O documento descreve a maior tragédia geológica brasileira ocorrida em Santa Catarina em 2008, com mais de 30 mil desabrigados, 122 mortes e 29 desaparecidos devido a deslizamentos e enchentes causados por fortes chuvas. Apresenta as causas naturais e antrópicas dos deslizamentos e medidas de prevenção e mitigação de riscos.
1. A MAIOR TRAGÉDIA
GEOCLIMÁTICA BRASILEIRA
Juares José Aumond
aumond@furb.br
(47) 33551698
(47) 99892038
Balneário Camboriú
Calamidade Pública em Santa Catarina
22, 23 e 24 de Novembro de 2008
• v
2. SÍNTESE DA TRAGÉDIA
Defesa Civil de Florianópolis, até às 22:00 horas
do dia 06/12/08:
• 32.946 desalojados e desabrigados;
• 5.710 desabrigados (acampadas em
abrigos);
• 27.236 desalojados (alojadas em casas de
parentes e amigos);
• 122 mortes;
• 29 desaparecidos.
Total:
• 153 vítimas fatais.
EVENTOS CLIMÁTICOS
• Eras Glaciais
• Efeito estufa/Chuvas excepcionais
• Eustasia
X
• Percepção humana: excepcionalidade
Eras glaciais X Interglacial (Pluvial)
• Características
• Duração (10 mil x 120 mil anos)
• Periodicidade - 16
Ilhota (SC)
Foto: J.J. Aumond
Foto: J.J.
Aumond
Jaguariaíva-PR
São José dos Ausentes (RS)
NATUREZA EM EQUILÍBRIO DINÂMICO
• Imutabilidade
• Deriva continental
• Rochas X Solos
• Erosão X Deposição
• Lapidação Modelado da Paisagem
3. A configuração atual é o resultado da lapidação
geológica na busca da estabilidade dinâmica.
Erosão
deposição
Braço do Baú, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Remodelamento da Paisagem – Bairro Garcia, 2008
Foto: J.J.
Aumond
DE TROEH, 1965. Braço do Baú, 2008.
Foto:
J.J. Aumond
Bairro Garcia, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Blumenau (SC)
ESTABILIZAÇÃO DA PAISAGEM
1918
Evento pluviométrico
Corrida de Massa
Vale do Rio Benedito
Foto:
J.J.Aumond
Áreas de Matacões, 2008
Vale do Rio Benedito
Foto:
J.J.Aumond
Ruptura Circular, 2008
Foto:
J.J.Aumond
4. PRESENTE É A CHAVE DO PASSADO
X
O PASSADO É A PORTA PARA O
ENTENDIMENTO DO FUTURO
Rodovia Antônio Heil
Fotos:
J.J.Aumond
Matacão antigo
Mulde, Timbó, 2008
Foto:
J.J. Aumond
Pedogênese X Morfogênese
Porque os escorregamentos ocorreram
apenas nas Serras do Mar e Litorâneas ?
Timbó, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
MAPA
GEOLÓGICO
Porque não ocorreu problema no planalto ?
Desenho:
V.A.Peluso Jr.
5. Foto:
J.J. Aumond
Benedito Novo, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Benedito Novo, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Benedito Novo, 2008 – Represamento do lago
Foto:
J.J. Aumond
Blumenau, 2008
Foto:
J.J. Aumond
CAUSAS DOS ESCORREGAMENTOS
• Agentes predisponentes:
• Morfologia da paisagem (relevo)
• Geologia/geotecnia (solos profundos)
• Intervenções humanas: obras de
terraplanagem: Cortes/aterros; drenagem
inadequada; Desmatamentos/Cultivos
impróprios
• Agente Detonador:
• evento pluviométrico
Foto:
J.J. Aumond
TIPOS DE ESCORREGAMENTOS
(movimentos de massa)
• Quedas/tombamentos (Falls)
• Escorregamentos (Slides)
• Corridas de massa (Flows)
• Escoamento/Rastejos (Creep)
1 . RASTEJO
Des.:
MINEROPAR-1998
6. Rastejo
SOLUÇÕES
• impermeabilização da superfície do terreno
• desvio e canalização das águas
• drenagem profunda
Des.: IPT/SP (1991)
2 . Escorregamento:
tipos de movimentos
de massa associados
Des.: IPT/SP (1991)
ESCORREGAMENTO
(ruptura circular)
PERFIL
PLANTA
Des.: POP (1985)
Ruptura Circular
BR-470 – Gaspar, 2008
Foto:
J.J. Aumond
Benedito Novo, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Brusque, 2008 – Ruptura Circular
Foto: J.J. Aumond
Mega escorregamento
Santa Rosa
Benedito Novo, 2008
Benedito Novo, 2008 – Ruptura CircularBenedito Novo, 2008 – Ruptura Circular Ruptura Circular, Rio Cunha
Benedito Novo, 2008
7. Terraplenagem
Blumenau, 12/2008
Foto:
J.J. Aumond
Ruptura circular
Zona de intumescência
Blumenau, 2008
Foto:
J.J. Aumond
Ruptura circular
Zona de intumescência
Blumenau, 2008
Foto:
J.J. Aumond
Blumenau
Antes do escorregamento
35 m
1
1
J A R Ortigão & J Aumond
Depois Retaludamento
Solo grampeado Cortina ancorada Gabião, solo grampeado e cortina
ancorada
Aterro
8. Foto:
J.J. Aumond
Foto:
J.J. Aumond
Rua Hermann Huscher,
Blumenau
Rua Hermann Huscher
Foto:
J.J. Aumond
Bairro da Velha
35 m3
1
Alternativas 3 . Modelo evolutivo do processo de
queda de blocos
Des.:MINEROPAR (1998)
4 . CORRIDAS DE
MASSA
Des.:
IPT/SP(1991)
Braço do Baú, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Braço do Baú, 2008
Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Braço do Baú
Imagem antes da tragégia
Foto: JPG
9. Braço do Baú
J A R Ortigão & J Aumond
Foto: J J
Aumond
Antes …
Braço do Bau, 2008
Corrida de Detritos
Foto:
J.J. Aumond
Braço do Baú
Após tragédia, 2009
Foto:
J.J. Aumond
Após corrida de detritos
Braço do Baú
Após tragédia, 2009
Foto:
J.J. Aumond
Após corrida de detritos
Contenção de corridas
Barragens de contenção
de detritos e de
consolidação
Face assimétrica
Obras proteção transversal
Gaspar, 2008 –Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Braço do Baú, 2008 – Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Braço do Baú, 2008 - Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
Braço do Baú, 2008 - Corrida de Massa
Foto:
J.J. Aumond
10. Atividades antrópicas indutoras
dos escorregamentos no Vale do
Itajaí
DECLIVIDADE E ALTURA EXCESSIVA DE
CORTE
SOLUÇÕES
• Retaludamento
• Execução de obras de
contenção
• Drenagem
Des.: IPT (1991)
Brusque, 2008 – Corte em Encosta com Alta Declividade
Cortes em encostas com alta declividade
SOLUÇÕES
• desvio e canalização das
águas
• drenagem profunda
• reparos e manutenção de
redes de água/esgotos
Des.: IPT/SP (1991)
Blumenau, 2008 – Rua Hermann Huscher – Declividade e Altura Excessiva de Corte
Foto:
J.J. Aumond
ATERROS
SOLUÇÕES:
•compactação adequada
•compactação da
superfície final do aterro
•sistema de drenagem
•revegetação com
gramíneas
Des: IPT/SP(1991)
Blumenau, 2008 – Rua Progresso – Deslizamento em Aterro
Foto: J.J. Aumond
EXECUÇÃO DE ATERROS
INADEQUADOS
SOLUÇÕES
• Execução de reaterro/drenagem/
revegetação
• Drenagem da fundação do aterro
Des.: IPT/SP (1991)
Gaspar, 2008. Foto:
J.J. Aumond
11. Lançamento de águas servidas
SOLUÇÃO
• Implantação de
rede de coleta e
condução das
águas servidas
Des.: IPT/SP (1991) Blumenau, 2008 – Rua Itajaí – Lançamento de Águas Servidas
Foto:
J.J. Aumond VAZAMENTO DE REDE DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
SOLUÇÕES
• Manutenção da
rede
• Implantação de
rede de
abastecimento
adequada
Des.: IPT/SP (1991)
FOSSA SANITÁRIA
SOLUÇÃO
• Implantação de rede e
dispositivos para
tratamento e disposição
de esgotos
Des.: IPT/SP (1991)
REMOÇÃO
INDISCRIMINADA
DA VEGETAÇÃO
E CULTIVOS
IMPRÓPRIOS
SOLUÇÕES
• Implantação de
cobertura vegetal
• Remoção de
bananeiras
• Drenagem
Des.: IPT/SP (1991)
Braço do Baú, 2008. Foto:
J.J. Aumond
Braço do Baú, 2008. Foto:
J.J. Aumond
Foto:
J.J. Aumond
Timbó, 2008.
13. Foto:
J.J. Aumond Foto:
J.J. Aumond
Foto:
J.J. Aumond
Foto:
J.J. Aumond
Estrada do Rio Azul
Foto:
J.J. Aumond
Estrada do Rio Azul
Foto:
J.J. Aumond
Navegantes (SC)
Foto:
J.J. Aumond
Foto:
J.J. Aumond
OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS
Des.: IPT/SP(2003)
14. Blumenau, 2008 – Bairro Garcia – Ocupação de Encosta
Foto
J.J. Aumond
Foto: Wilson E. PiresFoto: Wilson E. PiresRua Araranguá – Bairro Garcia - BlumenauRua Araranguá – Bairro Garcia - Blumenau Foto: Wilson E. PiresFoto: Wilson E. PiresRua Araranguá – Bairro Garcia - BlumenauRua Araranguá – Bairro Garcia - Blumenau
Foto:
J.J. Aumond
Blumenau (SC) 2008
FILMES
Benedito Novo
Baú - Ilhota
Itajaí
15. EM BUSCA DO ENTENDIMENTO
Principais movimentos de massa:
• Rocha/solo
• Tipo de encosta
• Estado da encosta
• Declividade
• Tipo de movimento de massa
• Dimensão C=200
L= 30
E= 15
Corrida de
terra/bloco
+ 250Pastagem/m
ata
secundária
campo
matacões
côncavaSolo >
rocha
gnaisse
Ribeirão
das Antas
Benedto
Novo
C=150
L=100
H =30
Escorregam
ento e
corrida de
massa
200Desmatada
eucalipto
Convexa/
concava
solo>rocha
- gnaisse
Rio Ferro
Benedito
Novo
C=60020o/30oPastagem/pi
nus/campo
de matacões
Convexa/
concava
solo>rocha
gnaisse
Rio
Cunha
Rio dos
Cedros
Tama-
nho
metros
Tipo de
movimento
de massa
Declivi-
dade
Estado da
encosta
Tipo de
encosta
Solo
rocha
Local
VariávelcircularvariávelAntropofica
mente
modificadas
com cortes e
aterros
retilíniasolo10
Desliza-
mentos
Brusque
C=150
L=200
circular150 à
300
Pastagem
em campo
de matacões
Côncava
/convexa
Solo=rochaRio
Cunha
Benedito
Novo
C=200Corrida de
terra e
bloco
>200Desmatada e
mata
secundária
retilíniaSolo=blocoRio Tigre
Benedito
Novo
C=200
L= 50
E>15
Corrida de
terra e
bloco
150/200Corte
estrada mata
secundária
Convexa
/côncava
solo> rochaRio
Fortuna
Benedito
Novo
C=1500
L=25/50
Corrida de
massa
Parte
superior:>
300
Inferior:
≤150
Capoeira
Capoeirão
Eucalipto
--------rocha>solo
Campo de
matacões
d.Margem
esquerda
Sra.Celia
C≈300
L= 130
H=10
Ruptura
circular
>25Bananal e
capoeira
retilíniasoloc.Várias
circulares
C= 400
L= 200
H>15
Corrida de
massa
≥200Eucalipto,
bananeira e
capoeira
côncavoc
onvexo
Gnaisseb.Baú
Central –
Encosta
Direita
C= 1000
L=10 à
40
Corrida de
detritos
> 300Próximo
capoeirão e
eucalipto
----pedra>solo
Gnaisse
a.Baú
Central
Roberto
Reichert
C=1500
H>15
3Circular e 1
corrida de
massa
----------Mata
secundária
Retilínia
côncava e
convexa
Ganulito/Con
glomerado
Bau
Central
Guermer
De...m à
....m
circularPredomina
ntemente..
..
Cortes
realizados
pelo DER
solo7 Estrada
Brusque/
Gaspar
C=200
L=40/50
E=5<
Corrida de
massa
±300Capoeirão no
topo
eucalipto em
ambos lados
Levemen
te
convexa
solo>rocha
Gnaisse
I.
Estrada
Rio Azul
(6 mortes)
C=140
L=30/50
E=4≤
Corrida de
massa
≤250Copeirão
com
eucalipto
jovem a
esquerda
Levemen
te
convexa
solo>rocha
Gnaisse
H. Estrada
Rio Azul
C=350
L=30/50
E=2 à 9
Corrida de
massa
>300Bananalretilíneasolo>pedra
Gnaisse
G. Norte
da vila
C=650
L≈50 à
300 na
base
E=45
Corrida de
massa
150 à 300
Base: 50
Mata
primária
(alterada ?)
Pinus e
bananeira
retilíniaSolo
vermelho
(gnaisse)
F.
C=1000
L=40 à
100
H=15
Corrida de
massa
120 à 150côcavaRocha=solo
Campo de
matacão
E.
16. C=500
L≈70
E≈15
Corrida de
massa
Início=
400
Meio=
25/300
Final≈ 150
Capoeirão??
Eucalipto
côncavaGranulito
solo>rocha
Bairro de
Velha
Blumenau:
5 óbitos
Corrida:
C=600
L=10 à 40
E=1 à 6
5 rupturas
circulares e
planar e uma
grande corrida
de detritos
260 à 450Mata primária
alterada
côncavarocha>solo
Detritos de
xisto, granito e
conglomerado
Gasparinho
Orivaldo
Pedron
Esp≈15Circular/planar570Corte
Desmatado
Retilínia
Corte
Solo vermelhoGaspar
Rua 13 de
Maio
C=30
L≈50
Esp≈3
Circular/planar450Corte
Samanbaia
Retilínia
Corte
Rocha
cataclasada
solo>rocha
Área
urbana
Gaspar
C=500
L=30 à 60
no fim
E=10
Corrida de
massa
≤300Capoeirão/
mata
secundária
--------solo>rocha
Gnaisse
K.
(6 mortes)
C=150
L=40/50
E=5
Corrida de
massa
200Capoeira (?) e
campo à
direita
Retlínia
para
côncava
solo>rocha
Gnaisse
J. Estrada
Rio Azul
(2 mortes)
C>350
L=350
E≤15
7 rupturas
Circulares/
corridas de
massa
300/450Corte
Ocupação
urbana
desordenada
Retilínia
côncava
convexa
solo>rocha
granulito
Morro
Coripós
C=110
L≈70
diminuin
do no
topo
E= 15
Circular/Pla
nar
400Corte ≈11RetilíniaArgissolo
Arenito
conglomeráti
co
argila>rocha
Rua
Progresso
Blumenau
C≈90
L≈140
E= 10
Circular/Pla
nar
430Corte estrada
mínimo de
10 até mais
de 20 metros
Retilínia
Corte
Argissolo de
ardósia
Progresso
Curva
Cemitério
Blumenau
C=70
L≈160
E=25
Ruptura
circular/corri
da de massa
>45Corte
Área
Urbanizada
RetilíniaArgissolo
vermelho
Rua
Hermann
Huscher
Blumenau
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Os fatores predisponentes dos movimentos
gravitacionais foram, o relevo, as características
geológicas e geotécnicas (solos profundos), a
ausência de vegetação, as características
climáticas da região, o nível freático e
principalmente as intervenções humanas.
• O principal agente detonador dos movimentos
gravitacionais de massa foi a água,
• Houve um absoluto predomínio de movimentos
de massa em áreas antropofisadas por
desmatamentos, cortes e aterros, tanto em
áreas urbanas, como em áreas rurais (>80%).
• Em áreas urbanas, os cortes e aterros para
estradas e benfeitorias constituíram nas causas
predisponentes mais relevantes. Houveram
áreas que todos os cortes provocaram
deslizamentos.
• Nas áreas rurais, a associação de matacões
(campos de matacões) com superfícies
côncavas (vales) evidência alto risco e devem
ser evitadas para áreas de obras civis de
ocupação permanente, como, por exemplo,
residências. Essas áreas podem ser utilizadas
para agricultura, silvicultura e pecuária. A
implantação de PCHs nas circunvizinhanças
dessas áreas deve ser evitada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Para onde expandir a ocupação urbana e
industrial, considerando que mesmo áreas
que não eram de risco sofreram movimentos
de massa de grandes proporções ?
• Como resolver esse dilema com o
crescimento populacional e a necessidade de
expansão das atividades econômicas
ocupando cada vez mais áreas naturais ?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Respeito ao Código Ambiental
• Não ocupar Áreas Ambientalmente Frágeis
• Delimitação e desocupação permanente de
Áreas de Risco
• Adaptação nossos Projetos ao Meio Físico e
não este aos Projetos
• Verticalização Urbana
• Repensar a Defesa Civil
• Educação com valorização do meio natural
E agora, o que fazer ?
• Estamos engessados!
Recursos
Inexperiência
Falta de liderança/coordenação
Falta de definições técnicas adequa-
das/insegurança
• Tomada de atitudes: curto, médio e longo prazo!
Recomendações básicas
Evitar cortes na base dos escorregamentos
Retaludamentos do topo para a base
Desmatamentos exclusivamente orientado
Drenagem/drenagem/denagem!
Impremeabilização de fraturas
Monitoramento de fendas e trincas etc...
Modelo de Sistema de Gerenciamento de Riscos/Sistema de alarme !
(Decreto 1940 de 3/12/2008)
Braço do Baú
Garapuvú: 2008
sp. pioneira
Foto:
J.J. Aumond
A MAIOR TRAGÉDIA
GEOCLIMÁTICA BRASILEIRA
Juares José Aumond
aumond@furb.br
(47) 33551698
(47) 99892038
OBRIGADO!
17. ANÁLISES EMERGENCIAIS PARA SITUAÇÕES DE RISCO DE DESLIZAMENTOS
Local: Coordenadas:
Nome do analista: Data: ____/ ____/ ______ .
O objetivo desta análise é apenas indicar uma ordem de prioridade, não servindo para avaliação objetiva do
perigo. (Adaptado de: CENACID – UFPR – Renato Lima.
TOTAL=
(considerar presença de: água vertendo, sobrecarga devido à presença de
construções, lagoas, galpões etc.)
Fatores agravantes
(discriminar)
Estruturas civis
habitáveis (alta
densidade de
casas, escolas
etc.)
Estruturas civis
habitáveis
(baixa
densidade de
casas, escolas
etc.)
Estruturas civis
não-habitáveis
(rodovias, muros
etc.)
Ambiente
natural (apenas
vegetação)
Impacto e característica
provável da área afetada
Rápida e por
longa distância
(queda de blocos
e/ou fluxos)
Rápida e por
curta distância
(deslizamento)
Moderada e por
longa distância
(maior que 50 m)
Moderada e
curta distância
(até 50 m)
Velocidade e distância
provável do
escorregamento
~50.000 m3 (Ex:
100 x 500 m em
superfície)
~5.000 m3 (Ex:
100 x 50 m em
superfície)
~500 m3 (Ex: 10
x 50 m em
superfície)
Até 50 m3
(Ex:10 x 5 m em
superfície)
Volume provável de
deslizamento
Movimento
acelerado
(m/mês ou mais)
Movimento
moderado
(m/ano)
Movimento lento
(mm-cm/ano)
Já ocorrido e
sem perspectiva
de evolução
Fase do Processo
Grau
Avaliado
Risco
Iminente
(Valor 5)
Alto
(Valor 3)
Médio
(Valor 2)
Baixo
(Valor 1)
Grau
Estado
Recomendações:
•Avaliar o avanço da largura das fendas, de rachaduras; dos desalinhamentos de
muros, de árvores, de postes; e a evolução do fluxo de água dentro do maciço;
•Para verificar o avanço das fendas e desalinhamentos, utilizar duas estacas com
barbante distendido e, para verificar o aumento da inclinação, utilizar um fio-de-
prumo.
•Acompanhar as Previsões de Tempo, principalmente as estimativas de chuva.
Medidas de
monitorament
o sugeridas
Presença de:
1)árvores, postes, cercas inclinadas;
2)trincas em muros, paredes etc.;
3)trincas no solo;
4)desalinhamentos de rodovias, cercas, muros etc.;
5)fendas, rachaduras, vertentes de água, inchaços na base dos escorregamentos;
6)cor turva nas águas dos ribeirões próximos;
7)vazamento de rede de água e esgoto;
8)concentração de água de telhados em áreas com fendas;
9)cicatrizes de escorregamentos anteriores;
10)ruídos e estalos estranhos na área;
11)solo encharcado (sobrecarga);
12)solos profundos (espessos);
13)muros estufados;
14)planos de fraqueza e fraturas no solo/rocha;
15)declividade acentuada dos taludes (acima de 30o);
16)residências próximas de córregos e ribeirões;
17)grandes blocos de pedra expostos.
.
Indicativos de
Atenção
Escorregamento – movimento curto com ruptura geralmente circular
Fluxo – movimento corrido de lama e pedra, geralmente por mais longa distância.
Tipo de
movimento
de massa
Foto:
J.J. Aumond
Após …