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"A árvore das folhas que doem" Autores: “Os brincalhões” Data: 19 de Novembro de 2008 De: Miguel Veloso Reconto da história
Os animais que viviam nas redondezas iam todos vê-la. Olga, a tartaruga, o coelho Fialho, a mosca Francisca, os gémeos passarinhos, o gato Renato, a lagartixa Tuxa e o sapo Esopo. Todos iam lanchar à sombra da árvore.  Era uma vez uma árvore muito bela que tinha umas folhas muito, muito bonitas. 1
Até o ganso Lourenço, que era rabugento, percebeu que gostava da árvore. A árvore era tão especial que o tetravô do sapo tinha olhado para ela e tinha sido transformado num belo príncipe. 2 Também um menino, o Justino gostava de ir ao fim da tarde ver a árvore a baloiçar.
As folhas tinham nas pontas um tom alaranjado que só o menino Justinho tinha reparado.  O cavalo Gonçalo andava sempre dum lado para o outro e só de olhar para as folhas da arvore corria mais do que o vento do Norte. 3
O cavalo Gonçalo fez uma proposta ao castor Heitor: de comprar uma folha. O castor Heitor aceitou a proposta e começou a vendê-las.  Ficou milionário porque todos os animais quiseram comprar as folhas. 4
No dia seguinte a árvore ficou feia e os animais não queriam olhar para ela.  Acabaram-se as reuniões, ninguém lanchava lá e alguns perderam o apetite. Andavam magros, tristes e nervosos. 5
Os animais faziam agora certos desvios para evitarem aquele tronco despido. A tristeza do castor Heitor era tanta que nem sequer conseguia olhar para a árvore. Então achou que deveria fazer alguma coisa. Tentou comprá-las todas de novo. O menino Justino, muito triste, achava impossível colocar as folhas nos seus lugares. 6
As folhas tinham envelhecido e outras tinham sido levadas para longe. As que sobraram foram comidas pela lagartixa.  O castor estava a contar o seu dinheiro quando teve uma ideia. A ideia era colocar as notas na árvore em vez das folhas. 7
Com a ajuda do gato Renato e dos gémeos Passarinhos, o castor Heitor pôs-se a atar as notas de banco na árvore. Parecia um pinheiro de Natal. Mas o tempo mudou, o vento do Norte fez voar as notas de banco para muito longe e o castor Heitor nada pôde fazer senão observar de boca aberta. 8
Na  Primavera as folhas nasceram de novo eram fortes e saudáveis também. Mas eram diferentes: no aroma, na forma e na cor. Os animais acreditavam que eram mágicas também. Só o menino Justino continuava a ter saudades da outra árvore.  9
"A árvore das folhas que doem" Data: 19 de Novembro de 2008 De: Miguel Veloso Reconto da história Autores: “Os brincalhões”

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Reconto Arvore Folhas Doem

  • 1. "A árvore das folhas que doem" Autores: “Os brincalhões” Data: 19 de Novembro de 2008 De: Miguel Veloso Reconto da história
  • 2. Os animais que viviam nas redondezas iam todos vê-la. Olga, a tartaruga, o coelho Fialho, a mosca Francisca, os gémeos passarinhos, o gato Renato, a lagartixa Tuxa e o sapo Esopo. Todos iam lanchar à sombra da árvore. Era uma vez uma árvore muito bela que tinha umas folhas muito, muito bonitas. 1
  • 3. Até o ganso Lourenço, que era rabugento, percebeu que gostava da árvore. A árvore era tão especial que o tetravô do sapo tinha olhado para ela e tinha sido transformado num belo príncipe. 2 Também um menino, o Justino gostava de ir ao fim da tarde ver a árvore a baloiçar.
  • 4. As folhas tinham nas pontas um tom alaranjado que só o menino Justinho tinha reparado. O cavalo Gonçalo andava sempre dum lado para o outro e só de olhar para as folhas da arvore corria mais do que o vento do Norte. 3
  • 5. O cavalo Gonçalo fez uma proposta ao castor Heitor: de comprar uma folha. O castor Heitor aceitou a proposta e começou a vendê-las. Ficou milionário porque todos os animais quiseram comprar as folhas. 4
  • 6. No dia seguinte a árvore ficou feia e os animais não queriam olhar para ela. Acabaram-se as reuniões, ninguém lanchava lá e alguns perderam o apetite. Andavam magros, tristes e nervosos. 5
  • 7. Os animais faziam agora certos desvios para evitarem aquele tronco despido. A tristeza do castor Heitor era tanta que nem sequer conseguia olhar para a árvore. Então achou que deveria fazer alguma coisa. Tentou comprá-las todas de novo. O menino Justino, muito triste, achava impossível colocar as folhas nos seus lugares. 6
  • 8. As folhas tinham envelhecido e outras tinham sido levadas para longe. As que sobraram foram comidas pela lagartixa. O castor estava a contar o seu dinheiro quando teve uma ideia. A ideia era colocar as notas na árvore em vez das folhas. 7
  • 9. Com a ajuda do gato Renato e dos gémeos Passarinhos, o castor Heitor pôs-se a atar as notas de banco na árvore. Parecia um pinheiro de Natal. Mas o tempo mudou, o vento do Norte fez voar as notas de banco para muito longe e o castor Heitor nada pôde fazer senão observar de boca aberta. 8
  • 10. Na Primavera as folhas nasceram de novo eram fortes e saudáveis também. Mas eram diferentes: no aroma, na forma e na cor. Os animais acreditavam que eram mágicas também. Só o menino Justino continuava a ter saudades da outra árvore. 9
  • 11. "A árvore das folhas que doem" Data: 19 de Novembro de 2008 De: Miguel Veloso Reconto da história Autores: “Os brincalhões”