SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 55
Descargar para leer sin conexión
CONTOS DE FADAS
       UMA ANÁLISE
      EDUCACIONAL
César Sinicio Marques – cesar.marques@usp.br
O VALOR EDUCACIONAL
   DE UMA HISTÓRIA

 Histórias podem ser utilizadas como ferramenta de trabalho na
tarefa de educar. Muitos são os motivos, tais como:
     • Histórias criam empatia;

     • A variedade de temas é praticamente inesgotável;

     • Histórias permitem que valores abstratos sejam concretizados,
       permitindo sua manipulação pelos pequenos.
                  Histórias fornecem exemplos;



 Elas promovem o contato com os impulsos emocionais, as reações
e os instintos comuns aos seres humanos e o reconhecimento dos
fatos e efeitos causados por estes impulsos.
HISTÓRIAS EXEMPLARES

 Chapéuzinho Vermelho

 Cinderela

 O menino e o lobo
UM CAMINHO PARA TODAS
 HISTÓRIAS GOVERNAR
90 livros clássicos para apressadinhos
Ilustrações de Henrik Lange
Texto de Thomas Wengelewski
Editora Galera Record
http://etbi.lu/zqj
A JORNADA

Joseph Campbell - O herói de mil faces
    • “roteiro básico”
    • “A jornada do Herói Mitológico”.

Vladimir Propp – Morfologia dos Contos
Maravilhosos
    • Análise de centenas de contos russos
Morfologia do conto maravilhoso
Vladimir I. Propp
Editora Forense Universitária
http://etbi.lu/2i8
O herói de mil faces
Joseph Campbell
Editora Cultrix/Pensamento
http://etbi.lu/psj
A JORNADA -                    P R I M E I R A PA R T E



 Mundo Comum
 Chamado à Aventura
 Recusa do Chamado
 Encontro com o Mentor
 Coação Violenta
 Travessia do Primeiro Limiar
A JORNADA –                  S E G U N D A PA R T E



Floresta Mágica
Testes, Aliados e Inimigos
Aproximação da Caverna Oculta
Provação Suprema
Recompensa
A JORNADA –            T E R C E I R A PA R T E




Caminho de Volta

Morte do Herói

Ressurreição

Retorno com o Elixir
JORNADA

 Herói
 Chamado
 Testes
 Inimigos
 Caverna Oculta
 Provação
 Recompensa
ENCONTRANDO A
   JORNADA
SÓ SEI QUE PARA MIM
     FOI ASSIM...
FAIXAS ETÁRIAS
 Até 3 anos
    • Histórias de bichinhos, de brinquedos, de animais com
      características humanas (falam, usam roupa, tem hábitos
      humanos), histórias cujos personagens são crianças.

 Entre 3 e 6 anos
    • Histórias com bastante fantasia, histórias com fatos
      inesperados e repetitivos, histórias cujos personagens são
      crianças ou animais.
7 anos
   • Aventuras no ambiente conhecido
     (escola, bairro, família, etc.), contos de fadas, fábulas.

8 anos
   • Histórias que utilizam a fantasia de forma mais
     elaborada, histórias vinculadas à realidade.
9 anos
Blog Experiências em Educação
           • Aventuras em ambientes longínquos (selva, oriente,
Natalia Reys do mar, outros planetas), contos de fadas com
           fundo
Professora enredo mais elaborado, histórias humorísticas,
           em Diadema - SP
           aventuras, narrativas de viagens, explorações,
http://etbi.lu/f4r
           invenções.


      10 a 12 anos
           • Narrativas de viagens, explorações, invenções, mitos e
             lendas.
Revista Mundo Estranho
Abril de 2010 – edição 98
Editora Abril
http://etbi.lu/gir
PONTOS CHAVE
O que importa não é a originalidade da história
em si, mas a maneira original COMO ela é contada.

ENREDO
   • Comédias românticas.
      • um rapaz e uma moça que se amam, mas a princípio não
        sabem disso, e, depois de vários desencontros, terminam
        juntos.
DIFERENÇA ENTRE
      ENREDO E TRAMA


A técnica de contar histórias se revela na
trama e não no enredo.

Bons piadistas tem domínio da TRAMA
EXERCÍCIO
 UMA HISTÓRIA PORTUGUESA

 Brasileira toma um ônibus em Lisboa e pede orientações a uma senhora
portuguesa.

 A senhora recusa-se a informar em que ponto a brasileira deve saltar do ônibus,
apesar da insistência desta última.

 A brasileira se zanga e exige uma explicação, ao que a portuguesa responde que
não pode avisar onde a moça deve saltar porque deixará o ônibus antes disso.

 Elabore a trama e conte a história com suas próprias palavras.
PONTOS-CHAVE

 CHAPEUZINHO VERMELHO
 Heroína recebe instruções para cumprir uma tarefa e recomendações sobre o que
NÃO FAZER.
 Vilão aponta à Heroína uma forma aparentemente mais fácil de executar a tarefa.
 Distraída, embora com a melhor das intenções, a Heroína faz justamente o que lhe foi
recomendado evitar.
 O erro da Heroína leva a um potencial desastre.
 A intervenção de outro Personagem leva a trama a um final feliz.
EXERCÍCIO 1

 Recrie o conto de Chapeuzinho Vermelho da maneira que achar
melhor, mantendo, entretanto, os elementos essenciais da história.

 Dê asas à imaginação.
EXERCÍCIO 2

 BRANCA DE NEVE

 Levante os pontos-chave da conhecidíssima história de Branca de
Neve.

 Depois, recrie o conto da maneira que achar melhor, mantendo,
entretanto, os elementos essenciais da história.
CONTOS DE FADAS E A
      TRANSMISSÃO DE VALORES
A Psicanálise dos contos de fadas
Bruno Bettelheim
Editora Paz e significado profundo nos contos de fadas que me
     “Há maior Terra
http://etbi.lu/217 do que na verdade que a vida ensina” –
     contaram na infância
      Friedrich Schiller
Caráter
   • Ambiente seguro de experimentação
   • A idéia de causa e consequência
   • Desenvolvimento de valores
Raciocínio
   • Resolução de problemas


Imaginação
   • Conjeturas
   • Combinações
Criatividade
   • Arquivo referencial
   • Habilidade (skill)
   • Soluções novas
     para problemas
     novos e velhos
Senso Crítico
   • Percepção/identificação
   • Navegar diferentes culturas e costumes

Disciplina
   • Atenção gera atenção
   • Contato com a idéia de regras
E SE...

 Mariazinha sempre quebra os brinquedos das outras crianças

 Enzo morde a orelha dos colegas

 Joãozinho come o lance antes da hora do recreio

 Cintia não presta atenção nas aulas

 Marcelinha fica isolada dos amigos
 Os contos de fadas trazem o abstrato ao entendimento das
crianças, e com isso municia-as com experiências que
aumentarão a sua vivência, aumentando suas possibilidades
dentro do relacionamento social.
     • Toda vez que pinóquio mente, seu nariz cresce.
     • Se a cinderela não voltar para casa no horário combinado, ela
       vai se dar mal.
VALORES

Alegria
   • Boa disposição para fazer as coisas.
     Propensão a ver e mostrar o lado divertido
     das coisas.

Amor
   • Desejar o bem para outras pessoas. Ter
     apego às suas produções e bens, ao meio
     em que se vive e às pessoas
 Compartilhar
    • Dividir suas coisas com os
      demais. Reconhecer o
      direito ou o legítimo desejo
      das outras pessoas
      usufruírem igualmente de
      pertences ou oportunidades.

 Confiabilidade
    • Ter uma conduta constante
      e verdadeira, capaz de
      conquistar crédito de um
      procedimento.
Cooperação
   • Capacidade de atuar com outras pessoas de forma
     consciente e produtiva.

Coragem
   • Resolução, perseverança, constância e firmeza perante
     situações novas ou desafiantes.
 Cortesia
     • Ser afável, atento e bem-educado



 Disciplina
     • Obedecer a ordens preestabelecidas, combinadas e anteriormente
       aceitas. Capacidade de praticar atos que resultem no aprimoramento
       de si próprio ou de sua comunidade.
Honestidade
   • Apropriar-se exclusivamente do
     que lhe pertence. Conhecer os
     limites de suas propriedades em
     relação às de outras pessoas.


Igualdade
   • Reconhecimento de direitos iguais
     a todas as pessoas. Não se ater a
     preconceitos e tratar todas as
     pessoas da mesma forma.
Justiça
   • Capacidade de fazer julgamentos
     desassociados de seus próprios
     interesses. Ter sensibilidade e
     disponibilidade para ouvir e entender
     as razões que levam outra pessoa a
     determinada conduta. Capacidade de
     dar a cada um o que lhe pertence.



Lealdade
   • Amor e fidelidade à verdade.
     Incapacidade de trair, falsear ou
     enganar
Misericórdia
   • Reconhecimento e compaixão pelas necessidades
     alheias. Aceitação e compreensão das limitações dos
     demais.



Paciência
   • Ter resistência para suportar os reveses. Tranquilidade
     para esperar. Aceitar as características e limitações dos
     demais. Entender que cada um tem o seu “ritmo” e
     saber conviver com isso.
 Respeito
    • Atenção às outras pessoas.
      Consideração pelas suas opiniões e
      atitudes.



 Responsabilidade
    • Estar consciente de suas obrigações
      e disposto a trabalhar por elas. Estar
      comprometido com aquilo que
      afirma e com que se comporta.
Solicitude
   • Estar disposto a audar e fazer favores, prestar
     voluntariamente um serviço ao próximo.



Tolerância
   • Respeito e consideração pelas opiniões e atitudes dos
     demais.
Contos de fadas: uma análise educacional

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Tudobemserdiferente
Tudobemserdiferente Tudobemserdiferente
Tudobemserdiferente Lenir Moraes
 
Fichas de Avaliação Ed. Infantil
Fichas de Avaliação  Ed. InfantilFichas de Avaliação  Ed. Infantil
Fichas de Avaliação Ed. InfantilAlinemmoliveira
 
Chapeuzinho vermelho e o incrível lobo bom
Chapeuzinho vermelho e o incrível lobo bomChapeuzinho vermelho e o incrível lobo bom
Chapeuzinho vermelho e o incrível lobo bomladydanasoares
 
Adivinhas com animais
Adivinhas com animaisAdivinhas com animais
Adivinhas com animaisJosé Martins
 
A Lenda Dos Ovos De Pascoa
A Lenda Dos Ovos De PascoaA Lenda Dos Ovos De Pascoa
A Lenda Dos Ovos De Pascoagabifrias
 
A menina que não gostava de fruta
A menina que não gostava de frutaA menina que não gostava de fruta
A menina que não gostava de frutaDébora Frazao
 
Era uma vez... Não foi bem assim!
Era uma vez... Não foi bem assim!Era uma vez... Não foi bem assim!
Era uma vez... Não foi bem assim!LRede
 
A princesa e a ervilha
A princesa e a ervilhaA princesa e a ervilha
A princesa e a ervilhaAny Tabuada
 
Os ovos misteriosos
Os ovos misteriosos Os ovos misteriosos
Os ovos misteriosos Tânia Alves
 
Quando eu me sinto triste
Quando eu me sinto tristeQuando eu me sinto triste
Quando eu me sinto tristeAlzira Tavares
 
Deu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadaDeu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadajosivaldopassos
 
História infantil- A Amizade
História infantil- A AmizadeHistória infantil- A Amizade
História infantil- A Amizadefprc
 
Livro - Uma história de páscoa - Ana Maria Machado
Livro - Uma história de páscoa - Ana Maria MachadoLivro - Uma história de páscoa - Ana Maria Machado
Livro - Uma história de páscoa - Ana Maria MachadoRenata Grechia
 
Lengalengas
LengalengasLengalengas
LengalengasTC2S
 
Coração de Mãe
Coração de MãeCoração de Mãe
Coração de MãePedro Moura
 
A menina que odiava ler livros!
A menina que odiava ler livros!A menina que odiava ler livros!
A menina que odiava ler livros!silviaholanda
 
A princesa e o sapo
A princesa e o sapoA princesa e o sapo
A princesa e o sapoSuzy Santana
 

La actualidad más candente (20)

Tudobemserdiferente
Tudobemserdiferente Tudobemserdiferente
Tudobemserdiferente
 
O príncipe sapo
O príncipe sapoO príncipe sapo
O príncipe sapo
 
Fichas de Avaliação Ed. Infantil
Fichas de Avaliação  Ed. InfantilFichas de Avaliação  Ed. Infantil
Fichas de Avaliação Ed. Infantil
 
Chapeuzinho vermelho e o incrível lobo bom
Chapeuzinho vermelho e o incrível lobo bomChapeuzinho vermelho e o incrível lobo bom
Chapeuzinho vermelho e o incrível lobo bom
 
Adivinhas com animais
Adivinhas com animaisAdivinhas com animais
Adivinhas com animais
 
A Lenda Dos Ovos De Pascoa
A Lenda Dos Ovos De PascoaA Lenda Dos Ovos De Pascoa
A Lenda Dos Ovos De Pascoa
 
A Sopa Verde
A Sopa VerdeA Sopa Verde
A Sopa Verde
 
A menina que não gostava de fruta
A menina que não gostava de frutaA menina que não gostava de fruta
A menina que não gostava de fruta
 
Era uma vez... Não foi bem assim!
Era uma vez... Não foi bem assim!Era uma vez... Não foi bem assim!
Era uma vez... Não foi bem assim!
 
A princesa e a ervilha
A princesa e a ervilhaA princesa e a ervilha
A princesa e a ervilha
 
Os ovos misteriosos
Os ovos misteriosos Os ovos misteriosos
Os ovos misteriosos
 
Pinóquio
PinóquioPinóquio
Pinóquio
 
Quando eu me sinto triste
Quando eu me sinto tristeQuando eu me sinto triste
Quando eu me sinto triste
 
Deu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fadaDeu a louca nos contos de fada
Deu a louca nos contos de fada
 
História infantil- A Amizade
História infantil- A AmizadeHistória infantil- A Amizade
História infantil- A Amizade
 
Livro - Uma história de páscoa - Ana Maria Machado
Livro - Uma história de páscoa - Ana Maria MachadoLivro - Uma história de páscoa - Ana Maria Machado
Livro - Uma história de páscoa - Ana Maria Machado
 
Lengalengas
LengalengasLengalengas
Lengalengas
 
Coração de Mãe
Coração de MãeCoração de Mãe
Coração de Mãe
 
A menina que odiava ler livros!
A menina que odiava ler livros!A menina que odiava ler livros!
A menina que odiava ler livros!
 
A princesa e o sapo
A princesa e o sapoA princesa e o sapo
A princesa e o sapo
 

Destacado

A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...José Augusto
 
Análise de contos de fada branca de neve
Análise de contos de fada   branca de neveAnálise de contos de fada   branca de neve
Análise de contos de fada branca de neveAna Faracini
 
Psicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de FadasPsicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de FadasEduardo Becker Jr.
 
Era uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitor
Era uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitorEra uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitor
Era uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitorMarilia Pires
 
Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."
Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."
Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."Tatiane Gomes
 
Contos populares mila_e_dani
Contos populares mila_e_daniContos populares mila_e_dani
Contos populares mila_e_danimdufpa
 
Memórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás CubasMemórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás CubasGabriela Rovani
 
Contos de fadas aula final
Contos de fadas   aula finalContos de fadas   aula final
Contos de fadas aula finalJunior Nunes
 
Mitologia-contos de fadas-psicanalise
Mitologia-contos de fadas-psicanaliseMitologia-contos de fadas-psicanalise
Mitologia-contos de fadas-psicanaliseEduardo Becker Jr.
 
Contos de fadas
Contos de fadasContos de fadas
Contos de fadasCLAUDIA
 
Apresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulas
Apresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulasApresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulas
Apresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulasprof_roseli_barbosa
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoMyllenne Abreu
 

Destacado (20)

A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
 
Análise de contos de fada branca de neve
Análise de contos de fada   branca de neveAnálise de contos de fada   branca de neve
Análise de contos de fada branca de neve
 
Contos na educação infantil
Contos na educação infantilContos na educação infantil
Contos na educação infantil
 
Psicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de FadasPsicanalise dos Contos de Fadas
Psicanalise dos Contos de Fadas
 
Era uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitor
Era uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitorEra uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitor
Era uma vez: a contribuição dos contos de fadas para a formação do leitor
 
Contos de fadas apresentação
Contos de fadas apresentaçãoContos de fadas apresentação
Contos de fadas apresentação
 
Projeto Conta que eu conto
Projeto Conta que eu contoProjeto Conta que eu conto
Projeto Conta que eu conto
 
Contos de fadas 2010
Contos de fadas 2010Contos de fadas 2010
Contos de fadas 2010
 
Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."
Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."
Apresentação do Projeto:"Eu imagino,reconto e aprendo com os Contos de Fadas."
 
Contos populares mila_e_dani
Contos populares mila_e_daniContos populares mila_e_dani
Contos populares mila_e_dani
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Memórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás CubasMemórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás Cubas
 
Contos de fadas aula final
Contos de fadas   aula finalContos de fadas   aula final
Contos de fadas aula final
 
Mitologia-contos de fadas-psicanalise
Mitologia-contos de fadas-psicanaliseMitologia-contos de fadas-psicanalise
Mitologia-contos de fadas-psicanalise
 
Contos de fadas
Contos de fadasContos de fadas
Contos de fadas
 
Anfibios e peixes 2010
Anfibios e peixes 2010Anfibios e peixes 2010
Anfibios e peixes 2010
 
Contos de fadas
Contos de fadasContos de fadas
Contos de fadas
 
Apresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulas
Apresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulasApresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulas
Apresentação final do Projeto Lendo com contos e fábulas
 
Projeto Contos
Projeto ContosProjeto Contos
Projeto Contos
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: Conto
 

Similar a Contos de fadas: uma análise educacional

Oficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagem
Oficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagemOficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagem
Oficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagemMarlete Outeiro
 
Pontos para contar um conto
Pontos para contar um contoPontos para contar um conto
Pontos para contar um contoa1980
 
Rita cristina professor inovador
Rita cristina  professor inovadorRita cristina  professor inovador
Rita cristina professor inovadorSimoneHelenDrumond
 
10 rita cristina professor inovador
10 rita cristina  professor inovador10 rita cristina  professor inovador
10 rita cristina professor inovadorSimoneHelenDrumond
 
Portifólio virtual g2 tarde
Portifólio virtual g2 tardePortifólio virtual g2 tarde
Portifólio virtual g2 tardeEscolaPedrita
 
A importância de contar histórias
A importância de contar históriasA importância de contar histórias
A importância de contar históriasMargarete Tesch
 
Qual a importância das histórias?
Qual a importância das histórias? Qual a importância das histórias?
Qual a importância das histórias? Dayse Valle
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIASCONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIASPedagogo Santos
 
IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...
IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...
IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...guest67b92
 
Nathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadores
Nathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadoresNathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadores
Nathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadoresTalita Volponi
 
Manual para Jovens Sonhadores
Manual para Jovens SonhadoresManual para Jovens Sonhadores
Manual para Jovens SonhadoresBendito arnaldo
 
Manual para-jovens-sonhadores
Manual para-jovens-sonhadoresManual para-jovens-sonhadores
Manual para-jovens-sonhadoresJosimara Neves
 
Jovens sonhadores
Jovens sonhadoresJovens sonhadores
Jovens sonhadoresRamil2
 
Manual para jovens sonhadores - Empreendedorismo
Manual para jovens sonhadores - EmpreendedorismoManual para jovens sonhadores - Empreendedorismo
Manual para jovens sonhadores - EmpreendedorismoNuno Maneta
 
Indicação Bibliográfica
Indicação BibliográficaIndicação Bibliográfica
Indicação Bibliográficaempog
 

Similar a Contos de fadas: uma análise educacional (20)

Oficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagem
Oficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagemOficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagem
Oficina 02 -contos-de-fadas-e-aprendizagem
 
PNL - Metáforas
PNL - MetáforasPNL - Metáforas
PNL - Metáforas
 
Pontos para contar um conto
Pontos para contar um contoPontos para contar um conto
Pontos para contar um conto
 
Rita cristina professor inovador
Rita cristina  professor inovadorRita cristina  professor inovador
Rita cristina professor inovador
 
10 rita cristina professor inovador
10 rita cristina  professor inovador10 rita cristina  professor inovador
10 rita cristina professor inovador
 
Portifólio virtual g2 tarde
Portifólio virtual g2 tardePortifólio virtual g2 tarde
Portifólio virtual g2 tarde
 
A importância de contar histórias
A importância de contar históriasA importância de contar histórias
A importância de contar histórias
 
Qual a importância das histórias?
Qual a importância das histórias? Qual a importância das histórias?
Qual a importância das histórias?
 
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIASCONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
 
IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...
IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...
IdéIas Do Livro Narrativas Docentes Capitulo O Jogo Do Faz De Conta Em Sala D...
 
Nathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadores
Nathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadoresNathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadores
Nathalie Trutmann - Manual para jovens sonhadores
 
A verdade usa máscara
A verdade usa máscaraA verdade usa máscara
A verdade usa máscara
 
Manual para jovens sonhadores
Manual para jovens sonhadoresManual para jovens sonhadores
Manual para jovens sonhadores
 
33 nat1 cov-chap5
33 nat1 cov-chap533 nat1 cov-chap5
33 nat1 cov-chap5
 
Manual para Jovens Sonhadores
Manual para Jovens SonhadoresManual para Jovens Sonhadores
Manual para Jovens Sonhadores
 
Manual para-jovens-sonhadores
Manual para-jovens-sonhadoresManual para-jovens-sonhadores
Manual para-jovens-sonhadores
 
Jovens sonhadores
Jovens sonhadoresJovens sonhadores
Jovens sonhadores
 
Manual para Jovens sonhadores
Manual para Jovens sonhadoresManual para Jovens sonhadores
Manual para Jovens sonhadores
 
Manual para jovens sonhadores - Empreendedorismo
Manual para jovens sonhadores - EmpreendedorismoManual para jovens sonhadores - Empreendedorismo
Manual para jovens sonhadores - Empreendedorismo
 
Indicação Bibliográfica
Indicação BibliográficaIndicação Bibliográfica
Indicação Bibliográfica
 

Último

Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

Contos de fadas: uma análise educacional

  • 1. CONTOS DE FADAS UMA ANÁLISE EDUCACIONAL César Sinicio Marques – cesar.marques@usp.br
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. O VALOR EDUCACIONAL DE UMA HISTÓRIA  Histórias podem ser utilizadas como ferramenta de trabalho na tarefa de educar. Muitos são os motivos, tais como: • Histórias criam empatia; • A variedade de temas é praticamente inesgotável; • Histórias permitem que valores abstratos sejam concretizados, permitindo sua manipulação pelos pequenos.
  • 6. Histórias fornecem exemplos;  Elas promovem o contato com os impulsos emocionais, as reações e os instintos comuns aos seres humanos e o reconhecimento dos fatos e efeitos causados por estes impulsos.
  • 7. HISTÓRIAS EXEMPLARES  Chapéuzinho Vermelho  Cinderela  O menino e o lobo
  • 8.
  • 9. UM CAMINHO PARA TODAS HISTÓRIAS GOVERNAR
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. 90 livros clássicos para apressadinhos Ilustrações de Henrik Lange Texto de Thomas Wengelewski Editora Galera Record http://etbi.lu/zqj
  • 14. A JORNADA Joseph Campbell - O herói de mil faces • “roteiro básico” • “A jornada do Herói Mitológico”. Vladimir Propp – Morfologia dos Contos Maravilhosos • Análise de centenas de contos russos
  • 15. Morfologia do conto maravilhoso Vladimir I. Propp Editora Forense Universitária http://etbi.lu/2i8
  • 16. O herói de mil faces Joseph Campbell Editora Cultrix/Pensamento http://etbi.lu/psj
  • 17. A JORNADA - P R I M E I R A PA R T E  Mundo Comum  Chamado à Aventura  Recusa do Chamado  Encontro com o Mentor  Coação Violenta  Travessia do Primeiro Limiar
  • 18. A JORNADA – S E G U N D A PA R T E Floresta Mágica Testes, Aliados e Inimigos Aproximação da Caverna Oculta Provação Suprema Recompensa
  • 19. A JORNADA – T E R C E I R A PA R T E Caminho de Volta Morte do Herói Ressurreição Retorno com o Elixir
  • 20. JORNADA  Herói  Chamado  Testes  Inimigos  Caverna Oculta  Provação  Recompensa
  • 21. ENCONTRANDO A JORNADA
  • 22.
  • 23. SÓ SEI QUE PARA MIM FOI ASSIM...
  • 24. FAIXAS ETÁRIAS  Até 3 anos • Histórias de bichinhos, de brinquedos, de animais com características humanas (falam, usam roupa, tem hábitos humanos), histórias cujos personagens são crianças.  Entre 3 e 6 anos • Histórias com bastante fantasia, histórias com fatos inesperados e repetitivos, histórias cujos personagens são crianças ou animais.
  • 25. 7 anos • Aventuras no ambiente conhecido (escola, bairro, família, etc.), contos de fadas, fábulas. 8 anos • Histórias que utilizam a fantasia de forma mais elaborada, histórias vinculadas à realidade.
  • 26. 9 anos Blog Experiências em Educação • Aventuras em ambientes longínquos (selva, oriente, Natalia Reys do mar, outros planetas), contos de fadas com fundo Professora enredo mais elaborado, histórias humorísticas, em Diadema - SP aventuras, narrativas de viagens, explorações, http://etbi.lu/f4r invenções. 10 a 12 anos • Narrativas de viagens, explorações, invenções, mitos e lendas.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Revista Mundo Estranho Abril de 2010 – edição 98 Editora Abril http://etbi.lu/gir
  • 33. PONTOS CHAVE O que importa não é a originalidade da história em si, mas a maneira original COMO ela é contada. ENREDO • Comédias românticas. • um rapaz e uma moça que se amam, mas a princípio não sabem disso, e, depois de vários desencontros, terminam juntos.
  • 34. DIFERENÇA ENTRE ENREDO E TRAMA A técnica de contar histórias se revela na trama e não no enredo. Bons piadistas tem domínio da TRAMA
  • 35. EXERCÍCIO  UMA HISTÓRIA PORTUGUESA  Brasileira toma um ônibus em Lisboa e pede orientações a uma senhora portuguesa.  A senhora recusa-se a informar em que ponto a brasileira deve saltar do ônibus, apesar da insistência desta última.  A brasileira se zanga e exige uma explicação, ao que a portuguesa responde que não pode avisar onde a moça deve saltar porque deixará o ônibus antes disso.  Elabore a trama e conte a história com suas próprias palavras.
  • 36. PONTOS-CHAVE  CHAPEUZINHO VERMELHO  Heroína recebe instruções para cumprir uma tarefa e recomendações sobre o que NÃO FAZER.  Vilão aponta à Heroína uma forma aparentemente mais fácil de executar a tarefa.  Distraída, embora com a melhor das intenções, a Heroína faz justamente o que lhe foi recomendado evitar.  O erro da Heroína leva a um potencial desastre.  A intervenção de outro Personagem leva a trama a um final feliz.
  • 37. EXERCÍCIO 1  Recrie o conto de Chapeuzinho Vermelho da maneira que achar melhor, mantendo, entretanto, os elementos essenciais da história.  Dê asas à imaginação.
  • 38. EXERCÍCIO 2  BRANCA DE NEVE  Levante os pontos-chave da conhecidíssima história de Branca de Neve.  Depois, recrie o conto da maneira que achar melhor, mantendo, entretanto, os elementos essenciais da história.
  • 39. CONTOS DE FADAS E A TRANSMISSÃO DE VALORES A Psicanálise dos contos de fadas Bruno Bettelheim Editora Paz e significado profundo nos contos de fadas que me “Há maior Terra http://etbi.lu/217 do que na verdade que a vida ensina” – contaram na infância Friedrich Schiller
  • 40. Caráter • Ambiente seguro de experimentação • A idéia de causa e consequência • Desenvolvimento de valores
  • 41. Raciocínio • Resolução de problemas Imaginação • Conjeturas • Combinações
  • 42. Criatividade • Arquivo referencial • Habilidade (skill) • Soluções novas para problemas novos e velhos
  • 43. Senso Crítico • Percepção/identificação • Navegar diferentes culturas e costumes Disciplina • Atenção gera atenção • Contato com a idéia de regras
  • 44. E SE...  Mariazinha sempre quebra os brinquedos das outras crianças  Enzo morde a orelha dos colegas  Joãozinho come o lance antes da hora do recreio  Cintia não presta atenção nas aulas  Marcelinha fica isolada dos amigos
  • 45.  Os contos de fadas trazem o abstrato ao entendimento das crianças, e com isso municia-as com experiências que aumentarão a sua vivência, aumentando suas possibilidades dentro do relacionamento social. • Toda vez que pinóquio mente, seu nariz cresce. • Se a cinderela não voltar para casa no horário combinado, ela vai se dar mal.
  • 46. VALORES Alegria • Boa disposição para fazer as coisas. Propensão a ver e mostrar o lado divertido das coisas. Amor • Desejar o bem para outras pessoas. Ter apego às suas produções e bens, ao meio em que se vive e às pessoas
  • 47.  Compartilhar • Dividir suas coisas com os demais. Reconhecer o direito ou o legítimo desejo das outras pessoas usufruírem igualmente de pertences ou oportunidades.  Confiabilidade • Ter uma conduta constante e verdadeira, capaz de conquistar crédito de um procedimento.
  • 48. Cooperação • Capacidade de atuar com outras pessoas de forma consciente e produtiva. Coragem • Resolução, perseverança, constância e firmeza perante situações novas ou desafiantes.
  • 49.  Cortesia • Ser afável, atento e bem-educado  Disciplina • Obedecer a ordens preestabelecidas, combinadas e anteriormente aceitas. Capacidade de praticar atos que resultem no aprimoramento de si próprio ou de sua comunidade.
  • 50. Honestidade • Apropriar-se exclusivamente do que lhe pertence. Conhecer os limites de suas propriedades em relação às de outras pessoas. Igualdade • Reconhecimento de direitos iguais a todas as pessoas. Não se ater a preconceitos e tratar todas as pessoas da mesma forma.
  • 51. Justiça • Capacidade de fazer julgamentos desassociados de seus próprios interesses. Ter sensibilidade e disponibilidade para ouvir e entender as razões que levam outra pessoa a determinada conduta. Capacidade de dar a cada um o que lhe pertence. Lealdade • Amor e fidelidade à verdade. Incapacidade de trair, falsear ou enganar
  • 52. Misericórdia • Reconhecimento e compaixão pelas necessidades alheias. Aceitação e compreensão das limitações dos demais. Paciência • Ter resistência para suportar os reveses. Tranquilidade para esperar. Aceitar as características e limitações dos demais. Entender que cada um tem o seu “ritmo” e saber conviver com isso.
  • 53.  Respeito • Atenção às outras pessoas. Consideração pelas suas opiniões e atitudes.  Responsabilidade • Estar consciente de suas obrigações e disposto a trabalhar por elas. Estar comprometido com aquilo que afirma e com que se comporta.
  • 54. Solicitude • Estar disposto a audar e fazer favores, prestar voluntariamente um serviço ao próximo. Tolerância • Respeito e consideração pelas opiniões e atitudes dos demais.