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Andre Pucinelli cria comissão de 
transição do governo para sucessor 
Por Naedson Martins 
PONTO A 
PONTO 
CAMPO GRANDE-MS • Distribuição Gratuita nos Terminais de Ônibus e Bairros Av. Afonso Pena • Ano I • Nº 143 • 08 a 14/11/2014 
Recado para 
o Prefeito 
Na página 02 
IRREDUTÍVEL 
ESQUECIDO 
ARTIGO JEITO TUCANO DE GOVERNAR PÁG. 2 
MOTIVO FÚTIL 
PAG. 05 Pág. 04 
MÁS LÍNGUAS 
Prefeito Pastor, as más línguas palacianas 
andam esparramando que o senhor não vai 
mais a prefeitura. ... Leia mais na pág. 15. 
Rapaz confessa assassinato de 
colega de infância na Vila Dedé 
Prefeito frustra professores e 
greve ameaça férias de alunos 
Professores saíram frus-trados 
das negociações 
com o prefeito Gilmar Olarte, que 
continua irredutível com a decisão 
de não conceder o aumento à cate-goria 
neste momento alegando fal-ta 
de recursos. O impasse motivou 
representantes da ACP (Sindicato 
Campo-Grandense dos Prossio-nais 
da Educação Pública), saírem 
em passeata até o Paço Municipal, 
na sexta-feira (7), mas não foram 
recebidos pelo prefeito. Por conta 
dessa situação, as férias dos alu-nos 
da Reme fi cam comprometi-das 
e se perdurar a greve, a repo-sição 
deverá ser feita até janeiro 
de 2015. Pág. 06 
Com vista privilegiada, Cerejeira II não 
tem infraestrutura e serviços públicos 
Pág. 08
Fotos: Jefferson Tolentino 
Camila Acosta 
“Na Moreninha 4, precisamos muito 
do asfalto com a rede de esgoto. Nós 
fi camos esquecidos pela prefeitura. 
Precisamos também que terminem a 
construção do UPA das Moreninhas” 
08 a 14 de novembro de 2014 
De sua sugestão ou Faça sua denúncia! 
(67) 3029 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 
2 
EDITORIAL 
JORNAL DO ÔNIBUS é uma publicação 
de Miller e Milas Ltda. 
CNPJ: 36.956.068/0001-96 
Diretor: 
Acir Miller de Oliveira 
Editor: Nicodemos Alencar 
55 MTB/MS 
Jornalista: 
Maria Pereira - MTE 1274/MS 
Redação: editor.joms@gmail.com 
67 3043-4214 
Rua Dr. Napoleão Laureano nº 13, Cep - 79100-370 
Santo Antonio - Campo Grande - MS 
Colaborações são aceitas. A empresa se reserva o direito de publicar ou não os materiais enviados à redação. Originais, 
mesmo que não publicados, não refletem a opinião do jornal, sendo seus conteúdos de responsabilidade de seus autores. 
André Vitorino Guimarães 
“Eu moro no bairro Nossa Senhora 
de Fátima, e lá o que mais 
precisamos é de segurança. O povo 
tem medo de sair de casa de noite. 
Precisamos de policiamento.” 
Leida Costa 
“Lá no Jardim Los Angeles, precisa 
urgente do asfalto com rede de esgoto. 
A população não aguenta mais lama 
e poeira. Queremos também uma 
creche, área de lazer e que melhore o 
atendimento nos postos de saúde” 
Queda de braço 
Recado para 
o Prefeito 
Vilma Pereira Queiroz 
“Prefeito lá na Vila Anache, estamos 
precisando que inaugurem a creche, 
que está em construção há mais de 
dois anos. Precisamos muito que 
asfalte o bairro todo” 
Loudes dos Santos Martins 
“Estamos precisando de mais 
segurança no bairro Santo 
Antônio. Além disso, precisamos 
de creche para as mães 
colocar as crianças e poderem 
trabalham sossegadas” 
Por Nicodemos Alencar 
ARTIGO 
“Jeito tucano de governar” 
Ruben Figueiró - Senador e Presidente de honra do PSDB-MS 
A partir de 1º de janeiro de 2015, Mato 
Grosso do Sul vai entrar num novo tem-po. 
Pela primeira vez, o PSDB chega ao Executivo do 
Estado. O partido está preparado para exercer um go-verno 
moderno, sem discriminação, aberto a todos os 
segmentos sociais, convergindo propósitos, superando 
divergências pontuais e ideológicas, obedecendo es-tritamente 
às leis e aos Poderes constituídos. 
O povo escolheu um homem honrado, com-petente, 
provado e comprovado na vida pública: 
Reinaldo Azambuja. Ele lutou com altivez contra a 
campanha negativa do PT. Teve a clareza de manter o 
sangue frio e venceu de virada. Vai enfrentar todos os 
desafi os com dedicação e coragem. 
Os problemas, conhece bem. Um ano e meio an-tes 
do início do processo eleitoral, Reinaldo Azambuja 
e seu grupo político já percorriam todas as regiões do 
Mato Grosso do Sul com o programa “Pensando MS”. 
Na conversa olho no olho, ouviu de diversos setores da 
sociedade o que mais afl igia cada região. Começa o man-dato 
com conhecimento de causa e muita garra para fa-zer 
diferente. Para imprimir no estado a marca do “jeito 
tucano” de governar! Ele vai priorizar a saúde, a educa-ção, 
a segurança pública, estimular produção no campo 
e nas cidades, atuar na recuperação de terras degradadas, 
na superação dos confl itos de terras com indígenas e na 
garantia de melhorias dos assentamentos rurais. 
Em âmbito nacional, as oposições também 
saem vencedoras. Aécio Neves consolida sua lideran-ça 
nacional. Enfrentou com altivez essa campanha 
suja. Ganhamos corpo e musculatura legitimados por 
metade da população que está insatisfeita com a pre-sidente 
Dilma Rousseff e com os 12 anos de gestão 
petista. Mas na realidade, muito mais do que 51 mi-lhões 
de cidadãos são contrários a fórmula baixo cres-cimento 
e infl ação alta. O brasileiro não aceita a rou-balheira 
na Petrobras, cansou dos equívocos da política 
econômica e do aparelhamento do Estado. Não foi por 
acaso a preocupação da presidente reeleita de ressaltar 
a importância da união e do diálogo a partir de agora. 
Ela sabe que está se deparando com um país dividido. 
Porém, precisa superar o discurso e respeitar a oposi-ção. 
Não tive a percepção de que ela evoluiu para uma 
postura de humildade de reconhecimento de seus erros. 
Continuei vendo a Dilma prepotente, carbonária, sem 
clareza sobre o real signifi cado do pleito eleitoral. O 
povo não deu cheque em branco a Dilma. Ela precisa 
escutar, ouvir as novas forças políticas, e criar consensos 
centrais para dar esperança ao povo brasileiro. 
O ano de 2015 será extremamente difícil do 
ponto de vista político e econômico. Atravessamos 
terríveis turbulências sociais. Além disso, há esqueleto 
nos armários, há a Operação Lava Jato, há escândalos 
submersos, há a própria “herança maldita” dos últimos 
dois anos. Precisamos de um governo transparente, 
aberto, disposto a reconhecer seus erros para mudar. 
Caso contrário, viveremos os próximos quatro anos 
como uma nau em meio à tempestade. 
A não concessão do aumento aos professo-res 
da Reme gera um confl ito generali-zado 
que envolve prefeito, professores, pais e alunos 
e cria uma cadeia de difi culdades para a sociedade 
de um modo geral que assiste perplexa essa queda de 
braço indesejável. Por conta de desequilíbrio fi nan-ceiro, 
o prefeito Gilmar Olarte (PP), não tem “caixa” 
conceder o aumento e encontra difi culdades para ar-ranjar 
o dinheiro. 
Nesse contexto, de um lado os professores que 
enfrentam jornada estafante no dia-a-dia querem sa-lário 
digno, no epicentro do problema, os alunos que 
precisam de ensino de qualidade e aulas dentro do 
calendário e na ponta “iceberg” os pais que encon-tram 
difi culdades com as crianças em casa. Muitos 
não têm com quem deixá-los e onera o orçamento 
com contratações. 
O impasse entre professores e prefeito cria 
uma insatisfação geral com a atual administração que 
não consegue solucionar o problema. A qualidade do 
ensino já é comprometida e com a ausência de aula, 
fi ca mais prejudicial ainda. Geralmente, a reposição 
não será como um dia de normal de aula. Não pela in-capacidade 
dos professores, mas pelas circunstâncias 
do fato e do tempo. 
O prefeito tem que encontrar uma solução 
plausível o mais rápido possível ao invés de mostrar 
que o professorado já ganha bem. O cenário não é 
para apresentar justifi car e sim aplicar o que determi-na 
a lei, no caso específi co, conceder o aumento aos 
professores o mais rápido possível e acabar com essa 
“queda de braço“.
De sua sugestão ou Faça sua denúncia! 
(67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 
Para atender demanda 60 salas de aula 
serão construídas em escolas municipais 
Maria Pereira com Assessoria 
Para atender à crescen-te 
demanda de novos 
alunos, a Secretaria Municipal de 
Educação (Semed) construirá 60 
novas salas de aula pré-moldadas 
em 20 escolas municipais e centros 
de educação infantil da Capital. 
Durante reunião na noite da quin-ta- 
feira (6), na Escola Municipal 
Professor Fauze Scaff Gattass Fi-lho, 
foi informado às famílias do 
Jardim Carioca que serão constru-ídas 
cinco salas na escola e duas no 
Maria Pereira - Da redação 
Nicodemos Alencar da 
Redação 
08 a 14 de novembro de 2014 3 
PONTO A PONTO 
EDUCAÇÃO PINGA FOGO 
SAÚDE 
ceinf do bairro. 
Essa medida foi adotada 
como uma maneira paliativa para 
resolver o aumento de crianças que 
entram na escola, pois não há tem-po 
hábil para solucionar esse pro-blema 
para o próximo ano. “O ide-al 
seria construir uma escola, mas 
para erguer uma é necessário pelo 
menos 18 meses. Nós não pode-mos 
deixar nenhuma criança sem 
aula, por isso construiremos as sa-las”, 
explica o secretário adjunto da 
Semed, Osvaldo Ramos Miranda. 
As salas que serão construí-das 
na Escola Professor Fauze Scaff 
Gattass Filho atenderão alunos do 
6º ano, 7º ano e 8º ano do Ensino 
Fundamental. A demanda cresceu 
signifi cativamente na região por 
conta da construção do Residencial 
Nelson Trad, no qual já foram en-tregues 
808 apartamentos. Até o fi - 
nal deste ano, serão entregues mais 
816 imóveis no mesmo local. 
“Eu gostei muito da solução, 
porque estava com medo de ter que 
colocar meus fi lhos em uma escola 
longe daqui”, afi rma a diarista Ma-ria 
do Carmo, que tem um fi lho que 
vai para o 6º ano. “Acho ele muito 
novo para pegar ônibus e não tenho 
como levá-lo a uma escola mais lon-ge”, 
acrescenta. Cada uma das 60 
salas possui 30 metros quadrados e 
tem capacidade para atender até 30 
alunos. No total, 1.800 crianças e 
adolescentes serão atendidas com a 
medida adotada pela Prefeitura. 
Campanha de vacinação contra polio-mielite 
e sarampo começa no sábado 
A Campanha Nacional de Vacinação con-tra 
Poliomielite e Sarampo em Campo 
Grande, em dia D de Mobilização, tem início no sá-bado 
(08). A abertura ofi cial da Secretaria Municipal 
de Saúde Pública, acontece às 8 horas, no UBSF Por-tal 
Caiobá II. A imunização prossegue nas unidades 
de saúde até o dia 28 de novembro e contará, no dia 
22 de novembro, com mais um Dia D. 
A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo 
menos 95% do público-alvo. A campanha contra a po-liomielite 
em Campo Grande pretende vacinar 54.155 
crianças de seis meses, a menores de cinco anos e a va-cinação 
contra o sarampo tem como meta a imunização 
de 47.385 crianças de um ano a menores de cinco anos. 
De acordo com a gerente técnica de Imuni-zação 
da Sesau, Cássia Kanaoka, desde 1990 não são 
registrados casos de poliomielite no Brasil. Já o sa-rampo 
é uma doença infecciosa aguda, de transmis-são 
pessoa a pessoa, de elevado contágio e apresenta 
elevada morbi-mortalidade entre as crianças menores 
de cinco anos, principalmente as desnutridas e imu-nodeprimidas 
(baixa imunidade). “Precisamos manter 
a população infantil longe desses riscos com a vacina-ção”, 
alerta Cássia. 
Nos dias D da Campanha (8 e 22 de novem-bro), 
além das 80 unidades de saúde, a população po-derá 
contar com postos extras espalhados pela cidade 
com unidades volantes nas lojas da rede de supermer-cados 
Comper, Atacadão, Hipermercado Extra, Wal-mart, 
Norte Sul, Shopping Campo Grande, Pátio 
Central e Praça Ary Coelho. 
AUDITORIA HOSPITAL 
Polêmico sobre a viabilidade, o Hospital Pediátrico Mu-nicipal 
é alvo de auditoria do Tribunal de Contas do Estado 
(TCE-MS) que irá apurar supostas irregularidades na locação 
do prédio pela prefeitura de Campo Grande. O TCE-MS argu-menta 
que a prefeitura não debateu sobre o assunto na Câ-mara 
Municipal e não apresentou planos de metas e previsões 
orçamentárias sobre o projeto. Auditores de controle externo 
compõem a equipe que irá realizar a inspeção. 
PRÉDIO PRECÁRIO 
Problema anti go perdura na polícia civil. O sucateamen-to 
e abandono do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especiali-zada), 
onde estão sediadas cinco delegacias especializadas de 
Campo Grande, volta a ser alvo de denúncia do Sinpol-MS (Sin-dicato 
dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul). O prédio está 
há 15 dias sem fornecimento de água causado pelo vazamento 
da caixa d’água que afeta bebedouros e banheiros. O funciona-mento 
é precário. 
OLARTE NA TELINHA 
Alheio a tudo e a todos, o prefeito Gilmar Olarte (PP), 
dia 7, apareceu no programa O Povo na TV, no SBT, para jus-ti 
fi car porque não concedeu o reajuste ao professorado. Re-voltados, 
os professores da Rede Municipal de Ensino(Reme) 
aguardavam o prefeito e também não gostaram dele ter apre-sentado, 
ao vivo aos telespectadores, um relatório com in-formações 
sobre os salários da categoria. Irredutí vel, Olarte 
pede paciência... 
DENGUE PREOCUPA 
A Secretaria Estadual de Saúde divulgou boleti m com 
alerta para dois municípios que corre risco de epidemia de 
dengue. Em Itaquiraí o quadro é alarmante com 126 noti fi ca-ções 
no mesmo período, com índice de 640,15 casos para cada 
100 mil. A cidade de Laguna Caarapã também preocupa, onde 
foram noti fi cados 22 pacientes com os sintomas da dengue. 
A dengue fez 8,2 mil víti mas no Estado, contra 102 mil casos 
noti fi cados no ano passado. 
RECAPEAMENTO DO CENTRO 
Discussões sobre o PPA (Plano Plurianual) e a LOA (Lei 
Orçamentária Anual) incluindo a pavimentação e o recapea-mento 
de ruas centrais Campo Grande dominaram os debates 
na Câmara Municipal na últi ma sessão. Segundo o secretário 
Ivan Jorge, a prefeitura pretende recapear 830.052 metros 
quadrados até 2017 da região central. Já era tempo porque 
existem muitas ruas que estão em má estado de conservação 
e precisa de reparos.
4 08 a 14 de novembro de 2014 
Rapaz confessa 
assassinato de colega de 
infância na Vila Dedé 
Nicodemos Alencar 
O autor confesso, Au-gusto 
Cesar Gemio 
da Silva, 18 anos, se apresen-tou 
na 2ª Delegacia de Polícia 
de Campo Grande e disse ao 
Delegado Weber Medeiros, ter 
matado a tiros Luis Gabriel de 
Almeida Barbulho, 18 anos, 
no último dia 30 de outubro, 
na Vila Dedé. Augusto, acom-panhado 
de advogados, relata 
que no dia anterior ao crime te-ria 
sido ameaçado várias vezes 
pela vítima e que teria levado 
um tapa no rosto. O rapaz disse 
que o crime teria sido motivado 
Maria Pereira 
De sua sugestão ou Faça sua denúncia! 
MOTIVO FÚTIL (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 
pelas ameaças. 
Os advogados de defesa 
do autor argumentam que Luis 
sentia ciúmes de Augusto com 
a namorada e por isso teria fei-to 
diversas ameaças ao rapaz. 
No dia seguinte se encontra-ram 
por acaso e ocorreu o cri-me. 
Para o delegado, o crime 
foi marcado por uma série de 
coincidências que estão sen-do 
investigadas. “Ele nega ter 
uma rixa antiga com a vítima, 
mas a arma foi comprada um 
dia antes do crime. Outro fato 
marcante é que o crime ocor-reu 
próximo à casa da namo-rada 
de Luis. São detalhes que 
podem levar a um crime pre-meditado, 
mas tudo está sendo 
apurado”, revela Weber. 
Luis Gabriel de Almeida 
Barbulha foi morto com três 
tiros na noite do dia 30 de ou-tubro, 
por volta das 21h na rua 
Eduardo Jose Rolim, na Vila 
Dedé, em Campo Grande. Se-gundo 
a polícia, as investiga-ções 
e relatos de testemunhas 
apontam, que a vítima teve um 
desentendimento na noite an-terior 
ao crime com Wellington 
Rodrigues Pereira, de 21 anos e 
que seria a motivação do crime. 
Luis foi socorrido pelo Serviço 
de Atendimento Móvel de Ur-gência 
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
(Samu), mas morreu a 
caminho da Santa Casa. 
O delegado explica que 
como o rapaz se apresentou por 
livre e espontãnea vontade e 
entregou a arma supostamente 
utilizada no crime, contribuin-do 
com as investigações, res-ponderá 
ao crime em liberdade. 
Augusto será indiciado por ho-micídio 
doloso qualifi cado por 
motivo fútil e por porte ilegal 
de arma e fogo. “Vamos juntar 
os depoimentos colhidos com 
testemunhas aos laudos de ne-crópsia. 
Em seguida, faremos o 
confronto balístico para fi nali-zar 
o inquérito. Ele será libera-do, 
mas como cometeu um ho-micídio, 
posso pedir pela prisão 
preventiva a qualquer momen-to”, 
ressalta o delegado. 
PM não aceita novo relacionamento e espanca ex-mulher 
O Policial Militar 
identifi cado ape-nas 
como Alan de 35 anos, foi 
afastado do trabalho por pro-blemas 
de saúde, ele espancou 
a ex-mulher, Edvani da Silva de 
29 anos, porque teria fi cado com 
ciúmes do atual namorado da 
mulher. O fato aconteceu na ma-nhã 
da quinta-feira (6), na Rua 
Jacinta de Souza, no Bairro Pau-lo 
Coelho, em Campo Grande. 
De acordo com infor-mações, 
Alan e Edvani viveram 
juntos cerca de um ano, porém 
estão separados há cinco meses. 
Alan já teria até arrumado outra 
mulher. Edvani estava namo-rando 
com um outro rapaz, há 
um mês. Na manhã da quinta- 
-feira (06), ao ter uma crise de 
ciúmes, Alan foi até a residên-cia 
da vítima, além de ameaçar 
o casal, ainda espancou a ex. 
Segundo informações da 
polícia, Alan foi até a casa de 
Edvani armado, e começou a 
fazer ameaças de morte. O na-morado 
da vítima alegou que 
não pode fazer nada, porque o 
policial estava com a arma em 
punho e apontando na direção 
dos dois. Foi quando o PM, 
em um ato de fúria começou a 
espancar a ex-mulher com so-cos 
e chutes. 
De acordo com a irmã da 
vítima, que não quis se identifi - 
car essa não foi a primeira vez 
que Edvani teria sido agredida 
pelo ex-marido. “Ela já apa-nhou 
várias vezes dele. Eu pre-senciei 
os espancamentos quan-do 
eles moravam comigo, mas 
minha irmã nuca quis registrar 
boletim de ocorrência porque 
sempre teve muito medo dele. 
Minha irmã acreditava que ele 
iria mudar e que eles iriam viver 
bem, sem brigas, mas isso nun-ca 
aconteceu”, lamentou a irmã 
da vítima. O caso está sendo in-vestigado 
pela polícia, e o PM 
está foragido.
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08 a 14 de novembro de 2014 5 
TRANSPARÊNCIA 
Andre Pucinelli cria comissão de 
transição do governo para sucessor 
O Nicodemos Alencar - Da redação 
governador An-dré 
Puccinello 
(PMDB), através de decreto, 
criou a Comissão de Transição 
de Governo, com a fi nalidade 
de propiciar acesso às informa-ções 
relativas às contas públicas, 
aos programas e aos projetos 
necessários à implementação 
da gestão do novo governo, 
que assume em 1º de janeiro 
de 2015. O governador eleito, 
Reinaldo Azambuja (PMDB) 
disse que vai anunciar nomes 
que compõem a equipe de 
transição nesta segunda-feira e 
que até pode ser confi rmado ao 
secretariado que será revelado 
em dezembro. 
Com esta medida, o atu-al 
governo garante a continui-dade 
administrativa, a efi ciên-cia 
e a transparência da gestão 
pública estadual, indispensáveis 
para a transição natural no Po-der 
Executivo. A comissão será 
coordenada pela secretária es-tadual 
de Administração, Thie 
Higuchi Viegas dos Santos. 
O grupo também será 
composto pelo assessor jurídico 
da Casa Civil, Carlos Roberto de 
Marchi, e o diretor-geral de Or-çamentos 
da Secretaria de Meio 
Ambiente, do Planejamento e da 
Ciência e Tecnologia (Semac), 
Nelson Tshushima, além de um 
nome da Secretaria de Estado de 
Fazenda (Sefaz) a ser defi nido. 
Puccinelli informou, ainda, que 
convidará representantes do Mi-nistério 
Público Federal (MPF), 
Ministério Público Estadual 
(MPE) e da imprensa para inte-grar 
a equipe. 
De acordo com o de-creto, 
a Secretaria Estadual 
de Administração (SAD) co-ordenará 
os trabalhos da co-missão 
de transição. Durante o 
processo, o governador eleito, 
Reinaldo Azambuja (PSDB), 
poderá indicar membros e co-ordenador 
para a equipe, a qual 
terá acesso às informações re-lativas 
às contas públicas, aos 
programas e aos projetos do 
governo estadual. A indicação 
deve ser feita por meio de ofí-cio 
ao atual governador. 
Os pedidos de acesso às 
informações serão formulados 
pelo coordenador da equipe, 
por escrito, à SAD, que deverá 
pedir os dados solicitados aos 
órgãos e entidades da adminis-tração 
estadual. As informações 
serão prestadas pela SAD, por 
escrito, em até 15 dias. Infor-mações 
protegidas por sigilo 
bancário, fi scal ou de Justiça 
não poderão ser prestadas. 
SECRETARIADO 
Reinaldo Azambuja, 
com relação ao secretariado, 
disse que ainda não escolheu 
os nomes que devem fazer par-te 
do próximo mandato, mas 
adiantou que algumas pesso-as 
escolhidas para a equipe de 
transição podem permanecer 
no governo. O governador elei-to 
disse ainda que vai adotar 
critérios técnicos e políticos 
para a escolha dos nomes. “Es-tamos 
conversando com pes-soas, 
são técnicos que podem 
ajudar no governo, que vem 
de áreas de iniciativas privadas 
e que fazem parte de partidos 
políticos. Ninguém governa 
sozinho. Você tem que montar 
uma equipe que conheça de 
gestão”, destaca.
IRREDUTÍVEL De sua sugestão ou Faça sua denúncia! 
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6 08 a 14 de novembro de 2014 
Prefeito frustra professores e 
greve ameaça férias de alunos 
Fotos: Jefferson Tolentino 
Nicodemos Alencar 
Professores saíram frus-trados 
das negociações 
com o prefeito Gilmar Olarte, que 
continua irredutível com a decisão 
de não conceder o aumento à cate-goria 
neste momento alegando fal-ta 
de recursos. O impasse motivou 
representantes da ACP (Sindicato 
Campo-Grandense dos Pressio-nais 
da Educação Pública), saírem 
em passeata até o Paço Municipal, 
na sexta-feira (7), mas não foram 
recebidos pelo prefeito. Por conta 
dessa situação, as férias dos alunos 
da Reme fi cam comprometidas e se 
perdurar a greve, a reposição deverá 
ser feita até janeiro de 2015. 
Segundo o presidente da 
ACP, Geraldo Alves Gonçalves, a 
comissão formada por professores 
e vereadores, fi cou horas aguardan-do 
na tentativa de conversar com o 
prefeito, mas Olarte não apareceu. 
Conforme Geraldo, a categoria se 
reúne na próxima segunda-feira, 
dia 10, às 8h30min, uma nova as-sembleia 
será convocada para ana-lisar 
a eventual proposta de Olarte. 
“Vamos conversar com ele e ver se 
ele já tem uma resposta em relação 
ao cumprimento da Lei, e ai marca-remos 
uma nova assembleia na se-gunda- 
feira, caso haja uma propos-ta, 
para colocar em analise”, disse. 
Com faixas e cartazes, os 
professores da Rede Municipal de 
Ensino (Reme) de Campo Grande 
fi zeram uma passeata pela região 
central da cidade até o prédio da 
prefeitura na sexta-feira (7), se-gundo 
dia de greve da categoria. 
A Guarda Municipal cercou o lo-cal 
para que os manifestantes não 
entrassem no Paço. A categoria 
reivindica o cumprimento da Lei 
Municipal 5.189/2013, que deter-mina 
a integralização do piso sala-rial 
municipal, que atualmente é de 
R$ 1.564,97, ao piso salarial nacio-nal 
dos professores, de R$ 1.697,37. 
IMPASSE 
Os profi ssionais da Reme 
rejeitaram a proposta de parcela-mento 
apresentada pelo prefeito e 
paralisaram as atividades na manhã 
de quinta-feira (6). Segundo o pre-sidente 
do sindicato, Geraldo Alves 
Gonçalves, a proposta apresentada 
por Olarte prevê o pagamento dos 
8,46% que faltam para a integra-lização 
do piso salarial municipal 
retroativo ao mês de novembro. A 
categoria reivindica o pagamento 
retroativo ao mês de outubro. 
Em nota, a prefeitura de 
Campo Grande afi rmou que os 
professores da capital têm o maior 
piso salarial da rede pública de Mato 
Grosso do Sul. “No quadro do ma-gistério, 
há 8.569 professores com 
média salarial entre R$ 2.990.02 
e R$ 3.983,93”, diz a nota. A pre-feitura 
disse ainda que a concessão 
da parcela complementar de 8,46%, 
a partir de outubro, dependeria da 
capacidade fi nanceira do município 
de honrar o compromisso. 
PAIS E ALUNOS 
PREJUDICADOS 
Os pais dos alunos das esco-las 
municipais de Campo Grande 
estão revoltados com a greve, ini-ciada 
quinta-feira (6), dos profes-sores 
da Reme (Rede Municipal 
de Ensino). Além dos prejuízos 
educacionais e reposição de aulas, 
que pode estender o ano letivo até 
janeiro, eles reclamaram dos trans-tornos 
causados e dos gastos ocor-ridos 
pela paralisação, que não tem 
prazo para o fi m. 
Conforme o sindicato dos 
professores, 75% das 94 escolas 
municipais de Campo Grande es-tão 
fechadas e a paralisação se con-tinuar 
compromete o ano letivo. A 
Escola Municipal Professora Oliva 
Enciso, no Bairro Tiradentes, foi 
uma delas. A paralisação prejudica 
não só os alunos, mas causa trans-torno 
na vida dos pais que preci-sam 
aumentar os gastos e não po-dem 
sair para trabalhar porque não 
tem com quem deixar os fi lhos. 
Muitos pais de alunos re-provam 
a greve e afi rmam que 
haverá prejuízo para toda a comu-nidade 
escolar, que deverá usar o 
período de férias para repor as aulas 
e realizar provas e exames necessá-rios. 
A técnica de enfermagem, Re-giane 
Araújo dos Santos, 26 anos, 
tem dois fi lhos de 8 e 10 anos, no 
3º e 5º ano do Ensino Fundamental 
da Escola Municipal Professor Li-curgo 
de Oliveira Bastos. Para ela, a 
possibilidade de greve é prejudicial. 
“O ensino público já é defi ciente e 
com a greve fi ca ainda mais preju-dicial”, 
reclama. 
A Semed (Secretaria Mu-nicipal 
de Ensino) prevê que, com 
a continuidade da greve dos pro-fessores 
da Rede Municipal, cerca 
de 94 mil alunos serão prejudica-dos 
pela falta de aulas. Devido ao 
calendário de reposição, o ano leti-vo 
poderá se estender até o fi m de 
janeiro e os alunos terão as férias 
“encurtadas”. Segundo a secretária 
municipal de Educação, Ângela 
Maria de Brito, as aulas que even-tualmente 
foram “perdidas” deve-rão 
ser repostas no sábado. Caso a 
greve se estenda e ultrapasse esse 
número, os estudantes terão que 
repor as aulas a partir de janeiro. 
“Infelizmente, os alunos são os 
mais prejudicados. Eles vão acabar 
fi cando sem férias”, destaca. 
MOBILIZAÇÃO ALUNO 
O menino Ian Ainoã Duar-te, 
7 anos, aluno do 1° ano da Es-cola 
Municipal Escola Municipal 
Elpídio Reis, mobilizou protesto 
em relação greve dos professores. 
A fotógrafa, Kisie Ainoã, disse que 
o fi lho fi cou revoltado com a situa-ção 
dos professores que aguardam 
um reajuste de 8,46% e decidiu fazer 
algo para ajudar. “Ele estava muito 
indignado, então decidi apoiá-lo e 
organizamos a manifestação nas re-des 
sociais. Fizemos um vídeo dele 
falando sobre o assunto”, explica. 
Kisie também colocou nas 
redes sociais uma foto do peque-nino 
com um cartaz nas mãos, 
demonstrando a preocupação em 
relação aos educadores. “Atenção 
prefeito pague os professores do 
Ian”, pede a mensagem. Essa é uma 
prova de que toda a sociedade, além 
das partes envolvidas, está revoltada 
com a situação e a insensibilidade 
do atual prefeito de Campo Gran-de, 
Gilmar Olarte, de colocar um 
basta nesta situação e atender a rei-vindicação 
dos professores.
08 a 14 de novembro de 2014 7 
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ENTREVISTA DA SEMANA 
Por Maria Pereira 
A entrevista da semana 
é com o presidente do 
Sescon/MS (Sindicato das Em-presas 
de Serviços Contábeis 
e das Empresas de Assessora-mentos, 
Perícias Informações e 
Pesquisas no Estado de Mato 
Grosso do Sul), Francisco Perei-ra 
Gonçalves. Contador, forma-do 
pela Universidade Católica 
Dom Bosco, Pós Graduado em 
Controladoria, Administração 
Financeira e Orçamentária, 
MBA em gestão Empresarial, 
foi professor na Facsul (Facul-dade 
de Mato Grosso do Sul). 
Nesta entrevista, Francisco 
comenta sobre o papel dos 
profissionais da contabilidade, 
metas, direitos e deveres e so-bre 
o Simples Nacional. 
Jornal do Ônibus – Qual é o tra-balho 
realizado pelo Sescon? 
Francisco Pereira – Nosso tra-balho 
é representar perante as catego-rias 
que nós oferecemos nossos serviços. 
Seja ela empresa pública ou privada. 
JO – Qual é a importância dos 
profi ssionais da contabilidade para a 
sociedade? 
FP – Os profi ssionais da Con-tabilidade 
têm um grande papel na so-ciedade. 
Hoje em dia qualquer empresa 
tem que ter um contador. O profi ssional 
é o cara que mensura os tributos pagos 
para os entes. É ele que faz as apurações 
fi nanceiras dos patrimônios das pessoas. 
Tem uma grande importância na parte 
da arrecadação tributária se não fossem 
esses profi ssionais, não teríamos tributos 
nem arrecadação. 
JO – Qual é a meta do sindicato? 
FP – A meta do sindicato é fazer 
cumprir o nosso estatuto e representar a 
classe que presta o serviço para a socie-dade. 
Desenvolver um ambiente à nego-ciação 
e facilitar a evolução tecnológica, 
sócio cultural e ética de seus representa-dos. 
Temos como princípios éticos, cre-dibilidade, 
transparência comprometi-mento 
com resultados, participação pró 
ativa, valorização das equipes, melhoria 
contínua, capacitação profi ssional, com-promisso 
institucional e social, foco no 
representado e inovação. Temos uma 
visão em que ser um sindicato atuante 
e de referência para a sociedade no de-senvolvimento 
das empresas representa-das 
e das pessoas envolvidas, é o melhor 
tanto para as empresas como para todos 
nós do Sescon/MS. 
JO – Quais são os direitos e de-veres 
do Sindicato? 
FP – São muitos, mas vamos citar 
alguns, representar e defender perante 
as autoridades administrativas e judici-árias 
os interesses gerais das categorias 
econômicas representadas ou individu-ais 
de seus associados e representados 
relativos à atividade exercida, além de 
celebrar acordos, convenções e contratos 
coletivos, bem como acordos judiciais de 
trabalho, participando obrigatoriamente 
das negociações coletivas, eleger ou de-signar 
os representantes das respectivas 
categorias econômicas, colaborar com os 
poderes públicos, como órgão de con-sulta 
e informação, no estudo e solução 
de problemas que se relacionam com as 
categorias econômicas representadas, 
promover a união e a cordialidade entre 
os integrantes das categorias econômi-cas 
representadas, inclusive difundindo 
a necessidade de representação político- 
-sindical, manter intercâmbio com enti-dades 
congêneres, participar de eventos 
nacionais e internacionais de interesse 
das categorias econômicas representadas 
ou isoladamente de qualquer categoria 
representada entre outras. 
JO – O que é e como funciona o 
Simples Nacional? 
FP – O Simples Nacional é o re-colhimento 
unifi cado de alguns tributos 
em uma única guia, podendo incluir 
município e estado. O Simples Nacio-nal 
é um regime tributário diferenciado, 
simplifi cado e favorecido previsto na Lei 
Complementar nº 123, de 14.12.2006. 
JO – Quem sai benefi ciado com 
a adesão do Simples? 
FP – O contador apura o fatura-mento 
da empresa, e sobre esses dados 
aplica-se uma alíquota. As empresas que 
ao fazerem um comparativo com as ou-tras 
formas de tributação, e que se atente 
com a menor tributação enquadrada no 
simples, ou fora, daí o empresário que 
vai fazer a melhor escolha pra empresa, 
sempre visando o menor valor. 
JO – O que muda no cenário da 
economia de MS com o aumento de 
40% do Simples Nacional? 
FP – No meu entender, esse au-mento 
de 40%, é uma correção na co-brança 
deste imposto. Porque esse valor 
já deveria ter sido corrigido há muito 
tempo. Acreditamos que com essa ati-tude 
diversas empresas irão optar pelo 
simples, mas não acredito que possa ha-ver 
uma redução na arrecadação perti-nente 
ao Simples, mas no próximo ano, 
eu acredito que estabilize e aumente 
consideravelmente a arrecadação. 
JO – Quantas empresas serão 
benefi ciadas com o Simples? 
FP-–A presidente Dilma Rousseff 
sancionou a Lei Complementar 147/2014 
(PLC 60/14) que estabelece o Simples 
Nacional, mais conhecido como Super 
Simples, sistema de tributação diferencia-do 
para as micro e pequenas empresas, que 
unifi ca oito impostos em um único boleto 
e reduz a carga tributária. Além disso, o 
Supersimples permite o ingresso de 140 
atividades da área de serviços em um novo 
regime de tributação. Com essa mudan-ça 
o número de empresas benefi ciadas vai 
aumentar, mas por enquanto, nós ainda 
não temos esse número.
Nicodemos Alencar 
8 
08 a 14 de novembro de 2014 
ESQUECIDO 
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Com vista privilegiada, Cerejeira II não 
tem infraestrutura e serviços públicos 
Apesar das difi culdades 
em decorrência da fal-ta 
de infraestrutura básica como 
esgoto e asfalto, quem mora no 
Cerejeira II tem uma vista privile-giada 
da Capital porque o bairro é 
formado na altitude. Mesmo com 
cerca de 30 anos de existência, des-de 
que foi loteado pela Imobiliária 
Arakaki, o Cerejeira II ainda não é 
dotado de serviços públicos como 
escola, posto de saúde, creche, área 
de lazer e posto policial. A rotina 
de difi culdades atinge cerca de 700 
famílias que moram no bairro, lo-calizado 
na região norte da capital, 
entre as margens do Córrego Se-gredo 
e uma área da UCDB (Uni-versidade 
Católica Dom Bosco). 
Moradores reclamam que têm que 
se deslocar até 5 km em busca de 
atendimento em posto de saúde, 
creches e escolas, que fi cam em 
bairros distantes. 
A reportagem do Jornal do 
Ônibus constatou que o bairro Ce-rejeira 
II ainda tem ares bucólicos, 
evidenciado pela vegetação de pas-tos 
para gado no meio de determi-nadas 
ruas que não recebem nem 
cascalhamento da Prefeitura para 
tapar os buracos formados pela 
força da água da chuva. O acúmu-lo 
de lixo e o mato que cresce em 
muitos terrenos baldios também 
atormenta a vida dos moradores 
que construíram casas e sofrem 
com o desleixo, tanto dos pro-prietários 
como da prefeitura que 
não providencia a conservação. A 
moradora, Nadir Candido Cami-la, 
reclama da invasão de animais 
peçonhentos. “A sujeira e o mato 
faz aparecer barata, cobra e até es-corpião 
dentro de casa”, reclama, 
amedrontada. 
O drama da inexistência de 
serviços públicos afeta diretamente 
a dona de casa, Ana Paula Amari-lha 
de Oliveira, 24 anos, que mora 
há 14 anos na Rua Manoel Abrão 
Lemes, tem quatro fi lhos em idade 
escolar, mas o bairro não dispõe do 
serviço. Ana Paula reclama que to-dos 
os dias tem que caminhar cer-ca 
de 4 km para levar as crianças à 
escola que fi ca no bairro Campo 
Novo. “A prioridade para nós é es-cola 
e creche. Todos os dias, tenho 
que caminhar bastante para levar 
as crianças na Escola Maestro 
João Correa Ribeiro, distante cer-ca 
de 4 km do bairro onde moro”, 
reclama indignada. 
Compartilha das mesmas 
difi culdades, a dona de casa Gis-laine 
Torres, 23 anos, que mora há 
20 anos no bairro, tem 4 fi lho, mas 
não tem como arrumar um empre-go 
porque não tem com quem dei-xar 
as crianças para trabalhar. Sem 
creche no Cerejeira II, a opção 
mais próxima é no Morada Verde 
que fi ca distante do bairro. “Para 
mim, a prioridade é uma creche 
porque não tenho com quem dei-xar 
os fi lhos e arrumar um empre-go. 
O local mais próximo é muito 
distante. Mas ainda precisamos de 
posto de saúde, escola e área de la-zer”, 
aponta a moradora. 
Para o comerciante, Agapi-to 
Alves de Oliveira, 62 anos, que 
mora há 26 anos no bairro na Rua 
Leopoldo Ferreira, além da inexis-tência 
de escola para as crianças 
estudarem no bairro, a maior di-fi 
culdade dos moradores é a falta 
de asfalto. A única rua asfaltada é 
a linha de ônibus com itinerário 
Campo Novo que passa no bairro 
e demora em média 20 minutos. 
Oliveira explica que quando chove 
é um “Deus nos Acuda”, a água da 
enxurrada invade as casas e as ruas 
fi cam alagadas. “Depois, da escola, 
o asfalto é prioridade para o bair-ro 
que está esquecido pelo poder 
público. A prefeitura não realiza 
benfeitorias”, revela, desapontado. 
Outro dilema enfrentado 
pelos moradores e a falta de se-gurança. 
A vigilante Elenita Pon-tes, 
36 anos, reclama da falta de 
instalação de um Posto Policial. 
Moradores denunciam que com a 
iluminação pública precária, ruas 
pouco iluminadas, ocorrem fur-tos 
e roubos na região, potencia-lizado 
pela venda de drogas nas 
“bocas”, conhecidas vulgarmente 
como “bicas”, existentes no bair-ro. 
“Nós precisamos de um posto 
policial para melhorar a segu-rança 
no bairro urgentemente”, 
aponta a moradora. 
A falta de infraestrutura 
inibe investimentos no bairro Ce-rejeira 
II. O comércio incipiente 
é formado por apenas uma mer-cearia 
e um pequeno supermerca-do 
instalado na Rua Manoel José 
Lopes, principal avenida que corta 
o bairro, mas não supri as necessi-dades 
dos moradores que precisam 
de padaria, açougue, farmácias e 
demais serviços no dia-a-dia. O 
aposentado, José Oliveira de Assis, 
64 anos, reclama que quando pre-cisa 
comprar remédio tem que ir 
nos bairros Campo Novo ou Novo 
Lima. “É muito difícil para quem 
mora no Cerejeira II porque aqui 
falta muita coisa. Quando preciso 
de remédio tenho que ir em bairros 
distantes”, reclama. 
Mesmo que de forma tí-mida, 
a especulação imobiliária 
chegou no Cerejeira II. Em pon-tos 
diferentes no bairro é possível 
ver residências padronizadas sendo 
construídas para fi ns comerciais e 
até com fi nanciamento pela Caixa 
Econômica. O comerciante Ex-pedido 
Ferreira Campos, 53 anos, 
explica que a falta de implemen-tação 
de melhorias no bairro está 
relacionada a regularização dos 
imóveis na prefeitura desde que a 
imobiliária Arakaki faliu. “Existem 
ainda terrenos irregulares, que não 
possuem escrituras e os ocupantes 
não pagam impostos. Isso precisa 
ser resolvido e a prefeitura realizar 
as melhoras no bairro”, reclama 
Expedito.
08 a 14 de novembro de 2014 9 
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Fotos: Jefferson Tolentino 
Fotos: Jefferson Tolentino 
FALA POVO DO 
Bairro Cerejeira II 
Agapito Alves de Oliveira, 62 
anos, comerciante 
“A prioridade no bairro Cerejeira 
II é uma escola e creche porque 
as crianças têm que atravessar e 
percorrer toda a avenida principal 
Manoel José Lopes, atravessar 
a ponte para chegar em bairros 
vizinhos para estudar. Mas o 
bairro ainda precisa de asfalto 
e esgoto que causam muitos 
transtornos aos moradores. As 
ruas esburacadas, quando chove 
fi cam alagadas e difi culta a 
locomoção”. 
Ana Paula Amarilha de 
Oliveira, 24 anos, dona de casa 
“Precisamos urgente de escola 
e creche para que as crianças 
possam estudar e fi car nas 
creches. Todos os dias tenho 
que percorrer cerca de 4 km 
até o bairro Campo Novo e 
levar as crianças na Escola 
Maestro João Correa Ribeiro. É 
um sofrimento tremendo para 
mim e principalmente para as 
crianças. Mas ainda o bairro 
precisa asfalto, posto de saúde e 
uma área de lazer para atender a 
comunidade”. 
José Oliveira de Assis, 64 anos, 
aposentado 
“Além dos serviços básicos 
como asfalto e esgoto que são 
prioridades no bairro, precisamos de 
escola, creche e posto de saúde. As 
crianças têm que se deslocar vários 
quilômetros para poder estudar 
ou frequentar a creche. A falta 
de uma farmácia aqui no bairro 
também difi culta a vida das pessoas 
que precisam comprar remédios. 
Quando necessito de remédios sou 
obrigado a ir até o bairro Campo 
Novo ou Nova Lima, que fi cam 
distantes daqui”. 
Nadir Candido Camila, 40 anos, dona de casa 
“O bairro precisa como prioridade de esgoto e asfalto. 
A falta de uma escola e creche também prejudica muito 
os moradores que tem que ir até o bairro Campo Novo 
para estudar. O trajeto é perigoso no asfalto da avenida. 
O que falta aqui também é a limpeza dos terrenos que 
estão tomados pela sujeira e pelo mato. Muitas vezes, 
aparece barata, cobra e escorpião dentro de casa e isso é 
muito perigoso”. 
Débora Candido, 18 anos, estudante 
“Nós estamos esquecidos aqui no bairro. Precisamos urgente 
de uma escola e creche para que as crianças sejam atendidas 
aqui mesmo no bairro e não ter que se deslocar para bairros 
vizinhos, o que causa transtorno. A sujeira e os buracos 
nas ruas também difi cultam a vida dos moradores aqui. A 
construção de um posto de saúde também é essencial para 
atender a comunidade que precisa de atendimento médico”.
10 08 a 14 de novembro de 2014 
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CULTURA 
Maria Pereira com assessoria 
Cinemark 
Made in China 
Vendedora na Casa São 
Jorge, a loja de brinquedos de 
Seu Nazir (Otávio Augusto), que 
fi ca na Saara, Francis (Regina 
Casé) decide investigar como os 
recém-chegados chineses da loja 
Casa do Dragão vendem merca-dorias 
a preços tão baixos. Para 
salvar o comércio do patrão e 
garantir sua clientela. 
Interestelar 
As aventuras de um gru-po 
de exploradores que utiliza os 
wormholes para viajar pelo espa-ço, 
precisando lidar com viagens 
no tempo e com dimensões para-lelas. 
Cinepolis 
Drácula, a História 
Nunca Contada 
Esta história combina 
uma trama real com um mito: 
por um lado existe a trama real 
do príncipe Vlad e do Conde Drá-cula, 
por outro, o fi lme explora a 
lenda dos vampiros. 
Jane Jane e Joaquim Seabra e sua Orchestra 
Maravilhosa apresentam Rock no Som da Concha 
O Som da Concha de domingo (09), 
será de novidades e muito rock. O 
projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso 
do Sul levará ao palco da Concha Acústica Hele-na 
Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, a 
música de Joaquim Seabra e sua Orchestra Mara-vilhosa, 
e de Jane Jane. Os shows começam a par-tir 
das 18h30 e a entrada, como sempre, é franca. 
Formado por fi guras que fazem parte da 
cena rock campo-grandense dos últimos 15 anos, 
o conjunto musical “Joaquim Seabra e sua Or-chestra 
Maravilhosa” se destaca pelas versões de 
sucessos nacionais e internacionais acrescentando 
um toque de contemporaneidade, mas mantendo 
a pegada do bom e velho ritmo que conquistou 
jovens no mundo todo. 
O grupo iniciou as atividades musicais em 
2011 com infl uências principais de Elvis, Rober-to 
Carlos, Erasmo Carlos, Os Incríveis, Renato 
e seus Blues Caps, Beatles, Rolling Stones, Roy 
Orbison e Chubby Checker. 
Joaquim Seabra (vocal e sax tenor), Thiago 
Ferreira (guitarra), Leon Martins (teclados), Roni 
Espíndola (Baixo) e Otávio Chapola (bateria) 
acreditam na força do repertório de sucesso dos 
anos 50 e 60 e pretendem marcar os corações dos 
fãs de boa música com “performances grandiosas 
de alta qualidade”. 
A musicista Jane Jane inicia uma nova 
fase na carreira solo apresentando as músicas que 
compõem o seu primeiro álbum, produzido atra-vés 
do FMIC em 2013. No Som da Concha serão 
tocadas 13 canções, sendo 11 já gravadas no CD e 
duas inéditas, de autoria própria. 
Acompanhada por Roger Simmons na 
guitarra, Alex Kundera na bateria e vocais e Mu-rilo 
Dichoff na guitarra solo, Jane Jane lidera na 
voz e no baixo da banda. A concepção é de muito 
rock com infl uências do pop rock e punk. 
Jane também é a baixista da Pétalas de Pixe, 
que com Jerry Espíndola gravou o CD da banda, 
lançado em 2013 no Festival América do Sul, so-lando 
a faixa “That’s Alright By Me”, de sua autoria. 
Participante do movimento rock sul-mato- 
-grossense desde 1999, Jane Jane vem conquistan-do 
fãs por onde toca, tendo mais de 37.000 visitas 
no Youtube com seus três clipes lançados. 
Som da Concha – O projeto conta com o 
apoio da 104 FM Rádio MS e da TV Brasil Pan-tanal, 
que transmitirá os shows ao vivo para todo 
o Estado pelo canal 4 da TV aberta. O Som da 
Concha prevê apresentações musicais no Parque 
das Nações Indígenas.
08 a 14 de novembro de 2014 11 
Felicidades ao Diretor da Fundect, Marcelo 
Augusto Turine, que aniversariou no dia 08 
Felicidades ao Presidente da Associação 
Nipo Brasileira Acelino Nakasato 
que aniversariou dia 05 
Parabéns ao Procurador, Nélson Mendes 
Fontoura Júnior que completou 
idade nova no dia 02 
O competente Presidente do 
Sescon/MS Francisco Pereira 
Nossos Cumprimentos ao Procurador 
Jonas Rati er Moreno que completou 
idade nova dia 04 
Nossos cumprimentos ao Conselheiro 
Cícero Antônio de Souza que completou 
mais um ano de vida no dia 02
08 a 14 de novembro de 2014 
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12 
INVESTIMENTOS 
Contratação de 393 novos policiais 
civis fortalece segurança pública 
Nicodemos Alencar com assessoria 
Os 393 novos inves-tigadores, 
escri-vães, 
peritos papiloscopistas 
e peritos criminais que estão 
concluindo o curso de forma-ção, 
ingressaram já nomeados 
e devem começar a trabalhar 
no início do mês de dezem-bro. 
O secretário de Estado 
de Justiça e Segurança Públi-ca, 
Wantuir Jacini, acompa-nhou 
as últimas provas dos 
policiais que foram contra-tados 
por meio do Concurso 
de Provas e Títulos da Polícia 
Civil de Mato Grosso do Sul. 
O ingresso desses novos poli-ciais 
vai fortalecer a segurança 
pública no Estado. 
Durante visita na Aca-depol/ 
MS (Academia de Po-lícia 
Civil Delegado Júlio 
César da Fonte Nogueira), o 
secretário pediu aos novos po-liciais 
que tenham amor à pro-fi 
ssão, dedicação ao trabalho 
e zelo para com a sociedade, 
que é a quem eles irão servir. 
“O grande diferencial 
de qualquer profi ssio-nal, 
principalmente do 
policial, é falar menos, 
ouvir mais e ser persis-tente, 
pois, para chegar 
ao resultado desejado é 
preciso insistir incan-savelmente”, 
destacou 
Jacini. 
Depois de ouvir 
a palestra do secretário 
Jacini, o policial/aluno 
João Benevenuto, um 
dos 95 novos escrivães 
contratados pelo go-verno 
do Estado, afi r-ma 
que na Acadepol 
aprendeu tudo sobre rotinas 
cartorárias e funcionamento de 
uma Delegacia de Polícia Civil. 
“Estou preparado para desem-penhar 
a função e ansioso para 
iniciar o meu trabalho”, revela, 
entusiasmado, o escrivão. 
De acordo com o dire-tor 
da Acadepol/MS, delegado 
Waldir Carlos Ide, os concluin-tes 
do curso de formação que 
esta semana realizaram as úl-timas 
provas e foram avaliados 
no tiro são policiais de bom ní-vel, 
que receberam a formação 
adequada e estão preparados 
para se destacar dentro da ins-tituição 
e perante a sociedade. 
“Acreditamos que prestarão um 
ótimo serviço à comunidade 
sul-mato-grossense”, garante o 
delegado diretor. 
As provas de tiro que se 
encerram neste sábado (8) estão 
sendo acompanhadas de perto 
também pelo delegado-geral 
da Polícia Civil, Jorge Raza-nauskas 
Neto, e pelos diretores 
de departamento da Delegacia 
Geral da Polícia Civil (DGPC). 
MAIOR EFETIVO 
Como parte do progra-ma 
MS Forte 2 Segurança do 
governo do Estado, que tem 
como uma das metas o au-mento 
do efetivo policial de 
MS, outros 149 policiais civis 
serão convocados para o cur-so 
de formação na Academia 
de Polícia Civil Delegado Jú-lio 
César da Fonte Nogueira 
(Acadepol/MS) até o fi nal 
deste mês, segundo o secretá-rio 
Wantuir Jacini. 
“Além desses 393 po-liciais 
civis que estão se for-mando 
agora, teremos ainda 
mais 149 investigadores, es-crivães, 
peritos papiloscopis-tas 
e peritos criminais que 
ingressam na academia já em 
dezembro, totalizando assim 
542 novos policiais que o 
governo do Estado entrega, 
para servir e proteger a po-pulação”, 
anuncia o secretário 
de Estado de Justiça e Segu-rança 
Pública.
08 a 14 de novembro de 2014 13 
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CULTURA 
Governo resgata e incentiva produção 
artística com Livro Vozes da Literatura 
O Governo do Es-tado, 
Nicodemos Alencar com assessoria 
através da 
Fundação de Cultura de Mato 
Grosso do Sul (FCMS), com 
objetivo de documentar e per-petuar 
a história da literatura 
sul-mato-grossense, lançou o 
livro Vozes da Literatura. Com 
homenagens póstumas e a au-tores 
contemporâneos, a obra 
apresenta em 300 páginas o 
perfi l de 50 escritores renoma-dos 
de Mato Grosso do Sul. A 
publicação conta com a biogra-fi 
a de cronistas, poetas, con-tistas, 
romancistas, ensaístas, 
memorialistas e historiadores e 
posteriormente será distribuída 
a bibliotecas, escolas públicas e 
instituições culturais. 
André Puccinelli des-tacou 
que os autores têm uma 
grande representatividade cul-tural 
para o Estado e que a di-vulgação 
dos nomes e das obras 
deve ser feita de forma contínua 
em escolas de todo Mato Gros-so 
do Sul, para que a literatura 
atinja a toda a população. “São 
50 autores que nos orgulham e 
a publicação faz jus à bela pro-dução 
literária por eles criada 
e queremos que tudo isso seja 
divulgado em nossas escolas 
municipais, estaduais e parti-culares. 
Peço aos representantes 
do magistério que divulguem 
essas obras e estes nomes. So-mos 
um Estado que tem valo-res 
em todas as artes e se ainda 
não somos o Mato Grosso do 
Sul dos nossos sonhos, estamos 
indo rumo a ele”, disse. 
Segundo o diretor-presi-dente 
da Fundação de Cultura, 
Américo Calheiros, o principal 
objetivo do projeto é garantir 
que a história e a produção ar-tística 
de Mato Grosso do Sul 
sejam registradas e possam ser-vir 
como fonte de informação 
para as futuras gerações. “Esta 
memória precisa ser registrada 
para ser preservada e legada para 
o futuro. Registramos os feitos 
dos artistas que manifestam e 
expressam nossa identidade cul-tural. 
É um material perene re-pleto 
de informações”, destacou. 
A biografada Lore Alice 
Gressler, escritora de Dourados 
com obras de literatura infantil, 
afi rmou que esta iniciativa do 
governo do Estado vai contri-buir 
muito para a afi rmação da 
identidade da população sul- 
-mato-grossense. “Este livro 
ajuda a fortalecer a nossa iden-tidade 
cultural, coisa que bus-camos 
há muitos anos. É um 
toque suave na nossa alma, cujo 
brilho jamais se apagará”. 
Perfi l 
Os perfi s dos escritores 
foram redigidos por 48 autores 
convidados, conhecedores da 
vida e obra de cada um dos ho-menageados. 
O texto de apre-sentação, 
de autoria de Albana 
Xavier Nogueira, traça um pa-norama 
da história da Literatura 
em nosso Estado, desde os pri-meiros 
relatos feitos por viajan-tes 
e desbravadores (como Luís 
de Albuquerque de Melo Perei-ra 
e Cáceres, Ricardo Franco de 
Almeida Serra e Augusto João 
Manoel Leverger) até a apli-cação 
das novas tecnologias na 
área e o necessário trabalho de 
formação de leitores, passando 
pelo papel desempenhado pela 
imprensa na descoberta e reve-lação 
de talentos.
Vagas de (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 
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14 08 a 14 de novembro de 2014 
Cabeleireiro 
Sobre a vaga 
www.infojobs.com.br 
Salário 
R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00 (Bruto 
mensal) 
Descrição 
Área e especialização profi ssional: 
Estética - Cabeleireiro 
Nível hierárquico: Especialista 
Local de trabalho: Campo Gran-de, 
MS 
Regime de contratação de tipo 
Efetivo – CLT 
Jornada Período Integral 
cortes, escovas, pinturas, alisa-mentos, 
Exigências 
Escolaridade Mínima: Ensino Fun-damental 
(1º grau) 
Auxiliar de Loja 
www.infojobs.com.br 
Sobre a vaga 
Salário 
A combinar 
Descrição 
Área e especialização profi ssional: 
Comercial, Vendas - Lojas / Shop-ping 
Nível hierárquico: Operacional 
Número de vagas: 20 
Local de trabalho: Campo Gran-de, 
MS 
Regime de contratação de tipo 
Efetivo – CLT 
Jornada Período Integral 
Reposição de mercadorias, preci-fi 
cação, organização de setores e 
demais rotinas do varejo; 
Disponibilidade para trabalhar aos 
fi nais de semana. 
Exigências 
Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio 
(2º Grau) 
Zelador 
www.infojobs.com.br 
Sobre a vaga 
Salário 
A combinar 
Descrição 
Área e especialização profi ssional: 
Serviços Gerais - Zeladoria 
Nível hierárquico: Operacional 
Local de trabalho: Campo Gran-de, 
MS 
Regime de contratação de tipo 
Temporário 
Jornada Parcial manhãs 
Atividades: 
Auxilio a equipe de manutenção 
predial, seja com atividades de 
servente pedreiro e pintor. 
Experiência em serviços de pe-dreiro; 
Experiência de Pintura; 
Jornada de Trabalho: 
Segunda a Sexta - 07:00hs 
17:00hs 
Exigências 
Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio 
(2º Grau) 
Benefícios adicionais 
Assistência médica, Assistência 
odontológica, Vale-alimentação, 
Vale-refeição, Vale-transporte 
Assistente 
Administrativo 
www.infojobs.com.br 
Sobre a vaga 
Salário 
R$ 1.500,00 a R$ 1.990,00 (Bruto 
mensal) 
Descrição 
Área e especialização profi ssional: 
Administração - Administração Geral 
Nível hierárquico: Assistente 
Local de trabalho: Campo Gran-de, 
MS 
Regime de contratação de tipo 
Temporário 
Jornada Período Integral 
Arquivos, planilhas em Excel, aten-dimento 
telefônico, envio e recebi-mento 
de emais, atividade admi-nistrativa 
em geral. 
Exigências 
Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio 
(2º Grau) 
Aplicações de Escritório: Microsoft 
PowerPoint, Microsoft Word, Mi-crosoft 
Excel, Microsoft Outlook 
Benefícios adicionais 
Vale-refeição, Vale-transporte 
Manicure e Pedicura 
www.infojobs.com.br 
Sobre a vaga 
Salário 
R$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 (Bruto 
mensal) 
Descrição 
Área e especialização profi ssional: 
Estética - Manicure/Pedicure 
Nível hierárquico: Auxiliar 
Local de trabalho: Campo Gran-de, 
MS 
Regime de contratação de tipo 
Efetivo – CLT 
Jornada Período Integral 
PROFISSIONAL ESPEÇIALIZADA 
EM PODOLOGIA E MANICURE 
E PEDICURE, UNHAS ARTÍTICAS, 
REFLEXOLOGIA PODAL,SPA 
DOS PÉS,TRATAMENTO 
PODAL,TÉCNICAS EM UNHAS DE 
PORCELANA E ACRIGEL. 
Exigências 
Escolaridade Mínima: Ensino Fun-damental 
(1º grau)
08 a 14 de novembro de 2014 
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15 
Por Naedson Martins 
PONTO A 
PONTO 
 
Anitta perde recurso 
contra ex-empresária 
A Justiça não 
foi favorável 
à Anitta e a cantora per-deu 
o último recurso nos 
tribunais contra a K2L, 
empresa de Kamilla 
Fialho que agenciava 
sua carreira. Segundo 
a coluna Retratos da 
Vida, do jornal Extra, 
a cantora não poderá 
mais contestar a decisão judicial que a obrigou, no início 
de outubro, a pagar R$ 5,2 milhões, referente à quebra de 
contrato com o seu antigo escritório. 
Os advogados de Anitta recorreram da decisão, mas 
o juiz responsável pelo caso não aceitou e manteve a limi-nar 
desfavorável à cantora. 
O jornal conta que, com a derrota, o advogado da 
K2L, Marcelo Saraiva, entrou com uma petição pedindo a 
penhora dos bens da cantora. No documento, ele pede que 
o juiz autorize que bens no nome dela, incluindo valores 
que eventualmente constem em bancos, sejam penhorados 
para honrar o pagamento da multa. 
O advogado ainda pede que a arrecadação de direi-tos 
autorais e dos valores que a cantora recebe da Warner, 
gravadora responsável pela distribuição e venda dos CDs 
e dos DVDs da artista, sejam retidos para o mesmo fi m. 
O juiz deve se posicionar sobre o pedido até a próxima 
segunda-feira (10). 
Marcelo Tas escreve carta 
para se despedir do CQC 
Marcelo Tas real-mente 
deixará 
a bancada do CQC, O líder 
da atração pediu à emissora 
para sair e, na madrugada 
desta terça-feira (4), publi-cou 
um texto em seu blog 
para se despedir. 
Marcelo fi cará na 
atração até o fi nal do ano. 
Para ocupar sua cadeira, o nome de Dan Stulbach está bas-tante 
cotado. 
O Custe o Que Custar estreou na Band dia 17 de 
março de 2008. A atração é uma parceria da Band com 
a Eyeworks, que produz o original Caiga Quien Caiga. Na 
bancada da primeira temporada estavam Marcelo Tas, Mar-co 
Luque e Rafi nha Bastos, que após polêmica envolvendo 
o nome da cantora Wanessa, deixou a atração. 
Atualmente, o programa traz Dani Calabresa, Luque 
e Tas no comando. 
Neymar presta 
homenagem aos 
seus pais 
Neymar de-dicou 
um 
tempinho da noite 
desta quinta-feira 
(6) para prestar ho-menagem 
aos pais. 
No Instagram, o 
craque do Barcelona 
escreveu mensagens 
para Neymar pai e para dona Nadine. 
A matriarca da família foi a primeira a receber o reca-do. 
O jogador usou versos de uma música de Rick e Renner: 
“Mãe, me dá teu colo, mãe, mulher que adoro. 
Mãe, se existo, devo a ti meu respirar. Mãe, tão puro 
amor de mãe que, às vezes, não me vêm palavras pra 
expressar. Mãe, pra ti conjugo o verbo amar. Mãe, 
teu conselho me orienta, teu carinho me alimenta, te 
amo!”, publicou. 
Em seguida, Neymar publicou a foto e a seguinte 
mensagem para o pai. Trata-se de uma canção interpreta-da 
por Arlindo Cruz: 
“Hoje você é pra mim, muito mais que inspiração. 
E meu parceiro pra tudo, nunca me deixou na mão. E meu 
maior orgulho, não me canso de dizer. Pai, sou teu fã, eu 
amo você”, legendou. 
Fonte: O fuxico 
MÁS LÍNGUAS 
Prefeito Pastor, as más línguas palacianas an-dam 
esparramando que o senhor não vai mais a pre-feitura. 
Dizem até que o senhor não manda nada ai. 
Disseram até que se o seu secretário não saísse, sairia 
o senhor. Perguntar não ofende. É verdade prefeito? 
DIAS CONTADOS 
Como o Mato Grosso do Sul é estado atí pico, 
aqui temos governador prefeito. Dizem que a der-rocada 
de determinado secretário é pedido do todo 
poderoso governador. Prefeito Pr. dizem até que seus 
dias não vão muito longe de primeiro de janeiro. Mas 
corre pra posse da presidência assim o ofi cial ou o 
meirinho da Câmara não te acha. 
SEGURANÇAS PERIGOSAS 
Empresa do sul do estado tem prestado ultra 
mega bom serviço a certa autarquia do estado. Tem 
jornal na capital preparando verdadeiro especial de 
capa pra mostrar ilações que vem sendo especula-das, 
sobre o contrato daquela empresa e a autarquia. 
PUBLICIDADE E MORALIDADE 
Diante dos pedidos formalizados junto à pre-feitura 
de Campo Grande espera que o administrado 
seja atendido. O pedido não está com prazos extrapo-lados. 
Tendo em vista que foi protocolizado em 21 de 
março. Segundo a assessoria do prefeito. O parecer 
aguarda apenas sua assinatura. Veremos se autoriza-ram 
copias ou não. Não esquece o processo é público. 
ESTÉTICA 
As mas línguas palacianas, para os lados do 
paço municipal andam contando que a primeira 
dama grita com algumas esteti cistas que ela manda 
na estéti ca sul-mato-grossese. Tem jornal que fará 
verdadeira varredura num certo sindicato que cobra 
sobretaxa dos sindicalizados. Tudo em conluio com a 
prefeitura. Ministério Público terá trabalho. 
ESTADO LAICO 
Prefeito e secretária insistem e fazer acepção de 
religião. Por que tenhamos uma visão protestante das 
religiões, não devemos nunca colocá-las acima do lai-cismo 
do estado. É de se lembrar que a palavra laico é 
inti ma do anti clericalismo, assunto de religião e “foro 
ínti mo” de cada indivíduo. Assunto de religião cabe à 
igreja, assunto de Estado cabe ao estado. 
ATÉ QUANDO. 
Prefeito há muitas especulações sendo conjec-turada 
pelas ruas de Campo Grande. Dizem que seu 
mandato tem dias contados. A Câmara Municipal terá 
que fazer uma eleição indireta para nomear o novo 
prefeito. Mas como perguntar não ofende. Prefeito 
você fi ca ou você cai?
CHARGE 
08 a 14 de novembro de 2014 
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16 
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Andre Pucinelli cria comissão de transição para sucessor em Campo Grande

  • 1. Andre Pucinelli cria comissão de transição do governo para sucessor Por Naedson Martins PONTO A PONTO CAMPO GRANDE-MS • Distribuição Gratuita nos Terminais de Ônibus e Bairros Av. Afonso Pena • Ano I • Nº 143 • 08 a 14/11/2014 Recado para o Prefeito Na página 02 IRREDUTÍVEL ESQUECIDO ARTIGO JEITO TUCANO DE GOVERNAR PÁG. 2 MOTIVO FÚTIL PAG. 05 Pág. 04 MÁS LÍNGUAS Prefeito Pastor, as más línguas palacianas andam esparramando que o senhor não vai mais a prefeitura. ... Leia mais na pág. 15. Rapaz confessa assassinato de colega de infância na Vila Dedé Prefeito frustra professores e greve ameaça férias de alunos Professores saíram frus-trados das negociações com o prefeito Gilmar Olarte, que continua irredutível com a decisão de não conceder o aumento à cate-goria neste momento alegando fal-ta de recursos. O impasse motivou representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Prossio-nais da Educação Pública), saírem em passeata até o Paço Municipal, na sexta-feira (7), mas não foram recebidos pelo prefeito. Por conta dessa situação, as férias dos alu-nos da Reme fi cam comprometi-das e se perdurar a greve, a repo-sição deverá ser feita até janeiro de 2015. Pág. 06 Com vista privilegiada, Cerejeira II não tem infraestrutura e serviços públicos Pág. 08
  • 2. Fotos: Jefferson Tolentino Camila Acosta “Na Moreninha 4, precisamos muito do asfalto com a rede de esgoto. Nós fi camos esquecidos pela prefeitura. Precisamos também que terminem a construção do UPA das Moreninhas” 08 a 14 de novembro de 2014 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3029 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 2 EDITORIAL JORNAL DO ÔNIBUS é uma publicação de Miller e Milas Ltda. CNPJ: 36.956.068/0001-96 Diretor: Acir Miller de Oliveira Editor: Nicodemos Alencar 55 MTB/MS Jornalista: Maria Pereira - MTE 1274/MS Redação: editor.joms@gmail.com 67 3043-4214 Rua Dr. Napoleão Laureano nº 13, Cep - 79100-370 Santo Antonio - Campo Grande - MS Colaborações são aceitas. A empresa se reserva o direito de publicar ou não os materiais enviados à redação. Originais, mesmo que não publicados, não refletem a opinião do jornal, sendo seus conteúdos de responsabilidade de seus autores. André Vitorino Guimarães “Eu moro no bairro Nossa Senhora de Fátima, e lá o que mais precisamos é de segurança. O povo tem medo de sair de casa de noite. Precisamos de policiamento.” Leida Costa “Lá no Jardim Los Angeles, precisa urgente do asfalto com rede de esgoto. A população não aguenta mais lama e poeira. Queremos também uma creche, área de lazer e que melhore o atendimento nos postos de saúde” Queda de braço Recado para o Prefeito Vilma Pereira Queiroz “Prefeito lá na Vila Anache, estamos precisando que inaugurem a creche, que está em construção há mais de dois anos. Precisamos muito que asfalte o bairro todo” Loudes dos Santos Martins “Estamos precisando de mais segurança no bairro Santo Antônio. Além disso, precisamos de creche para as mães colocar as crianças e poderem trabalham sossegadas” Por Nicodemos Alencar ARTIGO “Jeito tucano de governar” Ruben Figueiró - Senador e Presidente de honra do PSDB-MS A partir de 1º de janeiro de 2015, Mato Grosso do Sul vai entrar num novo tem-po. Pela primeira vez, o PSDB chega ao Executivo do Estado. O partido está preparado para exercer um go-verno moderno, sem discriminação, aberto a todos os segmentos sociais, convergindo propósitos, superando divergências pontuais e ideológicas, obedecendo es-tritamente às leis e aos Poderes constituídos. O povo escolheu um homem honrado, com-petente, provado e comprovado na vida pública: Reinaldo Azambuja. Ele lutou com altivez contra a campanha negativa do PT. Teve a clareza de manter o sangue frio e venceu de virada. Vai enfrentar todos os desafi os com dedicação e coragem. Os problemas, conhece bem. Um ano e meio an-tes do início do processo eleitoral, Reinaldo Azambuja e seu grupo político já percorriam todas as regiões do Mato Grosso do Sul com o programa “Pensando MS”. Na conversa olho no olho, ouviu de diversos setores da sociedade o que mais afl igia cada região. Começa o man-dato com conhecimento de causa e muita garra para fa-zer diferente. Para imprimir no estado a marca do “jeito tucano” de governar! Ele vai priorizar a saúde, a educa-ção, a segurança pública, estimular produção no campo e nas cidades, atuar na recuperação de terras degradadas, na superação dos confl itos de terras com indígenas e na garantia de melhorias dos assentamentos rurais. Em âmbito nacional, as oposições também saem vencedoras. Aécio Neves consolida sua lideran-ça nacional. Enfrentou com altivez essa campanha suja. Ganhamos corpo e musculatura legitimados por metade da população que está insatisfeita com a pre-sidente Dilma Rousseff e com os 12 anos de gestão petista. Mas na realidade, muito mais do que 51 mi-lhões de cidadãos são contrários a fórmula baixo cres-cimento e infl ação alta. O brasileiro não aceita a rou-balheira na Petrobras, cansou dos equívocos da política econômica e do aparelhamento do Estado. Não foi por acaso a preocupação da presidente reeleita de ressaltar a importância da união e do diálogo a partir de agora. Ela sabe que está se deparando com um país dividido. Porém, precisa superar o discurso e respeitar a oposi-ção. Não tive a percepção de que ela evoluiu para uma postura de humildade de reconhecimento de seus erros. Continuei vendo a Dilma prepotente, carbonária, sem clareza sobre o real signifi cado do pleito eleitoral. O povo não deu cheque em branco a Dilma. Ela precisa escutar, ouvir as novas forças políticas, e criar consensos centrais para dar esperança ao povo brasileiro. O ano de 2015 será extremamente difícil do ponto de vista político e econômico. Atravessamos terríveis turbulências sociais. Além disso, há esqueleto nos armários, há a Operação Lava Jato, há escândalos submersos, há a própria “herança maldita” dos últimos dois anos. Precisamos de um governo transparente, aberto, disposto a reconhecer seus erros para mudar. Caso contrário, viveremos os próximos quatro anos como uma nau em meio à tempestade. A não concessão do aumento aos professo-res da Reme gera um confl ito generali-zado que envolve prefeito, professores, pais e alunos e cria uma cadeia de difi culdades para a sociedade de um modo geral que assiste perplexa essa queda de braço indesejável. Por conta de desequilíbrio fi nan-ceiro, o prefeito Gilmar Olarte (PP), não tem “caixa” conceder o aumento e encontra difi culdades para ar-ranjar o dinheiro. Nesse contexto, de um lado os professores que enfrentam jornada estafante no dia-a-dia querem sa-lário digno, no epicentro do problema, os alunos que precisam de ensino de qualidade e aulas dentro do calendário e na ponta “iceberg” os pais que encon-tram difi culdades com as crianças em casa. Muitos não têm com quem deixá-los e onera o orçamento com contratações. O impasse entre professores e prefeito cria uma insatisfação geral com a atual administração que não consegue solucionar o problema. A qualidade do ensino já é comprometida e com a ausência de aula, fi ca mais prejudicial ainda. Geralmente, a reposição não será como um dia de normal de aula. Não pela in-capacidade dos professores, mas pelas circunstâncias do fato e do tempo. O prefeito tem que encontrar uma solução plausível o mais rápido possível ao invés de mostrar que o professorado já ganha bem. O cenário não é para apresentar justifi car e sim aplicar o que determi-na a lei, no caso específi co, conceder o aumento aos professores o mais rápido possível e acabar com essa “queda de braço“.
  • 3. De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com Para atender demanda 60 salas de aula serão construídas em escolas municipais Maria Pereira com Assessoria Para atender à crescen-te demanda de novos alunos, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) construirá 60 novas salas de aula pré-moldadas em 20 escolas municipais e centros de educação infantil da Capital. Durante reunião na noite da quin-ta- feira (6), na Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Fi-lho, foi informado às famílias do Jardim Carioca que serão constru-ídas cinco salas na escola e duas no Maria Pereira - Da redação Nicodemos Alencar da Redação 08 a 14 de novembro de 2014 3 PONTO A PONTO EDUCAÇÃO PINGA FOGO SAÚDE ceinf do bairro. Essa medida foi adotada como uma maneira paliativa para resolver o aumento de crianças que entram na escola, pois não há tem-po hábil para solucionar esse pro-blema para o próximo ano. “O ide-al seria construir uma escola, mas para erguer uma é necessário pelo menos 18 meses. Nós não pode-mos deixar nenhuma criança sem aula, por isso construiremos as sa-las”, explica o secretário adjunto da Semed, Osvaldo Ramos Miranda. As salas que serão construí-das na Escola Professor Fauze Scaff Gattass Filho atenderão alunos do 6º ano, 7º ano e 8º ano do Ensino Fundamental. A demanda cresceu signifi cativamente na região por conta da construção do Residencial Nelson Trad, no qual já foram en-tregues 808 apartamentos. Até o fi - nal deste ano, serão entregues mais 816 imóveis no mesmo local. “Eu gostei muito da solução, porque estava com medo de ter que colocar meus fi lhos em uma escola longe daqui”, afi rma a diarista Ma-ria do Carmo, que tem um fi lho que vai para o 6º ano. “Acho ele muito novo para pegar ônibus e não tenho como levá-lo a uma escola mais lon-ge”, acrescenta. Cada uma das 60 salas possui 30 metros quadrados e tem capacidade para atender até 30 alunos. No total, 1.800 crianças e adolescentes serão atendidas com a medida adotada pela Prefeitura. Campanha de vacinação contra polio-mielite e sarampo começa no sábado A Campanha Nacional de Vacinação con-tra Poliomielite e Sarampo em Campo Grande, em dia D de Mobilização, tem início no sá-bado (08). A abertura ofi cial da Secretaria Municipal de Saúde Pública, acontece às 8 horas, no UBSF Por-tal Caiobá II. A imunização prossegue nas unidades de saúde até o dia 28 de novembro e contará, no dia 22 de novembro, com mais um Dia D. A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 95% do público-alvo. A campanha contra a po-liomielite em Campo Grande pretende vacinar 54.155 crianças de seis meses, a menores de cinco anos e a va-cinação contra o sarampo tem como meta a imunização de 47.385 crianças de um ano a menores de cinco anos. De acordo com a gerente técnica de Imuni-zação da Sesau, Cássia Kanaoka, desde 1990 não são registrados casos de poliomielite no Brasil. Já o sa-rampo é uma doença infecciosa aguda, de transmis-são pessoa a pessoa, de elevado contágio e apresenta elevada morbi-mortalidade entre as crianças menores de cinco anos, principalmente as desnutridas e imu-nodeprimidas (baixa imunidade). “Precisamos manter a população infantil longe desses riscos com a vacina-ção”, alerta Cássia. Nos dias D da Campanha (8 e 22 de novem-bro), além das 80 unidades de saúde, a população po-derá contar com postos extras espalhados pela cidade com unidades volantes nas lojas da rede de supermer-cados Comper, Atacadão, Hipermercado Extra, Wal-mart, Norte Sul, Shopping Campo Grande, Pátio Central e Praça Ary Coelho. AUDITORIA HOSPITAL Polêmico sobre a viabilidade, o Hospital Pediátrico Mu-nicipal é alvo de auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) que irá apurar supostas irregularidades na locação do prédio pela prefeitura de Campo Grande. O TCE-MS argu-menta que a prefeitura não debateu sobre o assunto na Câ-mara Municipal e não apresentou planos de metas e previsões orçamentárias sobre o projeto. Auditores de controle externo compõem a equipe que irá realizar a inspeção. PRÉDIO PRECÁRIO Problema anti go perdura na polícia civil. O sucateamen-to e abandono do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especiali-zada), onde estão sediadas cinco delegacias especializadas de Campo Grande, volta a ser alvo de denúncia do Sinpol-MS (Sin-dicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul). O prédio está há 15 dias sem fornecimento de água causado pelo vazamento da caixa d’água que afeta bebedouros e banheiros. O funciona-mento é precário. OLARTE NA TELINHA Alheio a tudo e a todos, o prefeito Gilmar Olarte (PP), dia 7, apareceu no programa O Povo na TV, no SBT, para jus-ti fi car porque não concedeu o reajuste ao professorado. Re-voltados, os professores da Rede Municipal de Ensino(Reme) aguardavam o prefeito e também não gostaram dele ter apre-sentado, ao vivo aos telespectadores, um relatório com in-formações sobre os salários da categoria. Irredutí vel, Olarte pede paciência... DENGUE PREOCUPA A Secretaria Estadual de Saúde divulgou boleti m com alerta para dois municípios que corre risco de epidemia de dengue. Em Itaquiraí o quadro é alarmante com 126 noti fi ca-ções no mesmo período, com índice de 640,15 casos para cada 100 mil. A cidade de Laguna Caarapã também preocupa, onde foram noti fi cados 22 pacientes com os sintomas da dengue. A dengue fez 8,2 mil víti mas no Estado, contra 102 mil casos noti fi cados no ano passado. RECAPEAMENTO DO CENTRO Discussões sobre o PPA (Plano Plurianual) e a LOA (Lei Orçamentária Anual) incluindo a pavimentação e o recapea-mento de ruas centrais Campo Grande dominaram os debates na Câmara Municipal na últi ma sessão. Segundo o secretário Ivan Jorge, a prefeitura pretende recapear 830.052 metros quadrados até 2017 da região central. Já era tempo porque existem muitas ruas que estão em má estado de conservação e precisa de reparos.
  • 4. 4 08 a 14 de novembro de 2014 Rapaz confessa assassinato de colega de infância na Vila Dedé Nicodemos Alencar O autor confesso, Au-gusto Cesar Gemio da Silva, 18 anos, se apresen-tou na 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande e disse ao Delegado Weber Medeiros, ter matado a tiros Luis Gabriel de Almeida Barbulho, 18 anos, no último dia 30 de outubro, na Vila Dedé. Augusto, acom-panhado de advogados, relata que no dia anterior ao crime te-ria sido ameaçado várias vezes pela vítima e que teria levado um tapa no rosto. O rapaz disse que o crime teria sido motivado Maria Pereira De sua sugestão ou Faça sua denúncia! MOTIVO FÚTIL (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com pelas ameaças. Os advogados de defesa do autor argumentam que Luis sentia ciúmes de Augusto com a namorada e por isso teria fei-to diversas ameaças ao rapaz. No dia seguinte se encontra-ram por acaso e ocorreu o cri-me. Para o delegado, o crime foi marcado por uma série de coincidências que estão sen-do investigadas. “Ele nega ter uma rixa antiga com a vítima, mas a arma foi comprada um dia antes do crime. Outro fato marcante é que o crime ocor-reu próximo à casa da namo-rada de Luis. São detalhes que podem levar a um crime pre-meditado, mas tudo está sendo apurado”, revela Weber. Luis Gabriel de Almeida Barbulha foi morto com três tiros na noite do dia 30 de ou-tubro, por volta das 21h na rua Eduardo Jose Rolim, na Vila Dedé, em Campo Grande. Se-gundo a polícia, as investiga-ções e relatos de testemunhas apontam, que a vítima teve um desentendimento na noite an-terior ao crime com Wellington Rodrigues Pereira, de 21 anos e que seria a motivação do crime. Luis foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Ur-gência VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (Samu), mas morreu a caminho da Santa Casa. O delegado explica que como o rapaz se apresentou por livre e espontãnea vontade e entregou a arma supostamente utilizada no crime, contribuin-do com as investigações, res-ponderá ao crime em liberdade. Augusto será indiciado por ho-micídio doloso qualifi cado por motivo fútil e por porte ilegal de arma e fogo. “Vamos juntar os depoimentos colhidos com testemunhas aos laudos de ne-crópsia. Em seguida, faremos o confronto balístico para fi nali-zar o inquérito. Ele será libera-do, mas como cometeu um ho-micídio, posso pedir pela prisão preventiva a qualquer momen-to”, ressalta o delegado. PM não aceita novo relacionamento e espanca ex-mulher O Policial Militar identifi cado ape-nas como Alan de 35 anos, foi afastado do trabalho por pro-blemas de saúde, ele espancou a ex-mulher, Edvani da Silva de 29 anos, porque teria fi cado com ciúmes do atual namorado da mulher. O fato aconteceu na ma-nhã da quinta-feira (6), na Rua Jacinta de Souza, no Bairro Pau-lo Coelho, em Campo Grande. De acordo com infor-mações, Alan e Edvani viveram juntos cerca de um ano, porém estão separados há cinco meses. Alan já teria até arrumado outra mulher. Edvani estava namo-rando com um outro rapaz, há um mês. Na manhã da quinta- -feira (06), ao ter uma crise de ciúmes, Alan foi até a residên-cia da vítima, além de ameaçar o casal, ainda espancou a ex. Segundo informações da polícia, Alan foi até a casa de Edvani armado, e começou a fazer ameaças de morte. O na-morado da vítima alegou que não pode fazer nada, porque o policial estava com a arma em punho e apontando na direção dos dois. Foi quando o PM, em um ato de fúria começou a espancar a ex-mulher com so-cos e chutes. De acordo com a irmã da vítima, que não quis se identifi - car essa não foi a primeira vez que Edvani teria sido agredida pelo ex-marido. “Ela já apa-nhou várias vezes dele. Eu pre-senciei os espancamentos quan-do eles moravam comigo, mas minha irmã nuca quis registrar boletim de ocorrência porque sempre teve muito medo dele. Minha irmã acreditava que ele iria mudar e que eles iriam viver bem, sem brigas, mas isso nun-ca aconteceu”, lamentou a irmã da vítima. O caso está sendo in-vestigado pela polícia, e o PM está foragido.
  • 5. De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 08 a 14 de novembro de 2014 5 TRANSPARÊNCIA Andre Pucinelli cria comissão de transição do governo para sucessor O Nicodemos Alencar - Da redação governador An-dré Puccinello (PMDB), através de decreto, criou a Comissão de Transição de Governo, com a fi nalidade de propiciar acesso às informa-ções relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos necessários à implementação da gestão do novo governo, que assume em 1º de janeiro de 2015. O governador eleito, Reinaldo Azambuja (PMDB) disse que vai anunciar nomes que compõem a equipe de transição nesta segunda-feira e que até pode ser confi rmado ao secretariado que será revelado em dezembro. Com esta medida, o atu-al governo garante a continui-dade administrativa, a efi ciên-cia e a transparência da gestão pública estadual, indispensáveis para a transição natural no Po-der Executivo. A comissão será coordenada pela secretária es-tadual de Administração, Thie Higuchi Viegas dos Santos. O grupo também será composto pelo assessor jurídico da Casa Civil, Carlos Roberto de Marchi, e o diretor-geral de Or-çamentos da Secretaria de Meio Ambiente, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia (Semac), Nelson Tshushima, além de um nome da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) a ser defi nido. Puccinelli informou, ainda, que convidará representantes do Mi-nistério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e da imprensa para inte-grar a equipe. De acordo com o de-creto, a Secretaria Estadual de Administração (SAD) co-ordenará os trabalhos da co-missão de transição. Durante o processo, o governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), poderá indicar membros e co-ordenador para a equipe, a qual terá acesso às informações re-lativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo estadual. A indicação deve ser feita por meio de ofí-cio ao atual governador. Os pedidos de acesso às informações serão formulados pelo coordenador da equipe, por escrito, à SAD, que deverá pedir os dados solicitados aos órgãos e entidades da adminis-tração estadual. As informações serão prestadas pela SAD, por escrito, em até 15 dias. Infor-mações protegidas por sigilo bancário, fi scal ou de Justiça não poderão ser prestadas. SECRETARIADO Reinaldo Azambuja, com relação ao secretariado, disse que ainda não escolheu os nomes que devem fazer par-te do próximo mandato, mas adiantou que algumas pesso-as escolhidas para a equipe de transição podem permanecer no governo. O governador elei-to disse ainda que vai adotar critérios técnicos e políticos para a escolha dos nomes. “Es-tamos conversando com pes-soas, são técnicos que podem ajudar no governo, que vem de áreas de iniciativas privadas e que fazem parte de partidos políticos. Ninguém governa sozinho. Você tem que montar uma equipe que conheça de gestão”, destaca.
  • 6. IRREDUTÍVEL De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 6 08 a 14 de novembro de 2014 Prefeito frustra professores e greve ameaça férias de alunos Fotos: Jefferson Tolentino Nicodemos Alencar Professores saíram frus-trados das negociações com o prefeito Gilmar Olarte, que continua irredutível com a decisão de não conceder o aumento à cate-goria neste momento alegando fal-ta de recursos. O impasse motivou representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Pressio-nais da Educação Pública), saírem em passeata até o Paço Municipal, na sexta-feira (7), mas não foram recebidos pelo prefeito. Por conta dessa situação, as férias dos alunos da Reme fi cam comprometidas e se perdurar a greve, a reposição deverá ser feita até janeiro de 2015. Segundo o presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves, a comissão formada por professores e vereadores, fi cou horas aguardan-do na tentativa de conversar com o prefeito, mas Olarte não apareceu. Conforme Geraldo, a categoria se reúne na próxima segunda-feira, dia 10, às 8h30min, uma nova as-sembleia será convocada para ana-lisar a eventual proposta de Olarte. “Vamos conversar com ele e ver se ele já tem uma resposta em relação ao cumprimento da Lei, e ai marca-remos uma nova assembleia na se-gunda- feira, caso haja uma propos-ta, para colocar em analise”, disse. Com faixas e cartazes, os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande fi zeram uma passeata pela região central da cidade até o prédio da prefeitura na sexta-feira (7), se-gundo dia de greve da categoria. A Guarda Municipal cercou o lo-cal para que os manifestantes não entrassem no Paço. A categoria reivindica o cumprimento da Lei Municipal 5.189/2013, que deter-mina a integralização do piso sala-rial municipal, que atualmente é de R$ 1.564,97, ao piso salarial nacio-nal dos professores, de R$ 1.697,37. IMPASSE Os profi ssionais da Reme rejeitaram a proposta de parcela-mento apresentada pelo prefeito e paralisaram as atividades na manhã de quinta-feira (6). Segundo o pre-sidente do sindicato, Geraldo Alves Gonçalves, a proposta apresentada por Olarte prevê o pagamento dos 8,46% que faltam para a integra-lização do piso salarial municipal retroativo ao mês de novembro. A categoria reivindica o pagamento retroativo ao mês de outubro. Em nota, a prefeitura de Campo Grande afi rmou que os professores da capital têm o maior piso salarial da rede pública de Mato Grosso do Sul. “No quadro do ma-gistério, há 8.569 professores com média salarial entre R$ 2.990.02 e R$ 3.983,93”, diz a nota. A pre-feitura disse ainda que a concessão da parcela complementar de 8,46%, a partir de outubro, dependeria da capacidade fi nanceira do município de honrar o compromisso. PAIS E ALUNOS PREJUDICADOS Os pais dos alunos das esco-las municipais de Campo Grande estão revoltados com a greve, ini-ciada quinta-feira (6), dos profes-sores da Reme (Rede Municipal de Ensino). Além dos prejuízos educacionais e reposição de aulas, que pode estender o ano letivo até janeiro, eles reclamaram dos trans-tornos causados e dos gastos ocor-ridos pela paralisação, que não tem prazo para o fi m. Conforme o sindicato dos professores, 75% das 94 escolas municipais de Campo Grande es-tão fechadas e a paralisação se con-tinuar compromete o ano letivo. A Escola Municipal Professora Oliva Enciso, no Bairro Tiradentes, foi uma delas. A paralisação prejudica não só os alunos, mas causa trans-torno na vida dos pais que preci-sam aumentar os gastos e não po-dem sair para trabalhar porque não tem com quem deixar os fi lhos. Muitos pais de alunos re-provam a greve e afi rmam que haverá prejuízo para toda a comu-nidade escolar, que deverá usar o período de férias para repor as aulas e realizar provas e exames necessá-rios. A técnica de enfermagem, Re-giane Araújo dos Santos, 26 anos, tem dois fi lhos de 8 e 10 anos, no 3º e 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professor Li-curgo de Oliveira Bastos. Para ela, a possibilidade de greve é prejudicial. “O ensino público já é defi ciente e com a greve fi ca ainda mais preju-dicial”, reclama. A Semed (Secretaria Mu-nicipal de Ensino) prevê que, com a continuidade da greve dos pro-fessores da Rede Municipal, cerca de 94 mil alunos serão prejudica-dos pela falta de aulas. Devido ao calendário de reposição, o ano leti-vo poderá se estender até o fi m de janeiro e os alunos terão as férias “encurtadas”. Segundo a secretária municipal de Educação, Ângela Maria de Brito, as aulas que even-tualmente foram “perdidas” deve-rão ser repostas no sábado. Caso a greve se estenda e ultrapasse esse número, os estudantes terão que repor as aulas a partir de janeiro. “Infelizmente, os alunos são os mais prejudicados. Eles vão acabar fi cando sem férias”, destaca. MOBILIZAÇÃO ALUNO O menino Ian Ainoã Duar-te, 7 anos, aluno do 1° ano da Es-cola Municipal Escola Municipal Elpídio Reis, mobilizou protesto em relação greve dos professores. A fotógrafa, Kisie Ainoã, disse que o fi lho fi cou revoltado com a situa-ção dos professores que aguardam um reajuste de 8,46% e decidiu fazer algo para ajudar. “Ele estava muito indignado, então decidi apoiá-lo e organizamos a manifestação nas re-des sociais. Fizemos um vídeo dele falando sobre o assunto”, explica. Kisie também colocou nas redes sociais uma foto do peque-nino com um cartaz nas mãos, demonstrando a preocupação em relação aos educadores. “Atenção prefeito pague os professores do Ian”, pede a mensagem. Essa é uma prova de que toda a sociedade, além das partes envolvidas, está revoltada com a situação e a insensibilidade do atual prefeito de Campo Gran-de, Gilmar Olarte, de colocar um basta nesta situação e atender a rei-vindicação dos professores.
  • 7. 08 a 14 de novembro de 2014 7 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com ENTREVISTA DA SEMANA Por Maria Pereira A entrevista da semana é com o presidente do Sescon/MS (Sindicato das Em-presas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessora-mentos, Perícias Informações e Pesquisas no Estado de Mato Grosso do Sul), Francisco Perei-ra Gonçalves. Contador, forma-do pela Universidade Católica Dom Bosco, Pós Graduado em Controladoria, Administração Financeira e Orçamentária, MBA em gestão Empresarial, foi professor na Facsul (Facul-dade de Mato Grosso do Sul). Nesta entrevista, Francisco comenta sobre o papel dos profissionais da contabilidade, metas, direitos e deveres e so-bre o Simples Nacional. Jornal do Ônibus – Qual é o tra-balho realizado pelo Sescon? Francisco Pereira – Nosso tra-balho é representar perante as catego-rias que nós oferecemos nossos serviços. Seja ela empresa pública ou privada. JO – Qual é a importância dos profi ssionais da contabilidade para a sociedade? FP – Os profi ssionais da Con-tabilidade têm um grande papel na so-ciedade. Hoje em dia qualquer empresa tem que ter um contador. O profi ssional é o cara que mensura os tributos pagos para os entes. É ele que faz as apurações fi nanceiras dos patrimônios das pessoas. Tem uma grande importância na parte da arrecadação tributária se não fossem esses profi ssionais, não teríamos tributos nem arrecadação. JO – Qual é a meta do sindicato? FP – A meta do sindicato é fazer cumprir o nosso estatuto e representar a classe que presta o serviço para a socie-dade. Desenvolver um ambiente à nego-ciação e facilitar a evolução tecnológica, sócio cultural e ética de seus representa-dos. Temos como princípios éticos, cre-dibilidade, transparência comprometi-mento com resultados, participação pró ativa, valorização das equipes, melhoria contínua, capacitação profi ssional, com-promisso institucional e social, foco no representado e inovação. Temos uma visão em que ser um sindicato atuante e de referência para a sociedade no de-senvolvimento das empresas representa-das e das pessoas envolvidas, é o melhor tanto para as empresas como para todos nós do Sescon/MS. JO – Quais são os direitos e de-veres do Sindicato? FP – São muitos, mas vamos citar alguns, representar e defender perante as autoridades administrativas e judici-árias os interesses gerais das categorias econômicas representadas ou individu-ais de seus associados e representados relativos à atividade exercida, além de celebrar acordos, convenções e contratos coletivos, bem como acordos judiciais de trabalho, participando obrigatoriamente das negociações coletivas, eleger ou de-signar os representantes das respectivas categorias econômicas, colaborar com os poderes públicos, como órgão de con-sulta e informação, no estudo e solução de problemas que se relacionam com as categorias econômicas representadas, promover a união e a cordialidade entre os integrantes das categorias econômi-cas representadas, inclusive difundindo a necessidade de representação político- -sindical, manter intercâmbio com enti-dades congêneres, participar de eventos nacionais e internacionais de interesse das categorias econômicas representadas ou isoladamente de qualquer categoria representada entre outras. JO – O que é e como funciona o Simples Nacional? FP – O Simples Nacional é o re-colhimento unifi cado de alguns tributos em uma única guia, podendo incluir município e estado. O Simples Nacio-nal é um regime tributário diferenciado, simplifi cado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006. JO – Quem sai benefi ciado com a adesão do Simples? FP – O contador apura o fatura-mento da empresa, e sobre esses dados aplica-se uma alíquota. As empresas que ao fazerem um comparativo com as ou-tras formas de tributação, e que se atente com a menor tributação enquadrada no simples, ou fora, daí o empresário que vai fazer a melhor escolha pra empresa, sempre visando o menor valor. JO – O que muda no cenário da economia de MS com o aumento de 40% do Simples Nacional? FP – No meu entender, esse au-mento de 40%, é uma correção na co-brança deste imposto. Porque esse valor já deveria ter sido corrigido há muito tempo. Acreditamos que com essa ati-tude diversas empresas irão optar pelo simples, mas não acredito que possa ha-ver uma redução na arrecadação perti-nente ao Simples, mas no próximo ano, eu acredito que estabilize e aumente consideravelmente a arrecadação. JO – Quantas empresas serão benefi ciadas com o Simples? FP-–A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Complementar 147/2014 (PLC 60/14) que estabelece o Simples Nacional, mais conhecido como Super Simples, sistema de tributação diferencia-do para as micro e pequenas empresas, que unifi ca oito impostos em um único boleto e reduz a carga tributária. Além disso, o Supersimples permite o ingresso de 140 atividades da área de serviços em um novo regime de tributação. Com essa mudan-ça o número de empresas benefi ciadas vai aumentar, mas por enquanto, nós ainda não temos esse número.
  • 8. Nicodemos Alencar 8 08 a 14 de novembro de 2014 ESQUECIDO De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com Com vista privilegiada, Cerejeira II não tem infraestrutura e serviços públicos Apesar das difi culdades em decorrência da fal-ta de infraestrutura básica como esgoto e asfalto, quem mora no Cerejeira II tem uma vista privile-giada da Capital porque o bairro é formado na altitude. Mesmo com cerca de 30 anos de existência, des-de que foi loteado pela Imobiliária Arakaki, o Cerejeira II ainda não é dotado de serviços públicos como escola, posto de saúde, creche, área de lazer e posto policial. A rotina de difi culdades atinge cerca de 700 famílias que moram no bairro, lo-calizado na região norte da capital, entre as margens do Córrego Se-gredo e uma área da UCDB (Uni-versidade Católica Dom Bosco). Moradores reclamam que têm que se deslocar até 5 km em busca de atendimento em posto de saúde, creches e escolas, que fi cam em bairros distantes. A reportagem do Jornal do Ônibus constatou que o bairro Ce-rejeira II ainda tem ares bucólicos, evidenciado pela vegetação de pas-tos para gado no meio de determi-nadas ruas que não recebem nem cascalhamento da Prefeitura para tapar os buracos formados pela força da água da chuva. O acúmu-lo de lixo e o mato que cresce em muitos terrenos baldios também atormenta a vida dos moradores que construíram casas e sofrem com o desleixo, tanto dos pro-prietários como da prefeitura que não providencia a conservação. A moradora, Nadir Candido Cami-la, reclama da invasão de animais peçonhentos. “A sujeira e o mato faz aparecer barata, cobra e até es-corpião dentro de casa”, reclama, amedrontada. O drama da inexistência de serviços públicos afeta diretamente a dona de casa, Ana Paula Amari-lha de Oliveira, 24 anos, que mora há 14 anos na Rua Manoel Abrão Lemes, tem quatro fi lhos em idade escolar, mas o bairro não dispõe do serviço. Ana Paula reclama que to-dos os dias tem que caminhar cer-ca de 4 km para levar as crianças à escola que fi ca no bairro Campo Novo. “A prioridade para nós é es-cola e creche. Todos os dias, tenho que caminhar bastante para levar as crianças na Escola Maestro João Correa Ribeiro, distante cer-ca de 4 km do bairro onde moro”, reclama indignada. Compartilha das mesmas difi culdades, a dona de casa Gis-laine Torres, 23 anos, que mora há 20 anos no bairro, tem 4 fi lho, mas não tem como arrumar um empre-go porque não tem com quem dei-xar as crianças para trabalhar. Sem creche no Cerejeira II, a opção mais próxima é no Morada Verde que fi ca distante do bairro. “Para mim, a prioridade é uma creche porque não tenho com quem dei-xar os fi lhos e arrumar um empre-go. O local mais próximo é muito distante. Mas ainda precisamos de posto de saúde, escola e área de la-zer”, aponta a moradora. Para o comerciante, Agapi-to Alves de Oliveira, 62 anos, que mora há 26 anos no bairro na Rua Leopoldo Ferreira, além da inexis-tência de escola para as crianças estudarem no bairro, a maior di-fi culdade dos moradores é a falta de asfalto. A única rua asfaltada é a linha de ônibus com itinerário Campo Novo que passa no bairro e demora em média 20 minutos. Oliveira explica que quando chove é um “Deus nos Acuda”, a água da enxurrada invade as casas e as ruas fi cam alagadas. “Depois, da escola, o asfalto é prioridade para o bair-ro que está esquecido pelo poder público. A prefeitura não realiza benfeitorias”, revela, desapontado. Outro dilema enfrentado pelos moradores e a falta de se-gurança. A vigilante Elenita Pon-tes, 36 anos, reclama da falta de instalação de um Posto Policial. Moradores denunciam que com a iluminação pública precária, ruas pouco iluminadas, ocorrem fur-tos e roubos na região, potencia-lizado pela venda de drogas nas “bocas”, conhecidas vulgarmente como “bicas”, existentes no bair-ro. “Nós precisamos de um posto policial para melhorar a segu-rança no bairro urgentemente”, aponta a moradora. A falta de infraestrutura inibe investimentos no bairro Ce-rejeira II. O comércio incipiente é formado por apenas uma mer-cearia e um pequeno supermerca-do instalado na Rua Manoel José Lopes, principal avenida que corta o bairro, mas não supri as necessi-dades dos moradores que precisam de padaria, açougue, farmácias e demais serviços no dia-a-dia. O aposentado, José Oliveira de Assis, 64 anos, reclama que quando pre-cisa comprar remédio tem que ir nos bairros Campo Novo ou Novo Lima. “É muito difícil para quem mora no Cerejeira II porque aqui falta muita coisa. Quando preciso de remédio tenho que ir em bairros distantes”, reclama. Mesmo que de forma tí-mida, a especulação imobiliária chegou no Cerejeira II. Em pon-tos diferentes no bairro é possível ver residências padronizadas sendo construídas para fi ns comerciais e até com fi nanciamento pela Caixa Econômica. O comerciante Ex-pedido Ferreira Campos, 53 anos, explica que a falta de implemen-tação de melhorias no bairro está relacionada a regularização dos imóveis na prefeitura desde que a imobiliária Arakaki faliu. “Existem ainda terrenos irregulares, que não possuem escrituras e os ocupantes não pagam impostos. Isso precisa ser resolvido e a prefeitura realizar as melhoras no bairro”, reclama Expedito.
  • 9. 08 a 14 de novembro de 2014 9 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com Fotos: Jefferson Tolentino Fotos: Jefferson Tolentino FALA POVO DO Bairro Cerejeira II Agapito Alves de Oliveira, 62 anos, comerciante “A prioridade no bairro Cerejeira II é uma escola e creche porque as crianças têm que atravessar e percorrer toda a avenida principal Manoel José Lopes, atravessar a ponte para chegar em bairros vizinhos para estudar. Mas o bairro ainda precisa de asfalto e esgoto que causam muitos transtornos aos moradores. As ruas esburacadas, quando chove fi cam alagadas e difi culta a locomoção”. Ana Paula Amarilha de Oliveira, 24 anos, dona de casa “Precisamos urgente de escola e creche para que as crianças possam estudar e fi car nas creches. Todos os dias tenho que percorrer cerca de 4 km até o bairro Campo Novo e levar as crianças na Escola Maestro João Correa Ribeiro. É um sofrimento tremendo para mim e principalmente para as crianças. Mas ainda o bairro precisa asfalto, posto de saúde e uma área de lazer para atender a comunidade”. José Oliveira de Assis, 64 anos, aposentado “Além dos serviços básicos como asfalto e esgoto que são prioridades no bairro, precisamos de escola, creche e posto de saúde. As crianças têm que se deslocar vários quilômetros para poder estudar ou frequentar a creche. A falta de uma farmácia aqui no bairro também difi culta a vida das pessoas que precisam comprar remédios. Quando necessito de remédios sou obrigado a ir até o bairro Campo Novo ou Nova Lima, que fi cam distantes daqui”. Nadir Candido Camila, 40 anos, dona de casa “O bairro precisa como prioridade de esgoto e asfalto. A falta de uma escola e creche também prejudica muito os moradores que tem que ir até o bairro Campo Novo para estudar. O trajeto é perigoso no asfalto da avenida. O que falta aqui também é a limpeza dos terrenos que estão tomados pela sujeira e pelo mato. Muitas vezes, aparece barata, cobra e escorpião dentro de casa e isso é muito perigoso”. Débora Candido, 18 anos, estudante “Nós estamos esquecidos aqui no bairro. Precisamos urgente de uma escola e creche para que as crianças sejam atendidas aqui mesmo no bairro e não ter que se deslocar para bairros vizinhos, o que causa transtorno. A sujeira e os buracos nas ruas também difi cultam a vida dos moradores aqui. A construção de um posto de saúde também é essencial para atender a comunidade que precisa de atendimento médico”.
  • 10. 10 08 a 14 de novembro de 2014 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com CULTURA Maria Pereira com assessoria Cinemark Made in China Vendedora na Casa São Jorge, a loja de brinquedos de Seu Nazir (Otávio Augusto), que fi ca na Saara, Francis (Regina Casé) decide investigar como os recém-chegados chineses da loja Casa do Dragão vendem merca-dorias a preços tão baixos. Para salvar o comércio do patrão e garantir sua clientela. Interestelar As aventuras de um gru-po de exploradores que utiliza os wormholes para viajar pelo espa-ço, precisando lidar com viagens no tempo e com dimensões para-lelas. Cinepolis Drácula, a História Nunca Contada Esta história combina uma trama real com um mito: por um lado existe a trama real do príncipe Vlad e do Conde Drá-cula, por outro, o fi lme explora a lenda dos vampiros. Jane Jane e Joaquim Seabra e sua Orchestra Maravilhosa apresentam Rock no Som da Concha O Som da Concha de domingo (09), será de novidades e muito rock. O projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul levará ao palco da Concha Acústica Hele-na Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, a música de Joaquim Seabra e sua Orchestra Mara-vilhosa, e de Jane Jane. Os shows começam a par-tir das 18h30 e a entrada, como sempre, é franca. Formado por fi guras que fazem parte da cena rock campo-grandense dos últimos 15 anos, o conjunto musical “Joaquim Seabra e sua Or-chestra Maravilhosa” se destaca pelas versões de sucessos nacionais e internacionais acrescentando um toque de contemporaneidade, mas mantendo a pegada do bom e velho ritmo que conquistou jovens no mundo todo. O grupo iniciou as atividades musicais em 2011 com infl uências principais de Elvis, Rober-to Carlos, Erasmo Carlos, Os Incríveis, Renato e seus Blues Caps, Beatles, Rolling Stones, Roy Orbison e Chubby Checker. Joaquim Seabra (vocal e sax tenor), Thiago Ferreira (guitarra), Leon Martins (teclados), Roni Espíndola (Baixo) e Otávio Chapola (bateria) acreditam na força do repertório de sucesso dos anos 50 e 60 e pretendem marcar os corações dos fãs de boa música com “performances grandiosas de alta qualidade”. A musicista Jane Jane inicia uma nova fase na carreira solo apresentando as músicas que compõem o seu primeiro álbum, produzido atra-vés do FMIC em 2013. No Som da Concha serão tocadas 13 canções, sendo 11 já gravadas no CD e duas inéditas, de autoria própria. Acompanhada por Roger Simmons na guitarra, Alex Kundera na bateria e vocais e Mu-rilo Dichoff na guitarra solo, Jane Jane lidera na voz e no baixo da banda. A concepção é de muito rock com infl uências do pop rock e punk. Jane também é a baixista da Pétalas de Pixe, que com Jerry Espíndola gravou o CD da banda, lançado em 2013 no Festival América do Sul, so-lando a faixa “That’s Alright By Me”, de sua autoria. Participante do movimento rock sul-mato- -grossense desde 1999, Jane Jane vem conquistan-do fãs por onde toca, tendo mais de 37.000 visitas no Youtube com seus três clipes lançados. Som da Concha – O projeto conta com o apoio da 104 FM Rádio MS e da TV Brasil Pan-tanal, que transmitirá os shows ao vivo para todo o Estado pelo canal 4 da TV aberta. O Som da Concha prevê apresentações musicais no Parque das Nações Indígenas.
  • 11. 08 a 14 de novembro de 2014 11 Felicidades ao Diretor da Fundect, Marcelo Augusto Turine, que aniversariou no dia 08 Felicidades ao Presidente da Associação Nipo Brasileira Acelino Nakasato que aniversariou dia 05 Parabéns ao Procurador, Nélson Mendes Fontoura Júnior que completou idade nova no dia 02 O competente Presidente do Sescon/MS Francisco Pereira Nossos Cumprimentos ao Procurador Jonas Rati er Moreno que completou idade nova dia 04 Nossos cumprimentos ao Conselheiro Cícero Antônio de Souza que completou mais um ano de vida no dia 02
  • 12. 08 a 14 de novembro de 2014 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 12 INVESTIMENTOS Contratação de 393 novos policiais civis fortalece segurança pública Nicodemos Alencar com assessoria Os 393 novos inves-tigadores, escri-vães, peritos papiloscopistas e peritos criminais que estão concluindo o curso de forma-ção, ingressaram já nomeados e devem começar a trabalhar no início do mês de dezem-bro. O secretário de Estado de Justiça e Segurança Públi-ca, Wantuir Jacini, acompa-nhou as últimas provas dos policiais que foram contra-tados por meio do Concurso de Provas e Títulos da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O ingresso desses novos poli-ciais vai fortalecer a segurança pública no Estado. Durante visita na Aca-depol/ MS (Academia de Po-lícia Civil Delegado Júlio César da Fonte Nogueira), o secretário pediu aos novos po-liciais que tenham amor à pro-fi ssão, dedicação ao trabalho e zelo para com a sociedade, que é a quem eles irão servir. “O grande diferencial de qualquer profi ssio-nal, principalmente do policial, é falar menos, ouvir mais e ser persis-tente, pois, para chegar ao resultado desejado é preciso insistir incan-savelmente”, destacou Jacini. Depois de ouvir a palestra do secretário Jacini, o policial/aluno João Benevenuto, um dos 95 novos escrivães contratados pelo go-verno do Estado, afi r-ma que na Acadepol aprendeu tudo sobre rotinas cartorárias e funcionamento de uma Delegacia de Polícia Civil. “Estou preparado para desem-penhar a função e ansioso para iniciar o meu trabalho”, revela, entusiasmado, o escrivão. De acordo com o dire-tor da Acadepol/MS, delegado Waldir Carlos Ide, os concluin-tes do curso de formação que esta semana realizaram as úl-timas provas e foram avaliados no tiro são policiais de bom ní-vel, que receberam a formação adequada e estão preparados para se destacar dentro da ins-tituição e perante a sociedade. “Acreditamos que prestarão um ótimo serviço à comunidade sul-mato-grossense”, garante o delegado diretor. As provas de tiro que se encerram neste sábado (8) estão sendo acompanhadas de perto também pelo delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Raza-nauskas Neto, e pelos diretores de departamento da Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC). MAIOR EFETIVO Como parte do progra-ma MS Forte 2 Segurança do governo do Estado, que tem como uma das metas o au-mento do efetivo policial de MS, outros 149 policiais civis serão convocados para o cur-so de formação na Academia de Polícia Civil Delegado Jú-lio César da Fonte Nogueira (Acadepol/MS) até o fi nal deste mês, segundo o secretá-rio Wantuir Jacini. “Além desses 393 po-liciais civis que estão se for-mando agora, teremos ainda mais 149 investigadores, es-crivães, peritos papiloscopis-tas e peritos criminais que ingressam na academia já em dezembro, totalizando assim 542 novos policiais que o governo do Estado entrega, para servir e proteger a po-pulação”, anuncia o secretário de Estado de Justiça e Segu-rança Pública.
  • 13. 08 a 14 de novembro de 2014 13 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com CULTURA Governo resgata e incentiva produção artística com Livro Vozes da Literatura O Governo do Es-tado, Nicodemos Alencar com assessoria através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), com objetivo de documentar e per-petuar a história da literatura sul-mato-grossense, lançou o livro Vozes da Literatura. Com homenagens póstumas e a au-tores contemporâneos, a obra apresenta em 300 páginas o perfi l de 50 escritores renoma-dos de Mato Grosso do Sul. A publicação conta com a biogra-fi a de cronistas, poetas, con-tistas, romancistas, ensaístas, memorialistas e historiadores e posteriormente será distribuída a bibliotecas, escolas públicas e instituições culturais. André Puccinelli des-tacou que os autores têm uma grande representatividade cul-tural para o Estado e que a di-vulgação dos nomes e das obras deve ser feita de forma contínua em escolas de todo Mato Gros-so do Sul, para que a literatura atinja a toda a população. “São 50 autores que nos orgulham e a publicação faz jus à bela pro-dução literária por eles criada e queremos que tudo isso seja divulgado em nossas escolas municipais, estaduais e parti-culares. Peço aos representantes do magistério que divulguem essas obras e estes nomes. So-mos um Estado que tem valo-res em todas as artes e se ainda não somos o Mato Grosso do Sul dos nossos sonhos, estamos indo rumo a ele”, disse. Segundo o diretor-presi-dente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros, o principal objetivo do projeto é garantir que a história e a produção ar-tística de Mato Grosso do Sul sejam registradas e possam ser-vir como fonte de informação para as futuras gerações. “Esta memória precisa ser registrada para ser preservada e legada para o futuro. Registramos os feitos dos artistas que manifestam e expressam nossa identidade cul-tural. É um material perene re-pleto de informações”, destacou. A biografada Lore Alice Gressler, escritora de Dourados com obras de literatura infantil, afi rmou que esta iniciativa do governo do Estado vai contri-buir muito para a afi rmação da identidade da população sul- -mato-grossense. “Este livro ajuda a fortalecer a nossa iden-tidade cultural, coisa que bus-camos há muitos anos. É um toque suave na nossa alma, cujo brilho jamais se apagará”. Perfi l Os perfi s dos escritores foram redigidos por 48 autores convidados, conhecedores da vida e obra de cada um dos ho-menageados. O texto de apre-sentação, de autoria de Albana Xavier Nogueira, traça um pa-norama da história da Literatura em nosso Estado, desde os pri-meiros relatos feitos por viajan-tes e desbravadores (como Luís de Albuquerque de Melo Perei-ra e Cáceres, Ricardo Franco de Almeida Serra e Augusto João Manoel Leverger) até a apli-cação das novas tecnologias na área e o necessário trabalho de formação de leitores, passando pelo papel desempenhado pela imprensa na descoberta e reve-lação de talentos.
  • 14. Vagas de (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com De sua sugestão ou Faça sua denúncia! 14 08 a 14 de novembro de 2014 Cabeleireiro Sobre a vaga www.infojobs.com.br Salário R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00 (Bruto mensal) Descrição Área e especialização profi ssional: Estética - Cabeleireiro Nível hierárquico: Especialista Local de trabalho: Campo Gran-de, MS Regime de contratação de tipo Efetivo – CLT Jornada Período Integral cortes, escovas, pinturas, alisa-mentos, Exigências Escolaridade Mínima: Ensino Fun-damental (1º grau) Auxiliar de Loja www.infojobs.com.br Sobre a vaga Salário A combinar Descrição Área e especialização profi ssional: Comercial, Vendas - Lojas / Shop-ping Nível hierárquico: Operacional Número de vagas: 20 Local de trabalho: Campo Gran-de, MS Regime de contratação de tipo Efetivo – CLT Jornada Período Integral Reposição de mercadorias, preci-fi cação, organização de setores e demais rotinas do varejo; Disponibilidade para trabalhar aos fi nais de semana. Exigências Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio (2º Grau) Zelador www.infojobs.com.br Sobre a vaga Salário A combinar Descrição Área e especialização profi ssional: Serviços Gerais - Zeladoria Nível hierárquico: Operacional Local de trabalho: Campo Gran-de, MS Regime de contratação de tipo Temporário Jornada Parcial manhãs Atividades: Auxilio a equipe de manutenção predial, seja com atividades de servente pedreiro e pintor. Experiência em serviços de pe-dreiro; Experiência de Pintura; Jornada de Trabalho: Segunda a Sexta - 07:00hs 17:00hs Exigências Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio (2º Grau) Benefícios adicionais Assistência médica, Assistência odontológica, Vale-alimentação, Vale-refeição, Vale-transporte Assistente Administrativo www.infojobs.com.br Sobre a vaga Salário R$ 1.500,00 a R$ 1.990,00 (Bruto mensal) Descrição Área e especialização profi ssional: Administração - Administração Geral Nível hierárquico: Assistente Local de trabalho: Campo Gran-de, MS Regime de contratação de tipo Temporário Jornada Período Integral Arquivos, planilhas em Excel, aten-dimento telefônico, envio e recebi-mento de emais, atividade admi-nistrativa em geral. Exigências Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio (2º Grau) Aplicações de Escritório: Microsoft PowerPoint, Microsoft Word, Mi-crosoft Excel, Microsoft Outlook Benefícios adicionais Vale-refeição, Vale-transporte Manicure e Pedicura www.infojobs.com.br Sobre a vaga Salário R$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 (Bruto mensal) Descrição Área e especialização profi ssional: Estética - Manicure/Pedicure Nível hierárquico: Auxiliar Local de trabalho: Campo Gran-de, MS Regime de contratação de tipo Efetivo – CLT Jornada Período Integral PROFISSIONAL ESPEÇIALIZADA EM PODOLOGIA E MANICURE E PEDICURE, UNHAS ARTÍTICAS, REFLEXOLOGIA PODAL,SPA DOS PÉS,TRATAMENTO PODAL,TÉCNICAS EM UNHAS DE PORCELANA E ACRIGEL. Exigências Escolaridade Mínima: Ensino Fun-damental (1º grau)
  • 15. 08 a 14 de novembro de 2014 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 15 Por Naedson Martins PONTO A PONTO  Anitta perde recurso contra ex-empresária A Justiça não foi favorável à Anitta e a cantora per-deu o último recurso nos tribunais contra a K2L, empresa de Kamilla Fialho que agenciava sua carreira. Segundo a coluna Retratos da Vida, do jornal Extra, a cantora não poderá mais contestar a decisão judicial que a obrigou, no início de outubro, a pagar R$ 5,2 milhões, referente à quebra de contrato com o seu antigo escritório. Os advogados de Anitta recorreram da decisão, mas o juiz responsável pelo caso não aceitou e manteve a limi-nar desfavorável à cantora. O jornal conta que, com a derrota, o advogado da K2L, Marcelo Saraiva, entrou com uma petição pedindo a penhora dos bens da cantora. No documento, ele pede que o juiz autorize que bens no nome dela, incluindo valores que eventualmente constem em bancos, sejam penhorados para honrar o pagamento da multa. O advogado ainda pede que a arrecadação de direi-tos autorais e dos valores que a cantora recebe da Warner, gravadora responsável pela distribuição e venda dos CDs e dos DVDs da artista, sejam retidos para o mesmo fi m. O juiz deve se posicionar sobre o pedido até a próxima segunda-feira (10). Marcelo Tas escreve carta para se despedir do CQC Marcelo Tas real-mente deixará a bancada do CQC, O líder da atração pediu à emissora para sair e, na madrugada desta terça-feira (4), publi-cou um texto em seu blog para se despedir. Marcelo fi cará na atração até o fi nal do ano. Para ocupar sua cadeira, o nome de Dan Stulbach está bas-tante cotado. O Custe o Que Custar estreou na Band dia 17 de março de 2008. A atração é uma parceria da Band com a Eyeworks, que produz o original Caiga Quien Caiga. Na bancada da primeira temporada estavam Marcelo Tas, Mar-co Luque e Rafi nha Bastos, que após polêmica envolvendo o nome da cantora Wanessa, deixou a atração. Atualmente, o programa traz Dani Calabresa, Luque e Tas no comando. Neymar presta homenagem aos seus pais Neymar de-dicou um tempinho da noite desta quinta-feira (6) para prestar ho-menagem aos pais. No Instagram, o craque do Barcelona escreveu mensagens para Neymar pai e para dona Nadine. A matriarca da família foi a primeira a receber o reca-do. O jogador usou versos de uma música de Rick e Renner: “Mãe, me dá teu colo, mãe, mulher que adoro. Mãe, se existo, devo a ti meu respirar. Mãe, tão puro amor de mãe que, às vezes, não me vêm palavras pra expressar. Mãe, pra ti conjugo o verbo amar. Mãe, teu conselho me orienta, teu carinho me alimenta, te amo!”, publicou. Em seguida, Neymar publicou a foto e a seguinte mensagem para o pai. Trata-se de uma canção interpreta-da por Arlindo Cruz: “Hoje você é pra mim, muito mais que inspiração. E meu parceiro pra tudo, nunca me deixou na mão. E meu maior orgulho, não me canso de dizer. Pai, sou teu fã, eu amo você”, legendou. Fonte: O fuxico MÁS LÍNGUAS Prefeito Pastor, as más línguas palacianas an-dam esparramando que o senhor não vai mais a pre-feitura. Dizem até que o senhor não manda nada ai. Disseram até que se o seu secretário não saísse, sairia o senhor. Perguntar não ofende. É verdade prefeito? DIAS CONTADOS Como o Mato Grosso do Sul é estado atí pico, aqui temos governador prefeito. Dizem que a der-rocada de determinado secretário é pedido do todo poderoso governador. Prefeito Pr. dizem até que seus dias não vão muito longe de primeiro de janeiro. Mas corre pra posse da presidência assim o ofi cial ou o meirinho da Câmara não te acha. SEGURANÇAS PERIGOSAS Empresa do sul do estado tem prestado ultra mega bom serviço a certa autarquia do estado. Tem jornal na capital preparando verdadeiro especial de capa pra mostrar ilações que vem sendo especula-das, sobre o contrato daquela empresa e a autarquia. PUBLICIDADE E MORALIDADE Diante dos pedidos formalizados junto à pre-feitura de Campo Grande espera que o administrado seja atendido. O pedido não está com prazos extrapo-lados. Tendo em vista que foi protocolizado em 21 de março. Segundo a assessoria do prefeito. O parecer aguarda apenas sua assinatura. Veremos se autoriza-ram copias ou não. Não esquece o processo é público. ESTÉTICA As mas línguas palacianas, para os lados do paço municipal andam contando que a primeira dama grita com algumas esteti cistas que ela manda na estéti ca sul-mato-grossese. Tem jornal que fará verdadeira varredura num certo sindicato que cobra sobretaxa dos sindicalizados. Tudo em conluio com a prefeitura. Ministério Público terá trabalho. ESTADO LAICO Prefeito e secretária insistem e fazer acepção de religião. Por que tenhamos uma visão protestante das religiões, não devemos nunca colocá-las acima do lai-cismo do estado. É de se lembrar que a palavra laico é inti ma do anti clericalismo, assunto de religião e “foro ínti mo” de cada indivíduo. Assunto de religião cabe à igreja, assunto de Estado cabe ao estado. ATÉ QUANDO. Prefeito há muitas especulações sendo conjec-turada pelas ruas de Campo Grande. Dizem que seu mandato tem dias contados. A Câmara Municipal terá que fazer uma eleição indireta para nomear o novo prefeito. Mas como perguntar não ofende. Prefeito você fi ca ou você cai?
  • 16. CHARGE 08 a 14 de novembro de 2014 De sua sugestão ou Faça sua denúncia! (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com 16 NA COMPRA DE UMA CESTA BÁSICA GANHE UM BRINDE