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O Papel das TICs na Sociedade da
           Informação


        Anaiza Caminha Gaspar
Coordenadora de Tecnologia Aplicada a Novos Produtos
   Cenário Desejável
        Todos estão conectados
      Informação   de acesso livre
      Todos   são autores – internet como direito universal.
►Cenário Atual

  Conexão ainda é um luxo: dos 7 bilhões de habitantes
  da Terra, apenas 30% têm acesso à internet.

  2011: 9 bilhões de dispositivos conectados (6 bilhões
  de dispositivos são móveis)
       Internet das coisas (máquinas /máquinas) , futuro das TICs: cérebro/cérebro
       Realidade Aumentada – superposição virtual ao real


  2012: No Brasil, alcançamos a marca de 5 milhões de
  tablets; havia 200 mil tablets em 2011
        Feitos na China a custo baixíssimo; custam de 60 a 80 dólares c/ rádio FM, TV
  digital, Bluetooth.
        Usuários entrando no mundo da Internet direto via dispositivos móveis.
► Cenário Atual

Ás políticas públicas cabem prover:
  Infraestrura de acesso
  Conteúdos sobre serviços do governo
  Estimulo à indústria de conteudos
  Capacitaçao para inclusão social;



Avanços e recuos na implementação de politicas
   Programa da Banda Larga (PNBL/MC), maior instrumento da universalização
     do acesso no Brasil;
   Repactuação dos telecentros.BR, maior programa de financiamento de
     Telecentros de acesso público.
   Luta dos movimentos sociais pela diversidade dos meios e democratização na
     difusão e uso da informação.
Posição do Brasil no acesso à Internet

  Média mundial é de 33% e o Brasil situa-se acima da
  média mundial: 63º lugar entre os 154 países mapeados
  pela FGV

  Ranking mundial (acesso no domícilio): Suécia (97%),
  Islândia (94%), Dinamarca (92%), Holanda (91%) e
  Singapura (89%)

  Mapa da Exclusão Digital (FGV) publicado em 2003
  passou a ser chamado de Mapa da Inclusão Digital em
  2012

  No período entre os dois estudos (9 anos), evolui de 8%
  de pessoas em domicílios com internet para 33% (Censo
  2010)
  Fonte   de dados: FGV. Mapa da Inclusão Digital, 2012.
Locais de Acesso à Internet   %
Casa                          57%

Lan house                     35%

Trabalho                      31%

Casa de amigos                20%

Escola                        18%

Locais públicos gratuitos     5,5%
158 Programas do Governo (Federal, Estadual e
Municipal) e TS, em um total de 28.800.

Governo Federal:
MC – GESAC – 10.792 PİD (antenas e kits) maior presença nos
municipios;
MEC – Proinfo 4.686 - escolas públicas;

Terceiro Setor:
BB - Telecentros Comunitários Banco do Brasil – 2.200 -
Plataforma do Conhecimento
ATN – Telecentros de Informação e Negócios (TIN )
2.137 – Sindicatos
Oi Futuro – Conecta 1.418 e Tô no Mundo 434, atuando em
parceria com outros programas ou de forma isolada.
Governo estadual:
Informática para a Comunidade da Secretaria, Pernambuco
(908)
Cidadania Digital , Bahia (885)
Acessa São Paulo (703)
Projeto Inclusão Digital , Minas Gerais (483)
Programa de Inclusão Digital Beija Flor, Santa Catarina (157),
Navega Pará (185), Pará
Paranavega, Paraná (179).

Governo municipal:
Informática Educativa da Secretaria Municipal de Educação de
São Paulo (1.255 PID),
BH Digital da Prefeitura de Belo Horizonte (206) Telecentros
São Paulo da Prefeitura de São Paulo (125)
DIVERSİDADE NO PAPEL DOS CENTROS
PÚBLICOS DE ACESSO GRATUITO

MinC - Pontos de Cultura(78 PID) – Programa Mais
Cultura (1344 PID)
MCT - Casa Brasil(90 PID) – CVT(140 PID) - Corredor
Digital Rural / IBICT(10 PID)
MME - Telecentros Minerais (56 PID)
SERPRO – Programa SERPRO de Inclusão Digital (214
PID)
MDA – Territórios Digitais – atende 20 mil familias em 135
telecentros rurais - convivência e aprendizado, (Tabosa,
Ce – mel, DF – melhoria da produção);
Acessa SP (703 PID)– vertente para o campo – estudantes
e idosos;
Cecafé – Criança do Café nas Escolas(44 PID) - Salas
digitais e campos de futebol – redução da evasão escolar;
Pirambu Digital (Fortaleza – Ce) jovens em situação de
risco;

ONG Formação - Projeto Jovem Cidadão (10 PID) - (Ma –
Baixada),

PMCG - Luz do Saber – Parque Ecologico Anhanduí (MS)
- informatica e alfabetização - aulas customizadas c/
informações regionais ( P. Freire) .
Deslocamento da Base de Acesso à Internet

Ass. Radio Comunitária Campestre (AL) – ponto de cultura,
telecentro, grafica, produtora de áudio e vídeo - profissão
reporter, cinegrafista, locutor, roteirista, sonoplastia. Facebook –
alerta de enchentes e metereologia.

Quase 90% dos jovens de favelas pacificadas usam internet em
casa, caso do Rio de Janeiro

Da lanhouse para a casa, via notebook, tablet ou celular

Mais de 5 milhões de tablets em circulação em 2012
►Fonte: Pesquisa do Observatório de Favelas, Rio de Janeiro. Divulgada em 26 de fevereiro de 2013.
A mudança da base tecnológica de acesso

Os dispositivos móveis - fator de aceleração do acesso,
não previsto no primeiro PNBL, occorre com a explosão da
banda larga móvel – que cresceu 71% em relação a 2011.
(Revista Arede 06/02/2013)


O avanço de 24% na cobertura da banda larga 3G permitiu
a ativação de 635 novos municípios em 2012, numa média
de 2 municípios por dia. Ao todo, as redes de terceira
geração estão instaladas em 3.285 municípios, onde mora
88% da população. Opinião: O PNBL 2.0 e a crise fiscal - Miriam Aquino
“Hoje, mais de 87% dos jovens usam a internet em casa,
  no Complexo do Alemão. Na Cidade de Deus, 87,3%.
  Na Rocinha, a maior favela do Rio, são 89,5%. Em
  Manguinhos, 89,5%. E passa dos 90% no Complexo da
  Penha.”

“Antigamente, a lan house funcionava até às 2, 3 horas da
      manhã. De sábado para domingo, nem fechava. E
     agora, meia noite, no máximo é o horário”. Wendel
              Mello, dono de uma lan house.



►   Fonte: Pesquisa do Obsrvatório de Favelas, Rio de Janeiro. Divulgada em 26 de fevereiro de 2013.
A tecnologia sozinha não resolve todos os
problemas
Ronaldo Lemos – FGV - projetos múltiplos, com impactos para
os próximos dez anos “e ajudar a planejar as políticas públicas
mais adequadas para aproveitar esses potenciais”.


Para a educação a tecnologia é integrante de um sistema mais
complexo, professores, qualidade do material didático, programa
pedagógico bem pensado.


Qual o conteúdo que vai ocupar esses tablets? Como as
pessoas vão buscar esses conteúdos, quais os materiais, as
músicas, os filmes?
Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos

IBICT – Programa de acesso livre a informação;
Integração entre as universidades brasileiras e comunidade
científica;


Ferramentas para elaboração de repositórios técnicos
cientificos;


Prospecção de novas tecnologias e inclusão informacional
comprometida com processos educacionais e de ampliação de
formas de acesso aos conteúdos técnico-científicos.
Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos
Projetos pilotos para difusão de conteúdos técnicos cientificos
em dispositivos móveis - Realidade Aumentada (RA) - UFPA –
Belém – Landi; UFSCar – Brasilia Niemayer;


Oferta a setores populacionais, especialmente jovens, de
ferramentas para elaboração e apreensão de conteúdos em
novos formatos;


Construção das bases operativas visando ao aumento da oferta
de conteúdos adequados aos dispositivos móveis e à
popularização dos conteúdos técnico-científicos;
Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos
Relações mais transparentes entre poder público e cidadãos
pela ampliação do acesso a dados governamentais;


Deslocamento urbano facilitado pela existência de sistemas de
informação interoperáveis, contribuindo para melhoria da
qualidade de vida da população;


Fomento a inovação e desenvolvimento de aplicativos e
sistemas integrados de informações urbanas, facilitado pelo
acesso livre a informação de diferentes provedores de dados
governamentais;
Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos
Aumento de oportunidades para incremento do turismo
sustentável e divulgação de informações úteis para preservação
ambiental;

Apropriação e re-significação urbana mediante acesso a
conteúdos técnico-científicos disseminados em redes de
informação;

Incremento ao turismo local pelo enriquecimento da informação
em tecnologias de realidade aumentada;

Melhoria nos processos de ensino-aprendizagem pelo uso de
tecnologia de informação ( realidade aumentada) e incorporação
do urbano como cenário prático-educativo.
   Principais Motivos da Exclusão Digital
      Falta    de Interesse (33%)
         Em Florianópolis, líder da banda larga, vigora a falta de
         interesse (62% de respostas da minoria excluída).


      Incapacidade       de Usar a Internet (31%)
         Rio   Branco é a capital do motivo falta de estrutura (42%).
         EmJoão Pessoa as pessoas não acessam mais por falta de
         conhecimento (47%).


   Educação e Informação
      19,5   milhões ganham menos de R$71,00
      2,5
         milhões (cerca de 700 mil famílias) permanecem de fora do Cadastro
      do Bolsa Família, vivendo abaixo da linha da miséria.
EQUIPE
                                    Emir Suaiden
                                   Diretor do IBICT
                                    emir@ibict.br

                                  Cecília Leite
       Coordenadora Geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos
                                 cecilia@ibict.br

                            Anaiza Caminha Gaspar
               Coordenadora de Tecnologia Aplicada a Novos Produtos
                                 anaiza@ibict.br

Jane Gadelha - Analista de informação (janeg@ibict.br)
Karina Pena – Jornalista (karinapena@ibict.br)
Lauro Bessa Lamenza - Bibliotecário (lauro@ibict.br)
Maria de Fátima Tavares – Analista Pleno (fatimatavares@ibict.br)
Odilon Gonçalves Martins – Técnico em C&T (odilon@ibict.br)

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TICs Sociedade Informação

  • 1. O Papel das TICs na Sociedade da Informação Anaiza Caminha Gaspar Coordenadora de Tecnologia Aplicada a Novos Produtos
  • 2. Cenário Desejável  Todos estão conectados  Informação de acesso livre  Todos são autores – internet como direito universal.
  • 3. ►Cenário Atual Conexão ainda é um luxo: dos 7 bilhões de habitantes da Terra, apenas 30% têm acesso à internet. 2011: 9 bilhões de dispositivos conectados (6 bilhões de dispositivos são móveis) Internet das coisas (máquinas /máquinas) , futuro das TICs: cérebro/cérebro Realidade Aumentada – superposição virtual ao real 2012: No Brasil, alcançamos a marca de 5 milhões de tablets; havia 200 mil tablets em 2011 Feitos na China a custo baixíssimo; custam de 60 a 80 dólares c/ rádio FM, TV digital, Bluetooth. Usuários entrando no mundo da Internet direto via dispositivos móveis.
  • 4. ► Cenário Atual Ás políticas públicas cabem prover: Infraestrura de acesso Conteúdos sobre serviços do governo Estimulo à indústria de conteudos Capacitaçao para inclusão social; Avanços e recuos na implementação de politicas Programa da Banda Larga (PNBL/MC), maior instrumento da universalização do acesso no Brasil; Repactuação dos telecentros.BR, maior programa de financiamento de Telecentros de acesso público. Luta dos movimentos sociais pela diversidade dos meios e democratização na difusão e uso da informação.
  • 5. Posição do Brasil no acesso à Internet Média mundial é de 33% e o Brasil situa-se acima da média mundial: 63º lugar entre os 154 países mapeados pela FGV Ranking mundial (acesso no domícilio): Suécia (97%), Islândia (94%), Dinamarca (92%), Holanda (91%) e Singapura (89%) Mapa da Exclusão Digital (FGV) publicado em 2003 passou a ser chamado de Mapa da Inclusão Digital em 2012 No período entre os dois estudos (9 anos), evolui de 8% de pessoas em domicílios com internet para 33% (Censo 2010) Fonte de dados: FGV. Mapa da Inclusão Digital, 2012.
  • 6. Locais de Acesso à Internet % Casa 57% Lan house 35% Trabalho 31% Casa de amigos 20% Escola 18% Locais públicos gratuitos 5,5%
  • 7. 158 Programas do Governo (Federal, Estadual e Municipal) e TS, em um total de 28.800. Governo Federal: MC – GESAC – 10.792 PİD (antenas e kits) maior presença nos municipios; MEC – Proinfo 4.686 - escolas públicas; Terceiro Setor: BB - Telecentros Comunitários Banco do Brasil – 2.200 - Plataforma do Conhecimento ATN – Telecentros de Informação e Negócios (TIN ) 2.137 – Sindicatos Oi Futuro – Conecta 1.418 e Tô no Mundo 434, atuando em parceria com outros programas ou de forma isolada.
  • 8. Governo estadual: Informática para a Comunidade da Secretaria, Pernambuco (908) Cidadania Digital , Bahia (885) Acessa São Paulo (703) Projeto Inclusão Digital , Minas Gerais (483) Programa de Inclusão Digital Beija Flor, Santa Catarina (157), Navega Pará (185), Pará Paranavega, Paraná (179). Governo municipal: Informática Educativa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (1.255 PID), BH Digital da Prefeitura de Belo Horizonte (206) Telecentros São Paulo da Prefeitura de São Paulo (125)
  • 9. DIVERSİDADE NO PAPEL DOS CENTROS PÚBLICOS DE ACESSO GRATUITO MinC - Pontos de Cultura(78 PID) – Programa Mais Cultura (1344 PID) MCT - Casa Brasil(90 PID) – CVT(140 PID) - Corredor Digital Rural / IBICT(10 PID) MME - Telecentros Minerais (56 PID) SERPRO – Programa SERPRO de Inclusão Digital (214 PID) MDA – Territórios Digitais – atende 20 mil familias em 135 telecentros rurais - convivência e aprendizado, (Tabosa, Ce – mel, DF – melhoria da produção); Acessa SP (703 PID)– vertente para o campo – estudantes e idosos;
  • 10. Cecafé – Criança do Café nas Escolas(44 PID) - Salas digitais e campos de futebol – redução da evasão escolar; Pirambu Digital (Fortaleza – Ce) jovens em situação de risco; ONG Formação - Projeto Jovem Cidadão (10 PID) - (Ma – Baixada), PMCG - Luz do Saber – Parque Ecologico Anhanduí (MS) - informatica e alfabetização - aulas customizadas c/ informações regionais ( P. Freire) .
  • 11. Deslocamento da Base de Acesso à Internet Ass. Radio Comunitária Campestre (AL) – ponto de cultura, telecentro, grafica, produtora de áudio e vídeo - profissão reporter, cinegrafista, locutor, roteirista, sonoplastia. Facebook – alerta de enchentes e metereologia. Quase 90% dos jovens de favelas pacificadas usam internet em casa, caso do Rio de Janeiro Da lanhouse para a casa, via notebook, tablet ou celular Mais de 5 milhões de tablets em circulação em 2012 ►Fonte: Pesquisa do Observatório de Favelas, Rio de Janeiro. Divulgada em 26 de fevereiro de 2013.
  • 12. A mudança da base tecnológica de acesso Os dispositivos móveis - fator de aceleração do acesso, não previsto no primeiro PNBL, occorre com a explosão da banda larga móvel – que cresceu 71% em relação a 2011. (Revista Arede 06/02/2013) O avanço de 24% na cobertura da banda larga 3G permitiu a ativação de 635 novos municípios em 2012, numa média de 2 municípios por dia. Ao todo, as redes de terceira geração estão instaladas em 3.285 municípios, onde mora 88% da população. Opinião: O PNBL 2.0 e a crise fiscal - Miriam Aquino
  • 13. “Hoje, mais de 87% dos jovens usam a internet em casa, no Complexo do Alemão. Na Cidade de Deus, 87,3%. Na Rocinha, a maior favela do Rio, são 89,5%. Em Manguinhos, 89,5%. E passa dos 90% no Complexo da Penha.” “Antigamente, a lan house funcionava até às 2, 3 horas da manhã. De sábado para domingo, nem fechava. E agora, meia noite, no máximo é o horário”. Wendel Mello, dono de uma lan house. ► Fonte: Pesquisa do Obsrvatório de Favelas, Rio de Janeiro. Divulgada em 26 de fevereiro de 2013.
  • 14. A tecnologia sozinha não resolve todos os problemas Ronaldo Lemos – FGV - projetos múltiplos, com impactos para os próximos dez anos “e ajudar a planejar as políticas públicas mais adequadas para aproveitar esses potenciais”. Para a educação a tecnologia é integrante de um sistema mais complexo, professores, qualidade do material didático, programa pedagógico bem pensado. Qual o conteúdo que vai ocupar esses tablets? Como as pessoas vão buscar esses conteúdos, quais os materiais, as músicas, os filmes?
  • 15. Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos IBICT – Programa de acesso livre a informação; Integração entre as universidades brasileiras e comunidade científica; Ferramentas para elaboração de repositórios técnicos cientificos; Prospecção de novas tecnologias e inclusão informacional comprometida com processos educacionais e de ampliação de formas de acesso aos conteúdos técnico-científicos.
  • 16. Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos Projetos pilotos para difusão de conteúdos técnicos cientificos em dispositivos móveis - Realidade Aumentada (RA) - UFPA – Belém – Landi; UFSCar – Brasilia Niemayer; Oferta a setores populacionais, especialmente jovens, de ferramentas para elaboração e apreensão de conteúdos em novos formatos; Construção das bases operativas visando ao aumento da oferta de conteúdos adequados aos dispositivos móveis e à popularização dos conteúdos técnico-científicos;
  • 17. Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos Relações mais transparentes entre poder público e cidadãos pela ampliação do acesso a dados governamentais; Deslocamento urbano facilitado pela existência de sistemas de informação interoperáveis, contribuindo para melhoria da qualidade de vida da população; Fomento a inovação e desenvolvimento de aplicativos e sistemas integrados de informações urbanas, facilitado pelo acesso livre a informação de diferentes provedores de dados governamentais;
  • 18. Difusão de Conteúdos Técnicos e Cientificos Aumento de oportunidades para incremento do turismo sustentável e divulgação de informações úteis para preservação ambiental; Apropriação e re-significação urbana mediante acesso a conteúdos técnico-científicos disseminados em redes de informação; Incremento ao turismo local pelo enriquecimento da informação em tecnologias de realidade aumentada; Melhoria nos processos de ensino-aprendizagem pelo uso de tecnologia de informação ( realidade aumentada) e incorporação do urbano como cenário prático-educativo.
  • 19. Principais Motivos da Exclusão Digital  Falta de Interesse (33%)  Em Florianópolis, líder da banda larga, vigora a falta de interesse (62% de respostas da minoria excluída).  Incapacidade de Usar a Internet (31%)  Rio Branco é a capital do motivo falta de estrutura (42%).  EmJoão Pessoa as pessoas não acessam mais por falta de conhecimento (47%).  Educação e Informação  19,5 milhões ganham menos de R$71,00  2,5 milhões (cerca de 700 mil famílias) permanecem de fora do Cadastro do Bolsa Família, vivendo abaixo da linha da miséria.
  • 20. EQUIPE Emir Suaiden Diretor do IBICT emir@ibict.br Cecília Leite Coordenadora Geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos cecilia@ibict.br Anaiza Caminha Gaspar Coordenadora de Tecnologia Aplicada a Novos Produtos anaiza@ibict.br Jane Gadelha - Analista de informação (janeg@ibict.br) Karina Pena – Jornalista (karinapena@ibict.br) Lauro Bessa Lamenza - Bibliotecário (lauro@ibict.br) Maria de Fátima Tavares – Analista Pleno (fatimatavares@ibict.br) Odilon Gonçalves Martins – Técnico em C&T (odilon@ibict.br)