SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
Descargar para leer sin conexión
A IMPORTANCIA DA QUALIDADE DO AR 
INTERNO NA SAUDE PUBLICA? 
ENG. LEONARDO COZAC 
São Paulo, Outubro de 2014
2 
Como é o ar que 
respiramos?
3 
Por que se preocupar 
com a QAI? 
Passamos 
mais de 
80% do 
nosso dia 
em 
ambientes 
fechados.
4 
Como é o ar que você 
respira?
Como é o ar que respiramos em 
5 
ambientes internos ?
Aumento de problemas 
relacionados com a Q.A.I. 
• Cada vez se passa mais tempo em ambientes 
fechados – cerca de 90% de nosso tempo (US 
EPA) 
• A concentração de alguns poluentes em 
ambientes fechados é cerca de 2 a 5 vezes maior 
do que em ambientes tipicamente abertos (US 
EPA) 
• Edifícios de escritório normalmente selados e 
com ventilação reduzida 
• Aumento de produtos químicos poluentes nos 
materiais empregados nos edifícios 
• Rotinas de manutenção deficientes 
• Uso inadequado do sistema
Efeitos comuns relacionados 
com a baixa Q.A.I. 
Alguns efeitos: 
• Irritação de olhos, garganta e nariz 
• Dores de cabeça 
• Cansaço 
• Alergias respiratórias 
• Tosses e espirros 
• Congestão nasal 
• Tontura 
• Dificuldade de concentração 
Dependem de 4 fatores: 
• Tipo do contaminante 
• Concentração do contaminante 
• Tempo de exposição ao 
contaminante 
• Vulnerabilidade da pessoa 
Fonte: http://www.epa.gov/iaq/ia-intro.html 
= 
Absenteísmo e 
redução de produtividade
8 
HISTÓRICO 
Após 2a Guerra – Ar condicionado visa o 
conforto dos ocupantes de ambientes 
fechados. 
Início dos anos 70 – Crise energética – 
redução da renovação de ar externo. 
1976 – Philadelphia, USA – descoberta da 
bactéria Legionella pneumophila. 
1983 – Definição do termo “Síndrome dos 
Edifícios Doentes” pela Organização Mundial 
da Saude
Síndrome dos Edifícios 
9 
Doentes 
- Quando se tem acima de 20% da 
população apresentando sintomas 
persistentes, por mais de 02 semanas, no 
ambiente climatizado, sendo que esses 
sintomas desaparecem pouco tempo 
depois que saem do local. 
Fonte: Organização Mundial da Saúde
10 
Legionella 
pneumophila 
Julho de 1976, Hotel Bellevue – Filadélfia 
4 mil veteranos de guerra reunidos 
No 2o dia de congresso, alguns febris. 
Em 10 dias, mais de 200 contaminados. 
34 óbitos. 
06 meses para descobrir a causa. 
Torre de resfriamento do ar condicionado.
1998 
Portaria 
3.523 do 
Min. da 
Saúde 
2003 
Resolução 
09 da 
ANVISA 
Histórico no Brasil 
2013 
NBR 14.679 
Higienização 
de dutos 
2008 
NBR 16.401 
projetos de ar 
condicionado 
2011 
NBR 15.848 
qualidade do 
ar interno 
www.conforlab.com.br/lesgislacao 
www.dnqaiabrava.com.br
PESQUISAS E ESTUDOS QUE 
MOSTRAM OS BENEFICIOS DE UMA 
BOA QUALIDADE DO AR INTERNO
RELAÇAO PRODUTIVIDADE X 
TEMPERATURA 
Figure 1. The relationship between office work performance and indoor temperature 
based on a statistical analysis of reported data. The line from a modeled statistical fit to 
data from 24 studies. The shaded areas in the figure represent the regions where there 
is a high level of statistical confidence about the performance decrements, i.e., where 
statistical analyses indicate that decrements in performance in these regions have less 
than a 10% probability of being the result of chance. 
http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-temp-office.html
RELAÇAO PRODUTIVIDADE X 
VENTILAÇÃO 
Figure 3. Predicted performance of office work at various ventilation rates relative to 
performance at the indicated reference ventilation rates. The curves in Figure 3 are 
derived from equations representing the best fit composite weighted curve shown in 
Figure 2 of Seppänen et al. [20]. For ventilation rates less than 28 cfm per person, 
the increased performance with ventilation rate have a 10% or smaller probability of 
being the result of chance (i.e., the 90% confidence interval excluded unity). 
http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-rates-office.html
RELAÇAO PRODUTIVIDADE X 
PRESENÇA DE POLUENTES 
Figure 5. Controlled laboratory studies performed in Denmark show that 
performance, based on typing, addition, and proof reading tests, improved when an 
indoor pollutant source was removed (left sets of bars) or when the ventilation rate 
per person was increased with the pollution source present. The pollution source 
was a carpet taken from a complaint building. [Figure 5 reproduced with 
permission.] 
http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-sources.html
GANHO FINANCEIRO X 
TEMPERATURA 
table 1. Estimated value of work performance changes from a 1°F shift in 
temperature toward the optimum for performance1. 
Temperature Change 
Estimated Increase in 
Performance (%) 
Annual Economic Benefit per 
Worker @ $100K per Worker 
increasing temperatures 67 to 68 °F 0.43 430 
68 to 69 °F 0.30 300 
69 to 70 °F 0.17 170 
70 to 71 °F 0.05 55 
decreasing temperatures 76 to 75 °F 0.43 430 
75 to 74 °F 0.35 350 
74 to 73 °F 0.26 260 
73 to 72 °F 0.16 160 
http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-cost.html
Comparando as medidas 
Energia x Qualidade 
Ambiental 
• Média do consumo de energia dos edifícios de escritório = 240 
Kwh/ m2 x ano 
• Considerando uma ocupação máxima de escritório 
(7m²/pessoa), uma pessoa consome em media 1.680 kwh/m2 x 
ano = R$ 600 de energia/ano 
• Salário piso arquiteto + encargos (INSS/ FGTS/ Férias) custa para 
a empresa R$ 90.000/ano 
Portanto, corresponde a menos de 2 dias de trabalho, ou 
menos de 1% de sua produtividade!
Caso Real - Purificaçao de 
ar interno em escola
19 
TRIPÉ DA Q.A.I. 
Limpeza do 
Sistema 
Filtragem do 
Ar 
Renovação 
do Ar
Tipos de sistemas de ar 
20 
Aparelhos de 
Janela 
Splits 
condicionado 
Centrais: 
self contained ou fan-coil
Estatísticas – Qualidade 
do Ar Interno 
Analisadas + de 200 mil amostras em 05 anos. 
 52% alta concentração de CO2. 
 32% relação I/E(fungos) acima de 1,5. 
 8% alta concentração de aerodispersóides. 
 5% conc. de fungos acima de 750ufc/m3. 
 Fungos mais comuns: Cladosporium sp, 
Penicillium sp; Aspergillus niger; 
Fonte: laboratório CONFORLAB
Estatísticas – análise de 
Legionella 
Analisadas + de 5 mil amostras nos últimos 02 
anos. 
 21% de presença de Legionella em água de 
torre de resfriamento. 
 17% em água de consumo humano. 
Fonte: laboratório CONFORLAB
PERGUNTAS? 
Contatos: 
leonardo@conforlab.com.br 
www.conforlab.com.br

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSCLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSMayke Jhonatha
 
Guia de caracterização e classificação de resíduos
Guia de caracterização e classificação de resíduosGuia de caracterização e classificação de resíduos
Guia de caracterização e classificação de resíduosTiago Aquines
 
Introdução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptIntrodução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptAlexandre Maximiano
 
Aula sobre o Destino do Lixo
Aula sobre o Destino do Lixo Aula sobre o Destino do Lixo
Aula sobre o Destino do Lixo Cláudia Marques
 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerenciamento de Resíduos SólidosGerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerenciamento de Resíduos SólidosCA Tce Ifpb
 
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidadeSistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidadeJocelenilton Gomes
 
Aula introdução biossegurança
Aula introdução biossegurança Aula introdução biossegurança
Aula introdução biossegurança laiscarlini
 
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]Cosmo Palasio
 
Disposição e tratamentos de residuos sólidos
Disposição e tratamentos de residuos sólidos Disposição e tratamentos de residuos sólidos
Disposição e tratamentos de residuos sólidos Luiz Carlos
 
Modelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalho
Modelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalhoModelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalho
Modelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalhoJoão Luiz Lellis da Silva
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Resíduos industrias
Resíduos industriasResíduos industrias
Resíduos industriasGiulio Altoé
 
Resíduos sólidos industrias
Resíduos sólidos industriasResíduos sólidos industrias
Resíduos sólidos industriasDenise Marinho
 

La actualidad más candente (20)

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSCLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
 
Cartilha PNRS
Cartilha PNRSCartilha PNRS
Cartilha PNRS
 
Guia de caracterização e classificação de resíduos
Guia de caracterização e classificação de resíduosGuia de caracterização e classificação de resíduos
Guia de caracterização e classificação de resíduos
 
Introdução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.pptIntrodução avaliação de risco.ppt
Introdução avaliação de risco.ppt
 
Aula sobre o Destino do Lixo
Aula sobre o Destino do Lixo Aula sobre o Destino do Lixo
Aula sobre o Destino do Lixo
 
Analise do ar interno
Analise do ar internoAnalise do ar interno
Analise do ar interno
 
Varola2
Varola2Varola2
Varola2
 
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerenciamento de Resíduos SólidosGerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
 
Gestão de resíduos químicos
Gestão de resíduos químicosGestão de resíduos químicos
Gestão de resíduos químicos
 
Resíduos Industriais
Resíduos IndustriaisResíduos Industriais
Resíduos Industriais
 
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidadeSistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
 
Aula introdução biossegurança
Aula introdução biossegurança Aula introdução biossegurança
Aula introdução biossegurança
 
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
 
Disposição e tratamentos de residuos sólidos
Disposição e tratamentos de residuos sólidos Disposição e tratamentos de residuos sólidos
Disposição e tratamentos de residuos sólidos
 
Modelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalho
Modelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalhoModelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalho
Modelo para implementação de sistema de gestão em segurança do trabalho
 
Gerenciamento de Resíduos
Gerenciamento de ResíduosGerenciamento de Resíduos
Gerenciamento de Resíduos
 
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10Aula 12   introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
Aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
 
Analise de agua
Analise de aguaAnalise de agua
Analise de agua
 
Resíduos industrias
Resíduos industriasResíduos industrias
Resíduos industrias
 
Resíduos sólidos industrias
Resíduos sólidos industriasResíduos sólidos industrias
Resíduos sólidos industrias
 

Similar a Conforlab Qualidade do Ar Interno

Manual de Treinamento ar Comprimido
Manual de Treinamento ar ComprimidoManual de Treinamento ar Comprimido
Manual de Treinamento ar Comprimidomaqbelting
 
Sustentabilidade - História dos encontros
Sustentabilidade - História dos encontrosSustentabilidade - História dos encontros
Sustentabilidade - História dos encontrosCarlos Elson Cunha
 
Apresentação Workshop Sharebiotech Ar Diagnostic
Apresentação Workshop Sharebiotech   Ar DiagnosticApresentação Workshop Sharebiotech   Ar Diagnostic
Apresentação Workshop Sharebiotech Ar Diagnosticzarzaragoza
 
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFABIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFABiotera
 
Conecta Mercato 01
Conecta Mercato 01Conecta Mercato 01
Conecta Mercato 01carvbruno
 
Apostila ar condicionado 10.2011
Apostila ar condicionado 10.2011Apostila ar condicionado 10.2011
Apostila ar condicionado 10.2011Firjan SENAI
 
05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...
05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...
05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...Rafael Cogo Carvalho
 
Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...
Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...
Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...CAREL Industries S.p.A
 

Similar a Conforlab Qualidade do Ar Interno (20)

Apresentação AR
Apresentação ARApresentação AR
Apresentação AR
 
Manual de Treinamento ar Comprimido
Manual de Treinamento ar ComprimidoManual de Treinamento ar Comprimido
Manual de Treinamento ar Comprimido
 
Sustentabilidade - História dos encontros
Sustentabilidade - História dos encontrosSustentabilidade - História dos encontros
Sustentabilidade - História dos encontros
 
Apresentação Workshop Sharebiotech Ar Diagnostic
Apresentação Workshop Sharebiotech   Ar DiagnosticApresentação Workshop Sharebiotech   Ar Diagnostic
Apresentação Workshop Sharebiotech Ar Diagnostic
 
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFABIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
 
Análise do ar
Análise do arAnálise do ar
Análise do ar
 
Conecta Mercato 01
Conecta Mercato 01Conecta Mercato 01
Conecta Mercato 01
 
Delta Leak Company
Delta Leak CompanyDelta Leak Company
Delta Leak Company
 
Poluição ar
Poluição arPoluição ar
Poluição ar
 
Conforto_3.ppt
Conforto_3.pptConforto_3.ppt
Conforto_3.ppt
 
Apostila ar condicionado 10.2011
Apostila ar condicionado 10.2011Apostila ar condicionado 10.2011
Apostila ar condicionado 10.2011
 
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
 
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
 
Resumos journal of clear
Resumos journal of clearResumos journal of clear
Resumos journal of clear
 
Estacao de servico12
Estacao de servico12Estacao de servico12
Estacao de servico12
 
Ar
ArAr
Ar
 
05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...
05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...
05 dicas para adequar seu processo produtivo em áreas limpas às normas e regu...
 
Ar condicionado
Ar condicionadoAr condicionado
Ar condicionado
 
04 DíLia Jardim Apa 3 12 09
04 DíLia Jardim Apa 3 12 0904 DíLia Jardim Apa 3 12 09
04 DíLia Jardim Apa 3 12 09
 
Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...
Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...
Como selecionar o controle para sua aplicação e repotencialização de equipame...
 

Conforlab Qualidade do Ar Interno

  • 1. A IMPORTANCIA DA QUALIDADE DO AR INTERNO NA SAUDE PUBLICA? ENG. LEONARDO COZAC São Paulo, Outubro de 2014
  • 2. 2 Como é o ar que respiramos?
  • 3. 3 Por que se preocupar com a QAI? Passamos mais de 80% do nosso dia em ambientes fechados.
  • 4. 4 Como é o ar que você respira?
  • 5. Como é o ar que respiramos em 5 ambientes internos ?
  • 6. Aumento de problemas relacionados com a Q.A.I. • Cada vez se passa mais tempo em ambientes fechados – cerca de 90% de nosso tempo (US EPA) • A concentração de alguns poluentes em ambientes fechados é cerca de 2 a 5 vezes maior do que em ambientes tipicamente abertos (US EPA) • Edifícios de escritório normalmente selados e com ventilação reduzida • Aumento de produtos químicos poluentes nos materiais empregados nos edifícios • Rotinas de manutenção deficientes • Uso inadequado do sistema
  • 7. Efeitos comuns relacionados com a baixa Q.A.I. Alguns efeitos: • Irritação de olhos, garganta e nariz • Dores de cabeça • Cansaço • Alergias respiratórias • Tosses e espirros • Congestão nasal • Tontura • Dificuldade de concentração Dependem de 4 fatores: • Tipo do contaminante • Concentração do contaminante • Tempo de exposição ao contaminante • Vulnerabilidade da pessoa Fonte: http://www.epa.gov/iaq/ia-intro.html = Absenteísmo e redução de produtividade
  • 8. 8 HISTÓRICO Após 2a Guerra – Ar condicionado visa o conforto dos ocupantes de ambientes fechados. Início dos anos 70 – Crise energética – redução da renovação de ar externo. 1976 – Philadelphia, USA – descoberta da bactéria Legionella pneumophila. 1983 – Definição do termo “Síndrome dos Edifícios Doentes” pela Organização Mundial da Saude
  • 9. Síndrome dos Edifícios 9 Doentes - Quando se tem acima de 20% da população apresentando sintomas persistentes, por mais de 02 semanas, no ambiente climatizado, sendo que esses sintomas desaparecem pouco tempo depois que saem do local. Fonte: Organização Mundial da Saúde
  • 10. 10 Legionella pneumophila Julho de 1976, Hotel Bellevue – Filadélfia 4 mil veteranos de guerra reunidos No 2o dia de congresso, alguns febris. Em 10 dias, mais de 200 contaminados. 34 óbitos. 06 meses para descobrir a causa. Torre de resfriamento do ar condicionado.
  • 11. 1998 Portaria 3.523 do Min. da Saúde 2003 Resolução 09 da ANVISA Histórico no Brasil 2013 NBR 14.679 Higienização de dutos 2008 NBR 16.401 projetos de ar condicionado 2011 NBR 15.848 qualidade do ar interno www.conforlab.com.br/lesgislacao www.dnqaiabrava.com.br
  • 12. PESQUISAS E ESTUDOS QUE MOSTRAM OS BENEFICIOS DE UMA BOA QUALIDADE DO AR INTERNO
  • 13. RELAÇAO PRODUTIVIDADE X TEMPERATURA Figure 1. The relationship between office work performance and indoor temperature based on a statistical analysis of reported data. The line from a modeled statistical fit to data from 24 studies. The shaded areas in the figure represent the regions where there is a high level of statistical confidence about the performance decrements, i.e., where statistical analyses indicate that decrements in performance in these regions have less than a 10% probability of being the result of chance. http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-temp-office.html
  • 14. RELAÇAO PRODUTIVIDADE X VENTILAÇÃO Figure 3. Predicted performance of office work at various ventilation rates relative to performance at the indicated reference ventilation rates. The curves in Figure 3 are derived from equations representing the best fit composite weighted curve shown in Figure 2 of Seppänen et al. [20]. For ventilation rates less than 28 cfm per person, the increased performance with ventilation rate have a 10% or smaller probability of being the result of chance (i.e., the 90% confidence interval excluded unity). http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-rates-office.html
  • 15. RELAÇAO PRODUTIVIDADE X PRESENÇA DE POLUENTES Figure 5. Controlled laboratory studies performed in Denmark show that performance, based on typing, addition, and proof reading tests, improved when an indoor pollutant source was removed (left sets of bars) or when the ventilation rate per person was increased with the pollution source present. The pollution source was a carpet taken from a complaint building. [Figure 5 reproduced with permission.] http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-sources.html
  • 16. GANHO FINANCEIRO X TEMPERATURA table 1. Estimated value of work performance changes from a 1°F shift in temperature toward the optimum for performance1. Temperature Change Estimated Increase in Performance (%) Annual Economic Benefit per Worker @ $100K per Worker increasing temperatures 67 to 68 °F 0.43 430 68 to 69 °F 0.30 300 69 to 70 °F 0.17 170 70 to 71 °F 0.05 55 decreasing temperatures 76 to 75 °F 0.43 430 75 to 74 °F 0.35 350 74 to 73 °F 0.26 260 73 to 72 °F 0.16 160 http://www.iaqscience.lbl.gov/performance-cost.html
  • 17. Comparando as medidas Energia x Qualidade Ambiental • Média do consumo de energia dos edifícios de escritório = 240 Kwh/ m2 x ano • Considerando uma ocupação máxima de escritório (7m²/pessoa), uma pessoa consome em media 1.680 kwh/m2 x ano = R$ 600 de energia/ano • Salário piso arquiteto + encargos (INSS/ FGTS/ Férias) custa para a empresa R$ 90.000/ano Portanto, corresponde a menos de 2 dias de trabalho, ou menos de 1% de sua produtividade!
  • 18. Caso Real - Purificaçao de ar interno em escola
  • 19. 19 TRIPÉ DA Q.A.I. Limpeza do Sistema Filtragem do Ar Renovação do Ar
  • 20. Tipos de sistemas de ar 20 Aparelhos de Janela Splits condicionado Centrais: self contained ou fan-coil
  • 21. Estatísticas – Qualidade do Ar Interno Analisadas + de 200 mil amostras em 05 anos.  52% alta concentração de CO2.  32% relação I/E(fungos) acima de 1,5.  8% alta concentração de aerodispersóides.  5% conc. de fungos acima de 750ufc/m3.  Fungos mais comuns: Cladosporium sp, Penicillium sp; Aspergillus niger; Fonte: laboratório CONFORLAB
  • 22. Estatísticas – análise de Legionella Analisadas + de 5 mil amostras nos últimos 02 anos.  21% de presença de Legionella em água de torre de resfriamento.  17% em água de consumo humano. Fonte: laboratório CONFORLAB