O documento descreve um trabalho realizado por alunos sobre medição em química, envolvendo a medição de volumes de líquidos, massas de moedas e sal. Os alunos observaram diferentes valores entre grupos devido a erros de paralaxe e de exatidão. Para minimizar erros futuros, é necessário usar instrumentos idênticos e ter mais rigor nas observações.
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Relatorio medição em quimica
1. Física e química
MEDIÇÃO EM QUÍMICA
Trabalho realizado por:
- Andreia Almeida nº1
- Beatriz Tojal nº3
- Cristiana Amorim nº6
10ºct2
Escola Básica e Secundária Fernão do Pó
16/11/2011
2. Introdução
Este trabalho teve como objetivo a observação e medição dos
volumes de água e de sumo, a medição da massa volúmica de
moedas e pesar uma quantidade de determinada de sal.
Na medição do volume destes líquidos tivemos que ter em
conta o menisco para não realizarmos erros de paralaxe.
O erro de paralaxe são erros associados à incorreta posição do
observador. A leitura deverá ser feita de modo a que a direção do
olhar coincida com a linha tangente à parte interna do menisco se
este for côncavo (ex. água), ou à parte externa do menisco se este
for convexo (ex: mercúrio) .
A escolha do material a utilizar tem que se ter em conta a
quantidade de líquido que se vai observar. Se tivermos, por
exemplo, uma pequena quantidade de água, logicamente que a
proveta onde a iremos colocar, tem que ter uma capacidade um
pouco acima da quantidade de água, e assim sucessivamente.
As medições foram realizadas por vários grupos usando
embalagens de sumo e água iguais e utilizámos as mesmas
moedas.
2
Física e Química
3. Lista de material
- 1 garrafa de água
- 1 pacote de sumo
- Sal
- Moeda de 20 cêntimos
- Moeda de 10 cêntimos
- Moeda de 5 cêntimos
- Moeda de 2 cêntimos
- Moeda de 1 cêntimo
- 1 vidro de relógio
- 1pipeta volumétrica 1
- 1 proveta de vidro 2 (com erro de+/- 5 ml)
- 1 proveta de vidro3 (com erro de +/- 2 ml)
- 1 pompete
- balança digital(com erro de +/- 0,1 g)
- 1 espátula
1
- não anotamos a capacidade da pipeta e das provetas e a sua temperatura de calibração
2
- idem
3
- idem
3
Física e Química
4. Procedimento
- Inicialmente colocámos em cada proveta a
totalidade da água e do sumo existente das respetivas
embalagens.
- De seguida observamos os volumes obtidos e
registámo-los.
- Depois encaixámos a pompete na pipeta volumétrica e
fomos experimentar usá-la por curiosidade na água pois
nunca o tínhamos realizado para verificarmos como é o
seu procedimento.
- De seguida construímos uma tabela para cada grupo
colocar os volumes observados de cada líquido.
- Quando finalizamos a tabela do volume de sumo e
da água, medimos a massa das moedas (de 1, 2, 5, 10 e
20 cêntimos). Depois construímos uma tabela para os
diferentes grupos registarem a massa observada de cada
uma das moedas.
- Para finalizar pesamos o sal com uma balança.
Tirámos o sal com a espátula a olho para vermos o que
era para nós 0,6 gramas e por sorte conseguimos mesmo
acertar no valor.
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Física e Química
5. Resultados
Volumes
Grupos
Sumo Água
A 200,0 ml +/- 1,0ml 330,0ml +/- 5ml
B 201,0 ml +/- 1,0 ml 330,0ml +/- 5ml
C 200,0 ml +/- 1,0ml 329,8 ml +/- 5 ml
D 200,0 ml +/- 1,0ml 330,0ml +/- 5ml
E 220,0 ml +/- 2,0ml4 320,0ml +/- 5 ml
Média 204,2ml 327,96ml
Erro absoluto 204,2 – 200 = 4,2ml 327,9 - 330= -2,04 ml
Erro relativo 4,2 : 200 = 0,021ml -2,04 : 33 = -6,18x10-3ml
Massa das moedas
Grupos
0,01€ 0,02€ 0,05€ 0,10€ 0,20€
A 2,3g +/- 0,1g 3,1g +/- 0,1g 4,0g +/- 0,1g 4,0g +/- 0,1g 5,7g +/- 0,1g
B 2,3g +/- 0,1g 3,1g +/- 0,1g 4,0g +/- 0,1g 4,1g +/- 0,1g 5,8g +/- 0,1g
C 2,4g +/- 0,1g 3,1g +/- 0,1g 4,0g +/- 0,1g 4,1g +/- 0,1g 5,7g +/- 0,1g
D 2,4g +/- 0,1g 3,1g +/- 0,1g 4,0g +/- 0,1g 4,1g +/- 0,1g 5,7g +/- 0,1g
E 2,3g +/- 0,1g 3,1g +/- 0,1g 4,0g +/- 0,1g 4,1g +/- 0,1g 5,7g +/- 0,1g
Média 2,34g 3,1g 4,0g 4,08g 5,72g
Erro absoluto 2,34 -2,30 = 0,04g 3,1 -3,06 = 0,04g 4,0 -3,92 = 4,08 - 4,10 = 5,72-5,74g=
0,08g -0,02g -0,02g
Erro relativo 0,04 : 2,30=0,02g 0,04 : 3,06 = 0,01g 0,08 : 3,92 = -0,02 : 4,10 = -0,02 : 5,74 =
0,02g -4,88x10-3g 3,48x10-3g
4
- O grupo E utilizou uma proveta com calibração diferente dos restantes
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6. Grupos Massa de Sal
A 6,0g +/- 0,1g
B 6,0g +/- 0,1g
C 6,0g +/- 0,1g
D 6,0g +/- 0,1g
E 6,0g +/- 0,1g
Médias 6,0g
Erro absoluto 6,0g-6,0g=0g
Erro relativo 6,0g:6,0g=0g
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7. Discussão de Resultados
Na medição dos volumes do sumo, observámos uma diferença
de valores do Grupo E, devido ao erro que a proveta apresentava,
mas também observamos uma medição diferente no grupo B.
Por outro lado na medição do volume da água, as provetas
apresentavam os mesmos erros, mas as medições foram diferentes,
com o valor mais baixo no grupo E que nos restantes grupos, em
que se verificaram valores semelhantes. Tendo as provetas os
mesmos erros, a diferença das medições observadas deve-se por um
lado a uma menor exatidão nas observações e por outro ao fato de
terem cometido erros de paralaxe.
Na medição da massa das moedas, as balanças apresentavam
todas um erro de 0,1g. Na moeda de 0,01 cêntimos, o grupo C e D
apresentam uma massa diferente ao dos outros grupos. Na moeda
de 0,02 cêntimos todos os grupos observaram a mesma massa da
moeda como também observaram na moeda de 0,05 cêntimos. Ao
medirmos a massa das moedas de 0,10 cêntimos apenas o grupo A
obteve uma massa diferente á dos outros grupos. Em relação á
moeda de 0,20 cêntimos todos os grupos obtiveram a mesma massa
á excepção o grupo B que verificou uma massa diferente.
Na medição da massa de sal, todas as balanças que tínhamos
na sala de aula apresentavam um erro de 0,1 grama, neste caso
todos os grupos obtiveram a mesma massa de sal, nomeadamente 6
gramas.
Nos volumes registados no sumo, existe uma grande exatidão
pelo facto de o pacote de sumo conter 0,2L e também existe precisão.
O valor registado pelo grupo E, tem uma particularidade diferente
da dos outros grupos. É que o erro da proveta utilizada por este
grupo era de 2ml enquanto a dos outros grupos era apenas 1ml,
graças a isso o valor medido também acrescentou mais 2 ml que os
outros grupos.
Já nos volumes medidos de água, houve pouca exatidão e
precisão, pois o valor que todos os grupos tinham que obter era
0,33L.
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Física e Química
8. Nas massas observadas pelas moedas conforme o que está
tabelado, nomeadamente a moeda de 0,01€ que corresponde a 2,30g
houve precisão entre os valores observados e alguma falta de
exatidão em dois grupos. A massa da moeda de 0,02€, com valor
tabelado de 3,06g, neste caso existe uma grande exatidão e também
uma grande precisão. A moeda de 0,05€ cujo valor tabelado tem
uma massa de 3,92g, aqui existiu uma grande precisão mas uma
falta significativa de exatidão. Ao medirmos a massa da moeda de
0,10€, em que o seu valor tabelado é de 4,10g, houve exatidão e
precisão. Por fim a moeda de 0,20€ em que a sua massa tabelada é
de 5,74g, os grupos obtiveram exatidão e precisão.
Em relação ao sal, todos os grupos conseguiram chegar ao
valor de massa pedido (6grama), graças a isso houve uma grande
exatidão e também uma grande precisão.
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9. Conclusão
Com este trabalho, concluímos que as medidas com o
mesmo solvente e na mesma quantidade nem sempre são as
mesmas, como podemos observar nesta experiencia em que
cada grupo tem um valor diferente. A disparidade de
valores registados deve-se principalmente a dois tipos de
erro: o de paralaxe e o de exatidão nas observações.
De forma a minimizar os erros cometidos, os
diferentes grupos deviam ter escolhido instrumentos de
medição, neste caso as provetas, todas idênticas, isto é,
todas com a mesma graduação e valor de erro. Ao mesmo
tempo deveria de ter existido um maior rigor nas
observações efetuadas.
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10. Bibliografia
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Manual escolar do aluno: Autores: João Paiva, António José
Ferreira, Graça Ventura, Manuel Fiolhais e Carlos Fiolhais,
editado em 2007, Química, da página 102 à 113.
http://www.google.pt/imgres?q=ciencia&um=1&hl=pt-
PT&sa=N&biw=1600&bih=719&tbm=isch&tbnid=Gni7oNXGI
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espiritismo.blogspot.com/2011/10/espiritismo-e-
ciencia.html&docid=7kBnuPPfwVS6cM&imgurl=http://3.bp.
blogspot.com/-
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