SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 18
Descargar para leer sin conexión
SECULARISMO
Curso de Espiritualidade e Doutrina
Por que entender a realidade?
• ―Não somos uma partícula de pó inútil, perdida em
  um espaço e em um tempo sem sentido, mas
  formamos parte de um projeto surgido do AMOR DO
  PAI‖. (João Paulo II, Audiência Geral 05.05.2004)

• não pode haver vidas paralelas:
  espiritual    com todos os seus valores e exigências
              vida da família
              do trabalho
  secular     das relações
              do empenhamento político
              da cultura
Por que entender a realidade?
• ramo incorporado na Videira      frutos em todas as atividades

• vários campos da vida laical entram todos no desígnio de
  Deus, que os quer como o « lugar histórico »       revela e
  realiza a caridade de Jesus Cristo para glória do Pai e ao
  serviço dos irmãos.

• toda a atividade, toda a situação, todo o empenho concreto —
  a competência e a solidariedade no trabalho, o amor e a
  dedicação na família e na educação dos filhos, o serviço social
  e político, a proposta da verdade na esfera da cultura — são
  ocasiões providenciais de um « contínuo exercício da fé, da
  esperança e da caridade».
                                               Christifidelis Laici, 59
Secularismo: o que é?
• Saeculum: no latim eclesiástico, adquire o significado de
  "o mundo", "a vida do mundo" e "o espírito do mundo‖

• é justamente essa ênfase dada ao mundo, ao temporal,
  onde há uma marca fortíssima da separação, da divisão
  entre a fé e a vida. O secularismo coloca a fé numa
  dimensão privada, individual e interior, isolando-a da
  sua ligação com as estruturas temporais.

• há, claramente, uma hostilidade em relação à Igreja
  quando essa se coloca com a Verdade e traz a fé à vida
  pública.
Secularização: fruto de um longo e
           complexo processo
• Profundas transformações no campo cultural e social
  que levaram à progressiva transformação do mundo
  cristão antigo, tradicional, para a sociedade atual,
  precisamente pós-moderna e secularizada.

• O homem desertou de sua racionalidade para abraçar a
  sua animalidade e isso se deve à ação do que o Papa Pio
  XII na sua Alocução à União dos Homens da Ação
  Católica Italiana de 12/10/1952 chamou de ―o inimigo da
  Igreja‖.

• A respeito desse sutil e misterioso inimigo da Igreja, Pio
  XII disse:
Secularização: fruto de um longo e
          complexo processo
• ―Ele se encontra em todo lugar e no meio de todos: sabe ser
  violento e astuto. Nestes últimos séculos tentou realizar a
  desagregação intelectual, moral, social, da unidade no
  organismo misterioso de Cristo. Ele quis a natureza sem a
  graça, a razão sem a fé; a liberdade sem a autoridade; às vezes
  a autoridade sem a liberdade. É um ‗inimigo‘ que se tornou
  cada vez mais concreto, com uma ausência de escrúpulos que
  ainda surpreende: Cristo sim, a Igreja não! Depois: Deus sim,
  Cristo não! Finalmente o grito ímpio: Deus está morto; e, até,
  Deus jamais existiu. E, eis agora, a tentativa de edificar a
  estrutura do mundo sobre bases que não hesitamos em
  indicar como principais responsáveis pela ameaça que pesa
  sobre a humanidade: uma economia sem Deus, um Direito
  sem Deus, uma política sem Deus.‖
Secularização: fruto de um longo e
          complexo processo
• Cristo sim, a Igreja não! reforma protestante (sec
  XVI).
• Não levou à ruptura com a fé mas ao enfrentamento
  aberto à Igreja.
• O orgulho e a sensualidade suscitaram o protestantismo.
• Orgulho originou o espírito de dúvida, o livre exame e a
  interpretação naturalista da Escritura. Na prática uma
  revolta contra a autoridade eclesiástica.
• Sensualidade levou à supressão do celibato eclesiástico e
  à introdução do divórcio.
• Natureza sem a graça!
Secularização: fruto de um longo e
           complexo processo
• Como conhecer o rosto de Cristo sem a Igreja?
• O próximo passo foi a crença em Deus a partir de uma
  religião natural, ou seja, aceita-se Deus, mas nega-se a
  Revelação: Deus sim, Cristo não!
• a Igreja, o sobrenatural e os valores morais da religião
  foram relegados a um segundo plano.
• Com isso a sociedade organizou sua cultura e suas
  estruturas em função das paixões humanas
  (desordenadas em função da separação da natureza e da
  graça) e não da sã razão unida à fé.
Secularização: fruto de um longo e
          complexo processo
• Essa nova sociedade seria marcada pelos germes daquilo
  que viria a ser o homem ganancioso, sensual, laico e
  pragmático de nossos dias. As diversões se tornam mais
  freqüentes e mais suntuosas. Os homens se preocupam
  sempre mais com elas. Nos trajes, nas maneiras, na
  linguagem, na literatura e na arte o desejo crescente por
  uma vida cheia de prazeres da fantasia e dos sentidos vai
  produzindo progressivas manifestações de sensualidade
  e moleza. Os corações se desprendem gradualmente do
  amor ao sacrifício, da verdadeira devoção à Cruz, e das
  aspirações de santidade e vida eterna.
Secularização: fruto de um longo e
          complexo processo

• Todo esse processo desembocou, especialmente
  na França (Revolução Francesa – sec XVIII),
  num endeusamento da vida terrena, preparando
  o campo para a quase completa vitória da
  irreligião.

• Essa negação gradual da fé se desenvolveu a
  partir das seguintes etapas: revolta contra a
  Igreja, negação da divindade de Cristo e ateísmo.
Secularização: fruto de um longo e
          complexo processo
• A razão moderna é aquela que se fecha à transcendência,
  aquela que ignora a metafísica.

• A razão, por ela mesma, quer dar conta da realidade e
  fundar o ato moral.

• a razão sem a fé! Deus está morto!

• Iluminismo (sec XVIII), Liberalismo (sec XIX e XX) e
  Marxismo (sec XIX)
1968 e 1989
  DOIS ANOS QUE MARCARAM O FINAL DO
       MILÊNIO RECÉM-CONCLUÍDO

• A revolução de maio de 1968 – marco histórico
  da Revolução Cultural ou Cultural War;
  A Sorbonne moderna sintetizou num só
  movimento tendências como o hippismo, o
  igualitarismo, o pacifismo, o ecologismo, o
  feminismo e a ―cultura da droga‖, já muito
  desenvolvidas nos EUA.
1968 e 1989
  DOIS ANOS QUE MARCARAM O FINAL DO
       MILÊNIO RECÉM-CONCLUÍDO
• 1989 – Queda do muro de Berlim.
  Esse ano trouxe a derrocada dos regimes socialistas na
  Europa que deixaram atrás de si a herança triste de uma
  terra arrasada e de almas destruídas , mas a doutrina
  marxista da salvação não desapareceu após o choque de
  89.

• Marxismo Cultural – Gramsci: para se conseguir
  instaurar o socialismo no Ocidente é necessário abalar
  sua base: filosofia grega, direito romano e a moral
  judaico-cristã.
Desafios de ser católico na pós-
            modernidade
                IGREJA CATÓLICA

                 Anacronismo da Moral Cristã
• Idéia-chave    Opressão Moral e Intelectual
                  Aliança com o poder
Desafios de ser católico na pós-
            modernidade

                        Celibato clerical
                        Escândalos sexuais
Temas explorados        Inflexibilidade doutrinária
                        (homossexualismo, aborto, controle
                         natalidade, ind. do matrimônio)
                        Inquisição
                        Papel político-histórico
                   Coutinho, SAS. A Revolução Gramscista no Ocidente
Onde esse processo nos leva?

• Ditadura do Relativismo.

• Emotivismo: emoção funda o ato moral.

• Religião até é importante, mas todas tem o
  mesmo valor e ela vale mais quanto mais
  terapêutica for.

• Cisma branco
Manifestação no centro de
                             Madrid
                          Março, 2009




37 March for Life
 Janeiro, 2010
Washington – DC
3ª Marcha Nacional da Cidadania
                                         pela Vida e pela Paz
                                            Agosto, 2009
                                               Brasília




Folheto distribuído pela ―Frente
       Carioca pela Vida‖
              2006

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

ética cristã
ética cristãética cristã
ética cristã
 
Seitas e Heresias
Seitas e HeresiasSeitas e Heresias
Seitas e Heresias
 
Soteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da SalvaçãoSoteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da Salvação
 
Lição 1 - O que é Ética Cristã
Lição 1 - O que é Ética Cristã Lição 1 - O que é Ética Cristã
Lição 1 - O que é Ética Cristã
 
O discipulado na prática
O discipulado na práticaO discipulado na prática
O discipulado na prática
 
Cristologia
CristologiaCristologia
Cristologia
 
Seitas e heresias
Seitas e heresiasSeitas e heresias
Seitas e heresias
 
Aconselhamento Cristão.pptx
Aconselhamento Cristão.pptxAconselhamento Cristão.pptx
Aconselhamento Cristão.pptx
 
O chamado ministerial
O chamado ministerialO chamado ministerial
O chamado ministerial
 
A história da igreja cristã
A história da igreja cristãA história da igreja cristã
A história da igreja cristã
 
Historia da igreja
Historia da igrejaHistoria da igreja
Historia da igreja
 
Profetas Menores Oséias e Joel
Profetas Menores Oséias e JoelProfetas Menores Oséias e Joel
Profetas Menores Oséias e Joel
 
Apostila para formação de obreiros
Apostila para formação de obreirosApostila para formação de obreiros
Apostila para formação de obreiros
 
As Bodas do Cordeiro
As Bodas do CordeiroAs Bodas do Cordeiro
As Bodas do Cordeiro
 
Disciplina História do Cristianismo
Disciplina História do CristianismoDisciplina História do Cristianismo
Disciplina História do Cristianismo
 
Seitas Evangélicas
Seitas EvangélicasSeitas Evangélicas
Seitas Evangélicas
 
Ética Cristã - Os Princípios da Ética Cristã
Ética Cristã - Os Princípios da Ética CristãÉtica Cristã - Os Princípios da Ética Cristã
Ética Cristã - Os Princípios da Ética Cristã
 
Lição 4 - Ética Cristã e o Aborto
Lição 4 - Ética Cristã e o AbortoLição 4 - Ética Cristã e o Aborto
Lição 4 - Ética Cristã e o Aborto
 
Apostila missiologia
Apostila missiologiaApostila missiologia
Apostila missiologia
 
Lição 8 - A Igreja de Cristo
Lição 8 - A Igreja de CristoLição 8 - A Igreja de Cristo
Lição 8 - A Igreja de Cristo
 

Destacado

Características e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na IgrejaCaracterísticas e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na IgrejaIPB706Sul
 
Relativismo dentro da igreja
Relativismo dentro da igrejaRelativismo dentro da igreja
Relativismo dentro da igrejaFulvio Leite
 
Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6
Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6
Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6PIBJA
 
Secularización
SecularizaciónSecularización
Secularizaciónfanny0412
 
Secularização da igreja
Secularização da igrejaSecularização da igreja
Secularização da igrejaArethusa Antero
 
Poderes Del Estado
Poderes Del EstadoPoderes Del Estado
Poderes Del Estadojoaquin
 
Funciones Del Estado Joselyn Murillo
Funciones Del Estado Joselyn MurilloFunciones Del Estado Joselyn Murillo
Funciones Del Estado Joselyn Murilloguestc6e9734
 
Poderes Del Estado
Poderes Del EstadoPoderes Del Estado
Poderes Del Estadomanusoci
 
Lição 2 Resistindo aos apelos do mundanismo
Lição 2   Resistindo aos apelos do mundanismoLição 2   Resistindo aos apelos do mundanismo
Lição 2 Resistindo aos apelos do mundanismoWander Sousa
 

Destacado (19)

Características e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na IgrejaCaracterísticas e consequências do Secularismo na Igreja
Características e consequências do Secularismo na Igreja
 
Secularismo
SecularismoSecularismo
Secularismo
 
Secularismo
SecularismoSecularismo
Secularismo
 
Secularização
SecularizaçãoSecularização
Secularização
 
Relativismo dentro da igreja
Relativismo dentro da igrejaRelativismo dentro da igreja
Relativismo dentro da igreja
 
Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6
Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6
Religiões, Seitas e Heresias - Aula 6
 
Secularización
SecularizaciónSecularización
Secularización
 
Secularização da igreja
Secularização da igrejaSecularização da igreja
Secularização da igreja
 
O processo de secularização
O processo de secularizaçãoO processo de secularização
O processo de secularização
 
Os Jovens E A SecularizaçãO
Os Jovens E A SecularizaçãOOs Jovens E A SecularizaçãO
Os Jovens E A SecularizaçãO
 
02 Corrigindo 5 Distorcoes
02 Corrigindo 5 Distorcoes02 Corrigindo 5 Distorcoes
02 Corrigindo 5 Distorcoes
 
Poderes Del Estado
Poderes Del EstadoPoderes Del Estado
Poderes Del Estado
 
Funciones Del Estado Joselyn Murillo
Funciones Del Estado Joselyn MurilloFunciones Del Estado Joselyn Murillo
Funciones Del Estado Joselyn Murillo
 
Sectas y Religiones
Sectas y ReligionesSectas y Religiones
Sectas y Religiones
 
El estado
El estadoEl estado
El estado
 
Formas de gobierno
Formas de gobierno Formas de gobierno
Formas de gobierno
 
Sectas
SectasSectas
Sectas
 
Poderes Del Estado
Poderes Del EstadoPoderes Del Estado
Poderes Del Estado
 
Lição 2 Resistindo aos apelos do mundanismo
Lição 2   Resistindo aos apelos do mundanismoLição 2   Resistindo aos apelos do mundanismo
Lição 2 Resistindo aos apelos do mundanismo
 

Similar a Secularismo

DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003Nuno Santos
 
Dessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundoDessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundoJoana Costa
 
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aulaPIB Penha
 
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Jean Francesco
 
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptxEVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptxEntretenimentoShow
 
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadoraElementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadoraHaroldo Xavier Silva
 
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptxPIB Penha - SP
 
A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL Jorge Miklos
 
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igrejaTrabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igrejadiovanavalim
 
2 vivencia-dos-votos-pos-modernidade
2 vivencia-dos-votos-pos-modernidade2 vivencia-dos-votos-pos-modernidade
2 vivencia-dos-votos-pos-modernidadeSITEclarissasmarilia
 
Acao social crista
Acao social cristaAcao social crista
Acao social cristaMarcos Lino
 
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis SegundoLibertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis SegundoAfonso Murad (FAJE)
 
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesHistória da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesGlauco Gonçalves
 

Similar a Secularismo (20)

(10) teologia da libertação
(10) teologia da libertação(10) teologia da libertação
(10) teologia da libertação
 
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
DessacralizaçãO Do Mundo Office 2003
 
Dessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundoDessacralizao do mundo
Dessacralizao do mundo
 
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula14   o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
14 o cristianismo na pós-modernidade- 14ª aula
 
Vida cristã 2
Vida cristã 2Vida cristã 2
Vida cristã 2
 
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
Dualismo ocidental e seus desafios (Nancy Pearcey)
 
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptxEVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
 
Dom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos Perplexos
Dom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos PerplexosDom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos Perplexos
Dom Lefevbre - Carta Aberta aos Católicos Perplexos
 
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadoraElementos de um paradígma missionário   bosch, david. missão transformadora
Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadora
 
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
15 - O cristianismo na pos-modernidade1.pptx
 
A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL A RELIGIÃO NO BRASIL
A RELIGIÃO NO BRASIL
 
Modernidade e Religião
Modernidade e ReligiãoModernidade e Religião
Modernidade e Religião
 
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igrejaTrabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
 
2 vivencia-dos-votos-pos-modernidade
2 vivencia-dos-votos-pos-modernidade2 vivencia-dos-votos-pos-modernidade
2 vivencia-dos-votos-pos-modernidade
 
1 mundo-pos-moderno
1 mundo-pos-moderno1 mundo-pos-moderno
1 mundo-pos-moderno
 
Instituição religiosa
Instituição religiosaInstituição religiosa
Instituição religiosa
 
Acao social crista
Acao social cristaAcao social crista
Acao social crista
 
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis SegundoLibertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
Libertação da teologia frente à secularização em Juan Luis Segundo
 
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesHistória da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
 
Aula 03 as três revelações
Aula 03   as três revelaçõesAula 03   as três revelações
Aula 03 as três revelações
 

Último

Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioComando Resgatai
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfthandreola
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxIgreja Jesus é o Verbo
 
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).pptVilmaDias11
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxodairmarques5
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfRobertoLopes438472
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroNilson Almeida
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyothandreola
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALMiltonCesarAquino1
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxCelso Napoleon
 

Último (13)

Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 

Secularismo

  • 2. Por que entender a realidade? • ―Não somos uma partícula de pó inútil, perdida em um espaço e em um tempo sem sentido, mas formamos parte de um projeto surgido do AMOR DO PAI‖. (João Paulo II, Audiência Geral 05.05.2004) • não pode haver vidas paralelas: espiritual com todos os seus valores e exigências vida da família do trabalho secular das relações do empenhamento político da cultura
  • 3. Por que entender a realidade? • ramo incorporado na Videira frutos em todas as atividades • vários campos da vida laical entram todos no desígnio de Deus, que os quer como o « lugar histórico » revela e realiza a caridade de Jesus Cristo para glória do Pai e ao serviço dos irmãos. • toda a atividade, toda a situação, todo o empenho concreto — a competência e a solidariedade no trabalho, o amor e a dedicação na família e na educação dos filhos, o serviço social e político, a proposta da verdade na esfera da cultura — são ocasiões providenciais de um « contínuo exercício da fé, da esperança e da caridade». Christifidelis Laici, 59
  • 4. Secularismo: o que é? • Saeculum: no latim eclesiástico, adquire o significado de "o mundo", "a vida do mundo" e "o espírito do mundo‖ • é justamente essa ênfase dada ao mundo, ao temporal, onde há uma marca fortíssima da separação, da divisão entre a fé e a vida. O secularismo coloca a fé numa dimensão privada, individual e interior, isolando-a da sua ligação com as estruturas temporais. • há, claramente, uma hostilidade em relação à Igreja quando essa se coloca com a Verdade e traz a fé à vida pública.
  • 5. Secularização: fruto de um longo e complexo processo • Profundas transformações no campo cultural e social que levaram à progressiva transformação do mundo cristão antigo, tradicional, para a sociedade atual, precisamente pós-moderna e secularizada. • O homem desertou de sua racionalidade para abraçar a sua animalidade e isso se deve à ação do que o Papa Pio XII na sua Alocução à União dos Homens da Ação Católica Italiana de 12/10/1952 chamou de ―o inimigo da Igreja‖. • A respeito desse sutil e misterioso inimigo da Igreja, Pio XII disse:
  • 6. Secularização: fruto de um longo e complexo processo • ―Ele se encontra em todo lugar e no meio de todos: sabe ser violento e astuto. Nestes últimos séculos tentou realizar a desagregação intelectual, moral, social, da unidade no organismo misterioso de Cristo. Ele quis a natureza sem a graça, a razão sem a fé; a liberdade sem a autoridade; às vezes a autoridade sem a liberdade. É um ‗inimigo‘ que se tornou cada vez mais concreto, com uma ausência de escrúpulos que ainda surpreende: Cristo sim, a Igreja não! Depois: Deus sim, Cristo não! Finalmente o grito ímpio: Deus está morto; e, até, Deus jamais existiu. E, eis agora, a tentativa de edificar a estrutura do mundo sobre bases que não hesitamos em indicar como principais responsáveis pela ameaça que pesa sobre a humanidade: uma economia sem Deus, um Direito sem Deus, uma política sem Deus.‖
  • 7. Secularização: fruto de um longo e complexo processo • Cristo sim, a Igreja não! reforma protestante (sec XVI). • Não levou à ruptura com a fé mas ao enfrentamento aberto à Igreja. • O orgulho e a sensualidade suscitaram o protestantismo. • Orgulho originou o espírito de dúvida, o livre exame e a interpretação naturalista da Escritura. Na prática uma revolta contra a autoridade eclesiástica. • Sensualidade levou à supressão do celibato eclesiástico e à introdução do divórcio. • Natureza sem a graça!
  • 8. Secularização: fruto de um longo e complexo processo • Como conhecer o rosto de Cristo sem a Igreja? • O próximo passo foi a crença em Deus a partir de uma religião natural, ou seja, aceita-se Deus, mas nega-se a Revelação: Deus sim, Cristo não! • a Igreja, o sobrenatural e os valores morais da religião foram relegados a um segundo plano. • Com isso a sociedade organizou sua cultura e suas estruturas em função das paixões humanas (desordenadas em função da separação da natureza e da graça) e não da sã razão unida à fé.
  • 9. Secularização: fruto de um longo e complexo processo • Essa nova sociedade seria marcada pelos germes daquilo que viria a ser o homem ganancioso, sensual, laico e pragmático de nossos dias. As diversões se tornam mais freqüentes e mais suntuosas. Os homens se preocupam sempre mais com elas. Nos trajes, nas maneiras, na linguagem, na literatura e na arte o desejo crescente por uma vida cheia de prazeres da fantasia e dos sentidos vai produzindo progressivas manifestações de sensualidade e moleza. Os corações se desprendem gradualmente do amor ao sacrifício, da verdadeira devoção à Cruz, e das aspirações de santidade e vida eterna.
  • 10. Secularização: fruto de um longo e complexo processo • Todo esse processo desembocou, especialmente na França (Revolução Francesa – sec XVIII), num endeusamento da vida terrena, preparando o campo para a quase completa vitória da irreligião. • Essa negação gradual da fé se desenvolveu a partir das seguintes etapas: revolta contra a Igreja, negação da divindade de Cristo e ateísmo.
  • 11. Secularização: fruto de um longo e complexo processo • A razão moderna é aquela que se fecha à transcendência, aquela que ignora a metafísica. • A razão, por ela mesma, quer dar conta da realidade e fundar o ato moral. • a razão sem a fé! Deus está morto! • Iluminismo (sec XVIII), Liberalismo (sec XIX e XX) e Marxismo (sec XIX)
  • 12. 1968 e 1989 DOIS ANOS QUE MARCARAM O FINAL DO MILÊNIO RECÉM-CONCLUÍDO • A revolução de maio de 1968 – marco histórico da Revolução Cultural ou Cultural War; A Sorbonne moderna sintetizou num só movimento tendências como o hippismo, o igualitarismo, o pacifismo, o ecologismo, o feminismo e a ―cultura da droga‖, já muito desenvolvidas nos EUA.
  • 13. 1968 e 1989 DOIS ANOS QUE MARCARAM O FINAL DO MILÊNIO RECÉM-CONCLUÍDO • 1989 – Queda do muro de Berlim. Esse ano trouxe a derrocada dos regimes socialistas na Europa que deixaram atrás de si a herança triste de uma terra arrasada e de almas destruídas , mas a doutrina marxista da salvação não desapareceu após o choque de 89. • Marxismo Cultural – Gramsci: para se conseguir instaurar o socialismo no Ocidente é necessário abalar sua base: filosofia grega, direito romano e a moral judaico-cristã.
  • 14. Desafios de ser católico na pós- modernidade IGREJA CATÓLICA Anacronismo da Moral Cristã • Idéia-chave Opressão Moral e Intelectual Aliança com o poder
  • 15. Desafios de ser católico na pós- modernidade Celibato clerical Escândalos sexuais Temas explorados Inflexibilidade doutrinária (homossexualismo, aborto, controle natalidade, ind. do matrimônio) Inquisição Papel político-histórico Coutinho, SAS. A Revolução Gramscista no Ocidente
  • 16. Onde esse processo nos leva? • Ditadura do Relativismo. • Emotivismo: emoção funda o ato moral. • Religião até é importante, mas todas tem o mesmo valor e ela vale mais quanto mais terapêutica for. • Cisma branco
  • 17. Manifestação no centro de Madrid Março, 2009 37 March for Life Janeiro, 2010 Washington – DC
  • 18. 3ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida e pela Paz Agosto, 2009 Brasília Folheto distribuído pela ―Frente Carioca pela Vida‖ 2006