Este documento apresenta uma apostila sobre a disciplina de Telecomunicações I do curso de Ciências da Computação da UNISANTOS. Apresenta breve currículo do professor e introduz conceitos básicos de telecomunicações como elementos de acoplamento, camadas física e de enlace, meios de transmissão, sinais elétricos e digitais, linhas de transmissão e degenerações de sinal.
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Introdução à Telecomunicações
1. UNISANTOS
Ciencias da Computação
DISCIPLINA
Telecomunicações I
Introdução
5. Semestre
Eng. Prof. Arnaldo de Carvalho Junior 1
2. UNISANTOS
Ciencias da Computação Apresentação
• Esta apostila foi elaborada baseada em notas de aulas
utilizadas na Disciplina Telecomunicações I, 5 Semestre,
pertencente ao Curso de Ciências da Computação, da
UNISANTOS. Para a sua confecção foi utilizada uma
vasta bibliografia, com o intuito de proporcionar ao
estudante uma visão geral de Telecomunicações.
• A bibliografia encontra-se no último slide/página para
referência dos estudantes.
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3. UNISANTOS
Ciencias da Computação Mini-currículo
Dados sobre o Autor
• MBA Em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas RJ (2001), com extensão na
Universidade da Califórnia – Campus Irvine e Didática do Ensino Superior pela FGV
• Professor Licenciado para ensino de nível segundo grau pelo CEFET – Paraná (1995)
• Engenheiro Eletrônico pela UNISANTA (1991)
• Inglês e Espanhol
• Diversos Cursos de aperfeiçoamento realizados em: Eletrônica Digital, Fibras Óticas,
Microcontroladores, Telefonia Celular Digital CDMA, GSM, 3G e WiMAX, Softwares de
Planejamento Celular, Sistemas de Mediação e CRM para Operadoras de Telefonia Celular,
Cursos Cisco (CCNA, CCNP, QoS, VoIP), entre outros.
• Atuou em empresas como Alcatel-Lucent, Metapath Software International, Evadin Ind.
Amazônia (Mitsubishi, Motorola, RCA-Directv, etc.), TV Tribuna (Afiliada Rede Globo), entre
outras.
• Atualmente é Consultor de Sistemas de Engenharia Wireless na Cisco do Brasil.
• Possui experiência internacional em vários países da Europa, América Latina, EUA e China.
• Trabalha ainda como professor efetivo da CEFET-SP UNED Cubatão à mais de 19 anos e
da UNISANTOS para cursos tecnológicos e de engenharia.
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4. UNISANTOS
Ciencias da Computação Introdução
Princípios Básicos:
Elemento de Acoplamento
Estação de Trabalho A Estação de Trabalho B
Transmissor Enlace de Comunicação Receptor
• Cabo de Cobre
• Par Trançado
• Cabo Coaxial
• Cabo de Fibra Óptica
•Freqüência de Rádio
• Microondas
• Satélite
• Redes Celulares
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5. UNISANTOS
Ciencias da Computação Camada Física
• Define as características
Mecânicas
• tamanho e forma dos conectores
• pinos & cabos
Elétricas
• valores dos sinais elétricos usados para representar bits
• tempo entre mudanças desses valores
• taxas de transmissão e distâncias que podem ser atingidas
Funcionais
• significado dos sinais transmitidos nas interfaces do nível físico
Procedurais
• combinações e seqüências de sinais para a transmissão dos bits
• Para ativar, manter e desativar
• Conexões físicas para a transmissão de bits entre entidades
do nível de enlace
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6. UNISANTOS
Ciencias da Computação Camada Física
Em Resumo:
• Define a representação dos bits
• Transmite bits
• Preocupações físicas
• Adapta o sinal ao meio de transmissão
• Define o formato e a pinagem dos conectores
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7. UNISANTOS
Ciencias da Computação Meios de Transmissão
• É o caminho físico por onde passará a informação na forma
de sinais
• O transporte dos sinais que representam os bits
• da comunicação de dados é feito através de algum tipo de
meio físico
• Cada meio apresentam características próprias de largura de
banda, custo, atraso de transmissão e facilidade de
instalação e manutenção
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8. UNISANTOS
Ciencias da Computação
Fatores de Projeto dos Meios de Transmissão
• Banda: quanto maior a largura de banda do sinal, maior a
taxa de envio de bits que ele pode carregar
• Limitações físicas: determinam a distância máxima que
pode ser percorrida pelos sinais elétromagnéticos
• Interferência: vários sinais competindo numa mesma faixa
de frequências podem se sobrepor distorcendo ou mesmo
eliminando o sinal resultante
• Número de receptores: cada unidade ligada numa rede
insere atenuações e distorções para que possa receber o
sinal com a informação, limitando a distância e taxa de dados
(bps) possível
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9. UNISANTOS
Ciencias da Computação Passos da Transmissão da Informação
1) Geração do padrão da informação (voz, dados, imagem,
vídeo, etc)
2) Descrição do padrão com certo grau de precisão por um
conjunto de símbolos (bits)
3) Codificação destes símbolos numa forma adequada ao meio
de transmissão de interesse
4) Transmissão destes símbolos codificados
5) Decodificação dos símbolos
6) Recriação do padrão original com base nos símbolos
recebidos e sujeito à degradação do meio de transmissão
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10. UNISANTOS
Ciencias da Computação Sinais
• Representações do comportamento de uma grandeza elétrica
• Descrevem algum tipo de informação a ser transmitida –
(sinal = informação)
• Servem como meio de transporte da informação que se
deseja transmitir
• Sofre com as condições físicas do sistema de comunicações
• Existe todo um embasamento matemático para a sua
descrição
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11. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.1 Sinal Analógico e Sinal Periódico:
Período (seg.)
Amplitude (Vpp)
Fase ()
e(t)
Freqüência = Ciclos/segundo,
unidade em Hz
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f(t) 11
12. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.2 Sinais Discretos:
Função Impulso Trem de Impulsos Onda Retangular
Pulso Retangular
Sinal Digital
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13. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
• Sinal aleatório
Sinal de duração infinita que nunca se repete
14. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
• Pseudo-aleatório
Sinal com intensa variação que se repete a cada longo intervalo de
tempo T
15. UNISANTOS
Ciencias da Computação Sinais Digitais
• Representados como uma sequência de símbolos de um
“alfabeto” de textos e dígitos
• A capacidade de um canal digital é medida em bps – bits por
segundo
• Os dados digitais são binários: usam 1’s ou 0’s para
representar qualquer informação
• Os dígitos binários podem ser representados por alterações
em sinais eletromagnéticos
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16. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.3 ESCALA dB (DECIBEL):
• Ganho = Ps / Pe
Ganho (dB) = 10 log (Ps / Pe) unidade dB (deciBel)
• Ganho de Tensão (Gv) = Vs / Ve
Gv (dB) = 20 log (Vs / Ve)
• Ganho de Corrente (Gi) = Is / Ie
Gi (dB) = 20 log (Is / Ie)
Podemos Também considerar o sinal em dB, em relação à
uma referência, assim:
• dBm = 10 log (Psinal / 1mW) (Potência)
• dBm = 20 log (Vsinal / 1mV) (Tensão)
• dB = 10 log (Psinal / 1W)
• dB = 20 log (Vsinal / 1V)
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17. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
EXEMPLO:
Calcular o ganho de cada elemento e o ganho total do
sistema abaixo em escala decimal e deciBel:
Pe = 200mW 50mW 4W Ps = 500mW
ATENUADOR AMPLIFICADOR ATENUADOR
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18. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.4 Representação Gráfica Sinal Elétrico:
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19. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.6 Banda Base do Sinal Digital
T
Onda Quadrada formada por 5 harmônicas A
t (seg)
A 1 0 1 0 1
Soma de 5 harmônicas
t (seg)
A
B=f=1/T=n/2 F (Hz)
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20. UNISANTOS Exemplo de uma Série Fourier
Ciencias da Computação
21. UNISANTOS Exemplo de Espectro de Amplitudes
Ciencias da Computação
22. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.7 Unidades de Medida de Transmissão de Dados
• VELOCIDADE DE TRANSMISSÃO (bit rate):
Número de bits transmitidos por segundo - unidade b.p.s.
• TAXA DE SINALIZAÇÃO OU VELOCIDADE DE
SINALIZAÇÃO (Baud rate):
número de símbolos que podem ser transmitidos por segundo.
Entende-se por símbolo ao conjunto de bits representados por
uma característica do sinal.
• Técnica Dibit - 1 símbolo = 2 bits
• Tribit - 1 símbolo = 3 bits
• Tetrabit - 1 símbolo = 4 bits
• Octabit - 1 símbolo = 8 bits
• Unidade: BAUD/s => TxS = V/n .
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23. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.8 Limites para Taxa de Transmissão de Dados
A Taxa de Transmissão de Dados depende de:
• Largura de Banda Disponível
• Níveis de Sinais que pode-se utilizar
• Qualidade do sinal
Fórmula de Nyquist (canal livre de ruídos)
• CN = 2*B*log2(L)
Lei de Shannon (Canal com ruído)
• CS = B*log2(1+SNR)
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24. UNISANTOS
Ciencias da Computação 1. Sinais Elétricos
1.9 Outras Características de Sinais:
Throughput
Velocidade de Propagação
Tempo de Propagação
Comprimento de Onda
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25. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.1 Degenerações do Sinal Transmitido:
Um sinal elétrico pode sofrer diversas formas degenerações que,
variando de intensidade, podem provocar até a ininteligibilidade
deste sinal.
Interferência Intersimbólica (ISI)
Atenuação de Amplitude
Ruído Branco
Ruído Impulsivo
Oscilação de Amplitude
Oscilação de Fase
Distorção Harmônica
Distorção de retardo
Drop Out
Eco
Diafonia
Translação de Freqüência
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26. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.1.1 Interferência Intersimbólica - ISI
Canal
ou
Linha de Transmissão
ISI
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27. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.1.1 Interferência Intersimbólica - ISI
BW
Resposta a Impulso de Filtro Cosseno
Resposta em Amplitude de Filtro Cosseno Elevado com diferentes fatores
Elevado com diferentes fatores
BW refere-se a FPB!
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28. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.1.2 Atenuação em Amplitude
Amplitude
Atenuação
Distância (Km)
2.1.3 Ruído Branco
Pr
Ps
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29. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.1.4 Ruído Impulsivo 2.1.6 Oscilação de Amplitude
2.1.5 Distorção Harmônica 2.1.7 Oscilação de Fase
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30. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.1.8 Outros Tipos de Degenerações:
DropOut
Eco
Diafonia
Distorção de Retardo
Translação em freqüência
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31. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.1.8 Diafonia (Crosstalk)
Tx
Near End Crosstalk
Rx Tx
Rx
Tx Rx
Far End Crosstalk
Rx
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32. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.2 MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA INFORMAÇÃO:
Transmissão Guiada (Wireline):
Eletricidade – Cabo metálico:
Par Trançado
Cabo Coaxial
Óptico
Fibras Ópticas:
Meio Óptico (luz)
Não sofre interferência eletromagnética e eletrostática
Transmissão Sem fio (Wireless):
Rádio-freqüência:
Geralmente formando Links (Enlaces) de microondas, com antenas
Parabólicas em Linha Direta ou Via Satélite.
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33. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.2 MEIOS DE PROPAGAÇÃO DA INFORMAÇÃO:
Transmissão Guiada (Wireline):
Eletricidade – Cabo metálico:
Par Trançado
Cabo Coaxial
Óptico
Fibras Ópticas:
Meio Óptico (luz)
Não sofre interferência eletromagnética e eletrostática
Transmissão Sem fio (Wireless):
Enlaces Ponto-a-Ponto:
Geralmente formando Links (Enlaces) de microondas, com antenas
Parabólicas em Linha Direta ou Via Satélite.
Enlaces Ponto-Multiponto:
Acesso de Redes Celulares, WiFi, entre outros
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34. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.2.1 Cabos Elétricos:
a) Par Trançado (Twisted Pair):
• baixo custo
• facilidade de aplicação
• não há imunidade à ruídos
• linha balanceada
• impedância entre 100 e 600
• Muito utilizado em Telefonia e
redes de computadores.
• Largura de banda restrita
• Tranças para reduzir interferências
• Quanto mais, melhor a qualidade
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35. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.2.1 Cabos Elétricos (continuação):
b) Cabo Coaxial:
• custo superior
• relativa facilidade de aplicação
• imunidade à ruídos
• Largura de Banda elevada
• Grande atenuação com
distância
• menor resistência DC que o
Par Metálico
• linha não balanceada
• impedância de 50 e 75
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36. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
f) Tipos de Cabos Elétricos e Conectores
• RJ: Registered Jack, conector largamente • BNC (bayonet Neill-Concelman):
utilizado para cabos de pares trançados. conector largamente utilizado em
• RJ11: padrão americano para conector cabos coaxiais
de telefonia.
• RJ45: padrão para conexão de redes
Ethernet
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37. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
• Tipos de Cabos
UTP – Unshielded Twisted Pair (Par Trançado Não Blindado)
• Mais utilizado, mais barato.
STP - Shielded Twisted Pair (Par Trançado Blindado)
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38. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
• Outras Interfaces e Cabos:
USB – Universal Serial Bus
Referencias: http://pinouts.ws/usb-pinout.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/USB
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39. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.2.2 Cabos Ópticos
a) Fibras Ópticas
• Custo mais elevado
• Dificuldade de Emendas e Acoplamentos
• Sensível a Calor
• Maior Durabilidade
• Maior Imunidade a Ruídos e Interferências
Eletromagnéticas
• Muito Maior Velocidade de Transmissão de
Dados (Até Tbps)
• Menor atenuação, maior resposta em freqüência
• Menor Peso e Dimensão
• Grande Flexibilidade
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40. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
2.2.2 Cabos Ópticos (cont.) Conectores de Fibras Ópticas
b) Tipos de Fibras Ópticas Conector SC
• Monomodo (MM)
• Multimodo (SM)
Índice Degrau
Índice Gradual
Conector ST
Conector MT-RJ
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41. UNISANTOS
Ciencias da Computação 2. Linhas de Transmissão
Exercícios:
1. Quais as vantagens da Fibra Óptica em relação aos
sistemas de cabos elétricos?
2. Uma linha de transmissão se comporta como que tipo de
filtro?
3. Cite 3 tipos de cabeamento Ethernet:
4. O que são ondas estacionárias e quais as conseqüências
em sistemas de transmissão? Como pode-se reduzir os
seus efeitos?
5. Quantos pares de fios trançados existem em um cabo UTP
CAT5?
6. O que é certificação de cabeamento?
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42. UNISANTOS
Ciencias da Computação Transmissão da Informação Digital
• A informação analógica ou digital pode ser codificada como
sinal analógico ou digital
• Alguns meios como FO ou comunicação sem fio somente
irão propagar adequadamente sinais analógicos (não
transmitem bem sinais puramente digitais)
• Parâmetros importantes a serem considerados num primeiro
momento:
Largura de banda necessária para o sinal
Sincronização entre transmissor e receptor
Possibilidade de detecção de erros
Custo e complexidade do sistema
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43. UNISANTOS
Ciencias da Computação Comunicação Paralela
• Um conjunto de bits, em geral um
byte, é transmitido em vários
suportes (pinos e condutores), cada
bit do byte em um meio
independente e ao mesmo tempo
• Por exemplo: conexões internas do
computador e conexões entre o
computador e os periféricos
• Para grandes distâncias a
transmissão em paralelo mostra-se
inadequada, devido ao custo de
fabricação de longas metragens de
cabos
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44. UNISANTOS
Ciencias da Computação Comunicação Serial
• Os bits de um byte são transmitidos, um após o outro,
utilizando um mesmo meio físico.
Além da economia da interconexão, os dados, mesmo transmitidos
seqüencialmente, deslocam-se com velocidade muito maior
• A transmissão serial divide-se em dois tipos:
assíncrona
síncrona
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45. UNISANTOS
Ciencias da Computação Modos de Transmissão
• Na transmissão dos bits do sinal digital, o receptor deve ser
capaz de reconhecer:
Onde se inicia um bit
Onde se inicia/termina um elemento de dado (byte ou caracter)
Onde se inicia/termina uma mensagem (conjunto de bytes)
• Desta forma o problema de sincronização entre quem envia e
quem recebe é muito importante
Transmissão Assíncrona: sincronismo do transmissor e do receptor
são independentes
Transmissão Síncrona: transmissor e receptor trabalham com o
mesmo sincronismo
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46. UNISANTOS
Ciencias da Computação Transmissão Assíncrona
• Sincronismo entre dispositivos não é relevante
• Informação trocada por processo de sinalização Início-Fim.
• O padrão de transmissão baseado no envio de caracteres
Agrupamento de 7 ou 8 bits
Enviado como Caractere + Sinalização
• Considera-se que o enlace está sempre pronto para transmitir
• O sistema é assíncrono em nível de caractere já que cada bit apresenta o
mesmo tempo de duração.
• Os bits de start/stop e a condição de repouso alertam o receptor para início e
fim de cada caractere
Ao receber o Start bit, o Receptor dispara um relógio e começa a contar os bits que
chegam até ele.
Os bits Start/Stop e marca tornam a transmissão assíncrona mais lenta do que a
síncrona.
As vantagens ficam pelo custo menor e maior simplicidade de circuitos.
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47. UNISANTOS
Ciencias da Computação Transmissão Síncrona
• Blocos de bits são combinados em longos QUADROS ou FRAMES
Podem ser constituidos de vários BYTES
• Os Bytes são introduzidos no enlace sem qualquer intervalo entre sí.
• O Receptor deve ser capaz de separar os quadros em Bytes e
decodificar o propósito deles.
Os dados são transmitidos em cadeia longa e ininterrupta
O Receptor quebra a cadeia em bytes ou caracteres para reconstruir a
informação
• O Receptor necessita de um sincronísmo estável e confiável para ser
capaz de “contar” os bits que chegam em ordem.
• As vantagens são:
Velocidade
Menos bits transmitidos para controle (Overhead)
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48. UNISANTOS
Ciencias da Computação Transmissão Assíncrona vs Síncrona
• Transmissão Assíncrona
Direção do Fluxo
Eng. Prof. Arnaldo de Carvalho Junior 48
49. UNISANTOS
Ciencias da Computação Transmissão Assíncrona vs Síncrona
• Transmissão Síncrona
Eng. Prof. Arnaldo de Carvalho Junior 49
50. UNISANTOS
Ciencias da Computação Bibliografia
• Ethernet – O Guia Definitivo
Charles E. Spurgeon
Ed. Campus
• Apostila Redes de Computadores
Prof. Mauro Tapajós
• Comunicacão de Dados e Redes de Computadores
Behrouz A. Foruzan
Bookman Editora, 3ª Edição, 2006
• Redes de Computadores - Dados, Voz e Imagem
Lindeberg Barros de Souza
Ed. Érica
• Redes Locais de Computadores - Tecnologia e Aplicações
Autor: W. F. Giozza, J. F. M. de Araújo, J. A. B. Moura e J. P. Sauvé
Ed. Makron Books - EMBRATEL
• Transmissão de Dados em Redes de Computadores
Autor: W. L. Zucchi
Ed. Livros Técnicos e Científicos S.A.
• Redes de Dados, Teleprocessamento e Gerência de Redes
Autor: Vicente Soares Neto
Ed. Érica
Eng. Prof. Arnaldo de Carvalho Junior 50