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Emergências Médicas
  em Odontologia


             Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Para ganhar credibilidade, é
 necessário uma interminável série
de ações corretas diariamente, para
     perdê-la, basta um erro.


            Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Emergências Médicas em Odontologia

   No passado, era fato raro nos consultórios
    odontológicos

   Avanço da medicina, quantidade de pacientes
    que tem acesso aos tratamentos, crescimento
    do número de pacientes idosos

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia
   Aspectos principais a serem abordados:

       Aspecto criminal

       Aspecto cível

       Aspecto ético

                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia

 Devemos lembrar que as profissões de CD e
  a do Médico são as que mais risco
  acarretam, tanto para as que as exerce
  quanto para aqueles que buscam seus
  préstimos.
 Podemos notar que os cursos de
  graduação, sem exceção, são falhos no que
  concerne a atuação em casos de
                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig

  emergências médicas.
Aspectos legais das emergências em
                odontologia
   É ininteligível o conceito de separação entre as
    duas profissões. Tal fato só poderia ser admitido se
    fosse possível separar o corpo humano em duas
    partes: a odontológica e a médica.

   A menos que queiramos transformar a odontologia
    numa profissão puramente artesanal, que não
    permita ao profissional o uso de qualquer
    droga, mesmo um anestésico.
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia

   Infelizmente, estas idéias retrógradas e
    antinaturais impregnam as concepções de
    alguns juristas, motivando como resultado a
    concepção descabida de que a odontologia
    seria uma profissão de resultado, enquanto a
    medicina seria uma profissão de meio.

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia
   Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos
    analisar as hipóteses que podem ocorrer:
       Óbito – o crime de homicídio será de natureza culposa.
        Conforme o inciso 30 do art. 121 (CP) a pena será de 1 a 3
        anos. No inciso 40 do mesmo artigo observamos que a pena
        aumenta em 1/3 se o crime resulta de inobservância da regra
        técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de
        prestar imediato socorro à vítima, não procurar diminuir as
        conseqüências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em
        flagrante.
                             Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia

   Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos
    analisar as hipóteses que podem ocorrer:
       Lesão corporal – no art. 129 que prescreve: ofender a
        integridade corporal ao a saúde de outrem terá como
        punição a detenção de 3 meses a 1 ano.



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia
 Lesão corporal de natureza grave:
 Inciso 1 se resulta:
     INCAPACIDADE PARA AS OCUPAÇÕES
      HABITUAIS, POR MAIS DE 30 DIAS
     PERIGO DE VIDA
     DEBILIDADE PERMANENTE DE MEMBRO, SENTIDO
      OU FUNÇÃO
    A PENA PARA ESSES CASOS SERÁ DE RECLUSÃO
      DE 1 A 5 ANOS.
                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia
 Lesão corporal de natureza grave:
 Inciso 20 :
     INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO
     ENFERMIDADE INCURÁVEL
     PERDA OU INUTILIZAÇÃO DE MEMBRO, SENTIDO
      OU FUNÇÃO
     DEFORMIDADE PERMANENTE
    A PENA NESTES CASOS É DE RECLUSÃO DE 2 A 8
      ANOS         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia

   OMISSÃO DE SOCORRO:
    DEIXAR DE PRESTAR ASSISTENCIA, QUANDO POSSÍVEL
           FAZÊ-LO SEM RISCO PESSOAL, À CRIANÇA
         ABANDONADA, OU EXTRAVIADA, OU À PESSOA
     INVÁLIDA OU FERIDA, AO DESAMPARO OU EM GRAVE E
       EMINENTE PERIGO, OU NÃO PEDIR, NESTES CASOS
             SOCORRO DA AUTORIDADE PÚBLICA.

               PENA DE 1 A 6 MESES OU MULTA
                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia

   Ponto de vista cível:
   Aquele que, por ação ou omissão
    voluntária, negligencia, ou imprudência, violar
    direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a
    reparar o dano.
   Indenização em caso de homicídio, consiste: no
    pagamento das despesas com o tratamento da
    vítima, seu funeral e o luto da família, na prestação
    de alimento às pessoas a quem o defunto devia.
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspectos legais das emergências em
                odontologia

   Ponto de vista ético:
       O código de ética profissional do CFO que preceitua que o
        CD deverá manter atualizado os conhecimentos
        profissionais e culturais necessários ao pleno desempenho
        do exercício profissional e, zelar pela saúde de seu
        paciente.

       Instauração de processo ético junto ao conselho.
                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Evitando Encrencas
   Anamnese

   Exame físico e clínico

   Exames

   Consultorias
                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Estar preparado para emergência
   Nunca tratar estranhos

   Estar alerta

   Saber o que procurar

   Checar os equipamentos de emergência

   Estar adequadamente treinados
                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Emergências Médicas em Odontologia


   Estar preparado para eventualidades é
    essencial



   Reconhecer o tipo de paciente candidato ao
    problema pode ser vital
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Perfil histórico
   Dados biográficos

   Queixa principal

   História da queixa principal

   História médica

   Revisão dos sistemas
                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Perfil histórico

   Pode ser utilizado o sistema de questionário
    escrito, o que favorece as resposta do paciente


   A comunicação oral deve ser usada para
    explorar dados de maior interesse

                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Questionário de anamnese




        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Anamnese
 Você já sofreu alguma intervenção cirúrgica a
  nível hospitalar?
 Já foi submetido a anestesia geral?
 Está atualmente em tratamento médico?
 Apresenta alergia a algum medicamento?
 Faz uso regular de algum medicamento?
 Já teve algum mal estar durante tratamento
  odontológico?   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Anamnese
 Já recebeu transfusão de sangue?
 Tem dor nas articulações?
 Sua pressão é alta?
 Sangra muito quando você se corta?
 Tem algum diabético na família?
 Considera-se estressado?
 Faz uso de drogas, álcool, fumo?
 Já sofreu radioterapia ou quimioterapia?
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Anamnese
   Já apresentou ou
    apresenta alguma das
    doenças abaixo?

       Hepatite                                     Asma
       Hemofilia                                    Doença cardíaca
       Reumatismo                                   Epilepsia
       Doença renal                                 Doença pulmonar
                                                     DST

                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Exame físico

   Inspeção                               Olfato


   Palpação                               Avaliação de função

                                           Sinais vitais
   Percussão

   Auscultação   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Avaliação radiográfica
   Depende da decisão clínica

   Escolha do tipo e do número de incidências
    depende do caso

   Devem ficar registrados na ficha clínica

                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Procedimentos laboratoriais

   Podem revelar informações valiosas a
    respeito de problemas específicos refletidos
    no status geral da saúde do paciente




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Avaliações e consultorias
   O clínico não é obrigado a saber tudo sobre a
    saúde do paciente

   Obtenção de ajuda de outro profissional é
    moral, ético e legalmente amparado

   Será negligente quem não lançar mão desta
                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
    ajuda ao tratar o paciente
Emergência médica
   No passado, era fato raro nos consultórios
    odontológicos

   Avanço da medicina, quantidade de pacientes
    que tem acesso aos tratamentos, crescimento
    do número de pacientes idosos

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Análise de risco
  A avaliação médica, poderá classificar o risco
   deste paciente.
 Classificação da Sociedade Americana de
   Anestesiologia:
I – saúde normal
II – paciente com leve doença sistêmica
III – doença sistêmica severa, mas não
   incapacitante   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Análise de risco
 Classificação da Sociedade Americana de
  Anestesiologia:
IV – doença sistêmica severa, com ameaça
  constante de morte
V – paciente moribundo, sem expectativa de
  sobrevivência sem a cirurgia
VI – paciente com morte cerebral
                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Kit de sobrevivência
 Existem vários kits no mercado que se
  prestam para esta finalidade
 Eles devem conter o básico necessário
     Ambu
     Tubo de oxigênio
     Cânulas de Guedel
     Farmácia básica


                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Kit de sobrevivência




     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Kit de sobrevivência




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Kit de sobrevivência




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Kit de sobrevivência




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Kit de sobrevivência




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Kit de sobrevivência
   Função da farmácia básica
     Captopril = hipertensão arterial
     Polaramine = anti-histamínico
     Berotec = broncodilatador
     Isordil = crises de angina
     Decadron = corticóide
     Glicose = sincope
     Adrenalina = choque
                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
ATLS

 Advanced Trauma Life Suport
“Suporte avançado de vida em
           trauma”.
       Noções básicas
Acesso Inicial
 Objetivos:
1. Identificar a correta seqüência de
  prioridades na emergência.
2. Definição entre avaliação primária e
  secundária em casos de múltiplas injúrias.
3. Identificação dos componentes chaves
  relacionando a história do paciente e do
  trauma.
                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Acesso inicial
   Objetivos

4. Definir técnicas de salvamento ou tratamento
  para este paciente.

5. Conduzir ao tratamento secundário, com
  menor risco de vida.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Acesso Inicial

 Introdução:
A prioridade no tratamento inicial é identificar os
  passos seqüenciais em ordem de importância e
  clareza.
Entretanto, estes passos devem ser simultâneos.
Pode ser vital saber da história do paciente e do
  trauma nesta fase inicial. O pessoal que faz o
  atendimento pré-hospital é importante na
  resposta deste itens.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Acesso Inicial

 Prioridades no acesso inicial:
O acesso ao paciente e o estabelecimento de
  prioridades do tratamento vão depender das
  injúrias sofridas, da estabilidade de seus sinais
  vitais e do mecanismo traumático.
Os sinais vitais do paciente devem ser aferidos
  rápida e eficientemente, em qualquer trauma.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pesquisa primária
 Nesta fase as condições de risco de vida são
  avaliadas e a manipulação é simultânea:
A - (airway) manutenção de via aérea
B - (breathing) ventilação
C - (circulation) controle de hemorragia
D - (disability) status neurológico
E - (expositure) remoção das vestimentas do
  paciente.
                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Fase ressuscitatória
   Manejo com o choque

   Oxigenação

   Controle de hemorragia é reavaliado

   O risco de vida é constantemente reavaliado.
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Avaliação secundária
   A perfusão de oxigênio nos tecidos é
    monitorada.

   Recolocação de perda sangüínea

   Sonda vesical e naso-gástrica é colocada
    nesta fase, se seu uso não for contra-
    indicado.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Avaliação secundária
   Não começa após a fase primária e sim
    concomitante.
   Junto com os sinais vitais (pressão
    sangüínea, pulso, respiração e temperatura).
   Uma avaliação profunda incluí ouvir, olhar, tocar e
    sentir todas as regiões.
   Cada região (cabeça, pescoço, tórax, etc) deve ser
    avaliada individualmente
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Avaliação secundária

   Nesta fase são feitos exames
    laboratoriais, radiográficos (quando
    permitido), tomográfico.

   Manipulação de olhos, ouvidos, nariz, boca, reto e
    pelve, pode revelar alguma lesão.

                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Tratamento definitivo

   Nesta fase teremos estabilização de
    fraturas, intervenção cirúrgica se necessário ou
    estabilização e preparo para transferência.

   Nesta fase os procedimentos cirúrgicos bucofaciais
    serão realizados.

                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Prioridades pediátricas

   Basicamente são os mesmos dos adultos.
   Entretanto a perda sangüínea e fluídos, o tamanho
    da criança, o grau do trauma encefálico e os
    mecanismos do trauma podem ser diferentes.
   Quantidade sangüínea é em torno de 80 ml/Kg
    (40% de perda significa choque hipovolêmico).

                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

Vias aéreas e espinha cervical:
A estabilização das vias aéreas superiores pode
 passar pela manipulação do mento ou mandíbula e
 remoção de corpos estranhos na boca. Nesta fase
 devemos ter especial atenção a espinha cervical.
    Movimentos excessivos podem causar
    deslocamento de prováveis fraturas.
                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Aspecto facial
   Ao dar entrada no
    PS, paciente com
    politraumatismos de
    face.


                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

 Vias aéreas e espinha cervical:
A fratura de espinha cervical deve ser suspeita
  sempre em paciente com trauma de cabeça (efeito
  chicote).
Deve-se manter imobilizado sempre até que se faça
  um diagnóstico preciso (radiográfico ou
  tomográfico)

                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

 Ventilação:
Uma adequada ventilação em trauma inclui a
  entrega de um volume adequado e uma
  concentração adequada de O2.
A via nasal simples ou uma máscara facial podem
  não dar um suporte adequado de O2.
Três condições podem levar a uma pobre
  ventilação: pneumotórax, pneumotórax aberto e
  contusão pulmonar ampla.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

Circulação:
Volume sangüíneo e débito cardíaco - uma
 das causas mais comuns de óbito pós-
 trauma é a hemorragia.
Acesso rápido e preciso ao status
 hemodinâmico do paciente traumatizado é
 essencial.    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

 Circulação:
Três elementos devem ser observados:
- estado de consciência: quando o volume é
  reduzido a metade ou menos a perfusão
  cerebral é criticamente
  prejudicada, resultando na perda de
  consciência   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

   Circulação:
-   cor da pele: pacientes com coloração rósea
    na face e extremidades raramente estará
    sofrendo de hipovolemia pós-trauma.
-   Já, palidez, coloração acinzentada na pele da
    face e extremidades pode significar
    hipovolemia.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

   Circulação:
-   Pulso: cheio, lento e regular é sempre bem-
    vindo em pacientes com injúrias.
-   Pacientes com pulso rápido podem estar com
    hipovolemia, assim como pulso irregular pode
    significar problema cardíaco
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

   Circulação:
- Sangramento: perdas externas podem ser facilmente
  diagnosticadas e tratadas no salvamento primário.
  Perda sanguínea rápida pode ser controlada com
  compressão (torniquetes não devem ser
  usados, pois podem causar danos aeróbicos aos
  tecidos ou perdas maiores caso não sejam bem
  aplicados.        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

 Circulação:
- Sangramento: hemorragias ocultas dentro do
  tórax e abdômen ou intra-muscular nos casos
  de fraturas de membros precisam de
  diagnóstico rápido e preciso.


                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades
   Avaliação neurológica sumária: esta avaliação
    neurológica vai depender do nível de consciência
    do paciente, do tamanho das pupilas e das reações.
   O nível de consciência pode ser avaliado pelo
    método AVPU.
   A – alerta ( Alert)
   V – resposta a estímulos Vocais (Vocal)
   P – resposta a estímulos dolorosos (Pain)
   U – sem resposta (Unresponsive)
                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades

   Avaliação neurológica sumária: avaliações mais
    apuradas devem ser feitas na pesquisa secundária.
   Mudanças nas condições neurológicas podem
    significar patologias intracranianas ou decréscimo
    na oxigenação do SNC.


                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Plano de prioridades


   Remoção das vestimentas do paciente: o
    paciente deve ser completamente despido para
    facilitar o exame e os acessos.




                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Procedimentos básicos de emergência

   Socorro primário

       Suporte respiratório

       Suporte cardíaco

       Profusão sangüínea
                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Procedimentos básicos de emergência

   Socorro secundário

       Atenção médica

       Atenção hospitalar

       Diagnostico definitivo
                             Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Passos emergenciais
   Basicamente:
       Parar o tratamento e verificar consciência

       Ter certeza que as vias aéreas estão livres

       Checar pulso

       Checar pressão

       Monitorar respiração
                               Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Parar tratamento e verificar
                   consciência
   Devemos tentar despertar o paciente, mexendo
    nele, perguntando “como está?”

   Deve-se observar pupilas, se está reativa a luz ou
    não
       Diminuída = overdose
       Dilatada = choque ou inconsciência

    Paciente inconsciente deve ter sua via aérea protegida de
      obstrução
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Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Interromper o tratamento e verificar
           consciência




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Ter certeza que o paciente não tem
      obstrução de via aérea

   Abrir a boca do paciente e verificar se não há
    a possibilidade de ocorrer obstrução de via
    aérea por prótese, saliva, sangue ou mesmo
    pela queda da língua (em pacientes
    inconscientes)

                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Ter certeza que o paciente não tem
      obstrução de via aérea




             Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Checar o pulso
   Através de palpação digital no pulso radial

   Deve estar regular e cheio

   Entre 60 e 72 batimentos por minuto em adultos

   Abaixo de 50 e acima de 120 bpm pode significar
    problema sério
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Checar o pulso




   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Checar pressão sanguínea
   Com a utilização de equipamento
    (esfignomanômetro)

   Acima de 145 / 95 = hipertensão

   Abaixo de 90 / 50 = hipotensão

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Checar pressão sanguínea




        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Monitorar respiração
   Contar o número de inspirações (movimento
    do tórax) em 15 segundos e multiplicar por 4.

   Determinar o ritmo (regular ou irregular) e
    profundidade

   Respiração abaixo de 30/minuto = uso de O2
                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Monitorar respiração




      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Ressuscitação cardiopulmonar
   Posição do paciente

       Em posição supina (face para cima)

       Paciente grávida pode ter síndrome hipotensiva nesta
        posição



                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Ressuscitação cardiopulmonar




          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Ressuscitação cardiopulmonar
   Estabelecimento e manutenção de via aérea
       Com a falta de consciência a língua cai posteriormente
        e pode obstruir a via aérea

       Deve-se entender a cabeça para traz com a mão por
        baixo do pescoço



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Ressuscitação cardiopulmonar




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Ressuscitação cardiopulmonar
   Checar a ventilação espontânea
       É acompanhado por movimento do tórax associado a
        entrada do ar pela boca ou nariz

       Coloca-se a orelha próximo a boca do paciente e
        tenta-se ouvir o som da passagem de ar

       Continua-se olhando para o tórax
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Ressuscitação cardiopulmonar




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Ressuscitação cardiopulmonar
   Ventilando
       Não captando o item anterior devemos ventilar
        imediatamente

       O2 ou Ambu

       Boca a boca


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Ressuscitação cardiopulmonar




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Ressuscitação cardiopulmonar
   Checar circulação

       Pulso carotídeo

       Para achar procure o pomo de Adão e desloque dedos
        na mesma direção



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Ressuscitação cardiopulmonar




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Ressuscitação cardiopulmonar
   Colocação de mãos para massagem cardíaca
    fechada
       Palpar o final da junção das costelas com o externo
        (apófise xifoesternal)

       Medir 02 dedos acima

       Com a mão espalmada e o seu ventre em contato com
        o tórax fazer pressão
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Ressuscitação cardiopulmonar




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Ressuscitação cardiopulmonar
   Massagem associada a ventilação assistida
       Comprimir de 4 a 5 cm

       Cerca de 80 compressões por minuto

       A sequência é de 30 compressões para 2 ventilações
        ( 30:2)


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Ressuscitação cardiopulmonar




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Ressuscitação cardiopulmonar




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Ressuscitação cardiopulmonar
   Reavaliar a circulação
       A cada 4 ciclos de compressão-ventilação

       Verificar pulso na carótida

       Serve para averiguar se a manobra cardiopulmonar
        está funcionando


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Ressuscitação cardiopulmonar




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Patologias que merecem atenção
Sincope vasovagal
Caracterizado pela subta e breve perda de
 consciência

Causa é um distúrbio reversível da função
 cerebral resultante do decréscimo de fluxo
 sangüíneo

Estão ligados a fatores como dor, ansiedade e
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 calor
Sincope vasovagal
Sinais e sintomas

 palidez repentina

 transpiração intensa

 desmaio de curta duração
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Sincope vasovagal
Tratamento de emergência

 passos 1,2,3,4,5

 se o paciente estiver inconsciente passo 6


 incentive a respiração com estímulos simples de
 reflexo cutâneo, com toalha umedecida e fria na
 testa e com inalação de aromatizante de amônia
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Sincope vasovagal
Tratamento de emergência

 verifique a pressão sanguínea , se estiver baixa e o
 pulso lento administrar atropina (adulto de 0,5 a 1.0
 mg), repetir a dose se necessário em 10 minutos

 desmaio em pacientes com mais de 50 anos deve
 ser considerado sério

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Angina pectoris
   Pode ser definida como temporária
    inabilidade das artérias coronárias suprirem o
    miocárdio com suficiente sangue oxigenado

   O resultado é anoxemia e dor

   Causa mais comum é depósito de gordura
    (artérioesclerose)
                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Angina pectoris
   Sinais e sintomas
       Durante stress físico ou emocional, paciente relata dor
        moderada substernal, pode ser irradiada para braços e
        mandíbula

       Diminuição da pressão sangüíneas e pulso fraco



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Angina pectoris
   Diagnóstico

       Baseado na história clínica e sintomas



       Dor torácica em paciente de meia idade pode ser
        relacionado a infarto de miocárdio


                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Angina pectoris
   Tratamento emergencial
       Passos 1,2,3,4,5 e 6 se o paciente estiver inconsciente

       Colocar o paciente em posição confortável, fazer uma
        atmosfera calma e quieta

       Administrar nitroglicerina (0,3 mg) sublingual, se a dor
        não regredir deve repetir a terapia de em intervalo de 5
        minutos até 3 vezes
                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Angina pectoris
   Tratamento emergencial

       Iniciar oxigenioterapia por via nasal

       Reações adversas ao nitrato incluem vermelhidão, dor
        de cabeça, tontura pastoral, náusea e vomito. Desmaio
        por uso de nitrato pode ocorrer


                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Infarto do miocárdio
   Infarto do miocárdio ocorre por necrose
    isquêmica localizada em uma área do
    miocárdio por oclusão da artéria coronária

   Pacientes com alto risco de IM são do sexo
    masculino, com
    hipertensão, fumantes, diabetes e histórico
    familiar        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Infarto do miocárdio
   Sinais e sintomas
       Sintomas similares a angina, porém com maior
        intensidade, com períodos contínuos de cerca de 10
        minutos

       Em cerca de 25% dos pacientes a dor é irradiada para
        o braço esquerdo, porém pode aparecer em
        pescoço, mandíbula, ombros e área epigástrica

                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Infarto do miocárdio
   Diagnóstico


       geralmente baseado no histórico e nos sintomas




                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Infarto do miocárdio
   Tratamento emergencial
     Passos de 1 a 5 e 6 se necessário
     Colocar o paciente em uma posição confortável
     Iniciar oxigenioterapia
     Solicitar transporte do paciente para um hospital
     Utilizar medicação para dor (morfina)
     Monitorar respiração e pulso



                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Choque cardiogênico
 Caracterizado por inadequada perfusão
  tecidual e oxigenação secundária a uma
  patologia cardíaca
 Esta condição pode estar ligada ao stress do
  atendimento ou a aplicação de anestésicos
  locais
 Fatores predisponentes são história de
  infarto, arritmias, falência coronária
  congestiva, aneurisma de aorta
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Choque cardiogênico
   Sinais e sintomas
       Palidez, taquicardia, hipotensão e alteração do status
        mental

       Se não corrigida a condição pode levar a depressão
        respiratória e infarto do miocárdio

       Índice de mortalidade é de cerca de 80%
                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Choque cardiogênico
   Diagnóstico

       Diagnóstico clínico

       Etiologia ligada a infarto agudo do miocárdio, AVC e
        embolia pulmonar



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Choque cardiogênico
   Tratamento emergencial
     Administração de oxigênio
     Administração de atropina intravenosa ou sublingual
      (0,5 a 1,0 mg)
     Checar pulso e pressão sanguínea
     Se a resposta do paciente for perda de consciência
      administrar epinefrina EV lentamente
     Transferência do paciente para UTI

                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Acidente vascular encefálico (AVE)
   É um déficit neurológico agudo resultante de
    alterações de suplemento vascular ao tecido
    cerebral

   Geralmente ocorre em presença de
    hipertensão, doença cardíaca, diabete ou
    doença periférica vascular
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Acidente vascular encefálico (AVE)

   O AVE pode ser resultado de oclusão
    trombótica ou de um evento embólico

   Pode também ocorrer hemorragia de algum
    vaso encefálico e o coágulo causar pressão e
    destruição das células nervosas (geralmente
    letal)
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Acidente vascular encefálico (AVE)
   Diagnóstico


       Através da reconstrução da história clínica do paciente
        e de exames físicos




                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Acidente vascular encefálico (AVE)

   Tratamento emergencial
     Oxigenioterapia
     Manutenção da via aérea (sucção de saliva, muco)


       Transferência do paciente para UTI

       Monitorar pulso, respiração, pressão sanguinea

                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Hiperventilação
   Alcalose repiratória ou hiperventilação é um termo
    para definir o decréscimo da concentração de gás
    carbônico circulatório
   A causa mais comum é a hiperventilação
    psicogênica, geralmente ligado a dispinéia ou
    ansiedade
   Pode resultar também de hipóxia (embolia
    pulmonar), toxicidade por
    salicilatos, AVE, exercícios, sépsis, coma
    hepático, trauma e ácidos metabólica
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Hiperventilação
   Sinais e sintomas
       Parestesias de extremidades ou na face

       Tontura

       Calafrios

       Hiperventilação severa pode causar vasoconstricção
        cerebral e desmaio
                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Hiperventilação
   Tratamento emergencial
       Acalmar o paciente

       Tentar distinguir entre hiperventilação médica ou
        psicológica

       Nos casos de hiperventilação psicogênica pode-se
        reverter o quadro fazendo o paciente respirar dentro
        de um saco plástico
                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Hiperventilação
   Tratamento emergencial

       Diazepam (5 a 10 mg) pode ser ministrado
        intramuscular ou oralmente



       Encaminhar o paciente para avaliação médica


                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Depressão respiratória
   Condição onde a pressão parcial de oxigênio
    é abaixo do valor médio aceitável (cerca de
    80%)

   Pode ser causado por problemas respiratórios
    crônicos, disfunção cardiovascular, AVE e
    sincope resultante de falha na perfusão
    tecidual        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Depressão respiratória
   Sinais e sintomas
     Evidencias de respiração dificultosa
     Taquicardia
     Sudorese intensa
     Irritabilidade
     Tremor
     Confusão mental
     Agitação
     Letargia
                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Depressão respiratória
   Diagnóstico


       Através de exame clínico e história do paciente




                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Depressão respiratória
   Tratamento emergencial

       Oxigenioterapia até alcançar néveis de 85 a 90%

       Paciente que sofreram perda de conciencia
        rápida, deve-se entubar, ventilar e chamar o socorro
        (SIATE)


                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
                 estranho


   Quando isto ocorrer nosso tempo de reação é
    muito pequeno (cerca de 5 minutos sem dano
    cerebral)


                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
                   estranho
   Sinais e sintomas
       Sinais universais de falta respiração (paciente leva as
        mãos ao pescoço)

       Agitação

       Cianose


                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
           estranho




           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
                   estranho
   Diagnóstico


       Clínico




                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
                 estranho
   Peça para o paciente falar

   Se o paciente tiver uma obstrução parcial vai
    ocorrer estímulo de tosse e aumenta a
    chance de expelir o corpo estranho

   Se o paciente não conseguir falar ou tossir
                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
               estranho
 Colocar o paciente em posição supina em
  nível baixo o suficiente para que possa fazer
  pressão no abdômen
 Com a cabeça virada para o lado, aplicar 05
  pressões rápidas
 Em pacientes muito obesos ou grávidas deve-
  se fazer pressão na mesma região usada em
  massagem cardíaca fechada
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
           estranho




           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
                 estranho

   Uso os dedos como pinça



   Abra a boca do paciente e desloque a lingua
    para baixo e tente pinçar o corpo estranho

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
           estranho




           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
           estranho




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Prof. Claudio do Nascimento Fleig
COLOCAÇÃO DA CÂNULA DE GUEDEL




          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
                 estranho
   Passos de ressuscitação respiratória

   Manutenção de via aérea

   Ventilação

   Monitoramento de pulsação
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Obstrução respiratória por corpo
           estranho




           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Asma
 Pode ser definida como episódio de
  dificuldade respiratória
 Dois tipos básicos de asma:
       Extrínseca: ocorre em adolescentes com possível
        história familiar ou outras condições alérgicas, é
        sazonal

       Intrínseca: ocorre em pacientes velhos, mais de forma
        crônica           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Asma
   Sinais e sintomas
     Dificuldade de expiração
     Ruídos na inspiração
     Congestão
     Depressão respiratória
     Edema de pulmão




                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Asma
   Diagnóstico
       Clínico

       Diagnóstico diferencial pode incluir obstrução
        respiratória aguda

       Problemas vasculares

       Anafilaxia
                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Asma
   Tratamento de emergência
     Administrar aerosol broncodilatador
     Oxigenoterapia
     Se o paciente tiver menos de 50 anos, sem
      hipertensão ou doença cardíaca e pulso abaixo de
      120, pode-se injetar epinefrina (0.3 a 0.5 ml, 1:1000)
      subcutâneo
     Se necessário deslocar para hospital

                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Anafilaxia
 Reação de hipersensibilidade imediata é
  caracterizada por falência respiratória e
  circulatória, resultando numa reação alérgica
  imediata
 Geralmente ocorre de 01 minuto até 02 horas
  da exposição ao alergeno
 Morte pode ocorre em minutos por obstrução
  respiratória ou colapso circulatório
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Anafilaxia
   Sinais e sintomas
       Coceira, agitação

       Edema de laringe

       Constrição nas vias aéreas superiores

       Broncoespasmo por edema pulmonar
                            Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Anafilaxia
   Diagnóstico

       Clínico, baseado na história, minutos após a exposição
        a substância

       Diagnóstico diferencial inclui síncope
        vasovagal, reação tóxica, overdose ou asma


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Anafilaxia
   Tratamento
     Aplicar infusão de Ringer lactato
     Administrar epinefrina (1:1000) subcutânea ou
      sublingual
     Dose adulto: 0,3 a 0,5 ml
     Dose criança: 0,01 mg/kg peso
     Repetir após 5 minutos caso necessário
     Em pacientes idosos, diabéticos, com problemas
      cardiovasculares, usar ½ dose
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Anafilaxia
   Tratamento emergencial
       Anti-histamínicos podem ser usados intravenoso ou
        intramuscular

       Realizar as manobras de ressuscitação caso
        necessárias

       Deslocar o paciente para uma unidade hospitalar
                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia pulmonar
 Conceito: interrupção do fluxo sangüíneo para
  uma determinada área pulmonar em
  conseqüência de obstrução do leito vascular.
 Etiologia: geralmente ocorre por
  embolização, por fragmentação de trombos
  venosos, podendo-se também observar
  embolização
  gasosa, séptica, gordurosa, entre outras.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia pulmonar
 Característica clínica polimorfa. Embora
  evidentes, o diagnóstico só é confirmado por
  necrópsia.
 Sintomas mais comuns são a dispnéia, tosse,
  dor pleural e escarros hemoptóicos.
 Sinais comuns são a taquipnéia, taquicardia,
  febre, flebite, cianose
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia pulmonar
   Diagnóstico: geralmente através de
    artériografia. Muitas vezes não se dispõe
    deste exame e o diagnóstico é estabelecido
    em termos de probabilidades.




                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia pulmonar
   Tratamento: deve-se manter as condições
    cardiocirculatórias através de drogas
    estimulantes. Manter ventilação mecânica.

   Encaminhar o paciente a uma unidade de
    terapia intensiva.

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia Gordurosa
   Bloqueio dos vasos sangüíneos por glóbulos
    de gordura de diâmetro maior que o dos
    capilares.

   Bastante comum em traumas extensos de
    ossos longos, ruptura de vasos nos locais de
    traumatismos, aumento da pressão extra-
    vascular, enxertos ósseos.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia Gordurosa
   Quadro clínico: compreende um intervalo de 12 a
    72 horas após ao trauma ou procedimento cirúrgico.

   Começam a surgir alterações como taquicardia e
    hipertermia (39 a 40 graus), manifestações
    cutâneas (petéquias no tórax, ombro, pescoço e
    conjuntiva ocular), alterações
    respiratórias, cianose, evoluindo para grave quadro
    de insuficiência respiratória aguda.
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia gordurosa
   Diagnóstico extremamente difícil se o
    paciente tiver sofrido trauma severos.
       Fraturas de ossos longos, pélvis e / ou costela

       Período de latência entre trauma ou cirurgias com
        envolvimento ósseo



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Embolia gordurosa
   Tratamento: precocidade
       Devemos sempre dedicar atenção especial para
        pacientes com possibilidades de virem a desenvolvê-
        la, de modo que um alto grau de suspeição associado
        a um controle mais estreito do paciente, consiste na
        abordagem inicial mais eficaz




                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
 O termo se refere às alterações inflamatórias
  exsudativas e ploriferativas da camada
  interna do coração.
 Fator etiológico representado por
  bactérias, vírus ou fungos, localizados no
  endocárdio ou endotélio vascular, levando a
  inflamação, destruição de tecidos e
  fenômenos trombo-embólicos.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
   Etiologia: antes do advento dos antibióticos
    cerca de 90% das endocardites eram
    causadas pelo Streptococcus viridans. Hoje
    outras sepas contribuem para diminuir a
    hegemonia, como o Stafilococcus, bactérias
    gran negativas, bacteróides, fungos e germes
    anaeróbicos.

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
   Quadro clínico: dois tipos aguda e subaguda.
     Manifestações gerais e toxêmicas:
      febre, anorexia, queda do estado
      geral, torpor, sudorese, calor, fadiga e calafrios.
     Manifestações cardíacas: modificação dos sopros já
      existentes, taquicardia exagerada, arritmia, aumento
      da área cardíaca.


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Endocardite infecciosa
   Quadro clínico:
       Fenômenos embólicos: as embolias podem atingir
        diversas víceras, como baço, rins, pulmões, cérebro.

       Manifestações cutâneas e mucosas:
        petéquias, hemorragias subungeais,



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
   Quadro clínico:
       Manifestações viscerais:
          Esplênicas – esplenomegalia (aumento do baço)
          Renais – embolia com infarto, glomerulite embólica
          Neurológicas – infarto cerebral, hemorragia
           intracraniana, encefalopatia tóxica, meningo-
           encefalite, convulsões, cefaléia e distúrbios visuais.



                              Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
   Devido a semelhança com outras doenças
    e, principalmente, por falta de sintomas e
    sinais precoces bem característicos, o
    diagnóstico por vezes se torna difícil.

   O inicio da doença muitas vezes pode ser
    confundido com uma doença viral.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
   Primeiro e mais importante fator diagnóstico da
    endocardite é o alto índice de suspeita.

   Todo paciente com valvopatia ou anomalia cardíaca
    congênita que apresente quadro febril sem cauda
    aparente por período de mais de sete
    dias, especialmente associada a
    anemia, esplenomegalia, manifestações cutâneas e
    embólicas          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
   Tratamento:
     Precocidade do tratamento: isolar o germe
     Provas de sensibilidade
     Antibiótico bactericida
     Penicilina
     Duração do tratamento: quatro a seis semanas.




                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
   Profilaxia:
       Deve ser indicada a todos os pacientes portadores de
        defeitos valvulares ou anomalias congênitas do
        coração e de grandes vasos.




                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endocardite infecciosa
 Amoxacilina 3,0 g VO 1 hora antes do
  procedimento seguido de 1,5 g VO 6 horas
  depois do procedimento
 Eritromicina 800 mg a 1,0 g VO 2 horas antes
  do procedimento e metade da dose 6 horas
  após a primeira
 Clindamicina 300 mg VO 1 hora antes
  seguido de 1,5 g 6 horas após
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Estados hipoglicêmicos
   Hipoglicemia não é diagnóstico e sim
    mecanismo de ação pelo qual várias
    moléstias podem se manifestar.

   O nível de glicose no sangue após uma noite
    de jejum deve variar entre 70 e 100 mg

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Estados hipoglicêmicos
   Quadro clínico: varia com a velocidade e grau
    da queda de glicose no sangue, do período
    de tempo da hipoglicemia e da
    susceptibilidade individual.

   Sintomas adrenérgicos se a queda for rápida
    ou se for lenta e duradora, teremos sintomas
    neuroglicopênicos
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Estados hipoglicêmicos
   Adrenérgicos:
     Taquicardia
     Sudorese
     Calor
     Tremores
     Sensação de fome
     Hipertensão
     Pupilas dilatadas
                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Estados hipoglicêmicos
 Cefalalgia
 Perda de concentração
 Perda da memória
 Amnésia
 Psiquiátricos
 Diplopia
 Convulsão
 Coma           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Estados hipoglicêmicos
   Diagnóstico: realizado por exame de sangue
    + diagnóstico clínico + história do paciente

   Tratamento: administração de glicose




                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Estados hipoglicêmicos

   A maioria dos casos que chegam nos PS são
    em indivíduos desnutridos, que ingeriram
    álcool ou diabéticos fazendo uso de insulina.




                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Ataque epilético


   O paciente portador de epilepsia é ciente de
    sua situação, mas nem sempre avisa o
    profissional.


                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Ataque epilético
   Sinais e sintomas:
       Movimentos tônico-clônico generalizados e
        lateralizados, perda de urina e fezes e perda de
        consciência.

       Após a crise o paciente pode entrar em sono profundo
        ou acordar com intensa cefaléia.


                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Ataque epilético
   Tratamento:
       Tentar proteger a língua, colocando entre os dentes
        qualquer tipo de protetor (lenço dobrado), injetar uma
        ampola de Valium intravenosa e encaminhar ao
        médico socorrista.




                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pacientes com coagulopatia
 Consultar o hematologista
 Obter testes de coagulação
  (TP, TTP, contagem de plaquetas)
 Marcar o procedimentos somente com os
  fatores de coagulação corrigidos
 Monitorar por 2 horas após o procedimento
 Nunca prescrever antiinflamatórios não
  esterórides
                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pacientes que usam anticoagulantes
   Pacientes que fazem uso de Aspirina:

       Consultar sobre a possibilidade de suspender o uso
        durante o tratamento

       No mínimo 5 dias



                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pacientes que usam anticoagulantes
   Pacientes que fazem uso de Warfarin:
     Consultar o médico
     O tempo de coagulação não deve ser superior a 1 ½
      tempo normal
     Suspender o Warfarin 2 dias antes
     Checar o TP no dia da intervenção
     Liberar o uso do medicamento



                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pacientes que usam anticoagulantes
   Pacientes que fazem uso de Heparina:
       Consultar o médico sobre a suspensão do
        medicamento antes do procedimento

       Parar o uso até 6 horas antes

       Restabelecer o uso após boa formação de coágulo


                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pacientes grávidas
 Consultar o obstetra
 Fazer o menor procedimento possível
 Evitar procedimentos radiográficos
 Evitar uso de drogas com potencial
  teratogênicos
 Evitar a posição supina por muito tempo
 Lembrar que o paciente pode necessitar
  várias idas ao banheiro
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pacientes grávidas
   Medicações que devem ser evitadas:
     Aspirina e antiinflamatórios não esteróides
     Ansiolíticos
     Corticoesteróides
     Morfina e derivados
     Oxido nitroso
     Tetraciclinas
     Propoxifenos
                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Emergência em odontologia
   A grande parte das emergências em
    odontologia estão ligadas a quadros
    dolorosos.

   Recordaremos alguns tópicos a respeito de
    controle de dor

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor em odontologia
 Tem-se dito que a “dor é um dos sinais
  mórbitos mais precoces da natureza” .
  Poucos poderão negar a sua importância
  entre as experiências sensitivas, por meio das
  quais o homem percebe a existência de uma
  doença no seu organismo.
 Há poucas moléstias que em alguma fase não
  apresentam quadros dolorosos.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor em odontologia
   A semiologia da dor segue caracteres
    propedêuticos que devem ser investigados
     Sede é o local onde a dor se inicia ou onde é mais
      intensa
     Caráter é a maneira pela qual a dor se
      manifesta, podendo ser de vários tipos: em
      peso, pontadas, aperto e cólicas estufantes


                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor em odontologia
   A dor é sempre subjetiva e as medidas
    objetivas da mesma não são confiáveis.

   A terapêutica para dor aguda freqüentemente
    requer apenas alívio temporário dirigido a
    uma causa pressuposta.

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor em odontologia
 Intensidade – dado de valor relativo, pois está
  na dependência da sensibilidade pessoal de
  cada doente.
 Extensão – dor localizada geralmente
  apresentam uma pequena extensão ao
  contrário da dor profunda.
 Irradiação – deslocamento a distancia do
  foco.
 Fatores que influenciam na dor
                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle da dor em odontologia
   A abordagem da dor deve ser individualizada
    em função da causa, intensidade e
    cronicidade.

   O estado emocional do paciente, bem como
    sua personalidade, desempenham papéis
    importantes na síndrome da dor crônica.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor em odontologia
   Embora as drogas constituam os agentes
    terapêuticos mais comumente
    usados, modalidades não farmacológicas de
    tratamento (relaxamento, psicoterapia, neuro-
    estimulação elétrica
    transcutânea, etc), mostram-se úteis.


                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor em odontologia
 Analgésicos: são medicamentos que aliviam a
  dor sem causar perda de consciência.
 Agem sobre os centros cerebrais de
  percepção e sensação, deprimindo-
  os, aumentando assim o limiar de percepção
  dolorosa

                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Aspirina (AAS) possui atividade
    analgésica, entipirética e antiinflamatória.

   Inibe a produção periférica de
    prostaglandinas.

   Metabolizada pelo fígado e excretada pelos
    rins.             Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Aspirina (AAS)
     Dosagem empregada de 0,3 a 1 grama a cada 6
      horas, para o alívio da dor.
     Efeitos adversos: deve ser evitada em pacientes
      portadores de distúrbios de crase sanguínea, de
      hepatopatia, de nefropatia grave, antes de se
      efetivarem procedimentos invasivos ou de cirurgias
      durante a gravidez e em pacientes que fazem uso de
      Warfarin ou corticóides.

                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Dipirona: analgésico, antipirético
     Nome comercial:
      Anador, Baralgin, Magnopirol, Novalgina
     Uso oral: adultos e crianças acima de 12 anos de 500
      a 750 mg de 4 e 4 horas. Abaixo de 12 anos uso de 10
      mg/kg peso de 4 em 4 horas
     Injetável: 500 a 750 mg dose de 4 em 4 horas



                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Dipirona:
       Cuidados: não usar nas seguintes condições:
          Asma, infecção respiratória crônica, reação alérgica a droga
          cautela em mulheres amamentando e problemas
           sanguíneos
          Pode causar redução de granulócitos, choque, reação na
           pele ou mucosas
          Pode aumentar a ação do álcool



                             Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Paracetamol : analgésico, antipirético
     Acetofen, dôrico, Tylenol
     Uso oral: não tomar junto com alimentos
     A forma de suspenção não deve ser usada por
      crianças com menos de 3 anos de idade
     Acima de 12 anos:
         500 a 1000 mg – 3 a 4 vezes ao dia
         Menos de 12 anos – 10 mg/kg até 4 vezes ao dia


                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Condições especiais de uso
     Alcoólatras, anemia, crianças com menos de 3 anos de
      idade, doença cardiovascular, doença gastro-
      intestinal, doença hepática, doença renal, idosos e
      infecção viral.
     Pode causar alteração de
      humor, anemia, cansaço, coceira, cólica, confusão
      mental, diarréia, dor ao urinar, inflamação na garganta
      sem causa aparente, náusea, paralisia repentina, etc.

                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou
    morfina
     Utilizadas em dor aguda ou dor prolongada
     Codeína, morfina, mepiridina
     Precauções: somente quando outros agentes não
      funcionaram.
     Tylex 30 mg (Paracetamol 800 mg + codeína 30 mg)



                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de dor
   Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou
    morfina

       Tramadol – Tramal ou Sylador 50 e 100 mg




                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de edema
 Condição fisiológica resultante da injúria
  tecidual.
 É o acúmulo de fluido nos tecidos intersticiais.
 Pode ser minimizado por decréscimo no
  trauma tecidual e por cuidados pós-
  operatórios.

                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de edema

   O uso de medicações pode prevenir ou
    minimizar o edema.

   Corticoesteróides


                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de ansiedade


   O paciente ansioso é um forte candidato a ter
    complicações médicas no consultório
    odontológico.


                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de ansiedade
   Antes do procedimento:
       Uso de agentes hipnóticos ou sedativos

       Minimizar o tempo na recepção

       Marcar o paciente de modo que não cruze com outro
        que tenha sofrido procedimentos semelhantes.


                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de ansiedade
   Durante o procedimento:
     Contato verbal constante
     Conversas que distraiam o paciente
     Evitar surpresas
     Evitar conversas técnicas com auxiliares
     Evitar barulhos desnecessários
     Música relaxante


                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de ansiedade
   Durante o procedimento:
       Anestésicos locais de ação e duração adequados

       Oxido nitroso

       Ansiolíticos intravenosos



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Controle de ansiedade
   Depois do procedimento:
       Instruções sucintas de cuidados

       Informar ao pacientes das seqüelas pós-operatórias
        possíveis

     Analgésicos efetivos
     Orientar acompanhantes sobre os cuidados
     Ligar no dia seguinte
                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Urgência Odontológica
   Periodontal: algumas doenças periodontais
    provocam problemas que requerem cuidados
    urgentes.

   Todas as condições estão ligadas a quadros
    de desconforto e dor.

                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abcesso gengival
 Pode ser definido como uma coleção de pus
  localizada em uma cavidade formada pela
  desintegração dos tecidos.
 A causa mais comum é a impacção de algum
  pequeno objeto no espaço gengival. Pode ser
  tártaro, casquinha de pipoca, cerdas de
  escovas, espinhos de peixes.
                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abcesso gengival
   Diagnóstico: bem localizado, de
    desenvolvimento rápido, com muita dor e
    edema, gengiva inter-dental sem evidencia
    de ulceração, necrose superficial ou perda de
    aderência.

   Pode causar extrusão, sem sinal radiográfico
    de perda óssea  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abcesso gengival
   Tratamento: o centro do tratamento está em
    remover os sintomas e eliminar a causa.
     Aplicar anestesia tópica
     Remover o corpo estranho
     Se não ocorrer drenagem espontânea, deve-se
      providenciá-la.
     Alguns casos necessitam ajuste oclusal



                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abcesso gengival
   Tratamento: o centro do tratamento está em
    remover os sintomas e eliminar a causa.
     Orientar o paciente a realizar bochechos com soluções
      salinas ou com clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas
      durante os primeiros 2 dias.
     Marcar uma revisão para 48 horas para averiguar se
      houve redução dos sintomas.
     Antibiótico raramente é necessário

                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso gengival




    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abcesso periodontal
 A etiologia envolve fatores microbiológicos e
  locais.
 Microorganismos anaeróbicos e gran-
  negativos estão envolvidos.
 Condições locais estão ligas a impacção de
  objetos no espaço periodontal, deslocamento
  de inflamação após algum trauma na
  manipulação dos tecidos gengivais.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abcesso periodontal
 Diagnóstico: todos os sinais clássicos de
  inflamação podem estar presentes no
  abcesso periodontal.
 Pode ocorrer linfoadenopatia, extrusão do
  dente envolvido, endurecimento do periodonto
  próximo.
 Apresenta dor moderada controlável por
  analgésicos.   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abcesso periodontal
   Diagnóstico: pode apresentar sinais
    radiográficos de perda óssea.

   Resposta positiva do teste de vitalidade
    pulpar, sugerindo origem periodontal da
    doença.

                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso periodontal




      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso periodontal
   Tratamento: deve-se remover os fatores
    locais e microbiológicos.
     Anestesia através de infiltração ou bloqueio
     Estabelecer a drenagem
     Irrigar o interior do abscesso com solução salina
     Se uma incisão for necessária, proceder a colocação
      de um dreno para prevenir o fechamento prematuro da
      área de drenagem
                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso periodontal




      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso periodontal




      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso periodontal
   Tratamento: deve-se remover os fatores
    locais e microbiológicos.
     Se hiperoclusão estiver presente devemos fazer ajuste
      oclusal.
     Orientar o paciente para realizar irrigação com solução
      salina ou clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas durante
      48 horas.
     Fazer uma revisão em 48 horas, neste período a dor
      deve ter desaparecido.
                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso periodontal
   Tratamento: deve-se remover os fatores
    locais e microbiológicos.
     Em 48 horas pode-se fazer um diagnóstico definitivo
      sobre a origem da lesão.
     Se for de origem periodontal devemos marcar uma
      cirurgia periodontal para fazer a descontaminação da
      raiz ou um debridamento gengival.


                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante
   Doença com descrição desde a época dos
    exércitos romanos, porém ainda com etiologia
    não totalmente esclarecida.

   Alguns postulam estar relacionado com
    infecções com fusoespiroquetas, outros ligam
    a condições oportunistas.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante
 Diagnóstico: aparece como necrose ou
  ulcerações.
 Área de papilas são as mais envolvidas.
 A aparência é um fator bastante característico
  nas lesões.
 Pode se estender por várias papilas, porém
  dificilmente envolve toda a boca.
 Freqüentemente relatam gosto metálico
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante




           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante
   Tratamento: tratamento está ligado ao alívio
    dos sintomas e a correção dos defeitos.
     Debridamento das lesões.
     Irrigação com solução salina
     Curetagem da superfície radicular
     Este procedimento deve ser refeito diariamente até
      cura das lesões


                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante




           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante




           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante
   Tratamento: tratamento está ligado ao alívio
    dos sintomas e a correção dos defeitos.
     Orientar o uso de solução salina ou clorexidina 0,12%
      durante 2 a 3 dias, pode-se usar também H2O2
     Reavaliar após 1 mês para proceder a correção dos
      defeitos residuais
     Pode estar ligado a desordens sistêmicas



                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Gengivite ulcerativa necrosante
   Desordens sistêmicas:
     Stress
     Desnutrição
     Distúrbios endócrinos
     Discrasias sangüíneas
     HIV
     Síndrome de Down´s
     Quimioterapia ou radioterapia
                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Problemas pós-operatórios
   Dor: procedimentos realizados a nível
    gengival podem causar dor.
       Prescrição de analgésicos adequados podem ser
        suficientes

       Alguns casos devemos usar antiinflamatórios

       Raramente devemos lançar mão de opióides
                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Problemas pós-operatórios
   Sensibilidade radicular: pacientes podem
    reclamar de aumento na sensibilidade
    radicular pós-tratamento periodontal com
    estímulos (quente e frio).
     Aplicação de gel de fluor no consultório ou indicação
      de creme dental com fluor.
     Uso de laser de baixa potência
     Terapia endodôntica
                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Problemas pós-operatórios
   Hemorragia: pode ocorrer em cirurgias mais
    extensas ou em enxertos de conjuntivo
     Se o sangramento é pulsante estamos frente a ruptura
      de pequena artéria, deve-se fazer a sutura atenta do
      vaso o mais breve possível.
     Alguns autores utilizam fitas de colágeno ou blocos de
      fibrina e colágeno como curativo


                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Problemas pós-operatórios
   Infecção: o uso de técnicas assépticas e manuseio
    tecidual adequado torna este tipo de complicação
    rara.
       Utilizar terapia antibacteriana imediata e agressiva
       Se em 48 horas não houver resposta, considerar a mudança do
        medicamento
       Alguns estudos mostram que a utilização profilática de
        antibiótico em terapia periodontal é ineficiente na redução da
        incidência de infecção pós-operatória.

                             Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Problemas pós-operatórios
   Edema:



       Orientações básicas de rotina pode evitar muitos
        problemas



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Problemas pós-operatórios
   Perda do curativo ou sutura:
     Curativos são colocados para providenciar conforto e
      proteção mecânica no sitio cirúrgico.
     Se cair nas primeiras 24 horas, deve ser
      recolocado, sob pena de ter uma cicatrização mais
      demorada e deficiente.
     O mesmo ocorre com a sutura



                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
 Constituem uma grande parcela das urgência
  em tratamento dental.
 Veremos pulpite reversível, sensibilidade
  radicular, contato proximal incorreto, fratura
  dental incompleta, fratura de coroa, perda de
  restauração e problemas em coroas fixas

                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
 Pulpite reversível: cáries próximas a
  polpa, perda de restaurações, fratura de
  cúspide, são causas comuns e bem
  conhecidas
 Causas iatrogênicas, como uma proteção
  pulpar imprópria, associada a oclusão
  traumática podem levar a sintomas de pulpite
  reversível.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
   Diagnóstico: é feito através da história clínica
    e um cuidadoso exame clínico e radiográfico.

   Geralmente ocorre melhora imediata após a
    remoção do fator causal


                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
 Perda de restauração ou fratura de cúspide:
  sem envolvimento pulpar requerem
  tratamento urgente
 Esta situação pode ou não apresentar
  sintomas
 Os sintomas, quando ocorrem, são
  semelhantes aos da pulpite reversível
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
   Restauração alta ou super-oclusão:

       Restaurações metálicas altas podem causar sintomas
        semelhantes aos da pulpite reversível

       Ajuste oclusal pode ser necessário



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
 Sensibilidade radicular: pode ocorrer por
  estímulos térmicos, oclusais, por contato
  digital.
 Geralmente em áreas de erosão ou recessão
  gengival
 Existem diversas terapias conforme a causa
  mais provável
                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
   Fratura incompleta dental: um dos sintomas
    clássicos deste tipo de problema é dor após
    pressão oclusal.

   Muitas vezes o diagnóstico é puramente
    clínico, escapando até do Rx.

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Dentística restauradora
   Fratura de coroa: especialmente dos dentes
    anteriores, faz parte de um grande grupo de
    urgências

   O tratamento vai depende do grau de
    comprometimento da peça dentária.

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Hemorragia pós-operatória:
       Sinais e sintomas: pode apresentar edema
        pronunciado, trismo, parestesia secundária.

       Uma grande massa de coágulo localizado sobre a área
        de extração e uma contínua saída de sangue da região
        permanece.


                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Hemorragia pós-operatória:

       Diagnóstico: pode ser feito se a formação de um
        grande coágulo vier acontecer no local mesmo com
        compressão de 15 a 20 minutos. Se o sangramento
        persistir deve-se intervir.




                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Hemorragia pós-operatória:
     Tratamento: re-anestesiar o paciente para um exame
      cuidadoso e manipulação dos tecidos do local.
      Anestesia com vaso-constrictor.
     Irrigar, succionar e inspecionar o local
     Após colocar um curativo hemostático ou suturar
     Se o paciente mostrar sinais de hipovolemia ou
      choque encaminhar para uma unidade hospitalar.


                       Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Osteíte alveolar (alvéolo seco):
       Mais comum em extrações de molares inferiores (20 a
        25%)

       Envolve a não formação do coágulo necessário para
        iniciar a cicatrização

       Pode ser causado por fumo ou contraceptivos orais
                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Osteíte alveolar (alvéolo seco):
       Sinais e sintomas: aparece nos primeiros 5 dias após a
        extração (entre 3 e 4 dias)

       Dor irradiada, profunda, pulsátil e odor

       Acessando o alvéolo ele está vazio ou com material
        facilmente removido por irrigação
                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Osteíte alveolar (alvéolo seco):
       Diagnóstico: baseado nos sinais e sintomas

       Pode ocorrer mesmo com retalhos fechados

       Dor não sede com analgésicos comuns



                         Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Osteíte alveolar (alvéolo seco):
     Tratamento: anestesiar
     Irrigar com solução salina morna
     Usar curativos obturadores
     Reavaliar em 24 horas, remover curativo, irrigar e re-
      fazer curativo
     Continuar o ciclo por 14 dias



                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Comunicação oro-antral: cirurgias na região
    posterior da maxila podem resultar em
    comunicação oro-antral.

   Defeitos menores que 5 mm podem regredir
    sem intervenção

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Comunicação oro-antral:
       Sinais e sintomas: passagem de fluidos para o nariz
        via seio maxilar, dor retro-orbital, sangramento seguido
        de sopro nasal

       Exame clínico pode comprovar o fato

       Borbulhas de ar no sítio da extração
                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Comunicação oro-antral:
     Tratamento: debridar a área e remover corpos
      estranhos, caso existam
     Verificar se existe tecido mole sem tensão para fechar
      a região
     Pode-se usar Gelfoan para ajudar na estabilização do
      coágulo. O fechamento primário é absolutamente
      prioritário

                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Comunicação oro-antral:
       Tratamento: instruir o paciente a não assoar o nariz
        por duas semanas, e tentar evitar espirros

       Usar descongestionante nasal e antibioticoterapia por
        7 dias



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
 Injuria nervosa: geralmente ocorre nos pares
  do trigêmio. Nervo alveolar, nervo
  mentoniano, nervo lingual.
 Esta injuria pode ser direta ou indireta. Por
  laceração com uso de broca, bisturi, trauma
  com instrumental rombo, tracionamento com
  afastador, agulha anestésica, ação
  química, entre outras.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Injuria nervosa: sinais sintomas:
       Anestesia ou disestesia de uma certa região.

       No caso do nervo lingual pode ocorrer dor, excesso de
        sensação ou perda da sensação na ponta da língua e
        na gengiva lingual.



                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Injuria nervosa: tratamento:
       Identificar e documentar a injúria

       Fechar a ferida para prevenir contaminação

       Prescrever antibióticos e analgésicos

       Acupuntura, medicação, raio laser
                           Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
 Infecção: geralmente deve ser tratada antes
  do procedimento odontológico a ser realizado.
 Pode estar relacionado com infecções pré-
  existentes, técnica cirúrgica inadequada ou
  queda na resistência do paciente



                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Infecção: sinais e sintomas:
       Sinais clássicos de inflamação: tumor, calor e dor

       Pode ocorrer linfoadenopatia

       Acúmulo de pus na região cervical necessita
        interferência imediata.


                          Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Cirurgia oral menor
   Infecção: tratamento:
     Checar a história do paciente
     Checar sinais vitais
     Infecções pequenas entrar com antibiótico e re-avaliar
      em 24 horas
     Infecções severas, com quadros de hipertermia, deve-
      se drenar cirúrgicamente


                        Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Endodontia
   Na emergência endodôntica, o diagnóstico
    inclui também problemas periodontais e
    restaurativos.

   Definir o tratamento entre terapia endodôntica
    ou cirúrgica vai depender do prognóstico do
    dente.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pulpite reversível
 Dor intensa em resposta a hiperemia e
  inflamação da polpa.
 Pode estar presente em dentes com túbulos
  dentinários expostos.
 Geralmente reage a estímulos como frio, calor
  ou alimentos açucarados.
 Estímulos físicos também provocam dor.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pulpite reversível
 Teste pulpar apresenta forte resposta a frio e
  calor, entretanto o sintoma é de breve
  resolução.
 Testes elétricos são positivos, mas a resposta
  é um pouco abaixo do dente normal.
 Testes percursivos não são conclusivos
  devido a outros fatores envolvidos
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pulpite reversível
 Clinicamente pode-se evidenciar problemas
  como fraturas de restaurações, margens
  abertas, fraturas de cúspides, dentinas
  desprotegidas e evidencia de trauma oclusal.
 Radiograficamente, pode-se observar perda
  de osso próximo a superfícies radiculares ou
  fraturas de raízes.
                  Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pulpite irreversível
   Está relacionada com grandes índices de
    inflamação ou necrose pulpar.

   Dor resulta da elevação da pressão
    intrapulpar.

   De característica intensa e muitas vezes sem
    estímulos específicos.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pulpite irreversível
   Dor pode ser descrita como contínua ou
    intermitente, difusa ou localizada.

   É comum referir dor nas estruturas da cabeça
    e pescoço ou em outros dentes.

   Clinicamente deve-se procurar problemas que
    possam causar o quadro, como
    fraturas, dentina exposta.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pulpite irreversível
   Tratamento:
     Remover restauração
     Acesso a câmera pulpar
     Remover conteúdo coronal da polpa
     Realizar curativo com algodão
     Fazer uma restauração provisória
     Rever a oclusão


                      Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pulpite irreversível
   Com evidencia de envolvimento da região
    perirradicular, a pulpectomia é a terapia de
    escolha.

   Extração do dente pode ser exigida em
    fraturas extensas abaixo da junção de
    cemento e esmalte
                     Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Necrose pulpar
 Teoricamente deveria ser
  assintomático, porém a dor é causada por
  irritação das do fluido ou das bactérias nos
  tecidos vizinhos.
 Não há resposta aos testes pulpares
  térmicos.
 Em testes elétricos pode dar falso positivo

                   Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pericementite apical aguda
   Inflamação ou infecção nos tecidos peri-
    radiculares, como seqüela da pulpites
    irreversíveis ou necrose pulpar.

   Paciente apresenta episódios intermitentes de
    dor somente quando dente é estimulado e
    quadros de dor contínua sem estímulo.
                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Pericementite apical aguda
   Dor a percussão pode ser severa.

   Pode apresentar mobilidade dental.

   Dentes com restaurações grandes são
    candidatos a desenvolver este quadro.

                    Prof. Claudio do Nascimento Fleig
Abscesso apical agudo
 Resultante de uma patologia radicular
  infecciosa.
 Geralmente necessita de atendimento
  emergencial e eficiente.
 Dor severa, sem estímulo e constante.
 Dor ao toque impossibilitando inclusive a
  mastigação.
 Edema é comum, podendo apresentar febre.
                 Prof. Claudio do Nascimento Fleig

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Emergências médicas em odontologia

  • 1. Emergências Médicas em Odontologia Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 2. Para ganhar credibilidade, é necessário uma interminável série de ações corretas diariamente, para perdê-la, basta um erro. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 3. Emergências Médicas em Odontologia  No passado, era fato raro nos consultórios odontológicos  Avanço da medicina, quantidade de pacientes que tem acesso aos tratamentos, crescimento do número de pacientes idosos Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 4. Aspectos legais das emergências em odontologia  Aspectos principais a serem abordados:  Aspecto criminal  Aspecto cível  Aspecto ético Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 5. Aspectos legais das emergências em odontologia  Devemos lembrar que as profissões de CD e a do Médico são as que mais risco acarretam, tanto para as que as exerce quanto para aqueles que buscam seus préstimos.  Podemos notar que os cursos de graduação, sem exceção, são falhos no que concerne a atuação em casos de Prof. Claudio do Nascimento Fleig emergências médicas.
  • 6. Aspectos legais das emergências em odontologia  É ininteligível o conceito de separação entre as duas profissões. Tal fato só poderia ser admitido se fosse possível separar o corpo humano em duas partes: a odontológica e a médica.  A menos que queiramos transformar a odontologia numa profissão puramente artesanal, que não permita ao profissional o uso de qualquer droga, mesmo um anestésico. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 7. Aspectos legais das emergências em odontologia  Infelizmente, estas idéias retrógradas e antinaturais impregnam as concepções de alguns juristas, motivando como resultado a concepção descabida de que a odontologia seria uma profissão de resultado, enquanto a medicina seria uma profissão de meio. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 8. Aspectos legais das emergências em odontologia  Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos analisar as hipóteses que podem ocorrer:  Óbito – o crime de homicídio será de natureza culposa. Conforme o inciso 30 do art. 121 (CP) a pena será de 1 a 3 anos. No inciso 40 do mesmo artigo observamos que a pena aumenta em 1/3 se o crime resulta de inobservância da regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procurar diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 9. Aspectos legais das emergências em odontologia  Sob o ponto de vista jurídico penal, podemos analisar as hipóteses que podem ocorrer:  Lesão corporal – no art. 129 que prescreve: ofender a integridade corporal ao a saúde de outrem terá como punição a detenção de 3 meses a 1 ano. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 10. Aspectos legais das emergências em odontologia  Lesão corporal de natureza grave:  Inciso 1 se resulta:  INCAPACIDADE PARA AS OCUPAÇÕES HABITUAIS, POR MAIS DE 30 DIAS  PERIGO DE VIDA  DEBILIDADE PERMANENTE DE MEMBRO, SENTIDO OU FUNÇÃO A PENA PARA ESSES CASOS SERÁ DE RECLUSÃO DE 1 A 5 ANOS. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 11. Aspectos legais das emergências em odontologia  Lesão corporal de natureza grave:  Inciso 20 :  INCAPACIDADE PERMANENTE PARA O TRABALHO  ENFERMIDADE INCURÁVEL  PERDA OU INUTILIZAÇÃO DE MEMBRO, SENTIDO OU FUNÇÃO  DEFORMIDADE PERMANENTE A PENA NESTES CASOS É DE RECLUSÃO DE 2 A 8 ANOS Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 12. Aspectos legais das emergências em odontologia  OMISSÃO DE SOCORRO: DEIXAR DE PRESTAR ASSISTENCIA, QUANDO POSSÍVEL FAZÊ-LO SEM RISCO PESSOAL, À CRIANÇA ABANDONADA, OU EXTRAVIADA, OU À PESSOA INVÁLIDA OU FERIDA, AO DESAMPARO OU EM GRAVE E EMINENTE PERIGO, OU NÃO PEDIR, NESTES CASOS SOCORRO DA AUTORIDADE PÚBLICA. PENA DE 1 A 6 MESES OU MULTA Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 13. Aspectos legais das emergências em odontologia  Ponto de vista cível:  Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligencia, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.  Indenização em caso de homicídio, consiste: no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, na prestação de alimento às pessoas a quem o defunto devia. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 14. Aspectos legais das emergências em odontologia  Ponto de vista ético:  O código de ética profissional do CFO que preceitua que o CD deverá manter atualizado os conhecimentos profissionais e culturais necessários ao pleno desempenho do exercício profissional e, zelar pela saúde de seu paciente.  Instauração de processo ético junto ao conselho. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 15. Evitando Encrencas  Anamnese  Exame físico e clínico  Exames  Consultorias Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 16. Estar preparado para emergência  Nunca tratar estranhos  Estar alerta  Saber o que procurar  Checar os equipamentos de emergência  Estar adequadamente treinados Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 17. Emergências Médicas em Odontologia  Estar preparado para eventualidades é essencial  Reconhecer o tipo de paciente candidato ao problema pode ser vital Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 18. Perfil histórico  Dados biográficos  Queixa principal  História da queixa principal  História médica  Revisão dos sistemas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 19. Perfil histórico  Pode ser utilizado o sistema de questionário escrito, o que favorece as resposta do paciente  A comunicação oral deve ser usada para explorar dados de maior interesse Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 20. Questionário de anamnese Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 21. Anamnese  Você já sofreu alguma intervenção cirúrgica a nível hospitalar?  Já foi submetido a anestesia geral?  Está atualmente em tratamento médico?  Apresenta alergia a algum medicamento?  Faz uso regular de algum medicamento?  Já teve algum mal estar durante tratamento odontológico? Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 22. Anamnese  Já recebeu transfusão de sangue?  Tem dor nas articulações?  Sua pressão é alta?  Sangra muito quando você se corta?  Tem algum diabético na família?  Considera-se estressado?  Faz uso de drogas, álcool, fumo?  Já sofreu radioterapia ou quimioterapia? Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 23. Anamnese  Já apresentou ou apresenta alguma das doenças abaixo?  Hepatite  Asma  Hemofilia  Doença cardíaca  Reumatismo  Epilepsia  Doença renal  Doença pulmonar  DST Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 24. Exame físico  Inspeção  Olfato  Palpação  Avaliação de função  Sinais vitais  Percussão  Auscultação Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 25. Avaliação radiográfica  Depende da decisão clínica  Escolha do tipo e do número de incidências depende do caso  Devem ficar registrados na ficha clínica Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 26. Procedimentos laboratoriais  Podem revelar informações valiosas a respeito de problemas específicos refletidos no status geral da saúde do paciente Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 27. Avaliações e consultorias  O clínico não é obrigado a saber tudo sobre a saúde do paciente  Obtenção de ajuda de outro profissional é moral, ético e legalmente amparado  Será negligente quem não lançar mão desta Prof. Claudio do Nascimento Fleig ajuda ao tratar o paciente
  • 28. Emergência médica  No passado, era fato raro nos consultórios odontológicos  Avanço da medicina, quantidade de pacientes que tem acesso aos tratamentos, crescimento do número de pacientes idosos Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 29. Análise de risco  A avaliação médica, poderá classificar o risco deste paciente.  Classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia: I – saúde normal II – paciente com leve doença sistêmica III – doença sistêmica severa, mas não incapacitante Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 30. Análise de risco  Classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia: IV – doença sistêmica severa, com ameaça constante de morte V – paciente moribundo, sem expectativa de sobrevivência sem a cirurgia VI – paciente com morte cerebral Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 31. Kit de sobrevivência  Existem vários kits no mercado que se prestam para esta finalidade  Eles devem conter o básico necessário  Ambu  Tubo de oxigênio  Cânulas de Guedel  Farmácia básica Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 32. Kit de sobrevivência Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 33. Kit de sobrevivência Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 34. Kit de sobrevivência Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 35. Kit de sobrevivência Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 36. Kit de sobrevivência Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 37. Kit de sobrevivência  Função da farmácia básica  Captopril = hipertensão arterial  Polaramine = anti-histamínico  Berotec = broncodilatador  Isordil = crises de angina  Decadron = corticóide  Glicose = sincope  Adrenalina = choque Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 38. ATLS Advanced Trauma Life Suport “Suporte avançado de vida em trauma”. Noções básicas
  • 39. Acesso Inicial  Objetivos: 1. Identificar a correta seqüência de prioridades na emergência. 2. Definição entre avaliação primária e secundária em casos de múltiplas injúrias. 3. Identificação dos componentes chaves relacionando a história do paciente e do trauma. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 40. Acesso inicial  Objetivos 4. Definir técnicas de salvamento ou tratamento para este paciente. 5. Conduzir ao tratamento secundário, com menor risco de vida. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 41. Acesso Inicial  Introdução: A prioridade no tratamento inicial é identificar os passos seqüenciais em ordem de importância e clareza. Entretanto, estes passos devem ser simultâneos. Pode ser vital saber da história do paciente e do trauma nesta fase inicial. O pessoal que faz o atendimento pré-hospital é importante na resposta deste itens. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 42. Acesso Inicial  Prioridades no acesso inicial: O acesso ao paciente e o estabelecimento de prioridades do tratamento vão depender das injúrias sofridas, da estabilidade de seus sinais vitais e do mecanismo traumático. Os sinais vitais do paciente devem ser aferidos rápida e eficientemente, em qualquer trauma. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 43. Pesquisa primária  Nesta fase as condições de risco de vida são avaliadas e a manipulação é simultânea: A - (airway) manutenção de via aérea B - (breathing) ventilação C - (circulation) controle de hemorragia D - (disability) status neurológico E - (expositure) remoção das vestimentas do paciente. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 44. Fase ressuscitatória  Manejo com o choque  Oxigenação  Controle de hemorragia é reavaliado  O risco de vida é constantemente reavaliado. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 45. Avaliação secundária  A perfusão de oxigênio nos tecidos é monitorada.  Recolocação de perda sangüínea  Sonda vesical e naso-gástrica é colocada nesta fase, se seu uso não for contra- indicado. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 46. Avaliação secundária  Não começa após a fase primária e sim concomitante.  Junto com os sinais vitais (pressão sangüínea, pulso, respiração e temperatura).  Uma avaliação profunda incluí ouvir, olhar, tocar e sentir todas as regiões.  Cada região (cabeça, pescoço, tórax, etc) deve ser avaliada individualmente Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 47. Avaliação secundária  Nesta fase são feitos exames laboratoriais, radiográficos (quando permitido), tomográfico.  Manipulação de olhos, ouvidos, nariz, boca, reto e pelve, pode revelar alguma lesão. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 48. Tratamento definitivo  Nesta fase teremos estabilização de fraturas, intervenção cirúrgica se necessário ou estabilização e preparo para transferência.  Nesta fase os procedimentos cirúrgicos bucofaciais serão realizados. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 49. Prioridades pediátricas  Basicamente são os mesmos dos adultos.  Entretanto a perda sangüínea e fluídos, o tamanho da criança, o grau do trauma encefálico e os mecanismos do trauma podem ser diferentes.  Quantidade sangüínea é em torno de 80 ml/Kg (40% de perda significa choque hipovolêmico). Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 50. Plano de prioridades Vias aéreas e espinha cervical: A estabilização das vias aéreas superiores pode passar pela manipulação do mento ou mandíbula e remoção de corpos estranhos na boca. Nesta fase devemos ter especial atenção a espinha cervical. Movimentos excessivos podem causar deslocamento de prováveis fraturas. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 51. Aspecto facial  Ao dar entrada no PS, paciente com politraumatismos de face. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 52. Plano de prioridades  Vias aéreas e espinha cervical: A fratura de espinha cervical deve ser suspeita sempre em paciente com trauma de cabeça (efeito chicote). Deve-se manter imobilizado sempre até que se faça um diagnóstico preciso (radiográfico ou tomográfico) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 53. Plano de prioridades  Ventilação: Uma adequada ventilação em trauma inclui a entrega de um volume adequado e uma concentração adequada de O2. A via nasal simples ou uma máscara facial podem não dar um suporte adequado de O2. Três condições podem levar a uma pobre ventilação: pneumotórax, pneumotórax aberto e contusão pulmonar ampla. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 54. Plano de prioridades Circulação: Volume sangüíneo e débito cardíaco - uma das causas mais comuns de óbito pós- trauma é a hemorragia. Acesso rápido e preciso ao status hemodinâmico do paciente traumatizado é essencial. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 55. Plano de prioridades  Circulação: Três elementos devem ser observados: - estado de consciência: quando o volume é reduzido a metade ou menos a perfusão cerebral é criticamente prejudicada, resultando na perda de consciência Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 56. Plano de prioridades  Circulação: - cor da pele: pacientes com coloração rósea na face e extremidades raramente estará sofrendo de hipovolemia pós-trauma. - Já, palidez, coloração acinzentada na pele da face e extremidades pode significar hipovolemia. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 57. Plano de prioridades  Circulação: - Pulso: cheio, lento e regular é sempre bem- vindo em pacientes com injúrias. - Pacientes com pulso rápido podem estar com hipovolemia, assim como pulso irregular pode significar problema cardíaco Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 58. Plano de prioridades  Circulação: - Sangramento: perdas externas podem ser facilmente diagnosticadas e tratadas no salvamento primário. Perda sanguínea rápida pode ser controlada com compressão (torniquetes não devem ser usados, pois podem causar danos aeróbicos aos tecidos ou perdas maiores caso não sejam bem aplicados. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 59. Plano de prioridades  Circulação: - Sangramento: hemorragias ocultas dentro do tórax e abdômen ou intra-muscular nos casos de fraturas de membros precisam de diagnóstico rápido e preciso. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 60. Plano de prioridades  Avaliação neurológica sumária: esta avaliação neurológica vai depender do nível de consciência do paciente, do tamanho das pupilas e das reações.  O nível de consciência pode ser avaliado pelo método AVPU.  A – alerta ( Alert)  V – resposta a estímulos Vocais (Vocal)  P – resposta a estímulos dolorosos (Pain)  U – sem resposta (Unresponsive) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 61. Plano de prioridades  Avaliação neurológica sumária: avaliações mais apuradas devem ser feitas na pesquisa secundária.  Mudanças nas condições neurológicas podem significar patologias intracranianas ou decréscimo na oxigenação do SNC. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 62. Plano de prioridades  Remoção das vestimentas do paciente: o paciente deve ser completamente despido para facilitar o exame e os acessos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 63. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 64. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 65. Procedimentos básicos de emergência  Socorro primário  Suporte respiratório  Suporte cardíaco  Profusão sangüínea Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 66. Procedimentos básicos de emergência  Socorro secundário  Atenção médica  Atenção hospitalar  Diagnostico definitivo Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 67. Passos emergenciais  Basicamente:  Parar o tratamento e verificar consciência  Ter certeza que as vias aéreas estão livres  Checar pulso  Checar pressão  Monitorar respiração Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 68. Parar tratamento e verificar consciência  Devemos tentar despertar o paciente, mexendo nele, perguntando “como está?”  Deve-se observar pupilas, se está reativa a luz ou não  Diminuída = overdose  Dilatada = choque ou inconsciência Paciente inconsciente deve ter sua via aérea protegida de obstrução Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 69. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 70. Interromper o tratamento e verificar consciência Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 71. Ter certeza que o paciente não tem obstrução de via aérea  Abrir a boca do paciente e verificar se não há a possibilidade de ocorrer obstrução de via aérea por prótese, saliva, sangue ou mesmo pela queda da língua (em pacientes inconscientes) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 72. Ter certeza que o paciente não tem obstrução de via aérea Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 73. Checar o pulso  Através de palpação digital no pulso radial  Deve estar regular e cheio  Entre 60 e 72 batimentos por minuto em adultos  Abaixo de 50 e acima de 120 bpm pode significar problema sério Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 74. Checar o pulso Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 75. Checar pressão sanguínea  Com a utilização de equipamento (esfignomanômetro)  Acima de 145 / 95 = hipertensão  Abaixo de 90 / 50 = hipotensão Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 76. Checar pressão sanguínea Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 77. Monitorar respiração  Contar o número de inspirações (movimento do tórax) em 15 segundos e multiplicar por 4.  Determinar o ritmo (regular ou irregular) e profundidade  Respiração abaixo de 30/minuto = uso de O2 Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 78. Monitorar respiração Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 79. Ressuscitação cardiopulmonar  Posição do paciente  Em posição supina (face para cima)  Paciente grávida pode ter síndrome hipotensiva nesta posição Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 80. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 81. Ressuscitação cardiopulmonar  Estabelecimento e manutenção de via aérea  Com a falta de consciência a língua cai posteriormente e pode obstruir a via aérea  Deve-se entender a cabeça para traz com a mão por baixo do pescoço Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 82. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 83. Ressuscitação cardiopulmonar  Checar a ventilação espontânea  É acompanhado por movimento do tórax associado a entrada do ar pela boca ou nariz  Coloca-se a orelha próximo a boca do paciente e tenta-se ouvir o som da passagem de ar  Continua-se olhando para o tórax Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 84. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 85. Ressuscitação cardiopulmonar  Ventilando  Não captando o item anterior devemos ventilar imediatamente  O2 ou Ambu  Boca a boca Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 86. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 87. Ressuscitação cardiopulmonar  Checar circulação  Pulso carotídeo  Para achar procure o pomo de Adão e desloque dedos na mesma direção Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 88. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 89. Ressuscitação cardiopulmonar  Colocação de mãos para massagem cardíaca fechada  Palpar o final da junção das costelas com o externo (apófise xifoesternal)  Medir 02 dedos acima  Com a mão espalmada e o seu ventre em contato com o tórax fazer pressão Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 90. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 91. Ressuscitação cardiopulmonar  Massagem associada a ventilação assistida  Comprimir de 4 a 5 cm  Cerca de 80 compressões por minuto  A sequência é de 30 compressões para 2 ventilações ( 30:2) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 92. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 93. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 94. Ressuscitação cardiopulmonar  Reavaliar a circulação  A cada 4 ciclos de compressão-ventilação  Verificar pulso na carótida  Serve para averiguar se a manobra cardiopulmonar está funcionando Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 95. Ressuscitação cardiopulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 96. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 98. Sincope vasovagal Caracterizado pela subta e breve perda de consciência Causa é um distúrbio reversível da função cerebral resultante do decréscimo de fluxo sangüíneo Estão ligados a fatores como dor, ansiedade e Prof. Claudio do Nascimento Fleig calor
  • 99. Sincope vasovagal Sinais e sintomas palidez repentina transpiração intensa desmaio de curta duração Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 100. Sincope vasovagal Tratamento de emergência passos 1,2,3,4,5 se o paciente estiver inconsciente passo 6 incentive a respiração com estímulos simples de reflexo cutâneo, com toalha umedecida e fria na testa e com inalação de aromatizante de amônia Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 101. Sincope vasovagal Tratamento de emergência verifique a pressão sanguínea , se estiver baixa e o pulso lento administrar atropina (adulto de 0,5 a 1.0 mg), repetir a dose se necessário em 10 minutos desmaio em pacientes com mais de 50 anos deve ser considerado sério Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 102. Angina pectoris  Pode ser definida como temporária inabilidade das artérias coronárias suprirem o miocárdio com suficiente sangue oxigenado  O resultado é anoxemia e dor  Causa mais comum é depósito de gordura (artérioesclerose) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 103. Angina pectoris  Sinais e sintomas  Durante stress físico ou emocional, paciente relata dor moderada substernal, pode ser irradiada para braços e mandíbula  Diminuição da pressão sangüíneas e pulso fraco Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 104. Angina pectoris  Diagnóstico  Baseado na história clínica e sintomas  Dor torácica em paciente de meia idade pode ser relacionado a infarto de miocárdio Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 105. Angina pectoris  Tratamento emergencial  Passos 1,2,3,4,5 e 6 se o paciente estiver inconsciente  Colocar o paciente em posição confortável, fazer uma atmosfera calma e quieta  Administrar nitroglicerina (0,3 mg) sublingual, se a dor não regredir deve repetir a terapia de em intervalo de 5 minutos até 3 vezes Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 106. Angina pectoris  Tratamento emergencial  Iniciar oxigenioterapia por via nasal  Reações adversas ao nitrato incluem vermelhidão, dor de cabeça, tontura pastoral, náusea e vomito. Desmaio por uso de nitrato pode ocorrer Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 107. Infarto do miocárdio  Infarto do miocárdio ocorre por necrose isquêmica localizada em uma área do miocárdio por oclusão da artéria coronária  Pacientes com alto risco de IM são do sexo masculino, com hipertensão, fumantes, diabetes e histórico familiar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 108. Infarto do miocárdio  Sinais e sintomas  Sintomas similares a angina, porém com maior intensidade, com períodos contínuos de cerca de 10 minutos  Em cerca de 25% dos pacientes a dor é irradiada para o braço esquerdo, porém pode aparecer em pescoço, mandíbula, ombros e área epigástrica Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 109. Infarto do miocárdio  Diagnóstico  geralmente baseado no histórico e nos sintomas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 110. Infarto do miocárdio  Tratamento emergencial  Passos de 1 a 5 e 6 se necessário  Colocar o paciente em uma posição confortável  Iniciar oxigenioterapia  Solicitar transporte do paciente para um hospital  Utilizar medicação para dor (morfina)  Monitorar respiração e pulso Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 111. Choque cardiogênico  Caracterizado por inadequada perfusão tecidual e oxigenação secundária a uma patologia cardíaca  Esta condição pode estar ligada ao stress do atendimento ou a aplicação de anestésicos locais  Fatores predisponentes são história de infarto, arritmias, falência coronária congestiva, aneurisma de aorta Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 112. Choque cardiogênico  Sinais e sintomas  Palidez, taquicardia, hipotensão e alteração do status mental  Se não corrigida a condição pode levar a depressão respiratória e infarto do miocárdio  Índice de mortalidade é de cerca de 80% Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 113. Choque cardiogênico  Diagnóstico  Diagnóstico clínico  Etiologia ligada a infarto agudo do miocárdio, AVC e embolia pulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 114. Choque cardiogênico  Tratamento emergencial  Administração de oxigênio  Administração de atropina intravenosa ou sublingual (0,5 a 1,0 mg)  Checar pulso e pressão sanguínea  Se a resposta do paciente for perda de consciência administrar epinefrina EV lentamente  Transferência do paciente para UTI Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 115. Acidente vascular encefálico (AVE)  É um déficit neurológico agudo resultante de alterações de suplemento vascular ao tecido cerebral  Geralmente ocorre em presença de hipertensão, doença cardíaca, diabete ou doença periférica vascular Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 116. Acidente vascular encefálico (AVE)  O AVE pode ser resultado de oclusão trombótica ou de um evento embólico  Pode também ocorrer hemorragia de algum vaso encefálico e o coágulo causar pressão e destruição das células nervosas (geralmente letal) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 117. Acidente vascular encefálico (AVE)  Diagnóstico  Através da reconstrução da história clínica do paciente e de exames físicos Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 118. Acidente vascular encefálico (AVE)  Tratamento emergencial  Oxigenioterapia  Manutenção da via aérea (sucção de saliva, muco)  Transferência do paciente para UTI  Monitorar pulso, respiração, pressão sanguinea Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 119. Hiperventilação  Alcalose repiratória ou hiperventilação é um termo para definir o decréscimo da concentração de gás carbônico circulatório  A causa mais comum é a hiperventilação psicogênica, geralmente ligado a dispinéia ou ansiedade  Pode resultar também de hipóxia (embolia pulmonar), toxicidade por salicilatos, AVE, exercícios, sépsis, coma hepático, trauma e ácidos metabólica Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 120. Hiperventilação  Sinais e sintomas  Parestesias de extremidades ou na face  Tontura  Calafrios  Hiperventilação severa pode causar vasoconstricção cerebral e desmaio Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 121. Hiperventilação  Tratamento emergencial  Acalmar o paciente  Tentar distinguir entre hiperventilação médica ou psicológica  Nos casos de hiperventilação psicogênica pode-se reverter o quadro fazendo o paciente respirar dentro de um saco plástico Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 122. Hiperventilação  Tratamento emergencial  Diazepam (5 a 10 mg) pode ser ministrado intramuscular ou oralmente  Encaminhar o paciente para avaliação médica Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 123. Depressão respiratória  Condição onde a pressão parcial de oxigênio é abaixo do valor médio aceitável (cerca de 80%)  Pode ser causado por problemas respiratórios crônicos, disfunção cardiovascular, AVE e sincope resultante de falha na perfusão tecidual Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 124. Depressão respiratória  Sinais e sintomas  Evidencias de respiração dificultosa  Taquicardia  Sudorese intensa  Irritabilidade  Tremor  Confusão mental  Agitação  Letargia Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 125. Depressão respiratória  Diagnóstico  Através de exame clínico e história do paciente Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 126. Depressão respiratória  Tratamento emergencial  Oxigenioterapia até alcançar néveis de 85 a 90%  Paciente que sofreram perda de conciencia rápida, deve-se entubar, ventilar e chamar o socorro (SIATE) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 127. Obstrução respiratória por corpo estranho  Quando isto ocorrer nosso tempo de reação é muito pequeno (cerca de 5 minutos sem dano cerebral) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 128. Obstrução respiratória por corpo estranho  Sinais e sintomas  Sinais universais de falta respiração (paciente leva as mãos ao pescoço)  Agitação  Cianose Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 129. Obstrução respiratória por corpo estranho Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 130. Obstrução respiratória por corpo estranho  Diagnóstico  Clínico Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 131. Obstrução respiratória por corpo estranho  Peça para o paciente falar  Se o paciente tiver uma obstrução parcial vai ocorrer estímulo de tosse e aumenta a chance de expelir o corpo estranho  Se o paciente não conseguir falar ou tossir Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 132. Obstrução respiratória por corpo estranho  Colocar o paciente em posição supina em nível baixo o suficiente para que possa fazer pressão no abdômen  Com a cabeça virada para o lado, aplicar 05 pressões rápidas  Em pacientes muito obesos ou grávidas deve- se fazer pressão na mesma região usada em massagem cardíaca fechada Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 133. Obstrução respiratória por corpo estranho Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 134. Obstrução respiratória por corpo estranho  Uso os dedos como pinça  Abra a boca do paciente e desloque a lingua para baixo e tente pinçar o corpo estranho Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 135. Obstrução respiratória por corpo estranho Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 136. Obstrução respiratória por corpo estranho Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 137. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 138. COLOCAÇÃO DA CÂNULA DE GUEDEL Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 139. Obstrução respiratória por corpo estranho  Passos de ressuscitação respiratória  Manutenção de via aérea  Ventilação  Monitoramento de pulsação Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 140. Obstrução respiratória por corpo estranho Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 141. Asma  Pode ser definida como episódio de dificuldade respiratória  Dois tipos básicos de asma:  Extrínseca: ocorre em adolescentes com possível história familiar ou outras condições alérgicas, é sazonal  Intrínseca: ocorre em pacientes velhos, mais de forma crônica Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 142. Asma  Sinais e sintomas  Dificuldade de expiração  Ruídos na inspiração  Congestão  Depressão respiratória  Edema de pulmão Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 143. Asma  Diagnóstico  Clínico  Diagnóstico diferencial pode incluir obstrução respiratória aguda  Problemas vasculares  Anafilaxia Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 144. Asma  Tratamento de emergência  Administrar aerosol broncodilatador  Oxigenoterapia  Se o paciente tiver menos de 50 anos, sem hipertensão ou doença cardíaca e pulso abaixo de 120, pode-se injetar epinefrina (0.3 a 0.5 ml, 1:1000) subcutâneo  Se necessário deslocar para hospital Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 145. Anafilaxia  Reação de hipersensibilidade imediata é caracterizada por falência respiratória e circulatória, resultando numa reação alérgica imediata  Geralmente ocorre de 01 minuto até 02 horas da exposição ao alergeno  Morte pode ocorre em minutos por obstrução respiratória ou colapso circulatório Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 146. Anafilaxia  Sinais e sintomas  Coceira, agitação  Edema de laringe  Constrição nas vias aéreas superiores  Broncoespasmo por edema pulmonar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 147. Anafilaxia  Diagnóstico  Clínico, baseado na história, minutos após a exposição a substância  Diagnóstico diferencial inclui síncope vasovagal, reação tóxica, overdose ou asma Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 148. Anafilaxia  Tratamento  Aplicar infusão de Ringer lactato  Administrar epinefrina (1:1000) subcutânea ou sublingual  Dose adulto: 0,3 a 0,5 ml  Dose criança: 0,01 mg/kg peso  Repetir após 5 minutos caso necessário  Em pacientes idosos, diabéticos, com problemas cardiovasculares, usar ½ dose Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 149. Anafilaxia  Tratamento emergencial  Anti-histamínicos podem ser usados intravenoso ou intramuscular  Realizar as manobras de ressuscitação caso necessárias  Deslocar o paciente para uma unidade hospitalar Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 150. Embolia pulmonar  Conceito: interrupção do fluxo sangüíneo para uma determinada área pulmonar em conseqüência de obstrução do leito vascular.  Etiologia: geralmente ocorre por embolização, por fragmentação de trombos venosos, podendo-se também observar embolização gasosa, séptica, gordurosa, entre outras. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 151. Embolia pulmonar  Característica clínica polimorfa. Embora evidentes, o diagnóstico só é confirmado por necrópsia.  Sintomas mais comuns são a dispnéia, tosse, dor pleural e escarros hemoptóicos.  Sinais comuns são a taquipnéia, taquicardia, febre, flebite, cianose Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 152. Embolia pulmonar  Diagnóstico: geralmente através de artériografia. Muitas vezes não se dispõe deste exame e o diagnóstico é estabelecido em termos de probabilidades. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 153. Embolia pulmonar  Tratamento: deve-se manter as condições cardiocirculatórias através de drogas estimulantes. Manter ventilação mecânica.  Encaminhar o paciente a uma unidade de terapia intensiva. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 154. Embolia Gordurosa  Bloqueio dos vasos sangüíneos por glóbulos de gordura de diâmetro maior que o dos capilares.  Bastante comum em traumas extensos de ossos longos, ruptura de vasos nos locais de traumatismos, aumento da pressão extra- vascular, enxertos ósseos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 155. Embolia Gordurosa  Quadro clínico: compreende um intervalo de 12 a 72 horas após ao trauma ou procedimento cirúrgico.  Começam a surgir alterações como taquicardia e hipertermia (39 a 40 graus), manifestações cutâneas (petéquias no tórax, ombro, pescoço e conjuntiva ocular), alterações respiratórias, cianose, evoluindo para grave quadro de insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 156. Embolia gordurosa  Diagnóstico extremamente difícil se o paciente tiver sofrido trauma severos.  Fraturas de ossos longos, pélvis e / ou costela  Período de latência entre trauma ou cirurgias com envolvimento ósseo Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 157. Embolia gordurosa  Tratamento: precocidade  Devemos sempre dedicar atenção especial para pacientes com possibilidades de virem a desenvolvê- la, de modo que um alto grau de suspeição associado a um controle mais estreito do paciente, consiste na abordagem inicial mais eficaz Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 158. Endocardite infecciosa  O termo se refere às alterações inflamatórias exsudativas e ploriferativas da camada interna do coração.  Fator etiológico representado por bactérias, vírus ou fungos, localizados no endocárdio ou endotélio vascular, levando a inflamação, destruição de tecidos e fenômenos trombo-embólicos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 159. Endocardite infecciosa  Etiologia: antes do advento dos antibióticos cerca de 90% das endocardites eram causadas pelo Streptococcus viridans. Hoje outras sepas contribuem para diminuir a hegemonia, como o Stafilococcus, bactérias gran negativas, bacteróides, fungos e germes anaeróbicos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 160. Endocardite infecciosa  Quadro clínico: dois tipos aguda e subaguda.  Manifestações gerais e toxêmicas: febre, anorexia, queda do estado geral, torpor, sudorese, calor, fadiga e calafrios.  Manifestações cardíacas: modificação dos sopros já existentes, taquicardia exagerada, arritmia, aumento da área cardíaca. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 161. Endocardite infecciosa  Quadro clínico:  Fenômenos embólicos: as embolias podem atingir diversas víceras, como baço, rins, pulmões, cérebro.  Manifestações cutâneas e mucosas: petéquias, hemorragias subungeais, Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 162. Endocardite infecciosa  Quadro clínico:  Manifestações viscerais:  Esplênicas – esplenomegalia (aumento do baço)  Renais – embolia com infarto, glomerulite embólica  Neurológicas – infarto cerebral, hemorragia intracraniana, encefalopatia tóxica, meningo- encefalite, convulsões, cefaléia e distúrbios visuais. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 163. Endocardite infecciosa  Devido a semelhança com outras doenças e, principalmente, por falta de sintomas e sinais precoces bem característicos, o diagnóstico por vezes se torna difícil.  O inicio da doença muitas vezes pode ser confundido com uma doença viral. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 164. Endocardite infecciosa  Primeiro e mais importante fator diagnóstico da endocardite é o alto índice de suspeita.  Todo paciente com valvopatia ou anomalia cardíaca congênita que apresente quadro febril sem cauda aparente por período de mais de sete dias, especialmente associada a anemia, esplenomegalia, manifestações cutâneas e embólicas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 165. Endocardite infecciosa  Tratamento:  Precocidade do tratamento: isolar o germe  Provas de sensibilidade  Antibiótico bactericida  Penicilina  Duração do tratamento: quatro a seis semanas. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 166. Endocardite infecciosa  Profilaxia:  Deve ser indicada a todos os pacientes portadores de defeitos valvulares ou anomalias congênitas do coração e de grandes vasos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 167. Endocardite infecciosa  Amoxacilina 3,0 g VO 1 hora antes do procedimento seguido de 1,5 g VO 6 horas depois do procedimento  Eritromicina 800 mg a 1,0 g VO 2 horas antes do procedimento e metade da dose 6 horas após a primeira  Clindamicina 300 mg VO 1 hora antes seguido de 1,5 g 6 horas após Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 168. Estados hipoglicêmicos  Hipoglicemia não é diagnóstico e sim mecanismo de ação pelo qual várias moléstias podem se manifestar.  O nível de glicose no sangue após uma noite de jejum deve variar entre 70 e 100 mg Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 169. Estados hipoglicêmicos  Quadro clínico: varia com a velocidade e grau da queda de glicose no sangue, do período de tempo da hipoglicemia e da susceptibilidade individual.  Sintomas adrenérgicos se a queda for rápida ou se for lenta e duradora, teremos sintomas neuroglicopênicos Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 170. Estados hipoglicêmicos  Adrenérgicos:  Taquicardia  Sudorese  Calor  Tremores  Sensação de fome  Hipertensão  Pupilas dilatadas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 171. Estados hipoglicêmicos  Cefalalgia  Perda de concentração  Perda da memória  Amnésia  Psiquiátricos  Diplopia  Convulsão  Coma Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 172. Estados hipoglicêmicos  Diagnóstico: realizado por exame de sangue + diagnóstico clínico + história do paciente  Tratamento: administração de glicose Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 173. Estados hipoglicêmicos  A maioria dos casos que chegam nos PS são em indivíduos desnutridos, que ingeriram álcool ou diabéticos fazendo uso de insulina. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 174. Ataque epilético  O paciente portador de epilepsia é ciente de sua situação, mas nem sempre avisa o profissional. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 175. Ataque epilético  Sinais e sintomas:  Movimentos tônico-clônico generalizados e lateralizados, perda de urina e fezes e perda de consciência.  Após a crise o paciente pode entrar em sono profundo ou acordar com intensa cefaléia. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 176. Ataque epilético  Tratamento:  Tentar proteger a língua, colocando entre os dentes qualquer tipo de protetor (lenço dobrado), injetar uma ampola de Valium intravenosa e encaminhar ao médico socorrista. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 177. Pacientes com coagulopatia  Consultar o hematologista  Obter testes de coagulação (TP, TTP, contagem de plaquetas)  Marcar o procedimentos somente com os fatores de coagulação corrigidos  Monitorar por 2 horas após o procedimento  Nunca prescrever antiinflamatórios não esterórides Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 178. Pacientes que usam anticoagulantes  Pacientes que fazem uso de Aspirina:  Consultar sobre a possibilidade de suspender o uso durante o tratamento  No mínimo 5 dias Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 179. Pacientes que usam anticoagulantes  Pacientes que fazem uso de Warfarin:  Consultar o médico  O tempo de coagulação não deve ser superior a 1 ½ tempo normal  Suspender o Warfarin 2 dias antes  Checar o TP no dia da intervenção  Liberar o uso do medicamento Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 180. Pacientes que usam anticoagulantes  Pacientes que fazem uso de Heparina:  Consultar o médico sobre a suspensão do medicamento antes do procedimento  Parar o uso até 6 horas antes  Restabelecer o uso após boa formação de coágulo Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 181. Pacientes grávidas  Consultar o obstetra  Fazer o menor procedimento possível  Evitar procedimentos radiográficos  Evitar uso de drogas com potencial teratogênicos  Evitar a posição supina por muito tempo  Lembrar que o paciente pode necessitar várias idas ao banheiro Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 182. Pacientes grávidas  Medicações que devem ser evitadas:  Aspirina e antiinflamatórios não esteróides  Ansiolíticos  Corticoesteróides  Morfina e derivados  Oxido nitroso  Tetraciclinas  Propoxifenos Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 183. Emergência em odontologia  A grande parte das emergências em odontologia estão ligadas a quadros dolorosos.  Recordaremos alguns tópicos a respeito de controle de dor Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 184. Controle de dor em odontologia  Tem-se dito que a “dor é um dos sinais mórbitos mais precoces da natureza” . Poucos poderão negar a sua importância entre as experiências sensitivas, por meio das quais o homem percebe a existência de uma doença no seu organismo.  Há poucas moléstias que em alguma fase não apresentam quadros dolorosos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 185. Controle de dor em odontologia  A semiologia da dor segue caracteres propedêuticos que devem ser investigados  Sede é o local onde a dor se inicia ou onde é mais intensa  Caráter é a maneira pela qual a dor se manifesta, podendo ser de vários tipos: em peso, pontadas, aperto e cólicas estufantes Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 186. Controle de dor em odontologia  A dor é sempre subjetiva e as medidas objetivas da mesma não são confiáveis.  A terapêutica para dor aguda freqüentemente requer apenas alívio temporário dirigido a uma causa pressuposta. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 187. Controle de dor em odontologia  Intensidade – dado de valor relativo, pois está na dependência da sensibilidade pessoal de cada doente.  Extensão – dor localizada geralmente apresentam uma pequena extensão ao contrário da dor profunda.  Irradiação – deslocamento a distancia do foco.  Fatores que influenciam na dor Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 188. Controle da dor em odontologia  A abordagem da dor deve ser individualizada em função da causa, intensidade e cronicidade.  O estado emocional do paciente, bem como sua personalidade, desempenham papéis importantes na síndrome da dor crônica. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 189. Controle de dor em odontologia  Embora as drogas constituam os agentes terapêuticos mais comumente usados, modalidades não farmacológicas de tratamento (relaxamento, psicoterapia, neuro- estimulação elétrica transcutânea, etc), mostram-se úteis. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 190. Controle de dor em odontologia  Analgésicos: são medicamentos que aliviam a dor sem causar perda de consciência.  Agem sobre os centros cerebrais de percepção e sensação, deprimindo- os, aumentando assim o limiar de percepção dolorosa Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 191. Controle de dor  Aspirina (AAS) possui atividade analgésica, entipirética e antiinflamatória.  Inibe a produção periférica de prostaglandinas.  Metabolizada pelo fígado e excretada pelos rins. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 192. Controle de dor  Aspirina (AAS)  Dosagem empregada de 0,3 a 1 grama a cada 6 horas, para o alívio da dor.  Efeitos adversos: deve ser evitada em pacientes portadores de distúrbios de crase sanguínea, de hepatopatia, de nefropatia grave, antes de se efetivarem procedimentos invasivos ou de cirurgias durante a gravidez e em pacientes que fazem uso de Warfarin ou corticóides. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 193. Controle de dor  Dipirona: analgésico, antipirético  Nome comercial: Anador, Baralgin, Magnopirol, Novalgina  Uso oral: adultos e crianças acima de 12 anos de 500 a 750 mg de 4 e 4 horas. Abaixo de 12 anos uso de 10 mg/kg peso de 4 em 4 horas  Injetável: 500 a 750 mg dose de 4 em 4 horas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 194. Controle de dor  Dipirona:  Cuidados: não usar nas seguintes condições:  Asma, infecção respiratória crônica, reação alérgica a droga  cautela em mulheres amamentando e problemas sanguíneos  Pode causar redução de granulócitos, choque, reação na pele ou mucosas  Pode aumentar a ação do álcool Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 195. Controle de dor  Paracetamol : analgésico, antipirético  Acetofen, dôrico, Tylenol  Uso oral: não tomar junto com alimentos  A forma de suspenção não deve ser usada por crianças com menos de 3 anos de idade  Acima de 12 anos:  500 a 1000 mg – 3 a 4 vezes ao dia  Menos de 12 anos – 10 mg/kg até 4 vezes ao dia Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 196. Controle de dor  Condições especiais de uso  Alcoólatras, anemia, crianças com menos de 3 anos de idade, doença cardiovascular, doença gastro- intestinal, doença hepática, doença renal, idosos e infecção viral.  Pode causar alteração de humor, anemia, cansaço, coceira, cólica, confusão mental, diarréia, dor ao urinar, inflamação na garganta sem causa aparente, náusea, paralisia repentina, etc. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 197. Controle de dor  Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou morfina  Utilizadas em dor aguda ou dor prolongada  Codeína, morfina, mepiridina  Precauções: somente quando outros agentes não funcionaram.  Tylex 30 mg (Paracetamol 800 mg + codeína 30 mg) Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 198. Controle de dor  Analgésicos opiáceos: semelhante ao ópio ou morfina  Tramadol – Tramal ou Sylador 50 e 100 mg Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 199. Controle de edema  Condição fisiológica resultante da injúria tecidual.  É o acúmulo de fluido nos tecidos intersticiais.  Pode ser minimizado por decréscimo no trauma tecidual e por cuidados pós- operatórios. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 200. Controle de edema  O uso de medicações pode prevenir ou minimizar o edema.  Corticoesteróides Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 201. Controle de ansiedade  O paciente ansioso é um forte candidato a ter complicações médicas no consultório odontológico. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 202. Controle de ansiedade  Antes do procedimento:  Uso de agentes hipnóticos ou sedativos  Minimizar o tempo na recepção  Marcar o paciente de modo que não cruze com outro que tenha sofrido procedimentos semelhantes. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 203. Controle de ansiedade  Durante o procedimento:  Contato verbal constante  Conversas que distraiam o paciente  Evitar surpresas  Evitar conversas técnicas com auxiliares  Evitar barulhos desnecessários  Música relaxante Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 204. Controle de ansiedade  Durante o procedimento:  Anestésicos locais de ação e duração adequados  Oxido nitroso  Ansiolíticos intravenosos Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 205. Controle de ansiedade  Depois do procedimento:  Instruções sucintas de cuidados  Informar ao pacientes das seqüelas pós-operatórias possíveis  Analgésicos efetivos  Orientar acompanhantes sobre os cuidados  Ligar no dia seguinte Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 206. Urgência Odontológica  Periodontal: algumas doenças periodontais provocam problemas que requerem cuidados urgentes.  Todas as condições estão ligadas a quadros de desconforto e dor. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 207. Abcesso gengival  Pode ser definido como uma coleção de pus localizada em uma cavidade formada pela desintegração dos tecidos.  A causa mais comum é a impacção de algum pequeno objeto no espaço gengival. Pode ser tártaro, casquinha de pipoca, cerdas de escovas, espinhos de peixes. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 208. Abcesso gengival  Diagnóstico: bem localizado, de desenvolvimento rápido, com muita dor e edema, gengiva inter-dental sem evidencia de ulceração, necrose superficial ou perda de aderência.  Pode causar extrusão, sem sinal radiográfico de perda óssea Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 209. Abcesso gengival  Tratamento: o centro do tratamento está em remover os sintomas e eliminar a causa.  Aplicar anestesia tópica  Remover o corpo estranho  Se não ocorrer drenagem espontânea, deve-se providenciá-la.  Alguns casos necessitam ajuste oclusal Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 210. Abcesso gengival  Tratamento: o centro do tratamento está em remover os sintomas e eliminar a causa.  Orientar o paciente a realizar bochechos com soluções salinas ou com clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas durante os primeiros 2 dias.  Marcar uma revisão para 48 horas para averiguar se houve redução dos sintomas.  Antibiótico raramente é necessário Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 211. Abscesso gengival Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 212. Abcesso periodontal  A etiologia envolve fatores microbiológicos e locais.  Microorganismos anaeróbicos e gran- negativos estão envolvidos.  Condições locais estão ligas a impacção de objetos no espaço periodontal, deslocamento de inflamação após algum trauma na manipulação dos tecidos gengivais. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 213. Abcesso periodontal  Diagnóstico: todos os sinais clássicos de inflamação podem estar presentes no abcesso periodontal.  Pode ocorrer linfoadenopatia, extrusão do dente envolvido, endurecimento do periodonto próximo.  Apresenta dor moderada controlável por analgésicos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 214. Abcesso periodontal  Diagnóstico: pode apresentar sinais radiográficos de perda óssea.  Resposta positiva do teste de vitalidade pulpar, sugerindo origem periodontal da doença. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 215. Abscesso periodontal Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 216. Abscesso periodontal  Tratamento: deve-se remover os fatores locais e microbiológicos.  Anestesia através de infiltração ou bloqueio  Estabelecer a drenagem  Irrigar o interior do abscesso com solução salina  Se uma incisão for necessária, proceder a colocação de um dreno para prevenir o fechamento prematuro da área de drenagem Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 217. Abscesso periodontal Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 218. Abscesso periodontal Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 219. Abscesso periodontal  Tratamento: deve-se remover os fatores locais e microbiológicos.  Se hiperoclusão estiver presente devemos fazer ajuste oclusal.  Orientar o paciente para realizar irrigação com solução salina ou clorexidina 0,12% a cada 2 a 3 horas durante 48 horas.  Fazer uma revisão em 48 horas, neste período a dor deve ter desaparecido. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 220. Abscesso periodontal  Tratamento: deve-se remover os fatores locais e microbiológicos.  Em 48 horas pode-se fazer um diagnóstico definitivo sobre a origem da lesão.  Se for de origem periodontal devemos marcar uma cirurgia periodontal para fazer a descontaminação da raiz ou um debridamento gengival. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 221. Gengivite ulcerativa necrosante  Doença com descrição desde a época dos exércitos romanos, porém ainda com etiologia não totalmente esclarecida.  Alguns postulam estar relacionado com infecções com fusoespiroquetas, outros ligam a condições oportunistas. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 222. Gengivite ulcerativa necrosante  Diagnóstico: aparece como necrose ou ulcerações.  Área de papilas são as mais envolvidas.  A aparência é um fator bastante característico nas lesões.  Pode se estender por várias papilas, porém dificilmente envolve toda a boca.  Freqüentemente relatam gosto metálico Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 223. Gengivite ulcerativa necrosante Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 224. Gengivite ulcerativa necrosante  Tratamento: tratamento está ligado ao alívio dos sintomas e a correção dos defeitos.  Debridamento das lesões.  Irrigação com solução salina  Curetagem da superfície radicular  Este procedimento deve ser refeito diariamente até cura das lesões Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 225. Gengivite ulcerativa necrosante Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 226. Gengivite ulcerativa necrosante Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 227. Gengivite ulcerativa necrosante  Tratamento: tratamento está ligado ao alívio dos sintomas e a correção dos defeitos.  Orientar o uso de solução salina ou clorexidina 0,12% durante 2 a 3 dias, pode-se usar também H2O2  Reavaliar após 1 mês para proceder a correção dos defeitos residuais  Pode estar ligado a desordens sistêmicas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 228. Gengivite ulcerativa necrosante  Desordens sistêmicas:  Stress  Desnutrição  Distúrbios endócrinos  Discrasias sangüíneas  HIV  Síndrome de Down´s  Quimioterapia ou radioterapia Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 229. Problemas pós-operatórios  Dor: procedimentos realizados a nível gengival podem causar dor.  Prescrição de analgésicos adequados podem ser suficientes  Alguns casos devemos usar antiinflamatórios  Raramente devemos lançar mão de opióides Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 230. Problemas pós-operatórios  Sensibilidade radicular: pacientes podem reclamar de aumento na sensibilidade radicular pós-tratamento periodontal com estímulos (quente e frio).  Aplicação de gel de fluor no consultório ou indicação de creme dental com fluor.  Uso de laser de baixa potência  Terapia endodôntica Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 231. Problemas pós-operatórios  Hemorragia: pode ocorrer em cirurgias mais extensas ou em enxertos de conjuntivo  Se o sangramento é pulsante estamos frente a ruptura de pequena artéria, deve-se fazer a sutura atenta do vaso o mais breve possível.  Alguns autores utilizam fitas de colágeno ou blocos de fibrina e colágeno como curativo Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 232. Problemas pós-operatórios  Infecção: o uso de técnicas assépticas e manuseio tecidual adequado torna este tipo de complicação rara.  Utilizar terapia antibacteriana imediata e agressiva  Se em 48 horas não houver resposta, considerar a mudança do medicamento  Alguns estudos mostram que a utilização profilática de antibiótico em terapia periodontal é ineficiente na redução da incidência de infecção pós-operatória. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 233. Problemas pós-operatórios  Edema:  Orientações básicas de rotina pode evitar muitos problemas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 234. Problemas pós-operatórios  Perda do curativo ou sutura:  Curativos são colocados para providenciar conforto e proteção mecânica no sitio cirúrgico.  Se cair nas primeiras 24 horas, deve ser recolocado, sob pena de ter uma cicatrização mais demorada e deficiente.  O mesmo ocorre com a sutura Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 235. Dentística restauradora  Constituem uma grande parcela das urgência em tratamento dental.  Veremos pulpite reversível, sensibilidade radicular, contato proximal incorreto, fratura dental incompleta, fratura de coroa, perda de restauração e problemas em coroas fixas Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 236. Dentística restauradora  Pulpite reversível: cáries próximas a polpa, perda de restaurações, fratura de cúspide, são causas comuns e bem conhecidas  Causas iatrogênicas, como uma proteção pulpar imprópria, associada a oclusão traumática podem levar a sintomas de pulpite reversível. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 237. Dentística restauradora  Diagnóstico: é feito através da história clínica e um cuidadoso exame clínico e radiográfico.  Geralmente ocorre melhora imediata após a remoção do fator causal Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 238. Dentística restauradora  Perda de restauração ou fratura de cúspide: sem envolvimento pulpar requerem tratamento urgente  Esta situação pode ou não apresentar sintomas  Os sintomas, quando ocorrem, são semelhantes aos da pulpite reversível Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 239. Dentística restauradora  Restauração alta ou super-oclusão:  Restaurações metálicas altas podem causar sintomas semelhantes aos da pulpite reversível  Ajuste oclusal pode ser necessário Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 240. Dentística restauradora  Sensibilidade radicular: pode ocorrer por estímulos térmicos, oclusais, por contato digital.  Geralmente em áreas de erosão ou recessão gengival  Existem diversas terapias conforme a causa mais provável Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 241. Dentística restauradora  Fratura incompleta dental: um dos sintomas clássicos deste tipo de problema é dor após pressão oclusal.  Muitas vezes o diagnóstico é puramente clínico, escapando até do Rx. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 242. Dentística restauradora  Fratura de coroa: especialmente dos dentes anteriores, faz parte de um grande grupo de urgências  O tratamento vai depende do grau de comprometimento da peça dentária. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 243. Cirurgia oral menor  Hemorragia pós-operatória:  Sinais e sintomas: pode apresentar edema pronunciado, trismo, parestesia secundária.  Uma grande massa de coágulo localizado sobre a área de extração e uma contínua saída de sangue da região permanece. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 244. Cirurgia oral menor  Hemorragia pós-operatória:  Diagnóstico: pode ser feito se a formação de um grande coágulo vier acontecer no local mesmo com compressão de 15 a 20 minutos. Se o sangramento persistir deve-se intervir. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 245. Cirurgia oral menor  Hemorragia pós-operatória:  Tratamento: re-anestesiar o paciente para um exame cuidadoso e manipulação dos tecidos do local. Anestesia com vaso-constrictor.  Irrigar, succionar e inspecionar o local  Após colocar um curativo hemostático ou suturar  Se o paciente mostrar sinais de hipovolemia ou choque encaminhar para uma unidade hospitalar. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 246. Cirurgia oral menor  Osteíte alveolar (alvéolo seco):  Mais comum em extrações de molares inferiores (20 a 25%)  Envolve a não formação do coágulo necessário para iniciar a cicatrização  Pode ser causado por fumo ou contraceptivos orais Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 247. Cirurgia oral menor  Osteíte alveolar (alvéolo seco):  Sinais e sintomas: aparece nos primeiros 5 dias após a extração (entre 3 e 4 dias)  Dor irradiada, profunda, pulsátil e odor  Acessando o alvéolo ele está vazio ou com material facilmente removido por irrigação Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 248. Cirurgia oral menor  Osteíte alveolar (alvéolo seco):  Diagnóstico: baseado nos sinais e sintomas  Pode ocorrer mesmo com retalhos fechados  Dor não sede com analgésicos comuns Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 249. Cirurgia oral menor  Osteíte alveolar (alvéolo seco):  Tratamento: anestesiar  Irrigar com solução salina morna  Usar curativos obturadores  Reavaliar em 24 horas, remover curativo, irrigar e re- fazer curativo  Continuar o ciclo por 14 dias Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 250. Cirurgia oral menor  Comunicação oro-antral: cirurgias na região posterior da maxila podem resultar em comunicação oro-antral.  Defeitos menores que 5 mm podem regredir sem intervenção Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 251. Cirurgia oral menor  Comunicação oro-antral:  Sinais e sintomas: passagem de fluidos para o nariz via seio maxilar, dor retro-orbital, sangramento seguido de sopro nasal  Exame clínico pode comprovar o fato  Borbulhas de ar no sítio da extração Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 252. Cirurgia oral menor  Comunicação oro-antral:  Tratamento: debridar a área e remover corpos estranhos, caso existam  Verificar se existe tecido mole sem tensão para fechar a região  Pode-se usar Gelfoan para ajudar na estabilização do coágulo. O fechamento primário é absolutamente prioritário Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 253. Cirurgia oral menor  Comunicação oro-antral:  Tratamento: instruir o paciente a não assoar o nariz por duas semanas, e tentar evitar espirros  Usar descongestionante nasal e antibioticoterapia por 7 dias Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 254. Cirurgia oral menor  Injuria nervosa: geralmente ocorre nos pares do trigêmio. Nervo alveolar, nervo mentoniano, nervo lingual.  Esta injuria pode ser direta ou indireta. Por laceração com uso de broca, bisturi, trauma com instrumental rombo, tracionamento com afastador, agulha anestésica, ação química, entre outras. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 255. Cirurgia oral menor  Injuria nervosa: sinais sintomas:  Anestesia ou disestesia de uma certa região.  No caso do nervo lingual pode ocorrer dor, excesso de sensação ou perda da sensação na ponta da língua e na gengiva lingual. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 256. Cirurgia oral menor  Injuria nervosa: tratamento:  Identificar e documentar a injúria  Fechar a ferida para prevenir contaminação  Prescrever antibióticos e analgésicos  Acupuntura, medicação, raio laser Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 257. Cirurgia oral menor  Infecção: geralmente deve ser tratada antes do procedimento odontológico a ser realizado.  Pode estar relacionado com infecções pré- existentes, técnica cirúrgica inadequada ou queda na resistência do paciente Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 258. Cirurgia oral menor  Infecção: sinais e sintomas:  Sinais clássicos de inflamação: tumor, calor e dor  Pode ocorrer linfoadenopatia  Acúmulo de pus na região cervical necessita interferência imediata. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 259. Cirurgia oral menor  Infecção: tratamento:  Checar a história do paciente  Checar sinais vitais  Infecções pequenas entrar com antibiótico e re-avaliar em 24 horas  Infecções severas, com quadros de hipertermia, deve- se drenar cirúrgicamente Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 260. Endodontia  Na emergência endodôntica, o diagnóstico inclui também problemas periodontais e restaurativos.  Definir o tratamento entre terapia endodôntica ou cirúrgica vai depender do prognóstico do dente. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 261. Pulpite reversível  Dor intensa em resposta a hiperemia e inflamação da polpa.  Pode estar presente em dentes com túbulos dentinários expostos.  Geralmente reage a estímulos como frio, calor ou alimentos açucarados.  Estímulos físicos também provocam dor. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 262. Pulpite reversível  Teste pulpar apresenta forte resposta a frio e calor, entretanto o sintoma é de breve resolução.  Testes elétricos são positivos, mas a resposta é um pouco abaixo do dente normal.  Testes percursivos não são conclusivos devido a outros fatores envolvidos Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 263. Pulpite reversível  Clinicamente pode-se evidenciar problemas como fraturas de restaurações, margens abertas, fraturas de cúspides, dentinas desprotegidas e evidencia de trauma oclusal.  Radiograficamente, pode-se observar perda de osso próximo a superfícies radiculares ou fraturas de raízes. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 264. Pulpite irreversível  Está relacionada com grandes índices de inflamação ou necrose pulpar.  Dor resulta da elevação da pressão intrapulpar.  De característica intensa e muitas vezes sem estímulos específicos. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 265. Pulpite irreversível  Dor pode ser descrita como contínua ou intermitente, difusa ou localizada.  É comum referir dor nas estruturas da cabeça e pescoço ou em outros dentes.  Clinicamente deve-se procurar problemas que possam causar o quadro, como fraturas, dentina exposta. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 266. Pulpite irreversível  Tratamento:  Remover restauração  Acesso a câmera pulpar  Remover conteúdo coronal da polpa  Realizar curativo com algodão  Fazer uma restauração provisória  Rever a oclusão Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 267. Pulpite irreversível  Com evidencia de envolvimento da região perirradicular, a pulpectomia é a terapia de escolha.  Extração do dente pode ser exigida em fraturas extensas abaixo da junção de cemento e esmalte Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 268. Necrose pulpar  Teoricamente deveria ser assintomático, porém a dor é causada por irritação das do fluido ou das bactérias nos tecidos vizinhos.  Não há resposta aos testes pulpares térmicos.  Em testes elétricos pode dar falso positivo Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 269. Pericementite apical aguda  Inflamação ou infecção nos tecidos peri- radiculares, como seqüela da pulpites irreversíveis ou necrose pulpar.  Paciente apresenta episódios intermitentes de dor somente quando dente é estimulado e quadros de dor contínua sem estímulo. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 270. Pericementite apical aguda  Dor a percussão pode ser severa.  Pode apresentar mobilidade dental.  Dentes com restaurações grandes são candidatos a desenvolver este quadro. Prof. Claudio do Nascimento Fleig
  • 271. Abscesso apical agudo  Resultante de uma patologia radicular infecciosa.  Geralmente necessita de atendimento emergencial e eficiente.  Dor severa, sem estímulo e constante.  Dor ao toque impossibilitando inclusive a mastigação.  Edema é comum, podendo apresentar febre. Prof. Claudio do Nascimento Fleig