SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 22
Emergência em Oncologia Hospital São Lucas 21 de setembro de 2011 Dante Pagnoncelli
Emergências Oncológicas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],HIPERCALCEMIA E  NEUTROPENIA FEBRIL
Hipercalcemia - fatos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Manifestações Clínicas da Hipercalcemia Renal Poliúria Polidipsia Nefrolitíase Nefrocalcinose Acidose tubular renal Diabetes insipidus nefrogênica Insuficiência renal aguda e crônica Gastrointestinal Anorexia, náusea, vômito Hipomotilidade intestinal, constipação Pancreatite Doença ácido-péptica Musculo-esquelética Fraqueza muscular Dor óssea Osteopenia/osteoporose Neurológica Diminuição da concentração Confusão Fadiga Estupor e coma Cardiovascular Redução do intervalo QT Bradicardia Hipertensão
Malignidades Associadas ao Câncer Metástases osteolíticas: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Hipercalcemia Humoral da Malignidade (HHM) PTHrP: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],1,25 dihidroxivitamina D (calcitriol): ,[object Object],[object Object],Secreção ectópica de PTH ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
R I M Calcidiol Calcitriol 1  -hidroxilase PTH Receptor tipo esteróide   absorção  de Ca ,[object Object],[object Object],reabsorção  óssea Câncer Produção tumoral de PTHrP Câncer Câncer
Hipercalcemia – dosagem do cálcio ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Hipercalcemia - Tratamento ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Intervenção  Modo de ação Início da ação Duração da ação Hidratação com solução salina Restaurar o volume intravascular Aumentar a excreção de cálcio Horas Durante a infusão Diuréticos de alça Aumenta a excreção urinária de cálcio via inibição da absorção do cálcio na alça de Henle Horas Durante o tratamento Calcitonina Inibe a reabsorção óssea via interferência na maturação do osteoclasto Promove a excreção urinária do cálcio 4-6 horas 48 horas Bisfosfonatos Inibe a reabsorção óssea via interferência com o recrutamento e a função do osteoclasto 24-72 horas 2-4  semanas Glicocorticoides Reduzem a absorção intestinal de cálcio Reduzem a produção de 1,25-dihidroxivitamina Dpelas células mononucleares ativadasem casos de doenças granulomatosas ou linfoma  2-5 dias Dias a semanas Diálise Redução ou retirada do cálcio no dialisado Horas Durante o tratamento
Neutropenia Febril
Febre em neutropênicos é comumente definida como uma  só tomada de temperatura > de 38,5°C, ou uma temperatura sustendada >38°C por mais de uma hora Clinical practice guideline for the use of antimicrobial agents in neutropenic patients with cancer: 2010 update by the Infectious Diseases Society of America (IDSA). Freifeld AG, Bow EJ, Sepkowitz KA, Boeckh MJ, Ito JI, Mullen CA, Raad II, Rolston KV, Young JA, Wingard JR.  Clin Infect Dis. 2011;52(4):e56 . http://www.uphs.upenn.edu/bugdrug/antibiotic_manual/idsaneutropenicfever2010.pdf Febre - Definição
[object Object],[object Object],Neutropenia - Definição Clinical practice guideline for the use of antimicrobial agents in neutropenic patients with cancer: 2010 update by the Infectious Diseases Society of America. Freifeld AG, Bow EJ, Sepkowitz KA, Boeckh MJ, Ito JI, Mullen CA, Raad II, Rolston KV, Young JA, Wingard JR.  Clin Infect Dis. 2011;52(4):e56 . http://www.uphs.upenn.edu/bugdrug/antibiotic_manual/idsaneutropenicfever2010.pdf
[object Object],Neutropenia Febril - Riscos
Categorizar a neutropenia em baixo-risco e alto risco para infecção severa é parte essencial do algoritmo pois determina a escolha do tratamento empírico, o modo de aplicação (IV ou oral), e o local do tratamento se internado ou externo Neutropenia Febril - Categorias
Alto Risco ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Internação  e antibioticoterapia empírica IV
Baixo Risco ,[object Object],[object Object],Selecionar para tratamento externo e antibioticoterapia empírica oral
Princípios Gerais de Tratamento ,[object Object],[object Object],[object Object]
Antibioticoterapia empírica ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Antibióticos em Neutropenia DROGA VIA COMERCIAL ® DOSE Ceftazidima IV Fortaz 2g a cada 8h Cefepima IV Maxcef 2g a cada 8-12h Piperacilina/Tazobactam IV Tazocin 4,5g a cada 6h Imipenem IV Tienam 500mg a cada 6h Meropenem IV Meronem 1-2g a cada 8h Vancomicina IV Vancocina 1g a cada 8h Caspofungina IV Cancidas 50mg/dia  (1ª dose 70mg) Ciprofloxacina VO Cipro 500mg a cada 12h Levofloxacino VO Levaquin 500mg a cada 24h Amoxacilina/Clavulanato VO Clavulin BD 875/125mg a cada 12h
Proposta de trabalho ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PROTOCOLO de NEUTROPENIA FEBRIL em ONCOLOGIA do HOSPITAL SÃO LUCAS Identificação data: Nome: Matrícula: Endereço: tel: Médico oncologista contactado: sim não Oncologista: tel: Diagnóstico   Tumor sólido:   Hematológico: Última Quimioterapia (data): Febre   uma  só tomada temperatura > de 38,5°C   temperatura sustendada de >38°C F por mais de uma hora  Hemograma Hematócrito: Hemoglobina: Leucócitos Bastões: Neutrófilos: Segmentados: Bioquímica: Uréia: TGO: Creatinina: TGP: Classificação da neutropenia   neutrófilos < 500 cels/µL   neutófilos menos de 1000 cels/µL com pevisão de queda para < de 500 cels/µL   neutropenia profunda < 100 cels/µL Comorbidades Instabilidade hemodinâmica PA Pulso   Sintomas Gastro-intestinais   mucosite que dificulte engolir   diarréia severa   Dor abdominal   Nausea   Vômito   Alterações neurológicas recentes   Infiltrado pumonar novo   hipóxia cianose sim não   Doença pulmonar crônica: descrever_________________________   Insuficiência hepática evidente   cultura  sim não   Internação   externo Antibióticoterapia empírica; droga(s): Nome e Assinatura:
Baseado em: Rolston, KV.  Challenges in the treatment of infections caused by gram-positive and  gram-negative bacteria in patients with cancer and neutropenia. Clin Infect Dis 2005; 40 Suppl 4:S246. Requerimentos para assegurar a um seguro e exitoso programa de tratamento externo para pacientes neutropenicos febris Infra-estrutura e suporte 24h por dia; 7dias por semana Cuidadores envolvidos e experientes Existência de dados guia epidemiológicos institucionais Seleção cuidadosa dos pacientes Regimes de tratamento apropriados Seguimento externo Envolvimento dos pacientes e da família Meios de acesso e comunicação compatíveis

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Uti - PLANEJAMENTO FÍSICO
Uti - PLANEJAMENTO FÍSICOUti - PLANEJAMENTO FÍSICO
Uti - PLANEJAMENTO FÍSICO
Gibran Neves
 
A importância da mudança442
A importância da mudança442A importância da mudança442
A importância da mudança442
Naira Viana Viana
 
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesEstratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
SMA - Serviços Médicos de Anestesia
 

La actualidad más candente (20)

Pnab -programa nacional da Atenção básica
Pnab -programa nacional da Atenção básicaPnab -programa nacional da Atenção básica
Pnab -programa nacional da Atenção básica
 
Sae
SaeSae
Sae
 
Aula Basica Oncologia
Aula Basica OncologiaAula Basica Oncologia
Aula Basica Oncologia
 
2 aula oncologia fisiologia
2 aula oncologia fisiologia2 aula oncologia fisiologia
2 aula oncologia fisiologia
 
Oncologia básica
Oncologia básicaOncologia básica
Oncologia básica
 
Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familia
 
Uti - PLANEJAMENTO FÍSICO
Uti - PLANEJAMENTO FÍSICOUti - PLANEJAMENTO FÍSICO
Uti - PLANEJAMENTO FÍSICO
 
Infecção Hospitalar
Infecção HospitalarInfecção Hospitalar
Infecção Hospitalar
 
Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
Urgências e emergências na atenção primária à saúde
Urgências e emergências na atenção primária à saúdeUrgências e emergências na atenção primária à saúde
Urgências e emergências na atenção primária à saúde
 
A importância da mudança442
A importância da mudança442A importância da mudança442
A importância da mudança442
 
Aula Identificação Correta do Paciente
Aula Identificação Correta do PacienteAula Identificação Correta do Paciente
Aula Identificação Correta do Paciente
 
Organização do Sistema de Saúde no Brasil
Organização do Sistema de Saúde no BrasilOrganização do Sistema de Saúde no Brasil
Organização do Sistema de Saúde no Brasil
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoAula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgico
 
Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
Oncologia e emoções - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes.
 
Apresentaçãoo PNPIC e PICs - histórico e conceitos
Apresentaçãoo PNPIC e PICs - histórico e conceitosApresentaçãoo PNPIC e PICs - histórico e conceitos
Apresentaçãoo PNPIC e PICs - histórico e conceitos
 
SUS - Aula
SUS - AulaSUS - Aula
SUS - Aula
 
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptxESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
ESCOVAÇÃO CIRURGICA DAS MÃOS-convertido.pptx
 
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesEstratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
 

Destacado

Urgencias oncológicas
Urgencias oncológicasUrgencias oncológicas
Urgencias oncológicas
PEMEX
 
Urgencias Oncologicas 2010
Urgencias Oncologicas 2010Urgencias Oncologicas 2010
Urgencias Oncologicas 2010
Frank Bonilla
 
Urgencias Oncológicas
Urgencias OncológicasUrgencias Oncológicas
Urgencias Oncológicas
cursobianualMI
 
Aula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema HemolinfáticoAula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Raimundo Tostes
 
Câncer colo útero estudo de caso pdf
Câncer colo útero   estudo de caso pdfCâncer colo útero   estudo de caso pdf
Câncer colo útero estudo de caso pdf
Tuani Varella
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASOCUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
Jonathan Sampaio
 

Destacado (16)

Urgencias oncológicas
Urgencias oncológicasUrgencias oncológicas
Urgencias oncológicas
 
Emergencias oncologicas I
Emergencias oncologicas IEmergencias oncologicas I
Emergencias oncologicas I
 
Urgencias Oncologicas 2010
Urgencias Oncologicas 2010Urgencias Oncologicas 2010
Urgencias Oncologicas 2010
 
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de EnfermagemPaciente oncológico - Assistência de Enfermagem
Paciente oncológico - Assistência de Enfermagem
 
Urgencias Oncológicas
Urgencias OncológicasUrgencias Oncológicas
Urgencias Oncológicas
 
SIHAD
SIHADSIHAD
SIHAD
 
Manejo da Neutropenia Febril em Pacientes Oncológicos
Manejo da Neutropenia Febril em Pacientes OncológicosManejo da Neutropenia Febril em Pacientes Oncológicos
Manejo da Neutropenia Febril em Pacientes Oncológicos
 
Síndrome de Chédiak-Higashi
Síndrome de Chédiak-HigashiSíndrome de Chédiak-Higashi
Síndrome de Chédiak-Higashi
 
Emergencias en oncología
Emergencias en oncologíaEmergencias en oncología
Emergencias en oncología
 
Urgencias oncologicas
Urgencias oncologicasUrgencias oncologicas
Urgencias oncologicas
 
Aula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema HemolinfáticoAula de Patologia do Sistema Hemolinfático
Aula de Patologia do Sistema Hemolinfático
 
Emergencias oncologicas
Emergencias oncologicasEmergencias oncologicas
Emergencias oncologicas
 
Câncer colo útero estudo de caso pdf
Câncer colo útero   estudo de caso pdfCâncer colo útero   estudo de caso pdf
Câncer colo útero estudo de caso pdf
 
Serie blanca
Serie blancaSerie blanca
Serie blanca
 
Leucemias
Leucemias Leucemias
Leucemias
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASOCUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO: RELATO DE CASO
 

Similar a Emergências oncologias

Neutropenia Febril E Fungemia
Neutropenia Febril E  FungemiaNeutropenia Febril E  Fungemia
Neutropenia Febril E Fungemia
galegoo
 
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacionalAcompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Yolanda Sampaio
 

Similar a Emergências oncologias (20)

Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Pancreatite
PancreatitePancreatite
Pancreatite
 
Neutropenia Febril E Fungemia
Neutropenia Febril E  FungemiaNeutropenia Febril E  Fungemia
Neutropenia Febril E Fungemia
 
Dtp 16 sp
Dtp 16 spDtp 16 sp
Dtp 16 sp
 
Hepatite alcoolica
Hepatite alcoolicaHepatite alcoolica
Hepatite alcoolica
 
RESUMO - Sepse
RESUMO - Sepse RESUMO - Sepse
RESUMO - Sepse
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
 
Hipercalcemia Associada a Neoplasias
Hipercalcemia Associada a NeoplasiasHipercalcemia Associada a Neoplasias
Hipercalcemia Associada a Neoplasias
 
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacionalAcompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
Acompanhamento doenca trofoblastica_gestacional
 
Purpura Trombocitopênica Idiopática
Purpura Trombocitopênica IdiopáticaPurpura Trombocitopênica Idiopática
Purpura Trombocitopênica Idiopática
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
 
Síndrome nefrotica
Síndrome nefroticaSíndrome nefrotica
Síndrome nefrotica
 
HCC ressecção X tx
HCC ressecção X txHCC ressecção X tx
HCC ressecção X tx
 
923696
923696923696
923696
 
Sepse
SepseSepse
Sepse
 
Terapia Nutricional no Lúpus
Terapia Nutricional no LúpusTerapia Nutricional no Lúpus
Terapia Nutricional no Lúpus
 
Ppt0000037
Ppt0000037Ppt0000037
Ppt0000037
 
Poc sidnei
Poc sidneiPoc sidnei
Poc sidnei
 
Pancreatite Aguda Set 2008
Pancreatite Aguda Set 2008Pancreatite Aguda Set 2008
Pancreatite Aguda Set 2008
 
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)  Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
Aula 3: Dra. Neysimélia Villela (Coord. do Serv. de TMO)
 

Más de ctisaolucascopacabana

O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]
ctisaolucascopacabana
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
ctisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
ctisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
ctisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congressoRuptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congresso
ctisaolucascopacabana
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
ctisaolucascopacabana
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
ctisaolucascopacabana
 
Iv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basIv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac bas
ctisaolucascopacabana
 

Más de ctisaolucascopacabana (20)

Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
Mercredi intensif 27 fevereiro 2013Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
 
Caso clinico
Caso clinicoCaso clinico
Caso clinico
 
Qual é o seu diagnostico 2
Qual é o seu diagnostico 2Qual é o seu diagnostico 2
Qual é o seu diagnostico 2
 
Sessão clínica do cti hsl 2 06
Sessão clínica do  cti hsl   2 06Sessão clínica do  cti hsl   2 06
Sessão clínica do cti hsl 2 06
 
O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]O que temos feito para prevenir e tratar[1]
O que temos feito para prevenir e tratar[1]
 
Scr bild
Scr bildScr bild
Scr bild
 
Monitorização neurologica
Monitorização neurologicaMonitorização neurologica
Monitorização neurologica
 
Ultrassonografia na uti
Ultrassonografia na utiUltrassonografia na uti
Ultrassonografia na uti
 
Sessão clinica
Sessão clinicaSessão clinica
Sessão clinica
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
 
Sessão trale
Sessão traleSessão trale
Sessão trale
 
Medicina transfusional _-_cti[1]
Medicina transfusional _-_cti[1]Medicina transfusional _-_cti[1]
Medicina transfusional _-_cti[1]
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
 
Ruptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congressoRuptura de cisto hepático infectado para congresso
Ruptura de cisto hepático infectado para congresso
 
Sedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirioSedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirio
 
Ruptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectadoRuptura de cisto hepático infectado
Ruptura de cisto hepático infectado
 
Sedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirioSedação e analgesia e delirio
Sedação e analgesia e delirio
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
 
Iv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basIv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac bas
 

Emergências oncologias

  • 1. Emergência em Oncologia Hospital São Lucas 21 de setembro de 2011 Dante Pagnoncelli
  • 2.
  • 3.
  • 4. Manifestações Clínicas da Hipercalcemia Renal Poliúria Polidipsia Nefrolitíase Nefrocalcinose Acidose tubular renal Diabetes insipidus nefrogênica Insuficiência renal aguda e crônica Gastrointestinal Anorexia, náusea, vômito Hipomotilidade intestinal, constipação Pancreatite Doença ácido-péptica Musculo-esquelética Fraqueza muscular Dor óssea Osteopenia/osteoporose Neurológica Diminuição da concentração Confusão Fadiga Estupor e coma Cardiovascular Redução do intervalo QT Bradicardia Hipertensão
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Intervenção Modo de ação Início da ação Duração da ação Hidratação com solução salina Restaurar o volume intravascular Aumentar a excreção de cálcio Horas Durante a infusão Diuréticos de alça Aumenta a excreção urinária de cálcio via inibição da absorção do cálcio na alça de Henle Horas Durante o tratamento Calcitonina Inibe a reabsorção óssea via interferência na maturação do osteoclasto Promove a excreção urinária do cálcio 4-6 horas 48 horas Bisfosfonatos Inibe a reabsorção óssea via interferência com o recrutamento e a função do osteoclasto 24-72 horas 2-4 semanas Glicocorticoides Reduzem a absorção intestinal de cálcio Reduzem a produção de 1,25-dihidroxivitamina Dpelas células mononucleares ativadasem casos de doenças granulomatosas ou linfoma 2-5 dias Dias a semanas Diálise Redução ou retirada do cálcio no dialisado Horas Durante o tratamento
  • 11. Febre em neutropênicos é comumente definida como uma só tomada de temperatura > de 38,5°C, ou uma temperatura sustendada >38°C por mais de uma hora Clinical practice guideline for the use of antimicrobial agents in neutropenic patients with cancer: 2010 update by the Infectious Diseases Society of America (IDSA). Freifeld AG, Bow EJ, Sepkowitz KA, Boeckh MJ, Ito JI, Mullen CA, Raad II, Rolston KV, Young JA, Wingard JR. Clin Infect Dis. 2011;52(4):e56 . http://www.uphs.upenn.edu/bugdrug/antibiotic_manual/idsaneutropenicfever2010.pdf Febre - Definição
  • 12.
  • 13.
  • 14. Categorizar a neutropenia em baixo-risco e alto risco para infecção severa é parte essencial do algoritmo pois determina a escolha do tratamento empírico, o modo de aplicação (IV ou oral), e o local do tratamento se internado ou externo Neutropenia Febril - Categorias
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Antibióticos em Neutropenia DROGA VIA COMERCIAL ® DOSE Ceftazidima IV Fortaz 2g a cada 8h Cefepima IV Maxcef 2g a cada 8-12h Piperacilina/Tazobactam IV Tazocin 4,5g a cada 6h Imipenem IV Tienam 500mg a cada 6h Meropenem IV Meronem 1-2g a cada 8h Vancomicina IV Vancocina 1g a cada 8h Caspofungina IV Cancidas 50mg/dia (1ª dose 70mg) Ciprofloxacina VO Cipro 500mg a cada 12h Levofloxacino VO Levaquin 500mg a cada 24h Amoxacilina/Clavulanato VO Clavulin BD 875/125mg a cada 12h
  • 20.
  • 21. PROTOCOLO de NEUTROPENIA FEBRIL em ONCOLOGIA do HOSPITAL SÃO LUCAS Identificação data: Nome: Matrícula: Endereço: tel: Médico oncologista contactado: sim não Oncologista: tel: Diagnóstico   Tumor sólido:   Hematológico: Última Quimioterapia (data): Febre   uma só tomada temperatura > de 38,5°C   temperatura sustendada de >38°C F por mais de uma hora Hemograma Hematócrito: Hemoglobina: Leucócitos Bastões: Neutrófilos: Segmentados: Bioquímica: Uréia: TGO: Creatinina: TGP: Classificação da neutropenia   neutrófilos < 500 cels/µL   neutófilos menos de 1000 cels/µL com pevisão de queda para < de 500 cels/µL   neutropenia profunda < 100 cels/µL Comorbidades Instabilidade hemodinâmica PA Pulso   Sintomas Gastro-intestinais   mucosite que dificulte engolir   diarréia severa   Dor abdominal   Nausea   Vômito   Alterações neurológicas recentes   Infiltrado pumonar novo   hipóxia cianose sim não   Doença pulmonar crônica: descrever_________________________   Insuficiência hepática evidente   cultura sim não   Internação   externo Antibióticoterapia empírica; droga(s): Nome e Assinatura:
  • 22. Baseado em: Rolston, KV. Challenges in the treatment of infections caused by gram-positive and gram-negative bacteria in patients with cancer and neutropenia. Clin Infect Dis 2005; 40 Suppl 4:S246. Requerimentos para assegurar a um seguro e exitoso programa de tratamento externo para pacientes neutropenicos febris Infra-estrutura e suporte 24h por dia; 7dias por semana Cuidadores envolvidos e experientes Existência de dados guia epidemiológicos institucionais Seleção cuidadosa dos pacientes Regimes de tratamento apropriados Seguimento externo Envolvimento dos pacientes e da família Meios de acesso e comunicação compatíveis