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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM




  CHARLIES GELÚZIO APARACIDO MARCELINO PONCIANO




        TRABALHANDO A ARTE EM SALA DE AULA




                      Lins - SP
                        2011
CHARLIES GELÚZIO APARECIDO MARCELINO PONCIANO




     TRABALHANDO A ARTE EM SALA DE AULA




                   Trabalho de Conclusão de disciplina do Curso de Pedagogia
                   apresentado ao Centro Universitário Católico Salesiano
                   “Auxilium” – Lins, como exigência para obtenção do título de
                   Pedagogo, sob a orientação da Profª. M. Paulo Sérgio
                   Fernandes.




                   Lins - SP
                     2011
BARROCO: ARTE E ORALIDADE


OBJETIVOS:
      - Desinibir o aluno para falar em público;
      - Desenvolver a oralidade;
      - Despertar no educando o gosto pelas artes, e;
      - Conhecer as características de importantes obras de arte e seus autores.


BIOGRAFIA DE VERMEER
      Johannes Vermeer nasceu em 1632, na cidade de Delft, filho de Reynier e de
Digna Vermeer. Durante alguns anos fez seu aprendizado em pintura e em 1653 foi
admitido na Associação de Saint Luke of Delft, como mestre.
      Vermeer foi um dos maiores pintores holandeses do século XVII, e mesmo
sendo tão randiosa, sua obra permaneceu esquecida até meados do século XIX.
Somente 35 de suas telas são conhecidas e nenhuma parece ter sido vendida.
      Uma grande parte de seus trabalhos retratam cenas domésticas com uma ou
duas figuras lendo, escrevendo ou tocando instrumentos musicais. A utilização da
luz pelo artista sempre foi feita de forma esplendorosa e suas pinturas transmitiam
muita paz, talvez devido às suas próprias meditações e análises do mundo que o
cercava. Suas telas apresentam grande precisão na composição e na representação
do espaço.
      Jan Vermeer faleceu em 1675, em Delft, aos 43 anos.


ATIVIDADES:


Primeira parte:
      -Leitura da Biografia.
      -Pintura    com   lápis de   cor da    obra   A Woman       Asleep at   Table,
sem mostrar como é a pintura original.
      -Após a pintura, mostrar para os alunos as cores da pintura original.

Segunda parte:


(Levar cópias de obras de arte)
Reprodução das obras de arte com:
       1- Colagem de papel ou cascas de ovos, lãs, tecidos, folhas secas...      2-
Desenho com lápis ou carvão (pode ser de brasa)
       3- Pintura com guache ou outra tinta
       4- Pintura com flores...
       5- Recolher os trabalhos e fazer um varal de exposição na sala/corredor da
escola.


Terceira parte:


(Trabalho em grupo)
       - Os alunos deverão pesquisar biografias de outros pintores:
       - Apresentar oralmente a biografia do pintor num cenário como o de alguma
tela famosa do artista. Apresentar os personagens atrás de uma moldura
caracterizados como na pintura. Atrás da pessoa colar um fundo como o fundo da
tela original.
       - Fotografar o aluno caracterizado durante a apresentação.
       - Marcar uma data para entregar a foto e o texto da biografia digitados


Quarta parte:


(Exposição de trabalhos)
       - Exposição dos trabalhos da segunda e da terceira parte da sugestão.
       - Uma biografia resumida do artista deverá ser colada ao lado da foto, ou os
alunos do trabalho explicam aos visitantes.
       - Exposição de fotos de manifestações artísticas populares.
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TÍTULO: A Woman Asleep at Table
AUTOR: Johannes Vermeer
PERÍODO: Barroco
LOCAL: Metropolitan Museum of Art (Museu Metropolitano de Arte), New York
(Nova Iorque)
ANO: 1657
TIPO: Pintura óleo sobre tela


                                   IMAGEM 02




TÍTULO: Cristo na casa de Marta e Maria (Christ in the House of Martha and Mary)
AUTOR: Johannes Vermeer
PERÍODO: Barroco
LOCAL: National Gallery of London (Galeria Nacional de Londres), London-England
(Londres-Inglaterra)
ANO: 1654-1655
TIPO: Pintura em óleo sobre tela
EXPRESSIONISMO:


OBJETIVOS:
        1) Estudar as características da pintura expressionista.
        2) Conhecer os grupos e os artistas que iniciaram essa estética.
        3) Perceber a influência expressionista na arte brasileira.


COMENTÁRIOS
        Demonstrar o sentimento do artista em relação à realidade, o expressionismo
dá muito mais ênfase aos sentimentos e às reações humanas diante dos fatos da
vida.


PONTO DE PARTIDA
        O texto Expressionismo pode servir para iniciar os estudos.


ESTRATÉGIAS
        1) Leitura do texto.
        2) Leitura das imagens do expressionismo europeu.
        3) Comparar as pinturas.


ATIVIDADES:
        Propor aos alunos que pesquisem as influências do expressionismo no Brasil
em artistas como Lívio Abramo e Lasar Segall, por exemplo.
        Os alunos devem trazer imagens desses artistas e expor para a sala,
ressaltando as características expressionistas delas.
        Programar (se possível) visita ao Museu de Arte Contemporânea e/ou o
Museu Lasar Segall.
SUGESTÃO DE TEXTO 01

O EXPRESSIONISMO

Surgimento

      Em oposição ao Impressionismo, o Expressionismo surge no final do
século XIX com características que ressaltam a subjetividade. Neste
movimento, a intenção do artista é de recriar o mundo e não apenas a de
absorvê-lo da mesma forma que é visto. Aqui ele se opõe à objetividade da
imagem, destacando, em contrapartida, o subjetivismo da expressão.

História e características

        Seu marco ocorreu na Alemanha, onde atingiu vários pintores em um
momento em que o país atravessava um período de guerra. As obras de arte
expressionistas mostram o estado psicológico e as denúncias sociais de uma
sociedade que se considerava doente e na carência de um mundo melhor.
Pode-se dizer que o Expressionismo foi mais que uma forma de expressão,
ele foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que
politicamente isto era o que menos interessava.

       O principal precursor deste movimento foi o pintor holandês Vincent
Van Gogh, que, com seu estilo único, já manifestava, através de sua arte, os
primeiros sinais do expressionismo. Ele serviu como fonte de inspiração para
os pintores: Érico Heckel, Francisco Marc, Paulo Klee, George Grosz, Max
Beckmann, etc. Há ainda muitos outros pintores, entre eles, Pablo Picasso,
que também foram influenciados por esta manifestação artística. Outro
importante pintor expressionista foi o norueguês Edvard Munch, autor da
conhecida obra O Grito.

      Além de sua forte manifestação na pintura, o expressionismo foi
marcante também em outras manifestações artísticas, tais como: literatura,
cinema, teatro, etc. Na literatura, há muitas obras que refletem a crise de
consciência que tomou conta da sociedade antes e depois da Primeira
Guerra Mundial.

       Na década de 40, surge o expressionismo abstrato, este movimento foi
criado em Nova York por pintores como Pollock, de Kooning e Rothko. Aqui
os estilos eram bem variados e buscavam a liberação dos padrões estéticos
que até então dominavam a arte norte-americana.

Expressionismo no Brasil

      Em nosso país o movimento também foi importante. Podemos
destacar, nas artes plásticas, os artistas expressionistas mais importantes:
Candido Portinari, que retratou em suas telas a migração do povo nordestino
para as grandes cidades e a vida dos agricultores, operários e
desfavorecidos.
Outros representantes do expressionismo brasileiro:

       - Anita Malfatti - pode ser considerada a artista que introduziu as
vanguardas européias em território brasileiro. Retratou em suas obras
retratos nus, cenas populares cotidianas e paisagens. Usou cores fortes e
violentas em suas obras.

      - Lasar Segall - é considerado o primeiro artista a introduzir o
expressionismo alemão em território sul-americano. Uma de suas obras mais
conhecidas é "Emigrante Navio" de 1939.

      - Osvaldo Goeldi (autor de diversas gravuras).

      As peças teatrais de Nélson Rodrigues apresentam significativas
características do expressionismo.
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TÍTULO: O Grito
AUTOR: Edvard Munch
PERÍODO: Expressionismo
LOCAL: Galeria Nacional de Oslo – Noruega
ANO: 1893
TIPO: Pintura óleo sobre tela, têmpera e pastel




                                    IMAGEM 02




TÍTULO: Navio de Imigrantes
AUTOR: Lasar Segall
PERÍODO: Expressionismo
LOCAL: Museu Lasar Segall
ANO: 1939-41
TIPO: Pintura óleo sobre tela
CONHECENDO MONET E O IMPRESSIONISMO
       Iremos estudar com os alunos a obra do artista Claude Monet para auxiliar no
desenvolvimento do gosto pela arte e, principalmente, favorecer o reconhecimento
das transformações nas técnicas e temáticas da arte, como meio de se compreender
melhor os diferentes contextos históricos.
       Trabalhar com Monet permite uma reflexão maior sobre a produção artística
no passado e no presente, de modo que o professor possa problematizar as
transformações sofridas pela arte e pelo papel do crítico de arte.
OBJETIVOS:
       1) Reconhecer a figura histórica de Monet.
       2) Fazer o reconhecimento do impressionismo: suas técnicas, temáticas e
historicidade.
       3) Perceber o papel da crítica no passado e no presente.
       4) Realizar o reconhecimento das possibilidades de uso da obra de arte para
o conhecimento do passado.
ESTRATÉGIAS:
       1) Levar à sala de aula réplicas de alguma das obras de Monet. Deixar os
alunos observarem alguns minutos, depois peça que exprimam suas impressões e
registre-as na lousa.
       2) Pergunte se alguém conhece o nome do pintor e a época em que as obras
que estão sendo apresentadas à classe foram feitas. Depois de perceber os
conhecimentos prévios dos alunos, fazer uma breve explanação sobre o artista, em
que local vivia, em que época pintou as diversas obras, etc. Explicar a importância
do impressionismo e como suas características foram revolucionárias para a época.
Para tanto, será preciso evidenciar os temas, a técnica e as cores usadas pelos
artistas.
       3) Levar réplicas de outras obras de arte e mostrá-las para a sala, indicando
apenas as datas em que foram produzidas. Durante a exibição questionar se a arte
se modifica com o passar do tempo, ouça as idéias dos alunos e use aquelas que
favoreçam a explicação do tema.
       4) Explicar a singularidade do impressionismo e como suas obras foram vistas
pelos críticos de arte da época. Para os alunos perceberem as transformações no
mundo da arte e as influências da evolução dos meios de comunicação e transporte
(em especial a ferrovia) na criação dessas obras.
      5) Interpelar através das diversas obras: será que o artista usou o mesmo tipo
de material que os impressionistas? Será que as pinceladas foram dadas da mesma
maneira que as usadas pelos impressionistas? As tonalidades das cores são
parecidas?
ATIVIDADES:
      1) Levar os alunos para fora da sala de aula e peça que registrem suas
impressões sobre o cotidiano escolar. Dar alguns minutos, avisando-os sobre o
tempo predeterminado.
      2) No retorno à sala de aula pedir que alguns voluntários descrevam seus
registros e expliquem o que significam suas impressões. À medida que as
impressões são verbalizadas, relacione-as à maneira de ver a realidade dos
impressionistas. Assim, pode-se retomar as críticas feitas ao impressionismo,
revendo aspectos fundamentais dessa arte, como as pinceladas, a maneira peculiar
de ver a luz e suas inovações temáticas.
      3) Levar críticas de arte para a sala de aula. Elas podem ser retiradas de
jornais ou revistas e podem analisar teatro, cinema ou outras formas de arte. Para
trabalhar com os alunos, as críticas que utilizem notas ou "estrelinhas" são de fácil
compreensão. Pergunte aos alunos se as análises dos críticos são usadas como
parâmetro na escolha de algo que se queira assistir, visitar ou ler. A partir das
observações dos alunos, é possível voltar ao momento em que o impressionismo
surge e entender o papel dos críticos na interpretação desse movimento artístico.
REFERÊNCIAS:
"Impressionismo: reflexões e percepções", de Meyer Schapiro. São Paulo: Editora
Cosac Naify, 2002.
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TÍTULO: A Estação de Saint-Lazare
AUTOR: Claude Monet
PERÍODO: Impressionismo
LOCAL: Fogg Art Museum, Cambridge-Massachusets-EUA
ANO: 1877
TIPO: Pintura óleo sobre tela


                                    IMAGEM 02




TÍTULO: Eglise de Vétheuil
AUTOR: Claude Monet
PERÍODO: Impressionismo
LOCAL: Museu de Orsay
ANO: 1879
TIPO: Pintura óleo sobre tela
Surrealismo: O Movimento Surrealista

Objetivos:
      1) Aprofundar o estudo sobre o movimento surrealista;
      2) Utilizar a colagem como técnica na produção de obras.

Introdução:
      O movimento surrealista preocupava-se em trabalhar a linguagem do
inconsciente, dos sonhos. Não o sonho no sentido de desejo, como por exemplo:
"sonho com um mundo melhor", mas o sonho como o momento em que os
elementos do nosso inconsciente afloram para a consciência.

Material:
      Texto sobre Surrealismo.
      Revistas antigas, tesoura, cola e papel canson.

Estratégias:
       1) Leitura e interpretação do texto sugerido.
       2) O professor deve levar para a sala de aula imagens de outros artistas
surrealistas para que os alunos façam a análise do material. Os alunos também
deve trazer outros materiais para uso na atividade.
       3) Esclarecer o que é essa imagem do inconsciente, dos sonhos, da
imaginação, o "não real", o que não tem lógica aparente.
       4) Propor atividade prática.

Atividades:
       Os alunos realizarão sua obra surrealista. Pode ser a representação de um
sonho que tiveram, uma imagem crítica da realidade ou até um tema proposto pelo
professor.
       Para realizar a obra, utilizarão a técnica da colagem. Eles devem ter em
mente a imagem que irão representar e recortar das revistas para realizar a
composição.
       Lembrar aos alunos que eles precisam se preocupar em fazer representação
que fuja do real, da lógica aparente. Por isso, a importância de se trabalhar a leitura
de obras de diversos artistas surrealistas.
       Comparar as pinturas com o filme ―Mundo Surreal‖
SUGESTÃO DE TEXTO 01

Surrealismo

Surgimento e história do movimento surrealista

       O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento
foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund
Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser
humano.

      De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica
imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela
sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai
da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por
exemplo, o status, a família e a pátria.

       O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto
Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924.
Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento
surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa"
(superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros.

      Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores
ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e
qualquer informação contrária a lógica.

       Outros marcos importantes do surrealismo foi a publicação da revista A
Revolução Socialista e o segundo Manifesto Surrealista, ambos de 1929. Os
artistas do surrealismo que de destacaram mais na década de 1920 foram: o
escultor italiano Alberto Giacometti, o dramaturgo francês Antonin Artaud, os
pintores espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, o
alemão Max Ernst, e o cineasta espanhol Luis Buñuel e os escritores
franceses Paul Éluard, Louis Aragon e Jacques Prévert.

       A década de 1930 é conhecida como o período de expansão
surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do
mundo todo assimilam as ideias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da
década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo.

ARTES PLÁSTICAS

      Foi através da pintura que as ideias do surrealismo foram melhor
expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas
emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto.

       O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira,
representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e
justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é
A Persistência da Memória. Nesta obra, aparecem relógios desenhados de
tal forma que parecem estar derretendo.

       Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao
inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst
representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas,
linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora
Melancólica, são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta
vertente do surrealismo.

LITERATURA

       Os escritores do surrealismo rejeitaram o romance e a poesia em
estilos tradicionais e que representavam os valores sociais da burguesia. As
poesias e textos deste movimento são marcados pela livre associação de
ideias, frases montadas com palavras recortadas de revistas e jornais e
muitas imagens e ideias do inconsciente. O poeta Paul Éluard, autor de
Capital da Dor e André Breton, autor de O Amor Louco, Nadja e Os Vasos
Comunicantes, são representantes da literatura surrealista.

CINEMA

       Os cineastas também quebraram com o tradicionalismo
cinematográfico. Demonstram uma despreocupação total com o enredo e
com a história do filme. Os ideais da burguesia são combatidos e os desejos
não racionais afloram. Dois filmes representativos deste gênero do
cinema são Um Cão Andaluz (1928) e L'Âge D'Or (1930) de Luiz Bruñuel em
parceria com Salvador Dalí.

TEATRO

        O dramaturgo francês Antonin Artaud é o maior representante do
surrealismo no teatro, através de seu teatro da crueldade. Artaud, buscava
através de suas peças teatrais, livrar o espectador das regras impostas pela
civilização e assim despertar o inconsciente da plateia.

      Um das técnicas usadas pelo dramaturgo foi unir palco e plateia,
durante a realização das peças. No livro O Teatro e seu duplo, Arnaud
demonstra sua teoria. Sua obra mais conhecida é Os Cenci de 1935, onde
ele conta a vida de uma família italiana durante a fase do Renascimento. Nas
décadas de 1940 e 1950, os princípios do surrealismo influenciaram o teatro
do absurdo.

O SURREALISMO NO BRASIL

       As ideias do surrealismo foram absorvidas na década de 1920 e 1930
pelo movimento modernista no Brasil. Podemos observar características
surrealistas nas pinturas Nu e Abaporu de Ismael Nery e da artista Tarsila do
Amaral, respectivamente.
A obra Eu Vi o Mundo, Ele Começava no Recife, do artista
pernambucano Cícero Dias, apresenta muitas características do surrealismo.
As esculturas de Maria Martins também caminham nesta direção.
IMAGEM 01




TÍTULO: O Carnaval de Arlequim
AUTOR: Joan Miró
PERÍODO: Surrealismo
LOCAL: - - - - - - - -
ANO: 1924-25
TIPO: Pintura óleo sobre tela
                                 IMAGEM 02




TÍTULO: Cristo de São João da Cruz
AUTOR: Salvador Dalí
PERÍODO: Surrealismo
LOCAL: Museu e Galeria de Arte Kelvingrove - Glasgow
ANO: 1951
TIPO: Pintura óleo sobre tela
RENASCIMENTO: ARTE E ORALIDADE
OBJETIVOS:
       - Desinibir o aluno para falar em público;
       - Desenvolver a oralidade;
       - Despertar no educando o gosto pelas artes, e;
       - Conhecer as características de importantes obras de arte e seus autores.


Sugestão de Texto 01
BIOGRAFIA DE BOTTICELLI

       Botticelli (1445-1510) foi considerado o artista que melhor expressou,
através do desenho, um ritmo suave e gracioso para as figuras pintadas. Os temas
de seus quadros — quer tirados da Antiguidade grega, quer tirados da tradição
cristã — foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam
de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal
cristão da graça divina. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas
porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancolias porque supõem
que perderam esse dom de Deus.

       Sua criação mais famosa, Nascimento de Vênus, retoma um tema da
Antiguidade pagã, mas Botticelli transforma Vênus, a deusa do amor, no símbolo
da pureza e da verdade.

      Mas é na obra A Primavera que podemos compreender melhor as
características de Botticelli. Essa pintura foi feita para decorar uma parede da
casa de um dos membros da família Médici, de Florença. O assunto é a
representação do mundo pagão. Ao centro esta a deusa Vênus; acima de sua
cabeça, Cupido dispara suas setas que despertam o sentimento do amor. A
esquerda de Vênus estão Flora, a Primavera — uma jovem com um ramo de flor na
boca — e Zéfiro, o vento oeste, na mitologia grega. A direita de Vênus estão as três
Graças e Mercúrio, o mensageiro dos deuses. Aparentemente, as figuras não tem
muita relação entre si, mas o observador as percebe como um conjunto. O que as
une é o ritmo suave do desenho e a sugestiva paisagem em tons escuros que
favorecem a impressão de relevo das figuras claras em primeiro plano.

ATIVIDADES:
Primeira parte:
       -Leitura da Biografia.
       -Pintura com lápis de cor da obra A Primavera, sem mostrar como é a pintura
original.
       -Após a pintura, mostrar para os alunos as cores da pintura original.
Segunda parte:
(Levar cópias de obras de arte)
       Reprodução das obras de arte com:
       1- Colagem de papel ou cascas de ovos, lãs, tecidos, folhas secas...      2-
Desenho com lápis ou carvão (pode ser de brasa)
       3- Pintura com guache ou outra tinta
       4- Pintura com flores...
       5- Recolher os trabalhos e fazer um varal de exposição na sala/corredor da
escola.
Terceira parte:
(Trabalho em grupo)
       - Os alunos deverão pesquisar biografias de outros pintores:
       - Apresentar oralmente a biografia do pintor num cenário como o de alguma
tela famosa do artista. Apresentar os personagens atrás de uma moldura
caracterizados como na pintura. Atrás das pessoas, colocar um fundo como o da
tela original.
       - Fotografar o aluno caracterizado durante a apresentação.
       - Marcar uma data para entregar a foto e o texto da biografia digitado.
Quarta parte:
(Exposição de trabalhos)
       - Exposição dos trabalhos da segunda e da terceira parte da sugestão.
       - Uma biografia resumida do artista deverá ser colada ao lado da foto, ou os
alunos do trabalho explicam aos visitantes.
       - Exposição de fotos de manifestações artísticas populares.
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TÍTULO: A Primavera
AUTOR: Sandro Botticelli
PERÍODO: Renascimento
LOCAL: Galeria Uffizi, Florença - Itália
ANO: 1482
TIPO: Têmpera sobre madeira


                                     IMAGEM 02




TÍTULO: Nascimento de Vênus
AUTOR: Sandro Botticelli
PERÍODO: Renascimento
LOCAL: Galeria Uffizi, Florença - Itália
ANO: 1483
TIPO: Têmpera sobre tela

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Arte e Oralidade com Vermeer

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM CHARLIES GELÚZIO APARACIDO MARCELINO PONCIANO TRABALHANDO A ARTE EM SALA DE AULA Lins - SP 2011
  • 2. CHARLIES GELÚZIO APARECIDO MARCELINO PONCIANO TRABALHANDO A ARTE EM SALA DE AULA Trabalho de Conclusão de disciplina do Curso de Pedagogia apresentado ao Centro Universitário Católico Salesiano “Auxilium” – Lins, como exigência para obtenção do título de Pedagogo, sob a orientação da Profª. M. Paulo Sérgio Fernandes. Lins - SP 2011
  • 3. BARROCO: ARTE E ORALIDADE OBJETIVOS: - Desinibir o aluno para falar em público; - Desenvolver a oralidade; - Despertar no educando o gosto pelas artes, e; - Conhecer as características de importantes obras de arte e seus autores. BIOGRAFIA DE VERMEER Johannes Vermeer nasceu em 1632, na cidade de Delft, filho de Reynier e de Digna Vermeer. Durante alguns anos fez seu aprendizado em pintura e em 1653 foi admitido na Associação de Saint Luke of Delft, como mestre. Vermeer foi um dos maiores pintores holandeses do século XVII, e mesmo sendo tão randiosa, sua obra permaneceu esquecida até meados do século XIX. Somente 35 de suas telas são conhecidas e nenhuma parece ter sido vendida. Uma grande parte de seus trabalhos retratam cenas domésticas com uma ou duas figuras lendo, escrevendo ou tocando instrumentos musicais. A utilização da luz pelo artista sempre foi feita de forma esplendorosa e suas pinturas transmitiam muita paz, talvez devido às suas próprias meditações e análises do mundo que o cercava. Suas telas apresentam grande precisão na composição e na representação do espaço. Jan Vermeer faleceu em 1675, em Delft, aos 43 anos. ATIVIDADES: Primeira parte: -Leitura da Biografia. -Pintura com lápis de cor da obra A Woman Asleep at Table, sem mostrar como é a pintura original. -Após a pintura, mostrar para os alunos as cores da pintura original. Segunda parte: (Levar cópias de obras de arte)
  • 4. Reprodução das obras de arte com: 1- Colagem de papel ou cascas de ovos, lãs, tecidos, folhas secas... 2- Desenho com lápis ou carvão (pode ser de brasa) 3- Pintura com guache ou outra tinta 4- Pintura com flores... 5- Recolher os trabalhos e fazer um varal de exposição na sala/corredor da escola. Terceira parte: (Trabalho em grupo) - Os alunos deverão pesquisar biografias de outros pintores: - Apresentar oralmente a biografia do pintor num cenário como o de alguma tela famosa do artista. Apresentar os personagens atrás de uma moldura caracterizados como na pintura. Atrás da pessoa colar um fundo como o fundo da tela original. - Fotografar o aluno caracterizado durante a apresentação. - Marcar uma data para entregar a foto e o texto da biografia digitados Quarta parte: (Exposição de trabalhos) - Exposição dos trabalhos da segunda e da terceira parte da sugestão. - Uma biografia resumida do artista deverá ser colada ao lado da foto, ou os alunos do trabalho explicam aos visitantes. - Exposição de fotos de manifestações artísticas populares.
  • 5. IMAGEM 01 TÍTULO: A Woman Asleep at Table AUTOR: Johannes Vermeer PERÍODO: Barroco LOCAL: Metropolitan Museum of Art (Museu Metropolitano de Arte), New York (Nova Iorque) ANO: 1657 TIPO: Pintura óleo sobre tela IMAGEM 02 TÍTULO: Cristo na casa de Marta e Maria (Christ in the House of Martha and Mary) AUTOR: Johannes Vermeer PERÍODO: Barroco LOCAL: National Gallery of London (Galeria Nacional de Londres), London-England (Londres-Inglaterra) ANO: 1654-1655 TIPO: Pintura em óleo sobre tela
  • 6. EXPRESSIONISMO: OBJETIVOS: 1) Estudar as características da pintura expressionista. 2) Conhecer os grupos e os artistas que iniciaram essa estética. 3) Perceber a influência expressionista na arte brasileira. COMENTÁRIOS Demonstrar o sentimento do artista em relação à realidade, o expressionismo dá muito mais ênfase aos sentimentos e às reações humanas diante dos fatos da vida. PONTO DE PARTIDA O texto Expressionismo pode servir para iniciar os estudos. ESTRATÉGIAS 1) Leitura do texto. 2) Leitura das imagens do expressionismo europeu. 3) Comparar as pinturas. ATIVIDADES: Propor aos alunos que pesquisem as influências do expressionismo no Brasil em artistas como Lívio Abramo e Lasar Segall, por exemplo. Os alunos devem trazer imagens desses artistas e expor para a sala, ressaltando as características expressionistas delas. Programar (se possível) visita ao Museu de Arte Contemporânea e/ou o Museu Lasar Segall.
  • 7. SUGESTÃO DE TEXTO 01 O EXPRESSIONISMO Surgimento Em oposição ao Impressionismo, o Expressionismo surge no final do século XIX com características que ressaltam a subjetividade. Neste movimento, a intenção do artista é de recriar o mundo e não apenas a de absorvê-lo da mesma forma que é visto. Aqui ele se opõe à objetividade da imagem, destacando, em contrapartida, o subjetivismo da expressão. História e características Seu marco ocorreu na Alemanha, onde atingiu vários pintores em um momento em que o país atravessava um período de guerra. As obras de arte expressionistas mostram o estado psicológico e as denúncias sociais de uma sociedade que se considerava doente e na carência de um mundo melhor. Pode-se dizer que o Expressionismo foi mais que uma forma de expressão, ele foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que politicamente isto era o que menos interessava. O principal precursor deste movimento foi o pintor holandês Vincent Van Gogh, que, com seu estilo único, já manifestava, através de sua arte, os primeiros sinais do expressionismo. Ele serviu como fonte de inspiração para os pintores: Érico Heckel, Francisco Marc, Paulo Klee, George Grosz, Max Beckmann, etc. Há ainda muitos outros pintores, entre eles, Pablo Picasso, que também foram influenciados por esta manifestação artística. Outro importante pintor expressionista foi o norueguês Edvard Munch, autor da conhecida obra O Grito. Além de sua forte manifestação na pintura, o expressionismo foi marcante também em outras manifestações artísticas, tais como: literatura, cinema, teatro, etc. Na literatura, há muitas obras que refletem a crise de consciência que tomou conta da sociedade antes e depois da Primeira Guerra Mundial. Na década de 40, surge o expressionismo abstrato, este movimento foi criado em Nova York por pintores como Pollock, de Kooning e Rothko. Aqui os estilos eram bem variados e buscavam a liberação dos padrões estéticos que até então dominavam a arte norte-americana. Expressionismo no Brasil Em nosso país o movimento também foi importante. Podemos destacar, nas artes plásticas, os artistas expressionistas mais importantes: Candido Portinari, que retratou em suas telas a migração do povo nordestino para as grandes cidades e a vida dos agricultores, operários e desfavorecidos.
  • 8. Outros representantes do expressionismo brasileiro: - Anita Malfatti - pode ser considerada a artista que introduziu as vanguardas européias em território brasileiro. Retratou em suas obras retratos nus, cenas populares cotidianas e paisagens. Usou cores fortes e violentas em suas obras. - Lasar Segall - é considerado o primeiro artista a introduzir o expressionismo alemão em território sul-americano. Uma de suas obras mais conhecidas é "Emigrante Navio" de 1939. - Osvaldo Goeldi (autor de diversas gravuras). As peças teatrais de Nélson Rodrigues apresentam significativas características do expressionismo.
  • 9. IMAGEM 01 TÍTULO: O Grito AUTOR: Edvard Munch PERÍODO: Expressionismo LOCAL: Galeria Nacional de Oslo – Noruega ANO: 1893 TIPO: Pintura óleo sobre tela, têmpera e pastel IMAGEM 02 TÍTULO: Navio de Imigrantes AUTOR: Lasar Segall PERÍODO: Expressionismo LOCAL: Museu Lasar Segall ANO: 1939-41 TIPO: Pintura óleo sobre tela
  • 10. CONHECENDO MONET E O IMPRESSIONISMO Iremos estudar com os alunos a obra do artista Claude Monet para auxiliar no desenvolvimento do gosto pela arte e, principalmente, favorecer o reconhecimento das transformações nas técnicas e temáticas da arte, como meio de se compreender melhor os diferentes contextos históricos. Trabalhar com Monet permite uma reflexão maior sobre a produção artística no passado e no presente, de modo que o professor possa problematizar as transformações sofridas pela arte e pelo papel do crítico de arte. OBJETIVOS: 1) Reconhecer a figura histórica de Monet. 2) Fazer o reconhecimento do impressionismo: suas técnicas, temáticas e historicidade. 3) Perceber o papel da crítica no passado e no presente. 4) Realizar o reconhecimento das possibilidades de uso da obra de arte para o conhecimento do passado. ESTRATÉGIAS: 1) Levar à sala de aula réplicas de alguma das obras de Monet. Deixar os alunos observarem alguns minutos, depois peça que exprimam suas impressões e registre-as na lousa. 2) Pergunte se alguém conhece o nome do pintor e a época em que as obras que estão sendo apresentadas à classe foram feitas. Depois de perceber os conhecimentos prévios dos alunos, fazer uma breve explanação sobre o artista, em que local vivia, em que época pintou as diversas obras, etc. Explicar a importância do impressionismo e como suas características foram revolucionárias para a época. Para tanto, será preciso evidenciar os temas, a técnica e as cores usadas pelos artistas. 3) Levar réplicas de outras obras de arte e mostrá-las para a sala, indicando apenas as datas em que foram produzidas. Durante a exibição questionar se a arte se modifica com o passar do tempo, ouça as idéias dos alunos e use aquelas que favoreçam a explicação do tema. 4) Explicar a singularidade do impressionismo e como suas obras foram vistas pelos críticos de arte da época. Para os alunos perceberem as transformações no
  • 11. mundo da arte e as influências da evolução dos meios de comunicação e transporte (em especial a ferrovia) na criação dessas obras. 5) Interpelar através das diversas obras: será que o artista usou o mesmo tipo de material que os impressionistas? Será que as pinceladas foram dadas da mesma maneira que as usadas pelos impressionistas? As tonalidades das cores são parecidas? ATIVIDADES: 1) Levar os alunos para fora da sala de aula e peça que registrem suas impressões sobre o cotidiano escolar. Dar alguns minutos, avisando-os sobre o tempo predeterminado. 2) No retorno à sala de aula pedir que alguns voluntários descrevam seus registros e expliquem o que significam suas impressões. À medida que as impressões são verbalizadas, relacione-as à maneira de ver a realidade dos impressionistas. Assim, pode-se retomar as críticas feitas ao impressionismo, revendo aspectos fundamentais dessa arte, como as pinceladas, a maneira peculiar de ver a luz e suas inovações temáticas. 3) Levar críticas de arte para a sala de aula. Elas podem ser retiradas de jornais ou revistas e podem analisar teatro, cinema ou outras formas de arte. Para trabalhar com os alunos, as críticas que utilizem notas ou "estrelinhas" são de fácil compreensão. Pergunte aos alunos se as análises dos críticos são usadas como parâmetro na escolha de algo que se queira assistir, visitar ou ler. A partir das observações dos alunos, é possível voltar ao momento em que o impressionismo surge e entender o papel dos críticos na interpretação desse movimento artístico. REFERÊNCIAS: "Impressionismo: reflexões e percepções", de Meyer Schapiro. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2002.
  • 12. IMAGEM 01 TÍTULO: A Estação de Saint-Lazare AUTOR: Claude Monet PERÍODO: Impressionismo LOCAL: Fogg Art Museum, Cambridge-Massachusets-EUA ANO: 1877 TIPO: Pintura óleo sobre tela IMAGEM 02 TÍTULO: Eglise de Vétheuil AUTOR: Claude Monet PERÍODO: Impressionismo LOCAL: Museu de Orsay ANO: 1879 TIPO: Pintura óleo sobre tela
  • 13. Surrealismo: O Movimento Surrealista Objetivos: 1) Aprofundar o estudo sobre o movimento surrealista; 2) Utilizar a colagem como técnica na produção de obras. Introdução: O movimento surrealista preocupava-se em trabalhar a linguagem do inconsciente, dos sonhos. Não o sonho no sentido de desejo, como por exemplo: "sonho com um mundo melhor", mas o sonho como o momento em que os elementos do nosso inconsciente afloram para a consciência. Material: Texto sobre Surrealismo. Revistas antigas, tesoura, cola e papel canson. Estratégias: 1) Leitura e interpretação do texto sugerido. 2) O professor deve levar para a sala de aula imagens de outros artistas surrealistas para que os alunos façam a análise do material. Os alunos também deve trazer outros materiais para uso na atividade. 3) Esclarecer o que é essa imagem do inconsciente, dos sonhos, da imaginação, o "não real", o que não tem lógica aparente. 4) Propor atividade prática. Atividades: Os alunos realizarão sua obra surrealista. Pode ser a representação de um sonho que tiveram, uma imagem crítica da realidade ou até um tema proposto pelo professor. Para realizar a obra, utilizarão a técnica da colagem. Eles devem ter em mente a imagem que irão representar e recortar das revistas para realizar a composição. Lembrar aos alunos que eles precisam se preocupar em fazer representação que fuja do real, da lógica aparente. Por isso, a importância de se trabalhar a leitura de obras de diversos artistas surrealistas. Comparar as pinturas com o filme ―Mundo Surreal‖
  • 14. SUGESTÃO DE TEXTO 01 Surrealismo Surgimento e história do movimento surrealista O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano. De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria. O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros. Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária a lógica. Outros marcos importantes do surrealismo foi a publicação da revista A Revolução Socialista e o segundo Manifesto Surrealista, ambos de 1929. Os artistas do surrealismo que de destacaram mais na década de 1920 foram: o escultor italiano Alberto Giacometti, o dramaturgo francês Antonin Artaud, os pintores espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, o alemão Max Ernst, e o cineasta espanhol Luis Buñuel e os escritores franceses Paul Éluard, Louis Aragon e Jacques Prévert. A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as ideias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo. ARTES PLÁSTICAS Foi através da pintura que as ideias do surrealismo foram melhor expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto. O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira, representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é
  • 15. A Persistência da Memória. Nesta obra, aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo. Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora Melancólica, são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta vertente do surrealismo. LITERATURA Os escritores do surrealismo rejeitaram o romance e a poesia em estilos tradicionais e que representavam os valores sociais da burguesia. As poesias e textos deste movimento são marcados pela livre associação de ideias, frases montadas com palavras recortadas de revistas e jornais e muitas imagens e ideias do inconsciente. O poeta Paul Éluard, autor de Capital da Dor e André Breton, autor de O Amor Louco, Nadja e Os Vasos Comunicantes, são representantes da literatura surrealista. CINEMA Os cineastas também quebraram com o tradicionalismo cinematográfico. Demonstram uma despreocupação total com o enredo e com a história do filme. Os ideais da burguesia são combatidos e os desejos não racionais afloram. Dois filmes representativos deste gênero do cinema são Um Cão Andaluz (1928) e L'Âge D'Or (1930) de Luiz Bruñuel em parceria com Salvador Dalí. TEATRO O dramaturgo francês Antonin Artaud é o maior representante do surrealismo no teatro, através de seu teatro da crueldade. Artaud, buscava através de suas peças teatrais, livrar o espectador das regras impostas pela civilização e assim despertar o inconsciente da plateia. Um das técnicas usadas pelo dramaturgo foi unir palco e plateia, durante a realização das peças. No livro O Teatro e seu duplo, Arnaud demonstra sua teoria. Sua obra mais conhecida é Os Cenci de 1935, onde ele conta a vida de uma família italiana durante a fase do Renascimento. Nas décadas de 1940 e 1950, os princípios do surrealismo influenciaram o teatro do absurdo. O SURREALISMO NO BRASIL As ideias do surrealismo foram absorvidas na década de 1920 e 1930 pelo movimento modernista no Brasil. Podemos observar características surrealistas nas pinturas Nu e Abaporu de Ismael Nery e da artista Tarsila do Amaral, respectivamente.
  • 16. A obra Eu Vi o Mundo, Ele Começava no Recife, do artista pernambucano Cícero Dias, apresenta muitas características do surrealismo. As esculturas de Maria Martins também caminham nesta direção.
  • 17. IMAGEM 01 TÍTULO: O Carnaval de Arlequim AUTOR: Joan Miró PERÍODO: Surrealismo LOCAL: - - - - - - - - ANO: 1924-25 TIPO: Pintura óleo sobre tela IMAGEM 02 TÍTULO: Cristo de São João da Cruz AUTOR: Salvador Dalí PERÍODO: Surrealismo LOCAL: Museu e Galeria de Arte Kelvingrove - Glasgow ANO: 1951 TIPO: Pintura óleo sobre tela
  • 18. RENASCIMENTO: ARTE E ORALIDADE OBJETIVOS: - Desinibir o aluno para falar em público; - Desenvolver a oralidade; - Despertar no educando o gosto pelas artes, e; - Conhecer as características de importantes obras de arte e seus autores. Sugestão de Texto 01 BIOGRAFIA DE BOTTICELLI Botticelli (1445-1510) foi considerado o artista que melhor expressou, através do desenho, um ritmo suave e gracioso para as figuras pintadas. Os temas de seus quadros — quer tirados da Antiguidade grega, quer tirados da tradição cristã — foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão da graça divina. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancolias porque supõem que perderam esse dom de Deus. Sua criação mais famosa, Nascimento de Vênus, retoma um tema da Antiguidade pagã, mas Botticelli transforma Vênus, a deusa do amor, no símbolo da pureza e da verdade. Mas é na obra A Primavera que podemos compreender melhor as características de Botticelli. Essa pintura foi feita para decorar uma parede da casa de um dos membros da família Médici, de Florença. O assunto é a representação do mundo pagão. Ao centro esta a deusa Vênus; acima de sua cabeça, Cupido dispara suas setas que despertam o sentimento do amor. A esquerda de Vênus estão Flora, a Primavera — uma jovem com um ramo de flor na boca — e Zéfiro, o vento oeste, na mitologia grega. A direita de Vênus estão as três Graças e Mercúrio, o mensageiro dos deuses. Aparentemente, as figuras não tem muita relação entre si, mas o observador as percebe como um conjunto. O que as une é o ritmo suave do desenho e a sugestiva paisagem em tons escuros que favorecem a impressão de relevo das figuras claras em primeiro plano. ATIVIDADES: Primeira parte: -Leitura da Biografia. -Pintura com lápis de cor da obra A Primavera, sem mostrar como é a pintura original. -Após a pintura, mostrar para os alunos as cores da pintura original.
  • 19. Segunda parte: (Levar cópias de obras de arte) Reprodução das obras de arte com: 1- Colagem de papel ou cascas de ovos, lãs, tecidos, folhas secas... 2- Desenho com lápis ou carvão (pode ser de brasa) 3- Pintura com guache ou outra tinta 4- Pintura com flores... 5- Recolher os trabalhos e fazer um varal de exposição na sala/corredor da escola. Terceira parte: (Trabalho em grupo) - Os alunos deverão pesquisar biografias de outros pintores: - Apresentar oralmente a biografia do pintor num cenário como o de alguma tela famosa do artista. Apresentar os personagens atrás de uma moldura caracterizados como na pintura. Atrás das pessoas, colocar um fundo como o da tela original. - Fotografar o aluno caracterizado durante a apresentação. - Marcar uma data para entregar a foto e o texto da biografia digitado. Quarta parte: (Exposição de trabalhos) - Exposição dos trabalhos da segunda e da terceira parte da sugestão. - Uma biografia resumida do artista deverá ser colada ao lado da foto, ou os alunos do trabalho explicam aos visitantes. - Exposição de fotos de manifestações artísticas populares.
  • 20. IMAGEM 01 TÍTULO: A Primavera AUTOR: Sandro Botticelli PERÍODO: Renascimento LOCAL: Galeria Uffizi, Florença - Itália ANO: 1482 TIPO: Têmpera sobre madeira IMAGEM 02 TÍTULO: Nascimento de Vênus AUTOR: Sandro Botticelli PERÍODO: Renascimento LOCAL: Galeria Uffizi, Florença - Itália ANO: 1483 TIPO: Têmpera sobre tela