2. Papel do Trato Gastrointestinal
Fornecimento de água,
eletrólitos e nutrientes
1. Movimentação do alimento
2. Quebra do alimento em
partículas absorvíveis
3. Digestão do bolo alimentar
pelas secreções digestivas
4. Absorção
Controle Neural e
Vascularização rica
Hormonal
3. Faringe Cavidade Oral, Dentes e
Músculos propelem a Língua Quebra mecânica,
comida para o esofago mistura com as secreções
salivares
Figado
Secreção de Bile, armazenamento de Glandulas Salivares
nutrientes, produção de energia Saliva contém enzimas
(glicogenio, lipídeos), proteínas que iniciam a digestão,
plasmáticas, fatores da coagulação, água, eletrolitos e subst.
detoxicação de drogas
microbicidas
Pâncreas Esofago
Secreções de tampões e Transporte do
enzimas pelas células alimento
exócrinas; secreções de para o estomago.
hormonios para a
regulação da digestão,
pelas células endócrinas Estomago
Quebra química do
Vesícula Esofago alimento pelo HCl e
Transporte do enzimas através das
alimento contrações musculares
para o estomago.
Intestino Grosso
Desidratação e Intestino Delgado
compactação dos Digestão enzimática e
materiais não digeridos absorção de água,
para a eliminação; substratos orgânicos,
reabsorção de água e vitaminas, ions e defesa
4. Cada porção do TGI está adaptada
para uma função específica:
glandulas salivares – secreção
de saliva;
boca – trituração do alimento e
digestão;
esofago – passagem do alimento;
estomago – armazenamento
temporário do alimento e digestão;
figado – funções endócrinas e
exócrinas;
pancreas – secreção de sucos
pancreáticos e hormonios;
intestino delgado – digestão e
absorção nutrientes;
intestino grosso- absorção de
água e eletrolitos;
anus – secreção das fezes.
7. Motilidade do Trato Gastrointestinal
Motilidade do Trato Gastrointestinal
Glândula Exercida pela musculatura
Salivar
Boca
Parótida
da parede do trato
Glândulas
Salivares
gastrintestinal
Esofago Menores
→otimiza processos de
digestão e absorção
Figado e
intestinal ;
Estomago
Vesícula Biliar →produz a propulsão céfalo-
Pancreas
Duodeno
caudal dos nutrientes e
Colon Jejuno
Transverso
Colon
excreção fecal.
Colon Descendente
Ascendente
Ileo
Anus
8. Musculatura Lisa Visceral do TGI = Musculatura Lisa Visceral Unitária
Fibra muscular lisa do TGI
(50-200 μm de comprimento e 4-10 μm diâmetro)
Células se intercomunicam através de junções intercelulares de
baixa resistência - junções comunicantes.
acoplamento elétrico entre as células
passagem passiva de ions; de moléculas até 1.300 Da
(mensageiros secundários)
9. MOTILIDADE DO TRATO GASTRINTESTINAL
Musculatura lisa visceral unitária
As fibras musculares são agrupadas em feixes e são
inervados por um único neurônio – varicosidases
ao longo do axônio.
Feixe + neurônio = unidade motora
10. Fibra Muscular Lisa
Acoplamento entre Excitação e Contração em uma
Fibra de Contração Fásica
Músculos de Contração Fásica
Feixes de filamentos
de actina e miosina
Ca 2+ intracelular determina a contração e
Corpos
Densos o acoplamento entre a excitação neural e a
contração mecânica.
Contração Elevação do Ca 2+ intracelular ativa os
canais para Ca 2+ dependentes de
voltagem em resposta à despolarização
do sarcolema.
Ligação com a calmodulina; ativa a cadeia
leve da miosina quinase (MLCK)
Miosina ativada:
Músculo Liso Músculo Liso o adiciona fosfato do ATP à MLCK
Relaxado Contraído o Formação de pontes cruzadas
11. O acoplamento excitação-contração na
musculatura lisa visceral depende do influxo de
cálcio do meio extracelular.
Feixes de filamentos
de actina e miosina
Corpos
Densos
Músculo Liso Contração
Músculo Liso
Relaxado
Contraído
Ativação de canais de Entrada de cálcio na célula
Despolarização
cálcio dependentes de (meio extracelular →
do sarcolema
voltagem citosol)
O potencial de membrana das fibras lisas viscerais contração
sofrem oscilações = ondas lentas
12. Fibra Muscular Lisa
Acoplamento entre Excitação e Contração em uma
Fibra de Contração Tônica
Feixes de filamentos
de actina e miosina
Corpos
Densos
Músculo Liso Contração
Músculo Liso
Relaxado
Contraído
Nos músculos de contração tônica, a origem do cálcio intracelular
e o mecanismo de acoplamento/contração ainda não estão bem
esclarecidos.
13. O Potencial Elétrico de Repouso da Membrana
do Músculo Liso Visceral não é estável.
Sofre oscilações ou despolarizações subliminares,
as chamadas Ondas Lentas provavelmente
determinadas pelo bombeamento de Na+ K+
Potenciais de Ponta
Limiar
Ondas Lentas do Potencial de Membrana
Tempo
14. Ondas Lentas do Potencial de Membrana
do Músculo Liso
Amplitude: 5-15 mV
Não causam a contração muscular na maior parte
do TGI (exceto no estomago).
Potenciais de Ponta
Limiar
Ondas Lentas do Potencial de Membrana
Tempo
15. ATIVIDADE ELÉTRICA
Ondas lentas
Hipóteses para origem das ondas lentas:
Fibras intersticiais de Cajal (regiões de marca
passo)
A amplitude e, em menor grau, a freqüência das ondas
lentas podem ser moduladas por:
− Atividade dos nervos intrínsecos e extrinsecos
− Hormônios
− Parácrinos
16. Ondas Lentas do Potencial de Membrana controlam o
aparecimento de potenciais em ponta, intermitentes ,
os quais excitam, por sua vez, a contração muscular.
Potenciais em Ponta
Limiar
Ondas Lentas do Potencial de Membrana
Tempo
17. Atividade Elétrica da Musculatura Lisa do TGI
Estímulo
CcCCc cccc C CC
ccc ∇ Pontas
CC
Hiperpolarização
cccc
Ondas lentas
em repouso Estimulo: Noradrenalina , Adrenalina
Estímulo:
Estiramento
Ach
Parassimpático
A voltagem do potencial de repouso da membrana do músculo liso do
TGI pode variar influenciando o controle da atividade motora do TGI
18. Potenciais em ponta
São verdadeiros potenciais de ação.
Surgem quando as ondas lentas atingem o limiar elétrico
(> -40 mV).
São deflagrados pela grande entrada de Ca2+ na célula através de
canais voltagem-dependente.
O complexo Ca2+-calmodulina ativa a contração muscular.
19. Contrações da musculatura ocorrem em fase com as
ondas lentas, desde que as despolarizações alcancem o
Limiar Contrátil da fibra.
As amplitudes das contrações são proporcionais as das ondas lentas
e a freqüência dos potenciais de ação.
Como ocorrem em fase com as ondas lentas resultam da ativação de
canais para Na +, K + e Ca 2+ dependentes de voltagem, existentes
no sarcolema. O Ca 2+ penetrando nas fibbras acopla a
excitação-contração.
Limiar Contrátil
Potencial de Marca-Passo
Tempo
20. MOTILIDADE DO TRATO GASTRINTESTINAL
Musculatura lisa visceral unitária
Dois tipos de contração da musculatura lisa do TGI:
Contração Fásica - contrações e relaxamentos são periódicos
e ocorrem em poucos segundos ou minutos;
Contração Tônica – contração mantida ou sustentada em que
a musculatura se mantém tonicamente contraída por minutos
ou horas (tônus).
Contração Fásica:
- Corpo do esofago, corpo e antro gástrico e na musculatura do
intestino delgado e grosso;
Contração Tônica :
– Musculatura dos esfincteres e da porção fúndica do estomago
21. Tipos de contração da musculatura do TGI
Contração fásica –
contrações e relaxamentos periódicos; ocorre em
poucos segundos e minutos;
→ Corpo do esôfago, corpo e antro do estômago e
intestino delgado e grosso
Contração tônica –
mantida ou sustentada; mantém-se tonicamente
contraída em minutos ou horas.
→ esfíncteres e porção fúndica do estômago.
Contração da musculatura do TGI pode ser fásica ou
tonica dependendo da localização/ função das células
musculares lisas.
Parede do TGI versus Esfincteres
22. A contração das fibras musculares lisas é
rítmica e determinada pelas regiões de
marca-passo, células intersticiais de Cajal.
Células (Fibras) Intersticiais de Cajal são células com
características de células indiferenciadas e fibras musculares
diferenciadas, que se comunicam entre si e com células
musculares vizinhas através de junções-comunicantes,
propiciando a propagação da excitação por toda a musculatura.
23. Ondas Lentas do Potencial de Membrana
do Músculo Liso variam de acordo com
a região do TGI
As Ondas Lentas tem freqüência típica para cada
região do TGI que é determinada pelas regiões de
marca-passo – situadas na parede muscular
do TGI e constituídas pelas Células Intersticiais de Cajal.
Região Freqüência de Ondas Ações Gerais quando a Despolarização ocorre
Lentas abaixo do Limiar
Estomago 3/minuto Mistura
Duodeno 12/minuto Propulsão
Ileo 10/minuto Propulsão
Colon Proximal 3/hora Formação da Haustra e armazenamento
11/minuto Movimentos em Massa e Propulsão
Colon Distal 10/hora Formação da Haustra e armazenamento
17/minuto Movimentos em Massa e Propulsão
24. Células Intersticiais de Cajal
Células (Fibras) Intersticiais de Cajal se comunicam entre si e com
células musculares vizinhas através de junções-comunicantes,
propiciando a propagação da excitação por toda a musculatura.
As fibras musculares lisas desenvolvem ondas lentas , com
freqüências determinadas pelas células intersticiais de
Cajal da região originando o Ritmo Elétrico Basal (REB).
Região REB Ações Gerais quando a Despolarização
ocorre abaixo do Limiar
Estomago 3/minuto Mistura
Duodeno 12/minuto Propulsão
Ileo 10/minuto Propulsão
Colon Proximal 3/hora Formação da Haustra e armazenamento
11/minuto Movimentos em Massa e Propulsão
Colon Distal 10/hora Formação da Haustra e armazenamento
17/minuto Movimentos em Massa e Propulsão
25. Célula Intersticial de Cajal
Primeira descrição das células
intersticiais localizadas entre as
terminações nervosas e as células
musculares lisas do TGI – em 1893
pelo médico e neuropatologista
Santiago Ramon y Cajal .
Elas são denominadas atualmente de
Células Intersticiais de Cajal (ICC).
ICC podem ser consideradas como
uma população especializada de
células musculares lisas. Ambas se
originam de células mesenquimais.
26. Célula Intersticial de Cajal
As ICCs tem uma forma fusiforme,
núcleo grande, oval, e processos
citoplasmáticos dendríticos.
Expressam a proteína KIT, um
receptor tirosina quinase.
Formam uma rede interconectando
os plexos submucoso e mioentérico
assim como está presente no interior
das camadas musculares da muscular
propria.
ICCs constituem cerca de 5% das
células presentes na tunica muscular
do TGI; entretanto tem um importante
papel fisiológico na motilidade GI.
27. Célula Intersticial de Cajal
Rede de Células Intersticiais de
Cajal (ICC) coradas pelo anti-C-kit.
ICC estão presentes por todo o TGI;
comunicam-se entre si e com as células
musculares lisas vizinhas por meio de
junções gap.
Estão associadas com as terminações
varicosas dos motoneuronios entéricos
e medeiam a neurotransmissão.
São consideradas como as células que
determinam a frequencia das ondas lentas,
típica para cada região do TGI – células
marca-passo responsáveis pela geração
das ondas elétricas lentas.
28. Controle Autonomo do Trato
Gastrointestinal
Intestino Intestino
peristalse e tonus peristalse e tonus
aumentados; diminuidos;
esfincter relaxado esfincter com tonus
aumentado
Figado
baixa síntese de Figado
glicogenio. liberação de
glicose.
Vesícula e Dutos Vesícula e Dutos
Biliares Biliares
contraídos. relaxados.
29. Controle Autonomo do TGI
Sistema Nervo Parassimpático
A inervação parassimpática no intestino se
divide em porções craniana e sacral.
Poucas Fibras Parassimpáticas presentes
na boca e na faringe (Divisão Craniana –
no Nervo Vago); estas fibras formam uma
extensa inervação no esofago, estomago e
pancreas e em pequena quantidade no ID
30. Controle Autonomo do TGI
Sistema Nervo Parassimpático
A divisão sacral origina-se no II, III e IV
segmentos sacrais da medula espinhal forma
os nervos pélvicos que inerva a metade distal
do IG até o anus.
Neuronios pós-ganglionares do Sistema
Parassimpático estão localizados nos Plexos
Mioentérico e Submucoso.
O estímulo destes nervos aumenta a atividade
geral do Plexo Nervoso Entérico, levando a
intensificação da maioria das funções
gástricas..
31. Controle Autonomo do TGI
Sistema Nervo Simpático
Fibras Simpáticas do TGI se originam
na medula espinhal entre os segmentos
T-5 e L-2.
Grande parte das fibras pré-
ganglionares que inervam o intestino,
depois de deixar a medula entra nas
cadeias simpáticas (laterais à coluna
vertebral e em ganglios (celíaco e
mesentéricos).
32. Controle Autonomo do TGI
Sistema Nervo Simpático
A maior parte dos corpos dos
neurônios simpáticos pós-
ganglionares está presente nos
ganglios e as fibras pós-
ganglionares se distribuem pelos
nervos simpáticos pós-
ganglionares.
Terminais dos nervos simpáticos secretam:
- Noradrenalina
- Adrenalina
33. Fibras Nervosas Sensoriais Aferentes do
Intestino
Muitas fibras nervosas sensoriais aferentes se originam
do intestino.
Algumas tem seus corpos celulares situados no
Sistema Nervoso Entérico e algumas nos ganglios
da raiz dorsal da medula espinhal.
Nervos sensoriais podem ser estimulados por:
1. Irritação da mucosa intestinal;
2. distensão excessiva do intestino
3. presença de substancias químicas específicas no
intestino.
34. Sistema Nervoso Entérico
Plexo Submucoso de Meissner
Localizado entre a camada muscular circular e a
submucosa.
submucosa
• Envolvido com a função de controle
na parede interna dos segmentos
do intestino.
• Muitos sinais sensoriais se originam
do epitélio gastrointestinal e são
integrados no plexo submucoso
para ajudar no controle da secreção
e absorção intestinal local.
• Também auxilia na contração local
do músculo submucoso que causa
variados graus de dobramento da
mucosa gastrointestinal.
35. Sistema Nervoso Entérico
Plexo Mioentérico de Auerbach
• Localizado entre a camada muscular circular e a
submucosa.
• Se estende por todo o comprimento da parede
intestinal.
Plexo • Está envolvido principalmente no controle
Mioentéri
co da atividade muscular do intestino.
Plexo
Submuc • Seu estímulo leva a:
oso
Aumento da contração tônica ou tonus
da parede intestinal;
Aumento na intensidade e ritmo das
contrações rítmicas;
rítmicas
Aumento na velocidade de condução
das ondas excitatórias ao longo da
parede do intestino – movimento mais
rápido das ondas peristálticas.
36. Sistema Nervoso Entérico
Plexo Mioentérico de Auerbach
• Localizado entre a camada muscular circular e a
submucosa.
• Se estende por todo o comprimento da parede
intestinal.
• O Plexo Mioentérico não é exclusivamente
Plexo excitatório; alguns neurônios são inibitórios –
Mioentéric
o os terminais de suas fibras produzem um
transmissor inibitório o polipeptídeo intestinal
Plexo
Submucos vasoativo – VIP.
VIP
o
• Os sinais inibitórios inibem os músculos de
alguns dos esfíncteres intestinais que
impedem a movimentação do alimento como
o esfincter pilórico que controla o
esvaziamento do estomago para o duodeno e
o esfincter da valva ileocecal que controla o
esvaziamento do intestino delgado para o
ceco.
37. Neurotransmissores secretados por Neuronios
Entéricos
1. Acetilcolina
- excita a atividade gastrointestinal com maior frequencia.
2. Norepinefrina
- inibe a atividade gastrointestinal, na maioria das vezes.
3. Trifosfato de Adenosina
4. Serotonina
5. Dopamina
6. Colecistocinina
7. Substância P
8. Polipeptídeo Vasoativo Intestinal
9- Somatostatina
39. Reflexos Gastrointestinais
A disposição anatômica do SNA e suas conexões com os sistemas
Simpático e parassimpático permitem a existência de 3 tipos de
reflexos essenciais para o controle gastrointestinal:
1.Reflexos integrados à parede intestinal do SNE. São reflexos que
controlam grande parte da secreção gastrointestinal, peristalse,
contrações de mistura, efeitos inibitórios locais e etc.
40. Reflexos Gastrointestinais
A disposição anatômica do SNE e suas conexões com os sistemas
Simpático e parassimpático permitem a existência de 3 tipos de
reflexos essenciais para o controle gastrointestinal:
2.Reflexos do intestino para os ganglios simpáticos pré-vertebrais
e que voltam para o TGI: reflexo gastrocólico, reflexos
enterogástricos e o reflexo colonoileal.
41. Reflexos Gastrointestinais
A disposição anatômica do SNE e suas conexões com os sistemas
Simpático e parassimpático permitem a existência de 3 tipos de
reflexos essenciais para o controle gastrointestinal:
2.Reflexos do intestino para a medula espinhal ou tronco cerebral
e que voltam para o trato gastrointestinal: reflexos para controle
da atividade motora e secretória gástrica; reflexos de dor que
inibem todo o TGI; reflexos de defecação.
42. Controle Hormonal da Motilidade
Gastrointestinal
1. Gastrina
Secretada pelas Células G do antro gástrico em
resposta a estímulos associados à ingestão de
uma refeição, tais como a distensão do
estomago, produtos de digestão das proteínas e
o peptídeo liberador de gastrina – liberado pelos
nervos da mucosa gástrica (estímulo vagal),
Ações:
1. Estimulação da secreção gástrica de àcido
Clorídrico;
2. Estimula o crescimento da mucosa gástrica.
43. Controle Hormonal da Motilidade
Gastrointestinal
2. Colecistocinina
Secretada pelas Células T da mucosa do duodeno e do
jejuno em resposta a produtos de digestão de lipídeos,
ácidos graxos e monoglicerídeos nos conteúdos
intestinais.
Ações:
1. Contração da musculatura da vesícula biliar, expelindo
a bile para o ID – função de emulsificação de lipídeos
permitindo sua digestão e absorção;
2. Inibe moderadamente a contração do estomago
permitindo um retardo do esvaziamento gástrico.
44. Controle Hormonal da Motilidade
Gastrointestinal
3. Secretina
Secretada pelas Células S da mucosa duodenal
em resposta a acidez gástrica quando da
transferencia do quimo do estomago para o
duodeno através do piloro.
Ações:
1. Motilidade do TGI (pequena);
2. Promove a secreção pancreática de
bicarbonato , que contribui para a
neutralização da acidez no duodeno.
45.
46. Controle Hormonal da Motilidade
Gastrointestinal
3. Peptídeo Inibidor Gástrico
Secretada pelas Células da mucosa do ID
(superior) em resposta a presença de ácidos
graxos e aminoácidos, e em menor quantidade
de carboidratos.
Ações:
1. Leve diminuição da atividade motora do
estomago; retardando o esvaziamento de
conteúdo gástico no duodeno quando o ID
(primeira porção) está sobrecarregada.
47. Controle Hormonal da Motilidade
Gastrointestinal
4. Motilina
Secretada pelas Células da mucosa do duodeno durante o
jejum.
Ações:
1. Aumento da motilidade gastrintestinal. É liberada
ciclicamente e estimula ondas de motilidade GI
denominadas complexos mioelétricos interdigestivos
que se propagam pelo estomago e intestino delgado a
cada 90 minutos em uma pessoa em jejum.
A secreção de motilina é inibida após a digestão por
mecanismos ainda não totalmente esclarecidos.
48. Atividade Elétrica da Musculatura Lisa do TGI
O músculo liso do TGI é excitado por atividade elétrica intrínseca
lenta e quase contínua ao longo das fibras musculares. Esta
atividade apresenta 2 tipos básicos de ondas elétricas:
Ondas Lentas
Ondas em ponta
49. CONTROLE DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Influencias Influencias
Externas Locais
Receptores no Trato Digestório
Plexo
Nervoso Nervos Autonomicos
Intrinsico Extrinsicos
Hormonios
TGI
Músculo Liso
Glandulas Exocrinas
Glandulas Endocrinas
50. Sistema Nervoso Entérico
O SNE é constituído por 2 plexos:
submucoso e o mioentérico.
• Mioentérico: (Plexo mioentérico de Auerbach)
– Localizado entre as camadas musculares longitudinal e circular.
– Se estende por todo o TGI
– Controle da atividade motora ao longo de todo o intestino
(segmentação e peristaltismo).
– Atividade inibitória de esfincteres.
51. MASTIGAÇÃO
Redução do alimento a partículas menores e mistura com o muco secretado pelas
glândulas salivares (lubrificação);
Início da hidrólise de carboidratos pela ptilaina;
Ato reflexo ou voluntário;
DEGLUTIÇÃO
Passagem do bolo alimentar da boca para o estômago através do esôfago;
Esôfago também funciona como barreira nos períodos interdigestivos;
Ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo (SNC e SNE);
Fases da deglutição:
oral – voluntária, inicia com a ingestão do alimento
faríngea – totalmente reflexa
esofágica – regulada pelo centro da deglutição e reflexos intramurais
↓
indução de onda peristáltica primária
onda peristáltica secundária (SNE)
52. Mastigação
• Mastigação
Mistura a comida com a saliva
Presença da amilase salivar
– Enzima que cataliza a digestão parcial do amido
18-20
53. Mastigação
Os dentes são particularmente desenhados para a
mastigação: os dentes anteriores (incisores) tem uma
ação cortante enquanto que os posteriores (molares)
para a trituração do alimento.
Todos os músculos da mandíbula participam da ação
dos dentes e são inervados pelo ramo motor do V
Nervo Craniano .
O processo da mastigação é controlado por áreas
reticulares específicas do tronco cerebral levando a
movimentos rítmicos.
A estimulação de áreas no hipotálamo, na amigdala e
mesmo no cortex cerebral perto das áreas sensoriais
para o paladar e odor frequentemente causam os
movimentos da mastigação.
54. Mastigação
A maioria do processo da mastigação é causado pelo
reflexo da mastigação:
• a presença do bolo alimentar na boca inicia uma inibição
do reflexo dos músculos da mastigação o que permite a
queda da mandíbula.
• esta inicia um reflexo de estiramento dos músculos da
mandíbula com sua contração;
• automaticamente a mandíbula se ergue para o fechamento
da arcada dentária mas ela comprime o bolo alimentar
contra os limites da cavidade oral o que por sua vez,
inibe os músculos da mandíbula novamente permitindo
o abaixamento da mandíbula.
• os movimentos são repetidos diversas vezes.
55. Mastigação
• Importante para a digestão de todos os
alimentos mas é
especialmente importante para a maioria
das frutas e
vegetais crus uma vez que as membranas
de celulose
destes alimentos não sofrem ação
enzimática .
• Também porque a ação das enzimas
digestivas ocorre
somente na superfície do alimento ; a taxa
de digestão é
dependente da superfície total da área
exposta as
56. Estágio inicial da mastigação e deglutição: controle
voluntário;
Estágios mais tardios da deglutição, fase faríngea e
esofagiana: controle involuntário – mecanismos
biomecânicos e SNA
57. Deglutição
• Deglutição
Atividade voluntária
– FaseOral é voluntária e forma o bolo alimentar
– Fases Faríngea e Esofágica são involuntárias e não
podem ser paradas;
– Para a deglutição a laringe é levantada; a epiglote fecha
a entrada do trato respiratório;
– O centro de deglutição na medula orquestra os
movimentos complexos necessários para a deglutição.
18-21
58. Deglutição
• Peristalse faz a propulsão
do alimento através do
TGI
– Contrações do tipo-
onda muscular
– Após a passagem do
alimento para o
estomago o esfincter
esofago-gástrico se
contrae prevenindo o
refluxo.
Fig 18.4
18-23
59. DEGLUTIÇÃO
Passagem do bolo alimentar da boca para o estômago
através do
esôfago ;
Esôfago também funciona como barreira nos períodos
interdigestivos ;
Ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo
( SNC e SNE );
Fases da deglutição :
oral – voluntária , inicia com a ingestão do alimento
faríngea – totalmente reflexa , involuntária , constitue
na
passagem da comida através da faringe para o esofago;
esofágica – involuntária , regulada pelo centro da
deglutição e
reflexos intramurais e permite o transporte
do alimento da
60. Deglutição
• A deglutição é um mecanismo complicado ,
principalmente porque a faringe serve como
entrada de alimentos e de ar para a
respiração .
• A faringe é convertida por apenas alguns
segundos em em um trato para propulsão
de alimentos .
•É especialmente importante que a respiração
não seja comprometida durante a deglutição .
61. DEGLUTIÇÃO
Passagem do bolo alimentar da boca para o estômago
através do
esôfago ;
Esôfago também funciona como barreira nos períodos
interdigestivos ;
Ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo
( SNC e SNE );
Fases da deglutição :
oral – voluntária , inicia com a ingestão do alimento
faríngea – totalmente reflexa , involuntária , constitue
na
passagem da comida através da faringe para o esofago;
esofágica – involuntária , regulada pelo centro da
deglutição e
reflexos intramurais e permite o transporte
do alimento da
62. DEGLUTIÇÃO
Fases da deglutição:
oral – voluntária, inicia com a ingestão do alimento
faríngea – totalmente reflexa, involuntária, constitue na
passagem da comida através da faringe para o esofago;
esofágica – involuntária, regulada pelo centro da
deglutição e reflexos intramurais e permite o
transporte do alimento da faringe para o estomago.
⇓
indução de onda
peristáltica primária
63. DEGLUTIÇÃO
Passagem do bolo alimentar da boca para o estômago
através do
esôfago ;
Esôfago também funciona como barreira nos períodos
interdigestivos ;
Ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo
( SNC e SNE );
Fases da deglutição :
oral – voluntária , inicia com a ingestão do alimento
faríngea – totalmente reflexa , involuntária , constitue
na
passagem da comida através da faringe para o esofago;
esofágica – involuntária , regulada pelo centro da
deglutição e
reflexos intramurais e permite o transporte
do alimento da
64. Esofago
• Tubo de Condução
• Conecta a faringe ao
estomago
• Contração muscular:
peristalse
• Esfincter esofagiano
inferior
65. Trânsito Esofágico
Impede a entrada de ar
(desconforto intra-esofagico)
Impede o refluxo gastrico
(esofagite)
66.
67. MOTILIDADE GÁSTRICA
Aumenta força contrátil
• Do ponto de vista motor divide-se em : região oral (fundo e porção proximal do corpo) e
região caudal (porção distal do corpo e antral)
68. MOTILIDADE GÁSTRICA
Função motora: armazenamento, mistura e trituração do
alimento, propulsão peristática e regulação da velocidade de
esvaziamento gástrico.
- Armazenamento → Fundo e porção proximal do corpo gástrico
(Relaxamento receptivo)
- Mistura → região média e distal do corpo
- Trituração → região antral (região distal do estômago)
70. Mistura
Propulsão peristáltica → iniciam-se na região de marcapasso; aumentam de
intensidade e velocidade no sentido antro-pilórico; propiciam mistura do
alimento com secreções gástricas, favorecendo a digestão (quimo)
Aumenta força contrátil
Zona de marcapasso
↓
Início de contrações
Propagam-se com força e
velocidade para o antro
72. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Exercido pelas contrações peristálticas
intensas no antro gástrico (Bomba Pilórica ).
Na maior parte do tempo: contrações rítmicas
gástricas são fracas e servem para misturar o alimento
e as secreções gástricas;
73. Exercido pelas contrações peristálticas
intensas no antro gástrico (Bomba Pilórica ).
Alimento no estomago:
Por cerca de 20% do tempo – contrações
intensas, se iniciam na porção média do estomago
E progridem no sentido caudal não mais como
contrações leves mas agora como constrições
peristálticas fortes que formam os anéis de
constrições que causam o esvaziamento do
estomago.
74. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Exercido pelas contrações peristálticas
intensas no antro gástrico (Bomba Pilórica )-
pressão de 50-70 cm H 2 O - ± 6x maior que a
das ondas peristálticas de mistuta) .
Sequencia do esvaziamento do
estomago:
• Contrações intensas se iniciam cada vez mais
proximalmente no corpo gástrico; o alimento
presente no corpo é misturado ao quimo
presente no antro.
75. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Papel do esfíncter pilórico:
Anatomicamente não é uma estrutura – músculo circular da
abertura distal do estomago – piloro – é 50-100% mais espesso
que o das porções anteriores do antro gástrico. Permanece em
ligeira contração tônica quase todo o tempo.
1. Barreira entre estômago e duodeno nos períodos inter-
digestivos;
2. Regula a velocidade do esvaziamento gástrico de acordo
com a capacidade do duodeno em processar o quimo.
76. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Papel do esfíncter pilórico:
1. Barreira entre estômago e duodeno nos
períodos inter-digestivos.
Apesar de permanecer em contração tônica ele se
abre o suficiente para a passagem de água e outros
líquidos do estomago para o duodeno;
duodeno
Evita a passagem de partículas de alimentos até
terem sido misturados as secreções gástricas e se
transformado em quimo (consistência pastosa).
77. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Papel do esfíncter pilórico:
2. Regula a velocidade do esvaziamento gástrico
de acordo com a capacidade do duodeno em
processar o quimo.
78. REGULAÇÃO DO ESVAZIAMENTO
GÁSTRICO
Depende de:
Sinais gerados pelo estomago e pelo
duodeno.
Um volume maior de alimentos no estomago
promove um maior esvaziamento gástrico.
? – aumento de pressão intragástrica
- dilatação do estomago
REFLEXOS
MIOENTÉRIC
OS LOCAIS
79. REGULAÇÃO DO ESVAZIAMENTO
GÁSTRICO
Depende de:
Sinais gerados pelo estomago e pelo
duodeno.
Sinais duodenais mais potentes –
depende da taxa da digestão do quimo no
ID.
80. REGULAÇÃO DO ESVAZIAMENTO
GÁSTRICO
Fatores gástricos que promovem o
esvaziamento
1. Volume Alimentar Gástrico
Reflexos mioentéricos locais que acentuam a
atividade da bomba pilórica e, ao mesmo
tempo, inibem o piloro
81. REGULAÇÃO DO ESVAZIAMENTO
GÁSTRICO
Fatores gástricos que promovem o
esvaziamento
2. Gastrina
Hormonio secretado pela mucosa antral
Estímulo: distensão da perede e produtos da
digestão protéica;
Aumenta a secreção de HCL pelas células
parietais atividade da bomba pilórica e, ao
mesmo tempo, inibem o piloro
82. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Controle da atividade motora do piloro:
- SNA: Ach, noradrenalina
- hormonios gastrintestinais: gastrina, secretina, CCK,
peptídeo inibidor gástrico (GIP), enterogastrona
contração
83. Fatores que Afetam o
Esvaziamento Gástrico
Quimioreceptores Hormonios
Duodenais Gastrointestinais
85. SEQUENCIA DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
2
A onda (A) diminui de intensidade ; o piloro permanece
fechado. Uma onda mais forte (B) se inicia na incisura
e novamente comprime o conteúdo gástrico em ambas
as direções.
86. SEQUENCIA DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
3
O piloro se abre à medida que a onda (B) se aproxima
dele. O bulbo duodenal é preenchido e algum conteúdo
passa para a segunda porção do duodeno. Uma onda (C)
se inicia logo acima da incisura.
87. SEQUENCIA DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
4
O piloro é novamente fechado. A onda ( C ) não consegue
esvaziar adequadamente o conteúdo gástrico. Outra onda (D)
se inicia acima do corpo do estomago. O bulbo duodenal
pode se contrair ou permanecer preenchido enquanto uma
onda peristáltica iniciada logo abaixo dele esvazia a segunda
porção .
89. SEQUENCIA DO ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
6
Entre 3 a 4 horas depois, o estomago está quase vazio.
Uma onda peristáltica pequena esvazia o bulbo duodenal
com algum refluxo para o estomago. O peristaltismo
reverso e anterógrado ocorrem no duodeno.
90. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
O esvaziamento gástrico é promovido por contrações
peristálticas intensas no antro gástrico.
Ao mesmo tempo o esvaziamento é reduzido por graus
variados de resistencia à passagem do quimo pelo
piloro.
91. Hormônios envolvidos no controle
do esvaziamento gástrico
1. Secretina
- Secreção estimulada por pH ácido (células S);
- Efeito direto contraindo o piloro e diminuindo o
esvaziamento gástrico além de estimular os ductos
excretores pancreáticos a produzirem secreção aquosa rica
em HCO3-.
- Reação de tamponamento:
HCL + NaHCO3 → NaCl + H 2 CO 3 → CO2 + H2O
92. Hormônios envolvidos no controle
do esvaziamento gástrico
-2. Colecistocinina (CCK)
-Secreção estimulada por produtos de hidrólise lipídica (células I);
- Efeitos:
(1) Ação motora direta induzindo contração do piloro
(2) estimula células acinares pancráticas a secretarem enzimas
na luz duodenal.
(3) estimula contração da vesícula biliar e relaxa o esfincter de
Oddi.
↓ tonicidade do quimo
93. Hormônios envolvidos no controle
do esvaziamento gástrico
3. Gastrina
-Secreção induzida por produtos da hidrólise protéica;
- Contrai diretamente o piloro retardando o esvaziamento
gástrico.
94. Hormônios envolvidos no controle
do esvaziamento gástrico
4. GIP (peptídeo inibidor gástrico)
-Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose;
- Secreção estimulada por produtos da hidrólise de
lipídios e de carboidratos;
- Contrai diretamente o piloro retardando o
esvaziamento gástrico.
95. Hormônios envolvidos no controle
do esvaziamento gástrico
5. Enterogastrona
- Identidade química não identificada;
- Secreção induzida pela estimulação de
osmorreceptores duodenais;
- Parece estar associada com regulação da
tonicidade do quimo
96. ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
Esvaziamento gástrico – exercido pela região antro-pilórica e
duodenal.
Funções do esfíncter pilórico:
1. Barreira entre estômago e duodeno nos períodos
inter-digestivos;
2. Regula velocidade do esvaziamento gástrio de
acordo com a capacidade do duodeno em processar o quimo.
Controle da atividade motora do piloro:
- SNA: Ach, noradrenalina
- hormonios gastrintestinais: gastrina, secretina, CCK,
peptídeio inibidor gástrico
contração
(GIP), enterogastrona
97. CONTROLE DAS FUNÇÕES DO TGI PELO
SISTEMA NERVOSO
• Sistema Nervoso Autonômico
( SNA ) é dividido em :
- Parasimpático
- Simpático
- Sistema Nervoso Entérico ( SNE )
98. CONTROLE DAS FUNÇÕES DIGESTIVAS PELO
SISTEMA NERVOSO
Nervos Simpáticos :
• Localizados nas regiões torácicas e
lombares
• Neurotransmissor : Enolase Neuronal
( EN )
• NE aumenta a tensão do esfincter
• Inativa a motilidade
99. CONTROLE DAS FUNÇÕES DIGESTIVAS PELO
SISTEMA NERVOSO
Nervos Parasimpáticos:
• Localizados na medula oblonga
• Projeções para o TGI são eferentes preganglionares
• Vago e nervos pélvicos
• O nervo vago faz sinapses com neuronios do SNE no esofago,
estomago, intestino delgado e com neuronios do SNE no
esofago, estomago, intestino delgado, colon, vesícula biliar e
pancreas.
• Os nervos pélvicos fazem sinapses com o SNE no intestino
grosso.
• Neurotransmissor: Acetilcolina (Ach)
100. Reflexos Gastrointestinais
isposição anatômica do SNR e suas conexões com os
sposição
emas Simpático e Parassimpático permitem a existência
3 tipos de reflexos essenciais para o controle gastrointestinal :
eflexos integrados à parede intestinal do SNE . São reflexos que
controlam grande parte da secreção gastrointestinal , peristals
contrações de mistura , efeitos inibitórios locais e etc .
101. Reflexos Gastrointestinais
2. Reflexos do intestino para os ganglios simpáticos
pré - vertebrais e que voltam para o TGI :
reflexo gastrocólico , reflexos enterogástrico s e
o reflexo ileocolonico .
102. Reflexos Gastrointestinais
A disposição anatômica do SNR e suas conexões com os sistemas
Simpático e parassimpático permitem a existência de 3 tipos de
reflexos essenciais para o controle gastrointestinal:
3. Reflexos do intestino para a medula espinhal ou tronco cerebral
e que voltam para o trato gastrointestinal: reflexos para controle
da atividade motora e secretória gástrica; reflexos de dor que
inibem todo o TGI; reflexos de defecação.
103. Peptídeos Gastrointestinais
• Hormônios
- células endócrinas
- via circulação portal e fígado
- Ex .: Gastrina , Colecistocinina ( CCK ),
Secretina e GIP
• Parácrinos
- células endocrinas
- através da difusão no mesmo tecido
- Ex .: Somatostatina ( mucosa ), para inibição
da secreção do HCL gástrico
• Neurócrinas
- Células neuronais no trato GI
- Ex .: VIP , GRP e Encefalinas 103
104. Sistema Nervoso Central
Centro Parassimpático Centro Simpático
Central Central
Ganglio Simpático
Prévertebral
Sistema Nervoso
Entérico
Mucosa e musculatura esofageana, gastrintestinal
e do trato biliar
105. Tipos Funcionais de Movimentos no
Trato Gastrintestinal
• Movimentos
Propulsivos – Peristaltismo
• Empurram o alimento ao longo do Tubo Digestivo
• Movimentos de Mistura
• Mantém o conteúdo intestinal constantemente
misturados.
Contração Peristáltica
Onda dianteira de distensão
Onda dianteira de distensão
Tempo zero
Após 5 segundos
106. Contrações de Mistura
(Contrações Segmentares)
Contrações de Mistura
Intestino Delgado
Colon
• Contrações concêntricas localizadas e espaçadas a intervalos
ao longo do intestino e que duram fração de minuto.
• As contrações causam “ Segmentações do Intestino “.
• Freqüência máxima das contrações segmentares no ID é
determinada pela freqüência das ondas lentas na parede intestinal.
107. Segmentações = padrão motor mais comum do delgado
Divisão do
quimo em
segmento
ovais
ernância dos locais de contração ;
ncipais movimentos de mistura e renovação do quimo com a mucosa inte
vimentos pouco efetivos na propulsão do quimo .
108. Segmentações = padrão motor mais comum do delgado
Divisão do quimo
em segmento
ovais
- Alternância dos locais de contração;
- Principais movimentos de mistura e renovação do quimo com a
mucosa intestinal;
- Movimentos pouco efetivos na propulsão do quimo.
110. Movimentos Propulsivos (Peristalse)
Músculo Relaxado
Peristalse é a Múscular Propria
contração e Camada Circular
relaxamento dos B Alimentar
olo
músculos Múscular Propria
Camada Longitudinal
da camada circular da
Músculo
muscular propria do Contraído
tubo B Alimentar
olo
digestório .
Músculos
Quando o músculo Relaxados
relaxa
o bolo alimentar é
empurrado ; quando
ele
111. Movimentos Propulsivos (Peristalse)
Músculo Relaxado
As ondas peristálticas Múscular Propria
se deslocam na Camada Circular
direção anal . B Alimentar
olo
Velocidade : 0 , 5 – 2 , 0 Múscular Propria
Camada Longitudinal
cm / s .
Músculo
São mais rápidas no Contraído
intestino proximal e B Alimentar
olo
mais lentas na porção
terminal do Músculos
Intestino . Relaxados
112. Controle Neural da Função Gastrointestinal
Simpático Parassimpático
SNE
113. Neurotransmissores Secretados pelos
Neurônios Entéricos
Acetil-Colina
Excita a atividade GI
Simpático Parassimpático
Noradrenalina
Inibe a atividade GI
SNE Adrenalina
Inibe a atividade GI (chega
no TGI através do sangue,
após secreção pela adrenal -
medular)
114. Fibras Nervosas Sensoriais Aferentes do Intestino
Estimulação por Nervos Sensoriais Simpático Parasimpático
originados no Intestino levando a
excitação motora ou estimulação
das secreções intestinais; maioria
Excitatórios, sob algumas situações
– Inibitórias.
1.Irritação da mucosa intestinal
2.Distensão excessiva do intestino
3.Substancias químicas presentes
no intestino
115. Estimulação do Intestino por outros sinais sensoriais
Simpático Parassimpático
Estimulação por outros sinais
sensoriais podem ser originados de
múltiplas áreas da Medula
Espinhal ou Tronco Cerebral.
Cerca de 80% das fibras nervosas
nos Nervos Vagos são aferentes e
transmitem sinais sensoriais do TGI
para a Medula Cerebral que, por
sua vez, desencadeia sinais vagais
reflexos que retornam ao TGI para
controlar muitas de suas funções.
116. Reflexos Gastrointestinais
Simpático Parassimpático
1. Reflexos dependentes do
SNE completamente
integrados à parede intestinal
reflexos que controlam
grande parte da
secreção GI,
peristalse, contrações
de mistura, efeitos
inibitórios locais etc.
117. Reflexos Gastrointestinais
2. Reflexos do intestino para os
ganglios simpáticos pré-vertebrais e
que voltam ao TGI. Simpático Parassimpático
reflexos que transmitem sinais por
longas distâncias.
Para o estomago causando evacuação
do colon – reflexo gastro-cólico;
sinais do colon e do ID para inibir a
motilidade e secreção do estomago
(reflexo enterogástrico)
reflexos do colon para inibir o
esvaziamento do ileo e colon
(reflexocolonoileal).
118. Reflexos Gastrointestinais
3. Reflexos do intestino para a medula
espinhal ou para o tronco cerebral que
voltam para o TGI: Simpático Parassimpático
reflexos do estomago e do
duodeno que retornam ao
estomago através dos nervos
Vagos – controlam a atividade
motora e secretória gástrica;
reflexos de dor que causam
inibição geral de todo o trato GI;
reflexos de defecação que
viajam desde o colon e o reto
até a medula espinhal e então
retornam produzindo as
poderosas contrações colonicas,
retais e abdominais necessárias
à defecação.
119. Hormônios envolvidos no controle do
esvaziamento gástrico
1. Secretina
- Secreção estimulada por pH ácido (células S);
- Efeito direto contraindo o piloro e diminuindo o esvaziamento gástrico,
além de estimular os ductos excretores pancreáticos a produzirem secreção
aquosa rica em HCO3-.
- Reação de tamponamento:
HCL + NaHCO3 → NaCl + H2CO3 → CO2 + H2O
2. CCK (Colecistocinina)
- Secreção estimulada por produtos de hidrólise lipídica (células I);
- Efeitos: (1) Ação motora direta induzindo contração do piloro
(2) estimula células acinares pancráticas a secretarem enzimas na luz
duodenal.
(3) estimula contração da vesícula biliar e relaxa o esfincter de Oddi.
↓ tonicidade do quimo
120. Hormônios envolvidos no controle do
esvaziamento gástrico
3. Gastrina
- Secreção induzida por produtos da hidrólise protéica;
- Contrai diretamente o piloro retardando o esvaziamento gástrico.
4. GIP (peptídeo inibidor gástrico)
- Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose;
- Secreção estimulada por produtos da hidrólise de lipídios e de
carboidratos;
- Contrai diretamente o piloro retardando o esvaziamento gástrico.
5. Enterogastrona
- Identidade química não identificada;
- Secreção induzida pela estimulação de osmorreceptores
duodenais;
- Parece estar associada com regulação da tonicidade do quimo.
121. Controle neuro-hormonal do esvaziamento gástrico
(+) vias NA (-) vias vipérgicas
[contração] (+) vias colinégicas
[contração]
Impulsos
aferentes
Quimio-, osmo- e mecanorreceptores
O piloro mantém-se contraído até que o quimo possa ser processado pelo delgado.
122. MOTILIDADE INTESTINAL
1. DELGADO
Porção mais longa e convoluta do intestino (75% comprimento total do TGI);
Três segmentos:
- duodeno (5%) – regulação da tonicidade e do pH do quimo
- jejuno (35%)
- íleo (60%)
Motilidade no delgado:
(1) mistura do quimo com as secreções;
(2) renovação do contato do quimo com a mucosa intestinal;
(3) propulsão do quimo no sentido céfalo-caudal
Peristalses Gradiente de pressão luminal decrescente
curtas no sentido céfalo-caudal
123. Propulsão do quimo no duodeno
1. REB (ritmo elétrico basal) decrescente no sentido céfalo-caudal:
12 a 13/min duodeno
10 a 11/min jejuno ⇒ gradiente de pressão
intraluminal decrescente
8 a 9/min no íleo
2. peristalses curtas (10-12 cm) – contrações irregulares da mucosa
3. CMM (complexo migratório mioelétrico)
- intensa atividade elétrica e motora peristáltica que ocorre no
período interdigestivo;
- iniciam-se no estômago e percorrem todo delgado
(duram cerca de 10 min)
- hipótese: iniciadas pelo nervo vago; motilina.
- função de faxina e proteção contra infecção bacteriana.
124. Regulação neural da motilidade do delgado e do esfíncter íleocecal
SNA
Parassimpático Simpático
Ach NA
+ SNE -
(plexos intramurais)
- Esfíncter íleo-cecal
→ relaxamento induzido pelas
peristalses curtas do íleo;
→ controlado pelo SNA e SNE
→ controle hormonal
125. Reflexos intestinais do delgado
1. Reflexo peristáltico → depende exclusivamente do SNE
contração do intestino em resposta a presenca do quimo,
seguida de relaxamento da porção distal do segmento.
2. Reflexo intestino-intestinal → depende de SNE e SNA
reflexo de largo alcance, abrange comprimentos mais extensos
do intestino.
3. Reflexo gastroileal → vias neurais ou hormonais não conhecidas.
aumento da motilidade do íleo em resposta a elevação da
motilidade e secreção gástrica, facilitando a progressão do quimo
do delgado para o colon através do esfíncter íleocecal.
126. Regulação hormonal da motilidade do delgado
1. Hormônios gastrintestinais
Gastrina
CCK
Motilina
+
Secretina
-
2. Outros hormônios
Insulina +
Glucagon -
3. Outras substâncias endógenas
Serotonina e prostaglandinas +
NA -
127. 2. COLON
Colon proximal : ceco
colon ascendente
apêndice vermiforme
Colon transverso
Colon distal: descendente
sigmóide
Musculatura longitudinal concentrada em três feixes = taenia coli
↓
plexo mioentérico
Musculatura circular contínua do ceco ao canal anal, onde se espessa formando o EAI e
EAE.
Aspecto segmentado – segmentos ovóides = haustras
Funções: (1) movimentação com retropropulão do conteúdo colônico
(2) propulsão céfalo-caudal
(3) expulsão das fezes ou defecação
128. Envolvido nos processos finais de absorção de água e eletrólitos → função na regulação
da absorção final de volume (colon proximal ou ascendente)
O restante do colon vai estar envolvido com formação, lubrificação e armazenamento das
fezes e o processo de defecação.
Ceco – principal sítio de fermentação bacteriana; também ocorre absorção de ácidos
graxos de cadeia curta e voláteis.
Motilidade do cólon
• Esfíncter íleocecal – controla a passagem do
conteúdo luminal do íleo para o ceco.
Reflexo gastroileal - ↑ atividade contrátil e
secretora do estômago
↑ aumenta atividade contrátil
do íleo e vice-versa
129. Padrões de motilidade:
(A) movimentos de mistura (facilitam o processo de absorção de
água e ions)
(B) movimento de massa ( podem percorrer toda extensão do
cólon)
resulta de reflexos ortotáxicos, gastrocólico e
gastroileal (coordenados pelo nervo vago e pélvico)
Amassamento e lubrificação das fezes
mistura