O documento descreve um projeto do SEBRAE para fortalecer a caprino-ovinocultura em regiões de Pernambuco. O projeto teve como objetivos ampliar o volume de comercialização e produtividade do setor. A pesquisa analisou os resultados obtidos entre 2004-2007 e comparou empresas participantes com um grupo de controle. Os principais achados foram um aumento no faturamento com leite e animais vivos, porém taxas de mortalidade também cresceram nesse período.
3. 1. Apresentação
A principal finalidade deste relatório é descrever as informações básicas necessárias
para avaliação e análise do projeto “Fortalecimento da caprino-ovinocultura no Sertão
de Pejeú, Moxotó, Itaparica e Agreste pernambucano – GEOR”. Este projeto foi
concebido pelo SEBRAE com o objetivo geral de ampliar volume de comercialização da
caprino-ovinocultura no Sertão do Pajeú, Moxotó ,Itaparica e Agreste pernambucano.
O SEBRAE-PE dividiu o projeto em resultados, que foram descritos no decorrer do
relatório. Para cada resultado foi construído um indicador capaz de mediar a situação
das empresas que fazem parte tanto do projeto quanto do grupo de controle. Estes
indicadores foram mensurados e comparados, sem perder de vista os focos
estratégicos a serem atacados durante a execução do trabalho:
• Fortalecer a cultura associativa
• Promover a educação empreendedora
• Melhorar o sistema de produção (manejo sanitário, alimentar e reprodutivo)
e produtividade do rebanho através do acesso e adoção de tecnologias
• Ampliar os canais de comercialização
• Implantar técnicas de gestão junto aos caprinos-ovinocultores
A Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos analisa os resultados
intermediários T2 (referente ao ano de 2006 e o 1º semestre de 2007) procurando
confrontar, na medida do possível, com os resultados obtidos na fase inicial T0
(referente ao ano de 2004) e T1 (referente ao ano de 2005).
As informações contidas neste relatório são expressas de forma simples, visando
facilitar a compreensão dos dados analisados. O resultado final é apresentado em
forma de gráficos, tabelas e quadros.
4. 2. Metodologia da Pesquisa
2.1. Plano Amostral
O público alvo, de onde foram sorteadas as empresas vinculadas ao projeto, é
constituído de 500 Caprinos-ovinocultores organizados em 35 associações e 5
cooperativas nas microrregiões do Pajeú, Moxotó e Itaparica e mesorregião do
Agreste, sendo, 200 produtores organizados em 12 associações e 2 cooperativas em
2005, 150 produtores organizados em 13 associações e 2 cooperativas em 2006 e 150
produtores organizados em 10 associações e uma cooperativa em 2007.
A amostra1 é composta por 83 empresários colhidos dentre os segmentos acima
mencionados (34 do grupo de controle e 48 vinculados ao projeto), sorteados de forma
aleatória. A estratificação da amostra por município foi realizada a partir de plano
amostral probabilístico proporcional ao tamanho dos estratos (PPT), podendo ser
visualizada a seguir (Quadro A):
Quadro A
Estratificação da amostra por tipo município
Grupo de Participante
Município Total
Controle do Projeto
Floresta 11 21 32
São José do Egito 8 7 15
Serra Talhada 6 9 15
Sertânia 9 11 21
Total 34 48 83
No ano de 2005 foram realizadas 83 entrevistas. Nesta pesquisa, que avalia o ano de
2006 e 1º semestre de 2007, 71 dos 83 entrevistados participaram da consulta.
Podemos verificar a quantidade de entrevistas não realizadas no Quadro B a seguir:
Quadro B
1
Amostra retirada do plano amostral contido no relatório concebido pela empresa Datamétrica no ano de 2005.
5. Quantidade de questionários não respondidos e seus respectivos motivos.
Participante Grupo de
Empresas Total
do Projeto Controle
Não foi localizado 4 1 5
Falecido 1 1
Fazendo Tratamento Médico 1 1
Recusou-se a Responder 3 1 4
Total 9 2 11
Para verificar informações mais detalhadas em relação ao motivo da não-reposta
consulte o Quadro 10 em anexo.
2.2. Hipóteses Levantadas:
• Se a evolução deverá ser no geral, positiva.
• Se o desempenho médio das empresas apoiadas pelo SEBRAE será
significativamente melhor do que o daquelas que fazem parte do grupo de controle.
2.3. Etapas da Pesquisa
• Determinação do espaço amostral, delimitação da amostra e sua respectiva
estratificação;
• Elaboração do questionário com base na identificação das variáveis relevantes à
pesquisa;
• Aplicação dos questionários;
• Lançamento, tabulação, análise estatística (no programa estatístico SPSS) e
elaboração do relatório;
• Elaboração da Apresentação do Relatório.
3. Análise dos Dados
6. 3.1. Análise dos Resultados Intermediários e Finalísticos Objetivados pelo
SEBRAE
3.1.1. Resultado 01 (Finalístico) – Gerar R$ 240.000,00 com a comercialização d leite
de cabra em 2005, R$ 280.000,00 em 2006 e R$ 400.000,00 em 2007.
No ano de 2006, a média anual do faturamento com a produção de leite de cabra foi
superior às dos dois anos anteriores, passando de R$ R$ 3.240,00 (2005) para R$
13.500,00 (2006), crescimento de 316,67%. Embora o crescimento tenha sido bastante
significativo, o valor do Faturamento do Público Alvo (R$ 270.000,00) ficou um pouco
abaixo da meta (R$ 280.000,00) estipulada para este ano. Vale ressaltar que houve
melhora no faturamento médio das empresas do grupo de controle (Gráfico 1 e Quadro
9 – anexo).
Gráfico 1 – Faturamento médio anual com a comercialização de leite de cabra, por propriedade
(R$/ano).
Participantes do Projeto Grupo de Controle Total
13.500,00
11.945,45
10.390,00
6.135,00
5.241,60
5.182,00
5.190,00
4.392,71
3.240,00
1.800,00
3.116,88
4.054,67
Ano de 2004 Ano de 2005 Ano de 2006 1º Sem estre de 2007
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.2 Resultado 02 (Finalístico) – Gerar R$ 700.000,00 em 2005, R$ 800.000,00 em 2006
e R$ 900.000,00 em 2007 com venda de caprinos e ovinos vivos.
7. Média de faturamento anual com a comercialização de animais vivos (caprinos e
ovinos) entre criadores participantes do projeto no ano de 2006 (R$ 6.836,94) foi
inferior ao do ano de 2005 (R$ 10.048,70). Porém, esse decréscimo não impediu que a
meta, mais uma vez, fosse superada (Gráfico 02 e Quadro 9 – anexo ).
Gráfico 2 – Faturamento médio anual com a comercialização de caprinos e ovinos vivos, por
criador – (em R$).
Participantes do Projeto Grupo de Controle Total
10.048,70
8.214,58
6.836,94
5.762,72
5.602,26
5321,95
5623,27
4874,55
3.288,55
3.892,69
3.997,22
2.307,31
Ano de 2004 Ano de 2005 Ano de 2006 1º Semestre de
2007
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.3 Resultado 03 (Finalístico) – Gerar R$ 170.000,00 com a venda de peles de
caprinos e ovinos até 2007.
Em 2004, a média de faturamento anual com a comercialização de peles de
caprinos e ovinos entre os participantes do projeto chegou a R$ 75.600,00 (T0 –
Púbico Alvo). No ano seguinte (T1-2005), nenhuma das cooperativas entrevistadas
declarou ter vendidos peles. De acordo com a pesquisa realizada para analisar o
ano de 2006 e 1º semestre de 2007, apenas 2% dos entrevistados comercializaram
peles de caprinos e ovinos, totalizando o valor estimado de R$ 10.000,00 (Ver
Quadro 9 e 9.1 – anexo).
8. 3.1.4 Resultado 04 (Intermediário) – Produzir 240.000 litros de leite de cabra até
2005, 280.000 litros até 2006 e 400.000 litros até 2007.
Os participantes do projeto produziram em média 6.000 litros no ano de 2006, 66,67%
mais que no ano de 2005 (3.600 litros). Já as empresas do grupo de controle
apresentaram queda na sua média anual de produção de leite, passando de 6.850
litros em 2005, para 2.490 litros em 2006, totalizando uma queda de 63,65% (Gráfico 3
e Quadro 9 – anexo).
Gráfico 3 – Produção anual de leite de cabra – (em litros).
Participantes do Projeto Grupo de Controle Total
6.850
6.000
5.767
5.040
4.245
3.630
3.600
3.600
2.490
2.416
2.220
1.232
Ano de 2004 Ano de 2005 Ano de 2006 1º Semestre de
2007
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.5 Resultado 05 (Intermediário) – Ampliar o rebanho de caprinos e ovinos em 20%
até 2007.
9. A média de animais nas propriedades vinculadas ao projeto no ano de 2006 cresceu
15,14% em relação a 2005. Nas propriedades do grupo de controle, o crescimento foi
de 1,67% (Quadro 9.1 – anexo). Podemos visualizar o tamanho do rebanho no
decorrer dos anos estudados no gráfico a seguir.
Gráfico 4 – Tamanho médio do rebanho de caprinos e ovinos.
Participantes do Projeto Grupo de Controle Total
213
201
185 183 183 182 179
180 174
156
133
117
Ano de 2004 Ano de 2005 Ano de 2006 1º Sem estre de 2007
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.6 Resultado 06 (Intermediário) – Diminuição do índice de mortalidade de caprinos
e ovinos em 20% até 2007.
Atualmente a taxa de óbitos entre os participantes do projeto é 25,79% (2006), bem
maior que a do ano anterior (9,82%). A taxa de mortalidade no grupo de controle,
também cresceu passando de 12,35% em 2005 para 33,75% em 2006 (Gráfico 5).
Gráfico 5 – Percentual de animais (caprinos e ovinos) que morrem antes de completar a fase
adulta*.
10. Participantes do Projeto Grupo de Controle Total
33,75% 33,33%
28,63% 27,72%
25,79%
24,48%
12,00% 12,35%
10,40% 11,00% 10,87%
9,82%
Ano de 2004 Aano de 2005 Ano de 2006 1º Semestre de 2007
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
* Percentual da média de óbitos pelo tamanho médio do rebanho.
Dentre as principais causas de morte dos animais, apontadas pelos entrevistados,
estão as doenças (que muitos não souberam identificar), fome e predadores (Quadro
1).
Quadro 1 – Principais causas da mortalidade dos animais (caprinos e ovinos).
Ano de 2006
Causas Grupo de Participante
Total
Controle do Projeto
Anemia
Deficiência - - 5,6%
Diarréia 11,5% 11,5% -
Eimeriose 3,8% 3,8% -
Envenenamento - - 2,8%
Fome 15,4% 15,4% 16,7%
Infecção 3,8% 3,8% -
Intoxicação 3,8% 3,8% -
Morte Súbita - - 5,6%
Predadores 19,2% 19,2% 11,1%
Seca 7,7% 7,7% 2,8%
Verminose 3,8% 3,8% 11,1%
Doenças* 15,4% 15,4% 30,6%
Causa Desconhecida 3,8% 3,8% -
Falta de Aperfeiçoamento - - 2,8%
Não houve morte 11,5% 11,5% 11,1%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
* O entrevistado desconhece o tipo de doença que levou o animal ao óbito.
3.1.7 Resultado 07 (Intermediário) – Ter 200 propriedades rurais com controle
zootécnico de rebanho implantado até dezembro de 2007.
11. A medicação do indicador T2 (2006) mostra que o resultado esperado de 200
propriedades realizando controle zootécnico até 2007, está cada vez mais próximo de
ser alcançado. Em 2004 e 2005 os totais foram respectivamente de 50 e 122
propriedades. Em 2006 totalizou 135 propriedades que realizam esse tipo de controle,
o que significa dizer que 67,5% da meta já foi atingido (Gráfico 6).
Gráfico 6 – Número médio estimado de propriedades participantes do projeto que realizam
marcação e registro dos animais (Controle Zootécnico).
135
122
50
Ano de 2004 Ano de 2005 Ano de 2006
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
3.1.8 Resultado 08 (Intermediário) – Beneficiar 14.000 peles caprinas e ovinas até
dezembro de 2007.
No ano de 2004 e 2005, nenhum grupo/associação,/cooperativa beneficiou peles de
cabra e ovelha. Este ano (2006), ao contrário do que ocorreu nos anos anteriores
(2004 e 2005), 108 peles foram beneficiadas pelas unidades de processamento.
Embora ainda distante de superar a meta deste resultado, podemos notar que houve
uma evolução em relação aos outros anos estudados (Quadro 9 e 9.1 em anexo).
3.2 Perfil dos Entrevistados
12. Quadro 2 – Empresas varejistas segundo algumas variáveis socioeconômicas, Caprino-
Ovinocultura no Sertão do Pejaú, Moxotó, Itaparica e Agreste Pernambucano – GEOR.
Tipo de Empresa
Variáveis Socioeconômicas
Grupo de Participante
Total
Controle do Projeto
Sexo
Masculino 88,5% 94,4% 91,9%
Feminino 7,7% 5,6% 6,5%
Não respondeu 3,8% - 1,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Escolaridade
Ensino Fundamental 34,6% 30,6% 32,3%
Ensino Médio 53,8% 41,7% 46,8%
Ensino Superior 7,7% 22,2% 16,1%
Pós-Graduação - - -
Não respondeu 3,8% 5,6% 4,8%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Atividade Exercida Anteriormente
Empregado de micro e pequena empresa 11,5% 2,8% 6,5%
Empregado de média ou grande empresa de outra atividade 11,5% 16,7% 14,5%
Empregado de micro ou pequena empresa do setor - 2,8% 1,6%
empregado de média ou grande empresa do setor - - -
Funcionário público 23,1% 5,6% 12,9%
Empresário em outra localidade - - -
Atuou em setor rural - 11,1% 6,5%
Não exerce outra atividade 53,8% 55,6% 54,8%
Outra (Autônomo) - 2,8% 1,6%
Não respondeu - 2,8% 1,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
13. Quadro 3 - Empresas varejistas empresa segundo tempo de atuação no ramo, Caprino-
Ovinocultura no Sertão do Pejaú, Moxotó, Itaparica e Agreste Pernambucano – GEOR.
Grupo de Participante
Classe de tempo Total
Controle do Projeto
Até 5 anos 19,2% 5,6% 11,3%
De 6 a 15 anos 30,8% 38,9% 35,5%
De 16 a 25 anos 19,2% 30,6% 25,8%
De 26 a 35 anos 15,4% 8,3% 11,3%
De 36 a 45 anos 15,4% 13,9% 14,5%
Acima de 45 anos - 2,8% 1,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Quadro 4 – Empresas varejistas segundo grau de satisfação com os serviços oferecidos pelo
SEBARE-PE, Caprino-Ovinocultura no Sertão do Pejaú, Moxotó, Itaparica e Agreste
Pernambucano – GEOR.
.
Ano de 2006 1º Semestre de 2007
Opinião Grupo de Participante Grupo de Participante
Total Total
Controle do Projeto Controle do Projeto
Ótimo 15,4% 13,9% 14,5% 11,5% 13,9% 12,9%
Bom 53,8% 61,1% 58,1% 53,8% 55,6% 54,8%
Regular 19,2% 11,1% 14,5% 19,2% 11,1% 14,5%
Ruim 7,7% 8,3% 8,1% 7,7% 8,3% 8,1%
Péssimo - 2,8% 1,6% - 5,6% 3,2%
Não respondeu 3,8% 2,8% 3,2% 7,7% 5,6% 6,5%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Quadro 5 - Empresas varejistas segundo quantidade de funcionários com ou sem carteira
assinada, Caprino-Ovinocultura no Sertão do Pejaú, Moxotó, Itaparica e Agreste
Pernambucano – GEOR.
Ano de 2006 1º Semestre de 2007
Classe Grupo de Participante Grupo de Participante
Total Total
Controle do Projeto Controle do Projeto
Nenhum 61,5% 50,0% 54,8% 61,5% 50,0% 54,8%
Um 26,9% 38,9% 33,9% 26,9% 38,9% 33,9%
Dois 7,7% 11,1% 9,7% 7,7% 11,1% 9,7%
Três 3,8% - 1,6% 3,8% - 1,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
14. Quadro 6 – Empresas varejistas segundo quantidade de empregados e os cargos que ocupam,
Caprino-Ovinocultura no Sertão do Pejaú, Moxotó, Itaparica e Agreste Pernambucano –
GEOR.
Ano de 2006 1º Semestre de 2007
Quantidade de Empregados Grupo de Participante Grupo de Participante
Total Total
Controle do Projeto Controle do Projeto
Menor Nenhum 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Aprendiz
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Nenhum 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Estagiário
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Em fase de Nenhum 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
experiência
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Tem função Nenhum 96,2% 94,4% 95,2% 96,2% 94,4% 95,2%
de chefe Um 3,8% 5,6% 4,8% 3,8% 5,6% 4,8%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Nenhum 69,2% 88,9% 80,6% 69,2% 88,9% 80,6%
Um 23,1% 11,1% 16,1% 23,1% 11,1% 16,1%
Vendedores Dois 3,8% - 1,6% 3,8% - 1,6%
Três 3,8% - 1,6% 3,8% - 1,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
Quadro 7 – Empresas varejistas segundo opção pelo Super Simples, Caprino-Ovinocultura no
Sertão do Pejaú, Moxotó, Itaparica e Agreste Pernambucano – GEOR.
Ano de 2006 1º Semestre de 2007
Opinião Grupo de Participante do Grupo de Participante do
Total Total
Controle Projeto Controle Projeto
Sim 26,9% 19,4% 22,6% 26,9% 19,4% 22,6%
Não 46,2% 61,1% 54,8% 46,2% 61,1% 54,8%
Não respondeu 26,9% 19,4% 22,6% 26,9% 19,4% 22,6%
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008
Quadro 8 - Empresas varejistas segundo participação em entidades associativas, Caprino-
Ovinocultura no Sertão do Pejaú, Moxotó, Itaparica e Agreste Pernambucano – GEOR.
Ano de 2006
Classe Grupo de Participante
Total
Controle do Projeto
Sindicato 23,1% 28,6% 26,2%
Cooperativa 7,7% 28,6% 19,7%
Outras Associações 11,5% 22,9% 18,0%
Não participa de Associações 57,7% 20,0% 36,1%
Total 100,0% 100,0% 100,0%
Fonte: Compet Consultoria, Marketing, Pesquisas e Treinamentos, jan 2008.
15. Anexo do Quadro 8
Grupo de Participante
* Outras Associações Controle do Projeto
Total
ACCOSE 1 15,4% 13,9% 14,5%
ACCOST 2 - 2,8% 1,6%
Aprina - 2,8% 1,6%
Associação dos Criadores da Faz São Miguel 3,8% - 1,6%
Associação dos Criadores do Riacho do Bode - 2,8% 1,6%
Participa de mais de uma associação ao mesmo tempo - 5,6% 3,2%
Total 19,20% 27,90% 24,10%
OBS: Os valores totais do quadro 12 anexo não batem com os totais da categoria “Outras Atividades do
quadro 12” devido a alguns entrevistados fazerem parte de mais de uma associação ao mesmo tempo.
1. Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Sertânia; 2. Associação dos Criadores de caprinos e ovinos de Serra
Talhada.
16. 4. Conclusão
O projeto “Fortalecimento da Caprino-Ovinocultura na Região do Pejeú, Moxotó,
Itaparica e Agreste Pernambucano – GEOR”, idealizado pelo SEBRAE, está
fundamentado nas hipóteses levantadas no início do trabalho que visa verificar se
evolução deverá ser, no geral, positiva e se o desempenho médio das empresas
apoiadas pelo SEBRAE-PE será significativamente melhor do que o daquelas que
fazem parte do grupo de controle. Com base nessas hipóteses concluímos que (2006
em relação a 2005):
• Tanto as empresas vinculadas ao projeto, quanto às do grupo de controle
apresentaram crescimento na média anual de produção de leite de cabra e
decréscimo no valor do faturamento médio anual com comercialização de
caprinos e ovinos;
• Embora longe de atingir a meta, as empresas participantes do projeto
apresentaram crescimento no faturamento com vendas de peles de caprinos e
ovinos no ano de 2006, uma vez que no ano de 2005 este faturamento foi zero;
• Enquanto as propriedades participantes do projeto apresentaram crescimento no
volume, em litro, do leite produzido no ano de 2006, às vinculadas ao grupo de
controle apresentaram decréscimo significativo;
• Tanto o tamanho do rebanho, quanto à taxa de mortalidade cresceram em
ambos os grupo (projeto e controle) ;
• No grupo de controle houve aumentou na quantidade de propriedades que
realizam controle zootécnico, já as empresas participantes do projeto
apresentaram queda;
• Por fim, apesar de distante da meta, as propriedades vinculadas ao projeto
apresentaram, pela primeira vez em todos os três anos estudados, aumento na
quantidade de peles beneficiadas pelas unidades de processamento.