2. É realizada para remover tumores ou
cálculos , inserção de tubos para
drenagem , remoção de um rim
afectado na doença renal , no
carcinoma renal ou transplante do rim.
3. • Recolher informação relativa aos hábitos do
doente: de vida do doente, a sua
profissão, sentimentos e pensamentos;
• Devem reflectir as necessidades do doente;
• Informar sobre o pós-operatório e os
objectivos do tratamento a longo prazo;
• Ensinos sobre ostomia;
• Preparação do doente para o aparecimento
de um estoma, através de desenhos
explicativos simples e informações claras da
cirurgia;
4. • Avaliação completa da função renal atual;
• Preparação do paciente para que se
consiga uma boa função renal;
• Encorajar o paciente á ingestão hídrica
para promover o aumento da eliminação
vesical;
• Administrar Antibioterapia:
Muita precaução: alguns antibióticos
poderão ser tóxicos para o rim;
5. • Requer diferentes posicionamentos do paciente para
se expor adequadamente o lugar cirúrgico. Existem
três diferentes abordagens cirúrgicas mais comuns:
Abordagem tóraco-abdominal
Abordagem de flanco;
Abordagem lombar;
6. Num doente submetido a uma cirurgia
urológica, deve ser dado ênfase especial a:
• Promoção da ventilação;
• Debito urinário;
• Prevenção da distensão;
• Hemorragias;
• Atenção aos tubos de drenagem e
penso;
7. • Reposição
de
líquidos
componentes sanguíneos;
e
de
• Caso ocorra infeção: são prescritos
antibióticos para a identificação do
microrganismo causal pela cultura;
• Realização de terapia com heparina em
dose baixa, para evitar a tromboembolia.
8. • Ensinar a função dos componentes da
urostomia: saco coletor, orifício de descarga
e válvula de esvaziamento;
• Ensinar a esvaziar e trocar o saco colector;
• Explicar que o edema do estoma deve
desaparecer gradualmente ( até 7 dias);
• Ensinar a medir o estoma (geralmente vai
diminuindo de tamanho);
• Explicar que se alargar o estoma pode
provocar problemas cutâneos, se apertar
pode
comprometer
a
circulação
ou
traumatizar;
9. É de extrema importância controlar o débito
urinário, pois o edema do estoma pode e/ou
impedir a drenagem de urina, provocando
hidronefrose ou rotura da anastomose.
• É esperada hematúria no inicio do pósoperatório.
11. Está classificada como uma drenagem diminuída
ou ausente.
• Deverá ser comunicada de imediato ao
médico, porque poderá ser indicador de
obstrução!
Gerando: dor; infecção e ruptura das
linhas de sutura.
Se, casualmente, o uréter ficar obstruído, deverá
ser introduzido de imediato um cateter
directamente no bacinete, a fim de prevenir
lesões renais.
Se entretanto, o uréter ficar totalmente obstruído
tem que ser introduzido um cateter de
nefrostomia no bacinete.
12. Uma alternativa á drenagem, devido a obstrução
uretral, é a colocação de um tubo de urostomia.
Se, por ventura, o uréter está desobstruído ou até
mesmo obstruído parcialmente, o bacinete deverá
ser drenado por um cateter ureteral que se faz
progredir para cima, através de um cistoscópio
pelo uréter até ao bacinete.
• Os cateteres de nefrostomia/uretral deverão ser
bem fixados, evitando a expulsão acidental assim
como um traumatismo nos tecidos .
Os orifícios feitos por estes tubos são essencialmente
fístulas que rapidamente diminuem com a sua
remoção.
13.
14. Risco de eliminação traqueobrônquica
ineficaz:
• Administrar analgésicos, conforme previsto;
• Amparar a incisão com as mãos ou
travesseiro para ajudar a tossir;
• Ajudar o paciente a mudar de posição com
frequência;
• Encorajar a deambulação precoce;
15. Débito urinário alterado
• Pesar diariamente;
• Realizar as mensurações corretas do
balanço hídrico;
• Monitorizar características da urina;
• Monitorizar os sinais vitais: T, pulso,
respiração e TA;
• Auscultar o coração e pulmões a cada
deslocamento;
16. Medo e ansiedade presente
• Avaliar o medo e a ansiedade do paciente;
• Avaliar o conhecimento do paciente acerca
do procedimento e resultados esperados;
• Avaliar as implicações existentes para a
família;
• Encorajar o paciente a verbalizar as
reacções, sentimentos e medos;
• Oferecer e arranjar a visita de um membro
do grupo de apoio;
• Proporcionar técnica de relaxamento:
musicoterapia;
17.
18. • É o tratamento de escolha para doentes com
doença renal terminal;
• Envolve o transplante de um rim de um
doador vivo ou cadáver humano para um
receptor com doença renal terminal;
• A maioria dos pacientes são submetidos a
diálise durante meses ou anos, antes do
transplante.
19. • O paciente com doença renal terminal
irreversível é avaliado como candidato a um
possível transplante de rim.
• Os rins do paciente que não funcionam
podem, ou não, ser removidos e pode ser
instituída diálise até que seja obtido um
doador adequado.
• Os transplantes de rim de doadores vivos
compatíveis que possuem parentesco com o
paciente (com antigénios ABO e HLA
compatíveis) são mais bem sucedidos do que
aqueles de doadores falecidos.
20. • O rim transplantado é colocado na
fossa ilíaca do paciente, anterior à
crista ilíaca.
• O ureter do rim recentemente
transplantado é fixado à bexiga ou
anastomosado
ao
ureter
do
receptor.
21. • Um numero inadequado de órgãos disponíveis ainda é a maior
limitação ao tratamento bem sucedido de pacientes com
doença renal terminal.
• Os aloenxertos renais (de pessoas da
mesma espécie) podem obter-se de:
Cadáveres;
Familiares compatíveis;
Gémeos idênticos;
• Em Portugal utiliza-se vulgarmente o rim
de cadáver;
22. • No pré operatório, realiza-se uma tipagem
para determinar a compatibilidade dos
tecidos e das células do doador e receptor.
Posteriormente é também realizada a
pesquisa de anticorpos.
• São
administradas
drogas
imunossupressoras
para
suprimir
o
mecanismo de defesa imunológico do corpo
e evitar uma posterior rejeição do rim
transplantado.
No dia anterior ao transplante, poderá ser
necessário realizar hemodiálise.
23. • O doente não deve apresentar infecção
no momento do transplante renal.
Portanto, o paciente é avaliado e tratado
quanto à doença genital e cáries dentárias.
• O trato urinário inferior é estudado para
avaliar a função do colo vesical e para
detectar o refluxo uretral.
24. • O doente a ser transplantado pode apresentar
um quadro de ansiedade e depressão por ter
passado por um longo período de espera para
ser submetido ao transplante.
• Cabe ao enfermeiro acalmar o doente e
explicar todo o procedimento cirúrgico, para
que este não se apresente tão ansioso com o
transplante, bem como responder a todas as
suas dúvidas.
Como em todas as intervenções cirúrgicas,
o enfermeiro deve preparar o utente para a
intervenção a ser submetido.
25. • Manter a homeostasia até que o rim
transplantando esteja a funcionar bem;
• Administração de imunossupressores.
• A rejeição e insuficiência do enxerto renal
pode ocorrer:
24 a 72 horas;
3 a 14 dias;
Após 3 semanas.
26. Diminuição do débito urinário
Febre
Dor ou sensibilidade sobre o
enxerto renal
Edema
Hipertensão
Aumento súbito de peso: 1 a 2 kg
em 24 horas
Aumento da creatinina e ureia,
séricas
Diminuição da clearance de
creatinina
Evidência de rejeição na ecografia
ou na biópsia
Astenia
27. • São realizados exames laboratoriais
para contagem de leucócitos e
plaquetas, devido à imunossupressão
causar depressão na formação de
leucócitos e plaquetas.
28. • O paciente tem de ser constantemente
monitorizado, pois, pode ocorrer uma
infecção, devido à sua susceptibilidade
causada pela toma de imunossupressores.
• É necessário distinguir rejeição renal de
infecção renal, pois os sintomas podem
ser idênticos mas o tratamento é
diferenciado.
29. • A hemodiálise pode ser necessária no
pós-operatório,
para
manter
a
homeostasia,
até
que
o
rim
transplantado
esteja
a
funcionar
correctamente.
30. • O paciente pode apresentar alterações
significativas no estado hidroelectrolítico,
devendo-se
realizar
uma
monitorização
cuidadosa.
• O débito do catéter urinário deve ser medido
em intervalos de 30 minutos a 1 hora.
• Após a remoção do catéter, o paciente deverá
ser instruído a urinar frequentemente para
evitar tensão da linha de sutura vesical.
• Os líquidos intravenosos são administrados de
acordo com o volume urinário e os níveis
séricos de eletrólitos e da forma prescrita pelo
médico.
31. • A rejeição de um transplante é uma questão de preocupação
para o doente e família.
• O medo de rejeição do rim e das complicações do
tratamento
imunossupressor
(diabetes,
osteoporose, glaucoma, catarata, acne, síndrome
de Cushing e fragilidade capilar) representam
grandes tensões psicológicas sobre o paciente.
• A ansiedade e a incerteza sobre o futuro e o difícil
ajuste pós-transplante são frequentemente
causas de tensão para o paciente e para a sua
família.
32. Informar o paciente que o acompanhamento após
transplante é necessário para o resto da vida;
Ensinar sobre:
•
•
•
•
•
•
•
Dieta e ingestão de líquidos;
Medicação;
Peso diário;
Medida diária de urina;
Controle da ingestão e excreção;
Prevenção de infecção;
Reinicio das actividades (a maioria dos doentes pode
regressar ao trabalho no espaço de 6 a 12 semanas);
• Levantamento de pesos (mais de 10 kg) deve ser
evitado durante 6 semanas e até que a ferida cirúrgica
esteja completamente cicatrizada;
• Evitar desportos de contacto nos quais o rim
transplantado poderá ser lesado;
33. • Assegurar que o paciente compreendeu a necessidade de
continuar a tomar o imunossupressor da forma prescrita;
• Instruir a avaliar e a relatar sinais de rejeição do rim
transplantado ou sinais de infecção.
34. Bibliografia
• BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica; 7ª Edição,
Editora Guanabara, Koogan 2003,
Volume IV;
• PHIPPS W; SANDS J; MAREK J.
Enfermagem Médico-Cirúrgica: conceitos
e prática clínica; 6ª Edição, Editora
Lusociência, Loures 2003.
35. ESS Jean Piaget / Gaia
Unidade Curricular: Enfermagem
Médico-Cirúrgica e Especialidades II
Professora: Margarida Ferreira
Trabalho elaborado por:
• Cláudia Sofia Santos nº 48308
• Joana Nunes nº 49140
• Marlene Magalhães nº 48546
• Sara Mota nº 48428
• Rita Torres nº