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GERAIS
9
BELÉM, DOMINGO, 21 DE DEZEMBRO DE 2014
VULNERÁVEIS À AIDS
Contudo, a coordenadora do
programa DST/Pará ressalta que
a melhor forma para que todas
as pessoas possam se prevenir da
aids é por meio da informação e
uso do preservativo. “A doença
é crônica, e ainda não há vaci-
na, sem esta é difícil erradicá-la
porque tem a ver com o compor-
tamento das pessoas, envolve
afetividade, relação de amor e
confiança e outros fatores com-
portamentais muito complexos.
Além do fator cultural de não
aceitação do uso do preservativo.
Isso tudo faz com que a aids au-
mente”,diz.
Ela esclareceu ainda que ao
governo federal cabe garantir o
medicamento gratuito e ao esta-
do garantir a capacitação, logís-
tica de distribuição do medica-
mento. Hoje o governo do estado
já distribui para os 144 municí-
pios os testes rápidos para o HIV.
Conta também com 24 Centros
de Testagens e Aconselhamentos
(CTAs) que dispensam os medi-
camentos. A meta é chegar em 74
CTAsaté2015.
Tratamento-“Assimteremos
mais de 50% do Estado coberto
com municípios que dispõem
dosserviçosespecializadospara
assistência terapêutica ou trata-
mento. Oferecemos diagnóstico
e temos que trabalhar essa rede
de serviços para garantir tam-
bém o tratamento precoce ao in-
divíduo diagnosticado como so-
ropositivo. Hoje o Brasil oferta o
tratamento antes de a pessoa ter
a doença instalada, basta ter o
vírus, então, ela não precisa es-
perar. Com isso, obtém melhor
qualidade de vida. O tratamen-
to ajuda a controlar a doença,
diminui o risco de transmissão,
está disponível para todos e feito
para o resto da vida”, esclarece a
gestora da Sespa.
A novidade no tratamento,
informa a coordenadora, que
ainda falta chegar no Pará é o
medicamento três em um. “Isso
significa que os três remédios,
que são quatro comprimidos
que a pessoa toma por dia, ve-
nha consolidado em um só
comprimido. Então, ele passa a
tomar somente um ao dia. Até
agora somente Porto Alegre
(RS) e Manaus (AM) recebem a
medicação porque são as duas
capitais com maior prevalência
nacional nos casos de Aids”.
PREVENÇÃO CONTINUA SENDO MELHORRECEITAPARAEVITARADOENÇA
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) para as Mu-
lheres mostra que, na faixa etária entre 15 e 25 anos, 60% das
infecções ocorrem no sexo feminino.
Desde 1980, início da epidemia de aids no Brasil, até junho de
2014 foram registrados no País 491.747 (65%) casos de aids em
homens e 265.251(35%) em mulheres.
No Pará, de 2010 até 12 de agosto deste ano, ocorreram um total de
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Os 2.616 casos masculinos ocorreram:
Ano casos
 2010..............................................................................633
 2011..............................................................................505
 2012..............................................................................550
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 2012..............................................................................315
 2013..............................................................................407
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Fonte: Sespa.
Entenda por que as mulheres estão mais expostas à aids.
Sabia que elas têm uma probabilidade duas vezes maior de
contrair o HIV em uma relação sexual com um homem soropositi-
vo? Para ter ideia, a própria anatomia feminina facilita a infecção
pelo vírus. Veja mais sobre o assunto.
A VAGINA COMO PORTA DE ENTRADA
 O primeiro fator que torna a mulher mais propensa a adquirir o
HIV diz respeito às suas próprias características físicas. A mucosa da
vagina, ao ter contato com o esperma de um homem soropositivo, fa-
cilita que o vírus da aids se instale no corpo. “Há células ali propensas
à penetração do vírus”, conta a médica pesquisadora Sandra Wagner
Cardoso, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no
Rio de Janeiro. Além disso, a superfície de contato do órgão genital
feminino é muito maior comparada ao masculino, o que também fa-
vorece a infecção.
O PAPEL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
 Segundo Rowena Johnston, vice-presidente da Fundação Ameri-
cana para a Pesquisa da Aids (amfar), há indícios de que as próprias
defesas do organismo feminino contribuam para facilitar a propaga-
ção do vírus da aids pelo corpo. É que, de acordo com a especialista,
a mulher teria um sistema imune mais ativo, o que, em se tratando de
vírus como o HIV, pode ser algo ruim. “Como o sistema imunológico
passa o tempo todo tentando, sem sucesso, combater esse agente
infeccioso, eventualmente ele pode falhar e parar de responder como
deveria”, informa Rowena.
MAIOR VULNERABILIDADE
 Outra questão que influencia no fato de a mulherada estar con-
traindo o HIV com mais frequência é a vulnerabilidade do ponto de
vista social, o que faz com que a prevenção seja deixada de lado.
Muitas mulheres casadas não acham que podem contrair a doença
do marido, e há solteiras, por incrível que pareça que costumam ter
dificuldade em negociar o uso do preservativo com o parceiro.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/
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  • 1. GERAIS 9 BELÉM, DOMINGO, 21 DE DEZEMBRO DE 2014 VULNERÁVEIS À AIDS Contudo, a coordenadora do programa DST/Pará ressalta que a melhor forma para que todas as pessoas possam se prevenir da aids é por meio da informação e uso do preservativo. “A doença é crônica, e ainda não há vaci- na, sem esta é difícil erradicá-la porque tem a ver com o compor- tamento das pessoas, envolve afetividade, relação de amor e confiança e outros fatores com- portamentais muito complexos. Além do fator cultural de não aceitação do uso do preservativo. Isso tudo faz com que a aids au- mente”,diz. Ela esclareceu ainda que ao governo federal cabe garantir o medicamento gratuito e ao esta- do garantir a capacitação, logís- tica de distribuição do medica- mento. Hoje o governo do estado já distribui para os 144 municí- pios os testes rápidos para o HIV. Conta também com 24 Centros de Testagens e Aconselhamentos (CTAs) que dispensam os medi- camentos. A meta é chegar em 74 CTAsaté2015. 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Até agora somente Porto Alegre (RS) e Manaus (AM) recebem a medicação porque são as duas capitais com maior prevalência nacional nos casos de Aids”. PREVENÇÃO CONTINUA SENDO MELHORRECEITAPARAEVITARADOENÇA Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) para as Mu- lheres mostra que, na faixa etária entre 15 e 25 anos, 60% das infecções ocorrem no sexo feminino. Desde 1980, início da epidemia de aids no Brasil, até junho de 2014 foram registrados no País 491.747 (65%) casos de aids em homens e 265.251(35%) em mulheres. No Pará, de 2010 até 12 de agosto deste ano, ocorreram um total de 4.231casosdeaids.Desses2.616emhomense1.615emmulheres. Os 2.616 casos masculinos ocorreram: Ano casos  2010..............................................................................633  2011..............................................................................505  2012..............................................................................550  2013..............................................................................647  2014............................................................................. 281. Os 1.615 casos femininos ocorreram: Ano casos  2010..............................................................................415  2011..............................................................................318  2012..............................................................................315  2013..............................................................................407  2014.............................................................................160. Fonte: Sespa. Entenda por que as mulheres estão mais expostas à aids. Sabia que elas têm uma probabilidade duas vezes maior de contrair o HIV em uma relação sexual com um homem soropositi- vo? Para ter ideia, a própria anatomia feminina facilita a infecção pelo vírus. Veja mais sobre o assunto. A VAGINA COMO PORTA DE ENTRADA  O primeiro fator que torna a mulher mais propensa a adquirir o HIV diz respeito às suas próprias características físicas. A mucosa da vagina, ao ter contato com o esperma de um homem soropositivo, fa- cilita que o vírus da aids se instale no corpo. “Há células ali propensas à penetração do vírus”, conta a médica pesquisadora Sandra Wagner Cardoso, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. Além disso, a superfície de contato do órgão genital feminino é muito maior comparada ao masculino, o que também fa- vorece a infecção. O PAPEL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO  Segundo Rowena Johnston, vice-presidente da Fundação Ameri- cana para a Pesquisa da Aids (amfar), há indícios de que as próprias defesas do organismo feminino contribuam para facilitar a propaga- ção do vírus da aids pelo corpo. É que, de acordo com a especialista, a mulher teria um sistema imune mais ativo, o que, em se tratando de vírus como o HIV, pode ser algo ruim. “Como o sistema imunológico passa o tempo todo tentando, sem sucesso, combater esse agente infeccioso, eventualmente ele pode falhar e parar de responder como deveria”, informa Rowena. MAIOR VULNERABILIDADE  Outra questão que influencia no fato de a mulherada estar con- traindo o HIV com mais frequência é a vulnerabilidade do ponto de vista social, o que faz com que a prevenção seja deixada de lado. Muitas mulheres casadas não acham que podem contrair a doença do marido, e há solteiras, por incrível que pareça que costumam ter dificuldade em negociar o uso do preservativo com o parceiro. Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/  Soropositivos estão perto de ganhar nova forma de tratamento com apenas um comprimido PAULASAMPAIO/AMAZÔNIA  Deborah Crespo alerta que ainda não há vacina contra Aids TARSOSARRAF/ARQUIVOAMAZÔNIA