O documento resume as atividades recentes e próximas das Equipes de Nossa Senhora da Região Goiás Centro. Inclui a visita da Super Região Brasil, uma sessão de formação, um retiro espiritual e as comemorações do aniversário de 65 anos das ENS no Brasil. Também apresenta uma entrevista com o novo Casal Responsável da Província Centro-Oeste.
ENS Revista traz matérias sobre casamento, oração e encontro nacional
1. ENSantidade
Revista
EQUIPES DE NOSSA SENHORA DA REGIÃO GOIÁS CENTRO
ANO VI - N° 20 - ABR/MAI/JUN . 2015
VISITA DA SUPER REGIÃO PÁG.5
CASAMENTO:
UM PLANO COMPLETO
PARA A SALVAÇÃO
DOS CÔNJUGES
PÁG. 6
Conheça o SCE:
TEMOS UM ANJO
EM NOSSA EQUIPE
PÁG. 9
Poder da Oração:
UMA ORAÇÃO
FAMILIAR
PÁG. 10
2. 2
DÉBORA E MARQUINHO - Casal Responsável pela Região Goiás Centro
Queridos Equipistas!
E
ste ano tem sido rico de bên-
çãos e de eventos do nosso
movimento! No dia 13/04 fo-
mos agraciados com a visita da Su-
per Região Brasil, que alegremente
compartilhou conosco o aniversá-
rio de 15 anos do movimento em
Goiânia! Além das presenças mar-
cantes dos nossos Conselheiros Es-
pirituais, tivemos também, a espe-
cial presença do Bispo Auxiliar D.
Levy, que presidiu a celebração.
No dia 25/04, foi a Sessão de
Formação Nível I em Goiânia, com
a participação de casais dos se-
tores A e B de Goiânia e um casal
de Anápolis. Os Conselheiros que
orientaram a formação foram: Pe.
Gil (SCE RCO II) e Pe. João Batista
(SCE RGC).
Pe. Gil, quando falou sobre o
Plano de Deus e a História da Salva-
ção, nos acalmou dizendo que de-
vemos ser felizes, sendo limitados!
“Foi Deus quem nos quis assim.
Deus nos deu o arco para que cons-
truamos a aliança. Deus é amor, e é
da natureza do amor doar-se! Deus
se doa a nós, para que em sequên-
cia, nos doemos ao nosso cônjuge,
aos filhos, às nossas equipes, à igre-
ja... Então, o que devemos fazer?
Aproximarmos de Deus para que
Ele faça aquilo que já é desejo Seu
fazer!”, disse. A formação foi uma
maravilha, que certamente os que
participaram poderão testemunhar.
Em Goiânia, no dia 09 e 10/05 ti-
vemos a oportunidade de vivenciar
o retiro fechado pregado por Pe.
Thiago de Uruaçu! Logo no início,
ele nos disse que às vezes o ativis-
mo religioso, dificulta nosso encon-
tro pessoal com Deus. É na quietu-
de que Deus nos fala! Precisamos,
então, nos silenciar para escutar o
que Deus quer e espera de nós! A
indiferença foi citada como um si-
nal dos tempos modernos, que di-
ficultam a caminhada cristã! Que
possamos ousar o evangelho e fa-
zer com que cada equipe seja lugar
de acolhida e apoio aos seus casais,
onde as pessoas riem com você e
não riem de você.
No dia 13/05, comemoramos 65
anos das ENS no Brasil!!! Houveram
missas comemorativas em todos os
setores da nossa Região! Uma ver-
dadeira corrente de alegria por en-
tender os benefícios que este movi-
mento traz a tantas famílias!
E por último queremos falar da
alegria pela proximidade do 3° En-
contro Nacional em Aparecida! E
vocês como estão? Já recebemos as
informações sobre o local em que
vamos nos hospedar e já estamos
vivendo a magia deste Encontro!
Nossas equipes estão se reunindo
para rezar o Tríduo preparatório ao
Encontro?
Queridos irmãos equipistas,
queremos lhes dizer, que realmente
é mágico, encontrarmos Equipistas
do Brasil inteiro e até de fora, com a
mesma alegria e objetivos de vida,
crescer no amor e em santidade.
Quando estamos lá, experimenta-
mos a sensação de sermos um só
coração e uma só alma! Aos que
irão, aproveitem ao máximo tudo
que será dito e visto lá! Aos que fi-
cam, rezem e nos acompanhem
através do site das ENS.
Neste clima de espera e ansieda-
de pelo que irá acontecer de 30/06
a 03/07, rezemos todos para que
o tema do encontro “Matrimônio
cristão como festa da alegria e do
amor conjugal” seja vivido em cada
lar equipista.
Grande abraço a todos!
Maria e Nonato - Equipe 4A Andréia e Earle - Equipe 3 Água Boa Maria Aparecida e Sousa - Equipe 8B
Lu e Nelson - Equipe 1A
PALAVRA DO REGIONAL
3. 3
AS FESTAS JUNINAS
A enorme fogueira preparada
no terreiro de chão batido, o mas-
tro de bambu enfeitado para erguer
a estampa do Santo, as bandeirolas
coloridas cruzando todo o terrei-
ro, o pau de sebo sempre bem lu-
brificado para dificultar o resgate
do prêmio, ostentado lá no topo, a
criançada correndo e gritando, as
brincadeiras de roda, a quadrilha,
o sanfoneiro animado, a mesa farta
com pratos típicos da época, doces,
bolos, biscoitos. E, como não po-
deria faltar, o “casamento caipira”
tradição e cultura dessa festa tão
animada, a final Santo Antônio, é o
santo casamenteiro. Não podemos
esquecer dos fogos de artifícios...
e lá estava eu, sem pensar que no
futuro tudo seriam lembranças e
saudades.
A noite ia chegando e também
as pessoas de toda parte, vestidas e
pintadas a caráter. E logo começava
a festa com a reza do terço e os agra-
decimentos das pessoas por mais
um ano de prosperidade. Assim
que terminava o terço, o vai e vem
DIVINO DA LÚCIA - Eq.3B – N. S. Mãe da Eucaristia
das pessoas indicava que o mastro
seria levantado, os fogos estoura-
vam, acendiam-se a fogueira... aí
sim, pensava eu: a festa começou.
Fogos estourando, gente gritando
“viva Santo Antônio”, cachorro cor-
rendo assustado, o céu brilhando
de fogos e balões, o mastro do San-
to sendo erguido e uma explosão
de felicidade. A mesa de comida,
enfim, liberada, pipoca, pamonha,
curau, biscoitos de todos os tipos,
pé de moleque, paçoca, milho ver-
de, batata doce e uma infinidade
de pratos que era impossível con-
ter a gula. Porém, o sanfoneiro não
podia mais esperar. A quadrilha já
estava atrasada! E alguém gritava
em alto e bom som: “onde está a
noiva para dar início à dança?”. A
noiva aparecia e o terreiro se trans-
formava em um grande salão e o
sanfoneiro, como se fosse o maior
dos artistas, puxava o fole sem dó,
que todo o sertão estremecia. O pu-
xador da quadrilha surgia de sur-
presa e muito autoritário, que mais
parecia um general, vestido quase
sempre de palhaço e mascarado
com sua voz forte e alta, cadenciava
a quadrilha.
Quando tudo parecia correr
bem, surgia na escuridão da noite
um velho maluco dando tiros para
todos os lados, dizendo ser o pai
da noiva e que o casamento não
aconteceria. O povo se agita nova-
mente e meu pai tenta acalmar o
velho dando-lhe um copo de quen-
tão. Com o velho dominado e sem
a arma, realizavam-se o casamento
e a dança continuava. Era sem dú-
vida, um verdadeiro “faz de conta”.
Por ambição ou para se mostrar
no meio de tanta gente, alguns se
lambuzavam tentando escalar o
Pau de Sebo e só depois de várias
tentativas, um deles levava o prê-
mio. A expectativa se acaba e as
atenções se voltam para a fogueira,
onde as brincadeiras, promessas e
devoções eram realizadas em torno
dela. Alguns rezam de joelhos, ou-
tros de pé com braços estendidos,
outros mais confiantes no santo,
passam descalços sobre as brasas...
e a tradição e devoção em Santo
Antônio, se perpetuava.
Vejo a grande importância des-
tes festejos juninos na formação
cultural e religiosa, especialmente
das comunidades rurais, onde fui
criado. Hoje, meus pais já estão
nos braços de Deus, porém as mais
belas lembranças, daquele tempo,
ainda ressoam em minha alma de
criança. Os festejos continuam, a
cada ano com mais novidades, mas
precisamos manter vivo na memó-
ria o exemplo de vida de nossos
queridos Santos. Viva Santo Antô-
nio, São João e São Pedro!!!!
Tania e Ramon - Equipe 10B Jussara e Edimilson - Equipe 3A Mércia e Júnior - Equipe 4A
4. 4
ENTREVISTA
LU E NELSON - Eq.1A – Goiânia
Sandra e Jesus - Equipe 1A
1. Como vocês receberam o
convite para a função de Casal
Responsável da Província Cen-
tro-Oeste?
O tempo de cada missão no mo-
vimento é transitório e quando ter-
minamos o nosso tempo como ca-
sal responsável Regional sabíamos
que todos os que já tinham passado
por essa função poderiam ser cha-
mados, mas estávamos tranquilos
pois todos os casais que poderiam
ter essa possibilidade do chamado
são casais maravilhosos que amam
muito o movimento e que são mui-
to competentes.
O convite foi uma grande sur-
presa e aconteceu na ocasião da
visita da Super Região Brasil na
Província Centro Oeste. Foi feito
por Hermelinda e Arturo na segun-
da-feira dia 13 de abril quando es-
tiveram em Goiânia. E nós, assim
como dissemos a eles, jamais iría-
mos dizer não a um chamado des-
ses, pois ao longo dos anos, após
termos passado por várias funções
e missões no movimento, temos a
certeza e o entendimento, de que
qualquer “sim” é um apelo ao servi-
ço e à conversão. O apelo não é feito
pelos nossos próprios méritos, mas
porque o Senhor pousou sobre nós
o seu olhar. (Manual de formação
específica)
2. Qual será vossa missão nesta
responsabilidade?
O Casal responsável Provincial,
representa a presença da Super-Re-
gião nas Regiões de sua Província.
E tem como responsabilida-
de animar, formar e ligar de forma
Vertical e horizontal. Tem também
a responsabilidade de zelar pela
unidade do movimento, sendo fiel
às suas origens e a sua pedagogia.
Nosso Movimento está presente
nos cinco continentes: se é neces-
sário e desejável que sensibilida-
des diversas possam se expressar
nas Equipes de Nossa Senhora, a
unidade deve se fazer sempre na
fidelidade aos estatutos e ao caris-
ma fundador do Movimento. Além
de manter as Regiões da Província
sempre informadas das orientações
e diretrizes do movimento para que
a própria seiva possa circular.
3. Qual a importância para um
casal equipista assumir uma
responsabilidade no movimento?
Como se preparar para isso?
Quem nos conhece já sabe, pois
em todos os momentos em que ti-
vemos a oportunidade de falar aos
casais, sempre deixamos bem cla-
ro, que para nós, a melhor forma
de crescimento, além da vivência
assídua dos pontos concretos de es-
forço e da vida ativa nos momentos
de formação oferecidos, a melhor
forma de crescer é através do servi-
ço, pois quando somos chamados a
qualquer missão, seja ela de Casal
Responsável de Equipe, Ligação,
Piloto, Setor…temos que ter um
amor maior e também um esforço
e um empenho maior, pois passa-
mos a ser espelhos para os outros,
e isso consequentemente, nos fará
crescer mais. Teremos que ler mais,
estudar mais, orar mais, participar
mais.
Como descrito no documento -
A responsabilidade nas equipes de
nossa Senhora: “Não estamos ja-
mais preparados para uma respon-
sabilidade, nem para o serviço que
dela decorre. Mas é preciso crer
que com esse olhar de amor, que é
o chamado, e com nossa coopera-
ção perseverante, o Senhor se ma-
nifesta e faz crescer em nós os dons
que nos confiou para que parti-
lhássemos. É preciso crer que esses
dons e, cada casal tem os seus, são
aqueles que nos serão necessários
no momento certo para o nível de
responsabilidade que será o nosso.”
Não temos dúvidas em afirmar que
estes dons serão alimentados tam-
bém pela participação nos princi-
pais eventos programados.
A palavra MISSÃO faz medo,
mas não é mais do que partilhar-
mos as nossas riquezas e as nossas
descobertas.
Não adiemos este momento.
Como diz um poeta alemão: “A ri-
queza da alma, perde-se se não for
partilhada”.
4. Quando assumem a missão e
qual a duração?
Assumiremos a missão juntamente
com nosso SCE Pe. Gil, no Encontro
do Colegiado Nacional que ocorre-
rá em Itaici nos dias 28, 29 e 30/08 e
a duração é de 5 anos.
5. De que forma as equipes de
nossa região podem contribuir
para o bom êxito deste desafio?
De uma forma bem especial
pedimos as orações de todos, pois
todo trabalho só será fecundo se ti-
ver a presença de Deus, pois somos
apenas instrumentos.
“Não somos donos da respon-
sabilidade que nos é confiada, se
assim fosse, ela estaria entregue so-
mente à nossa boa vontade. É com
atitude de Maria que nos devemos
abandonar à ação do Espírito, para
nos deixar conduzir por Ele.”
Também pedimos que todos se
empenhem em participar dos even-
tos e dos momentos de formação
oferecidos pela Região e acolham
com o coração aberto as orienta-
ções vindas da Super-Região Brasil,
o nosso trabalho para ser fecundo
precisa chegar até a base.
5. 5
No último dia 13/04 tivemos
a honra em receber os Casais que
compõe a Super Região Brasil.
Liderados por Hermelinda e Ar-
turo os integrantes da SRB visi-
taram o Santuário do Divino Pai
Eterno em Trindade-GO, e par-
ticiparam de uma Celebração em
Ação de Graças, presidida pelo
Bispo Auxiliar de Goiânia Dom
Levi Bonato, na Paróquia Nos-
sa Senhora Rosa Mística, com
a presença maciça dos casais de
Goiânia, representantes de Aná-
polis, Uruaçu e Água Boa. A
homilia do Bispo está publicada
nesta edição. Ao final da celebra-
ção, Hermelinda e Arturo apre-
VISITA DA SUPER REGIÃO
sentaram todos os casais da SRB,
falaram sobre a missão e unidade
do movimento, trouxeram uma
mensagem alegre de incentivo
aos casais e Conselheiros, agra-
deceram pela acolhida e finali-
zaram com o anúncio, em pri-
meira mão, da escolha do novo
Casal Responsável pela Província
Centro-Oeste. Lu e Nelson que
são pioneiros do Movimento em
Goiânia, integram a Equipe 1-A,
foram convidados a dirigirem
suas palavras iniciais à comuni-
dade presente na Celebração Eu-
carística, falando do amor pelo
movimento que tanto os cumula
de bênçãos, e que jamais pode-
riam responder negativamente
ao chamado. Deram o seu “SIM”,
para substituir Olga e Nei, na
missão de Casal Responsável da
Província Centro-Oeste. Foram
momentos inesquecíveis. Todos
os presentes sentiram uma gran-
de emoção e apoiaram a escolha
com uma infindável salva de pal-
mas, abraços, palavras de incen-
tivo. Nesta edição trazemos tam-
bém uma entrevista com o casal.
Ao final da celebração foi re-
alizada uma confraternização,
onde todos puderam conversar,
abraçar e tietar os casais visitan-
tes. Muitos flashs, selfies, sempre
acompanhados de sorrisos amá-
veis e acolhedores, enchendo os
corações de alegria por partici-
parem das Equipes de Nossa Se-
nhora. E assim vamos caminhan-
do com as bênçãos de Deus.
6. 6
CASAMENTO: UM PLANO COMPLETO PARA
A SALVAÇÃO DOS CÔNJUGES
FULANO E CICLANO - Eq.X – Goiânia
Um drama de consciência cos-
tuma perturbar os casais com filhos
pequenos que ingressam nas ENS:
Como conciliar a participação nas
equipes e nos trabalhos das paró-
quias com a vida familiar? É sabi-
do que um casal com vários filhos
possui obrigações intransferíveis
que os obrigam a ter uma dedica-
ção 24 horas, sete dias por semana
(o banho, o horário de dormir ou
a alimentação da criança não po-
dem ser postergados seja em dia de
semana ou em feriados etc.). Estas
obrigações inviabilizam, em muitos
casos, a participação dos casais em
pastorais nas paróquias. Por outro
lado, a Igreja nos chama à participa-
ção e é inegável a necessidade que
as paróquias têm, de cristãos para
trabalharem nas várias pastorais.
Parece existir uma contradição.
O evangelho de São Mateus (Mt
25) é claro com relação ao com-
portamento de um cristão. Nele, O
próprio Cristo pede para ser amado
e servido nos irmãos. Aquilo que
for feito a cada um deles, é feito ao
próprio Cristo. Este é o critério para
servir a Cristo.
O primeiro dos mandamentos
de Deus (em ordem na Bíblia) para
os Homens é “Crescei e multiplicai-
-vos, enchei e dominai a terra (Gn
1, 28)”. Não se trata aqui de uma
leitura fundamentalista do texto,
e sim de buscar o sentido último.
Qual seria o sentido prático deste
mandamento?
Acho que ninguém em sã cons-
ciência poderia dizer que o sentido
deste mandamento é que um casal
não tenha filhos ou ainda, que os
tenha em quantidade insuficiente
para que a humanidade continue a
existir na terra. Dado que é neces-
sário e ainda, que é mandamento
que o casal tenha filhos (obviamen-
te, estamos falando de casais aptos
para tal), seria de se esperar que o
próprio Deus fornecesse os meios
para a salvação do casal dentro
mesmo do matrimônio. Mesmo um
casal que more em uma ilha isola-
da do resto do mundo, atendendo
ao mandamento do Senhor e tendo
filhos, deverá certamente contar
com a graça de Deus em sua vida
de casal. O que faço aqui é chamar
a atenção para a completude do
projeto de Deus: Ao nos dar o ma-
trimônio e os filhos, juntamente
com eles, já nos deu uma manei-
ra de fazer a vontade Dele ou seja,
ao cumprirmos o mandamento de
“Crescer e multiplicar”, já recebe-
mos também uma oportunidade de
cumprir o maior dos mandamentos
do Senhor que é “Amar ao próximo”.
Meditando sobre as palavras
que ouvi em uma pregação, perce-
bi que Jesus Cristo ao nos cobrar
que O amemos e O sirvamos nos
irmãos, não excluiu os filhos do ca-
sal. Muito pelo contrário, eles tam-
bém são “os pequeninos” que ne-
cessitam ser vestidos, alimentados
etc. Assim, ao servir aos seus filhos,
o casal está servindo diretamente
ao Senhor, como Ele ordenou.
Por outro lado, escutamos vá-
rias vezes, testemunhos (ou seriam
contra testemunhos?) de filhos que
reclamam de não ter recebido a de-
vida atenção dos seus pais porque
estes estavam envolvidos em “traba-
lhos pastorais” ou “reuniões de gru-
po de oração” etc. Nestas condições,
Vanusa e Deusamar - Equipe 4A Milla e Cresiano - Equipe 6 Uruaçu Cidonia e Eustáquio - Equipe 8B
7. 7
“Pois eu estava com fome e me
destes de comer; eu estava com
sede e me destes de beber...”
(Mateus 25, 31-46).
estes observadores mais próximos
(os filhos) estariam vendo o verda-
deiro rosto de Deus em seus pais?
Luigi e Maria Beltrame Quat-
trocchi primeiro casal beatificado
pelo papa João Paulo II, testemu-
nham através de uma vida familiar
simples e intensa, que a santidade
se constrói no cotidiano.
Existem etapas na vida de um
casal. Não podemos querer tra-
tar a todos os casais como se to-
dos estivessem na mesma fase
da vida familiar. Existem etapas
mais adequadas aos trabalhos
pastorais. Mas também existem
etapas onde o casal deve voltar
a sua máxima atenção aos filhos.
Nestas fases, os pais e mães de-
veriam pensar em particular nos
filhos que Deus os confiou.
Muitas das pastorais que exis-
tem hoje em dia (preparação para
o matrimônio, preparação para o
batismo etc.) seriam bastante re-
duzidas se houvesse uma boa pre-
paração familiar. Se a tendência a
terceirizar a criação dos filhos, já
presente em tantas famílias, fosse
evitada nas famílias católicas terí-
amos também uma menor neces-
sidade destas pastorais. Assim, a
necessidade de novas pastorais, é
diretamente proporcional à tercei-
rização da criação dos filhos.
O trabalho nas nossas paró-
quias é necessário e extremamente
louvável. Como seriam as nossas
missas sem as equipes de liturgia e
de música? Como as comunidades
locais sobreviveriam se não exis-
tissem as equipes de dízimo? Todo
católico deve ter em mente que
é seu dever colaborar com a sua
paróquia e os trabalhos pastorais.
Ninguém pode se desculpar de, em
podendo, não ajudar. No entanto,
um casal deve ter em mente que a
sua primeira obrigação é com a sua
igreja doméstica. O casal deve ana-
lisar com honestidade as suas reais
condições de cooperar. Ao concluir
que na fase da vida familiar em que
se encontra, não é possível um tra-
balho na equipe ou na paróquia
deve tomar esta atitude com com-
pleta tranquilidade e confiança na
misericórdia do Senhor. De outro
modo estaria pondo em risco o tra-
balho mais importante que o mes-
mo Senhor confiou ao casal ou seja,
como nos diz o santo João Paulo II
em sua Carta às Famílias de 1994
“São chamados a tornar-se pais, ou
seja, a cooperar com o Criador no
dom da vida”.
CONHEÇA
A EQUIPE
A Equipe 04 – Nossa Senhora da
Abadia, Uruaçu-Go nasceu por gra-
ça de Deus e tendo como primei-
ro SCE Pe. Antônio Teixeira – Par.
Santana. Realizamos a Experiência
comunitária em 2007, coordenada
pelo casal Anaeli e Reginaldo, setor
E, Região Centro Oeste I.
A sementinha quis prosperar e
com o sim dos casais teve início a
Pilotagem, coordenada pelo casal
Gelva e Toninho. Após este perío-
do de acompanhamento e ajuda,
escolhemos o primeiro casal res-
ponsável da equipe - Alba e Goiás
e continuamos a caminhada. Tive-
mos dificuldades, alguns casais de-
sistiram, outros foram chegando e
sendo acolhidos.
Após a criação da Região Goiás
Centro, passamos a receber orien-
tações dos casais de Goiânia, e
então foram nossos casais ligação:
ELZI E ANTONIO/ALBA E GOIÁS/ BENEDITA E ROMILDO E CREUZA E JOSÉ DE ASSIS
Mônica e Júnior, Valéria e Wilson,
Virgínia e Otávio, este continua co-
nosco até hoje. Pe. Antônio Teixeira
é transferido e assume o seu lugar o
jovem diácono Thiago Alvarino que
logo nos cativou com seu jeito me-
nino de ser e continua caminhando
conosco, hoje como SCE.
Com a saída de alguns casais
ficamos com número reduzido e fi-
zemos uma pilotagem paralela com
três casais. Louvado seja Deus e o
amor de Maria.
Passamos por um período difí-
cil, porém a força da união e a fé em
Deus nos ajudaram a perseverar.
Vivenciamos momentos de alegria
e outros menos bons, porém em to-
dos os instantes tivemos a graça de
Deus e a proteção de N.S. da Abadia
que nos deram forças para continu-
ar a caminhada de fé.
Este ano estamos pilotando
mais um casal para completar a
equipe, com muita alegria e envol-
vimentos de todos, o que tem forta-
lecido o espírito de união e perten-
ça ao movimento.
Com a alegria de irmãos de fé,
vamos juntos nos ajudando a vi-
venciar o que o movimento nos
propõe para o bem de todos nós
equipistas, para a glória de Deus e
a nossa santificação.
8. 8
Vaneli e Luiz - Equipe 1 Anápolis Débora e Marquinhos - Equipe 1A
PCE: Dever de Sentar-se, num Momento Especial
Muitos são os assuntos que dia-
logamos como casal em nosso De-
ver de Sentar-se. Sentimos essa ne-
cessidade da interação, da troca de
ideias, dos ajustamentos.
Porém nos perguntamos, quais
deles são prioritários para nosso
relacionamento naquele momento:
Assim, como equipistas há al-
gum tempo, vamos partilhar com
vocês nossa experiência diferencia-
da com o PCE-Dever de Sentar-se.
Numa tarde ensolarada de julho,
em meio a muita correria devido a
nossos compromissos, estávamos
eu e Chico nos preparando p nossa
viagem de férias. Compras, malas,
organização para quem fica, e tudo
que se possa pensar para um acam-
pamento, desta vez, a sós, já visando
Com o intuito de aprimorar
o conhecimento sobre a místi-
ca e a pedagogia utilizada pelo
movimento, em busca da santi-
dade conjugal, o mesmo dispõe
de uma excelente ferramenta
de formação, o Encontro de
Equipes Novas. Este encontro
é de fundamental importância
no fortalecimento da caminha-
da equipista, como formação
individual e em casal, possibili-
tando nesta fase inicial da vida
equipista, eliminar qualquer
dúvida ainda existente, com
relação a missão do casal equi-
pista. O Encontro das Equipes
Novas tem como finalidade a
CRS – MARISTELA E TELMINO MARCHIORETTO - Equipe 06 – Nsa Senhora de Fátima
nosso PCE-Dever de Sentar-se. Po-
rém não sabíamos que “O Senhor
já havia nos preparado tudo”. De
repente uma visitinha rápida e ines-
perada, nosso SCE - Pe. Irani Villa-
ni o que seria a esta hora: uma boa
viagem: algum recadinho: Humm...
vejam só! Era o chamado de Deus,
para servirmos ao movimento
como CRS a partir de 2.015. Nossa...
que surpresa...naquele momento
um choque, jamais imaginávamos,
tão cedo! ainda temos muito que
trilhar, em nossos 15 anos de movi-
mento, sentimo-nos engatinhando!
Nossos olhares se entrelaçaram,
eu e Chico. E a nosso lado, nosso CE
dizia:“OSenhorconfiaamaiorbata-
lha para meus melhores soldados!”
Eu estou aqui ! Confiem na Divina
Providência! Pedimos um tempo
para pensarmos, junto ao Senhor.
Viajamos, organizamos a pou-
sada e em plena pescaria nosso
dever de sentar-se, que por 3 dias
tornou-se o dever de olhar-se, de
ajoelhar-se, de orar juntos, entre
outros. Foram dias de intenso di-
álogo, com muita oração, ah! e as
noites! Até meia noite pensáva-
mos, dialogávamos, após ... deixá-
vamos o Senhor agir, (isto nos en-
sina São Luiz Guanella, padroeiro
dos Padres Servos da Caridade sob
orientação de nosso SCE).
O melhor momento que Deus
nos preparou para apararmos as
arestas, para o nosso SIM, junto
ao movimento. A partir daí enten-
demos ainda mais nosso PCE, que
além de ser diálogo, é comunhão, é
partilha é compromisso.
A luz do Senhor, “o diálogo do
casal Cristão tem características
próprias. Sua orientação, seus cri-
térios e suas normas não nascem
apenas da razão humana, mas das
propostas de Jesus.” (Pe. Flávio Ca-
valca, 2.007)
Portanto, a motivação que leva a
este diálogo no dever de sentar-se,
não surge apenas do amor humano
entre homem e mulher, o mesmo
é fruto da inspiração evangélica,
marcado pelas virtudes que nas-
cem do amor.
A presença real e certa de Jesus
entre os cônjuges em seu dever de
sentar-se não cria interferências,
nem distâncias. Aproxima, une e
edifica ambos no Sacramento Ma-
trimonial preparando-os para a
missão evangelizadora.
Descoberta da pedagogia pró-
pria das ENS.
• Tempo de diálogo e de partilha
em casal e entre casais.
• Tempo de síntese que permite
recapitular as descobertas feitas
ao longo da pilotagem, nas reu-
niões de equipe.
• Tempo para perceber que a
vida do equipista transcende sua
equipe.
A quem se destina:
Equipes completas que te-
nham terminado a primeira fase
da pilotagem e também casais
que entraram para Equipes já
existentes.
Encontro de Equipes Novas
9. 9
Conheça o SCE: TEMOS UM ANJO EM NOSSA EQUIPE
Sim. O Conselheiro Espiritual da
nossa equipe tem jeito e até nome
de anjo: Padre Rafael Oliveira da
Silva. Nosso anjo é um jovem padre
calmo, sereno, fala mansa...e assim
ele nos encanta na sua função an-
gelical, estando próximo de nós,
conhecendo nossa natureza huma-
na e cumprindo a Vontade Divina
de nos levar para o céu.
Padre Rafael, goiano de Apare-
cida de Goiânia, começou sua jor-
nada por volta dos 17 anos, quando
já ministro da Palavra na paróquia
em que frequentava, impressio-
nou o padre local, que notou nele
a vocação sacerdotal e o encami-
nhou para o Seminário Santa Cruz.
Contudo, não pensem que foi fácil
a caminhada desse anjo. Suas asas
queriam voar, mas seus pais que-
riam segurá-lo, com os pés firmes
no chão. O tempo de Deus tratou
de conduzir tudo e depois de cursar
GLENDA E SORMANY -
Equipe 01-A N.S. Divina Providência
Filosofia e Teologia foi ordenado
padre. Sua primeira paróquia (Nos-
sa Senhora do Rosário) fica em sua
cidade natal, lá ficou por um ano
e saiu para continuar seus estudos
em Roma.
Nosso querido conselheiro ficou
na Itália por 6 meses, mas a sauda-
de do pastoreio falou mais alto. Ele
gosta mesmo é de acolher, escutar,
orientar e conduzir o seu rebanho.
Retornou para Goiânia, onde atu-
almente é pároco da Igreja Nossa
Senhora das Dores.
Tê-lo na nossa equipe é uma
alegria imensurável. Sua humilda-
de, seriedade e responsabilidade
com os compromissos diversos nos
inspira confiança na nossa cami-
nhada. Sua jovialidade e espiritu-
alidade nos convida sempre a no-
vos desafios, a buscar a santidade
como casais cristãos que somos.
E como diz a canção: “Manda
teus anjos, sobre nós/E abençoa
todos que esperam em vós/Manda
teus anjos, pra nos ensinar, a te lou-
var e glorificar” (Anjos de Resgate).
Obrigado Senhor pelo anjo Ra-
fael que nos enviou!
“Eis que envio um anjo
diante de ti, para que
te guarde pelo caminho
e te conduza ao lugar
que tenho preparado
para ti”. (Ex 23,20).
A pilotagem é o período inicial
da equipe e indispensável, visa
a transmitir aos casais e ao SCE,
orientado por um casal piloto, os
conhecimentos básicos sobre a
proposta de vida das ENS, a sua pe-
dagogia e organização, inserindo os
casais na vivência da espiritualida-
de conjugal.
É preciso que a pilotagem siga
um esquema de base comum a
todo o Movimento, a fim de garantir
que as ENS, como Movimento su-
pranacional, se desenvolvam sobre
as mesmas bases. (II Inspiração, 92)
Trechos de testemunhos:
“...Buscamos conhecer os cami-
nhos do Casal Piloto, que passa
pelo seu testemunho de vida den-
tro do MENS, da Igreja e da co-
munidade onde vive. Como casal
RAQUEL E GABRIEL - CRE – Eq.07 Uruaçu
responsável pela evangelização
de outros casais que são convi-
dados a viver a experiência dos
primeiros cristãos: na obediência
a Cristo e a Igreja, no amor aos
irmãos, na prática da partilha e
na busca da santidade. O Casal
Piloto precisa desenvolver a sua
capacidade de escutar com amor
e sabedoria para criar dentro da
equipe um clima de liberdade e
confiança no momento da parti-
lha. Procurar conhecer o Movi-
mento através de sua vasta litera-
tura, não monopolizar a reunião
nem se apresentar como o dono
da verdade. Mas, ouvir com amor
e paciência e respeitar o tempo de
cada um dentro da equipe...”
Margarete e Divino - Eq. 04
“...Em março de 2014 iniciamos
a pilotagem, a qual foi conduzi-
da com grande maestria pelo ca-
sal Margarete e Divino. Durante
o decorrer daquele ano, nos foi
ensinado com muito amor o Ca-
risma e a razão de ser do nosso
Movimento, fazendo-nos buscar
assiduamente a Palavra de Deus,
a viver o encontro e a comunhão
enquanto casal, família e irmãos
de equipe, a compreender a ajuda
mútua e testemunhar o amor de
Deus, levando-nos ao fortaleci-
mento da espiritualidade...”
Conheça o Movimento: PILOTAGEM DE NOVA EQUIPE
10. 10
A oração é um dom de Deus, é
a relação pessoal e viva dos filhos
de Deus com o Pai. O Evangelho
apresenta muitas vezes Jesus em
oração. Ele retira-se para a solidão,
inclusive à noite. Jesus reza antes
dos momentos decisivos de sua
missão ou da missão dos apóstolos.
De fato, toda a sua vida é oração,
porque ele vive numa comunhão
constante de amor com o Pai (CIC).
E o Pe. Cafarrel deixou um dos
PCE’S de maior importância para o
Casal, a oração conjugal: rezar jun-
tos, marido e mulher, todos os dias.
“Eu neles e tu em mim, para que
sejam perfeitos na unidade” (Jo
17,23). Sua oração em comum será
mais fácil, mais autêntica e profun-
VERA E IVO - Equipe 04 Nsa Senhora de Nazaré – Setor Anápolis
da quando a escuta da Palavra de
Deus e a oração silenciosa são uma
prática regular dos dois esposos.
Quando o casal tem filhos, é im-
portante que um tempo seja reser-
vado para a oração em família. O
Casal é para os filhos, seu primeiro
lugar de aprendizagem (Guia das
ENS página 25).
“Quem reza se santifica, quem
não reza se condena”. “É preciso re-
zar sempre e nunca descuidar. (Lc
18,1). Vigiai, pois, em todo o tempo
e orai, a fim de que vos torneis dig-
nos de escapar a todas estes ma-
les, que hão de acontecer, e de vos
apresentar de pé diante do Filho do
homem” (Lc 21,36).
Os Padres do deserto, nossos
primeiros mestres em espirituali-
dade fizeram entre si uma consulta
para ver qual seria o exercício mais
necessário e útil à salvação eterna.
Resolveram que era repetir a miú-
do uma breve oração de Davi: “Se-
nhor, vinde em meu socorro!”. São
João Crisóstomo escreve que o ho-
mem mais poderoso é o que reza:
“Nada há mais poderoso do que
um homem que reza”
Orações curtas, mas fervorosas,
que muitos chamam de Mantras
assim como a do Rei Davi. A oração
que habitualmente faço é: “Senhor
Jesus Cristo, Filho de Deus, tende
piedade de mim pecador”. Como
testemunho, rezamos com nossos
filhos, de manhã quando levamos
para o colégio: Pai Nosso, Ave Ma-
ria, Magnificat e Santo Anjo e a
noite em nossa oração conjugal in-
cluímos três Ave Maria: pelo movi-
mento, amigo oração e pelos doen-
tes. E a nossa Oração predileta é o
Santo Terço e o Magnificat, porque
com a reza do terço estamos sob o
olhar da Virgem Mãe que jamais
deixa faltar o vinho bom de Jesus.
Diz que os demônios tremem
e fogem, quando ouvem as pala-
vras do Magnificat (Tratado da
Verdadeira devoção à Santíssima
virgem). E o Pe. Caffarel deixou
para nós esta belíssima Oração
para permanecermos em comu-
nhão com os equipistas do mun-
do inteiro.
Meus irmãos Equipistas, mui-
tas vezes perguntamos aos nossos
filhos: Como foi o seu dia? Deve-
ríamos perguntar: Rezou o Magni-
ficat? E assim temos a certeza que
passou o dia protegido.
Poder da Oração: UMA ORAÇÃO FAMILIAR
Nairene e Cícero - Equipe 2 Uruaçu Margarete e Divino- Equipe 3 Uruaçú Macionila e Simplício - Equipe 2A
11. 11
65 Anos – Movimento ENS no Brasil:
O nosso setor comemorou os 65 (sessenta e cinco) anos das ENS no
Brasil com a celebração de uma Adoração ao Santíssimo. Aconteceu na
Paróquia São João Evangelista, em 13/05 às 20 horas. Foi preparada pela
equipe 03 Nossa Senhora de Fátima (coincidência!) com muito carinho e
esmero; quando foi lembrado o Casal Dona Nancy e Pedro Moncau que
trouxe o Movimento para o Brasil em 13 de maio de 1950; e também os três
pastorinhos na cova da Iria, onde apareceu para eles, a virgem Santíssima,
isso há muitos anos atrás.
NOTÍCIAS SETOR ANÁPOLIS
NOTÍCIAS SETOR ÁGUA BOA
Pós-EACRE 2015:
Aconteceu no dia 08/03 o PÓS-
EACRE do setor Anápolis, momen-
to forte de crescimento pessoal e
espiritual, com um aprofundamen-
to dos casais no movimento. As
poucas horas que passamos juntos
serviu para nos direcionar e nos
ajudar alçar voos mais altos, sabe-
mos que para discernir os sinais
dos tempos precisamos estar en-
voltos no olhar misericordioso de
Deus, por essa razão, a nossa mis-
são de casal equipista deve ser sem-
pre abastecida pela graça e o dom
do Senhor, para que sejamos aquilo
que ele nos pede.
Assembleia Diocesana:
Aconteceu no dia 14/03/2015 a Assembleia Diocesana em preparação
para celebrar o 2º ano do triênio para o jubileu dos 50 anos da Diocese de
Anápolis, o Tema: Deus Filho e a Catequese. Dom João Wilk lembrou que a
catequese será destaque neste ano, sendo reservado um espaço no Folhe-
to O Domingo, iniciando com o Ritual da Santa Missa. A Equipe de Nossa
Senhora foi representada pelo casal: Vera e Ivo – Equipe 04.
Um momento especial:
Em 11/04 o Setor Água Boa realizou o Jantar Dan-
çante acompanhado de deliciosa macarronada e Show
ao Vivo. Tivemos a honra da presença das Irmãs Re-
ligiosas JMJ, SCE Pe. D’aquin e sua família e a grande
Setor em Festa:
AMissaemAçãodeGraçaspelos65anosdasEquipes
de Nossa Senhora no Brasil Tivemos foi celebrada pelos
Padres Servos da Caridade. Nesta oportunidade reuni-
ram-se doze Sacerdotes Guanellianos para realizarem
seu Encontro Provincial Regional IV, visando o estudo e
aprofundamento do carisma de São Luís Guanella, nes-
te ano em que se comemora os 100 anos da sua morte.
Nossos Conselheiros Espirituais Pe. Renato, Pe. D’aquin
e Pe. Adenir, acolheram a todos com muita alegria e mo-
tivação. O movimento agradece aos Conselheiros pela
incansável dedicação as ENS e à Igreja.
“Revelação da Noite” - SCE
Padre Renato pela brilhante
apresentação! Devido ao su-
cesso e atendendo a pedidos,
promoveremos novas edições.
Agradecemos a todos que par-
ticiparam e colaboraram!
12. 12
Expansão do Movimento:
Com a graça de Deus e amor de Maria nosso Movi-
mento vem se expandindo em Goiânia e Aparecida de
Goiânia. Estão em andamento 5 grupos de Experiência
Comunitária do Setor A e 3 grupos do Setor B. Muitos
casais em busca da santidade em casal através da vi-
vência em Equipe. No dia 11/05 um grupo de sete ca-
sais, coordenado pelo Setor B concluiu a Experiência
e deram o sim para seguirem no movimento. Rezemos
por eles!
Curso de noivos:
No dia 18/04/15 reuniram-se no Centro de Pastoral
Ir. Cecília Neves jovens casais interessados a confirma-
rem sua união perante a Igreja, buscando formação
para contraírem o Sacramento Matrimonial. Para isso
o Movimento das ENS esteve presente coordenando o
curso de noivos, trocando experiências e repassando
um pouco sobre esta caminhada em busca da santida-
de, que os mesmos estarão conjuntamente assumin-
do. Pe. Renato Schneider, pároco, se fez presente aco-
lhendo os noivos e a equipe formadora do curso, que
tornaram este momento especial e de grande valia na
caminhada missionária de nossa paróquia, preparan-
do as futuras famílias para a evangelização da Igreja e
também para possível futura participação nas ENS.
Notícias SETORES A E B - GOIÂNIA
Sessão de Formação Nível 1:
Foi realizada no último dia 25/04 em Goiânia a
Sessão de Formação Nível 1. Esta Sessão de Formação
aprofunda os temas “Fé e Vida Cristã”, que foram abor-
dados pelos SCE Padre Gil e Padre João Batista. O Mo-
vimento das ENS oferece vários momentos de forma-
ção para os casais. Este foi, sem dúvida, um momento
muito rico para aprofundar o conhecimento e a refle-
xão sobre os temas propostos.
Retiro Fechado:
Foi realizado entre os dias 09-10/05 no Convento
Mãe Dolorosa o Retiro Fechado dos Setores A e B de
Goiânia. Com a participação de 27 casais, o retiro foi
pregado pelo SCE Pe. Thiago Alvarino de Uruaçu que
aprofundou o estudo do tema do ano, com dinâmicas e
reflexões que gradaram muito aos participantes. A pró-
xima oportunidade para praticar este PCE em Goiânia
será nos dias 12-13/09. Agendem!
Festa dos Namorados:
Será realizada no dia 13/06 à partir das 21h no Sa-
lão da Faeg em Goiânia mais uma edição da Festa em
comemoração ao dia dos namorados. A Festa será ani-
mada com música ao vivo, com partilha dos tira-gostos
e regada com muita alegria, danças, integração e mani-
festações públicas do amor conjugal.
Discernimento Setor B:
Foi realizada no dia 13/5 após celebração eucarís-
tica, a reunião do Colegiado para discernimento para
escolha do novo Casal Responsável do Setor B. A reu-
nião foi coordenada pelo CRS Vera e Luiz Antônio e
pelo SCE do Setor B Pe. João Luiz, com a participação
dos Casais Ligação e Responsáveis de Equipe. Em bre-
ve teremos novidades!
13. 13
Fulano e Ciclano- Equipe X Fulano e Ciclano - Equipe XVera do Ivo e Alexandre - Equipe 4 Anápolis
Festa São Sebastião:
Entre 10 a 19/04 aconteceu a
festa em louvor a São Sebastião na
Paróquia S. Sebastião, tendo como
festeiros organizadores a Eq. 05,
auxiliados pelas diversas pastorais
e muitos casais de outras equipes
que trabalharam com amor e res-
ponsabilidade. Vivenciamos a aju-
da mútua, correção fraterna e ale-
gria na presença do Senhor sob o
olhar de Maria.
Notícias SETOR URUAÇU
EJNS:
No dia 27/04 vários jovens de Uruaçu participaram com carinho e
expectativa da Reunião de Informação das Equipes de Jovens de Nossa
Senhora, no Seminário São José. Ao final, com a graça de Deus, foram
formadas 02 equipes.
Missa Mensal:
Dia 27/04, Os equipistas se
reuniram na Paróquia S. Sebas-
tião para juntos celebrarmos a
Missa Mensal, presidida pelo
SCS Pe. Franciel e organizada
pela Eq. 04. Ao celebrarmos o
Dia Mundial de Oração pelas
Vocações fomos exortados a
intensificar nossas orações por
todas as vocações e especial-
mente pelos jovens no seu dis-
cernimento vocacional.
Noite de Formação:
Em clima de alegria e amor fra-
terno, boa parte dos equipistas e
SCE Pe. Rogério nos levou o refletir
sobre o tema: “As Equipes de Nossa
Senhora: um chamado ao êxodo”.
Destacando que a vida cristã co-
meça com o batismo e é por toda
a vida, exige compromisso. Dian-
te desta temática convidou-nos, a
evangelizar.
Missa em Ação de 65
anos de Mens
no Brasil:
Presidida por Pe. Thiago que ma-
nifestou sua alegria em celebrar tão
especial data. Em sua homília ele res-
saltou para a comunidade que não
somos melhores que os outros casais,
mas sim, buscamos a santidade atra-
vés do Sacramento do Matrimônio.
Depende da resposta coerente de cada
casal. Duplamente júbilo foi também
celebrar o ofício da memória em hon-
ra a Nossa Senhora de Fátima, pois ao
longo de nossa caminhada temos que
ouvir a Mãe de Deus, pois ela é aquela
que resplandece a Sua ternura. Agra-
decemos a Pe. Thiago pela belíssima e
ungida Celebração Eucarística.
Errata:
Na página 8 da 19ª Edi-
ção, os autores do texto cor-
reto da Equipe 4 do Setor
Água Boa (e não Anápolis) é
o Casal Janete e Carlos Tura.
14. 14
EIS AÍ A TUA MÃE
DOM LEVI BONATTO - Bispo Auxiliar de Goiânia
No Evangelho observamos a fa-
mosa frase de Nicodemos pergun-
tando a Jesus como é que alguém
sendo velho pode nascer de novo?
Na verdade o Senhor estava falan-
do do nascimento do Espírito que
só este renascimento é que conduz
a vida eterna. E o grande perigo
sempre é nos afastarmos de Deus,
estarmos longe Dele. E o grande
risco de não termos intimidade
com Ele. Normalmente isto é por
falta de amor.
Já sabemos que o segredo de
tudo é o amor, tudo na nossa vida
poderia ser tão simples se houves-
se mais amor. Por isso pedimos:
Dá-me Senhor, o amor com que
queres que eu te ame (Forja 270). E
isto, conseguiremos com o auxílio
de Nossa Senhora. Na vida de Maria
Santíssima tudo era puro amor! To-
dos os santos aprenderam a amara
contemplando o exemplo de Nossa
Senhora. O fiat (faça-se) de Nossa
Senhora: não é apenas um ato de
generosidade; não é apenas uma
decisão irrevogável; não é apenas
uma resposta rápida; é fundamen-
talmente um ato de amor.
Maria Santíssima amou a Deus
com um amor puro e perfeitíssimo.
A Virgem não se limitou a dizer fiat,
mas cumpriu em todos os momen-
tos essa decisão firme e irrevogável.
(É Cristo que passa). Isso é o que os
santos fazem e nós precisamos imi-
tar: amar é colocar sempre Deus em
primeiro lugar!
Não será que nos falta amor pre-
cisamente porque dizemos fiat só
da boca para fora?
Nem todo que diz Senhor, Se-
nhor, entrará no reino dos céus;
mas o que faz a vontade do meu Pai
celestial, esse entrará no reino dos
céus (Mt 7, 21). Tudo o que Nossa
Senhora fazia e pensava estava mar-
cado por essa palavra.
Cada episódio que aparece no
Evangelho: Visitação, nascimento,
purificação, vinda dos Magos, fuga
para o Egito.... Doze anos mais tar-
de, o Menino perdido e achado no
Templo, até que chega a vida públi-
ca, Caná, Calvário....
E é claro que esses momentos
não foram os únicos: cada dia. Ela
conservava todas estas coisas, medi-
tando-as no seu coração (Lc 2, 19).
O Para São João Paulo II há vá-
rios anos, comentava algo muito
interessante a respeito dos misté-
rios do rosário, explicava que Nossa
Senhora meditava e continua medi-
tando nesses mistérios “porque es-
ses são os mistérios da vida eterna”
(Homilia 21-X-1979).
Alémdisto,NossaSenhoraénos-
sa Mãe. Vamos, portanto, formular
propósitos de viver bem este tempo
Pascal com Maria. Vendo Jesus a
sua Mãe e junto dela o discípulo que
Ele amava, disse à sua Mãe: Mulher,
eis aí o teu filho. Depois disse ao
discípulo: Eis aí a tua Mãe. E dessa
hora em diante o discípulo a levou
para sua casa (Jo 19, 26-27). Tantas
vezes já consideramos que nesse
testamento de Cristo, nós estamos
representados em João. Quanto nós
cresceríamos no amor se ao longo
deste tempo Pascal muitas vezes
ouvíssemos Jesus dizendo a nós: Eis
aí a tua Mãe!
Todos temos essa experiência
maravilhosa, do afeto de nossa Mãe
por nós. Se há alguém que realmen-
te gosta de nós e só quer o nosso
bem e nos ama, é nossa mãe. Para
ela somos únicos, insubstituíveis,
tem atenções conosco, aprecia nos-
sas qualidades. Imagine então essa
Mãe do céu: que aposta em nós ...
muito mais do que as mães aqui
na terra apostam nas suas filhas e
filhos; que conhece bem as nossas
qualidade e talentos e nos anima
a usá-las, “vai filha, vai filho...vai...
faz...”; às vezes as mães dizem: “não
vai, cuidado”, Maria diz “Vá!” Me-
lhor ainda, diz: “vamos, eu estou
com você”, “vamos juntos”, na hora
eu aperto a sua mão para você ter
segurança!.
Ao mesmo tempo que essa Mãe
nos diz: vai, enfrenta, coragem reco-
meça, não desista... Ela nos protege,
intercede...principalmente quando
nós nos sentimos desprotegidos,
fracos, sem forças.
Quer manifestar-se como Mãe
que acolhe, levanta, abraça e beija.
Eis aí a tua Mãe!
É preciso tomar consciência viva
dessa presença. Uma Mãe que se
preocupa por nós, e tem mil cuida-
dos maternos. Essa realidade pode
marcar este tempo Pascal e não só
este período, mas toda a vida de um
equipista. E dessa hora em diante, o
discípulo a levou para sua casa. To-
dos nós devemos ter Maria em nos-
sas casas, sempre. Introduzi-la na
nossa vida. Assumir essa filiação a
Maria. Que Nossa Senhora Auxilia-
dora, padroeira de nossa Arquidio-
cese, interceda por nós.
Sandra e Ilson - Equipe 6A
15. 15
Luciana e Eroni - Equipe 1A Mari e Onir - Equipe 1B
Encontro Nacional das EJNS
POR MILLENA NASCIMENTO - EJNS
A cidade de Lagoa Seca, locali-
zada na Região Metropolitana de
Campina Grande, estado da Para-
íba, recebeu nos dias 01,02 e 03 de
Maio o Encontro Nacional das Equi-
pes de Jovens de Nossa Senhora.
O encontro desse ano teve como
tema “Duc in altum”, frase em latim
que significa “avançar para águas
mais profundas”.
Mais de 300 jovens de diversas
cidades do Brasil, 21 casais acom-
panhadores e 6 conselheiros es-
pirituais (o Setor Goiânia levou 13
equipistas, e o casal Sandra e Ado-
niran que acompanham a equipe
de Perpétuo Socorro e os Conse-
lheiros Pe. Max que acompanha a
equipe de Perpétuo Socorro e Pe.
Vitor que acompanha a equipe de
Guadalupe). Estiveram em unida-
de esses dias, onde puderam apro-
fundar a fé, fazer novas amizades,
reencontrar amigos, viver novas
experiências e distribuir amor e ca-
rinho uns para com os outros.
Na sexta e no sábado foi bastante
ressaltado a importância de se ‘’lan-
çar’’ nos braços do Pai, de seguir-
mos o caminho que Deus sonhou e
desejou para cada um de nós, seguir
o exemplo de Maria que foi uma
serva fiel, amorosa e humilde.
Na noite do sábado tivemos
uma linda e animada festa junina,
com comidas típicas da região, um
forró arretado e, claro, momentos
de interação. Era selfie prá todo
lado, rsrsr.
No domingo, último dia do en-
contro predominou o clima de sa-
tisfação, alegria e despedida, mais
a certeza que foi maravilhoso estar
em meio a tantas pessoas que nos
fazem bem e nos impulsionam a
buscar cada vez mais uma maior
intimidade com Deus. O encontro
se encerrou com uma linda mis-
sa precedida pelo conselheiro Pe.
Max.
Voltamos para casa inundados
pelo amor de Deus e ansiosos para
o próximo evento da EJNS, que ve-
nha a Peregrinação.
16. 16
20 e 21/06 – Retiro Fechado em Uruaçu no Seminário São José
27/06 – Romaria Para Trindade (16h)
30/06-03/07 – Encontro Nacional das ENS – Aparecida do Norte-SP
16/08 – Almoço – Galinhada em Goiânia
17/08 – Encontro dos Conselheiros de Goiânia
12-13/09 – Retiro Aberto – Goiânia
26-27/09 – Encontro de Equipes Novas da Região
Programação do Setor de Anápolis
Próximos Eventos
24/05 - (ontem) Galinhada do setor, para 550 pessoas (tudo certo).
30/05 - Missa mensal responsabilidade da equipe 03;
04/06 - Celebração do Corpus Christi
10/06 - Adoração ao Santíssimo, responsabilidade de equipe 04;
16/06 - Reunião colegiado do Setor;
27/06 - Missa mensal, responsabilidade da equipe 04 (festa junina)
30/06 à 03/07- Encontro Nacional de Aparecida;
08/07 - Adoração ao Santíssimo;
27/07 - Missa mensal, responsabilidade da equipe 05;
09 à 15/08 - Semana Nacional da família;
12/08 - Adoração ao Santíssimo, responsabilidade da equipe 06;
14 à 16/08 - Retiro Fechado.
Setor Anápolis
Holinda e José Eloy
czeloy@yahoo.com
Setor A Goiânia
Janaína e Rigonato
rigonatto@faeg.org.br
Setor B Goiânia
Vera e Luiz Antônio
veraeluizantonio@gmail.com
Setor Uruaçu
Lúcia e Nivaldo
mlmso31@hotmail.com
Equipe de Comunicação
Lu e Nelson
Eq. 1A - Goiânia
luenelson@gmail.com
Gislana e José Gabriel
Eq. 13B - Goiânia
gislanacanedo@hotmail.com
Vera Lúcia e Ivo
Eq. 4 - Anápolis
sscotivera@yahoo.com.br
Andréia e Earle
Eq. 3 - Águas Boa
earlefrancisco@uol.com.br
Marcia e Girlan
Eq. 1 - Uruaçu
marciaegirlan.ens.pv@hotmail.com
Diagramação:
Vitor H. Rocha
vitor@vhbr.com.br
Jornalista Responsável:
Vitor H. Rocha
JP-GO 01309
Tiragem: 1.000 exemplares
JORNAL ENSANTIDADE
Ano 6, nº 20 - Abr/Mai/Jun 2015
Colegiado da Região Goiás Centro
Casais Responsáveis:
Regional: Débora e Marquinho
deboralemosmaia@gmail.com
Setor Águas Boa
Maristela e Telmino
mariste_m@hotmail.com
EXPEDIENTE