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José de Alencar
Romance Regionalista
                                     “Como no caso do romance
                                    histórico, não é a realidade, a
                                    verdade em si, que atrai o
                                    romancista, e sim o tema que
                                    possibilite dar larga fantasia, ao
                                    seu estilo épico e ao desejo de
                                    lançar os fundamentos de uma
                                    literatura nacional.”
                                    (http://netopedia.tripod.com/arte/alencar.htm)




  Planalto Paulista do século XIX
Romance - Novela

                                               Til seguiu o formato do
                                               Folhetim, gênero
                                    segredos   característico do século XIX.

                                               Publicado inicialmente no
                                               jornal “A República”, entre
                                               novembro de 1871 e março
                                               de 1872.




 intertextualidade com as tragédias gregas
Estratégia narrativa
   Os capítulos são curtos e terminam num momento de climax.

                                                    O autor cria clima de suspense e
                                                            ações sombrias.
                                                    O enredo é composto por muitas
                                                    aventuras e momentos de tensão




O que era o folhetim?
“Estas histórias de leitura rápida eram publicadas todos os dias nos jornais em espaços determinados e
destinados ao entretenimento; era o Folhetim, gênero [que], ocasionou a criação de inúmeros jornais diários,
encontrou amplo espaço de publicação na capital do Império, e no interior do país.
A leitura das publicações de romances de folhetim e muitos outros costumes influenciaram de uma maneira
marcante a formação da identidade nacional brasileira, que assimilava os modelos europeus e os adaptava ao
nosso cotidiano, em um momento de construção do estilo de vida que estava sendo adotado pelo povo
brasileiro.”
O narrador

                   A narração do romance é feita
                         em terceira pessoa.
                   O narrador é ONISCIENTE:
             ele conhece, sabe todos os pensamentos e
               planos dos personagens e os revela ao
              leitor. Não é um personagem e nem um
                        simples espectador.
O estilo do autor
  O estilo de Alencar em Til não é          “O viço da saúde rebentava-lhes no
                                            encarnado das faces, mais
  diferente daquele já experimentado em
                                            aveludadas que a açucena
  outras obras como Iracema: é               escarlate recém aberta ali
  carregado de sentimentalismo,             com os orvalhos da noite.
  muitas descrições e uso exagerado de      fresco sorriso dos
  adjetivos.                                lábios, como nos olhos
                                             límpidos e brilhantes,
  Uso de neologismos e palavras              brotava-lhes a seiva d’alma.
  regionais.                                Ela, pequena, esbelta, ligeira,
                                            buliçosa, saltitava sobre
                                            a relva, gárrula e
  A leitura provoca no leitor sentimentos   cintilante do prazer de pular e
  controversos: conformismo, piedade,       correr; saciando-se na delícia
  indignação, raiva e até mesmo o           inefável de se difundir pela criação e
  paradoxo da satisfação por uma            sentir-se flor no regaço daquela
  vingança.                                 natureza luxuriante.” (Til, cap. I)
Estrutura da obra

                            Apresentação
                        das personagens e das
                               tramas.
                            (31 capítulos)
    A obra é dividida
     em duas partes
                            Revelações e
                          desembaraços das
                         tramas apresentadas
                            (31 capítulos)
O espaço
                                             Tudo acontece em um lugar chamado Santa
                                              Bárbara, próximo a Campinas no estado de
                                               São Paulo, mas o romance faz referência
                                                        também à cidade de Itu;
                                             à Vila de Piracicaba e à fazenda do Limoeiro.
                                                A floresta, assim como o bar à beira da
                                             estrada,o Bacorinho e o lugar chamado Ave-
                                               Maria são recursos particulares dentro do
                                                                romance.


 “Cerca de uma légua abaixo da confluência do Atibaia com o Piracicaba, e à margem
 deste último rio, estava situada a fazenda das Palmas.
  Ficava no seio de uma bela floresta virgem, porventura a mais vasta e frondosa, das que
 então contava a província de São Paulo, e foram convertidas a ferro e fogo em campos de
 cultura. Daquela que borda as margens do Piracicaba, e vai morrer nos campos de Itu,
 ainda restam grandes matas, cortadas de roças e cafezais” ( ALENCAR, José. Til. Capítulo IV)
O tempo

             “O tempo predominante é o
                  PSICOLÓGICO.
          O narrador utiliza disfarces físicos e
             mudança de nomes em seus
                     personagens.

          De acordo com a chegada de cada
            personagem na trama, o tempo é
          manejado pelo narrador que torna o
           tempo passado sempre presente”.
                       (por Vera Silva)
Personagens
                                 Berta, Inhá ou Til é a protagonista, filha bastarda de um
                                 fazendeiro com uma pobre moça da vila (Besita-morta
                                 por vingança). Til foi criada por nhá Tudinha. Altruísta,
                                 preocupa-se com todos, é caridosa e não se afasta das
                                 pessoas marginalizadas. A dualidade dessa personagem fica
                                 explícita no modo como é chamada: Miguel a trata por
                                 “Inhá”, e Brás a trata por “Til”.




Miguel é filho de nhá Tudinha, irmão de criação de Berta e secretamente
apaixonado por ela. Sendo pobre, Miguel ascende socialmente através do
estudo, e une-se a Linda que sempre fora apaixonada por ele, mas via seu
 amor impedido pela diferença social.
Linda : menina educada aos moldes da corte, mas mesmo assim,
                     junto ao irmão Afonso faz amizade com Berta e Miguel, jovens de
                     outra classe social.




Afonso, irmão de Linda.Conquistador e apaixonado por Til sem
saber que ela é sua irmã ilegítima, fruto de uma aventura de
seu pai com Besita (mãe de Til).



                    Luís Galvão é rico fazendeiro, pai de Linda e Afonso, mas que no
                    passado viveu aventuras amorosas .Seduziu Besita recém- casada com
                    Barroso. Dessa aventura, nasceu a protagonista da história: Til.




  D. Ermelinda – esposa de Luís Galvão, muito elegante e educada,
  mas não muito bela. Ao descobrir sobre o passado de seu marido
  se entristece, mas quando ele confessa (no final do romance) ela o
  apoia a reconhecer Berta como filha.
Jão Fera: espécie de capanga de Luís Galvão
desde sua juventude ; era apaixonado pela mãe
de Til.Jurou vingar a morte dela (Besita), e
salvou a vida de Berta ainda bebê.


                Brás : um sobrinho (epilético e retardado mental) de Luis Galvão; na
                casa grande sua presença era desprezada. Apaixonou-se por Berta que
                nunca o destratou e tentava ensiná-lo a ler, escrever e rezar. O apelido
                de Berta (Til) surgiu numa dessas aulas.


    Zana: negra que trabalhava para a mãe de Til e presenciou
    os fatos que levaram ao assassinato.Enlouqueceu e todos os
    dias repetia suas ações no dia da morte da patroa.


              Barroso ou Ribeiro – casou-se com Besita, mas na noite de núpcias a
              abandonou e ficou muito tempo longe; quando voltou, viu sua esposa com
              um bebê, e planejou se vingar: mataria Luís Galvão, Besita e Berta;
              assassinou esposa, mas Jão Fera conseguiu salvar o bebê ( Berta).
Tema do romance
                  Til foi publicado em um momento
                  (1872) em que ferviam discussões
                  sobre a exploração do chamado
                  "elemento servil" e em que a
                  literatura buscava fundamentar-se
                  em elementos genuínos.

                  Alencar discute o tratamento
                  dispensado aos escravos e à
                  escravidão no romance , gênero que,
                  para ele, devia constituir uma
                  "fotografia da sociedade".
                     (SILVA, Hebe Cristina da Marcia A. de
                  Abreu Ms         UNICAMP 2005
                  Título:Imagens da escravidão : uma leitura de escritos politicos e
                  ficcionais de Jose de Alencar)
Contexto histórico

  No ano de publicação da obra, o
  Brasil estava às voltas com a
  aprovação da Lei do Ventre Livre
  (1871), que garantia a liberdade
  a filhos de escravos nascidos no
  Brasil.
Verossimilhança
 A valorização do interior do
    país e da vida bucólica
 surgem como respostas a um
    país onde as cidades já
 começavam a ganhar maior
  importância, como Alencar
      nos mostra ao citar
    Campinas, Itu e outras
    referências como o Rio
          Piracicaba .
Heroísmo fantástico
  A ação das personagens é carregada de coragem e
        idealismo exagerados, o que contribui
               para o caráter fantástico:

 Jão Fera, por exemplo, consegue vencer uma manada
       de Caitetus com Berta sobre os ombros e
               ainda salva o Pai-Quicé;




     Em outra passagem, ele se entrega à prisão
               e consegue sair livre.
Til x Iracema
Em ambos , a personagem protagonista é uma mulher

              Til, a protagonista e ótima
               representação de heroína
                 romântica: sofredora,
              corajosa, decidida, mas ao
             mesmo tempo dócil, meiga e
                       sonhadora.
               Porém, o que chama mais
             atenção na menina não é sua
              beleza (como em Iracema),
              mas sim sua caridade, seus
             valores e sua dedicação para
                   com os excluídos.
a visão da mulher
 Til é sempre comparada a flor, e seu
 amadurecimento corresponde ao desabrochar
 dessa flor. Repare:

 No capítulo I:
       "Eram dois, ele e ela, ambos na flor
              da beleza e mocidade“

 No capítulo XXXI:

            “Como as flores que nascem
 nos despenhadeiros e algares, onde não penetram
 os esplendores da natureza, a alma de Berta fora
       criada para perfumar os abismos da
   miséria, que se cavam nas almas, subvertidas
                 pela desgraça.”
a nova mulher Alencariana
 No Romantismo, a figura feminina é uma subversão da tradição de passividade, e
 as personagens femininas são ambíguas, com dualidades de caráter, que as fazem
 equilibrar a antítese entre a mulher anjo e a mulher demônio (ambas idealizadas).

  Berta desfaz o modelo
  tradicional , e inova o
  comportamento feminino
  porque decide ficar sozinha
  e não se casar, o que mostra
  uma mulher que segue as
  próprias escolhas e faz o
  próprio destino (diferente
  do que ocorreu com Besita,
  sua mãe ).
a dualidade romântica                                                            Til
                                                                   Berta

                                                                                 mulher
                                          anjo           frágil
                                                                        menina
                                   demônio             forte


    “ Aquela alma tem facetas como o diamante; iria-se e acende uma cor ou outra,
   conforme o raio de luz que a fere. Contradição viva, seu gênio é o ser e o não ser.
  Busquem nela a graça da moça e (...) a imagem da mulher despontará em toda sua
 esplêndida fascinação. A antítese banal do anjo-demônio torna-se realidade nela, em
         quem se cambiam no sorriso ou no olhar a serenidade celeste com os
                        fulvos lampejos da paixão(...)” cap. III
Personagens dinâmicas
                                                       Luís
                                                      Galvão
          Jão Fera
                                                  jovem         pai de
    facínora     nobre                        inconsequente    família
    assassino   salvador
    vingativo   defensor


                                  Miguel


                           indeciso   determinado
a descrição regional

    A obra descreve a
    vida do caipira do
  interior de São Paulo   linguístico      cultural
    no século XIX em
     vários aspectos:




                            social      comportamental
aspecto linguístico
 o vocabulário regional e as fala do
        caipira e do escravo.




Observe o modo de falar de um escravo:
“- Branco está de orelha em pé; pois
olha, Monjolo é negro de bem; quando
ele dá sua palavra e aperta dedo
mindinho, está acabado, é como rabo de     “Dirigiu-se ao tronco e arrancou a faca,
macaco: quebra, mas não solta galho,       depois de esmagar a cabeça da urutu.
por nada desta vida, nem que arrebente.”   - Que diabo é isso? perguntou o embuçado.
(cap.IV)                                   - Não vê? retorquiu Jão limpando nas
                                           ramas a folha da faca.
                                           - Agora penetro porque o diabo do ruço
                                           pinchou-me!”(cap.VI)
aspecto cultural
os costumes da região

Festas e danças
as diferenças de classes da época
aspecto social   (escravos, capangas, pobres e ricos
                          donos de terras).
aspecto comportamental
   o namoro da época, a educação e os
   segredos de família.




“Afonso, este namorava Berta às escâncaras, com o recacho e brinco próprios de seu
gênio. Essa mesma sinceridade e desplante de seu afeto eram véu para ocultá-lo a
olhos suspicazes. Quem o via sempre a gracejar com a menina, acreditava que isso não
passava de travessura de moço folgazão sem tinta de malícia.
Linda, quando os olhos de Miguel pousavam-lhe na face, corava e sentia o tímido
coração bater apressado. Não raro, o instinto de delicadeza que recebera de sua mãe,
advertia-lhe da distância que separava dela o moço pobre e de mesquinha condição.”
(cap XII)
Romance Aberto
o desfecho                    O leitor pode continuar imaginando uma
                            sequência mesmo após o final do romance.

Após a revelação, Luís
Galvão quis assumir-lhe
 a paternidade, mas Til
      não aceitou.



      “Não, Miguel.
    Lá todos são felizes!
   Meu lugar é aqui, onde
      todos sofrem.”
          (cap.XXXI)
Fontes
•http://www.tirodeletra.com.br/academia_autores/JosedeAlencar.htm
•http://verasilvaletras.blogspot.com.br/2011/10/romance-de-jose-de-alencar-til-analise.html
•http://www.abcdamedicina.com.br/til-de-jose-de-alencar-resumo-caracteristicas-da-obra-personagens.html
•http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/24/913532/estude-os-livros-obrigatorios-da-fuvest-
e-unicamp-2013-til-jose-alencar-PRINTABLE.html
•http://educacao.uol.com.br/portugues/til-ambientado-no-interior-de-sp-romance-integra-fase-regionalista-de-
jose-de-alencar.jhtm
•http://livraria.folha.com.br/catalogo/1177661/til
•http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/17790/mais-gostaram/
•http://www.apropucsp.org.br/apropuc/index.php/revista-cultura-critica/36-edicao-no07/290-a-singularidade-
de-capitu-ou-capitu-e-as-outras
•www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br/estudos/.../ana_reis.doc




                    Pesquisa e Organização
  Profa. Cláudia Heloísa C. Andria
  Contato: clauheloisa@yahoo.com.br

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  • 2. Romance Regionalista “Como no caso do romance histórico, não é a realidade, a verdade em si, que atrai o romancista, e sim o tema que possibilite dar larga fantasia, ao seu estilo épico e ao desejo de lançar os fundamentos de uma literatura nacional.” (http://netopedia.tripod.com/arte/alencar.htm) Planalto Paulista do século XIX
  • 3. Romance - Novela Til seguiu o formato do Folhetim, gênero segredos característico do século XIX. Publicado inicialmente no jornal “A República”, entre novembro de 1871 e março de 1872. intertextualidade com as tragédias gregas
  • 4. Estratégia narrativa Os capítulos são curtos e terminam num momento de climax. O autor cria clima de suspense e ações sombrias. O enredo é composto por muitas aventuras e momentos de tensão O que era o folhetim? “Estas histórias de leitura rápida eram publicadas todos os dias nos jornais em espaços determinados e destinados ao entretenimento; era o Folhetim, gênero [que], ocasionou a criação de inúmeros jornais diários, encontrou amplo espaço de publicação na capital do Império, e no interior do país. A leitura das publicações de romances de folhetim e muitos outros costumes influenciaram de uma maneira marcante a formação da identidade nacional brasileira, que assimilava os modelos europeus e os adaptava ao nosso cotidiano, em um momento de construção do estilo de vida que estava sendo adotado pelo povo brasileiro.”
  • 5. O narrador A narração do romance é feita em terceira pessoa. O narrador é ONISCIENTE: ele conhece, sabe todos os pensamentos e planos dos personagens e os revela ao leitor. Não é um personagem e nem um simples espectador.
  • 6. O estilo do autor O estilo de Alencar em Til não é “O viço da saúde rebentava-lhes no encarnado das faces, mais diferente daquele já experimentado em aveludadas que a açucena outras obras como Iracema: é escarlate recém aberta ali carregado de sentimentalismo, com os orvalhos da noite. muitas descrições e uso exagerado de fresco sorriso dos adjetivos. lábios, como nos olhos límpidos e brilhantes, Uso de neologismos e palavras brotava-lhes a seiva d’alma. regionais. Ela, pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, saltitava sobre a relva, gárrula e A leitura provoca no leitor sentimentos cintilante do prazer de pular e controversos: conformismo, piedade, correr; saciando-se na delícia indignação, raiva e até mesmo o inefável de se difundir pela criação e paradoxo da satisfação por uma sentir-se flor no regaço daquela vingança. natureza luxuriante.” (Til, cap. I)
  • 7. Estrutura da obra Apresentação das personagens e das tramas. (31 capítulos) A obra é dividida em duas partes Revelações e desembaraços das tramas apresentadas (31 capítulos)
  • 8. O espaço Tudo acontece em um lugar chamado Santa Bárbara, próximo a Campinas no estado de São Paulo, mas o romance faz referência também à cidade de Itu; à Vila de Piracicaba e à fazenda do Limoeiro. A floresta, assim como o bar à beira da estrada,o Bacorinho e o lugar chamado Ave- Maria são recursos particulares dentro do romance. “Cerca de uma légua abaixo da confluência do Atibaia com o Piracicaba, e à margem deste último rio, estava situada a fazenda das Palmas. Ficava no seio de uma bela floresta virgem, porventura a mais vasta e frondosa, das que então contava a província de São Paulo, e foram convertidas a ferro e fogo em campos de cultura. Daquela que borda as margens do Piracicaba, e vai morrer nos campos de Itu, ainda restam grandes matas, cortadas de roças e cafezais” ( ALENCAR, José. Til. Capítulo IV)
  • 9. O tempo “O tempo predominante é o PSICOLÓGICO. O narrador utiliza disfarces físicos e mudança de nomes em seus personagens. De acordo com a chegada de cada personagem na trama, o tempo é manejado pelo narrador que torna o tempo passado sempre presente”. (por Vera Silva)
  • 10. Personagens Berta, Inhá ou Til é a protagonista, filha bastarda de um fazendeiro com uma pobre moça da vila (Besita-morta por vingança). Til foi criada por nhá Tudinha. Altruísta, preocupa-se com todos, é caridosa e não se afasta das pessoas marginalizadas. A dualidade dessa personagem fica explícita no modo como é chamada: Miguel a trata por “Inhá”, e Brás a trata por “Til”. Miguel é filho de nhá Tudinha, irmão de criação de Berta e secretamente apaixonado por ela. Sendo pobre, Miguel ascende socialmente através do estudo, e une-se a Linda que sempre fora apaixonada por ele, mas via seu amor impedido pela diferença social.
  • 11. Linda : menina educada aos moldes da corte, mas mesmo assim, junto ao irmão Afonso faz amizade com Berta e Miguel, jovens de outra classe social. Afonso, irmão de Linda.Conquistador e apaixonado por Til sem saber que ela é sua irmã ilegítima, fruto de uma aventura de seu pai com Besita (mãe de Til). Luís Galvão é rico fazendeiro, pai de Linda e Afonso, mas que no passado viveu aventuras amorosas .Seduziu Besita recém- casada com Barroso. Dessa aventura, nasceu a protagonista da história: Til. D. Ermelinda – esposa de Luís Galvão, muito elegante e educada, mas não muito bela. Ao descobrir sobre o passado de seu marido se entristece, mas quando ele confessa (no final do romance) ela o apoia a reconhecer Berta como filha.
  • 12. Jão Fera: espécie de capanga de Luís Galvão desde sua juventude ; era apaixonado pela mãe de Til.Jurou vingar a morte dela (Besita), e salvou a vida de Berta ainda bebê. Brás : um sobrinho (epilético e retardado mental) de Luis Galvão; na casa grande sua presença era desprezada. Apaixonou-se por Berta que nunca o destratou e tentava ensiná-lo a ler, escrever e rezar. O apelido de Berta (Til) surgiu numa dessas aulas. Zana: negra que trabalhava para a mãe de Til e presenciou os fatos que levaram ao assassinato.Enlouqueceu e todos os dias repetia suas ações no dia da morte da patroa. Barroso ou Ribeiro – casou-se com Besita, mas na noite de núpcias a abandonou e ficou muito tempo longe; quando voltou, viu sua esposa com um bebê, e planejou se vingar: mataria Luís Galvão, Besita e Berta; assassinou esposa, mas Jão Fera conseguiu salvar o bebê ( Berta).
  • 13. Tema do romance Til foi publicado em um momento (1872) em que ferviam discussões sobre a exploração do chamado "elemento servil" e em que a literatura buscava fundamentar-se em elementos genuínos. Alencar discute o tratamento dispensado aos escravos e à escravidão no romance , gênero que, para ele, devia constituir uma "fotografia da sociedade". (SILVA, Hebe Cristina da Marcia A. de Abreu Ms UNICAMP 2005 Título:Imagens da escravidão : uma leitura de escritos politicos e ficcionais de Jose de Alencar)
  • 14. Contexto histórico No ano de publicação da obra, o Brasil estava às voltas com a aprovação da Lei do Ventre Livre (1871), que garantia a liberdade a filhos de escravos nascidos no Brasil.
  • 15. Verossimilhança A valorização do interior do país e da vida bucólica surgem como respostas a um país onde as cidades já começavam a ganhar maior importância, como Alencar nos mostra ao citar Campinas, Itu e outras referências como o Rio Piracicaba .
  • 16. Heroísmo fantástico A ação das personagens é carregada de coragem e idealismo exagerados, o que contribui para o caráter fantástico: Jão Fera, por exemplo, consegue vencer uma manada de Caitetus com Berta sobre os ombros e ainda salva o Pai-Quicé; Em outra passagem, ele se entrega à prisão e consegue sair livre.
  • 17. Til x Iracema Em ambos , a personagem protagonista é uma mulher Til, a protagonista e ótima representação de heroína romântica: sofredora, corajosa, decidida, mas ao mesmo tempo dócil, meiga e sonhadora. Porém, o que chama mais atenção na menina não é sua beleza (como em Iracema), mas sim sua caridade, seus valores e sua dedicação para com os excluídos.
  • 18. a visão da mulher Til é sempre comparada a flor, e seu amadurecimento corresponde ao desabrochar dessa flor. Repare: No capítulo I: "Eram dois, ele e ela, ambos na flor da beleza e mocidade“ No capítulo XXXI: “Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça.”
  • 19. a nova mulher Alencariana No Romantismo, a figura feminina é uma subversão da tradição de passividade, e as personagens femininas são ambíguas, com dualidades de caráter, que as fazem equilibrar a antítese entre a mulher anjo e a mulher demônio (ambas idealizadas). Berta desfaz o modelo tradicional , e inova o comportamento feminino porque decide ficar sozinha e não se casar, o que mostra uma mulher que segue as próprias escolhas e faz o próprio destino (diferente do que ocorreu com Besita, sua mãe ).
  • 20. a dualidade romântica Til Berta mulher anjo frágil menina demônio forte “ Aquela alma tem facetas como o diamante; iria-se e acende uma cor ou outra, conforme o raio de luz que a fere. Contradição viva, seu gênio é o ser e o não ser. Busquem nela a graça da moça e (...) a imagem da mulher despontará em toda sua esplêndida fascinação. A antítese banal do anjo-demônio torna-se realidade nela, em quem se cambiam no sorriso ou no olhar a serenidade celeste com os fulvos lampejos da paixão(...)” cap. III
  • 21. Personagens dinâmicas Luís Galvão Jão Fera jovem pai de facínora nobre inconsequente família assassino salvador vingativo defensor Miguel indeciso determinado
  • 22. a descrição regional A obra descreve a vida do caipira do interior de São Paulo linguístico cultural no século XIX em vários aspectos: social comportamental
  • 23. aspecto linguístico o vocabulário regional e as fala do caipira e do escravo. Observe o modo de falar de um escravo: “- Branco está de orelha em pé; pois olha, Monjolo é negro de bem; quando ele dá sua palavra e aperta dedo mindinho, está acabado, é como rabo de “Dirigiu-se ao tronco e arrancou a faca, macaco: quebra, mas não solta galho, depois de esmagar a cabeça da urutu. por nada desta vida, nem que arrebente.” - Que diabo é isso? perguntou o embuçado. (cap.IV) - Não vê? retorquiu Jão limpando nas ramas a folha da faca. - Agora penetro porque o diabo do ruço pinchou-me!”(cap.VI)
  • 24. aspecto cultural os costumes da região Festas e danças
  • 25. as diferenças de classes da época aspecto social (escravos, capangas, pobres e ricos donos de terras).
  • 26. aspecto comportamental o namoro da época, a educação e os segredos de família. “Afonso, este namorava Berta às escâncaras, com o recacho e brinco próprios de seu gênio. Essa mesma sinceridade e desplante de seu afeto eram véu para ocultá-lo a olhos suspicazes. Quem o via sempre a gracejar com a menina, acreditava que isso não passava de travessura de moço folgazão sem tinta de malícia. Linda, quando os olhos de Miguel pousavam-lhe na face, corava e sentia o tímido coração bater apressado. Não raro, o instinto de delicadeza que recebera de sua mãe, advertia-lhe da distância que separava dela o moço pobre e de mesquinha condição.” (cap XII)
  • 27. Romance Aberto o desfecho O leitor pode continuar imaginando uma sequência mesmo após o final do romance. Após a revelação, Luís Galvão quis assumir-lhe a paternidade, mas Til não aceitou. “Não, Miguel. Lá todos são felizes! Meu lugar é aqui, onde todos sofrem.” (cap.XXXI)
  • 28. Fontes •http://www.tirodeletra.com.br/academia_autores/JosedeAlencar.htm •http://verasilvaletras.blogspot.com.br/2011/10/romance-de-jose-de-alencar-til-analise.html •http://www.abcdamedicina.com.br/til-de-jose-de-alencar-resumo-caracteristicas-da-obra-personagens.html •http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/02/24/913532/estude-os-livros-obrigatorios-da-fuvest- e-unicamp-2013-til-jose-alencar-PRINTABLE.html •http://educacao.uol.com.br/portugues/til-ambientado-no-interior-de-sp-romance-integra-fase-regionalista-de- jose-de-alencar.jhtm •http://livraria.folha.com.br/catalogo/1177661/til •http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/17790/mais-gostaram/ •http://www.apropucsp.org.br/apropuc/index.php/revista-cultura-critica/36-edicao-no07/290-a-singularidade- de-capitu-ou-capitu-e-as-outras •www.caminhosdoromance.iel.unicamp.br/estudos/.../ana_reis.doc Pesquisa e Organização Profa. Cláudia Heloísa C. Andria Contato: clauheloisa@yahoo.com.br