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Hospital do Rio de Janeiro - João Filgueiras Lima
 Hospital do Rio de Janeiro - João Filgueiras Lima  O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto. As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah (Fig.1). O grande espelho d'água ladeia o bloco de internações, resguardando o hospital de possíveis inundações resultantes da variação do nível da lagoa de Jacarepaguá (Fig.2). Fig.1 O hospital se localiza na zona oeste do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, e faz parte dos hospitais da Rede Sarah. A área construída é de 52 mil metros quadrados e a região, de ocupação rarefeita, dá sinais de transformações iminentes anunciando construções de empreendimentos residenciais de luxo com grande escala de vizinhança. O projeto iniciou-se em 2001 e concluiu-se em 2008.  A arquitetura de Lelé domina a área com os volumes brancos contínuos dispostos horizontalmente e se destaca em contraste com o descampado do entorno. Fig.2
O arquiteto João Filgueiras Lima, sempre preocupado em garantir aos espaços hospitalares iluminação e ventilação através de componentes industrializados(Fig.5), consegue aliar plasticidade e excelência técnica em suas obras. A orientação e a forma do edifício também são importantes(Fig.3) para adquirir esses resultados conferindo economia de energia e aos usuários boas condições visuais, psicológicas, higiênicas e uma agradável sensibilidade espacial, entre outros aspectos, subjetivos e relativos ao conforto ambiental. Quando incorpora jardins no interior desses espaços e dispositivos de climatização passivos, como espelhos d água e nebulizadores, obtém  resultados satisfatórios trazendo aos hospitais a humanização em seu sentido correto(Fig.4).  Implantação Fig.3 Fig.4 Disposição dos blocos na posição horizontal (Fig.7). Predomina-se a tipologia linear e a volumetria de grandes galpões com exceção da forma circular do auditório e da estrutura em balanço do solário (Fig.8). Fig.5 Espelhos d'água e jardins internos e externos dispositivos de fechamento (janelas, sheds, muros e aberturas) que devem permitir o controle independente da iluminação e da ventilação natural (Fig.9). Legenda: 1-Estacionamento  2-Auditório  3-Hospital  4-Serviços Gerais
Planta Térreo Ambiente flexível,na extremidade do bloco. Ambiente especial, no interior do bloco. Os ambientes são divididos em especiais e flexíveis. Nos ambientes especiais (salas de radiologia, farmácias e centros cirúrgicos), o ar condicionado é fundamental, pois exigem níveis rigorosos e controlados de temperatura, umidade relativa e gradiente de pressão de ar.  Já nos ambientes flexíveis (salas de fisioterapia, ambulatórios, enfermarias e áreas de espera), onde o controle é menos rigoroso, a ventilação natural garante o conforto térmico.  (Fig.6) Passagem do interior do hospital para o auditório.
Planta de Circulação A circulação, geralmente em grelha, se concentra nas extremidade dos blocos e a conexão entre os blocos é feita através de passarelas cobertas. Nas fotos ao lado é possível observar os dois pavimentos das unidades de internação interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil (Fig.7) e a passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d'água (Fig.8).  Fig.7: Passeio central. Serviços gerais Hospital Fig.8: Acesso ao solário. Ligação: Bloco e Auditório Cobertura central das unidades de internação Espera Solário
O auditório é um volume semi-esférico e inclinado pontuado verticalmente por uma cúpula metálica que, por meio da automatização, abre-se em gomos a fim de propiciar a entrada da luz natural (Fig.13). Devido à excentricidade do cume semi circular, coloca-se a luz como foco no palco (Fig.14). O hospital do Rio de Janeiro, assim como todos os hospitais projetados por Lelé, serve de referência porque traduz uma vontade de humanizar o espaço hospitalar através da valorização tanto dos usuários quanto dos profissionais que nele atuam. Desse modo, ele se compromete em criar ambientes afim de estabelecer vínculos solidários entre os usuários e os gestores da instituição (Fig.15). O arquiteto, no seu trabalho, se preocupa primeiramente em identificar quais as verdadeiras necessidades sociais de saúde e assim chega em resultados satisfatórios de arquitetura para a saúde.  Fig.9: A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica e é composta por gomos de alumínio. Fig.10 Fig.9 Fig.11: A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco. Fig.11: Terraço do Hospital Sarah em Salvador com as macas criadas pelo próprio Lelé. Fig.11 Imagem 11 em: http://www.mtarquitetura.com.br/conteudo/publicacoes/HUMANIZACAO_%20EDIFICIO_HOSPITALAR.pdf

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  • 2. Hospital do Rio de Janeiro - João Filgueiras Lima O auditório esférico e o solário atirantado são os elementos esculturais do projeto. As coberturas curvas são características da arquitetura de Lelé para a Rede Sarah (Fig.1). O grande espelho d'água ladeia o bloco de internações, resguardando o hospital de possíveis inundações resultantes da variação do nível da lagoa de Jacarepaguá (Fig.2). Fig.1 O hospital se localiza na zona oeste do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, e faz parte dos hospitais da Rede Sarah. A área construída é de 52 mil metros quadrados e a região, de ocupação rarefeita, dá sinais de transformações iminentes anunciando construções de empreendimentos residenciais de luxo com grande escala de vizinhança. O projeto iniciou-se em 2001 e concluiu-se em 2008. A arquitetura de Lelé domina a área com os volumes brancos contínuos dispostos horizontalmente e se destaca em contraste com o descampado do entorno. Fig.2
  • 3. O arquiteto João Filgueiras Lima, sempre preocupado em garantir aos espaços hospitalares iluminação e ventilação através de componentes industrializados(Fig.5), consegue aliar plasticidade e excelência técnica em suas obras. A orientação e a forma do edifício também são importantes(Fig.3) para adquirir esses resultados conferindo economia de energia e aos usuários boas condições visuais, psicológicas, higiênicas e uma agradável sensibilidade espacial, entre outros aspectos, subjetivos e relativos ao conforto ambiental. Quando incorpora jardins no interior desses espaços e dispositivos de climatização passivos, como espelhos d água e nebulizadores, obtém resultados satisfatórios trazendo aos hospitais a humanização em seu sentido correto(Fig.4). Implantação Fig.3 Fig.4 Disposição dos blocos na posição horizontal (Fig.7). Predomina-se a tipologia linear e a volumetria de grandes galpões com exceção da forma circular do auditório e da estrutura em balanço do solário (Fig.8). Fig.5 Espelhos d'água e jardins internos e externos dispositivos de fechamento (janelas, sheds, muros e aberturas) que devem permitir o controle independente da iluminação e da ventilação natural (Fig.9). Legenda: 1-Estacionamento 2-Auditório 3-Hospital 4-Serviços Gerais
  • 4. Planta Térreo Ambiente flexível,na extremidade do bloco. Ambiente especial, no interior do bloco. Os ambientes são divididos em especiais e flexíveis. Nos ambientes especiais (salas de radiologia, farmácias e centros cirúrgicos), o ar condicionado é fundamental, pois exigem níveis rigorosos e controlados de temperatura, umidade relativa e gradiente de pressão de ar. Já nos ambientes flexíveis (salas de fisioterapia, ambulatórios, enfermarias e áreas de espera), onde o controle é menos rigoroso, a ventilação natural garante o conforto térmico. (Fig.6) Passagem do interior do hospital para o auditório.
  • 5. Planta de Circulação A circulação, geralmente em grelha, se concentra nas extremidade dos blocos e a conexão entre os blocos é feita através de passarelas cobertas. Nas fotos ao lado é possível observar os dois pavimentos das unidades de internação interligados ao passeio central, que tem cobertura retrátil (Fig.7) e a passarela de acesso ao solário, ambientada pelo generoso espelho d'água (Fig.8). Fig.7: Passeio central. Serviços gerais Hospital Fig.8: Acesso ao solário. Ligação: Bloco e Auditório Cobertura central das unidades de internação Espera Solário
  • 6. O auditório é um volume semi-esférico e inclinado pontuado verticalmente por uma cúpula metálica que, por meio da automatização, abre-se em gomos a fim de propiciar a entrada da luz natural (Fig.13). Devido à excentricidade do cume semi circular, coloca-se a luz como foco no palco (Fig.14). O hospital do Rio de Janeiro, assim como todos os hospitais projetados por Lelé, serve de referência porque traduz uma vontade de humanizar o espaço hospitalar através da valorização tanto dos usuários quanto dos profissionais que nele atuam. Desse modo, ele se compromete em criar ambientes afim de estabelecer vínculos solidários entre os usuários e os gestores da instituição (Fig.15). O arquiteto, no seu trabalho, se preocupa primeiramente em identificar quais as verdadeiras necessidades sociais de saúde e assim chega em resultados satisfatórios de arquitetura para a saúde. Fig.9: A cobertura retrátil do auditório tem forma esférica e é composta por gomos de alumínio. Fig.10 Fig.9 Fig.11: A posição excêntrica da cúpula do auditório permite a iluminação natural do palco. Fig.11: Terraço do Hospital Sarah em Salvador com as macas criadas pelo próprio Lelé. Fig.11 Imagem 11 em: http://www.mtarquitetura.com.br/conteudo/publicacoes/HUMANIZACAO_%20EDIFICIO_HOSPITALAR.pdf