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Evolução Urbana da cidade do Rio de Janeiro
Rua Direita atual 1º de Março /aquarela
de Jean Baptiste Debret/ 1820

1º de Março hoje

A mesma rua ao final do séc. XIX
Este material é parte integrante de http://salacristinageo.blogspot.com
O estado do Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro possui 92 municípios
e divide-se em sub-regiões a saber:

Região Norte Fluminense
Região Noroeste Fluminense
Região Centro-Sul
Região Serrana
Região da baixada Litorânea
região Metropolitana
Região do Médio-Paraíba
Região da Costa Verde.

Espíirito
Santoo

Minas Gerais

N

E

O

Oceano
Atlântico

São Paulo
Cidade Rio de
janeiro

S
Área 43 mil Km ( 24º ) em extensão
O relevo do estado do Rio de janeiro

Pico da s Agulhas
Negras

Rio Paraíba
do Sul

Baixada de campos
dos Goitacazes

Serra do mar
Baixada fluminense
Baixada de Araruama
cidade do Rio de Janeiro

Baía da
Ilha grande

Baía de
Sepetiba

Baía de
Guanabara

Predominam as Serras e as planícies conhecidas como Baixadas
Clima e Vegetação
Predomina o tipo climático Tropical Litorâneo ou Tropical Úmido. Nas áreas mais
elevadas e de Serras onde a temperatura cai em média 5º, aparece o Tropical de
Altitude. O estado sofre a ação direta da mTa ( massa tropical Atlântica), que
provoca chuvas o ano todo e da mpa ( massa polar atlântica) que ao chegar na
região provoca o fenômeno da Frente Fria .
A Mata Atlântica (floresta perenifólia higrófila
costeira) é a vegetação característica da região,
hoje intensamente devastada por causa da
urbanização e da agropecuária. Nas áreas
litorâneas e praias aparecem as vegetações de
Mangues, Dunas e Restingas.

Floresta da Tijuca

As fortes chuvas de verão que caem nas áreas serranas
ou nas vertentes íngremes traz o desequilíbrio das
encostas provocando desmoronamentos e tragédias
frequentes .

Após intenso desmatamento por conta da cafeicultura na
floresta da tijuca e forte crise de abastecimento de água, o
Imperador D. Pedro II através do major Ascher promove
o mais bem sucedido projeto de reflorestamento urbano
ainda no século XIX. Durante 13 anos foram plantadas
cerca de 80 mil mudas de espécies nativas retiradas das
fazendas vizinhas de matas virgens
Hidrografia
O estado do Rio de janeiro é banhado ao sul e nordeste pelo Oceano Atlântico.
Apresenta três baías e inúmeras lagoas do tipo barragem, isto é, resultam do
aprisionamento de enseadas e baías por restingas que se formaram paralelas ao
litoral. Marapendi, Jacarepaguá/Camorim e Rodrigo de Freitas são exemplos na
cidade do Rio de janeiro. Na região dos lagos destacam-se: Maricá, Araruama e
Saquarema. A Lagoa Feia, a maior de todas, está localizada na baixada de Campos
Lagoa Feia

Antigas restingas

As lagoas enfrentam impactos
ambientais decorrentes da
urbanização e exploração
turística. Lixo e esgoto são
jogados em natura além de
sofrer com o processo natural
de assoreamento agravado
ainda mais pela ação humana.
População e urbanização
O estado do Rio de janeiro é o mais urbanizado do Brasil com 96,7%. As cidades
mais populosas são: Rio ( capital), São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu
e Niterói.
# População 16 milhões (3ª)
# Renda per capita 25 500 dólares/ano (3ª)
# Taxa de Analfabetismo 4,4% (3º)
# IDH 0,782 (3º)
# Esperança de vida 75 anos(10º)
# Mortalidade infantil 13%( 7º)
# Etnia: B 54,5%, P 12,65 %, Mestiços
32,4% e Amarelos/indígenas 0,4%
# Taxa de escolaridade 45,6% (oito anos ou
mais de estudos) ( 2ª)
# Apresenta uma região metropolitana
composta de 19 municípios conurbados
com uma população aproximada de 11
milhões de pessoas.

Principais problemas urbanos : poluições ( ar, solo, água, sonora), engarrafamentos
enchentes, violência, desemprego, custo de vida elevado, desigualdade social,
locais inadequados para moradia, saúde, educação e problemas de infraestrutura
como os transportes públicos, coleta de lixo, abastecimento de água , etc.
O estado do Rio de janeiro possui o segundo maior PIB (407 bilhões de
dólares/ano) do país. Composição por setores: Secundário 37,5% /Terciário 62%
e Primário 0,5% (é apoiada quase integralmente na produção de hortaliças da Região Serrana e do
Norte Fluminense)

Açúcar/álcool

Automobilística
Turismo/ind. Têxtil

ind. Siderúrgica

petroleo

Extração- bacia de
campos e refino / REDUC

turismo
Energia nuclear

Ind. Salineira
e Turismo

Turismo
centro
Financeiro

Ind. Naval

Comercio
Petróleo no estado do Rio de janeiro
A bacia de Campos é responsável por mais de 80% da produção de petróleo no país

O município de Macaé,
cresce hoje,
impulsionado pela
riqueza gerada da
exploração de petróleo
na sua plataforma
continental

Com os novos poços do présal as reservas brasileiras
passam a 23,9 bilhões de
barris
O Município / cidade de São Sebastião
do Rio de Janeiro

Zona
Norte
Centro
Zona Oeste
Zona
Sul
A cidade Hoje....
A cidade de São Sebastião do Rio de janeiro está assentada em um sítio com
1 182 quilômetros quadrados e abriga uma população aproximada de 6,3
milhões de habitantes. De acordo com as funções desempenhadas e sua
importância urbana é classificada como Metrópole ( categoria Nacional segundo
IBGE). É considerada também uma Megacidade e de acordo com a ONU
encontra-se na categoria Cidade Global nível Beta

A região Metropolitana do Rio ou Grande Rio é a união de 19 municípios
conurbados com uma população total de mais de 10 milhões de habitantes
Região Metropolitana/ conjunto de municípios conurbados contendo uma
metropole . Apresenta infraestrutura e serviços em comum
Metrópole- cidade centro de atração das regiões vizinhas que desempenha
inúmeras funções
Megacidade – mais de 10 milhões/hab na região metropolitana
Grande Rio

Sítio urbano /Rio de janeiro

Zona Oeste
Centro

Zona Sul

Zona Norte
As Áreas urbanas ...

Zona Norte
Centro

Zona oeste

Zona Sul
Evolução urbana do centro da
cidade do rio de janeiro.
Onde tudo começou....

Observe as imagens acima e indique, no mínimo, três grandes mudanças na
paisagem natural da região do centro da cidade do Rio de hoje.
O princípio...
Em janeiro de 1502, os portugueses passando pela entrada da baía
de Guanabara, nomearam o acidente geográfico como: existem
diferentes versões....
Rio de Janeiro. Os navegadores pensaram estar
na foz de um rio.
Ria de Janeiro. Ria significa entrada estreita de
baía. O termo teria sido copiado e reproduzido
erradamente em mapas posteriores.
O termo Rio era usado indistintamente para
diversos acidentes como rios, baías, etc...
A baía de Guanabara em
antigo mapa do século XVI.

Os Tamoios chamavam esta baía de Guaá-mbará que significava
“enseada de rio-mar “
A região desperta cobiça...
Em 1555 os franceses, chefiados por Nicolau
Duram de Villegagnon, invadiram a região e
ocuparam a ilha de Seregipe que ficava dentro da
baía de Guanabara. Tinham como objetivo fundar
a “França Antártica ”, um local onde pudessem
praticar em liberdade o Protestantismo além de
comercializar (contrabandear) pau-brasil.
Fortaleza de Villegagnon / I. Seregipe

1555
hoje

O termo carioca Kari’oka significa casa
de branco em tupi, referência a uma
casa de pedras construída antes da fundação da cidade nas proximidades do
Morro da Viúva.
A fundação da cidade....
Em 1º de março de 1565, Estácio de Sá chega a Guanabara sob ordens do rei de
Portugal , com um destacamento militar a fim de combater e expulsar os
invasores franceses da região.
O dia de sua chegada é considerado o dia da fundação da cidade que se deu
entre os morros Cara-de-Cão e Pão- de- Açúcar. A cidade recebeu o nome de São
Sebastião, em homenagem ao jovem príncipe herdeiro do trono português
Dom Sebastião.
O atual forte de São João foi construído
no local do primitivo forte de defesa
português.

“ A tarefa de erguer uma cidade do nada é caótica. As coisas vão sendo feitas
conforme a necessidade. Portanto no início foi cerca, poço e igreja que estas
são as prioridades.” Pedro Dória em 1565 Enquanto o Brasil Nascia
A expulsão definitiva ....
Após dois anos de lutas, os franceses são derrotados em numa batalha no dia
20 de janeiro de 1567 e expulsos definitivamente.
Estácio de Sá morre vítima de ferimento do combate um mês depois . No
comando de Men de Sá a cidade é transferida, ainda neste ano, para o alto do
Morro do Castelo, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Monumento a
Estácio de Sá no
Aterro o
Flamengo

Morte de Estácio de Sá,
óleo de Antônio Parreiras.

Cripta de Estácio de
Sá na Igreja dos
Capuchinhos /Tijuca
A cidade no século XVII ...

o Morro do Castelo
“As primeiras cidades do Brasil começam pelos morros
e só tarde descem à planície (...). Essa é a prudência
dos fundadores no século XVI e no seguinte que foram
uma luta pela posse da terra”. (Márcia Frota Sigaud)

O núcleo urbano seguia o modelo romano e mulçumano de cidade edificada no alto dos
morros e murada na base. De lá de cima era possível avistar grande parte da baía e o
movimento de entrada e saída de navios, facilitando a defesa do povoado. Além disso, no
alto do morro era mais fresco e ainda havia uma nascente de água potável que
abastecia a população, na época, de 600 pessoas entre colonos portugueses, jesuítas,
Índios catequizados, mamelucos, uns poucos franceses e poucas mulheres
O Rio no século XVII ... O povoado cresce e desce do morro
No inicio do sec. XVII a cidade tinha pouco mais de 4000 pessoas residentes
em um sítio localizado entre os morros do Castelo e o de São Bento. O
mercado ficava na praia em frente ao porto dos padres. Os cariocas
compravam pescado, hortaliças, mandioca, leite e “azeite de peixe “( óleo de
baleia para uso nos lampiões). Os habitantes dormiam em redes , herança
cultural dos indígenas locais. A cidade contava com poucas ruas na planície,
entre a praia e o sertão / interior onde ficavam as fazendas ou engenhos de
cana de açúcar. A Direita era a principal rua, cheia de agradáveis sobrados
onde os mais ricos viviam.
As janelas das casas voltadas para a
rua guardavam a privacidade da
Sertão
Cerca/fim da cidade
família através do uso de gelosias.

Morro do
castelo
Praia de Manuel brito

Morro de
são bento
A primeira rua,

a ladeira da Misericórdia, dava acesso a planície e a praia

de Manuel Brito

Início século XX

Após a destruição do Morro do Castelo já no inicio
do séc. XX sobrou apenas este pequeno trecho da
ladeira da Misericórdia que dava acesso ao morro

Hoje
A rua Direita ...

Morro do castelo

A rua Direita, atual 1º de março, foi a primeira e
principal artéria da cidade. Começava ao pé da ladeira
da Misericórdia e ligava o Morro do Castelo ao Morro
de São Bento pela praia Manuel Brito hoje aterrada.

SéculoXVIII

Em cima 1887 ( tendo ainda o Morro
do castelo ao fundo ) Abaixo 2003

Rua 1º no início do século XX
A cidade cresce...

Sec XVIII

O lento crescimento da malha urbana só
foi possível pela realização de aterros,
prática que se tornaria comum em toda
história da cidade.

No local da lagoa do Boqueirão (acima)
aterrada no século XVIII hoje se
encontra o Passeio Público ( Abaixo)

Em 1763 a cidade se
torna
capital
da
colônia e passa a ser
administrada por um
vice-rei. Possuía então
51mil habitantes
O Aqueduto da Lapa ...

1853

Em 1720 um aqueduto (depois conhecido
como Arcos da Lapa) foi construído para
resolver o problema de água, que captada
da nascente em Santa Teresa, abastecia o
Chafariz da carioca.

Arcos da lapa - Hoje
A rua da vala...
No início do século XVII, foi aberta, pelos
religiosos franciscanos do Convento de
Santo Antônio, uma vala que servisse de
escoadouro, por onde, em ocasiões de
cheias as águas que transbordavam da
Lagoa de Santo Antônio, pudessem chegar
até ao mar pela abertura da Prainha entre os
Morros de São Bento e da Conceição.
Rua da vala em 1907 atual Uruguaiana

"Transportados à
cabeça por negros
escravos, eram os
barris levados para
os terrenos baldios
ou para o mar, onde
a imundície era
despejada..."

Esta vala durante muito tempo estabeleceu o limite
da zona urbana da cidade através de uma muralha.
Além dela era o campo, onde se erguiam as
chácaras. Era usada como despejo de dejetos
doméstico de cozinha e banheiro, trabalho este
feito pelos escravos Tigres . Este esgoto a céu
aberto foi fechado e canalizado tempos depois. Em
1865 recebe o nome de Uruguaiana. Durante a
reforma de Pereira passos é alargada e recebe a
denominação de avenida.
A corte portuguesa chega ao Rio... Sec. XIX
Em 1808 a família real portuguesa se
instala no Rio com toda sua corte. A
transferência trouxe inúmeros
benefícios como: consentimento
para a instalação de indústrias e
autorização para comercializar com
outros países além de Portugal.

Causou também inúmeros transtornos...

A cidade de pouco mais de 50 mil
habitantes recebe de uma vez só mais
15 mil pessoas, inflaciona o preço das
moradias e transforma radicalmente a
pequena cidade nos trópicos
A cidade Imperial do século XIX ganha
com...

a instalação da primeira
linha regular de navios
transatlânticos entre Brasil e
Europa.

Fundação do Banco do Brasil e
construção da Casa da Moeda.
Rede de esgotos e iluminação a
gás, linhas de telégrafos e bondes Criação do Jardim Botânico
puxados a burro.
Por D. J ão VI

Circulação
do
primeiro jornal:
A Gazeta do Rio
de Janeiro
Movimento de navios na Praça XV
antigo Porto da cidade
O cais Pharaoux..
O cais Pharaoux ( Praça XV)
assistiu ao desembarque da
família real em terras
brasileiras.

Nesta pintura de Jean Baptiste Debret pode-se ver o chafariz do Mestre
Valentim em primeiro plano e o Paço imperial ao fundo (ambos ainda presentes
na região).
A mesma região hoje após sofrer
inúmeros aterros

Início do séc. XX
A missão francesa no Rio....
Em 1815 desembarca do navio Calpe, arquitetos,
urbanistas e artistas franceses. O mais famoso
destes, Jean- Baptista Debret retratou com maestria o
cotidiano da cidade na época.
Uma Família aristocrata indo a missa

O comercio na época

Vendedor de
secos e molhados

Escravo” do ganho “
O rio de Janeiro no século XIX
Com a independência do Brasil em 1822 o Rio passa a Bonde puxado a burro
ser ...

A capital do Império brasileiro
Iluminação à gás

Quinta da Boa vista :
residência da família real

Passeio Público

No censo de 1872 o Rio contava
com 275 mil habitantes sendo
25% de estrangeiros. Os bairros
do Catete, Flamengo e Botafogo
eram os mais valorizados na
época.
O Rio Machadiano...
Segunda metade do séc. XIX

Machado de Assis retrata em seus
romances, contos e crônicas, a
cidade do Rio de Janeiro do Segundo
Reinado. Seus personagens,
caminham pelo Centro da Cidade,
Gamboa, Tijuca, Santa Teresa, Catete
em ruas com nomes já modificados.

Através das páginas de Machado de Assis
pode-se percorrer ruas como a dos
Barbonos, hoje Evaristo da Veiga, e a Rua da
Vala, atual Uruguaiana, ambas no centro da
Cidade. Pode-se ainda andar de bondes e
tílburis ou caminhar pelo bairro da Tijuca
com suas chácaras e engenhos.
A Rua do Ouvidor era o endereço chic da época.
A capital dos trópicos ...
Panorâmica do centro da cidade / Marc Ferrez 1885

Foto tirada do morro do castelo tendo a rua 1º de Março ao centro.
A direita: Praça XV ainda com o antigo mercado, o porto do Rio e o Morro do
são Bento com o mosteiro ao fundo. Pode-se ver ainda a esquerda quase ao fim
da rua, a Igreja da Candelária e a direita o Paço Imperial e o chafariz do Mestre
Valentin.
A República ( 1889), a modernidade, o século XX e ...

a reforma urbana de Pereira Passos
Entre 1902 e
1906 a cidade
passa pela
maior reforma
urbana de todos
os tempos
Praça Mauá e o novo Porto em 1906
A Avenida Central (atual Rio Branco) é aberta ligando a beira-mar à Praça
Mauá para onde foi construído e transferido o Porto do Rio de janeiro.
Porto do Rio -Hoje

Rio Branco -Hoje
A reforma urbana de Pereira Passos, período conhecido popularmente como
“Bota-abaixo”, foi marcado pela modernização acelerada do Rio de Janeiro,
demolindo morros, velhos casarões transformados em cortiços e reorganizando
o espaço urbano da cidade, tornando a cidade do Rio uma “ Paris dos
trópicos”.
Obras av. central

Abertura rua
Uruguaiana

Obras na Praça Floriano Peixoto
O Rio da “ Belle Époque „...

Confeita
ria
colombo
Teatro
municip
al

Confeitaria Colombo

Hoje
Em 1900 a cidade do
Rio contava com 811
mil habitantes

O Teatro municipal e o comércio
elegante na rua do Ouvidor
Século XX, uma cidade cosmopolita e moderna ....
Luz elétrica

Automóveis na Av. Rio branco

Quiosques (os
pagodes) onde os
homens se reuniam
para beber cachaça
e fazer samba

Bondes elétricos
O Desmonte do morro do castelo
No inicio do século XX com a cidade já espraiada pelas planícies e o comércio
marítimo desenvolvido em torno da praça XV, o morro do castelo perde de
importância. O casario colonial e as estreitas e tortuosas ruelas do morro
passaram a ser ocupadas por uma população pobre e marginalizada. No início
deste século , defensores de sua destruição diziam que o morro impedia a
circulação dos ventos que vinham da Baía de Guanabara. Médicos sanitaristas
acrescentavam que o morro contribuía para a disseminação de doenças e
epidemias que atacavam a população da cidade. Os defensores de sua destruição
ressaltavam como benefício adicional o uso do entulho da demolição para aterrar
as áreas de charco e mangues que cercavam o morro. Em 1920 começa o
desmonte do morro com técnicas sofisticadas para a época com uso de
engenharia de jatos d‟água. No lugar do morro surge a Esplanada do Castelo.
Parte de seu aterro foi utilizado para ampliar a região do centro da cidade
incluindo a atual avenida Beira-Mar e aterrar porções do bairro da Urca
Morro do castelo

Demolição Morro do
castelo ( 1922/24)
Áreas aterradas no centro da cidade
Crescimento da cidade em direção a zona Norte e Subúrbio
final século XIX / meados do século XX
O crescimento da cidade, já então capital da República, em direção aos
subúrbios da zona norte se deu ao longo do século XIX, inicialmente sob a
forma de chácaras e se intensifica quando da construção da Estrada de Ferro
Dom Pedro II. A venda de lotes e terrenos ao longo da linha férrea dá origem
a bairros hoje populosos como Madureira, Meier e Cascadura.
Estação
de
Marechal
Hermes

Mais tarde, a expansão do sistema de bondes
elétricos em direção ao subúrbio dá novo impulso
a ocupação desse espaço..
O crescimento industrial da época faz surgir novos bairros ( vilas operárias)
como Bangu, Vila Isabel e Del Castilho em torno de importantes fabricas de
tecidos, hoje transformadas em shoppings
Shopping
Bangu /2007
Cia Progresso Industrial do Brasil 1893
Fábrica Bangu

Vila operária e Cia de tecidos
Confiança /1885

Cia tecidos Nova
América
Shopping desde 1991

Shopping Boulevard /1993
O crescimento em direção a zona sul... década 30/40
Abertura do túnel do
Pasmado dando fácil
acesso a zona sul

Ocupação de Copacabana anos 30/50

Ocupação de Ipanema anos 40/60

Pier de Ipanema/anos 70
Em 1944 foi aberta a maior e mais extensa avenida, a Presidente Vargas.
O processo de favelização se espalha...
As favelas ate então concentradas no centro da cidade se espalham e tomam
conta dos morros da zona norte e subúrbio. Surgem como exemplos as
favelas da Mangueira e do Salgueiro. A partir da década de 30/40 o processo
de industrialização brasileira concentrado nas grandes metrópoles ( Rio e São
Paulo) atrai grande leva migrantes nordestino que vão residir nesses locais.
surgem assim na zona sul da cidade: Rocinha, vidigal, Cantagalo e chapéu
Mangueira e as já removidas : Catacumba e Praia do Pinto.
salgueiro

Rocinha

Vidigal

Rio das pedras

Borel
A partir dos anos 80/90 crescem
na zona oeste as favelas de Rio
das Pedras e Terreirão.
Hoje, a maioria das favelas cariocas ,transformadas em
comunidades, recebem projetos de urbanização e
apoio dos governo municipais e estaduais

Rio das Pedras
“Os anos dourados””
O Maracanã é construído no
antigo terreno do Derbyclube, tradicional local de
corridas de cavalos na zona
Norte da cidade. O novo
estádio fica pronto em 1950
para receber os jogos da
copa do mundo.

Fabrica
tecido
confiança

Derby-clube

Museu do
Indio

O movimento musical conhecido como “BossaNova” emerge das areias de Copacabana
Aterro do Flamengo
O projeto de urbanização
da área aterrada (com
material proveniente do
desmonte do morro de
Santo Antônio) foi
concluído em 1965 envolve amplas pistas
para o escoamento do
tráfego e diversas áreas
de lazer, com três
passagens subterrâneas e
cinco passarelas de
acesso a praias e parques.
O Aeroporto Santos
Dumont foi
construído em uma
área aterrada com o
desmonte do Morro
do Castelo, entre
1935 e 1944.

Morro do
castelo
A cidade durante a segunda metade do século XX...
O intenso crescimento populacional , consequência imediata dos processos de
industrialização e urbanização verificados do país a partir de 1930, traz a
necessita urgente de adaptar o apertado sítio da cidade do Rio de janeiro às
demandas da moderna Metrópole que emerge. Grandes obras são então
executadas , incluindo aterros, remoção de morros ou abertura de túneis para por
em contato bairros vizinhos separados por obstáculos montanhosos
Túnel Rebolças inaugurado em 1967
Túnel Dois Irmãos / Zuzu Angel inaugurado em 1971

Ponte RioNiterói/1974
Metro/1979

Elevado do Joá/1971
Anos 80/2000 O Rio cresce em direção a zona Oeste
...
Barra da Tijuca

Anos 50/60

Anos 90/2000
A Grande Metrópole do século XXI ...
No início do séc. XXI a
cidade somava cerca de 6
milhões de habitantes em
sua área municipal e 10
milhões em sua Região
Metropolitana. Exerce
inúmeras funções ...

Polo empresarial e financeiro

Polo turístico

Polo cultural

Polo comercial
Museu de Arte Moderna
Problemas urbanos
Ao mesmo tempo que as cidades são locais onde irradiam
progressos tecnológicos e bem estar social, necessitam
vigilância e gestão permanente pois exigem soluções
imediatas para problemas que surgem a todo momento.

Os problemas urbanos são vários e bem diversificados, O
rio de janeiro sofre principalmente com: as poluições ( ar,
solo, água, sonora), enchentes, engarrafamentos, violência,
desemprego, custo de vida elevado, desigualdade social,
locais inadequados para moradia, saúde, educação e
problemas de infraestrutura como os transportes públicos,
coleta de lixo, abastecimento de água , etc.
A infraestrutura ...

Os transportes que fazem a cidade funcionar
Estação das Barcas

Aeroporto
Internacional Tom
Jobin ( Galeão )
Rede ferroviária

Metrô

Porto do Rio

Aeroporto Santos
Dumont
As artérias que entram e saem da cidade...

Ponte Rio-Niterói

Linha vermelha

Linha amarela

Av. Brasil
As veias internas...

Av. Nossa Senhora de Copacabana
Zona Sul
Av. Presidente
Vargas (centro)
com parte da
estrada de ferro
já desativada á
esquerda.
Ponte RioNiterói ao fundo
Av.suburbana ( zona Norte)

Av. das Américas ( zona oeste)
O futuro em construção ...

Porto Maravilha

Transcarioca
Rio Olimpíadas de 2016...
O passado ainda presente...
Chafariz do
Mestre Valentim
1783

Estação das
barcas Praça XV

Paço Imperial, Palácio Tiradentes
e Igreja de São José

Casario da
Lapa

Casas casadas-Laranjeiras

Entrada da Quinta
da Boa Vista
A Igreja de Santa Luzia ...
A igreja foi construída em 1572

Igreja de santa luzia

1865
Em 1817, D. João mandou
alargar o caminho até o
Convento da Ajuda, de
forma a permitir a
passagem de sua
carruagem, já que deveria
ir à igreja pagar uma
promessa, feita à Santa,
por curar o neto D.
Sebastião de uma doença
nos olhos.

Vista do alto do
castelo durante o
aterro para
abertura da av.
Beira mar /inicio
séc. XX

destruição do morro do castelo -1922/24

1930
A igrejinha sobrevive...
Hoje
O homem transformando a paisagem/ A história do morro do castelo ...

Era uma vez um morro a beira-mar...

Litografia Vitor Frond/1835

local de moradias
durante os séculos foi totalmente demolido
XVII, XVIII e XIX... a partir de 1922...
Hoje é uma área do
centro da cidade
com movimentadas
avenidas, prédios
públicos, centros
culturais e intenso
comércio...

Surge no lugar uma esplanada 1920/30...

Igreja de Santa luzia
Um jeito carioca de ser....

Domingo de futebol

Virada do ano em Copacabana

Shoppings e
consumo
Carnaval em

Fevereiro

Praia, esporte e saúde
Rio cidade maravilhosa !?

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Evolução Urbana RJ

  • 1. Evolução Urbana da cidade do Rio de Janeiro Rua Direita atual 1º de Março /aquarela de Jean Baptiste Debret/ 1820 1º de Março hoje A mesma rua ao final do séc. XIX Este material é parte integrante de http://salacristinageo.blogspot.com
  • 2. O estado do Rio de Janeiro
  • 3. O estado do Rio de Janeiro O estado do Rio de Janeiro possui 92 municípios e divide-se em sub-regiões a saber: Região Norte Fluminense Região Noroeste Fluminense Região Centro-Sul Região Serrana Região da baixada Litorânea região Metropolitana Região do Médio-Paraíba Região da Costa Verde. Espíirito Santoo Minas Gerais N E O Oceano Atlântico São Paulo Cidade Rio de janeiro S Área 43 mil Km ( 24º ) em extensão
  • 4. O relevo do estado do Rio de janeiro Pico da s Agulhas Negras Rio Paraíba do Sul Baixada de campos dos Goitacazes Serra do mar Baixada fluminense Baixada de Araruama cidade do Rio de Janeiro Baía da Ilha grande Baía de Sepetiba Baía de Guanabara Predominam as Serras e as planícies conhecidas como Baixadas
  • 5. Clima e Vegetação Predomina o tipo climático Tropical Litorâneo ou Tropical Úmido. Nas áreas mais elevadas e de Serras onde a temperatura cai em média 5º, aparece o Tropical de Altitude. O estado sofre a ação direta da mTa ( massa tropical Atlântica), que provoca chuvas o ano todo e da mpa ( massa polar atlântica) que ao chegar na região provoca o fenômeno da Frente Fria . A Mata Atlântica (floresta perenifólia higrófila costeira) é a vegetação característica da região, hoje intensamente devastada por causa da urbanização e da agropecuária. Nas áreas litorâneas e praias aparecem as vegetações de Mangues, Dunas e Restingas. Floresta da Tijuca As fortes chuvas de verão que caem nas áreas serranas ou nas vertentes íngremes traz o desequilíbrio das encostas provocando desmoronamentos e tragédias frequentes . Após intenso desmatamento por conta da cafeicultura na floresta da tijuca e forte crise de abastecimento de água, o Imperador D. Pedro II através do major Ascher promove o mais bem sucedido projeto de reflorestamento urbano ainda no século XIX. Durante 13 anos foram plantadas cerca de 80 mil mudas de espécies nativas retiradas das fazendas vizinhas de matas virgens
  • 6. Hidrografia O estado do Rio de janeiro é banhado ao sul e nordeste pelo Oceano Atlântico. Apresenta três baías e inúmeras lagoas do tipo barragem, isto é, resultam do aprisionamento de enseadas e baías por restingas que se formaram paralelas ao litoral. Marapendi, Jacarepaguá/Camorim e Rodrigo de Freitas são exemplos na cidade do Rio de janeiro. Na região dos lagos destacam-se: Maricá, Araruama e Saquarema. A Lagoa Feia, a maior de todas, está localizada na baixada de Campos Lagoa Feia Antigas restingas As lagoas enfrentam impactos ambientais decorrentes da urbanização e exploração turística. Lixo e esgoto são jogados em natura além de sofrer com o processo natural de assoreamento agravado ainda mais pela ação humana.
  • 7. População e urbanização O estado do Rio de janeiro é o mais urbanizado do Brasil com 96,7%. As cidades mais populosas são: Rio ( capital), São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Niterói. # População 16 milhões (3ª) # Renda per capita 25 500 dólares/ano (3ª) # Taxa de Analfabetismo 4,4% (3º) # IDH 0,782 (3º) # Esperança de vida 75 anos(10º) # Mortalidade infantil 13%( 7º) # Etnia: B 54,5%, P 12,65 %, Mestiços 32,4% e Amarelos/indígenas 0,4% # Taxa de escolaridade 45,6% (oito anos ou mais de estudos) ( 2ª) # Apresenta uma região metropolitana composta de 19 municípios conurbados com uma população aproximada de 11 milhões de pessoas. Principais problemas urbanos : poluições ( ar, solo, água, sonora), engarrafamentos enchentes, violência, desemprego, custo de vida elevado, desigualdade social, locais inadequados para moradia, saúde, educação e problemas de infraestrutura como os transportes públicos, coleta de lixo, abastecimento de água , etc.
  • 8. O estado do Rio de janeiro possui o segundo maior PIB (407 bilhões de dólares/ano) do país. Composição por setores: Secundário 37,5% /Terciário 62% e Primário 0,5% (é apoiada quase integralmente na produção de hortaliças da Região Serrana e do Norte Fluminense) Açúcar/álcool Automobilística Turismo/ind. Têxtil ind. Siderúrgica petroleo Extração- bacia de campos e refino / REDUC turismo Energia nuclear Ind. Salineira e Turismo Turismo centro Financeiro Ind. Naval Comercio
  • 9. Petróleo no estado do Rio de janeiro A bacia de Campos é responsável por mais de 80% da produção de petróleo no país O município de Macaé, cresce hoje, impulsionado pela riqueza gerada da exploração de petróleo na sua plataforma continental Com os novos poços do présal as reservas brasileiras passam a 23,9 bilhões de barris
  • 10. O Município / cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro Zona Norte Centro Zona Oeste Zona Sul
  • 11. A cidade Hoje.... A cidade de São Sebastião do Rio de janeiro está assentada em um sítio com 1 182 quilômetros quadrados e abriga uma população aproximada de 6,3 milhões de habitantes. De acordo com as funções desempenhadas e sua importância urbana é classificada como Metrópole ( categoria Nacional segundo IBGE). É considerada também uma Megacidade e de acordo com a ONU encontra-se na categoria Cidade Global nível Beta A região Metropolitana do Rio ou Grande Rio é a união de 19 municípios conurbados com uma população total de mais de 10 milhões de habitantes Região Metropolitana/ conjunto de municípios conurbados contendo uma metropole . Apresenta infraestrutura e serviços em comum Metrópole- cidade centro de atração das regiões vizinhas que desempenha inúmeras funções Megacidade – mais de 10 milhões/hab na região metropolitana
  • 12. Grande Rio Sítio urbano /Rio de janeiro Zona Oeste Centro Zona Sul Zona Norte
  • 13. As Áreas urbanas ... Zona Norte Centro Zona oeste Zona Sul
  • 14. Evolução urbana do centro da cidade do rio de janeiro. Onde tudo começou.... Observe as imagens acima e indique, no mínimo, três grandes mudanças na paisagem natural da região do centro da cidade do Rio de hoje.
  • 15. O princípio... Em janeiro de 1502, os portugueses passando pela entrada da baía de Guanabara, nomearam o acidente geográfico como: existem diferentes versões.... Rio de Janeiro. Os navegadores pensaram estar na foz de um rio. Ria de Janeiro. Ria significa entrada estreita de baía. O termo teria sido copiado e reproduzido erradamente em mapas posteriores. O termo Rio era usado indistintamente para diversos acidentes como rios, baías, etc... A baía de Guanabara em antigo mapa do século XVI. Os Tamoios chamavam esta baía de Guaá-mbará que significava “enseada de rio-mar “
  • 16. A região desperta cobiça... Em 1555 os franceses, chefiados por Nicolau Duram de Villegagnon, invadiram a região e ocuparam a ilha de Seregipe que ficava dentro da baía de Guanabara. Tinham como objetivo fundar a “França Antártica ”, um local onde pudessem praticar em liberdade o Protestantismo além de comercializar (contrabandear) pau-brasil. Fortaleza de Villegagnon / I. Seregipe 1555 hoje O termo carioca Kari’oka significa casa de branco em tupi, referência a uma casa de pedras construída antes da fundação da cidade nas proximidades do Morro da Viúva.
  • 17. A fundação da cidade.... Em 1º de março de 1565, Estácio de Sá chega a Guanabara sob ordens do rei de Portugal , com um destacamento militar a fim de combater e expulsar os invasores franceses da região. O dia de sua chegada é considerado o dia da fundação da cidade que se deu entre os morros Cara-de-Cão e Pão- de- Açúcar. A cidade recebeu o nome de São Sebastião, em homenagem ao jovem príncipe herdeiro do trono português Dom Sebastião. O atual forte de São João foi construído no local do primitivo forte de defesa português. “ A tarefa de erguer uma cidade do nada é caótica. As coisas vão sendo feitas conforme a necessidade. Portanto no início foi cerca, poço e igreja que estas são as prioridades.” Pedro Dória em 1565 Enquanto o Brasil Nascia
  • 18. A expulsão definitiva .... Após dois anos de lutas, os franceses são derrotados em numa batalha no dia 20 de janeiro de 1567 e expulsos definitivamente. Estácio de Sá morre vítima de ferimento do combate um mês depois . No comando de Men de Sá a cidade é transferida, ainda neste ano, para o alto do Morro do Castelo, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro. Monumento a Estácio de Sá no Aterro o Flamengo Morte de Estácio de Sá, óleo de Antônio Parreiras. Cripta de Estácio de Sá na Igreja dos Capuchinhos /Tijuca
  • 19. A cidade no século XVII ... o Morro do Castelo “As primeiras cidades do Brasil começam pelos morros e só tarde descem à planície (...). Essa é a prudência dos fundadores no século XVI e no seguinte que foram uma luta pela posse da terra”. (Márcia Frota Sigaud) O núcleo urbano seguia o modelo romano e mulçumano de cidade edificada no alto dos morros e murada na base. De lá de cima era possível avistar grande parte da baía e o movimento de entrada e saída de navios, facilitando a defesa do povoado. Além disso, no alto do morro era mais fresco e ainda havia uma nascente de água potável que abastecia a população, na época, de 600 pessoas entre colonos portugueses, jesuítas, Índios catequizados, mamelucos, uns poucos franceses e poucas mulheres
  • 20. O Rio no século XVII ... O povoado cresce e desce do morro No inicio do sec. XVII a cidade tinha pouco mais de 4000 pessoas residentes em um sítio localizado entre os morros do Castelo e o de São Bento. O mercado ficava na praia em frente ao porto dos padres. Os cariocas compravam pescado, hortaliças, mandioca, leite e “azeite de peixe “( óleo de baleia para uso nos lampiões). Os habitantes dormiam em redes , herança cultural dos indígenas locais. A cidade contava com poucas ruas na planície, entre a praia e o sertão / interior onde ficavam as fazendas ou engenhos de cana de açúcar. A Direita era a principal rua, cheia de agradáveis sobrados onde os mais ricos viviam. As janelas das casas voltadas para a rua guardavam a privacidade da Sertão Cerca/fim da cidade família através do uso de gelosias. Morro do castelo Praia de Manuel brito Morro de são bento
  • 21. A primeira rua, a ladeira da Misericórdia, dava acesso a planície e a praia de Manuel Brito Início século XX Após a destruição do Morro do Castelo já no inicio do séc. XX sobrou apenas este pequeno trecho da ladeira da Misericórdia que dava acesso ao morro Hoje
  • 22. A rua Direita ... Morro do castelo A rua Direita, atual 1º de março, foi a primeira e principal artéria da cidade. Começava ao pé da ladeira da Misericórdia e ligava o Morro do Castelo ao Morro de São Bento pela praia Manuel Brito hoje aterrada. SéculoXVIII Em cima 1887 ( tendo ainda o Morro do castelo ao fundo ) Abaixo 2003 Rua 1º no início do século XX
  • 23. A cidade cresce... Sec XVIII O lento crescimento da malha urbana só foi possível pela realização de aterros, prática que se tornaria comum em toda história da cidade. No local da lagoa do Boqueirão (acima) aterrada no século XVIII hoje se encontra o Passeio Público ( Abaixo) Em 1763 a cidade se torna capital da colônia e passa a ser administrada por um vice-rei. Possuía então 51mil habitantes
  • 24. O Aqueduto da Lapa ... 1853 Em 1720 um aqueduto (depois conhecido como Arcos da Lapa) foi construído para resolver o problema de água, que captada da nascente em Santa Teresa, abastecia o Chafariz da carioca. Arcos da lapa - Hoje
  • 25. A rua da vala... No início do século XVII, foi aberta, pelos religiosos franciscanos do Convento de Santo Antônio, uma vala que servisse de escoadouro, por onde, em ocasiões de cheias as águas que transbordavam da Lagoa de Santo Antônio, pudessem chegar até ao mar pela abertura da Prainha entre os Morros de São Bento e da Conceição. Rua da vala em 1907 atual Uruguaiana "Transportados à cabeça por negros escravos, eram os barris levados para os terrenos baldios ou para o mar, onde a imundície era despejada..." Esta vala durante muito tempo estabeleceu o limite da zona urbana da cidade através de uma muralha. Além dela era o campo, onde se erguiam as chácaras. Era usada como despejo de dejetos doméstico de cozinha e banheiro, trabalho este feito pelos escravos Tigres . Este esgoto a céu aberto foi fechado e canalizado tempos depois. Em 1865 recebe o nome de Uruguaiana. Durante a reforma de Pereira passos é alargada e recebe a denominação de avenida.
  • 26. A corte portuguesa chega ao Rio... Sec. XIX Em 1808 a família real portuguesa se instala no Rio com toda sua corte. A transferência trouxe inúmeros benefícios como: consentimento para a instalação de indústrias e autorização para comercializar com outros países além de Portugal. Causou também inúmeros transtornos... A cidade de pouco mais de 50 mil habitantes recebe de uma vez só mais 15 mil pessoas, inflaciona o preço das moradias e transforma radicalmente a pequena cidade nos trópicos
  • 27. A cidade Imperial do século XIX ganha com... a instalação da primeira linha regular de navios transatlânticos entre Brasil e Europa. Fundação do Banco do Brasil e construção da Casa da Moeda. Rede de esgotos e iluminação a gás, linhas de telégrafos e bondes Criação do Jardim Botânico puxados a burro. Por D. J ão VI Circulação do primeiro jornal: A Gazeta do Rio de Janeiro Movimento de navios na Praça XV antigo Porto da cidade
  • 28. O cais Pharaoux.. O cais Pharaoux ( Praça XV) assistiu ao desembarque da família real em terras brasileiras. Nesta pintura de Jean Baptiste Debret pode-se ver o chafariz do Mestre Valentim em primeiro plano e o Paço imperial ao fundo (ambos ainda presentes na região). A mesma região hoje após sofrer inúmeros aterros Início do séc. XX
  • 29. A missão francesa no Rio.... Em 1815 desembarca do navio Calpe, arquitetos, urbanistas e artistas franceses. O mais famoso destes, Jean- Baptista Debret retratou com maestria o cotidiano da cidade na época. Uma Família aristocrata indo a missa O comercio na época Vendedor de secos e molhados Escravo” do ganho “
  • 30. O rio de Janeiro no século XIX
  • 31. Com a independência do Brasil em 1822 o Rio passa a Bonde puxado a burro ser ... A capital do Império brasileiro Iluminação à gás Quinta da Boa vista : residência da família real Passeio Público No censo de 1872 o Rio contava com 275 mil habitantes sendo 25% de estrangeiros. Os bairros do Catete, Flamengo e Botafogo eram os mais valorizados na época.
  • 32. O Rio Machadiano... Segunda metade do séc. XIX Machado de Assis retrata em seus romances, contos e crônicas, a cidade do Rio de Janeiro do Segundo Reinado. Seus personagens, caminham pelo Centro da Cidade, Gamboa, Tijuca, Santa Teresa, Catete em ruas com nomes já modificados. Através das páginas de Machado de Assis pode-se percorrer ruas como a dos Barbonos, hoje Evaristo da Veiga, e a Rua da Vala, atual Uruguaiana, ambas no centro da Cidade. Pode-se ainda andar de bondes e tílburis ou caminhar pelo bairro da Tijuca com suas chácaras e engenhos. A Rua do Ouvidor era o endereço chic da época.
  • 33. A capital dos trópicos ... Panorâmica do centro da cidade / Marc Ferrez 1885 Foto tirada do morro do castelo tendo a rua 1º de Março ao centro. A direita: Praça XV ainda com o antigo mercado, o porto do Rio e o Morro do são Bento com o mosteiro ao fundo. Pode-se ver ainda a esquerda quase ao fim da rua, a Igreja da Candelária e a direita o Paço Imperial e o chafariz do Mestre Valentin.
  • 34. A República ( 1889), a modernidade, o século XX e ... a reforma urbana de Pereira Passos Entre 1902 e 1906 a cidade passa pela maior reforma urbana de todos os tempos Praça Mauá e o novo Porto em 1906 A Avenida Central (atual Rio Branco) é aberta ligando a beira-mar à Praça Mauá para onde foi construído e transferido o Porto do Rio de janeiro. Porto do Rio -Hoje Rio Branco -Hoje
  • 35. A reforma urbana de Pereira Passos, período conhecido popularmente como “Bota-abaixo”, foi marcado pela modernização acelerada do Rio de Janeiro, demolindo morros, velhos casarões transformados em cortiços e reorganizando o espaço urbano da cidade, tornando a cidade do Rio uma “ Paris dos trópicos”. Obras av. central Abertura rua Uruguaiana Obras na Praça Floriano Peixoto
  • 36. O Rio da “ Belle Époque „... Confeita ria colombo Teatro municip al Confeitaria Colombo Hoje Em 1900 a cidade do Rio contava com 811 mil habitantes O Teatro municipal e o comércio elegante na rua do Ouvidor
  • 37. Século XX, uma cidade cosmopolita e moderna .... Luz elétrica Automóveis na Av. Rio branco Quiosques (os pagodes) onde os homens se reuniam para beber cachaça e fazer samba Bondes elétricos
  • 38. O Desmonte do morro do castelo No inicio do século XX com a cidade já espraiada pelas planícies e o comércio marítimo desenvolvido em torno da praça XV, o morro do castelo perde de importância. O casario colonial e as estreitas e tortuosas ruelas do morro passaram a ser ocupadas por uma população pobre e marginalizada. No início deste século , defensores de sua destruição diziam que o morro impedia a circulação dos ventos que vinham da Baía de Guanabara. Médicos sanitaristas acrescentavam que o morro contribuía para a disseminação de doenças e epidemias que atacavam a população da cidade. Os defensores de sua destruição ressaltavam como benefício adicional o uso do entulho da demolição para aterrar as áreas de charco e mangues que cercavam o morro. Em 1920 começa o desmonte do morro com técnicas sofisticadas para a época com uso de engenharia de jatos d‟água. No lugar do morro surge a Esplanada do Castelo. Parte de seu aterro foi utilizado para ampliar a região do centro da cidade incluindo a atual avenida Beira-Mar e aterrar porções do bairro da Urca
  • 39. Morro do castelo Demolição Morro do castelo ( 1922/24)
  • 40. Áreas aterradas no centro da cidade
  • 41. Crescimento da cidade em direção a zona Norte e Subúrbio final século XIX / meados do século XX O crescimento da cidade, já então capital da República, em direção aos subúrbios da zona norte se deu ao longo do século XIX, inicialmente sob a forma de chácaras e se intensifica quando da construção da Estrada de Ferro Dom Pedro II. A venda de lotes e terrenos ao longo da linha férrea dá origem a bairros hoje populosos como Madureira, Meier e Cascadura. Estação de Marechal Hermes Mais tarde, a expansão do sistema de bondes elétricos em direção ao subúrbio dá novo impulso a ocupação desse espaço..
  • 42. O crescimento industrial da época faz surgir novos bairros ( vilas operárias) como Bangu, Vila Isabel e Del Castilho em torno de importantes fabricas de tecidos, hoje transformadas em shoppings Shopping Bangu /2007 Cia Progresso Industrial do Brasil 1893 Fábrica Bangu Vila operária e Cia de tecidos Confiança /1885 Cia tecidos Nova América Shopping desde 1991 Shopping Boulevard /1993
  • 43. O crescimento em direção a zona sul... década 30/40 Abertura do túnel do Pasmado dando fácil acesso a zona sul Ocupação de Copacabana anos 30/50 Ocupação de Ipanema anos 40/60 Pier de Ipanema/anos 70
  • 44. Em 1944 foi aberta a maior e mais extensa avenida, a Presidente Vargas.
  • 45. O processo de favelização se espalha... As favelas ate então concentradas no centro da cidade se espalham e tomam conta dos morros da zona norte e subúrbio. Surgem como exemplos as favelas da Mangueira e do Salgueiro. A partir da década de 30/40 o processo de industrialização brasileira concentrado nas grandes metrópoles ( Rio e São Paulo) atrai grande leva migrantes nordestino que vão residir nesses locais. surgem assim na zona sul da cidade: Rocinha, vidigal, Cantagalo e chapéu Mangueira e as já removidas : Catacumba e Praia do Pinto. salgueiro Rocinha Vidigal Rio das pedras Borel A partir dos anos 80/90 crescem na zona oeste as favelas de Rio das Pedras e Terreirão. Hoje, a maioria das favelas cariocas ,transformadas em comunidades, recebem projetos de urbanização e apoio dos governo municipais e estaduais Rio das Pedras
  • 46. “Os anos dourados”” O Maracanã é construído no antigo terreno do Derbyclube, tradicional local de corridas de cavalos na zona Norte da cidade. O novo estádio fica pronto em 1950 para receber os jogos da copa do mundo. Fabrica tecido confiança Derby-clube Museu do Indio O movimento musical conhecido como “BossaNova” emerge das areias de Copacabana
  • 47. Aterro do Flamengo O projeto de urbanização da área aterrada (com material proveniente do desmonte do morro de Santo Antônio) foi concluído em 1965 envolve amplas pistas para o escoamento do tráfego e diversas áreas de lazer, com três passagens subterrâneas e cinco passarelas de acesso a praias e parques. O Aeroporto Santos Dumont foi construído em uma área aterrada com o desmonte do Morro do Castelo, entre 1935 e 1944. Morro do castelo
  • 48. A cidade durante a segunda metade do século XX... O intenso crescimento populacional , consequência imediata dos processos de industrialização e urbanização verificados do país a partir de 1930, traz a necessita urgente de adaptar o apertado sítio da cidade do Rio de janeiro às demandas da moderna Metrópole que emerge. Grandes obras são então executadas , incluindo aterros, remoção de morros ou abertura de túneis para por em contato bairros vizinhos separados por obstáculos montanhosos Túnel Rebolças inaugurado em 1967 Túnel Dois Irmãos / Zuzu Angel inaugurado em 1971 Ponte RioNiterói/1974 Metro/1979 Elevado do Joá/1971
  • 49. Anos 80/2000 O Rio cresce em direção a zona Oeste ... Barra da Tijuca Anos 50/60 Anos 90/2000
  • 50. A Grande Metrópole do século XXI ... No início do séc. XXI a cidade somava cerca de 6 milhões de habitantes em sua área municipal e 10 milhões em sua Região Metropolitana. Exerce inúmeras funções ... Polo empresarial e financeiro Polo turístico Polo cultural Polo comercial Museu de Arte Moderna
  • 51. Problemas urbanos Ao mesmo tempo que as cidades são locais onde irradiam progressos tecnológicos e bem estar social, necessitam vigilância e gestão permanente pois exigem soluções imediatas para problemas que surgem a todo momento. Os problemas urbanos são vários e bem diversificados, O rio de janeiro sofre principalmente com: as poluições ( ar, solo, água, sonora), enchentes, engarrafamentos, violência, desemprego, custo de vida elevado, desigualdade social, locais inadequados para moradia, saúde, educação e problemas de infraestrutura como os transportes públicos, coleta de lixo, abastecimento de água , etc.
  • 52. A infraestrutura ... Os transportes que fazem a cidade funcionar Estação das Barcas Aeroporto Internacional Tom Jobin ( Galeão ) Rede ferroviária Metrô Porto do Rio Aeroporto Santos Dumont
  • 53. As artérias que entram e saem da cidade... Ponte Rio-Niterói Linha vermelha Linha amarela Av. Brasil
  • 54. As veias internas... Av. Nossa Senhora de Copacabana Zona Sul Av. Presidente Vargas (centro) com parte da estrada de ferro já desativada á esquerda. Ponte RioNiterói ao fundo Av.suburbana ( zona Norte) Av. das Américas ( zona oeste)
  • 55. O futuro em construção ... Porto Maravilha Transcarioca
  • 57. O passado ainda presente... Chafariz do Mestre Valentim 1783 Estação das barcas Praça XV Paço Imperial, Palácio Tiradentes e Igreja de São José Casario da Lapa Casas casadas-Laranjeiras Entrada da Quinta da Boa Vista
  • 58. A Igreja de Santa Luzia ... A igreja foi construída em 1572 Igreja de santa luzia 1865 Em 1817, D. João mandou alargar o caminho até o Convento da Ajuda, de forma a permitir a passagem de sua carruagem, já que deveria ir à igreja pagar uma promessa, feita à Santa, por curar o neto D. Sebastião de uma doença nos olhos. Vista do alto do castelo durante o aterro para abertura da av. Beira mar /inicio séc. XX destruição do morro do castelo -1922/24 1930 A igrejinha sobrevive... Hoje
  • 59. O homem transformando a paisagem/ A história do morro do castelo ... Era uma vez um morro a beira-mar... Litografia Vitor Frond/1835 local de moradias durante os séculos foi totalmente demolido XVII, XVIII e XIX... a partir de 1922... Hoje é uma área do centro da cidade com movimentadas avenidas, prédios públicos, centros culturais e intenso comércio... Surge no lugar uma esplanada 1920/30... Igreja de Santa luzia
  • 60. Um jeito carioca de ser.... Domingo de futebol Virada do ano em Copacabana Shoppings e consumo Carnaval em Fevereiro Praia, esporte e saúde