D1.01 prevenção o melhor caminho pnctfr - estratégias e r
1. Prevenção é o melhor caminhoPrevenção é o melhor caminho
Programa Nacional de Controle doPrograma Nacional de Controle do
Tabagismo e de outros Fatores de RiscoTabagismo e de outros Fatores de Risco
2. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
30% dos casos de câncer
30% doenças cardiovasculares
80% DPOC
Prioridade do Ministério da Saúde
custo social e econômico
Prevenção o melhor caminho
Porque?
3. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Prevenção o melhor caminho
Fonte: OMSFonte: OMS
atinge 9 milhões de indivíduos
mata cerca de 5 milhões/ano
2ª causa de morte por doença
100% da incidência até 2020 em países como o Brasil
Perfil de adoecimento e morte por câncer no mundo
4. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Prevenção o melhor caminho
Câncer é 2ª causa de morte por doença
estimativa para o ano de 2003 – 400.000 mortes
principais tipos: estômago, pulmão, mama, colo do
útero, cólon e reto, esôfago e próstata.
...no Brasil
6. Prevenção o melhor caminho
EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Custo por ano de vida salva com, por exemplo:
Prevenção do tabagismo
U$ 20,00 a 40,00
Tratamento do câncer de pulmão
U$ 18.000,00
Fonte: Banco Mundial, 2000
7. Prevenção o melhor caminho
Amamentação
Atividade Física
Infecções
Infestações
Vírus:
Papiloma
Hepatite B
HIV
HTLVI
Bactérias
Helicobacter
Outros
Obesidade
Vida Sexual
Precoce
Sedentarismo
Má Higiene
Exposições
Ocupacionais
Benzeno
Amianto
Agrotóxicos
Outros
Drogas
Ionizantes
(Raio X)
Não
Ionizantes
(eletromagnét
icas)
Outras
Radiações
Exposição
Excessiva
ao Sol
Fatores ReprodutivosAlimentos
Vit. A
Vit. C
Vit. E
Fibras
Fatores de Proteção
Fatores de Risco
Tabaco
Alimentos
Álcool
Agentes FísicosAgentes Biológicos Agentes QuímicosAgentes Físicos Estilo de Vida
EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
8. Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Divisão Controle do Tabagismo
e outros Fatores de Risco
Ministério da Saúde
Instituto Nacional de Câncer
Coordenação Nacional de Prevenção e Vigilância(CONPREV)
Programa Nacional de Controle do Tabagismo
e de outros Fatores de Risco (PNCTFR)
10. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
Descentralizar as ações em rede
agilidade racionalidade envolvimento compromisso
eficiência continuidade sustentabilidade
Cidadão e sociedade meio ambiente
Dimensão do país
Número de municípios
Política de gerência do sistema de saúde
11. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
Capacitação
em 04 níveis
Capacitação
em 04 níveis
Equipe Federal
Equipe Estadual
Equipe Municipal
Capacitação
em 04 níveis
Coordenação e articulação em parceria
Capacitação
nos canais
Capacitação
nos canais
Cidadãos e comunidade
REDE
Pesquisa
&
Pilotos
12. Estados 24 2 - 1 - 27
Municípios atingidos 115 1025 581 1294 585 3.600
Recursos humanos 318 2267 1953 7761 6.292 18.591
Unid. de saúde atingidas 73 32 48 482 2.229 2.864
Escolas atingidas 2 201 1170 2816 7.422 11.611
Ambientes de trabalho 150 366 230 83 273 1.102
atingidos
Grupo 1996 1998 1999 2000 2003 total
Dados da rede nacional
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
13. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
Divulgação nos meios de comunicação
Dia Mundial sem Tabaco – 31 Maio
Dia Nacional de Combate ao Fumo- 29 Agosto
Dia Nacional de Combate ao Câncer - 27/11
Outras datas
Ações que escoam por essa rede
1. Educativas
pontuais
continuadas
Escolas
Ambientes de Trabalho
Unidades de Saúde
PACS/PSF
Parcerias com OG`s e ONG`s
Informar população sobre a legislação existente e
mecanismos de fiscalização de seu cumprimento
14. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
Pacientes
Alunos
Trabalhadores
População envolvida na ação educativa contínua
Equipe
municipal
capacitada
Profissionais de saúde
Professores
Profissional saúde no trabalho
Outros
Comunidade
Agentes comunitários de saúde
Equipe do PSF
Multiplicadores de ONG`s e ONG
15. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
2.Ações legislativas2.Ações legislativas
parecer e subsidio a
processos e projetos de lei
federal
estadual
municipal
capacitar recursos
humanos
informar legisladores
monitorar legislação
estimular legislação
16. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
1996 Lei 9.294 Proíbe fumar em recinto coletivo, privado ou
público, como: repartições públicas, hospitais,
salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho,
teatros e cinemas, exceto em fumódromos. Art. 8º
da Convenção
1999 Lei n.° 9.782 Cria a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, que regulamenta, controla e
fiscaliza os produtos do tabaco
2000 Lei n.º 10.167 Restringe a propaganda aos pontos de venda,
através de pôsteres, painéis e cartazes. Proíbe:
fumar em aeronaves e outros transportes
coletivos; venda postal; distribuição de amostra ou
brinde; publicidade na Internet; propaganda
indireta (merchandising) e a venda em
estabelecimento de ensino e saúde. Art. 13 da
Convenção.
Legislação Federal: Resultados mais recentes
17. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
2001 Resolução da
ANVISA n.º 46
Determina os teores máximos de alcatrão, nicotina
e monóxido de carbono. Determina a impressão
das frases: "Venda proibida a menores de 18 anos
- Lei 8069/1990. PENA: detenção de seis meses a
dois anos e multa.” e “Este produto contem mais
de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que causa
dependência física ou psíquica. Não existem níveis
seguros para consumo destas substâncias”.
Proíbe a utilização de descritores, como: baixos
teores e light.
Artigos 9º e 11 da Convenção-Quadro.
2001 Resolução da
ANVISA n.º
105
Determina o cadastro das empresas de tabaco e de
seus produtos. Exige relatórios sobre o produto,
composição, vendas e produção, além do
pagamento anual da taxa no valor de R$ 100 mil
por marca de cigarro.
Artigo 10 da Convenção-Quadro
Legislação Federal: Resultados mais recentes
18. 2001 Resolução da
ANVISA n.º 104
Determina a inserção de advertências,
acompanhadas de imagens e do número do
telefone do Disque Pare de Fumar. Artigo 11 da
Convenção.
2002 Resolução da
ANVISA n.º 304
Proíbe a fabricação e a venda de alimentos na
forma de cigarros. Artigo 16 da Convenção.
2002 Portaria do MS
n.º 1575
Consolida o Programa Nacional de Controle do
Tabagismo e cria Centros de Referência em
abordagem e Tratamento do Fumante
Artigo 14 da Convenção-Quadro
2003 Resolução da
ANVISA n.º 15
Proíbe a venda de produtos derivados do tabaco
na Internet
Artigo 13 da Convenção-Quadro
Legislação Federal: Resultados mais recentes
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
19. Lei n.º 10.702, de 14/07/03
Consolida mudanças previstas pela MP nº 118 que tratava sobre
patrocínio de marcas de cigarros no Brasil.
Proíbe a venda de produtos do tabaco nos órgãos ou entidades da
Administração Pública.
Proíbe a venda destes produtos a menores de dezoito anos.
A transmissão de eventos esportivos internacionais realizados em
países que ainda permitem o patrocínio de tabaco fica permitida, até 30
de setembro de 2005, condicionada a veiculação, a cada 15 minutos, de
advertências faladas e escritas sobre os malefícios causados pelo
tabagismo. Além disso, a Lei exige a veiculação, na abertura e no
encerramento da transmissão, de anúncio com duração não inferior a
trinta segundos em cada inserção.
20. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
ElevaçãoElevação
de impostosde impostos
ElevaçãoElevação
de impostosde impostos
ElevaçãoElevação
de preçosde preços
ElevaçãoElevação
de preçosde preços
Queda noQueda no
consumoconsumo
Queda noQueda no
consumoconsumo
3. Ações econômicas / Tabaco
Viabilizar culturasViabilizar culturas
alternativasalternativas
Viabilizar culturasViabilizar culturas
alternativasalternativas
Sensibilizar a área de Economía
lobby
Estudo Econométrico
Coibir contrabandoCoibir contrabandoCoibir contrabandoCoibir contrabando
21. EncontroCoordenadoresNovos–Setembro2003
Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco
I - Ministério da Saúde
II - Fazenda
III – Agricultura
IV - Justiça
V - Educação
VI - Trabalho e Emprego
VII - Desenvolvimento,
Indústria e
Comércio Exterior
VIII – Desenvolvimento
Agrário
IX - Relações Exteriores
X –Comunicações
XI- Meio Ambiente
Sociedade
Civil
Presidente da
República
Ministro da
Saúde
Presidente da
Comissão
Secretaria
Executiva da
Comissão
(INCA)
Agenda
Governamental
para cumprimento
das obrigações
OGOV
Universidades
Sindicatos
Ass. de
Classe
Outros
Área Federal
Área Estadual
Área
Municipal
COMISSÃO NACIONAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO-QUADRO
Criada pelo Decreto de 01 de agosto
22. • Harmonização internacional de preços e impostos dos derivados
do tabaco e ações para coibir o contrabando
• Eliminação de vendas de produtos livres de impostos
• Definição de políticas agrícola e de comércio do tabaco
• Eliminação da propaganda e dos patrocínios
• Regulamentação de conteúdo, rótulos e embalagens
• Promoção de intercâmbio entre os países
• Proteção ao tabagismo passivo
• Tratamento da dependência da nicotina
• Proteção ao acesso dos jovens
• Proteção ao meio ambiente
Convenção-Quadro Internacional para o
Controle do Tabaco- Organização Mundial da Saúde(OMS)
Notas del editor
Apesar desse panorama muito pode ser feito para mudá-lo. Segundo a OMS, 30% dos casos de câncer podem ser evitados através de ações que reduzam a exposição da população à fatores de risco de câncer. Além disso, 30% das mortes podem ser evitadas se forem investidos esforços para detecção precoce da doença e tratamento adequado dos casos em fases iniciais.
O câncer vem aumentando gradativamente no mundo: tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. OMS: a cada ano, atinge pelo menos 9 milhões de pessoas e mata cerca de 5 milhões em todo o mundo: atualmente é a segunda causa de morte por doença na maioria dos países, subsequentes às doenças cardiovasculares (WHO,1993). OMS: projeções mostram que se medidas de prevenção e de controle da doença não forem tomadas, a sua incidência aumentará em 100% dentro dos próximos 20 anos. Isso ocorrerá principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil, que ainda lutando para resolver problemas básicos de saúde como doenças infecto contagiosas e desnutrição, terá que enfrentar o câncer como primeira causa de morte por doença (WHO, 1993).
No Brasil o câncer já ocupa a 2a causa de morte por doença. As estimativas para o ano de 2003 (sempre procurar atualizar com as estimativas do ano em que está sendo apresentada a palestra - pedir ao INCA) são de 400.000 óbitos.
Esta transparência mostra as fases do controle do câncer que vão desde a prevenção, passando pela detecção precoce da doença, tratamento até o tratamento paliativo. É importante que se invista em todas essas fases. No entanto, vale a pena ressaltar que a melhor relação custo benefício acontece com as ações de prevenção. Em segundo lugar para detecção precoce, uma vez que o tratamento da doença envolve recursos tecnológicos altamente sofisticados, recursos humanos altamente especializados, o que torna um investimento bastante oneroso para o sistema de saúde, principalmente para tratar tipos de câncer evitáveis, como é o caso do câncer de pulmão - 90% dos casos de câncer de pulmão poderiam não existir se não existisse o tabagismo (se as pessoas não fumassem). Segundo a OMS, 30% dos casos de câncer podem ser evitados através de ações que reduzam a exposição da população à fatores de risco de câncer oferecendo a melhor relação custo-benefício Além disso, 30% das mortes podem ser evitadas se forem investidos esforços em detecção precoce + tratamento adequado dos caso,sendo os últimos em fases iniciais da doença.
Um estudo do Banco Mundial em 1993, mostra que a prevenção do tabagismo é uma das intervenções de saúde que apresentam a maior relação custo/benefício. Em um país em desenvolvimento, com produto interno bruto (PIB) por habitante de U$ 2.000, uma prevenção eficaz custa cerca de U$ 20 a U$ 40 por ano de vida salva. Por outro lado, o tratamento de câncer de pulmão, que permite prolongar a vida de apenas 10% das pessoas por ele acometidas, custa U$ 18.000 por ano de vida salva. Ou seja, se o governo investir pesado na prevenção do tabagismo, ele vai gastar para cada ano de vida salvo, 20 a 40 dólares. Mas se nada for feito, e as pessoas desenvolverem câncer de pulmão, ele vai gastar 18.000 dólares para cada ano de vida salva.
Reconhecendo esse potencial o Ministério de Saúde vem investindo esforço para o controle do câncer e por isso designou o Instituto Nacional do Câncer como o órgão responsável pela política de controle de câncer no Brasil.
Ações em vários âmbitos se fazem necessárias:legislativo, econômico e educativo. Elas precisam de monitoramento e avaliação continuados para que se conheça o processo de implementação e seu impacto. Para que as ações educativas sejam efetivas elas devem ser centradas não apenas no comportamento do indivíduo, mas devem também intervir sobre o ambiente social, cultural e econômico, para que favoreça e estimule o comportamento esperado.
Frente à dimensão do país, o número de municípios e a política de gerência do SUS, a estratégia erscolhida foi a de descentralizar as ações em rede permitindo maior agilidade... (ler no slide)
Para permitir que as ações de prevenção e controle do câncer atinja o país como um todo, o INCA tem como objetivo estratégico, fortalecer ações descentralizadas de prevenção e controle do câncer, de forma articulada com os estados, municípios e entidades públicas e privadas. Um dos aspectos mais importantes do programa e que tem contribuído para o seu fortalecimento e sustentação é a articulação de uma rede de parcerias. É importante frisar que essa rede permite que haja troca de conhecimento e de apoio. É papel do INCA coordenar, articular e facilitar a organização do Programa nos estados, assim como é papel das Secretarias Estaduais de Saúde fazer o mesmo com seus municípios
A evolução dos resultados obtidos com esse processo de capacitação no nível federal até 2003 pode ser visto aqui... Observa-se que o número de municípios mantém-se mais ou menos estável, isso se deve ao grande movimento de entrada de novos profissionais no lugar daqueles que já haviam sido treinados, requerendo um esforço contínuo de re-capacitação de novas equipes, em municípios já incluídos, anteriormente, no sistema. A multiplicação das ações educativas contínuas está chegando às escolas, unidades de saúde e ambientes de trabalho e agora deverão evoluir de forma acelerada, pois há uma grande receptividade à sua implementação.