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MANDAMENTOS PARA OS PAIS 10
I.  Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer "não faça isso" Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada. Dizer apenas "não  faça isso" é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer  na ação. Para desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.
II.  Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece. A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a criança na formação da as capacidade de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva momentânea de quem faz. Se é má, cumpre dar a razão de modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no agrado que nos causa.
III.  Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta, não observa, nem compreende. A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a  consegue.
IV .  Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente. A criança tem prazer na ação. Interrompe-la subitamente é causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se é necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a  emoção de surpresa.
V.  Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer, etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se. A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da via de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional  do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as  coisas com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade de dominar suas próprias emoções.
VI.  Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de somente demonstrar amor acariciando-a constantemente. O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação, segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina e etc.
VII.  Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear. A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de dependência tanto mais rapidamente se completará o sentimento de que se basta a si mesma. "Levá-la para passear" é colocá-la na dependência da  iniciativa alheia. "Ir com ela passear" é associa-la à iniciativa e à ação, o que lhe dará mais prazer.
VIII.  Não faça sermões morais à criança pequena As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a criança pequena, porque são abstratas. Os "discursos" e  "sermões" que as contenham valem somente como expressão  inteligível de uma estado de espírito que ela não compreende e que a alarma.
IX.  Sempre cumpra as suas promessas. Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que se dá em seu espírito origem à descrença.
X.  Sempre diga a verdade para a criança. A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de conhecimentos e fonte da verdade.
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  • 3. I. Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer "não faça isso" Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada. Dizer apenas "não faça isso" é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.
  • 4. II. Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece. A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a criança na formação da as capacidade de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva momentânea de quem faz. Se é má, cumpre dar a razão de modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no agrado que nos causa.
  • 5. III. Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta, não observa, nem compreende. A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a consegue.
  • 6. IV . Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente. A criança tem prazer na ação. Interrompe-la subitamente é causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se é necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a emoção de surpresa.
  • 7. V. Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer, etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se. A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da via de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade de dominar suas próprias emoções.
  • 8. VI. Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de somente demonstrar amor acariciando-a constantemente. O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação, segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina e etc.
  • 9. VII. Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear. A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de dependência tanto mais rapidamente se completará o sentimento de que se basta a si mesma. "Levá-la para passear" é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. "Ir com ela passear" é associa-la à iniciativa e à ação, o que lhe dará mais prazer.
  • 10. VIII. Não faça sermões morais à criança pequena As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a criança pequena, porque são abstratas. Os "discursos" e "sermões" que as contenham valem somente como expressão inteligível de uma estado de espírito que ela não compreende e que a alarma.
  • 11. IX. Sempre cumpra as suas promessas. Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que se dá em seu espírito origem à descrença.
  • 12. X. Sempre diga a verdade para a criança. A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de conhecimentos e fonte da verdade.