O documento relata que (1) o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, se recusa a conceder aumento salarial aos professores da rede municipal de ensino alegando falta de recursos, (2) isso pode levar a uma greve dos professores e comprometer o calendário escolar, e (3) moradores de diferentes bairros da cidade relatam problemas como falta de asfalto, esgoto, segurança e serviços de saúde e educação.
Andre Pucinelli cria comissão de transição para sucessor em Campo Grande
1. Andre Pucinelli cria comissão de
transição do governo para sucessor
Por Naedson Martins
PONTO A
PONTO
CAMPO GRANDE-MS • Distribuição Gratuita nos Terminais de Ônibus e Bairros Av. Afonso Pena • Ano I • Nº 143 • 08 a 14/11/2014
Recado para
o Prefeito
Na página 02
IRREDUTÍVEL
ESQUECIDO
ARTIGO JEITO TUCANO DE GOVERNAR PÁG. 2
MOTIVO FÚTIL
PAG. 05 Pág. 04
MÁS LÍNGUAS
Prefeito Pastor, as más línguas palacianas
andam esparramando que o senhor não vai
mais a prefeitura. ... Leia mais na pág. 15.
Rapaz confessa assassinato de
colega de infância na Vila Dedé
Prefeito frustra professores e
greve ameaça férias de alunos
Professores saíram frus-trados
das negociações
com o prefeito Gilmar Olarte, que
continua irredutível com a decisão
de não conceder o aumento à cate-goria
neste momento alegando fal-ta
de recursos. O impasse motivou
representantes da ACP (Sindicato
Campo-Grandense dos Prossio-nais
da Educação Pública), saírem
em passeata até o Paço Municipal,
na sexta-feira (7), mas não foram
recebidos pelo prefeito. Por conta
dessa situação, as férias dos alu-nos
da Reme fi cam comprometi-das
e se perdurar a greve, a repo-sição
deverá ser feita até janeiro
de 2015. Pág. 06
Com vista privilegiada, Cerejeira II não
tem infraestrutura e serviços públicos
Pág. 08
2. Fotos: Jefferson Tolentino
Camila Acosta
“Na Moreninha 4, precisamos muito
do asfalto com a rede de esgoto. Nós
fi camos esquecidos pela prefeitura.
Precisamos também que terminem a
construção do UPA das Moreninhas”
08 a 14 de novembro de 2014
De sua sugestão ou Faça sua denúncia!
(67) 3029 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com
2
EDITORIAL
JORNAL DO ÔNIBUS é uma publicação
de Miller e Milas Ltda.
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Editor: Nicodemos Alencar
55 MTB/MS
Jornalista:
Maria Pereira - MTE 1274/MS
Redação: editor.joms@gmail.com
67 3043-4214
Rua Dr. Napoleão Laureano nº 13, Cep - 79100-370
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Colaborações são aceitas. A empresa se reserva o direito de publicar ou não os materiais enviados à redação. Originais,
mesmo que não publicados, não refletem a opinião do jornal, sendo seus conteúdos de responsabilidade de seus autores.
André Vitorino Guimarães
“Eu moro no bairro Nossa Senhora
de Fátima, e lá o que mais
precisamos é de segurança. O povo
tem medo de sair de casa de noite.
Precisamos de policiamento.”
Leida Costa
“Lá no Jardim Los Angeles, precisa
urgente do asfalto com rede de esgoto.
A população não aguenta mais lama
e poeira. Queremos também uma
creche, área de lazer e que melhore o
atendimento nos postos de saúde”
Queda de braço
Recado para
o Prefeito
Vilma Pereira Queiroz
“Prefeito lá na Vila Anache, estamos
precisando que inaugurem a creche,
que está em construção há mais de
dois anos. Precisamos muito que
asfalte o bairro todo”
Loudes dos Santos Martins
“Estamos precisando de mais
segurança no bairro Santo
Antônio. Além disso, precisamos
de creche para as mães
colocar as crianças e poderem
trabalham sossegadas”
Por Nicodemos Alencar
ARTIGO
“Jeito tucano de governar”
Ruben Figueiró - Senador e Presidente de honra do PSDB-MS
A partir de 1º de janeiro de 2015, Mato
Grosso do Sul vai entrar num novo tem-po.
Pela primeira vez, o PSDB chega ao Executivo do
Estado. O partido está preparado para exercer um go-verno
moderno, sem discriminação, aberto a todos os
segmentos sociais, convergindo propósitos, superando
divergências pontuais e ideológicas, obedecendo es-tritamente
às leis e aos Poderes constituídos.
O povo escolheu um homem honrado, com-petente,
provado e comprovado na vida pública:
Reinaldo Azambuja. Ele lutou com altivez contra a
campanha negativa do PT. Teve a clareza de manter o
sangue frio e venceu de virada. Vai enfrentar todos os
desafi os com dedicação e coragem.
Os problemas, conhece bem. Um ano e meio an-tes
do início do processo eleitoral, Reinaldo Azambuja
e seu grupo político já percorriam todas as regiões do
Mato Grosso do Sul com o programa “Pensando MS”.
Na conversa olho no olho, ouviu de diversos setores da
sociedade o que mais afl igia cada região. Começa o man-dato
com conhecimento de causa e muita garra para fa-zer
diferente. Para imprimir no estado a marca do “jeito
tucano” de governar! Ele vai priorizar a saúde, a educa-ção,
a segurança pública, estimular produção no campo
e nas cidades, atuar na recuperação de terras degradadas,
na superação dos confl itos de terras com indígenas e na
garantia de melhorias dos assentamentos rurais.
Em âmbito nacional, as oposições também
saem vencedoras. Aécio Neves consolida sua lideran-ça
nacional. Enfrentou com altivez essa campanha
suja. Ganhamos corpo e musculatura legitimados por
metade da população que está insatisfeita com a pre-sidente
Dilma Rousseff e com os 12 anos de gestão
petista. Mas na realidade, muito mais do que 51 mi-lhões
de cidadãos são contrários a fórmula baixo cres-cimento
e infl ação alta. O brasileiro não aceita a rou-balheira
na Petrobras, cansou dos equívocos da política
econômica e do aparelhamento do Estado. Não foi por
acaso a preocupação da presidente reeleita de ressaltar
a importância da união e do diálogo a partir de agora.
Ela sabe que está se deparando com um país dividido.
Porém, precisa superar o discurso e respeitar a oposi-ção.
Não tive a percepção de que ela evoluiu para uma
postura de humildade de reconhecimento de seus erros.
Continuei vendo a Dilma prepotente, carbonária, sem
clareza sobre o real signifi cado do pleito eleitoral. O
povo não deu cheque em branco a Dilma. Ela precisa
escutar, ouvir as novas forças políticas, e criar consensos
centrais para dar esperança ao povo brasileiro.
O ano de 2015 será extremamente difícil do
ponto de vista político e econômico. Atravessamos
terríveis turbulências sociais. Além disso, há esqueleto
nos armários, há a Operação Lava Jato, há escândalos
submersos, há a própria “herança maldita” dos últimos
dois anos. Precisamos de um governo transparente,
aberto, disposto a reconhecer seus erros para mudar.
Caso contrário, viveremos os próximos quatro anos
como uma nau em meio à tempestade.
A não concessão do aumento aos professo-res
da Reme gera um confl ito generali-zado
que envolve prefeito, professores, pais e alunos
e cria uma cadeia de difi culdades para a sociedade
de um modo geral que assiste perplexa essa queda de
braço indesejável. Por conta de desequilíbrio fi nan-ceiro,
o prefeito Gilmar Olarte (PP), não tem “caixa”
conceder o aumento e encontra difi culdades para ar-ranjar
o dinheiro.
Nesse contexto, de um lado os professores que
enfrentam jornada estafante no dia-a-dia querem sa-lário
digno, no epicentro do problema, os alunos que
precisam de ensino de qualidade e aulas dentro do
calendário e na ponta “iceberg” os pais que encon-tram
difi culdades com as crianças em casa. Muitos
não têm com quem deixá-los e onera o orçamento
com contratações.
O impasse entre professores e prefeito cria
uma insatisfação geral com a atual administração que
não consegue solucionar o problema. A qualidade do
ensino já é comprometida e com a ausência de aula,
fi ca mais prejudicial ainda. Geralmente, a reposição
não será como um dia de normal de aula. Não pela in-capacidade
dos professores, mas pelas circunstâncias
do fato e do tempo.
O prefeito tem que encontrar uma solução
plausível o mais rápido possível ao invés de mostrar
que o professorado já ganha bem. O cenário não é
para apresentar justifi car e sim aplicar o que determi-na
a lei, no caso específi co, conceder o aumento aos
professores o mais rápido possível e acabar com essa
“queda de braço“.
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Para atender demanda 60 salas de aula
serão construídas em escolas municipais
Maria Pereira com Assessoria
Para atender à crescen-te
demanda de novos
alunos, a Secretaria Municipal de
Educação (Semed) construirá 60
novas salas de aula pré-moldadas
em 20 escolas municipais e centros
de educação infantil da Capital.
Durante reunião na noite da quin-ta-
feira (6), na Escola Municipal
Professor Fauze Scaff Gattass Fi-lho,
foi informado às famílias do
Jardim Carioca que serão constru-ídas
cinco salas na escola e duas no
Maria Pereira - Da redação
Nicodemos Alencar da
Redação
08 a 14 de novembro de 2014 3
PONTO A PONTO
EDUCAÇÃO PINGA FOGO
SAÚDE
ceinf do bairro.
Essa medida foi adotada
como uma maneira paliativa para
resolver o aumento de crianças que
entram na escola, pois não há tem-po
hábil para solucionar esse pro-blema
para o próximo ano. “O ide-al
seria construir uma escola, mas
para erguer uma é necessário pelo
menos 18 meses. Nós não pode-mos
deixar nenhuma criança sem
aula, por isso construiremos as sa-las”,
explica o secretário adjunto da
Semed, Osvaldo Ramos Miranda.
As salas que serão construí-das
na Escola Professor Fauze Scaff
Gattass Filho atenderão alunos do
6º ano, 7º ano e 8º ano do Ensino
Fundamental. A demanda cresceu
signifi cativamente na região por
conta da construção do Residencial
Nelson Trad, no qual já foram en-tregues
808 apartamentos. Até o fi -
nal deste ano, serão entregues mais
816 imóveis no mesmo local.
“Eu gostei muito da solução,
porque estava com medo de ter que
colocar meus fi lhos em uma escola
longe daqui”, afi rma a diarista Ma-ria
do Carmo, que tem um fi lho que
vai para o 6º ano. “Acho ele muito
novo para pegar ônibus e não tenho
como levá-lo a uma escola mais lon-ge”,
acrescenta. Cada uma das 60
salas possui 30 metros quadrados e
tem capacidade para atender até 30
alunos. No total, 1.800 crianças e
adolescentes serão atendidas com a
medida adotada pela Prefeitura.
Campanha de vacinação contra polio-mielite
e sarampo começa no sábado
A Campanha Nacional de Vacinação con-tra
Poliomielite e Sarampo em Campo
Grande, em dia D de Mobilização, tem início no sá-bado
(08). A abertura ofi cial da Secretaria Municipal
de Saúde Pública, acontece às 8 horas, no UBSF Por-tal
Caiobá II. A imunização prossegue nas unidades
de saúde até o dia 28 de novembro e contará, no dia
22 de novembro, com mais um Dia D.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo
menos 95% do público-alvo. A campanha contra a po-liomielite
em Campo Grande pretende vacinar 54.155
crianças de seis meses, a menores de cinco anos e a va-cinação
contra o sarampo tem como meta a imunização
de 47.385 crianças de um ano a menores de cinco anos.
De acordo com a gerente técnica de Imuni-zação
da Sesau, Cássia Kanaoka, desde 1990 não são
registrados casos de poliomielite no Brasil. Já o sa-rampo
é uma doença infecciosa aguda, de transmis-são
pessoa a pessoa, de elevado contágio e apresenta
elevada morbi-mortalidade entre as crianças menores
de cinco anos, principalmente as desnutridas e imu-nodeprimidas
(baixa imunidade). “Precisamos manter
a população infantil longe desses riscos com a vacina-ção”,
alerta Cássia.
Nos dias D da Campanha (8 e 22 de novem-bro),
além das 80 unidades de saúde, a população po-derá
contar com postos extras espalhados pela cidade
com unidades volantes nas lojas da rede de supermer-cados
Comper, Atacadão, Hipermercado Extra, Wal-mart,
Norte Sul, Shopping Campo Grande, Pátio
Central e Praça Ary Coelho.
AUDITORIA HOSPITAL
Polêmico sobre a viabilidade, o Hospital Pediátrico Mu-nicipal
é alvo de auditoria do Tribunal de Contas do Estado
(TCE-MS) que irá apurar supostas irregularidades na locação
do prédio pela prefeitura de Campo Grande. O TCE-MS argu-menta
que a prefeitura não debateu sobre o assunto na Câ-mara
Municipal e não apresentou planos de metas e previsões
orçamentárias sobre o projeto. Auditores de controle externo
compõem a equipe que irá realizar a inspeção.
PRÉDIO PRECÁRIO
Problema anti go perdura na polícia civil. O sucateamen-to
e abandono do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especiali-zada),
onde estão sediadas cinco delegacias especializadas de
Campo Grande, volta a ser alvo de denúncia do Sinpol-MS (Sin-dicato
dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul). O prédio está
há 15 dias sem fornecimento de água causado pelo vazamento
da caixa d’água que afeta bebedouros e banheiros. O funciona-mento
é precário.
OLARTE NA TELINHA
Alheio a tudo e a todos, o prefeito Gilmar Olarte (PP),
dia 7, apareceu no programa O Povo na TV, no SBT, para jus-ti
fi car porque não concedeu o reajuste ao professorado. Re-voltados,
os professores da Rede Municipal de Ensino(Reme)
aguardavam o prefeito e também não gostaram dele ter apre-sentado,
ao vivo aos telespectadores, um relatório com in-formações
sobre os salários da categoria. Irredutí vel, Olarte
pede paciência...
DENGUE PREOCUPA
A Secretaria Estadual de Saúde divulgou boleti m com
alerta para dois municípios que corre risco de epidemia de
dengue. Em Itaquiraí o quadro é alarmante com 126 noti fi ca-ções
no mesmo período, com índice de 640,15 casos para cada
100 mil. A cidade de Laguna Caarapã também preocupa, onde
foram noti fi cados 22 pacientes com os sintomas da dengue.
A dengue fez 8,2 mil víti mas no Estado, contra 102 mil casos
noti fi cados no ano passado.
RECAPEAMENTO DO CENTRO
Discussões sobre o PPA (Plano Plurianual) e a LOA (Lei
Orçamentária Anual) incluindo a pavimentação e o recapea-mento
de ruas centrais Campo Grande dominaram os debates
na Câmara Municipal na últi ma sessão. Segundo o secretário
Ivan Jorge, a prefeitura pretende recapear 830.052 metros
quadrados até 2017 da região central. Já era tempo porque
existem muitas ruas que estão em má estado de conservação
e precisa de reparos.
4. 4 08 a 14 de novembro de 2014
Rapaz confessa
assassinato de colega de
infância na Vila Dedé
Nicodemos Alencar
O autor confesso, Au-gusto
Cesar Gemio
da Silva, 18 anos, se apresen-tou
na 2ª Delegacia de Polícia
de Campo Grande e disse ao
Delegado Weber Medeiros, ter
matado a tiros Luis Gabriel de
Almeida Barbulho, 18 anos,
no último dia 30 de outubro,
na Vila Dedé. Augusto, acom-panhado
de advogados, relata
que no dia anterior ao crime te-ria
sido ameaçado várias vezes
pela vítima e que teria levado
um tapa no rosto. O rapaz disse
que o crime teria sido motivado
Maria Pereira
De sua sugestão ou Faça sua denúncia!
MOTIVO FÚTIL (67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com
pelas ameaças.
Os advogados de defesa
do autor argumentam que Luis
sentia ciúmes de Augusto com
a namorada e por isso teria fei-to
diversas ameaças ao rapaz.
No dia seguinte se encontra-ram
por acaso e ocorreu o cri-me.
Para o delegado, o crime
foi marcado por uma série de
coincidências que estão sen-do
investigadas. “Ele nega ter
uma rixa antiga com a vítima,
mas a arma foi comprada um
dia antes do crime. Outro fato
marcante é que o crime ocor-reu
próximo à casa da namo-rada
de Luis. São detalhes que
podem levar a um crime pre-meditado,
mas tudo está sendo
apurado”, revela Weber.
Luis Gabriel de Almeida
Barbulha foi morto com três
tiros na noite do dia 30 de ou-tubro,
por volta das 21h na rua
Eduardo Jose Rolim, na Vila
Dedé, em Campo Grande. Se-gundo
a polícia, as investiga-ções
e relatos de testemunhas
apontam, que a vítima teve um
desentendimento na noite an-terior
ao crime com Wellington
Rodrigues Pereira, de 21 anos e
que seria a motivação do crime.
Luis foi socorrido pelo Serviço
de Atendimento Móvel de Ur-gência
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
(Samu), mas morreu a
caminho da Santa Casa.
O delegado explica que
como o rapaz se apresentou por
livre e espontãnea vontade e
entregou a arma supostamente
utilizada no crime, contribuin-do
com as investigações, res-ponderá
ao crime em liberdade.
Augusto será indiciado por ho-micídio
doloso qualifi cado por
motivo fútil e por porte ilegal
de arma e fogo. “Vamos juntar
os depoimentos colhidos com
testemunhas aos laudos de ne-crópsia.
Em seguida, faremos o
confronto balístico para fi nali-zar
o inquérito. Ele será libera-do,
mas como cometeu um ho-micídio,
posso pedir pela prisão
preventiva a qualquer momen-to”,
ressalta o delegado.
PM não aceita novo relacionamento e espanca ex-mulher
O Policial Militar
identifi cado ape-nas
como Alan de 35 anos, foi
afastado do trabalho por pro-blemas
de saúde, ele espancou
a ex-mulher, Edvani da Silva de
29 anos, porque teria fi cado com
ciúmes do atual namorado da
mulher. O fato aconteceu na ma-nhã
da quinta-feira (6), na Rua
Jacinta de Souza, no Bairro Pau-lo
Coelho, em Campo Grande.
De acordo com infor-mações,
Alan e Edvani viveram
juntos cerca de um ano, porém
estão separados há cinco meses.
Alan já teria até arrumado outra
mulher. Edvani estava namo-rando
com um outro rapaz, há
um mês. Na manhã da quinta-
-feira (06), ao ter uma crise de
ciúmes, Alan foi até a residên-cia
da vítima, além de ameaçar
o casal, ainda espancou a ex.
Segundo informações da
polícia, Alan foi até a casa de
Edvani armado, e começou a
fazer ameaças de morte. O na-morado
da vítima alegou que
não pode fazer nada, porque o
policial estava com a arma em
punho e apontando na direção
dos dois. Foi quando o PM,
em um ato de fúria começou a
espancar a ex-mulher com so-cos
e chutes.
De acordo com a irmã da
vítima, que não quis se identifi -
car essa não foi a primeira vez
que Edvani teria sido agredida
pelo ex-marido. “Ela já apa-nhou
várias vezes dele. Eu pre-senciei
os espancamentos quan-do
eles moravam comigo, mas
minha irmã nuca quis registrar
boletim de ocorrência porque
sempre teve muito medo dele.
Minha irmã acreditava que ele
iria mudar e que eles iriam viver
bem, sem brigas, mas isso nun-ca
aconteceu”, lamentou a irmã
da vítima. O caso está sendo in-vestigado
pela polícia, e o PM
está foragido.
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08 a 14 de novembro de 2014 5
TRANSPARÊNCIA
Andre Pucinelli cria comissão de
transição do governo para sucessor
O Nicodemos Alencar - Da redação
governador An-dré
Puccinello
(PMDB), através de decreto,
criou a Comissão de Transição
de Governo, com a fi nalidade
de propiciar acesso às informa-ções
relativas às contas públicas,
aos programas e aos projetos
necessários à implementação
da gestão do novo governo,
que assume em 1º de janeiro
de 2015. O governador eleito,
Reinaldo Azambuja (PMDB)
disse que vai anunciar nomes
que compõem a equipe de
transição nesta segunda-feira e
que até pode ser confi rmado ao
secretariado que será revelado
em dezembro.
Com esta medida, o atu-al
governo garante a continui-dade
administrativa, a efi ciên-cia
e a transparência da gestão
pública estadual, indispensáveis
para a transição natural no Po-der
Executivo. A comissão será
coordenada pela secretária es-tadual
de Administração, Thie
Higuchi Viegas dos Santos.
O grupo também será
composto pelo assessor jurídico
da Casa Civil, Carlos Roberto de
Marchi, e o diretor-geral de Or-çamentos
da Secretaria de Meio
Ambiente, do Planejamento e da
Ciência e Tecnologia (Semac),
Nelson Tshushima, além de um
nome da Secretaria de Estado de
Fazenda (Sefaz) a ser defi nido.
Puccinelli informou, ainda, que
convidará representantes do Mi-nistério
Público Federal (MPF),
Ministério Público Estadual
(MPE) e da imprensa para inte-grar
a equipe.
De acordo com o de-creto,
a Secretaria Estadual
de Administração (SAD) co-ordenará
os trabalhos da co-missão
de transição. Durante o
processo, o governador eleito,
Reinaldo Azambuja (PSDB),
poderá indicar membros e co-ordenador
para a equipe, a qual
terá acesso às informações re-lativas
às contas públicas, aos
programas e aos projetos do
governo estadual. A indicação
deve ser feita por meio de ofí-cio
ao atual governador.
Os pedidos de acesso às
informações serão formulados
pelo coordenador da equipe,
por escrito, à SAD, que deverá
pedir os dados solicitados aos
órgãos e entidades da adminis-tração
estadual. As informações
serão prestadas pela SAD, por
escrito, em até 15 dias. Infor-mações
protegidas por sigilo
bancário, fi scal ou de Justiça
não poderão ser prestadas.
SECRETARIADO
Reinaldo Azambuja,
com relação ao secretariado,
disse que ainda não escolheu
os nomes que devem fazer par-te
do próximo mandato, mas
adiantou que algumas pesso-as
escolhidas para a equipe de
transição podem permanecer
no governo. O governador elei-to
disse ainda que vai adotar
critérios técnicos e políticos
para a escolha dos nomes. “Es-tamos
conversando com pes-soas,
são técnicos que podem
ajudar no governo, que vem
de áreas de iniciativas privadas
e que fazem parte de partidos
políticos. Ninguém governa
sozinho. Você tem que montar
uma equipe que conheça de
gestão”, destaca.
6. IRREDUTÍVEL De sua sugestão ou Faça sua denúncia!
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6 08 a 14 de novembro de 2014
Prefeito frustra professores e
greve ameaça férias de alunos
Fotos: Jefferson Tolentino
Nicodemos Alencar
Professores saíram frus-trados
das negociações
com o prefeito Gilmar Olarte, que
continua irredutível com a decisão
de não conceder o aumento à cate-goria
neste momento alegando fal-ta
de recursos. O impasse motivou
representantes da ACP (Sindicato
Campo-Grandense dos Pressio-nais
da Educação Pública), saírem
em passeata até o Paço Municipal,
na sexta-feira (7), mas não foram
recebidos pelo prefeito. Por conta
dessa situação, as férias dos alunos
da Reme fi cam comprometidas e se
perdurar a greve, a reposição deverá
ser feita até janeiro de 2015.
Segundo o presidente da
ACP, Geraldo Alves Gonçalves, a
comissão formada por professores
e vereadores, fi cou horas aguardan-do
na tentativa de conversar com o
prefeito, mas Olarte não apareceu.
Conforme Geraldo, a categoria se
reúne na próxima segunda-feira,
dia 10, às 8h30min, uma nova as-sembleia
será convocada para ana-lisar
a eventual proposta de Olarte.
“Vamos conversar com ele e ver se
ele já tem uma resposta em relação
ao cumprimento da Lei, e ai marca-remos
uma nova assembleia na se-gunda-
feira, caso haja uma propos-ta,
para colocar em analise”, disse.
Com faixas e cartazes, os
professores da Rede Municipal de
Ensino (Reme) de Campo Grande
fi zeram uma passeata pela região
central da cidade até o prédio da
prefeitura na sexta-feira (7), se-gundo
dia de greve da categoria.
A Guarda Municipal cercou o lo-cal
para que os manifestantes não
entrassem no Paço. A categoria
reivindica o cumprimento da Lei
Municipal 5.189/2013, que deter-mina
a integralização do piso sala-rial
municipal, que atualmente é de
R$ 1.564,97, ao piso salarial nacio-nal
dos professores, de R$ 1.697,37.
IMPASSE
Os profi ssionais da Reme
rejeitaram a proposta de parcela-mento
apresentada pelo prefeito e
paralisaram as atividades na manhã
de quinta-feira (6). Segundo o pre-sidente
do sindicato, Geraldo Alves
Gonçalves, a proposta apresentada
por Olarte prevê o pagamento dos
8,46% que faltam para a integra-lização
do piso salarial municipal
retroativo ao mês de novembro. A
categoria reivindica o pagamento
retroativo ao mês de outubro.
Em nota, a prefeitura de
Campo Grande afi rmou que os
professores da capital têm o maior
piso salarial da rede pública de Mato
Grosso do Sul. “No quadro do ma-gistério,
há 8.569 professores com
média salarial entre R$ 2.990.02
e R$ 3.983,93”, diz a nota. A pre-feitura
disse ainda que a concessão
da parcela complementar de 8,46%,
a partir de outubro, dependeria da
capacidade fi nanceira do município
de honrar o compromisso.
PAIS E ALUNOS
PREJUDICADOS
Os pais dos alunos das esco-las
municipais de Campo Grande
estão revoltados com a greve, ini-ciada
quinta-feira (6), dos profes-sores
da Reme (Rede Municipal
de Ensino). Além dos prejuízos
educacionais e reposição de aulas,
que pode estender o ano letivo até
janeiro, eles reclamaram dos trans-tornos
causados e dos gastos ocor-ridos
pela paralisação, que não tem
prazo para o fi m.
Conforme o sindicato dos
professores, 75% das 94 escolas
municipais de Campo Grande es-tão
fechadas e a paralisação se con-tinuar
compromete o ano letivo. A
Escola Municipal Professora Oliva
Enciso, no Bairro Tiradentes, foi
uma delas. A paralisação prejudica
não só os alunos, mas causa trans-torno
na vida dos pais que preci-sam
aumentar os gastos e não po-dem
sair para trabalhar porque não
tem com quem deixar os fi lhos.
Muitos pais de alunos re-provam
a greve e afi rmam que
haverá prejuízo para toda a comu-nidade
escolar, que deverá usar o
período de férias para repor as aulas
e realizar provas e exames necessá-rios.
A técnica de enfermagem, Re-giane
Araújo dos Santos, 26 anos,
tem dois fi lhos de 8 e 10 anos, no
3º e 5º ano do Ensino Fundamental
da Escola Municipal Professor Li-curgo
de Oliveira Bastos. Para ela, a
possibilidade de greve é prejudicial.
“O ensino público já é defi ciente e
com a greve fi ca ainda mais preju-dicial”,
reclama.
A Semed (Secretaria Mu-nicipal
de Ensino) prevê que, com
a continuidade da greve dos pro-fessores
da Rede Municipal, cerca
de 94 mil alunos serão prejudica-dos
pela falta de aulas. Devido ao
calendário de reposição, o ano leti-vo
poderá se estender até o fi m de
janeiro e os alunos terão as férias
“encurtadas”. Segundo a secretária
municipal de Educação, Ângela
Maria de Brito, as aulas que even-tualmente
foram “perdidas” deve-rão
ser repostas no sábado. Caso a
greve se estenda e ultrapasse esse
número, os estudantes terão que
repor as aulas a partir de janeiro.
“Infelizmente, os alunos são os
mais prejudicados. Eles vão acabar
fi cando sem férias”, destaca.
MOBILIZAÇÃO ALUNO
O menino Ian Ainoã Duar-te,
7 anos, aluno do 1° ano da Es-cola
Municipal Escola Municipal
Elpídio Reis, mobilizou protesto
em relação greve dos professores.
A fotógrafa, Kisie Ainoã, disse que
o fi lho fi cou revoltado com a situa-ção
dos professores que aguardam
um reajuste de 8,46% e decidiu fazer
algo para ajudar. “Ele estava muito
indignado, então decidi apoiá-lo e
organizamos a manifestação nas re-des
sociais. Fizemos um vídeo dele
falando sobre o assunto”, explica.
Kisie também colocou nas
redes sociais uma foto do peque-nino
com um cartaz nas mãos,
demonstrando a preocupação em
relação aos educadores. “Atenção
prefeito pague os professores do
Ian”, pede a mensagem. Essa é uma
prova de que toda a sociedade, além
das partes envolvidas, está revoltada
com a situação e a insensibilidade
do atual prefeito de Campo Gran-de,
Gilmar Olarte, de colocar um
basta nesta situação e atender a rei-vindicação
dos professores.
7. 08 a 14 de novembro de 2014 7
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ENTREVISTA DA SEMANA
Por Maria Pereira
A entrevista da semana
é com o presidente do
Sescon/MS (Sindicato das Em-presas
de Serviços Contábeis
e das Empresas de Assessora-mentos,
Perícias Informações e
Pesquisas no Estado de Mato
Grosso do Sul), Francisco Perei-ra
Gonçalves. Contador, forma-do
pela Universidade Católica
Dom Bosco, Pós Graduado em
Controladoria, Administração
Financeira e Orçamentária,
MBA em gestão Empresarial,
foi professor na Facsul (Facul-dade
de Mato Grosso do Sul).
Nesta entrevista, Francisco
comenta sobre o papel dos
profissionais da contabilidade,
metas, direitos e deveres e so-bre
o Simples Nacional.
Jornal do Ônibus – Qual é o tra-balho
realizado pelo Sescon?
Francisco Pereira – Nosso tra-balho
é representar perante as catego-rias
que nós oferecemos nossos serviços.
Seja ela empresa pública ou privada.
JO – Qual é a importância dos
profi ssionais da contabilidade para a
sociedade?
FP – Os profi ssionais da Con-tabilidade
têm um grande papel na so-ciedade.
Hoje em dia qualquer empresa
tem que ter um contador. O profi ssional
é o cara que mensura os tributos pagos
para os entes. É ele que faz as apurações
fi nanceiras dos patrimônios das pessoas.
Tem uma grande importância na parte
da arrecadação tributária se não fossem
esses profi ssionais, não teríamos tributos
nem arrecadação.
JO – Qual é a meta do sindicato?
FP – A meta do sindicato é fazer
cumprir o nosso estatuto e representar a
classe que presta o serviço para a socie-dade.
Desenvolver um ambiente à nego-ciação
e facilitar a evolução tecnológica,
sócio cultural e ética de seus representa-dos.
Temos como princípios éticos, cre-dibilidade,
transparência comprometi-mento
com resultados, participação pró
ativa, valorização das equipes, melhoria
contínua, capacitação profi ssional, com-promisso
institucional e social, foco no
representado e inovação. Temos uma
visão em que ser um sindicato atuante
e de referência para a sociedade no de-senvolvimento
das empresas representa-das
e das pessoas envolvidas, é o melhor
tanto para as empresas como para todos
nós do Sescon/MS.
JO – Quais são os direitos e de-veres
do Sindicato?
FP – São muitos, mas vamos citar
alguns, representar e defender perante
as autoridades administrativas e judici-árias
os interesses gerais das categorias
econômicas representadas ou individu-ais
de seus associados e representados
relativos à atividade exercida, além de
celebrar acordos, convenções e contratos
coletivos, bem como acordos judiciais de
trabalho, participando obrigatoriamente
das negociações coletivas, eleger ou de-signar
os representantes das respectivas
categorias econômicas, colaborar com os
poderes públicos, como órgão de con-sulta
e informação, no estudo e solução
de problemas que se relacionam com as
categorias econômicas representadas,
promover a união e a cordialidade entre
os integrantes das categorias econômi-cas
representadas, inclusive difundindo
a necessidade de representação político-
-sindical, manter intercâmbio com enti-dades
congêneres, participar de eventos
nacionais e internacionais de interesse
das categorias econômicas representadas
ou isoladamente de qualquer categoria
representada entre outras.
JO – O que é e como funciona o
Simples Nacional?
FP – O Simples Nacional é o re-colhimento
unifi cado de alguns tributos
em uma única guia, podendo incluir
município e estado. O Simples Nacio-nal
é um regime tributário diferenciado,
simplifi cado e favorecido previsto na Lei
Complementar nº 123, de 14.12.2006.
JO – Quem sai benefi ciado com
a adesão do Simples?
FP – O contador apura o fatura-mento
da empresa, e sobre esses dados
aplica-se uma alíquota. As empresas que
ao fazerem um comparativo com as ou-tras
formas de tributação, e que se atente
com a menor tributação enquadrada no
simples, ou fora, daí o empresário que
vai fazer a melhor escolha pra empresa,
sempre visando o menor valor.
JO – O que muda no cenário da
economia de MS com o aumento de
40% do Simples Nacional?
FP – No meu entender, esse au-mento
de 40%, é uma correção na co-brança
deste imposto. Porque esse valor
já deveria ter sido corrigido há muito
tempo. Acreditamos que com essa ati-tude
diversas empresas irão optar pelo
simples, mas não acredito que possa ha-ver
uma redução na arrecadação perti-nente
ao Simples, mas no próximo ano,
eu acredito que estabilize e aumente
consideravelmente a arrecadação.
JO – Quantas empresas serão
benefi ciadas com o Simples?
FP-–A presidente Dilma Rousseff
sancionou a Lei Complementar 147/2014
(PLC 60/14) que estabelece o Simples
Nacional, mais conhecido como Super
Simples, sistema de tributação diferencia-do
para as micro e pequenas empresas, que
unifi ca oito impostos em um único boleto
e reduz a carga tributária. Além disso, o
Supersimples permite o ingresso de 140
atividades da área de serviços em um novo
regime de tributação. Com essa mudan-ça
o número de empresas benefi ciadas vai
aumentar, mas por enquanto, nós ainda
não temos esse número.
8. Nicodemos Alencar
8
08 a 14 de novembro de 2014
ESQUECIDO
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Com vista privilegiada, Cerejeira II não
tem infraestrutura e serviços públicos
Apesar das difi culdades
em decorrência da fal-ta
de infraestrutura básica como
esgoto e asfalto, quem mora no
Cerejeira II tem uma vista privile-giada
da Capital porque o bairro é
formado na altitude. Mesmo com
cerca de 30 anos de existência, des-de
que foi loteado pela Imobiliária
Arakaki, o Cerejeira II ainda não é
dotado de serviços públicos como
escola, posto de saúde, creche, área
de lazer e posto policial. A rotina
de difi culdades atinge cerca de 700
famílias que moram no bairro, lo-calizado
na região norte da capital,
entre as margens do Córrego Se-gredo
e uma área da UCDB (Uni-versidade
Católica Dom Bosco).
Moradores reclamam que têm que
se deslocar até 5 km em busca de
atendimento em posto de saúde,
creches e escolas, que fi cam em
bairros distantes.
A reportagem do Jornal do
Ônibus constatou que o bairro Ce-rejeira
II ainda tem ares bucólicos,
evidenciado pela vegetação de pas-tos
para gado no meio de determi-nadas
ruas que não recebem nem
cascalhamento da Prefeitura para
tapar os buracos formados pela
força da água da chuva. O acúmu-lo
de lixo e o mato que cresce em
muitos terrenos baldios também
atormenta a vida dos moradores
que construíram casas e sofrem
com o desleixo, tanto dos pro-prietários
como da prefeitura que
não providencia a conservação. A
moradora, Nadir Candido Cami-la,
reclama da invasão de animais
peçonhentos. “A sujeira e o mato
faz aparecer barata, cobra e até es-corpião
dentro de casa”, reclama,
amedrontada.
O drama da inexistência de
serviços públicos afeta diretamente
a dona de casa, Ana Paula Amari-lha
de Oliveira, 24 anos, que mora
há 14 anos na Rua Manoel Abrão
Lemes, tem quatro fi lhos em idade
escolar, mas o bairro não dispõe do
serviço. Ana Paula reclama que to-dos
os dias tem que caminhar cer-ca
de 4 km para levar as crianças à
escola que fi ca no bairro Campo
Novo. “A prioridade para nós é es-cola
e creche. Todos os dias, tenho
que caminhar bastante para levar
as crianças na Escola Maestro
João Correa Ribeiro, distante cer-ca
de 4 km do bairro onde moro”,
reclama indignada.
Compartilha das mesmas
difi culdades, a dona de casa Gis-laine
Torres, 23 anos, que mora há
20 anos no bairro, tem 4 fi lho, mas
não tem como arrumar um empre-go
porque não tem com quem dei-xar
as crianças para trabalhar. Sem
creche no Cerejeira II, a opção
mais próxima é no Morada Verde
que fi ca distante do bairro. “Para
mim, a prioridade é uma creche
porque não tenho com quem dei-xar
os fi lhos e arrumar um empre-go.
O local mais próximo é muito
distante. Mas ainda precisamos de
posto de saúde, escola e área de la-zer”,
aponta a moradora.
Para o comerciante, Agapi-to
Alves de Oliveira, 62 anos, que
mora há 26 anos no bairro na Rua
Leopoldo Ferreira, além da inexis-tência
de escola para as crianças
estudarem no bairro, a maior di-fi
culdade dos moradores é a falta
de asfalto. A única rua asfaltada é
a linha de ônibus com itinerário
Campo Novo que passa no bairro
e demora em média 20 minutos.
Oliveira explica que quando chove
é um “Deus nos Acuda”, a água da
enxurrada invade as casas e as ruas
fi cam alagadas. “Depois, da escola,
o asfalto é prioridade para o bair-ro
que está esquecido pelo poder
público. A prefeitura não realiza
benfeitorias”, revela, desapontado.
Outro dilema enfrentado
pelos moradores e a falta de se-gurança.
A vigilante Elenita Pon-tes,
36 anos, reclama da falta de
instalação de um Posto Policial.
Moradores denunciam que com a
iluminação pública precária, ruas
pouco iluminadas, ocorrem fur-tos
e roubos na região, potencia-lizado
pela venda de drogas nas
“bocas”, conhecidas vulgarmente
como “bicas”, existentes no bair-ro.
“Nós precisamos de um posto
policial para melhorar a segu-rança
no bairro urgentemente”,
aponta a moradora.
A falta de infraestrutura
inibe investimentos no bairro Ce-rejeira
II. O comércio incipiente
é formado por apenas uma mer-cearia
e um pequeno supermerca-do
instalado na Rua Manoel José
Lopes, principal avenida que corta
o bairro, mas não supri as necessi-dades
dos moradores que precisam
de padaria, açougue, farmácias e
demais serviços no dia-a-dia. O
aposentado, José Oliveira de Assis,
64 anos, reclama que quando pre-cisa
comprar remédio tem que ir
nos bairros Campo Novo ou Novo
Lima. “É muito difícil para quem
mora no Cerejeira II porque aqui
falta muita coisa. Quando preciso
de remédio tenho que ir em bairros
distantes”, reclama.
Mesmo que de forma tí-mida,
a especulação imobiliária
chegou no Cerejeira II. Em pon-tos
diferentes no bairro é possível
ver residências padronizadas sendo
construídas para fi ns comerciais e
até com fi nanciamento pela Caixa
Econômica. O comerciante Ex-pedido
Ferreira Campos, 53 anos,
explica que a falta de implemen-tação
de melhorias no bairro está
relacionada a regularização dos
imóveis na prefeitura desde que a
imobiliária Arakaki faliu. “Existem
ainda terrenos irregulares, que não
possuem escrituras e os ocupantes
não pagam impostos. Isso precisa
ser resolvido e a prefeitura realizar
as melhoras no bairro”, reclama
Expedito.
9. 08 a 14 de novembro de 2014 9
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Fotos: Jefferson Tolentino
Fotos: Jefferson Tolentino
FALA POVO DO
Bairro Cerejeira II
Agapito Alves de Oliveira, 62
anos, comerciante
“A prioridade no bairro Cerejeira
II é uma escola e creche porque
as crianças têm que atravessar e
percorrer toda a avenida principal
Manoel José Lopes, atravessar
a ponte para chegar em bairros
vizinhos para estudar. Mas o
bairro ainda precisa de asfalto
e esgoto que causam muitos
transtornos aos moradores. As
ruas esburacadas, quando chove
fi cam alagadas e difi culta a
locomoção”.
Ana Paula Amarilha de
Oliveira, 24 anos, dona de casa
“Precisamos urgente de escola
e creche para que as crianças
possam estudar e fi car nas
creches. Todos os dias tenho
que percorrer cerca de 4 km
até o bairro Campo Novo e
levar as crianças na Escola
Maestro João Correa Ribeiro. É
um sofrimento tremendo para
mim e principalmente para as
crianças. Mas ainda o bairro
precisa asfalto, posto de saúde e
uma área de lazer para atender a
comunidade”.
José Oliveira de Assis, 64 anos,
aposentado
“Além dos serviços básicos
como asfalto e esgoto que são
prioridades no bairro, precisamos de
escola, creche e posto de saúde. As
crianças têm que se deslocar vários
quilômetros para poder estudar
ou frequentar a creche. A falta
de uma farmácia aqui no bairro
também difi culta a vida das pessoas
que precisam comprar remédios.
Quando necessito de remédios sou
obrigado a ir até o bairro Campo
Novo ou Nova Lima, que fi cam
distantes daqui”.
Nadir Candido Camila, 40 anos, dona de casa
“O bairro precisa como prioridade de esgoto e asfalto.
A falta de uma escola e creche também prejudica muito
os moradores que tem que ir até o bairro Campo Novo
para estudar. O trajeto é perigoso no asfalto da avenida.
O que falta aqui também é a limpeza dos terrenos que
estão tomados pela sujeira e pelo mato. Muitas vezes,
aparece barata, cobra e escorpião dentro de casa e isso é
muito perigoso”.
Débora Candido, 18 anos, estudante
“Nós estamos esquecidos aqui no bairro. Precisamos urgente
de uma escola e creche para que as crianças sejam atendidas
aqui mesmo no bairro e não ter que se deslocar para bairros
vizinhos, o que causa transtorno. A sujeira e os buracos
nas ruas também difi cultam a vida dos moradores aqui. A
construção de um posto de saúde também é essencial para
atender a comunidade que precisa de atendimento médico”.
10. 10 08 a 14 de novembro de 2014
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CULTURA
Maria Pereira com assessoria
Cinemark
Made in China
Vendedora na Casa São
Jorge, a loja de brinquedos de
Seu Nazir (Otávio Augusto), que
fi ca na Saara, Francis (Regina
Casé) decide investigar como os
recém-chegados chineses da loja
Casa do Dragão vendem merca-dorias
a preços tão baixos. Para
salvar o comércio do patrão e
garantir sua clientela.
Interestelar
As aventuras de um gru-po
de exploradores que utiliza os
wormholes para viajar pelo espa-ço,
precisando lidar com viagens
no tempo e com dimensões para-lelas.
Cinepolis
Drácula, a História
Nunca Contada
Esta história combina
uma trama real com um mito:
por um lado existe a trama real
do príncipe Vlad e do Conde Drá-cula,
por outro, o fi lme explora a
lenda dos vampiros.
Jane Jane e Joaquim Seabra e sua Orchestra
Maravilhosa apresentam Rock no Som da Concha
O Som da Concha de domingo (09),
será de novidades e muito rock. O
projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso
do Sul levará ao palco da Concha Acústica Hele-na
Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, a
música de Joaquim Seabra e sua Orchestra Mara-vilhosa,
e de Jane Jane. Os shows começam a par-tir
das 18h30 e a entrada, como sempre, é franca.
Formado por fi guras que fazem parte da
cena rock campo-grandense dos últimos 15 anos,
o conjunto musical “Joaquim Seabra e sua Or-chestra
Maravilhosa” se destaca pelas versões de
sucessos nacionais e internacionais acrescentando
um toque de contemporaneidade, mas mantendo
a pegada do bom e velho ritmo que conquistou
jovens no mundo todo.
O grupo iniciou as atividades musicais em
2011 com infl uências principais de Elvis, Rober-to
Carlos, Erasmo Carlos, Os Incríveis, Renato
e seus Blues Caps, Beatles, Rolling Stones, Roy
Orbison e Chubby Checker.
Joaquim Seabra (vocal e sax tenor), Thiago
Ferreira (guitarra), Leon Martins (teclados), Roni
Espíndola (Baixo) e Otávio Chapola (bateria)
acreditam na força do repertório de sucesso dos
anos 50 e 60 e pretendem marcar os corações dos
fãs de boa música com “performances grandiosas
de alta qualidade”.
A musicista Jane Jane inicia uma nova
fase na carreira solo apresentando as músicas que
compõem o seu primeiro álbum, produzido atra-vés
do FMIC em 2013. No Som da Concha serão
tocadas 13 canções, sendo 11 já gravadas no CD e
duas inéditas, de autoria própria.
Acompanhada por Roger Simmons na
guitarra, Alex Kundera na bateria e vocais e Mu-rilo
Dichoff na guitarra solo, Jane Jane lidera na
voz e no baixo da banda. A concepção é de muito
rock com infl uências do pop rock e punk.
Jane também é a baixista da Pétalas de Pixe,
que com Jerry Espíndola gravou o CD da banda,
lançado em 2013 no Festival América do Sul, so-lando
a faixa “That’s Alright By Me”, de sua autoria.
Participante do movimento rock sul-mato-
-grossense desde 1999, Jane Jane vem conquistan-do
fãs por onde toca, tendo mais de 37.000 visitas
no Youtube com seus três clipes lançados.
Som da Concha – O projeto conta com o
apoio da 104 FM Rádio MS e da TV Brasil Pan-tanal,
que transmitirá os shows ao vivo para todo
o Estado pelo canal 4 da TV aberta. O Som da
Concha prevê apresentações musicais no Parque
das Nações Indígenas.
11. 08 a 14 de novembro de 2014 11
Felicidades ao Diretor da Fundect, Marcelo
Augusto Turine, que aniversariou no dia 08
Felicidades ao Presidente da Associação
Nipo Brasileira Acelino Nakasato
que aniversariou dia 05
Parabéns ao Procurador, Nélson Mendes
Fontoura Júnior que completou
idade nova no dia 02
O competente Presidente do
Sescon/MS Francisco Pereira
Nossos Cumprimentos ao Procurador
Jonas Rati er Moreno que completou
idade nova dia 04
Nossos cumprimentos ao Conselheiro
Cícero Antônio de Souza que completou
mais um ano de vida no dia 02
12. 08 a 14 de novembro de 2014
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12
INVESTIMENTOS
Contratação de 393 novos policiais
civis fortalece segurança pública
Nicodemos Alencar com assessoria
Os 393 novos inves-tigadores,
escri-vães,
peritos papiloscopistas
e peritos criminais que estão
concluindo o curso de forma-ção,
ingressaram já nomeados
e devem começar a trabalhar
no início do mês de dezem-bro.
O secretário de Estado
de Justiça e Segurança Públi-ca,
Wantuir Jacini, acompa-nhou
as últimas provas dos
policiais que foram contra-tados
por meio do Concurso
de Provas e Títulos da Polícia
Civil de Mato Grosso do Sul.
O ingresso desses novos poli-ciais
vai fortalecer a segurança
pública no Estado.
Durante visita na Aca-depol/
MS (Academia de Po-lícia
Civil Delegado Júlio
César da Fonte Nogueira), o
secretário pediu aos novos po-liciais
que tenham amor à pro-fi
ssão, dedicação ao trabalho
e zelo para com a sociedade,
que é a quem eles irão servir.
“O grande diferencial
de qualquer profi ssio-nal,
principalmente do
policial, é falar menos,
ouvir mais e ser persis-tente,
pois, para chegar
ao resultado desejado é
preciso insistir incan-savelmente”,
destacou
Jacini.
Depois de ouvir
a palestra do secretário
Jacini, o policial/aluno
João Benevenuto, um
dos 95 novos escrivães
contratados pelo go-verno
do Estado, afi r-ma
que na Acadepol
aprendeu tudo sobre rotinas
cartorárias e funcionamento de
uma Delegacia de Polícia Civil.
“Estou preparado para desem-penhar
a função e ansioso para
iniciar o meu trabalho”, revela,
entusiasmado, o escrivão.
De acordo com o dire-tor
da Acadepol/MS, delegado
Waldir Carlos Ide, os concluin-tes
do curso de formação que
esta semana realizaram as úl-timas
provas e foram avaliados
no tiro são policiais de bom ní-vel,
que receberam a formação
adequada e estão preparados
para se destacar dentro da ins-tituição
e perante a sociedade.
“Acreditamos que prestarão um
ótimo serviço à comunidade
sul-mato-grossense”, garante o
delegado diretor.
As provas de tiro que se
encerram neste sábado (8) estão
sendo acompanhadas de perto
também pelo delegado-geral
da Polícia Civil, Jorge Raza-nauskas
Neto, e pelos diretores
de departamento da Delegacia
Geral da Polícia Civil (DGPC).
MAIOR EFETIVO
Como parte do progra-ma
MS Forte 2 Segurança do
governo do Estado, que tem
como uma das metas o au-mento
do efetivo policial de
MS, outros 149 policiais civis
serão convocados para o cur-so
de formação na Academia
de Polícia Civil Delegado Jú-lio
César da Fonte Nogueira
(Acadepol/MS) até o fi nal
deste mês, segundo o secretá-rio
Wantuir Jacini.
“Além desses 393 po-liciais
civis que estão se for-mando
agora, teremos ainda
mais 149 investigadores, es-crivães,
peritos papiloscopis-tas
e peritos criminais que
ingressam na academia já em
dezembro, totalizando assim
542 novos policiais que o
governo do Estado entrega,
para servir e proteger a po-pulação”,
anuncia o secretário
de Estado de Justiça e Segu-rança
Pública.
13. 08 a 14 de novembro de 2014 13
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CULTURA
Governo resgata e incentiva produção
artística com Livro Vozes da Literatura
O Governo do Es-tado,
Nicodemos Alencar com assessoria
através da
Fundação de Cultura de Mato
Grosso do Sul (FCMS), com
objetivo de documentar e per-petuar
a história da literatura
sul-mato-grossense, lançou o
livro Vozes da Literatura. Com
homenagens póstumas e a au-tores
contemporâneos, a obra
apresenta em 300 páginas o
perfi l de 50 escritores renoma-dos
de Mato Grosso do Sul. A
publicação conta com a biogra-fi
a de cronistas, poetas, con-tistas,
romancistas, ensaístas,
memorialistas e historiadores e
posteriormente será distribuída
a bibliotecas, escolas públicas e
instituições culturais.
André Puccinelli des-tacou
que os autores têm uma
grande representatividade cul-tural
para o Estado e que a di-vulgação
dos nomes e das obras
deve ser feita de forma contínua
em escolas de todo Mato Gros-so
do Sul, para que a literatura
atinja a toda a população. “São
50 autores que nos orgulham e
a publicação faz jus à bela pro-dução
literária por eles criada
e queremos que tudo isso seja
divulgado em nossas escolas
municipais, estaduais e parti-culares.
Peço aos representantes
do magistério que divulguem
essas obras e estes nomes. So-mos
um Estado que tem valo-res
em todas as artes e se ainda
não somos o Mato Grosso do
Sul dos nossos sonhos, estamos
indo rumo a ele”, disse.
Segundo o diretor-presi-dente
da Fundação de Cultura,
Américo Calheiros, o principal
objetivo do projeto é garantir
que a história e a produção ar-tística
de Mato Grosso do Sul
sejam registradas e possam ser-vir
como fonte de informação
para as futuras gerações. “Esta
memória precisa ser registrada
para ser preservada e legada para
o futuro. Registramos os feitos
dos artistas que manifestam e
expressam nossa identidade cul-tural.
É um material perene re-pleto
de informações”, destacou.
A biografada Lore Alice
Gressler, escritora de Dourados
com obras de literatura infantil,
afi rmou que esta iniciativa do
governo do Estado vai contri-buir
muito para a afi rmação da
identidade da população sul-
-mato-grossense. “Este livro
ajuda a fortalecer a nossa iden-tidade
cultural, coisa que bus-camos
há muitos anos. É um
toque suave na nossa alma, cujo
brilho jamais se apagará”.
Perfi l
Os perfi s dos escritores
foram redigidos por 48 autores
convidados, conhecedores da
vida e obra de cada um dos ho-menageados.
O texto de apre-sentação,
de autoria de Albana
Xavier Nogueira, traça um pa-norama
da história da Literatura
em nosso Estado, desde os pri-meiros
relatos feitos por viajan-tes
e desbravadores (como Luís
de Albuquerque de Melo Perei-ra
e Cáceres, Ricardo Franco de
Almeida Serra e Augusto João
Manoel Leverger) até a apli-cação
das novas tecnologias na
área e o necessário trabalho de
formação de leitores, passando
pelo papel desempenhado pela
imprensa na descoberta e reve-lação
de talentos.
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14 08 a 14 de novembro de 2014
Cabeleireiro
Sobre a vaga
www.infojobs.com.br
Salário
R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00 (Bruto
mensal)
Descrição
Área e especialização profi ssional:
Estética - Cabeleireiro
Nível hierárquico: Especialista
Local de trabalho: Campo Gran-de,
MS
Regime de contratação de tipo
Efetivo – CLT
Jornada Período Integral
cortes, escovas, pinturas, alisa-mentos,
Exigências
Escolaridade Mínima: Ensino Fun-damental
(1º grau)
Auxiliar de Loja
www.infojobs.com.br
Sobre a vaga
Salário
A combinar
Descrição
Área e especialização profi ssional:
Comercial, Vendas - Lojas / Shop-ping
Nível hierárquico: Operacional
Número de vagas: 20
Local de trabalho: Campo Gran-de,
MS
Regime de contratação de tipo
Efetivo – CLT
Jornada Período Integral
Reposição de mercadorias, preci-fi
cação, organização de setores e
demais rotinas do varejo;
Disponibilidade para trabalhar aos
fi nais de semana.
Exigências
Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio
(2º Grau)
Zelador
www.infojobs.com.br
Sobre a vaga
Salário
A combinar
Descrição
Área e especialização profi ssional:
Serviços Gerais - Zeladoria
Nível hierárquico: Operacional
Local de trabalho: Campo Gran-de,
MS
Regime de contratação de tipo
Temporário
Jornada Parcial manhãs
Atividades:
Auxilio a equipe de manutenção
predial, seja com atividades de
servente pedreiro e pintor.
Experiência em serviços de pe-dreiro;
Experiência de Pintura;
Jornada de Trabalho:
Segunda a Sexta - 07:00hs
17:00hs
Exigências
Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio
(2º Grau)
Benefícios adicionais
Assistência médica, Assistência
odontológica, Vale-alimentação,
Vale-refeição, Vale-transporte
Assistente
Administrativo
www.infojobs.com.br
Sobre a vaga
Salário
R$ 1.500,00 a R$ 1.990,00 (Bruto
mensal)
Descrição
Área e especialização profi ssional:
Administração - Administração Geral
Nível hierárquico: Assistente
Local de trabalho: Campo Gran-de,
MS
Regime de contratação de tipo
Temporário
Jornada Período Integral
Arquivos, planilhas em Excel, aten-dimento
telefônico, envio e recebi-mento
de emais, atividade admi-nistrativa
em geral.
Exigências
Escolaridade Mínima: Ensino Mé-dio
(2º Grau)
Aplicações de Escritório: Microsoft
PowerPoint, Microsoft Word, Mi-crosoft
Excel, Microsoft Outlook
Benefícios adicionais
Vale-refeição, Vale-transporte
Manicure e Pedicura
www.infojobs.com.br
Sobre a vaga
Salário
R$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 (Bruto
mensal)
Descrição
Área e especialização profi ssional:
Estética - Manicure/Pedicure
Nível hierárquico: Auxiliar
Local de trabalho: Campo Gran-de,
MS
Regime de contratação de tipo
Efetivo – CLT
Jornada Período Integral
PROFISSIONAL ESPEÇIALIZADA
EM PODOLOGIA E MANICURE
E PEDICURE, UNHAS ARTÍTICAS,
REFLEXOLOGIA PODAL,SPA
DOS PÉS,TRATAMENTO
PODAL,TÉCNICAS EM UNHAS DE
PORCELANA E ACRIGEL.
Exigências
Escolaridade Mínima: Ensino Fun-damental
(1º grau)
15. 08 a 14 de novembro de 2014
De sua sugestão ou Faça sua denúncia!
(67) 3043 4214 ou pelo e-mail: editor.joms@gmail.com
15
Por Naedson Martins
PONTO A
PONTO
Anitta perde recurso
contra ex-empresária
A Justiça não
foi favorável
à Anitta e a cantora per-deu
o último recurso nos
tribunais contra a K2L,
empresa de Kamilla
Fialho que agenciava
sua carreira. Segundo
a coluna Retratos da
Vida, do jornal Extra,
a cantora não poderá
mais contestar a decisão judicial que a obrigou, no início
de outubro, a pagar R$ 5,2 milhões, referente à quebra de
contrato com o seu antigo escritório.
Os advogados de Anitta recorreram da decisão, mas
o juiz responsável pelo caso não aceitou e manteve a limi-nar
desfavorável à cantora.
O jornal conta que, com a derrota, o advogado da
K2L, Marcelo Saraiva, entrou com uma petição pedindo a
penhora dos bens da cantora. No documento, ele pede que
o juiz autorize que bens no nome dela, incluindo valores
que eventualmente constem em bancos, sejam penhorados
para honrar o pagamento da multa.
O advogado ainda pede que a arrecadação de direi-tos
autorais e dos valores que a cantora recebe da Warner,
gravadora responsável pela distribuição e venda dos CDs
e dos DVDs da artista, sejam retidos para o mesmo fi m.
O juiz deve se posicionar sobre o pedido até a próxima
segunda-feira (10).
Marcelo Tas escreve carta
para se despedir do CQC
Marcelo Tas real-mente
deixará
a bancada do CQC, O líder
da atração pediu à emissora
para sair e, na madrugada
desta terça-feira (4), publi-cou
um texto em seu blog
para se despedir.
Marcelo fi cará na
atração até o fi nal do ano.
Para ocupar sua cadeira, o nome de Dan Stulbach está bas-tante
cotado.
O Custe o Que Custar estreou na Band dia 17 de
março de 2008. A atração é uma parceria da Band com
a Eyeworks, que produz o original Caiga Quien Caiga. Na
bancada da primeira temporada estavam Marcelo Tas, Mar-co
Luque e Rafi nha Bastos, que após polêmica envolvendo
o nome da cantora Wanessa, deixou a atração.
Atualmente, o programa traz Dani Calabresa, Luque
e Tas no comando.
Neymar presta
homenagem aos
seus pais
Neymar de-dicou
um
tempinho da noite
desta quinta-feira
(6) para prestar ho-menagem
aos pais.
No Instagram, o
craque do Barcelona
escreveu mensagens
para Neymar pai e para dona Nadine.
A matriarca da família foi a primeira a receber o reca-do.
O jogador usou versos de uma música de Rick e Renner:
“Mãe, me dá teu colo, mãe, mulher que adoro.
Mãe, se existo, devo a ti meu respirar. Mãe, tão puro
amor de mãe que, às vezes, não me vêm palavras pra
expressar. Mãe, pra ti conjugo o verbo amar. Mãe,
teu conselho me orienta, teu carinho me alimenta, te
amo!”, publicou.
Em seguida, Neymar publicou a foto e a seguinte
mensagem para o pai. Trata-se de uma canção interpreta-da
por Arlindo Cruz:
“Hoje você é pra mim, muito mais que inspiração.
E meu parceiro pra tudo, nunca me deixou na mão. E meu
maior orgulho, não me canso de dizer. Pai, sou teu fã, eu
amo você”, legendou.
Fonte: O fuxico
MÁS LÍNGUAS
Prefeito Pastor, as más línguas palacianas an-dam
esparramando que o senhor não vai mais a pre-feitura.
Dizem até que o senhor não manda nada ai.
Disseram até que se o seu secretário não saísse, sairia
o senhor. Perguntar não ofende. É verdade prefeito?
DIAS CONTADOS
Como o Mato Grosso do Sul é estado atí pico,
aqui temos governador prefeito. Dizem que a der-rocada
de determinado secretário é pedido do todo
poderoso governador. Prefeito Pr. dizem até que seus
dias não vão muito longe de primeiro de janeiro. Mas
corre pra posse da presidência assim o ofi cial ou o
meirinho da Câmara não te acha.
SEGURANÇAS PERIGOSAS
Empresa do sul do estado tem prestado ultra
mega bom serviço a certa autarquia do estado. Tem
jornal na capital preparando verdadeiro especial de
capa pra mostrar ilações que vem sendo especula-das,
sobre o contrato daquela empresa e a autarquia.
PUBLICIDADE E MORALIDADE
Diante dos pedidos formalizados junto à pre-feitura
de Campo Grande espera que o administrado
seja atendido. O pedido não está com prazos extrapo-lados.
Tendo em vista que foi protocolizado em 21 de
março. Segundo a assessoria do prefeito. O parecer
aguarda apenas sua assinatura. Veremos se autoriza-ram
copias ou não. Não esquece o processo é público.
ESTÉTICA
As mas línguas palacianas, para os lados do
paço municipal andam contando que a primeira
dama grita com algumas esteti cistas que ela manda
na estéti ca sul-mato-grossese. Tem jornal que fará
verdadeira varredura num certo sindicato que cobra
sobretaxa dos sindicalizados. Tudo em conluio com a
prefeitura. Ministério Público terá trabalho.
ESTADO LAICO
Prefeito e secretária insistem e fazer acepção de
religião. Por que tenhamos uma visão protestante das
religiões, não devemos nunca colocá-las acima do lai-cismo
do estado. É de se lembrar que a palavra laico é
inti ma do anti clericalismo, assunto de religião e “foro
ínti mo” de cada indivíduo. Assunto de religião cabe à
igreja, assunto de Estado cabe ao estado.
ATÉ QUANDO.
Prefeito há muitas especulações sendo conjec-turada
pelas ruas de Campo Grande. Dizem que seu
mandato tem dias contados. A Câmara Municipal terá
que fazer uma eleição indireta para nomear o novo
prefeito. Mas como perguntar não ofende. Prefeito
você fi ca ou você cai?
16. CHARGE
08 a 14 de novembro de 2014
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NA COMPRA DE UMA CESTA BÁSICA GANHE UM BRINDE