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Trabalho de Física

                           Energia Nuclear e Biomassa




Grupo: Isabelle Vitória, Juliana Leal,
Thayanne Paz e Danielle Theodora
Energia Nuclear
A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de
urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas
as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de
grande quantidade de energia.

Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais
dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de
sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas.

A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países
que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem
ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de
forma que possam garantir segurança para a população.
A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental
importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia.
Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda
existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança
para a população.

Aspectos positivos da energia nuclear:

- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis
fósseis;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países
importadores de petróleo e gás;
- Não contribui para o efeito estufa.

Aspectos negativos:

- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;
- Possibilidade de construção de armas nucleares;
- Destinação do lixo atômico;
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e
cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.
A Energia Nuclear no Brasil e Rio de Janeiro




A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nucleares
Angra 1, Angra 2 e Angra 3, sendo o resultado de um longo programa nuclear brasileiro que
remonta à década de 1950 com a criação do CNPq liderado na época principalmente pela
figura do Almirante Álvaro Alberto.
Em 1982 a Usina de Angra I, com 626 MWe, começou a operar. Muito criticada pela
construção demorada e questões ambientais, a usina teve problemas de funcionamento
intermitente nos primeiros anos, tendo melhorado substancialmente o desempenho depois.
Em 2000 entrou em operação o reator da Usina de Angra II com 1350 MWe.
Atualmente, a energia nuclear corresponde a 3.3% do consumo do país (PRIS, 2007).
De 1985, quando entrou em operação comercial a usina de Angra I, até 2005 a produção
acumulada de energia das usinas nucleares Angra I e Angra II somam 100 milhões de
megawatts.hora (MWh).
Isso equivale à produção anual da usina hidrelétrica Itaipu Binacional ou ainda à iluminação
do estádio do Maracanã por 150 mil anos. 100 milhões de megawatts.hora seriam
suficientes para iluminar o Cristo Redentor por 1,8 milhão de anos; a Passarela do Samba
(Sambódromo) por 28,9 mil anos, com os monumentos acesos 12 horas/dia nos 365 dias do
ano. A produção acumulada de energia das usinas nucleares brasileiras seria
suficientes, ainda, para abastecer por mais de 60 anos toda a iluminação pública da cidade
do Rio de Janeiro ou o consumo do estado do Rio durante três anos. Nos próximos seis ou
sete anos, as duas usinas poderão repetir este número, gerando uma média de 15 milhões
de megawatts.hora/ano.
Embora acusada de oferecer um perigo ambiental na área, muitas vezes infundado, e por
vezes acometida por problemas de má gestão e corrupção, a central nuclear deve ser
aumentada com a construção de mais um reator, que foi comprado em 1995 e, desde
então, armazenado a um custo elevadíssimo. A Eletronuclear procura um parceiro privado
com US$ 1,8 bilhões para completar essa construção.
A Central de Angra gerida pela Eletronuclear gera 3000 empregos diretos e 10.000 indiretos
no Estado do Rio de Janeiro.




                                Yellow cake: forma mineral do Urânio.
Biomassa




A biomassa é uma fonte utilizada bem antes da descoberta do “ouro negro”. O
homem utiliza a lenha como fonte energética desde o início da civilização. Portanto, a
biomassa faz parte da história da humanidade como fonte de energia.
A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem
orgânica, ou seja, de animais e vegetais. A energia é obtida através da combustão da
lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, resíduos agrícolas, casca de
arroz, excrementos de animais, entre outras matérias orgânicas.
Essa fonte energética é renovável, pois a sua decomposição libera CO2 na
atmosfera, que, durante seu ciclo, é transformado em hidratos de carbono, através
da fotossíntese realizada pelas plantas. Nesse sentido, a utilização da
biomassa, desde que controlada, não agride o meio ambiente, visto que a
composição da atmosfera não é alterada de forma significativa.
Entre as principais vantagens da biomassa estão:

- Baixo custo de operação;
- Facilidade de armazenamento e transporte;
- Proporciona o reaproveitamento dos resíduos;
- Alta eficiência energética;
- É uma fonte energética renovável e limpa;
- Emite menos gases poluentes.

Porém, o seu uso sem o devido planejamento pode ocasionar a formação de
grandes áreas desmatadas pelo corte incontrolado de árvores, perda dos
nutrientes do solo, erosões e emissão excessiva de gases.

A utilização da energia da biomassa é de fundamental importância no
desenvolvimento de novas alternativas energéticas. Sua matéria-prima já é
empregada na fabricação de vários biocombustíveis, como, por exemplo, o
bio-óleo, BTL, biodiesel, biogás, etc.
Biomassa no Brasil e Rio de Janeiro




Na maioria dos países, esta forte dependência é um sinal de subdesenvolvimento,
pois é a fonte de energia mais simples e antiga usada pelo homem, ainda hoje, de
forma primitiva.
No Brasil, porém, grande parte da biomassa energética é produzida comercialmente:
a lenha, que transformada em carvão vegetal (CV) é usada na siderurgia e a cana de
açúcar usada na produção de açúcar, álcool combustível e energia elétrica.
As transformações da energia da biomassa em energia útil, no entanto, são feitas,
técnica e economicamente, com eficiência muito abaixo do possível. O INEE estima
que pelo menos 25 Mtep hoje desperdiçados poderiam ser transformados em energia
útil a partir de um trabalho sistemático que envolve mais mudanças culturais do
que avanços tecnológicos.
No passado, todas as necessidades de energia das usinas de cana
         eram supridas por terceiros. Para produzir o calor, inicialmente, era
         usada a madeira das florestas (lenha), prática que ao longo de séculos
         foi a principal causa de destruição da mata atlântica nordestina e do
         norte do Rio de Janeiro. Mais tarde esta indústria passou a consumir
         também óleo combustível. Enquanto isso, eram queimados, nos
         campos ou em grandes piras, os resíduos combustíveis da
         agroindústria, que contêm 2/3 da energia da cana (a energia restante
         está no caldo da cana que é transformado em álcool ou açúcar).
         Aos poucos, a tecnologia da queima do bagaço foi dominada e a crise
         do petróleo trouxe uma modernização tal que as usinas conseguiram
         chegar ao final dos anos 90 auto- suficientes em energia. No início
         deste século, começaram a exportar energia para o setor
         elétrico, processo ainda em estágio inicial, mas que deve crescer com
         a queda de barreiras institucionais do setor elétrico a partir do Marco
         Regulatório (2004) que reconhece a Geração Distribuída. O
         crescimento da demanda pelo álcool deve aumentar a produtividade e
         em uma dezena de anos os desperdícios observados devem ser
         reduzidos substancialmente e suprir, de 10 a 15%, a energia elétrica
         do país.



Fontes: brasilescola.com
Energia Nuclear e Biomassa




Grupo: Isabelle Vitória, Juliana Leal, Thayanne Paz e Danielle Theodora

                             Turma 3003

                Colégio Estadual Dom Helder Câmara

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G9 energia nuclear e biomassa

  • 1. Trabalho de Física Energia Nuclear e Biomassa Grupo: Isabelle Vitória, Juliana Leal, Thayanne Paz e Danielle Theodora
  • 2. Energia Nuclear A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia. Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas. A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população.
  • 3. A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população. Aspectos positivos da energia nuclear: - As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis; - Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas; - As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás; - Não contribui para o efeito estufa. Aspectos negativos: - Os custos de construção e operação das usinas são muito altos; - Possibilidade de construção de armas nucleares; - Destinação do lixo atômico; - Acidentes que resultam em liberação de material radioativo; - O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.
  • 4. A Energia Nuclear no Brasil e Rio de Janeiro A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nucleares Angra 1, Angra 2 e Angra 3, sendo o resultado de um longo programa nuclear brasileiro que remonta à década de 1950 com a criação do CNPq liderado na época principalmente pela figura do Almirante Álvaro Alberto. Em 1982 a Usina de Angra I, com 626 MWe, começou a operar. Muito criticada pela construção demorada e questões ambientais, a usina teve problemas de funcionamento intermitente nos primeiros anos, tendo melhorado substancialmente o desempenho depois. Em 2000 entrou em operação o reator da Usina de Angra II com 1350 MWe. Atualmente, a energia nuclear corresponde a 3.3% do consumo do país (PRIS, 2007). De 1985, quando entrou em operação comercial a usina de Angra I, até 2005 a produção acumulada de energia das usinas nucleares Angra I e Angra II somam 100 milhões de megawatts.hora (MWh).
  • 5. Isso equivale à produção anual da usina hidrelétrica Itaipu Binacional ou ainda à iluminação do estádio do Maracanã por 150 mil anos. 100 milhões de megawatts.hora seriam suficientes para iluminar o Cristo Redentor por 1,8 milhão de anos; a Passarela do Samba (Sambódromo) por 28,9 mil anos, com os monumentos acesos 12 horas/dia nos 365 dias do ano. A produção acumulada de energia das usinas nucleares brasileiras seria suficientes, ainda, para abastecer por mais de 60 anos toda a iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro ou o consumo do estado do Rio durante três anos. Nos próximos seis ou sete anos, as duas usinas poderão repetir este número, gerando uma média de 15 milhões de megawatts.hora/ano. Embora acusada de oferecer um perigo ambiental na área, muitas vezes infundado, e por vezes acometida por problemas de má gestão e corrupção, a central nuclear deve ser aumentada com a construção de mais um reator, que foi comprado em 1995 e, desde então, armazenado a um custo elevadíssimo. A Eletronuclear procura um parceiro privado com US$ 1,8 bilhões para completar essa construção. A Central de Angra gerida pela Eletronuclear gera 3000 empregos diretos e 10.000 indiretos no Estado do Rio de Janeiro. Yellow cake: forma mineral do Urânio.
  • 6. Biomassa A biomassa é uma fonte utilizada bem antes da descoberta do “ouro negro”. O homem utiliza a lenha como fonte energética desde o início da civilização. Portanto, a biomassa faz parte da história da humanidade como fonte de energia. A biomassa é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica, ou seja, de animais e vegetais. A energia é obtida através da combustão da lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, resíduos agrícolas, casca de arroz, excrementos de animais, entre outras matérias orgânicas. Essa fonte energética é renovável, pois a sua decomposição libera CO2 na atmosfera, que, durante seu ciclo, é transformado em hidratos de carbono, através da fotossíntese realizada pelas plantas. Nesse sentido, a utilização da biomassa, desde que controlada, não agride o meio ambiente, visto que a composição da atmosfera não é alterada de forma significativa.
  • 7. Entre as principais vantagens da biomassa estão: - Baixo custo de operação; - Facilidade de armazenamento e transporte; - Proporciona o reaproveitamento dos resíduos; - Alta eficiência energética; - É uma fonte energética renovável e limpa; - Emite menos gases poluentes. Porém, o seu uso sem o devido planejamento pode ocasionar a formação de grandes áreas desmatadas pelo corte incontrolado de árvores, perda dos nutrientes do solo, erosões e emissão excessiva de gases. A utilização da energia da biomassa é de fundamental importância no desenvolvimento de novas alternativas energéticas. Sua matéria-prima já é empregada na fabricação de vários biocombustíveis, como, por exemplo, o bio-óleo, BTL, biodiesel, biogás, etc.
  • 8. Biomassa no Brasil e Rio de Janeiro Na maioria dos países, esta forte dependência é um sinal de subdesenvolvimento, pois é a fonte de energia mais simples e antiga usada pelo homem, ainda hoje, de forma primitiva. No Brasil, porém, grande parte da biomassa energética é produzida comercialmente: a lenha, que transformada em carvão vegetal (CV) é usada na siderurgia e a cana de açúcar usada na produção de açúcar, álcool combustível e energia elétrica. As transformações da energia da biomassa em energia útil, no entanto, são feitas, técnica e economicamente, com eficiência muito abaixo do possível. O INEE estima que pelo menos 25 Mtep hoje desperdiçados poderiam ser transformados em energia útil a partir de um trabalho sistemático que envolve mais mudanças culturais do que avanços tecnológicos.
  • 9. No passado, todas as necessidades de energia das usinas de cana eram supridas por terceiros. Para produzir o calor, inicialmente, era usada a madeira das florestas (lenha), prática que ao longo de séculos foi a principal causa de destruição da mata atlântica nordestina e do norte do Rio de Janeiro. Mais tarde esta indústria passou a consumir também óleo combustível. Enquanto isso, eram queimados, nos campos ou em grandes piras, os resíduos combustíveis da agroindústria, que contêm 2/3 da energia da cana (a energia restante está no caldo da cana que é transformado em álcool ou açúcar). Aos poucos, a tecnologia da queima do bagaço foi dominada e a crise do petróleo trouxe uma modernização tal que as usinas conseguiram chegar ao final dos anos 90 auto- suficientes em energia. No início deste século, começaram a exportar energia para o setor elétrico, processo ainda em estágio inicial, mas que deve crescer com a queda de barreiras institucionais do setor elétrico a partir do Marco Regulatório (2004) que reconhece a Geração Distribuída. O crescimento da demanda pelo álcool deve aumentar a produtividade e em uma dezena de anos os desperdícios observados devem ser reduzidos substancialmente e suprir, de 10 a 15%, a energia elétrica do país. Fontes: brasilescola.com
  • 10. Energia Nuclear e Biomassa Grupo: Isabelle Vitória, Juliana Leal, Thayanne Paz e Danielle Theodora Turma 3003 Colégio Estadual Dom Helder Câmara