SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 35
Cirurgia Renal
É realizada para remover tumores ou
cálculos , inserção de tubos para
drenagem , remoção de um rim
afectado na doença renal , no
carcinoma renal ou transplante do rim.
• Recolher informação relativa aos hábitos do
doente: de vida do doente, a sua
profissão, sentimentos e pensamentos;

• Devem reflectir as necessidades do doente;
• Informar sobre o pós-operatório e os
objectivos do tratamento a longo prazo;
• Ensinos sobre ostomia;
• Preparação do doente para o aparecimento
de um estoma, através de desenhos
explicativos simples e informações claras da
cirurgia;
• Avaliação completa da função renal atual;
• Preparação do paciente para que se
consiga uma boa função renal;
• Encorajar o paciente á ingestão hídrica
para promover o aumento da eliminação
vesical;
• Administrar Antibioterapia:
 Muita precaução: alguns antibióticos
poderão ser tóxicos para o rim;
• Requer diferentes posicionamentos do paciente para
se expor adequadamente o lugar cirúrgico. Existem
três diferentes abordagens cirúrgicas mais comuns:
 Abordagem tóraco-abdominal
 Abordagem de flanco;
 Abordagem lombar;
Num doente submetido a uma cirurgia
urológica, deve ser dado ênfase especial a:
• Promoção da ventilação;
• Debito urinário;
• Prevenção da distensão;
• Hemorragias;
• Atenção aos tubos de drenagem e
penso;
• Reposição
de
líquidos
componentes sanguíneos;

e

de

• Caso ocorra infeção: são prescritos
antibióticos para a identificação do
microrganismo causal pela cultura;
• Realização de terapia com heparina em
dose baixa, para evitar a tromboembolia.
• Ensinar a função dos componentes da
urostomia: saco coletor, orifício de descarga
e válvula de esvaziamento;
• Ensinar a esvaziar e trocar o saco colector;
• Explicar que o edema do estoma deve
desaparecer gradualmente ( até 7 dias);
• Ensinar a medir o estoma (geralmente vai
diminuindo de tamanho);
• Explicar que se alargar o estoma pode
provocar problemas cutâneos, se apertar
pode
comprometer
a
circulação
ou
traumatizar;
É de extrema importância controlar o débito
urinário, pois o edema do estoma pode e/ou
impedir a drenagem de urina, provocando
hidronefrose ou rotura da anastomose.
• É esperada hematúria no inicio do pósoperatório.
•
•
•
•
•

•
•
•
•
•

Desidratação;
Obstrução dos ureteres;
Função renal comprometida;
Diminuição do debito urinário;
Peritonite (se houver rotura da
anastomose);
Sangramento;
Pneumonia;
Infeção;
Distúrbios hídricos;
Trombose venosa profunda (TVP)
Está classificada como uma drenagem diminuída
ou ausente.
• Deverá ser comunicada de imediato ao
médico, porque poderá ser indicador de
obstrução!
 Gerando: dor; infecção e ruptura das
linhas de sutura.
Se, casualmente, o uréter ficar obstruído, deverá
ser introduzido de imediato um cateter
directamente no bacinete, a fim de prevenir
lesões renais.
Se entretanto, o uréter ficar totalmente obstruído
tem que ser introduzido um cateter de
nefrostomia no bacinete.
Uma alternativa á drenagem, devido a obstrução
uretral, é a colocação de um tubo de urostomia.
Se, por ventura, o uréter está desobstruído ou até
mesmo obstruído parcialmente, o bacinete deverá
ser drenado por um cateter ureteral que se faz
progredir para cima, através de um cistoscópio
pelo uréter até ao bacinete.
• Os cateteres de nefrostomia/uretral deverão ser
bem fixados, evitando a expulsão acidental assim
como um traumatismo nos tecidos .
 Os orifícios feitos por estes tubos são essencialmente
fístulas que rapidamente diminuem com a sua
remoção.
Risco de eliminação traqueobrônquica
ineficaz:
• Administrar analgésicos, conforme previsto;
• Amparar a incisão com as mãos ou
travesseiro para ajudar a tossir;
• Ajudar o paciente a mudar de posição com
frequência;
• Encorajar a deambulação precoce;
Débito urinário alterado
• Pesar diariamente;
• Realizar as mensurações corretas do
balanço hídrico;
• Monitorizar características da urina;
• Monitorizar os sinais vitais: T, pulso,
respiração e TA;
• Auscultar o coração e pulmões a cada
deslocamento;
Medo e ansiedade presente
• Avaliar o medo e a ansiedade do paciente;
• Avaliar o conhecimento do paciente acerca
do procedimento e resultados esperados;
• Avaliar as implicações existentes para a
família;
• Encorajar o paciente a verbalizar as
reacções, sentimentos e medos;
• Oferecer e arranjar a visita de um membro
do grupo de apoio;
• Proporcionar técnica de relaxamento:
musicoterapia;
• É o tratamento de escolha para doentes com
doença renal terminal;
• Envolve o transplante de um rim de um
doador vivo ou cadáver humano para um
receptor com doença renal terminal;
• A maioria dos pacientes são submetidos a
diálise durante meses ou anos, antes do
transplante.
• O paciente com doença renal terminal
irreversível é avaliado como candidato a um
possível transplante de rim.
• Os rins do paciente que não funcionam
podem, ou não, ser removidos e pode ser
instituída diálise até que seja obtido um
doador adequado.
• Os transplantes de rim de doadores vivos
compatíveis que possuem parentesco com o
paciente (com antigénios ABO e HLA
compatíveis) são mais bem sucedidos do que
aqueles de doadores falecidos.
• O rim transplantado é colocado na
fossa ilíaca do paciente, anterior à
crista ilíaca.
• O ureter do rim recentemente
transplantado é fixado à bexiga ou
anastomosado
ao
ureter
do
receptor.
• Um numero inadequado de órgãos disponíveis ainda é a maior
limitação ao tratamento bem sucedido de pacientes com
doença renal terminal.
• Os aloenxertos renais (de pessoas da
mesma espécie) podem obter-se de:
 Cadáveres;
 Familiares compatíveis;
 Gémeos idênticos;
• Em Portugal utiliza-se vulgarmente o rim
de cadáver;
• No pré operatório, realiza-se uma tipagem
para determinar a compatibilidade dos
tecidos e das células do doador e receptor.
 Posteriormente é também realizada a
pesquisa de anticorpos.
• São
administradas
drogas
imunossupressoras
para
suprimir
o
mecanismo de defesa imunológico do corpo
e evitar uma posterior rejeição do rim
transplantado.
No dia anterior ao transplante, poderá ser
necessário realizar hemodiálise.
• O doente não deve apresentar infecção
no momento do transplante renal.
Portanto, o paciente é avaliado e tratado
quanto à doença genital e cáries dentárias.

• O trato urinário inferior é estudado para
avaliar a função do colo vesical e para
detectar o refluxo uretral.
• O doente a ser transplantado pode apresentar
um quadro de ansiedade e depressão por ter
passado por um longo período de espera para
ser submetido ao transplante.

• Cabe ao enfermeiro acalmar o doente e
explicar todo o procedimento cirúrgico, para
que este não se apresente tão ansioso com o
transplante, bem como responder a todas as
suas dúvidas.
Como em todas as intervenções cirúrgicas,
o enfermeiro deve preparar o utente para a
intervenção a ser submetido.
• Manter a homeostasia até que o rim
transplantando esteja a funcionar bem;
• Administração de imunossupressores.

• A rejeição e insuficiência do enxerto renal
pode ocorrer:
 24 a 72 horas;
 3 a 14 dias;
 Após 3 semanas.
Diminuição do débito urinário

Febre

Dor ou sensibilidade sobre o
enxerto renal

Edema

Hipertensão

Aumento súbito de peso: 1 a 2 kg
em 24 horas

Aumento da creatinina e ureia,
séricas

Diminuição da clearance de
creatinina

Evidência de rejeição na ecografia
ou na biópsia

Astenia
• São realizados exames laboratoriais
para contagem de leucócitos e
plaquetas, devido à imunossupressão
causar depressão na formação de
leucócitos e plaquetas.
• O paciente tem de ser constantemente
monitorizado, pois, pode ocorrer uma
infecção, devido à sua susceptibilidade
causada pela toma de imunossupressores.

• É necessário distinguir rejeição renal de
infecção renal, pois os sintomas podem
ser idênticos mas o tratamento é
diferenciado.
• A hemodiálise pode ser necessária no
pós-operatório,
para
manter
a
homeostasia,
até
que
o
rim
transplantado
esteja
a
funcionar
correctamente.
• O paciente pode apresentar alterações
significativas no estado hidroelectrolítico,
devendo-se
realizar
uma
monitorização
cuidadosa.
• O débito do catéter urinário deve ser medido
em intervalos de 30 minutos a 1 hora.
• Após a remoção do catéter, o paciente deverá
ser instruído a urinar frequentemente para
evitar tensão da linha de sutura vesical.
• Os líquidos intravenosos são administrados de
acordo com o volume urinário e os níveis
séricos de eletrólitos e da forma prescrita pelo
médico.
• A rejeição de um transplante é uma questão de preocupação
para o doente e família.
• O medo de rejeição do rim e das complicações do
tratamento
imunossupressor
(diabetes,
osteoporose, glaucoma, catarata, acne, síndrome
de Cushing e fragilidade capilar) representam
grandes tensões psicológicas sobre o paciente.
• A ansiedade e a incerteza sobre o futuro e o difícil
ajuste pós-transplante são frequentemente
causas de tensão para o paciente e para a sua
família.
Informar o paciente que o acompanhamento após
transplante é necessário para o resto da vida;
Ensinar sobre:
•
•
•
•
•
•
•

Dieta e ingestão de líquidos;
Medicação;
Peso diário;
Medida diária de urina;
Controle da ingestão e excreção;
Prevenção de infecção;
Reinicio das actividades (a maioria dos doentes pode
regressar ao trabalho no espaço de 6 a 12 semanas);
• Levantamento de pesos (mais de 10 kg) deve ser
evitado durante 6 semanas e até que a ferida cirúrgica
esteja completamente cicatrizada;
• Evitar desportos de contacto nos quais o rim
transplantado poderá ser lesado;
• Assegurar que o paciente compreendeu a necessidade de
continuar a tomar o imunossupressor da forma prescrita;
• Instruir a avaliar e a relatar sinais de rejeição do rim
transplantado ou sinais de infecção.
Bibliografia
• BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica; 7ª Edição,
Editora Guanabara, Koogan 2003,
Volume IV;
• PHIPPS W; SANDS J; MAREK J.
Enfermagem Médico-Cirúrgica: conceitos
e prática clínica; 6ª Edição, Editora
Lusociência, Loures 2003.
ESS Jean Piaget / Gaia
 Unidade Curricular: Enfermagem
Médico-Cirúrgica e Especialidades II
 Professora: Margarida Ferreira
 Trabalho elaborado por:
• Cláudia Sofia Santos nº 48308
• Joana Nunes nº 49140
• Marlene Magalhães nº 48546
• Sara Mota nº 48428
• Rita Torres nº

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
 
Aula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaAula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaJucie Vasconcelos
 
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia CardíacaPós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia Cardíacaresenfe2013
 
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem Jonathan Sampaio
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônicaivanaferraz
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem Cleiton Ribeiro Alves
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralRenan Miranda Cavalcante
 
Cuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de piccCuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de piccIvanilson Gomes
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaWekanan Moura
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Aline Bandeira
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxRafaela Amanso
 
Patologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioPatologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioRoberta Araujo
 
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosEduardo Bernardino
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemresenfe2013
 

La actualidad más candente (20)

Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Aula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaAula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal Crônica
 
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia CardíacaPós-operatório de Cirurgia Cardíaca
Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca
 
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
Náusea e vômito: Assistência de enfermagem
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 
Cateterismo vesical
Cateterismo vesicalCateterismo vesical
Cateterismo vesical
 
Caso Clínico SAE
Caso Clínico SAECaso Clínico SAE
Caso Clínico SAE
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
 
Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
 
Cuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de piccCuidados de enfermagem com cateter de picc
Cuidados de enfermagem com cateter de picc
 
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof grazielaAssistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
Assistência de enfermagem nas doenças do sistema digestivo prof graziela
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 
Clínica Médica l
Clínica Médica lClínica Médica l
Clínica Médica l
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptxCUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM SONDA NASOENTERAL ( SNE, SNG, GTT).pptx
 
Patologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioPatologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinário
 
Diálise peritoneal
Diálise peritonealDiálise peritoneal
Diálise peritoneal
 
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
 
Diagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagemDiagnósticos de enfermagem
Diagnósticos de enfermagem
 

Similar a Transplante renal final

Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoZilda Romualdo
 
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfassistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfEvelineMachado3
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfEvelineMachado3
 
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptxDiálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptxMIRIAN FARIA
 
Transplantes Renais parte 1
Transplantes Renais parte 1Transplantes Renais parte 1
Transplantes Renais parte 1Ladocriativo
 
Terapias de substituição renal
Terapias de substituição renalTerapias de substituição renal
Terapias de substituição renalJulio Cesar Matias
 
Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02
Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02
Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02Guinho Santos
 
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxTipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxbianca375788
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxEvelineMachado3
 
Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfAula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfLarissaMachado97
 
Métodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentesMétodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentesAroldo Gavioli
 
Nutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfNutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfLaendersonOliveira1
 
Cateterismo Vesical Intermitente
Cateterismo Vesical IntermitenteCateterismo Vesical Intermitente
Cateterismo Vesical Intermitenteaverbeck
 

Similar a Transplante renal final (20)

Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
 
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculinoAssistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
Assistencia pre e pos operatoria sistema urinario e sistema reprodutor masculino
 
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdfassistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
assistencia de enfermagem à cirurgias nefrológicas.pdf
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdf
 
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptxDiálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
Diálise peritoneal e Hemodiálise.pptx
 
Transplantes Renais parte 1
Transplantes Renais parte 1Transplantes Renais parte 1
Transplantes Renais parte 1
 
nefrectomia.pdf
nefrectomia.pdfnefrectomia.pdf
nefrectomia.pdf
 
Terapias de substituição renal
Terapias de substituição renalTerapias de substituição renal
Terapias de substituição renal
 
TRABALHO ALINE.pdf
TRABALHO ALINE.pdfTRABALHO ALINE.pdf
TRABALHO ALINE.pdf
 
Saúde do Adulto
Saúde do AdultoSaúde do Adulto
Saúde do Adulto
 
Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02
Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02
Hemodiliseediliseperitoneal 130501164212-phpapp02
 
Drenos cavitários
Drenos cavitáriosDrenos cavitários
Drenos cavitários
 
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptxTipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
Tipos de Sondas Vesical e Retal.pptx
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
 
Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdfAula 14 - Sondagem vesical.pdf
Aula 14 - Sondagem vesical.pdf
 
Métodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentesMétodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentes
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Nutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdfNutricao enteral e parenteral.pdf
Nutricao enteral e parenteral.pdf
 
Cateterismo Vesical Intermitente
Cateterismo Vesical IntermitenteCateterismo Vesical Intermitente
Cateterismo Vesical Intermitente
 
nefrectomia.pdf
nefrectomia.pdfnefrectomia.pdf
nefrectomia.pdf
 

Más de Cláudia Sofia

Tumores osseos malignos
Tumores osseos malignosTumores osseos malignos
Tumores osseos malignosCláudia Sofia
 
Imunodeficiências emc
Imunodeficiências emcImunodeficiências emc
Imunodeficiências emcCláudia Sofia
 
Infertilidade masculina (2) final
Infertilidade masculina (2) finalInfertilidade masculina (2) final
Infertilidade masculina (2) finalCláudia Sofia
 
Apa mudancas 6a_edicao
Apa mudancas 6a_edicaoApa mudancas 6a_edicao
Apa mudancas 6a_edicaoCláudia Sofia
 
Guia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chp
Guia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chpGuia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chp
Guia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chpCláudia Sofia
 
Trabalho defini+º+úo e etiologia do cancro
Trabalho   defini+º+úo e etiologia do cancroTrabalho   defini+º+úo e etiologia do cancro
Trabalho defini+º+úo e etiologia do cancroCláudia Sofia
 
Endoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaEndoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaCláudia Sofia
 
Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Cláudia Sofia
 
Apresentação1 vaginite
Apresentação1 vaginiteApresentação1 vaginite
Apresentação1 vaginiteCláudia Sofia
 
Folheto para prevenção das dislipidemias
Folheto para prevenção das dislipidemiasFolheto para prevenção das dislipidemias
Folheto para prevenção das dislipidemiasCláudia Sofia
 
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaAconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaCláudia Sofia
 

Más de Cláudia Sofia (17)

Tumores osseos malignos
Tumores osseos malignosTumores osseos malignos
Tumores osseos malignos
 
Imunodeficiências emc
Imunodeficiências emcImunodeficiências emc
Imunodeficiências emc
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Proteção gravida
Proteção gravidaProteção gravida
Proteção gravida
 
Infertilidade masculina (2) final
Infertilidade masculina (2) finalInfertilidade masculina (2) final
Infertilidade masculina (2) final
 
Apa mudancas 6a_edicao
Apa mudancas 6a_edicaoApa mudancas 6a_edicao
Apa mudancas 6a_edicao
 
Guia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chp
Guia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chpGuia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chp
Guia de boas_praticas_em_investigacao_c_linica_do_chp
 
Depressão geriatria
Depressão geriatriaDepressão geriatria
Depressão geriatria
 
Trabalho defini+º+úo e etiologia do cancro
Trabalho   defini+º+úo e etiologia do cancroTrabalho   defini+º+úo e etiologia do cancro
Trabalho defini+º+úo e etiologia do cancro
 
Endoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopiaEndoscopia colonoscopia
Endoscopia colonoscopia
 
Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)
 
Hérnias
HérniasHérnias
Hérnias
 
Apresentação1 vaginite
Apresentação1 vaginiteApresentação1 vaginite
Apresentação1 vaginite
 
Folheto para prevenção das dislipidemias
Folheto para prevenção das dislipidemiasFolheto para prevenção das dislipidemias
Folheto para prevenção das dislipidemias
 
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemiaAconselhamento alimentar na dislipidemia
Aconselhamento alimentar na dislipidemia
 
Assepsia cirúrgica
Assepsia cirúrgica  Assepsia cirúrgica
Assepsia cirúrgica
 
Anorexia e Bulimia
Anorexia e BulimiaAnorexia e Bulimia
Anorexia e Bulimia
 

Transplante renal final

  • 2. É realizada para remover tumores ou cálculos , inserção de tubos para drenagem , remoção de um rim afectado na doença renal , no carcinoma renal ou transplante do rim.
  • 3. • Recolher informação relativa aos hábitos do doente: de vida do doente, a sua profissão, sentimentos e pensamentos; • Devem reflectir as necessidades do doente; • Informar sobre o pós-operatório e os objectivos do tratamento a longo prazo; • Ensinos sobre ostomia; • Preparação do doente para o aparecimento de um estoma, através de desenhos explicativos simples e informações claras da cirurgia;
  • 4. • Avaliação completa da função renal atual; • Preparação do paciente para que se consiga uma boa função renal; • Encorajar o paciente á ingestão hídrica para promover o aumento da eliminação vesical; • Administrar Antibioterapia:  Muita precaução: alguns antibióticos poderão ser tóxicos para o rim;
  • 5. • Requer diferentes posicionamentos do paciente para se expor adequadamente o lugar cirúrgico. Existem três diferentes abordagens cirúrgicas mais comuns:  Abordagem tóraco-abdominal  Abordagem de flanco;  Abordagem lombar;
  • 6. Num doente submetido a uma cirurgia urológica, deve ser dado ênfase especial a: • Promoção da ventilação; • Debito urinário; • Prevenção da distensão; • Hemorragias; • Atenção aos tubos de drenagem e penso;
  • 7. • Reposição de líquidos componentes sanguíneos; e de • Caso ocorra infeção: são prescritos antibióticos para a identificação do microrganismo causal pela cultura; • Realização de terapia com heparina em dose baixa, para evitar a tromboembolia.
  • 8. • Ensinar a função dos componentes da urostomia: saco coletor, orifício de descarga e válvula de esvaziamento; • Ensinar a esvaziar e trocar o saco colector; • Explicar que o edema do estoma deve desaparecer gradualmente ( até 7 dias); • Ensinar a medir o estoma (geralmente vai diminuindo de tamanho); • Explicar que se alargar o estoma pode provocar problemas cutâneos, se apertar pode comprometer a circulação ou traumatizar;
  • 9. É de extrema importância controlar o débito urinário, pois o edema do estoma pode e/ou impedir a drenagem de urina, provocando hidronefrose ou rotura da anastomose. • É esperada hematúria no inicio do pósoperatório.
  • 10. • • • • • • • • • • Desidratação; Obstrução dos ureteres; Função renal comprometida; Diminuição do debito urinário; Peritonite (se houver rotura da anastomose); Sangramento; Pneumonia; Infeção; Distúrbios hídricos; Trombose venosa profunda (TVP)
  • 11. Está classificada como uma drenagem diminuída ou ausente. • Deverá ser comunicada de imediato ao médico, porque poderá ser indicador de obstrução!  Gerando: dor; infecção e ruptura das linhas de sutura. Se, casualmente, o uréter ficar obstruído, deverá ser introduzido de imediato um cateter directamente no bacinete, a fim de prevenir lesões renais. Se entretanto, o uréter ficar totalmente obstruído tem que ser introduzido um cateter de nefrostomia no bacinete.
  • 12. Uma alternativa á drenagem, devido a obstrução uretral, é a colocação de um tubo de urostomia. Se, por ventura, o uréter está desobstruído ou até mesmo obstruído parcialmente, o bacinete deverá ser drenado por um cateter ureteral que se faz progredir para cima, através de um cistoscópio pelo uréter até ao bacinete. • Os cateteres de nefrostomia/uretral deverão ser bem fixados, evitando a expulsão acidental assim como um traumatismo nos tecidos .  Os orifícios feitos por estes tubos são essencialmente fístulas que rapidamente diminuem com a sua remoção.
  • 13.
  • 14. Risco de eliminação traqueobrônquica ineficaz: • Administrar analgésicos, conforme previsto; • Amparar a incisão com as mãos ou travesseiro para ajudar a tossir; • Ajudar o paciente a mudar de posição com frequência; • Encorajar a deambulação precoce;
  • 15. Débito urinário alterado • Pesar diariamente; • Realizar as mensurações corretas do balanço hídrico; • Monitorizar características da urina; • Monitorizar os sinais vitais: T, pulso, respiração e TA; • Auscultar o coração e pulmões a cada deslocamento;
  • 16. Medo e ansiedade presente • Avaliar o medo e a ansiedade do paciente; • Avaliar o conhecimento do paciente acerca do procedimento e resultados esperados; • Avaliar as implicações existentes para a família; • Encorajar o paciente a verbalizar as reacções, sentimentos e medos; • Oferecer e arranjar a visita de um membro do grupo de apoio; • Proporcionar técnica de relaxamento: musicoterapia;
  • 17.
  • 18. • É o tratamento de escolha para doentes com doença renal terminal; • Envolve o transplante de um rim de um doador vivo ou cadáver humano para um receptor com doença renal terminal; • A maioria dos pacientes são submetidos a diálise durante meses ou anos, antes do transplante.
  • 19. • O paciente com doença renal terminal irreversível é avaliado como candidato a um possível transplante de rim. • Os rins do paciente que não funcionam podem, ou não, ser removidos e pode ser instituída diálise até que seja obtido um doador adequado. • Os transplantes de rim de doadores vivos compatíveis que possuem parentesco com o paciente (com antigénios ABO e HLA compatíveis) são mais bem sucedidos do que aqueles de doadores falecidos.
  • 20. • O rim transplantado é colocado na fossa ilíaca do paciente, anterior à crista ilíaca. • O ureter do rim recentemente transplantado é fixado à bexiga ou anastomosado ao ureter do receptor.
  • 21. • Um numero inadequado de órgãos disponíveis ainda é a maior limitação ao tratamento bem sucedido de pacientes com doença renal terminal. • Os aloenxertos renais (de pessoas da mesma espécie) podem obter-se de:  Cadáveres;  Familiares compatíveis;  Gémeos idênticos; • Em Portugal utiliza-se vulgarmente o rim de cadáver;
  • 22. • No pré operatório, realiza-se uma tipagem para determinar a compatibilidade dos tecidos e das células do doador e receptor.  Posteriormente é também realizada a pesquisa de anticorpos. • São administradas drogas imunossupressoras para suprimir o mecanismo de defesa imunológico do corpo e evitar uma posterior rejeição do rim transplantado. No dia anterior ao transplante, poderá ser necessário realizar hemodiálise.
  • 23. • O doente não deve apresentar infecção no momento do transplante renal. Portanto, o paciente é avaliado e tratado quanto à doença genital e cáries dentárias. • O trato urinário inferior é estudado para avaliar a função do colo vesical e para detectar o refluxo uretral.
  • 24. • O doente a ser transplantado pode apresentar um quadro de ansiedade e depressão por ter passado por um longo período de espera para ser submetido ao transplante. • Cabe ao enfermeiro acalmar o doente e explicar todo o procedimento cirúrgico, para que este não se apresente tão ansioso com o transplante, bem como responder a todas as suas dúvidas. Como em todas as intervenções cirúrgicas, o enfermeiro deve preparar o utente para a intervenção a ser submetido.
  • 25. • Manter a homeostasia até que o rim transplantando esteja a funcionar bem; • Administração de imunossupressores. • A rejeição e insuficiência do enxerto renal pode ocorrer:  24 a 72 horas;  3 a 14 dias;  Após 3 semanas.
  • 26. Diminuição do débito urinário Febre Dor ou sensibilidade sobre o enxerto renal Edema Hipertensão Aumento súbito de peso: 1 a 2 kg em 24 horas Aumento da creatinina e ureia, séricas Diminuição da clearance de creatinina Evidência de rejeição na ecografia ou na biópsia Astenia
  • 27. • São realizados exames laboratoriais para contagem de leucócitos e plaquetas, devido à imunossupressão causar depressão na formação de leucócitos e plaquetas.
  • 28. • O paciente tem de ser constantemente monitorizado, pois, pode ocorrer uma infecção, devido à sua susceptibilidade causada pela toma de imunossupressores. • É necessário distinguir rejeição renal de infecção renal, pois os sintomas podem ser idênticos mas o tratamento é diferenciado.
  • 29. • A hemodiálise pode ser necessária no pós-operatório, para manter a homeostasia, até que o rim transplantado esteja a funcionar correctamente.
  • 30. • O paciente pode apresentar alterações significativas no estado hidroelectrolítico, devendo-se realizar uma monitorização cuidadosa. • O débito do catéter urinário deve ser medido em intervalos de 30 minutos a 1 hora. • Após a remoção do catéter, o paciente deverá ser instruído a urinar frequentemente para evitar tensão da linha de sutura vesical. • Os líquidos intravenosos são administrados de acordo com o volume urinário e os níveis séricos de eletrólitos e da forma prescrita pelo médico.
  • 31. • A rejeição de um transplante é uma questão de preocupação para o doente e família. • O medo de rejeição do rim e das complicações do tratamento imunossupressor (diabetes, osteoporose, glaucoma, catarata, acne, síndrome de Cushing e fragilidade capilar) representam grandes tensões psicológicas sobre o paciente. • A ansiedade e a incerteza sobre o futuro e o difícil ajuste pós-transplante são frequentemente causas de tensão para o paciente e para a sua família.
  • 32. Informar o paciente que o acompanhamento após transplante é necessário para o resto da vida; Ensinar sobre: • • • • • • • Dieta e ingestão de líquidos; Medicação; Peso diário; Medida diária de urina; Controle da ingestão e excreção; Prevenção de infecção; Reinicio das actividades (a maioria dos doentes pode regressar ao trabalho no espaço de 6 a 12 semanas); • Levantamento de pesos (mais de 10 kg) deve ser evitado durante 6 semanas e até que a ferida cirúrgica esteja completamente cicatrizada; • Evitar desportos de contacto nos quais o rim transplantado poderá ser lesado;
  • 33. • Assegurar que o paciente compreendeu a necessidade de continuar a tomar o imunossupressor da forma prescrita; • Instruir a avaliar e a relatar sinais de rejeição do rim transplantado ou sinais de infecção.
  • 34. Bibliografia • BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica; 7ª Edição, Editora Guanabara, Koogan 2003, Volume IV; • PHIPPS W; SANDS J; MAREK J. Enfermagem Médico-Cirúrgica: conceitos e prática clínica; 6ª Edição, Editora Lusociência, Loures 2003.
  • 35. ESS Jean Piaget / Gaia  Unidade Curricular: Enfermagem Médico-Cirúrgica e Especialidades II  Professora: Margarida Ferreira  Trabalho elaborado por: • Cláudia Sofia Santos nº 48308 • Joana Nunes nº 49140 • Marlene Magalhães nº 48546 • Sara Mota nº 48428 • Rita Torres nº