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•   Deixou-se contaminar pela situação-laboratório proposto
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•   Assim, igualmente, outras práticas, agora reconfiguradas e
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    ou linguagens em sua concepção inaugural, reinventa e cria
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•   Cibersexo seria as variadas formas de como a
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    através do uso ou investimento de energia física, mental ou
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a sequencia de wysocki
                            (1998)




•   1) conversação em tempo real sobre fantasias sexuais com
    outra(s) pessoa(s);

•   2) detalhe sobre o que cada pessoa fará à(s) outra(s); e

•   3) masturbação simultânea (e orgasmo frente ao
    computador).
do contato ao contato
•   Interação textual (persona? anonimato)

•   Câmera (semi-ocultação? anonimato?)

•   Masturbação (semi-ocultação? anonimato?)

•   Orgasmo (semi-ocultação? anonimato?)

•   Encontro face-a-Face (confiabilidade volátil, exposição)

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•   Desdobramento em encontro físico (confiabilidade?,
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(Força motriz onde as pessoas buscam por amor, afeto, prazer,
ternura e intimidade essencial na/da/para existência humana)




•   Sex roulette dá 5 segundos para interação em txt ou
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•   5 segundos para decidir: o sexo virtual é efêmero (afeto?)
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•   A “internet pornô” como definição clássica da
    “pornografia”

•   O livro que se lê com uma mão (Mosher, 1994).
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•   idéias contra o computador como instrumento artístico

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•   o que existe: uma reconfiguração da prática, com novos
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•   “Mais do que assumir a internet como a causa de todos os
    males, num discurso tecno-determinístico alarmista muito
    em voga em particular na comunicação social, por exemplo,
    a propósito de redes pedófilas na Internet, é importante
    procurar perceber como é que dimensões virtuais nos
    podem afectar e não apenas negativamente.” Nuno Nodin, Isabel
    Leal/Instituto Superior de Psicologia Aplicada/Portugal; Alex Carballo-Diéguez/HIV
    Center for Clinical and Behavioral Studies/USA
é a máquina?

•   A unipresença dos computadores na vida, mais do que
    tentar perceber o que as máquinas podem fazer por nós, é
    “interessante questionar como é que nós nos estamos a
    transformar à medida que estabelecemos relações de
    crescente intimidade com elas”. Turkle (2004)
o motor das máquinas

•   Simondon: a filosofia da técnica, anos 50, discute o que
    dispara a invenção.

•   Nem a ciência e nem a técnica.

•   “O desejo é o motor”

•   Desejo no sentido amplo, de querer.

•   No caso das máquinas sexuais, a o desejo da invenção se
    encontra com o desejo do prazer erótico
máquinas sexuais antigas


•   1869 e 1872 o médico George Taylor (Eua) patentiou
    modelos de máquinas sexuais.

•   Conselho médico: "use this device to treat female pelvis
    problem, need to be supervised”
•   objetos criados pelo médico George Taylor para “curar” os pacientes
•   Vibrador alimentado por máquina de vapor (Oficina de Patentes dos
    Eua em 1891)
teledildônica
                        (ciberdildônica)


•   Do líquido ao hardware

•   O futuro (próximo?): mercado do sexo expandido se dará
    pelas tecnologias de contato

•   Das imagens, sons e txts ao gadgets físico e sensível

•   Lojas já determinam seu escopo no mercado: citouch.com,
    realtouch.com,…

•   propondo hardware que conecta fisicamente parceiros
    remotos ativos/passivos.

•   (Haptic technology: da medicina e do sexo)
tecnologia,
bits e offline



•   a garota robot Roxxxy
    TrueCompanion custa 7
    mil dólares

•   não-ficção
•   “O cibersexo permite, por exemplo, a exploração de
    aspectos da sexualidade e da identidade que de outra forma
    dificilmente se teria a possibilidade de experimentar.
    Permite também que indivíduos cuja idade, limitações físicas
    ou características particulares que os coloquem numa
    posição potencialmente estigmatizada na sociedade possam
    ter uma vida sexual online e potencialmente, partindo daí,
    também offline. Nuno Nodin, Isabel Leal/Instituto Superior de Psicologia Aplicada/Portugal; Alex
    Carballo-Diéguez/HIV Center for Clinical and Behavioral Studies/USA
diversidade>tolerância
•   Desde que não agrida, sem permissão, o outro...

•   “(…) Mais do que uma experiência física, táctil, genital ou
    orgânica, o sexo contém dimensões relacionais
    (não necessariamente amorosas), (...) emocionais e
    intelectuais que, tendo sempre estado presentes na
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    emergência de tecnologias como a dos computadores e da
    Internet e sua utilização com fins sexuais”. (Nuno Nodin,
    Isabel Leal e Alex Carballo-Diéguez)
-   OBRIGADO
-   claudiomanoel@gmail.com
referências
Carvalheira, A.; & Gomes, F.A., 2003. Cybersex in Portuguese chatrooms: a study of sexual
behaviors related to online sex. J. of Sex and Marital Therapy,Vol. 29, pp. 345-360.
Copper, A., 1998. Sexuality and the Internet: Surfing into the new millennium.
Cyberpsychology and Behavior, Vol.1,
pp. 187-194.
Cooper, A.; et al., 2002. Toward an increased understanding of user demographics in online
sexual activities. J Sex Marital Ther., vol.28, No.2, pp 105-29.
Mosher, D., 1994. Pornography. Human Sexuality: An Encyclopedia. Garland Publishing, New
York & London, EUA & Reino Unido.
Nodin,N; Leal, I; Carballo-Diéguez. “Através da Máquian é mais fácil”. Conferência IADIS
Ibero-Americana, 2008
Ross, M. W., 2005, Typing, doing, and being: sexuality and the internet. The Journal of Sex
Research, vol.42, No.4, pp. 342-352.
Santa Ana B, C. Perversión e Internet: estudio acerca de la relación entre el uso de Internet y
los rasgos de perversión. 2004, Chile.
Turkle, S., 2004. Whither Psychoanalysis in Computer Culture? Psychoanal. Psychol. 21, pp.
16-30.
Wysocki, D., 1998, Let Your Fingers Do the Talking: Sex on an Adult Chat-line. Sexualities,Vol.
1, No. 4, pp. 425-452
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Cibersexoexpandido

  • 1. e o sexo líquido se expande apontamentos sobre sexualidade e bytes por cláudio manoel (ufrb)
  • 2. o cenário e suas leis • A Cibercultura - Encontro das práticas, produtos e idéias contemporâneas com as tecnologias eletrônica e digital • Abertura de novos fluxos para que o ser humanos circule sua produção a partir da apropriação tecnológica – inclusive seus “novos” comportamentos. • A cultura digital – a produção e o domínio de ferramentas digitais e a veiculação de produtos binários – como instrumental libertador dos controles, dos gatekeeepers
  • 3. as leis da cibercultura • A Reconfiguração “evitar a lógica da substituição ou do aniquilamento. Em várias expressões da cibercultura trata-se de reconfigurar práticas, modalidades midiáticas, espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes”. (A. Lemos)
  • 4. A Liberação do pólo da emissão “emergência de vozes e discursos anteriormente reprimidos pela edição da informação pelos mass media” (A. L.) • A Conectividade “estar só sem estar isolado. A conectividade generalizada põe em contato direto homens e homens, homens e máquinas mas também máquinas e máquinas que passam a trocar informação de forma autônoma e independente”. (A. L.)
  • 5. a tecnologia (expansiva) e as narrativas • Cinema expandido é um exemplo • "(...) o conceito de cinema expandido consiste em extrapolar determinado código ou linguagem em sua concepção inaugural." (Gene Youngblood, 1970) • Deixou-se contaminar pela situação-laboratório proposto pelas novas mídias e tecnologias do digital, na busca pela experimentação
  • 6. Novos formatos audiovisuais surgem também a partir do contato das linguagens tradicionais (cinema) com novos instrumentais tecnológico: o live cinema • Assim, igualmente, outras práticas, agora reconfiguradas e expandidas: como ir ao banco ou..fazer sexo • O sexo expandido extrapola aqueles determinados códigos ou linguagens em sua concepção inaugural, reinventa e cria códigos.
  • 7. Sexualidade: força motriz onde as pessoas buscam por amor, afeto, prazer, ternura e intimidade essencial na/da/para existência humana • A sexualidade se expandiu, em redes digitais. • Não só através das redes, mas em novas formas de sexo/ sexualidades, com outras características/represesentações • Bate-papo=chat; correios=email; ir à biblioteca do bairro=pesquisar on line
  • 8. meio eletrônico erótico • Nas antigas BBSs • Na internet comercial, a partir dos anos 85 (Eua) e 95 (Brasil)
  • 9. triplo motor • Triple A Engine (Al Cooper,1998) (triplo motor) • O Anonimato, a Acessibilidade e o Baixo Custo
  • 10. cibersexo é real (o virtual é realidade) • Cibersexo seria as variadas formas de como a cibersexualidade tem sido definida, sugerindo tratar-se de um espaço sexual entre a fantasia e a ação. Ross (2005) • Paradoxo: entre a fantasia e ação. • Entre o remoto e o orgasmo, o que virtualiza (tecnologias, rede…) • O líquido - o binário - concretiza
  • 11. online sexual bahaviors • A procura pela gratificação dos desejos ou impulsos sexuais através do uso ou investimento de energia física, mental ou emocional na Internet (Al Cooper,1998).
  • 12. a sequencia de wysocki (1998) • 1) conversação em tempo real sobre fantasias sexuais com outra(s) pessoa(s); • 2) detalhe sobre o que cada pessoa fará à(s) outra(s); e • 3) masturbação simultânea (e orgasmo frente ao computador).
  • 13. do contato ao contato • Interação textual (persona? anonimato) • Câmera (semi-ocultação? anonimato?) • Masturbação (semi-ocultação? anonimato?) • Orgasmo (semi-ocultação? anonimato?) • Encontro face-a-Face (confiabilidade volátil, exposição) • Telefone (confiabilidade, exposição) • Desdobramento em encontro físico (confiabilidade?, exposição, afeto?)
  • 14. roleta sexual: ternura? (Força motriz onde as pessoas buscam por amor, afeto, prazer, ternura e intimidade essencial na/da/para existência humana) • Sex roulette dá 5 segundos para interação em txt ou imagem, apertando as teclas F • 5 segundos para decidir: o sexo virtual é efêmero (afeto?)
  • 15. “a internet pornô” • A “internet pornô” como definição clássica da “pornografia” • O livro que se lê com uma mão (Mosher, 1994).
  • 16. tecnodeterminismo • neoludismo • idéias contra o computador como instrumento artístico • a frieza da máquina • o que existe: uma reconfiguração da prática, com novos códigos • o sexo desvinculado
  • 17. “Mais do que assumir a internet como a causa de todos os males, num discurso tecno-determinístico alarmista muito em voga em particular na comunicação social, por exemplo, a propósito de redes pedófilas na Internet, é importante procurar perceber como é que dimensões virtuais nos podem afectar e não apenas negativamente.” Nuno Nodin, Isabel Leal/Instituto Superior de Psicologia Aplicada/Portugal; Alex Carballo-Diéguez/HIV Center for Clinical and Behavioral Studies/USA
  • 18. é a máquina? • A unipresença dos computadores na vida, mais do que tentar perceber o que as máquinas podem fazer por nós, é “interessante questionar como é que nós nos estamos a transformar à medida que estabelecemos relações de crescente intimidade com elas”. Turkle (2004)
  • 19. o motor das máquinas • Simondon: a filosofia da técnica, anos 50, discute o que dispara a invenção. • Nem a ciência e nem a técnica. • “O desejo é o motor” • Desejo no sentido amplo, de querer. • No caso das máquinas sexuais, a o desejo da invenção se encontra com o desejo do prazer erótico
  • 20. máquinas sexuais antigas • 1869 e 1872 o médico George Taylor (Eua) patentiou modelos de máquinas sexuais. • Conselho médico: "use this device to treat female pelvis problem, need to be supervised”
  • 21. objetos criados pelo médico George Taylor para “curar” os pacientes
  • 22. Vibrador alimentado por máquina de vapor (Oficina de Patentes dos Eua em 1891)
  • 23. teledildônica (ciberdildônica) • Do líquido ao hardware • O futuro (próximo?): mercado do sexo expandido se dará pelas tecnologias de contato • Das imagens, sons e txts ao gadgets físico e sensível • Lojas já determinam seu escopo no mercado: citouch.com, realtouch.com,… • propondo hardware que conecta fisicamente parceiros remotos ativos/passivos. • (Haptic technology: da medicina e do sexo)
  • 24. tecnologia, bits e offline • a garota robot Roxxxy TrueCompanion custa 7 mil dólares • não-ficção
  • 25. “O cibersexo permite, por exemplo, a exploração de aspectos da sexualidade e da identidade que de outra forma dificilmente se teria a possibilidade de experimentar. Permite também que indivíduos cuja idade, limitações físicas ou características particulares que os coloquem numa posição potencialmente estigmatizada na sociedade possam ter uma vida sexual online e potencialmente, partindo daí, também offline. Nuno Nodin, Isabel Leal/Instituto Superior de Psicologia Aplicada/Portugal; Alex Carballo-Diéguez/HIV Center for Clinical and Behavioral Studies/USA
  • 26. diversidade>tolerância • Desde que não agrida, sem permissão, o outro... • “(…) Mais do que uma experiência física, táctil, genital ou orgânica, o sexo contém dimensões relacionais (não necessariamente amorosas), (...) emocionais e intelectuais que, tendo sempre estado presentes na experiência sexual humana, se tornam mais evidentes com a emergência de tecnologias como a dos computadores e da Internet e sua utilização com fins sexuais”. (Nuno Nodin, Isabel Leal e Alex Carballo-Diéguez)
  • 27. - OBRIGADO - claudiomanoel@gmail.com
  • 28. referências Carvalheira, A.; & Gomes, F.A., 2003. Cybersex in Portuguese chatrooms: a study of sexual behaviors related to online sex. J. of Sex and Marital Therapy,Vol. 29, pp. 345-360. Copper, A., 1998. Sexuality and the Internet: Surfing into the new millennium. Cyberpsychology and Behavior, Vol.1, pp. 187-194. Cooper, A.; et al., 2002. Toward an increased understanding of user demographics in online sexual activities. J Sex Marital Ther., vol.28, No.2, pp 105-29. Mosher, D., 1994. Pornography. Human Sexuality: An Encyclopedia. Garland Publishing, New York & London, EUA & Reino Unido. Nodin,N; Leal, I; Carballo-Diéguez. “Através da Máquian é mais fácil”. Conferência IADIS Ibero-Americana, 2008 Ross, M. W., 2005, Typing, doing, and being: sexuality and the internet. The Journal of Sex Research, vol.42, No.4, pp. 342-352. Santa Ana B, C. Perversión e Internet: estudio acerca de la relación entre el uso de Internet y los rasgos de perversión. 2004, Chile. Turkle, S., 2004. Whither Psychoanalysis in Computer Culture? Psychoanal. Psychol. 21, pp. 16-30. Wysocki, D., 1998, Let Your Fingers Do the Talking: Sex on an Adult Chat-line. Sexualities,Vol. 1, No. 4, pp. 425-452 Wunenburger, Jean-Jacques. O arquipélago imaginário do corpo virtual.