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Transporte na interface 
Metal/Semicondutor 
Profa. Regiane Ragi
O contato entre um metal e um semicondutor pode ser ôhmico ou reticador. 
O contato ôhmico é caracterizado por uma baixa resistividade e por um 
comportamento linear da curva corrente-tensão, I - V. 
O contato reticador sob uma diferença de potencial responde com corrente 
aproximadamente nula para tensões negativas e um crescimento exponencial para 
tensões positivas. 
As junções metal-semicondutor têm grande aplicabilidade na fabricação de dispositivos 
eletrônicos, tais como diodos, fotodetectores, transistores de efeito de campo, entre 
outros. 
2 
http://cbpfindex.cbpf.br/publication_pdfs/dissertacao_carolina.2011_02_07_17_33_55.pdf
Um material pode ser classificado segundo a sua condutividade como metal, isolante 
ou semicondutor. 
Essa classicação pode ser feita através da posição do nível de Fermi nesses materiais. 
O estado fundamental de um cristal com n elétrons é obtido preenchendo-se os níveis 
de energia de acordo com o princípio de exclusão de Pauli, segundo o qual, não pode 
haver dois elétrons com o mesmo estado de energia, de forma que havera apenas dois 
elétrons em cada nível de energia, representados por diferentes números de spin. 
Após o término do preenchimento dos n elétrons, o nível mais alto é chamado de nível 
de Fermi, cuja energia é designada por energia de Fermi (EF ). 
3
O material será isolante se o nível de Fermi está no fim de uma banda totalmente 
preenchida e a próxima banda está distante o suciente para que não haja condução ao 
se aplicar um campo elétrico. Em um metal o nível de Fermi esta numa banda 
parcialmente preenchida, e, neste caso e possível mudar os estados dos elétrons 
aplicando um campo elétrico, e assim gerar uma corrente elétrica. Nos semicondutores, 
como nos isolantes, a distribuição dos elétrons acaba completando o preenchimento de 
uma banda (banda de valência), no entanto, a próxima banda vazia (banda de 
condução) esta próxima o suciente para permitir a excitação térmica de elétrons, ou 
seja, possuem um gap de energia da ordem de kBT (onde kB é a constante de Boltzmann 
e T a temperatura absoluta ) 
http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/F_888/F888_JAB_1s2010_P3_cap8.pdf 
4
Nos metais as faixas de valência e de condução podem mesmo se superporem, de 
modo que sempre existem elétrons na banda de condução, tornando-os bons 
condutores de eletricidade. 
No caso dos isolantes, a banda de valência está totalmente preenchida e a banda 
proibida possui um valor muito alto (maiores que e eV), de forma que é necessário 
fornecer uma energia muito alta a um elétron para que ele passe para a banda de 
condução. Assim os isolantes não apresentam elétrons livres. 
5
Em um semicondutor intrínseco o número de elétrons na banda de condução é igual 
ao número de eletrons na banda de valência. O nível de Fermi dos semicondutores 
intrínsecos localiza-se aproximadamente no meio do diagrama de energia, entre a 
banda de valência e a banda de condução. O esquema do diagrama de bandas no 
equilíbrio térmico para semicondutores intrínsecos, tipo-n e tipo-p e mostrado na 
Figura (a), (b) e (c) respectivamente. Em semicondutores tipo-n o nível de Fermi está 
mais próximo da banda de condução e, consequentemente, o número de elétrons na 
banda de condução é maior do que no semicondutor intrínseco. Nos semicondutores 
tipo-p o nível de Fermi está mais próximo da banda de valência. 
Figura : Esquema do diagrama de bandas de energia no equilíbrio térmico. 
Semicondutor (a) intrínseco, (b) tipo-n e (c) tipo-p. 
6
Diodo Schottky 
Numa junção entre dois materiais de naturezas diferentes, onde pelo menos um seja 
semicondutor, o diagrama de bandas de energia apresentará uma descontinuidade na 
interface entre os dois materiais. 
O comportamento dos materiais na junção depende da função trabalho do material. 
Por definição, função trabalho é a energia necessária para retirar um elétron do nível 
de Fermi para fora do material, ou seja, é a diferença entre, a chamada energia do 
vácuo (Evac ) e a energia de Fermi (EF ). 
7
8 
A função trabalho do metal é dada por 
Wm = −eφm = Evac − EF . 
O semicondutor não possui elétrons no nível de Fermi e, portanto, ele será 
caracterizado pela sua afinidade eletrônica (χsc ) que é a diferença entre o nível do 
vácuo e a energia da banda de condução (EC ), tal que, 
− eχsc = Evac − EC .
Um diagrama dos níveis de energia do metal e do semicondutor tipo-n separados pelo 
vácuo, ou seja, sem contato está ilustrado na Figura 2.3 (a). 
Figura 2.3: Estruturas de bandas ideais de um metal e de um semicondutor tipo - n, (a) 
separados pelo vácuo e (b) numa junção após o atingir o equilíbrio. 
9
Utilizando a definição 
−eVn = EC −EF 
chega-se que o nível de Fermi do semicondutor é dado por 
EF = Evac + e (χsc + Vn ). 
10
11 
O potencial de contato é dado por 
φ m − ( χsc + Vn ). 
Quando a distância entre metal e semicondutor tipo-n é reduzida a zero, numa situação 
ideal (sem efeitos de superfície), uma barreira Schottky se forma na interface e a altura 
da barreira φBn é dada pela diferença entre a função trabalho do metal e a afinidade 
eletrônica do semicondutor, 
φ Bn = φ m − χsc.
Um esquema da estrutura de bandas após a junção é mostrado na Figura 2.3 (b). 
Quando o contato entre metal e semicondutor tipo-n é estabelecido, com |φ m| > |χsc|, 
os elétrons mais energéticos do semicondutor fluem para o metal até que os níveis de 
Fermi se igualem. 
Isso gera a barreira de potencial na vizinhança do contato que se estende por uma 
distância w no semicondutor, chamada zona de depleção. 
12
Ao se estabeler o equilíbrio após o contato, um elétron para passar do metal para 
o semicondutor encontra uma barreira de altura (φBn ), enquanto, elétrons vindos do 
semicondutor para o metal encontram uma barreira Vbi , conhecida como potencial de 
difusão (built-in potential), dada por 
V bi = −(φBn − V n ), 
onde −eVn = E C − E F como foi definido anteriomente. 
A barreira de potencial Vbi pode ser reduzida ou aumentada pela aplicaçãoo de uma 
voltagem externa (V). 
13
A Figura 2.4 mostra um esquema de estrutura de bandas de uma junção metal/semi-condutor 
tipo-n sob tensões aplicadas de polarização direta e reversa, e sem tensão 
aplicada. 
Figura 2.4: Estrutura de bandas de uma junção metal-semicondutor tipo-n no equilíbrio 
termodinâmico. (a) Com polarização direta; (b) sem tensão aplicada; (c) com polarização 
reversa. Destaque para o aumento da camada de depleção na polarização reversa e 
diminuição para a polarização direta. 
14
A Figura 2.4 (a) mostra o comportamento da barreira sob a aplicação de uma 
polarização direta, que consiste em aplicar no metal um potencial positivo em relação 
ao semicondutor de forma que a barreira Vbi seja reduzida. 
15
Na Figura 2.4 (c) uma tensão reversa está sendo aplicada, ou seja, é aplicado ao metal 
um potencial negativo em relação ao semicondutor, de forma que um potencial 
positivo se soma a barreira já existente no semicondutor. 
16
Transporte de Corrente na Junção 
O transporte de corrente através do contato metal-semicondutor é devido, 
principalmente, ao movimento de cargas majoritárias. 
Os quatro principais processos de transporte em um semicondutor tipo-n, mostrados na 
Figura 2.5, são: 
(1) a emissão termiônica, que consiste no movimento de elétrons que partem do 
semicondutor para o metal por cima da barreira; 
(2) o tunelamento mecânico-quântico no qual os elétrons passam através da barreira, 
comum nos semicondutores altamente 
dopados; 
(3) a recombinação de pares elétron-lacuna 
na camada de depleção e 
(4) injeção de lacunas do metal para o 
semicondutor. 
Figura 2.5: Mecanismos de transporte numa junção metal-semicondutor. 
(1) Emissão termiônica, (2) tunelamento, (3) 
recombinação de pares elétron-lacuna na camada de 
depleção e (4) difusão de lacunas. 
17
Num diodo Schottky com semicondutores moderadamente dopados a emissão 
termiônica é o processo de transporte dominante. 
A teoria da emissão termiônica parte de algumas suposições: 
a altura da barreira (qφB ) é muito maior do que kBT; 
o equilíbrio térmico é estabelecido no plano que determina a emissão e a existência de 
corrente fluindo nos dois sentidos não afeta este equilíbrio. 
O resultado é uma expressão para a densidade de corrente total fluindo na junção 
onde, A∗ é a constante de Richardson (A/cm2 K2 ), T é a temperatura (Kelvin), q é a 
unidade de carga elementar (C), φBn é a altura da barreira Schottky (eV), kB é a constante 
de Boltzmann (1,380658 × 10−23 JK−1 ). 
18
A densidade de corrente total é a soma da densidade de corrente no sentido direto 
mais a densidade de corrente no sentido reverso e correspondem ao primeiro e ao 
segundo termo da Eq. 2.2, respectivamente. 
(2.3) 
Essa expressão pode ser escrita em função da corrente de saturação J0 , 
com 
(2.4) 
O efeito Schottky é a mundança da altura da barreira com a tensão (V ) aplicada. 
Considerando este efeito, a Eq. 2.3 pode ser escrita em função do fator de idealidade, n, 
(2.5) 
O parâmetro n é adimensional e idealmente assume o valor n = 1, ou um pouco maior 
mas muito próximos de um. Esse parâmetro é uma medida da qualidade do contato 
Schottky. Em resultados experimentais, no entanto, a não-homogeneidade do contato 
metal-semicondutor pode levar a valores significantemente maiores que 1. 
19
Medida da Altura da Barreira 
A altura da barreira de um contato metal-semicondutor pode ser calculada através dos 
seguintes métodos: 
A. curva corrente – tensão (I ×V ); 
B. curva capacitância – tensão (CxV ), 
C. energia de ativação e 
D. métodos fotoelétricos. 
Nesta aula será utilizado o cálculo da altura da barreira através da curva (I × V ). 
O cálculo da altura da barreira pelo método da curva (I × V ) e feito através da 
expressão da densidade de corrente direta, utilizando os valores de tensão tais que 
V > 3 kBT /q. 
O primeiro termo da expressao 2.5 rege a densidade de corrente direta 
(2.5) 
20
21 
(2.6) 
(2.4) 
Curvas teóricas para tensão direta de um diodo Schottky ideal são mostradas na 
Figura 2.6. O primeiro gráfico corresponde a uma curva ( I×V ) linear com 
comportamento exponencial para corrente. O gráfico (b) é uma curva log-linear da 
primeira, ou seja, o eixo y corresponde ao valor do logaritmo da densidade de corrente. 
A expressão 2.6 na forma logarítmica é dada por, 
(2.8) 
(2.9)
O cálculo da altura da barreira é feito a partir do gráfico log-linear da curva ( I × V ) 
experimental para os valores de V > 3kBT /q. Com o ajuste linear dessa curva é 
possível encontrar o fator de idealidade n, através da inclinação da reta, e a altura da 
barreira φ B através da intercecção da reta com o eixo y. 
22

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Transporte na interface metal

  • 1. Transporte na interface Metal/Semicondutor Profa. Regiane Ragi
  • 2. O contato entre um metal e um semicondutor pode ser ôhmico ou reticador. O contato ôhmico é caracterizado por uma baixa resistividade e por um comportamento linear da curva corrente-tensão, I - V. O contato reticador sob uma diferença de potencial responde com corrente aproximadamente nula para tensões negativas e um crescimento exponencial para tensões positivas. As junções metal-semicondutor têm grande aplicabilidade na fabricação de dispositivos eletrônicos, tais como diodos, fotodetectores, transistores de efeito de campo, entre outros. 2 http://cbpfindex.cbpf.br/publication_pdfs/dissertacao_carolina.2011_02_07_17_33_55.pdf
  • 3. Um material pode ser classificado segundo a sua condutividade como metal, isolante ou semicondutor. Essa classicação pode ser feita através da posição do nível de Fermi nesses materiais. O estado fundamental de um cristal com n elétrons é obtido preenchendo-se os níveis de energia de acordo com o princípio de exclusão de Pauli, segundo o qual, não pode haver dois elétrons com o mesmo estado de energia, de forma que havera apenas dois elétrons em cada nível de energia, representados por diferentes números de spin. Após o término do preenchimento dos n elétrons, o nível mais alto é chamado de nível de Fermi, cuja energia é designada por energia de Fermi (EF ). 3
  • 4. O material será isolante se o nível de Fermi está no fim de uma banda totalmente preenchida e a próxima banda está distante o suciente para que não haja condução ao se aplicar um campo elétrico. Em um metal o nível de Fermi esta numa banda parcialmente preenchida, e, neste caso e possível mudar os estados dos elétrons aplicando um campo elétrico, e assim gerar uma corrente elétrica. Nos semicondutores, como nos isolantes, a distribuição dos elétrons acaba completando o preenchimento de uma banda (banda de valência), no entanto, a próxima banda vazia (banda de condução) esta próxima o suciente para permitir a excitação térmica de elétrons, ou seja, possuem um gap de energia da ordem de kBT (onde kB é a constante de Boltzmann e T a temperatura absoluta ) http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/F_888/F888_JAB_1s2010_P3_cap8.pdf 4
  • 5. Nos metais as faixas de valência e de condução podem mesmo se superporem, de modo que sempre existem elétrons na banda de condução, tornando-os bons condutores de eletricidade. No caso dos isolantes, a banda de valência está totalmente preenchida e a banda proibida possui um valor muito alto (maiores que e eV), de forma que é necessário fornecer uma energia muito alta a um elétron para que ele passe para a banda de condução. Assim os isolantes não apresentam elétrons livres. 5
  • 6. Em um semicondutor intrínseco o número de elétrons na banda de condução é igual ao número de eletrons na banda de valência. O nível de Fermi dos semicondutores intrínsecos localiza-se aproximadamente no meio do diagrama de energia, entre a banda de valência e a banda de condução. O esquema do diagrama de bandas no equilíbrio térmico para semicondutores intrínsecos, tipo-n e tipo-p e mostrado na Figura (a), (b) e (c) respectivamente. Em semicondutores tipo-n o nível de Fermi está mais próximo da banda de condução e, consequentemente, o número de elétrons na banda de condução é maior do que no semicondutor intrínseco. Nos semicondutores tipo-p o nível de Fermi está mais próximo da banda de valência. Figura : Esquema do diagrama de bandas de energia no equilíbrio térmico. Semicondutor (a) intrínseco, (b) tipo-n e (c) tipo-p. 6
  • 7. Diodo Schottky Numa junção entre dois materiais de naturezas diferentes, onde pelo menos um seja semicondutor, o diagrama de bandas de energia apresentará uma descontinuidade na interface entre os dois materiais. O comportamento dos materiais na junção depende da função trabalho do material. Por definição, função trabalho é a energia necessária para retirar um elétron do nível de Fermi para fora do material, ou seja, é a diferença entre, a chamada energia do vácuo (Evac ) e a energia de Fermi (EF ). 7
  • 8. 8 A função trabalho do metal é dada por Wm = −eφm = Evac − EF . O semicondutor não possui elétrons no nível de Fermi e, portanto, ele será caracterizado pela sua afinidade eletrônica (χsc ) que é a diferença entre o nível do vácuo e a energia da banda de condução (EC ), tal que, − eχsc = Evac − EC .
  • 9. Um diagrama dos níveis de energia do metal e do semicondutor tipo-n separados pelo vácuo, ou seja, sem contato está ilustrado na Figura 2.3 (a). Figura 2.3: Estruturas de bandas ideais de um metal e de um semicondutor tipo - n, (a) separados pelo vácuo e (b) numa junção após o atingir o equilíbrio. 9
  • 10. Utilizando a definição −eVn = EC −EF chega-se que o nível de Fermi do semicondutor é dado por EF = Evac + e (χsc + Vn ). 10
  • 11. 11 O potencial de contato é dado por φ m − ( χsc + Vn ). Quando a distância entre metal e semicondutor tipo-n é reduzida a zero, numa situação ideal (sem efeitos de superfície), uma barreira Schottky se forma na interface e a altura da barreira φBn é dada pela diferença entre a função trabalho do metal e a afinidade eletrônica do semicondutor, φ Bn = φ m − χsc.
  • 12. Um esquema da estrutura de bandas após a junção é mostrado na Figura 2.3 (b). Quando o contato entre metal e semicondutor tipo-n é estabelecido, com |φ m| > |χsc|, os elétrons mais energéticos do semicondutor fluem para o metal até que os níveis de Fermi se igualem. Isso gera a barreira de potencial na vizinhança do contato que se estende por uma distância w no semicondutor, chamada zona de depleção. 12
  • 13. Ao se estabeler o equilíbrio após o contato, um elétron para passar do metal para o semicondutor encontra uma barreira de altura (φBn ), enquanto, elétrons vindos do semicondutor para o metal encontram uma barreira Vbi , conhecida como potencial de difusão (built-in potential), dada por V bi = −(φBn − V n ), onde −eVn = E C − E F como foi definido anteriomente. A barreira de potencial Vbi pode ser reduzida ou aumentada pela aplicaçãoo de uma voltagem externa (V). 13
  • 14. A Figura 2.4 mostra um esquema de estrutura de bandas de uma junção metal/semi-condutor tipo-n sob tensões aplicadas de polarização direta e reversa, e sem tensão aplicada. Figura 2.4: Estrutura de bandas de uma junção metal-semicondutor tipo-n no equilíbrio termodinâmico. (a) Com polarização direta; (b) sem tensão aplicada; (c) com polarização reversa. Destaque para o aumento da camada de depleção na polarização reversa e diminuição para a polarização direta. 14
  • 15. A Figura 2.4 (a) mostra o comportamento da barreira sob a aplicação de uma polarização direta, que consiste em aplicar no metal um potencial positivo em relação ao semicondutor de forma que a barreira Vbi seja reduzida. 15
  • 16. Na Figura 2.4 (c) uma tensão reversa está sendo aplicada, ou seja, é aplicado ao metal um potencial negativo em relação ao semicondutor, de forma que um potencial positivo se soma a barreira já existente no semicondutor. 16
  • 17. Transporte de Corrente na Junção O transporte de corrente através do contato metal-semicondutor é devido, principalmente, ao movimento de cargas majoritárias. Os quatro principais processos de transporte em um semicondutor tipo-n, mostrados na Figura 2.5, são: (1) a emissão termiônica, que consiste no movimento de elétrons que partem do semicondutor para o metal por cima da barreira; (2) o tunelamento mecânico-quântico no qual os elétrons passam através da barreira, comum nos semicondutores altamente dopados; (3) a recombinação de pares elétron-lacuna na camada de depleção e (4) injeção de lacunas do metal para o semicondutor. Figura 2.5: Mecanismos de transporte numa junção metal-semicondutor. (1) Emissão termiônica, (2) tunelamento, (3) recombinação de pares elétron-lacuna na camada de depleção e (4) difusão de lacunas. 17
  • 18. Num diodo Schottky com semicondutores moderadamente dopados a emissão termiônica é o processo de transporte dominante. A teoria da emissão termiônica parte de algumas suposições: a altura da barreira (qφB ) é muito maior do que kBT; o equilíbrio térmico é estabelecido no plano que determina a emissão e a existência de corrente fluindo nos dois sentidos não afeta este equilíbrio. O resultado é uma expressão para a densidade de corrente total fluindo na junção onde, A∗ é a constante de Richardson (A/cm2 K2 ), T é a temperatura (Kelvin), q é a unidade de carga elementar (C), φBn é a altura da barreira Schottky (eV), kB é a constante de Boltzmann (1,380658 × 10−23 JK−1 ). 18
  • 19. A densidade de corrente total é a soma da densidade de corrente no sentido direto mais a densidade de corrente no sentido reverso e correspondem ao primeiro e ao segundo termo da Eq. 2.2, respectivamente. (2.3) Essa expressão pode ser escrita em função da corrente de saturação J0 , com (2.4) O efeito Schottky é a mundança da altura da barreira com a tensão (V ) aplicada. Considerando este efeito, a Eq. 2.3 pode ser escrita em função do fator de idealidade, n, (2.5) O parâmetro n é adimensional e idealmente assume o valor n = 1, ou um pouco maior mas muito próximos de um. Esse parâmetro é uma medida da qualidade do contato Schottky. Em resultados experimentais, no entanto, a não-homogeneidade do contato metal-semicondutor pode levar a valores significantemente maiores que 1. 19
  • 20. Medida da Altura da Barreira A altura da barreira de um contato metal-semicondutor pode ser calculada através dos seguintes métodos: A. curva corrente – tensão (I ×V ); B. curva capacitância – tensão (CxV ), C. energia de ativação e D. métodos fotoelétricos. Nesta aula será utilizado o cálculo da altura da barreira através da curva (I × V ). O cálculo da altura da barreira pelo método da curva (I × V ) e feito através da expressão da densidade de corrente direta, utilizando os valores de tensão tais que V > 3 kBT /q. O primeiro termo da expressao 2.5 rege a densidade de corrente direta (2.5) 20
  • 21. 21 (2.6) (2.4) Curvas teóricas para tensão direta de um diodo Schottky ideal são mostradas na Figura 2.6. O primeiro gráfico corresponde a uma curva ( I×V ) linear com comportamento exponencial para corrente. O gráfico (b) é uma curva log-linear da primeira, ou seja, o eixo y corresponde ao valor do logaritmo da densidade de corrente. A expressão 2.6 na forma logarítmica é dada por, (2.8) (2.9)
  • 22. O cálculo da altura da barreira é feito a partir do gráfico log-linear da curva ( I × V ) experimental para os valores de V > 3kBT /q. Com o ajuste linear dessa curva é possível encontrar o fator de idealidade n, através da inclinação da reta, e a altura da barreira φ B através da intercecção da reta com o eixo y. 22