O documento discute cinco motivos pelos quais a morte contraria a natureza humana: 1) contraria o desejo de eternidade colocado por Deus no coração humano, 2) o passado se torna imutável à medida que caminhamos para a morte, 3) coloca-nos diante do julgamento final de Deus, 4) iguala todas as criaturas, 5) coloca-nos diante do desconhecido, sem saber o que vem depois. A solução é a ressurreição dos mortos com corpos imortais.
1. Vencendo a morte Ruben Alves: “não tenho medo da morte, tenho pena”. Reginaldo Cruz
2. A morte não nos cai bem O último inimigo a ser vencido é a morte... Pois é necessário que aquilo que é mortal se revista de imortalidade. São Paulo, Apóstolo Cinco motivos pelos quais a morte não nos cai bem: Primeiro lugar, porque a morte contraria a essência do ser humano, O Eclesiastes afirma que Deus “pôs no coração do homem o anseio pela eternidade” (3.11).
3. Em segundo lugar, vamos deixando atrás de nós um rastro que não pode ser mudado, já que estamos andando inexoravelmente na direção da morte. Quando caminhamos no tempo, o passado se torna imutável: o que foi já foi, não tem volta (3:15).
4. Em terceiro lugar, o Eclesiastes afirma: “No lugar da justiça havia impiedade, no lugar da retidão, ainda mais impiedade. Fiquei pensando: O justo e o ímpio, Deus julgará a ambos” (3:16-17). A morte nos coloca diante do julgamento.
5. Em quarto lugar, a morte nivela todas as criaturas por baixo, pois assim como os cachorros morrem os homens vão morrer. Por fim, quem sabe dizer o que há depois da morte? Apesar de alguns testemunhos de gente que disse ter ido e voltado, a morte nos coloca diante do desconhecido: “quem poderá fazê-lo (o homem) ver o que acontecerá depois de morto?”, pergunta o Eclesiastes (3:22).
6. Contra a morte, a solução é a ressurreição Pois será assim quando os mortos ressuscitarem. Quando o corpo é sepultado, é um corpo mortal; quando for ressuscitado, será imortal. São Paulo, Apóstolo
7. Muitos compreendemos o ser humano como um compostos de três partes: corpo, alma e espírito. Outros tantos acreditam que alma e espírito são termos intercambiáveis, que se referem a uma mesma realidade, a saber, a dimensão imaterial da pessoa humana.
8. A tradição semita, entretanto, acredita que as dimensões material e imaterial do ser humano são indissociáveis, isto é, uma não existe sem a outra, sendo o ser humano uma unidade material-imaterial.