1) O documento descreve a filosofia medieval, com ênfase em Agostinho, Anselmo e Tomás de Aquino, que foram influentes filósofos e teólogos cristãos nesse período.
2) Agostinho procurou "cristianizar" Platão e influenciou o pensamento ocidental por séculos. Ele desenvolveu teorias sobre livre arbítrio, graça divina e a cidade de Deus.
3) Anselmo foi um precursor da tradição escolástica e desenvolveu o argumento ontológico
1. A FILOSOFIA MEDIEVAL
350 - 900 DC. Agostinho foi a linha de separação entre a especulação patrística e escolástica.
Agostinho o maior de todos os pais latinos da igreja e não houve igual filosofo, teólogo desde
Paulo até Tomás de aquino. Além dele temos Boethius como um dos principais filósofos
deste período. Jonhn Scotus Erigena foi precursor do escolasticismo. Entre 800 - 877 DC
Santo Agostinho (354-430). O cristianismo estava consolidado nessa época: embora tivesse
apenas quatrocentos anos, era considerado a verdade irrefutável. Apesar disso, Santo
Agostinho, que nasceu no norte da África, numa cidade chamada Tagarte, nem sempre foi
cristão. Fez os primeiros estudos na cidade natal e ,com a ajuda de um amigo foi para
Cartago, aos dezesseis anos, completar os estudos superiores. Não foi um bom aluno. Na
juventude, detestava estudar grego. Interessa-se pôr filosofia ao ler uma obra de Cícero.
Quando criança era cristão, mas depois interessou-se pôr outras religiões, como a dos
maniqueus, que formavam uma seita, e dividiam o mundo entre o bem e o mal, trevas e luz,
espírito e matéria. Com o seu espírito o homem pode transcender a matéria, para os
maniqueístas. O maniqueísmo contém uma visão dualista radical, bem e mal são tomados
como princípios absolutos. Posteriormente, Agostinho combateu essa doutrina, que foi criada
pôr Manes. De início ele recusava a ler a Bíblia, pôr considerá-la vulgar. Teve um caso de
amor, interessava-se pôr questões mundanas e nasceu um filho, falecido ainda adolescente.
Com vinte anos, perdeu o pai e ficou sendo o responsável pelo sustento de duas famílias. Foi
professor de retórica em Cartago, mas depois mudou-se para Roma. Sua mãe foi contra a
mudança e Agostinho teve de enganá-la na hora da viagem. De Roma foi para Milão, onde foi
novamente professor de retórica. Foi influenciado pelos estóicos, pôr Platão e o
neoplatonismo, também estava entre os adeptos do ceticismo. Abandonou o maniqueísmo,
que critica. Converteu-se então à fé cristã, depois de conhecer a palavra do apóstolo Paulo, e
batizou-se aos trinta e dois anos de idade. Desistiu do cargo de professor. Voltou a Tagaste
onde funda uma comunidade monástica, disposto a fundamentar racionalmente a fé, como foi
comum na Idade Média. Mostrou que sem a fé a razão não é capaz de levar para a felicidade.
A razão, para Agostinho serve de auxiliar da fé, esclarecendo e tornando inteligível aquilo
que intuímos. Ele tinha tomado contato com o pensamento neoplatônico de que a natureza
humano contém parte da essência divina. Demonstra que há limites para a racionalidade,
receberemos um saber que está além do natural. Com o cristianismo uma luz inundou seu
coração, sua alma encontrou a paz. Virou vigário aos trinta e seis anos, praticando a vida
ascética.
Santo Agostinho escreveu Contra os Acadêmicos e expôs a teoria de que os sentidos dizem
algo verdadeiro. O erro provém do juízo que fazemos das sensações, e não delas próprias. A
sensação não é falsa, o que é falso é querer ver nelas uma verdade externa ao próprio sujeito.
Virou Bispo de Hipona.
Agostinho ficou conhecido pôr "cristianizar" Platão, fazendo vários paralelos entre a parte
espiritualista dele (que diz existir um mundo transcendente) e as sagradas escrituras. Faz a
distinção entre o corpo, sujeito à sorte do mundo e a alma, que é atemporal., com a qual se
pode conhecer Deus. Antes de Deus ter criado o mundo a partir do nada as Idéias eternas já
existiam na sua mente. Deus é bondade pura. Ele já conhece o que uma pessoa vai viver antes
dela viver. Assim apesar da humanidade ter sido amaldiçoada depois do pecado original,
alguns alcançarão a verdade divina, a salvação. Isso depende do uso que fazemos do livre
arbítrio, a faculdade que o indivíduo tem de determinar de acordo com a sua própria
consciência a sua conduta, livre da Divina Providência enquanto está vivo. Seria o ato livre de
2. decisão, de opção. Durante um diálogo, Agostinho chega a conclusão que o mal não provém
de Deus, mas sim do mau uso do livre arbítrio. De fato ,para ele não existe mal, apenas a
ausência de Deus. (com isso ele refuta de vez a doutrina dos maniqueus) Essa teoria encontrase no livro O livre arbítrio.
Com uma vida errada, a alma fica presa ao corpo, porém a relação correta é a inversa. Os
órgãos sensoriais sentem a ação dos elementos exteriores, a alma não. Deus é a fonte dos
conhecimentos perfeitos e não o homem. A experiência mística leva à iluminação divina.
Assim se chega às verdades eternas, e o intelecto então é capaz de pensar corretamente a
ordem natural divina. A unidade divina é plena e viva, e guarda a multiplicidade. O amor de
Deus é infinito. A graça e a liberdade complementam-se.
Na obra a Cidade de Deus, Agostinho faz oposição entre sensível e inteligível, alma e corpo,
espírito e matéria, bem e mal e ser e não ser. Acrescenta a história à filosofia, interpretando a
história da humanidade como o conflito entre a Cidade de Deus, inspirada no amor à Deus e
nos valores que Cristo pregou, presentes na Igreja, e a Cidade humana, baseada nos valores
imediatos e mundanos. Essas cidades estariam presentes na alma humana, e no final a Cidade
de Deus triunfaria. Outra obra importante são as Confissões, que é autobiográfica. Essa obra
faz dele um precursor de Descartes, Rousseau e o existencialismo. Acredita na verdade
contida nos números, que fazem parte da natureza.
Santo Anselmo- (1033-1109) nasceu em Aosta na Itália, filho de um nobre Gondolfo, e de
uma mãe rica, Ermenberga. Seguiu a carreira religiosa, fez estudos clássicos e escreveu
sempre em latim. Foi eleito prior em 1063, porque tinha muita inteligência e piedade. Sua
biografia nos é contada pelo seu discípulo, Eadmero. Foi comum na Idade Média os religiosos
buscavam o apoio da fé na razão. Anselmo escreveu uma obra sobre esse assunto. É
considerado um dos iniciadores da tradição escolástica. Buscava um argumento para provar a
existência de Deus, e sua bondade suprema. Fala que a crença e a fé correspondem à verdade,
e que existe verdadeiramente um ser do qual não é possível pensar nada maior. Ele não existe
apenas na inteligência, mas também na realidade. Anselmo desenvolveu uma linha de
pensamento sobre essas bases, chamados de argumento ontológico, que foi retomada por
Descartes e criticada por Kant, e ela estava numa obra chamada Proslógio. Parte do fato de
que o homem encontra no mundo muitas coisas, algumas boas, que procedem de um bem
absoluto, que é necessariamente existente. Todas as coisas tem uma causa, menos o ser
incriado, que é a causa de si mesmo e fundamenta todos os outros seres. Esse ser é Deus. Seus
argumentos não foram totalmente aceitos. Anselmo chegou a arcebispo da Cantuária em
1093. Escreveu outras obras importantes, Da Gramática e A Verdade, latim. Recebeu doações
de terras para a igreja, mas brigou com Guilherme, o ruivo, rei da Inglaterra pois não queria
fazer comércio com os bens da Igreja. Isso foi considerado um desrespeito ao poder Real, e
Guilherme impediu Anselmo de Viajar para Roma, desafiando o poder da Igreja.
Num dos seus primeiros livros, Monológico, em que apresenta sua visão de Deus, Anselmo
fala que a essência suprema existe em todas as coisas e tudo depende dela. Reconhece nela
onipotência, onipresença, máxima sabedoria e bondade suprema. Ela criou tudo a partir do
nada. Anselmo procurava desenvolver um raciocínio evolutivo sobre o que considerava ser a
verdade, que estava contida na Bíblia. Para Anselmo, o pensamento tem algo de divino, e
Deus tem uma razão. Sua palavra é sua essência, e Ele é pura essência (essa noção não é
nova) infinito, sem começo nem fim, pois nada existiu antes da essência divina e nada existirá
depois. Para ela o presente, o passado e o futuro são juntos ao tempo, são uma coisa só. E Ela
é imutável, uma substância, embora seja diferente da substância das outras criaturas. Existe de
3. uma maneira simples e não pode ser comparado com a consciência das criaturas, pois é
perfeito e maravilhoso e tem todas as qualidades já citadas. O verbo e o espírito supremo são
uma coisa só, pois este usa o verbo consubstancial para expressar-se. Mas a maneira
intrínseca que o espírito supremo se expressa e conhece as coisas é incogniscível para nós. O
verbo procede de Deus por nascimento, e o pai passa a sua essência para o filho. O espírito
ama a si mesmo, e transmite esse amor.
Para Anselmo, a alma humana é imortal, e as criaturas seriam felizes e infelizes eternamente.
Mas nenhuma alma é privada do bem do Ser supremo, e deve buscá-lo, através da fé. E Deus
é uno. Para se contemplá-lo devemos nos afastar dos problemas e preocupações cotidianos e
buscá-lo. Ele é onipotente embora não possa coisas como morrer ou mentir. É piedoso, em
parte por ser impassível, o que não o impede de exercer sua justiça, pois ele pensa e é vivo.
Anselmo fala muito da crença divina do Pai, do filho e do espírito humano. Grandes coisas
esperam por aquele que aceitar Deus e buscá-lo. Santo Anselmo influenciou muito o
pensamento teológico posterior.
São Tomás de Aquino- (1227-1274) nasceu em um castelo próximo à cidade de Aquino,
Itália, de uma família nobre. Entrou cedo para a ordem Dominicana. Não se sabe com
precisão os acontecimentos da sua vida. As universidades surgem no século XII, e elas
começam a ter forte atuação e influência. Cria-se um ambiente cultural, nas capitais, em que
irão atuar Alberto Magno e seu discípulo, São Tomás de Aquino. Há uma miscigenação
cultural, pois os Sábios da Arábia vem para a Europa. São Tomás de Aquino entrou para a
universidade de Nápoles, onde estudou filosofia. Sabia, falava e escrevia em latim
fluentemente.
Escreveu um opúsculo quando ainda era jovem, O ente e a Essência, entre os anos de 1252 e
1253. Aborda questões metafísicas, explicando o percurso da consciência humana entre a
sensação e a concepção . Diz, o que cai imediatamente no alcance do saber humano é
composto. O homem se eleva do composto ao simples, do posterior ao anterior. A essência
existe no intelecto. A substância composta é matéria e forma. A forma e matéria, quando
tomadas em si, ou seja sem o aparato do entendimento racional considerando-as, é
incognoscível, mas existem caminhos para a investigação das possibilidades. O intelecto
quando está isento da materialidade, desvela que nada pode ser mais perfeito do que aquilo
que confere o ser. São Tomás é famoso por ter cristianizado Aristóteles, à semelhança do que
fez Agostinho com Platão, ele transformou o pensamento desse sábio num padrão aceitável
pela igreja católica, Apesar de Aristóteles não ter conhecido a revelação cristã, como diz
Tomás, e de sua obra ser original, autônoma e independente de dogmas, ele está em harmonia
com o saber contido na Bíblia. E Tomás aplica o pensamento de Aristóteles na teologia. No
Ente e a Essência, ele comenta obras como a Física e a Metafísica. E as observações sobre
Aristóteles vão permanecer em todas as suas obras. Além dessa influência podemos citar os
padres da Igreja, o pseudo-dioníseo (mais cultura grega), Boécio e os árabes e judeus como
influência. Tomás de Aquino afirma que podemos conhecer Deus pelos seus efeitos, ele é o
último em uma escala evolutiva, a causa de todas as coisas. Antes de Deus vem os anjos, e
antes desses, os homens. Ele comenta o gênero e a espécie, que pertencem à essência, pois o
todo está no indivíduo.
A essência tem dois modos, um é dela própria, nada é verdadeiramente dela, senão o que lhe
cabe como ela própria. Por exemplo o homem, por ser homem, será sempre racional. Mas o
branco e o preto não são noções exclusivas da humanidade.
4. No outro modo, algo se predica da essência, por acidente daquilo que é específico, como o
homem ser de cor branca. As formas são inteligidas na medida em que estão separadas da
matéria e suas condições. A diferença da essência da substância compostas e simples é que a
composta é forma e matéria, e a simples é apenas forma. A inteligência possui potência e ato.
Santo Tomás de Aquino é mais um que fala (como o fez mais tarde Espinosa) que a essência
de Deus é o seu próprio ser.
Concluindo, ele diz que há essência nas substâncias e nos acidentes.
Então virou professor e foi para Paris, onde escreve comentários sobre a Bíblia. Nessa cidade
passa a vida, foi onde escreveu as duas Sumas que compõe a sua obra: A Suma contra os
gentios e a Suma teológica, mais diversos opúsculos. São obras teológicas, com muitos
aspectos filosóficos. Santo Tomás afirma que o homem possui uma capacidade, passada por
Deus, de distinguir naturalmente o certo e o errado. Ele não tinha uma visão muito positiva da
mulher, como Aristóteles, que dizia ser o homem ativo ,criativo e doador de energia vital na
concepção, enquanto a mulher é receptora e passiva. Ele achava que isso estava de acordo
com a afirmação da Bíblia que a mulher deriva de uma costela do homem. Na Bíblia está
escrito como viver segundo a vontade de Deus, e daí Tomás tira seus argumentos sobre a vida
moral. Ele demonstra que não há conflito entre a fé e a razão. O conhecimneto verdadeiro é
uma adição da inteligência para o objeto a ser inteligido em si. Apesar de Deus ser a causa de
tudo, ele não age diretamente nos fatos de sua criação. Mas a providência existe e governa o
mundo, pois ele é abslouto e necessário. E a felicidade do homem só pode ser encontrada na
contemplação da verdade.
A obra de São Aquino é imensa, alguns de seus trabalhos foram escritos por ele mesmo,
outros ditados e outros ainda reportados. Aristóteles disse, e isso foi comentado por São
Tomás, que o homem tem a sensação em comum com os animais, que sentem de maneira
perfeita. A memória nasce pelo acúmulo de lembranças, e a lembrança nasce da experiência.
Mas o homem se eleva ao raciocínio e produz a arte. A filosofia é um conhecimento das
causas dos fenômenos. Assim a filosofia deve considerar o senso comum e tem um aspecto
coincidente com a teologia: seu saber provém da Sabedoria divina. Então, em menor grau o
saber popular também. Mas a sabedoria divina deve ser procurada através da fé, dizia Tomás,
e isso é comum entre os teólogos.
Ele distingue na natureza o ser real e o ser da razão (Espinoza nos Pensamentos metafísicos
também o faz, mais uma vez.). O ser real existe independente de qualquer consideração da
razão. O ser da razão é aquele que apesar de existir em representação, não pode ser
independente do pensamento de quem o concebe. Assim a lógica humana só existiria no
conceito, e não na realidade. Por outro lado, a alma é imortal, pois é imaterial, e tudo que é
imaterial é imortal. Esse argumento como outras verdades teológicas pode ser agora
combatido, mas durante séculos ele fundamentou o pensamento em que a Igreja se apoia.
Para Tomás, o conhecimento passa por vários graus de abstração cujo objetivo é conhecer a
imaterialidade. O primeiro esforço da existência abstrativa consiste em considerar as coisas
independentemente dos sentidos e da noção que tiramos dele. O segundo esforço consiste em
considerar as coisas independentes das qualidades sensíveis. No terceiro esforço tem que se
consideraras coisas independentes do seu valor material. Assim chega-se ao objeto metafísico,
que é imaterial, espiritual.
5. Na Suma contra os Gentios faz uma exposição completa da religião católica, identificando o
que há de verdade nela. Gentios eram os pagãos e os maometanos. Essa suma trata de Deus e
suas obras, da fé no mistério da santíssima trindade, da encarnação, dos sacramentos e da vida
eterna. Deus é a verdade pura, sem falsidade vontade que existe em si e para si e neste
processo estende sua vontade para o que não é a sua essência. O que não é sua essência
seriam só as coisas percebidas, pois Deus é tudo. Não tem ódio, não quer o mal, sua potência
indica-se com a sua ação, mas ele não pode tudo. Santo Tomás de Aquino faz a distinção
entre a filosofia e teologia. E as criaturas não existem desde sempre. Ele descreve o momento
em que se inicia uma vida, quando mostra como a alma se junta ao corpo. É uma grande obra,
que influenciou e influencia até hoje todos os que se querem católicos, além de filósofos e
outros estudiosos.
O ESCOLASTICISMO
Alguns datam os primórdios deste movimento no século VII DC. Fazendo o prolongar-se até
o século XV DC. Seja como for, chegou a o seu ponto culminante nos séculos XII e XIII.
Esse nome alude aos homens de escola os mestres universitários, filhos da igreja católica
romana, que controlavam o sistema educacional da Europa, durante a idade média. O sistema
estava alicerçado sobre o manuseio filosófico da fé cristã, destacando se as idéias filosóficas
de Platão e Aristóteles mas, especialmente, a lógica e a metafísica do último deles. O maior
filosofo deste período foi Tomas de Aquino. A filosofia dele continua sendo uma poderosa
força tanto no seio da igreja católica romana quanto no mundo filosófico.
Os principais teólogos filosóficos deste período foram.
· Anselmo 1033 - 1109
· Roscelino 1050 - 1122
· Guilherme de Cjampeaux 1070 - 1121
· Pedro Abelardo 1079 - 1142
· Pedro Lombardo + - 1164
· Vernardo de Clairvaux 1091 - 1153
· João de Salisbury 1115 - 1180
· Alexandre de Hales falecido em 1245
· Alberto Magno 1193 - 1280
· Tomás de Aquino 1225 - 1274
· Boaventura 1121 - 1274
· Rogério Bacon 1214 - 1294
· João Duns Scotus 1226 - 1308
Bibliografia
Internet filosofia
Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia
R.N.Chaplin, Ph.D.
J.M.Bentes
Editora Candeia
Filosofia Medieval
“A Idade Média, como qualquer outra divisão cronológica, apresenta datas discutíveis quanto
ao seu início e fim. Tradicionalmente, os manuais de História datam para o seu início, o ano
de 476, data da deposição do último imperador romano do Ocidente, Rómulo Augusto, por
Odoacro, que transferiu mesmo as insígnias imperiais para Constantinopla. Porém outras
6. datas são avançadas usualmente: 395, morte de Teodósio I e divisão do império; 406, início
das invasões germânicas; 410, queda de Roma às mãos de Alarico, rei germânico. 474 –
Queda do império romano (quando os bárbaros invadem Roma). Para os filósofos a Idade
Média teve início no ano 529 d.C. data em que o Imperador Justiniano encerrou a academia
de Platão, devido ao desinteresse pelo estudo e pela cultura de nível superior.
- Se o início da Idade Média é polémico, o fim não é claro também: para além de 1453 d.C.,
ocupação de Constantinopla pelos Otomanos, também se aponta 1492, ano da primeira
viagem de Colombo à América, ou até as Guerras da Religião, ocorridas após a Reforma
Protestante de 1517 até ao Édito de Nantes, em 1598”.
MAGEE, Bryan – História da Filosofia
Embora tenhamos como convenção uma data superior a 300 d.C. (com Agostinho), rompendo
o período helenístico para o medieval, como início da filosofia medieval, retroagiremos até às
origens da Patrística, desde o sec. I, analisando e publicando artigos, ensaios e matérias sobre
todo esse período dominado pelos chamados "pais da Igreja", passando pela escolástica e toda
Idade Média até a instauração da modernidade. Envie seus artigos, ensaios e monografias
sobre esse período e enriqueça o acervo do Portal. É com sua colaboração que o Portal
atingirá seus objetivos de disseminação do conhecimento em todos os âmbitos.
7. datas são avançadas usualmente: 395, morte de Teodósio I e divisão do império; 406, início
das invasões germânicas; 410, queda de Roma às mãos de Alarico, rei germânico. 474 –
Queda do império romano (quando os bárbaros invadem Roma). Para os filósofos a Idade
Média teve início no ano 529 d.C. data em que o Imperador Justiniano encerrou a academia
de Platão, devido ao desinteresse pelo estudo e pela cultura de nível superior.
- Se o início da Idade Média é polémico, o fim não é claro também: para além de 1453 d.C.,
ocupação de Constantinopla pelos Otomanos, também se aponta 1492, ano da primeira
viagem de Colombo à América, ou até as Guerras da Religião, ocorridas após a Reforma
Protestante de 1517 até ao Édito de Nantes, em 1598”.
MAGEE, Bryan – História da Filosofia
Embora tenhamos como convenção uma data superior a 300 d.C. (com Agostinho), rompendo
o período helenístico para o medieval, como início da filosofia medieval, retroagiremos até às
origens da Patrística, desde o sec. I, analisando e publicando artigos, ensaios e matérias sobre
todo esse período dominado pelos chamados "pais da Igreja", passando pela escolástica e toda
Idade Média até a instauração da modernidade. Envie seus artigos, ensaios e monografias
sobre esse período e enriqueça o acervo do Portal. É com sua colaboração que o Portal
atingirá seus objetivos de disseminação do conhecimento em todos os âmbitos.