O documento discute a importância de uma educação holística que desenvolva o ser humano de forma integral. Aborda os quatro pilares da educação de Delors - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser - e defende uma educação que una as disciplinas, promova o autoconhecimento e a compreensão mútua.
34. CONCLUSÃO Sabe aquela estória do circo que chegou à cidadezinha do interior, e desfilou na rua principal diante de uma platéia entusiasmada de crianças, jovens, adultos e velhos? Desfilavam bailarinas, palhaços, domadores, elefantes, macaquinhos, e toda sorte de cores, mágicas e malabarismos. Pois é, o circo chegou... e a professora da escolinha municipal no outro dia continuou sua aula de português: “o menino corre atrás da bola”. Dois mais dois são quatro. Temos cinco sentidos: olfato, tato... E as crianças mal esperavam à hora da merenda para falar do circo que chegara à cidade... Pois é... A professora bem que podia ter aproveitado a passagem do circo para contextualizar a aula: “O menino foi ao circo ver o mágico que tirava dois coelhos e mais dois pombinhos da cartola.”
35. Usamos o olfato para cheirar a pipoca que vendem no circo... e por aí vai. Devemos contextualizar os conhecimentos, trazer para a sala de aula o prazer, a emoção, o amor, atos inatos, mas modulados de acordo com a educação. Educar para a vida, provocar situações que levem o educando a tomar decisões, a gerir conflitos e resolver conflitos, trabalhar em grupo, liderar. Abraçar projetos de prevenção à violência, por exemplo. Pois nenhuma escola é uma ilha, mas parte da sociedade, e uma sociedade embrutecida de forma espantosa. Projetos que combatam o preconceito, o individualismo. As peças teatrais, o coral, o jornalzinho da escola são formas de socialização que valorizam o espírito de cooperação e não a competição e o sucesso individual. Integrar as disciplinas, pois a fragmentação impede a visão do todo, da realidade. O FUNDO ESTÁ DIFICULTANDO A LEITURA DO TEXTO.