
Janela do prompt de comando
Comando PING
Ping ou latência como podemos chamar, é um utilitário que usa o protocolo ICMP para testar
a conectividade entre equipamentos. É um comando disponível praticamente em todos os sistemas
operacionais. Seu funcionamento consiste no envio de pacotes para o equipamento de destino e na
“escuta” das respostas.
O comando PING (Packet Internet Grouper) é muito usado pelos administradores de redes para
fazer testes de conexões, além disso, ele também é usado para descobrirmos um número IP de um
determinado HOST, SITE, SERVIDORES, ETC.
Quando usamos o comando PING em um HOST, ele envia pacotes de dados pelo protocolo
ICMP, requisitando resposta, se a informação chegar até o HOST de destino, automaticamente esse
HOST irá devolver a resposta requisitada pelo PING, ou seja, se a informação pode chegar até o
HOST de destino, e receber resposta significa que a conexão está OK entre esses dois computadores,
agora se usarmos o comando PING em um host e não obter resposta significa que a conexão com
esses dois computadores não estão OK, por isso o PING é usado para testarmos conexões de redes.
Observe as imagens a seguir.
87. 87
O comando PING foi usado para testarmos a conexão do nosso computador com o site www.
uol.com.br, pudemos observar que o site da UOL recebeu o nosso pacote de informações enviado
pelo protocolo ICMP, automaticamente o site da UOL respondeu a nossa requisição de respostas,
além disso, descobrimos também o número IP do site da UOL 200.147.67.142. Isso significa que a
conexão do meu computador com a internet está OK.
OBS: Essa resposta que o host devolve é chamada de PONG, por isso o nome do comando é
PING, uma analogia ao famoso jogo de PING-PONG.
Nessa última imagem pudemos observar que o PING tentou solicitar o host de destino www.
uol.com.br, mas não conseguiu encontrar o host e muito menos trazer a resposta, isso significa que
a minha conexão com a internet não está OK.
TRACERT
Este comando obtém os endereços IP dos roteadores intermediários entre a origem e o
destino, isto é, traça a rota entre ambos.
O comando TRACERT é muito parecido com o PING, porém ele traça uma rota do nosso host
(computador) até o HOST de destino, informando por onde ele passa até chegar ao HOST desejado.
Muitos administradores de redes usam o TRACERT para saber o GATEWAY por onde a
informação está passando, e os demais servidores que também transportam a informação até o
HOST de destino (Servidor).
Observe a imagem a seguir, a execução e o resultado do comando TRACERT.
Conhecendo o arquivo ETC/HOSTS
Esse arquivo chamado “HOSTS” que fica dentro da pasta ETC, é um arquivo muito importante
88. 88
do sistema operacional, pois é exatamente ele que reconhece quem são os HOSTS e seus respectivos
números IP. O arquivo “hosts” é utilizado pelos sistemas operacionais para relacionar hostnames e
endereços IP.
Manipulando corretamente esse arquivo, podemos mudar nomes de sites e computadores, e
até bloquear o acesso a páginas da internet. Enfim vamos conhecer o arquivo ETC/HOSTS.
Para chegar ao arquivo “hosts” é necessário que você percorra um caminho meio extenso, pois
como esse arquivo é um arquivo importante para o sistema operacional, ele não iria ficar num lugar
fácil de acessar, faça passo a passo clicando exatamente onde será mencionado.
Botão iniciar – Disco local (C:) – WINDOWS – System32 – Drivers – Etc – Hosts
Chegamos ao arquivo “hosts” dentro do diretório etc, porém como esse arquivo é um arquivo
importante, precisamos saber qual software iremos utilizar para editarmos esse arquivo, o software
utilizado é o bloco de notas.
Ao abrir o arquivo hosts, você verá que existem muitas linhas, porém praticamente todas elas
89. 89
têm o sustenido (#). O sustenido quer dizer que aquela linha está “comentada”, ou seja, são linhas
que não valem nada, estão ali apenas para informações. As linhas que estiverem com o sustenido
(#) nós devemos ignorá-las, pois não influenciam em nada, nós devemos prestar atenção nas linhas
“não comentadas”.
O arquivo “hosts” é simples de editar, precisamos criar linhas com as regras que queremos, essas
linhas nós iremos inserir depois da última linha do arquivo, onde nós temos “127.0.0.1 LOCALHOST”,
aperte o enter e crie uma nova regra, colocando da seguinte maneira, do lado esquerdo no começo
da regra, colocar o número IP e depois do lado direito o nome que irá acessar aquele IP. Observe a
imagem a seguir.
Na imagem que acabamos de ver, do lado esquerdo temos o IP do site www.uol.com.br (Para
descobrir o IP de um site é só usar o comando PING), e do lado direito temos o nome www.
facebook.com, ou seja, sempre que um usuário tentar acessar o “nome” www.facebook.com ele será
automaticamente levado para o site da UOL.
Observe a saída do comando PING antes e depois da alteração no arquivo “hosts”.
90. 90
Pudemos perceber que antes de alterarmos o arquivo “hosts” o IP que respondia pelo nome
Facebook é 31.13.73.129 (IP do Facebook), depois da alteração quem está respondendo é o
200.221.2.45 (IP da UOL).
Podemos usar o arquivo “hosts” para bloquearmos o acesso a um site, por exemplo, quero bloquear
o acesso ao site www.facebook.com, é bem simples, só precisamos configurar para que o LOCALHOST
(meu computador) responda no lugar do site www.facebook.com. Observe a imagem a seguir.
Como pudemos ver na imagem, sempre que alguém tentar acessar o nome www.facebook.com
quem irá responder será o meu computador, observe a imagem antes e depois da alteração no
arquivo hosts.
91. 91
Pudemos perceber que antes de alterarmos o arquivo “hosts” o IP que respondia pelo nome
Facebook é 31.13.73.129 (IP do Facebook), depois da alteração quem está respondendo é o 127.0.0.1
(IP do LOCALHOST), ou seja, sempre que alguém tentar acessar o Facebook o computador vai tentar
encontrar esse site no nosso computador (LOCALHOST), sendo assim o site estará bloqueado.
OBS: Para voltar o arquivo hosts ao normal é só apagar as linhas que foram criadas ou
comentá-las usando o sustenido (#), em seguida salve as alterações e tudo estará normalizado.
Anotações
92. 92
Atividades
1 1.1) O que significa a sigla CMD?
1.2) O que significa a sigla PING? Para que serve esse comando?
1.3) Qual o protocolo utilizado pelo PING?
1.4) O que faz o comando TRACERT?
1.5) Para que serve o arquivo ETC/HOSTS?
1.6) Como faço para chegar no arquivo ETC/HOSTS?
1.7) O que significa o sustenido (#) no arquivo ETC/HOSTS?
1.8) Como faço para bloquear o site www.terra.com.br no meu computador?
1.9) Como faço para mandar o usuário que digitar www.facebook.com para o site
www.cedaspy.com.br?
1.10) Quando eu uso o comando ping no nome “LOCALHOST”, quem é que responde para
o ping?
93. 93
Atividades
2
3
Descubra o IP dos seguintes sites:
www.cedaspy.com.br -
www.google.com.br -
www.uol.com.br -
www.wikipedia.org -
www.bol.com.br -
www.hotmail.com -
www.debian.org -
www.facebook.com –
Trace uma rota do seu computador para o site www.cedaspy.com.br e anote aqui por onde a
informação passa até chegar no seu destino.
94. IP Externo, Dinâmico e Estático
Aula 13
• IP externo
• Explicando um pouco mais sobre os IP’s EXTERNOS
• Links Dinâmicos
• Links Estáticos (fixos e dedicados)
• Testando a minha conexão e descobrindo meu IP externo
• Calculando a velocidade do DOWNLOAD e UPLOAD
95. 95
Na aula de hoje iremos conhecer o IP EXTERNO, até agora falamos muito sobre rede LAN e
as suas configurações, agora iremos entender como funciona a rede EXTERNA. Fora da LAN, graças
aos IP’s externos é que milhares de computadores espalhados por todo mundo conseguem trocar
informações uns com os outros.
IP EXTERNO
A internet foi criada na década de 60/70 e ninguém imaginava que poderia ser tão grande. Na
época, criaram um sistema de endereçamento com 32 bits, ou 4 octetos (4 pedaços de 8 bits). Isso
limita a quantidade de IP’s que podem ser usados internet afora. Ou seja, IP é um recurso limitado
e está cada vez mais escasso, à medida que mais computadores entram na internet, mais IP’s são
necessários.
Esse sistema de endereçamento global tinha algumas desvantagens:
1 - O número limitado de IPs (um dia eles vão se acabar)
2 - Se um administrador de redes quisesse adicionar um computador a sua rede, tinha que
pedir autorização para a distribuidora de IP’s ou ao seu provedor de acesso. Tudo isso traz custos,
pois, devido à escassez, IP’s estão cada vez mais caros.
Antigamente, para termos uma rede com cinco computadores e todos eles acessando a
internet, era necessário que a operadora de telefonia fornecesse um número IP “único” para cada
um dos cinco computadores. Observe a imagem a seguir ilustrando como funcionava antigamente.
96. 96
Então, se inventou o que se chama de “IP’s Reservados” que são os IP’s internos como
vimos anteriormente, conjuntos de IP’s que podem ser usados internamente numa rede e que não
são roteáveis nas redes públicas. Isso significa que um IP do tipo 192.168.0.1 não “passa” pela
internet pública.
Imagine um paralelo entre números de IP’s e números de telefone. Os IP’s “EXTERNOS” são
os números de telefone de verdade e os IP’s “INTERNOS” são números de “ramais”. Assim o ramal
2819 de seu Zé Quirino na empresa A é diferente do ramal 2819 de Zé Carneiro da empresa B.
Acontece que para seu Zé Quirino ligar para seu Zé Carneiro, ele precisa saber o número REAL do
telefone da empresa B. Observe a imagem que explica a solução que foi criada para que os números
IP’s não se esgotassem.
Como acabamos de ver, temos uma rede de cinco computadores mais um servidor, e todos
eles estão usando um único endereço IP EXTERNO válido para a internet, ou seja, a minha rede
está sendo representada por 1 número IP EXTERNO, todas as demais máquinas estão usando um IP
INTERNO “falso” (esse é um outro termo usado para IP’s internos), acessando a internet através do
IP EXTERNO, assim os números IP’s não se esgotaram, pois por trás de um número IP EXTERNO
podemos ter muitas máquinas sendo representadas por aquele número.
Explicando um pouco mais sobre os IP’s EXTERNOS
Hoje em dia podemos ter 2 tipos de IP’s EXTERNOS, os dinâmicos (sempre mudam) ou os
estáticos (nunca mudam), isso vai depender no momento em que você fizer o pedido do link de
internet na operadora de telefonia.
No exemplo a seguir temos seis computadores trocando informações entre si usando somente
97. 97
dois IP’s externos, se fosse antigamente teríamos que ter seis IP’s externos um para cada computador
da rede, mas graças ao NAT e o MASQUERADING, podemos ter a troca de informações usando
somente dois IP’s válidos para a internet.
Links Dinâmicos
Esse tipo de link é o mais usado pela grande maioria nos dias de hoje, pois o custo é bem
menor e esse tipo de link é conhecido também como “link doméstico”, ou seja, esse tipo de link é o
mais vendido pelas companhias telefônicas, pois é o tipo de internet para usarmos em casa.
A atribuição do número IP EXTERNO é feita pela operadora através do protocolo DHCP,
ou seja, cada vez que você desliga e liga o modem, o seu computador fará uma busca de IP e a
operadora irá fornecer um IP que esteja disponível, por isso esse tipo de link é conhecido como “link
dinâmico”.
Vale lembrar também que os links dinâmicos não são precisos nas suas velocidades, isso irá
depender de quantas pessoas na sua região estão usando a internet fornecida pela sua operadora,
à velocidade pode ser a que você pediu ou inferior, por exemplo, se você assinou um link de 10
MB, na grande maioria das vezes serão mantidos os 10MB, mas pode ser que esse valor oscile e a
velocidade fique um pouco abaixo. Nos links dinâmicos as velocidades de DOWNLOAD e UPLOAD
são diferentes, geralmente o download é mais rápido que o upload nesse tipo de link.
Links Estáticos (fixos e dedicados)
O link dedicado é um serviço especialmente desenvolvido para as empresas, onde as mesmas
têm acesso a um link exclusivo para a transmissão de dados, sem a necessidade de compartilhamento
deste link. Utilizando este recurso, sua empresa garante acessibilidade, estabilidade e altas taxas
98. 98
de transferência na medida em que possui um link próprio para o compartilhamento de dados.
Através do link dedicado, a empresa é conectada diretamente a uma porta roteadora, eliminando
congestionamento de redes e obtendo mais desempenho em todo o sistema.
No caso do link dedicado a sua velocidade é sempre a mesma, não sofre nenhum tipo de
oscilação, pois como já foi dito não precisamos depender de outros usuários, pois esse link é
dedicado somente para a empresa que o contratou, a sua velocidade de DOWNLOAD e UPLOAD
são sempre as mesmas, por exemplo, se assinarmos um link dedicado de 10 MB, a velocidade de
download será 10MB e a de upload também será 10MB.
Além de tudo o que já foi dito a respeito do link dedicado, ele também possui o que nós
chamamos de IP FIXO (Estático), ou seja, ao comprarmos o link a operadora entrega também
um número de configuração que será usado, precisamos colocar essas configurações diretamente
no computador (servidor) que irá compartilhar essa conexão. Assim nós teremos o link dedicado
funcionando corretamente.
Os links dedicados não são muito utilizados por algumas razões, primeiro porque o custo é
bem elevado, há alguns que chegam a custar 50 vezes o valor de um link dinâmico e a segunda
razão porque esse tipo de link não é para termos em casa, ele é desenvolvido exclusivamente para
grandes estruturas, empresas, etc.
Testando a minha conexão e descobrindo meu IP externo
O que iremos aprender agora é como testar a velocidade da minha conexão com a internet,
para saber se a operadora de telefonia está realmente entregando a velocidade que eu contratei e
como saber qual o número do meu IP externo.
1º) Para testar a velocidade da sua conexão é bem simples, você precisa acessar sites que
fazem esse tipo de teste, nesses testes será testado a velocidade de download e upload, abaixo
temos uma lista desses sites:
http://www.minhaconexao.com.br/
http://www.testesuavelocidade.com.br/
http://speedtest.copel.net/
http://megaflash.virtua.com.br
Na imagem a seguir temos um exemplo.
99. 99
2º) Para saber qual é o número do seu IP externo é bem simples também, precisamos acessar
algum site que nos diga essa informação, abaixo temos uma lista desses sites:
http://www.meuip.com.br
http://www.suportedireto.com.br/ip.html
http://www.meuenderecoip.com/
A imagem a seguir mostra o IP externo de um computador:
Calculando a velocidade do DOWNLOAD e UPLOAD
Download é o termo usado para descrever o fato de baixarmos algum arquivo da internet, e
Upload é o termo usado para descrever o fato de enviarmos um arquivo para a internet, porém o
que iremos entender é como funciona a velocidade de um download, por exemplo:
Vamos imaginar que eu tenha um link de 10 Megabytes e gostaria de baixar um arquivo que
pesa 50 Megabytes, quanto tempo eu levaria para baixar esse arquivo?
A resposta é bem simples, precisamos entender que na hora de fazer um download, a velocidade
em que o arquivo será baixado, é de 10% da capacidade do meu link por segundo, ou seja, se eu
tenho um link de 10 Megabytes, eu irei baixar 1 Megabyte por segundo (1MB/s), se o arquivo pesa
50 Megabytes, eu irei levar 50 segundos para baixá-lo.
No caso do upload a velocidade é menor ainda, ou seja, se no caso do download é 10%,
o upload da velocidade pode variar de 1% a 7% aproximadamente da velocidade total do link de
internet, ou seja, se a minha internet é 10 Megabytes, a velocidade de upload irá oscilar entre 100
Kilobytes por segundo (100 KB/s) até 700 Kilobytes por segundo (700 KB/s).
100. 100
Atividades
1 1.1) O que é IP EXTERNO?
1.2) O que é IP INTERNO?
1.3) O que é um IP DINÂMICO?
1.4) O que é um IP FIXO?
1.5) Qual tipo de link é mais usado atualmente? Por quê?
1.6) Porque os IP’s reservados foram criados?
1.7) O que é um link dedicado?
1.8) Tenho um link de internet de 20 MB, qual será a minha velocidade na hora de fazer um
DOWNLOAD? Explique.
1.9) Diga o nome de três sites que podemos usar para testarmos a velocidade com a internet.
1.10) O que significa a expressão FULL DUPLEX?
101. 101
Atividades
2 Acesse um dos sites de testes de conexão, e anote aqui a velocidade de DOWNLOAD e
UPLOAD do seu computador.
102. Configurando um Roteador
Aula 14
• Preparando as peças para montarmos
••corretamente o roteador
• Configurando um roteador passo a passo
• Definindo senha para o Wi-Fi
• Alterando o login e senha padrão ADMIN
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Nessa aula iremos aprender como configurar um roteador
para que você possa distribuir a internet na sua casa, tanto pelo
cabo de rede ou Wi-Fi, assim você, seus parentes e amigos poderão
conectar quaisquer dispositivos na internet, como celulares, tablets,
notebooks, desktops.
O roteador que será usado como exemplo será um da marca
TP-LINK, pois esse roteador é um dos mais utilizados atualmente,
porém a configuração do TP-LINK segue o mesmo padrão da maioria
das marcas mais usadas atualmente, como D-LINK, LINKSYS, etc.
Preparando as peças para montarmos corretamente o roteador
O primeiro passo é organizar cada uma das peças quem vem com o roteador, para depois
encaixá-los corretamente. Abaixo temos uma pequena lista do que geralmente vem em um roteador
Wireless:
1 – ROTEADOR
2 – ANTENAS (WI-FI)
3 – MANUAL E CD DE INSTALAÇÃO
4 – FONTE DE ENERGIA
5 – CABO DE REDE RJ-45
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Depois de ter checado cada uma das peças encaixe da seguinte maneira:
1 – Encaixe as antenas wireless no roteador rosqueando cada uma delas para que fiquem
bem presas.
2 – Pegue o cabo de rede RJ-45 e conecte uma ponta em uma das portas numeradas de
1 a 4, e a outra ponta do cabo no computador que irá fazer a configuração do roteador.
3 – Na porta WAN do roteador conecte o modem com acesso à internet.
4 – No conector POWER encaixe a fonte de energia, e em seguida conecte na tomada
Observe a imagem para que possamos compreender melhor:
Depois de ter encaixado todas as peças corretamente, insira o CD de instalação do fabricante
e faça a configuração do roteador pelo assistente de instalação do CD, essa forma de configurar é
mais fácil, porém existem casos em que não temos o CD de instalação, nesse caso teremos que
acessar o assistente de instalação de outra maneira e fazer a configuração diretamente no roteador.
Configurando um roteador passo a passo
1 – Verifique na parte posterior do roteador uma etiqueta do fabricante contendo informações
como IP DE ACESSO, NOME DE USUÁRIO E SENHA.
OBS: Geralmente são dois endereços IP’s padrão 192.168.0.1 ou 192.168.1.1, existe uma
minoria que o IP de acesso é 10.0.0.1, o nome de usuário e senha geralmente são “ADMIN” para o
usuário e a senha, ou “ADMIN” sem senha.
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2 – Abra o navegador de internet, na barra de endereços digite o IP que está descrito pelo
fabricante na etiqueta, no nosso caso 192.168.1.1 e em seguida digite o nome de usuário ADMIN e
a senha ADMIN também, iremos cair no assistente de configurações, lá iremos fazer as configurações
necessárias.
Podemos também acessar pelo endereço do fabricante TPLINKLOGIN.NET, pois a marca do
nosso roteador permite que acessemos por esse endereço.
3 – Clique na opção NETWORK – WAN, em seguida escolha o seu tipo de conexão com
a internet, se for um link dinâmico (IP automático) escolha a opção “DYNAMIC IP”, se for um link
dedicado (IP fixo) escolha a opção “STATIC IP”, agora se a sua conexão for PPPoE (Usuário e senha
disponibilizado pela operadora) escolha a opção “PPPoE”.
No caso do IP dinâmico, o roteador irá detectar as configurações de IP automaticamente, não
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será necessário fazer nenhum tipo de configuração.
Se o IP for fixo, você terá que colocar as configurações que a operadora irá fornecer, como IP,
MÁSCARA, GATEWAY, DNS I e II.
Se a conexão for PPPoE, clique no tipo de conexão “PPPoE” e nos campos de configurações
defina nome de usuário e senha de acesso do seu provedor de internet.
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Configurando a porta WAN você já está praticamente com o seu roteador configurado, porém
existem outras opções e precisamos ver para que a configuração fique completa.
Configurações de LAN
Para entrar nas configurações de LAN, clique na opção NETWORK - LAN, aqui nós podemos
escolher um número IP para o nosso roteador, porém na grande maioria das vezes, preferimos deixar
com o IP padrão 192.168.0.1 ou 192.168.1.1, dificilmente alguém o altera, só se realmente for
necessário, caso contrário deixe com o IP padrão.
Configurando a rede Wireless (Wi-Fi)
Agora veremos como configurar a rede wireless, para que esse roteador possa ter o wi-fi
funcionando, clique na opção WIRELESS do assistente de configurações.
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Nome da rede SSID – É nesse campo que nós escolhemos o “nome” do nosso Wi-Fi, ou
seja, o nome que irá aparecer sempre que alguém tentar conectar, no exemplo vamos colocar
“CEDASPY-WIFI”.
Region (País) – Nesse campo iremos escolher o nosso país “BRASIL”.
Channel (Canal usado pela rede) – Nessa opção iremos escolher em que canal nossa rede
irá trabalhar, podemos escolher um número que vai de 1 a 13, porém recomendamos deixar na
opção “AUTOMATIC” pois o próprio roteador irá escolher um canal para funcionar, existem muitos
equipamentos e redes que usam os mesmos canais do roteador, como um telefone sem fio por
exemplo, para evitar que a sua rede tenha problemas, fique lenta ou até mesmo pare de funcionar,
deixe na opção “AUTOMATIC”.
Mode (Dispositivos e velocidades) – Aqui nós iremos escolher o tipo de dispositivo que
irá se conectar na rede tem o B dispositivos com velocidades até 11 MBPS, G dispositivos com
velocidades até 54 MBPS e o N dispositivos com velocidades entre 150 até 300 MBPS.
As letras B e G representam os dispositivos mais lentos, como notebooks e computadores
antigos, e a letra N representa os dispositivos novos, como tablets, smatphones, notebooks e
computadores atuais, se a sua rede for configurada somente para dispositivos novos (letra N) a sua
rede irá trabalhar a uma velocidade entre 150 MBPS até 300 MBPS, ou seja, somente os dispositivos
novos irão conseguir se conectar, se alguém tentar se conectar com algum dispositivo antigo, essa
conexão será recusada, portanto recomendamos que escolha a opção “BGN MIXED”, ou seja, todos
os dispositivos poderão se conectar, pois a sua rede irá trabalhar com todas as velocidades.
Max Tx Rate (Velocidade máxima da rede) – Nessa opção iremos escolher qual será a
velocidade máxima da rede, recomendamos que você escolha o padrão do roteador “300 MBPS”
que é a velocidade máxima que o dispositivo suporta.
Assim que terminarmos de preencher cada um dos campos, só precisamos salvar as
configurações e reiniciarmos o roteador.
Observe como deve ficar as configurações:
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Depois de ter feito todas as configurações, o roteador já estará funcionando, porém grande
parte dos roteadores vem com a “REDE ABERTA” sem segurança, ou seja, qualquer um poderá se
conectar no seu Wi-Fi e usar a sua internet, para que isso não aconteça precisamos definir uma
senha para a nossa rede Wi-Fi.
Para descobrir se o seu Wi-Fi está sem segurança verifique na barra de status o ícone de rede,
se aparece o nome da sua rede Wi-Fi com um escudo amarelo, se aparecer significa que a sua rede
está sem proteção.
Definindo senha para o Wi-Fi
Clique na opção WIRELESS – WIRELESS SECURITY e verifique se o seu roteador está
sem proteção.
Em seguida clique em uma das opções de segurança:
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WEP – Padrão de segurança utilizado antigamente, geralmente são senhas curtas, protegem o
seu roteador sem nenhum problema, porém não seria o recomendado.
WPA/WPA2 – Esse padrão de segurança é o mais utilizado nos dias de hoje, precisamos
definir uma senha longa com a mistura de caracteres letras e números, esse padrão é o recomendado
nos dias de hoje.
Escolha uma senha segura para proteger o seu Wi-Fi, clique no botão “SAVE” reinicie o
roteador e pronto a sua rede Wi-Fi está protegida.
Alterando o login e senha padrão ADMIN
Para finalizarmos a configuração precisamos alterar o usuário e senha padrão ADMIN, pois
muitas pessoas conhecem esse usuário e a sua senha padrão, precisamos alterar para que só você
possa alterar as configurações do roteador.
Clique na opção SYSTEM TOOLS – PASSWORD, em seguida digite o nome de usuário e senha
antigos “ADMIN” e nos campos NEW USER NAME / NEW PASSWORD, digite o novo usuário e a
nova senha que só você irá saber.
Agora sim, o seu roteador está configurado e funcionando corretamente com segurança.
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Atividades
1 1.1) O que faz um roteador?
1.2) Para que serve a porta WAN do roteador?
1.3) Para que serve as portas numeradas do roteador?
1.4) Quais são os IP’s que geralmente vem como padrão no roteador?
1.5) O que é a opção SSID? Explique.
1.6) Para que serve a opção CHANNEL na configuração de Wi-Fi do roteador?
1.7) O que faz a opção MODE na configuração de Wi-Fi do roteador? Explique.
1.8) O que significa o sinal de rede com o escudo amarelo?
1.9) Qual o nome de usuário e senha padrão que geralmente vem em um roteador?
1.10) Quais são os dois tipos de seguranças usados em redes wi-fi?
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Atividades
Coloque o nome em cada um dos elementos que vem com o roteador e em seguida explique
como encaixá-los corretamente.
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114. Acesso Remoto
Aula 15
• O que é acesso remoto?
• Softwares utilizados para acesso remoto
• Conhecendo o software
•Fazendoacessoremotoemumcomputadorcliente
• Permitindo o acesso remoto no meu computador