A história do Nordeste contada através de suas principais características
1.
2. As principais causas da seca do nordeste são naturais. A
região está localizada numa área em que as chuvas
ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe
pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do
sul. Logo, permanece durante muito tempo, no sertão
nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando
precipitações pluviométricas (chuvas).
O desmatamento na região da Zona da Mata também
contribui para o aumento da temperatura na região do
sertão nordestino.
3. SECA ,FOME E MISÉRIA: UM PROBLEMA SOCIAL.
A seca, além de ser um problema
climático, é uma situação que
gera dificuldades sociais para as
pessoas que habitam a região.
Com a falta de água, torna-se
difícil o desenvolvimento da
agricultura e a criação de
animais.
4. A seca provoca a falta de recursos econômicos,
gerando fome e miséria no sertão nordestino.
Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante
horas, sob sol e calor forte, para pegar água,
muitas vezes suja e contaminada.
5. SECA
Características da região
- Baixo índice pluviométrico anual (pouca chuva);
- Baixa umidade;
- Clima semiárido;
- Solo seco e rachado;
- Vegetação com presença de arbustos com galhos
retorcidos e poucas folhas (caatinga);
- Temperaturas elevadas em grande parte do ano.
10. ENCHENTES
Também estão ligadas ao desmatamento da vegetação nativa de
encosta, especialmente para a monocultura da cana, resultando na
perda da capacidade de retenção de água, erosão do solo e
sedimentação do curso de rios. Outro problema sério é a falta de
planejamento urbano adequado em pequenas e grandes cidades, ao
longo de áreas inundáveis que são ocupadas pelos rios durante
episódios periódicos de intensa chuva. Tais fatores, somados a chuvas
extremas relacionadas a mudanças no sistema climático, significam
que a probabilidade de um acidente com represas é muito maior,
especialmente onde as represas mais antigas predominam.
11. ENCHENTES
Diretamente ligada a uma série de rompimento de
barragens.
O rompimento dessas represas reflete a falta de precauções
adequadas durante a construção e manutenção de barragens
públicas e privadas, no segundo caso tipicamente para
grandes plantações de cana-de-açúcar. Na região Nordeste,
é estimado que haja no mínimo 100.000 pequenas e
médias represas, tanto antigas quanto novas, a maioria delas
construídas com muito pouco ou mesmo nenhum cuidado
com segurança ou impactos ambientais.
12. ENCHENTES
Não importando a causa, as enchentes costumam provocar
doenças, causar prejuízos e atrapalhar o trânsito, entre outras
consequências.
-Leptospirose. É uma doença grave, causada pela urina do rato
misturada à água das enxurradas, quando em contato com a pele. As
outras doenças relacionadas ao lixo doméstico
(cisticercose, cólera, disenteria, febre
tifóide, filariose, giardíase, leishmaniose, peste
bubônica, salmonelose, toxoplasmose, tracoma, triquinose, etc.), por
ele fazer parte das enchentes urbanas, também merecem ser
consideradas.
Danos materiais. São de várias naturezas: desde a destruição parcial ou
total dos imóveis, veículos, móveis e utensílios domésticos; perdas nas
lavouras e produtos perecíveis armazenados; interrupções de energia e
outros.
17. SOBREVIVÊNCIA
Com a redução das chuvas, o tempo fica mais quente e solo
mais árido, diminui a colheita, o trabalho, a renda, e
aumentam desemprego, necessidades, fome, riscos, doenças,
etc, isto é, aumentam nas dificuldades de sobrevivência.
Diante de tanta insegurança e risco os agricultores recorrem
à migração, de toda a família ou de parte dela. Geralmente
saem os homens e mais jovens de maior vigor físico, para
outras regiões, zonas ou cidades em busca de trabalho e
melhores condições de vida.
E assim vão formando os flagelados ou refugiados
ambientais, que funcionam como reservatório de mão-de-
obra barata e desqualificada, logo suscetível à exploração, que
deixam para trás as muitas viúvas-de-maridos-vivos.
21. CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
O objetivo dos campos era evitar que os retirantes
alcançassem Fortaleza, trazendo “o caos, a miséria,
a moléstia e a sujeira”, como informavam os
boletins do poder público à época. Em 1915,
criou-se o campo de concentração (era assim
mesmo que se chamava) do Alagadiço, nos
arredores da capital cearense e também em outros
lugares como no Crato.
22. CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO
Lá chegou a juntar 8 mil
esfarrapados, que recebiam
alguma comida e permaneciam
vigiados por soldados. A
segregação dos miseráveis era
lei, mas chegou um momento em que
o flagelo em massa era tão
chocante, com uma média de 150
mortes diárias, que o governo do
Estado ordenou, em 18 de
23. CAMPOS DE COMNCENTRAÇÃO
A história das secas que castigam a
população do Nordeste desde pelo
menos 1877, deixou um rastro de
tragédias e mortes assombroso. Nunca
foi feito um levantamento a respeito
dos números de nordestinos que
perderam as vidas por causa da fome
nestes períodos.
Os levantamentos parciais, no
entanto, são assustadores. Somente
entre 1877 e 1913, portanto ainda sem
os números da seca de 1915, o governo
24.
25.
26. PERSONAGENS HISTÓRICOS
PESCADOR
O pescador que vive de sua própria
produção, pode ser encontrado
facilmente no Ceará; nos feriados e
nas altas temporadas, costumam
ganhar bem mais do que a média
anual. Porém, a subsistência destes
trabalhadores pode estar
ameaçada pela pesca esportiva de
pessoas sem licença e sem
consciência ambiental, que pescam
27. PERSONAGENS HISTÓRICOS
RENDEIRA
É difícil precisar a origem exata da
renascença. Certeza, apenas, que a renda que
ganhou novas tramas, pontos e
características no Nordeste brasileiro surgiu
na Europa. As divergências em sua maioria
surgem quando se fala do País onde ela teria
se originado. Que tanto na Itália quanto na
Bélgica, até hoje, existe um produto muito
similar. Tempos atrás, as peças também eram
vistas na Irlanda. Foram as freiras
missionárias que trouxeram a arte para o
Brasil em meados do século passado. Daí em
diante não teve jeito: a renascença virou
28. PERSONAGENS HISTÓRICOS
VAQUEIRO
O Vaqueiro pode cuidar do seu próprio
rebanho, porém o mais comum, é que o
mesmo seja empregado de uma
fazenda onde vive como "morador". O
mesmo tem como pagamento do seu
trabalho um salário específico ou
"tirar a sorte" na produção, onde, de
forma previamente acertada com o
fazendeiro, um percentual dos
filhotes que nascerem, serão
propriedade do vaqueiro; por exemplo:
a cada quatro filhotes um é
29. PERSONAGENS HISTÓRICOS
AGRICULTOR
A maioria dos produtores rurais nordestinos
habita e desenvolve atividades econômicas
em pequenas e médias propriedades em toda
extensão do território, a mão-de-obra é
realizada pelos componentes da família.
Essas propriedades, quase sempre, são
desprovidas de recursos tecnológicos
(máquinas agrícolas, ordenha mecânica e
insumos agrícolas) e técnicos (suporte
técnico de um profissional como, por exemplo,
um agrônomo), desse modo, apresentam níveis
baixos de produtividade, apesar disso, cerca
de 70% de todo alimento que abastece o
mercado interno brasileiro é derivado de
30. PERSONAGENS HISTÓRICOS
SANFONEIRO
Foram os chineses que criaram o precursor do
acordeom, posto que este só seria inventando
em 1829, por Cyrillus Debian, austríaco, que o
registrou com o nome de Acordeom.
O acordeom chegou ao Brasil através dos
imigrantes alemães e italianos. Presença
forte no interior do Brasil, o instrumento era
comumente utilizado como forma de
representação das tradições daquelas
comunidades, através da execução de ritmos
diversos, como o fado, a valsa, a polca.
Muito difundido no país na década de 50,
agradava a todos os gostos devido à sua
versatilidade. É nesse contexto que surge a
31. "A História é testemunha do
passado, luz da verdade, vida da
memória, mestra da vida,
anunciadora dos tempos antigos."
(Cícero)