O documento descreve os eventos que levaram à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal. O descontentamento popular e a Guerra Colonial levaram à formação do Movimento das Forças Armadas (MFA) que planejou e executou a revolução. No dia 25 de Abril, tropas lideradas por Salgueiro Maia tomaram posições estratégicas em Lisboa, forçando a renúncia do Presidente do Conselho Marcelo Caetano e o fim do regime autoritário.
1. EB 2,3 do Caramulo
25 de
Abril 1974
- 2009
V iv e r e m L ib e r d a d e
M a f a ld a S o f ia P e r e ir a C a r v a lh o
2 0 0 9 /2 0 10
2. Causas que levaram ao 25 de Abril
A falta d e liberd ad e;
Isolam ento internacional d o
país;
População d esgastad a pela
guerra;
Agravam ento d as cond i ções
d e vid a;
D escontentam ento d os
m ilitares;
 nsia d e liberd ad e.
3. MFA
O descontentamento
da população e,
principalmente, a
Guerra Colonial levam à
formação do MFA
(Movimento das Forças
Armadas) que planeou
e executou a revolução
de 25 de Abril 1974.
4. 24 de Abril de 1974
22.55 – os Emissores Associados de Lisboa
transmitem a música “E depois do Adeus” de Paulo
de Carvalho que foi a senha para o início da
revolução.
5. 25 de Abril
00.20 – É transmitida pela Rádio Clube Português a música
“ Grândola Vila Morena” de José Afonso. Esta música foi a
senha para uma coluna da Escola Prática de Cavalaria de
Santarém, dirigida por Salgueiro Maia se encaminhar para
o Terreiro do Paço .
G:Discurso Maia.mpeg
6. 6.00 – As forças da
Escola Prática de
Cavalaria chegam
ao Terreiro do
Paço. “ Estamos
aqui para derrubar
o governo”,
resumiu o capitão
Salgueiro Maia com
simplicidade.
7. No meio do rio Tejo, embora ameaçadora, a fragata Gago
Coutinho não chegou a disparar os tiros de canhão.
G:Fragata.mpeg
8. 9.00 – Regista-se o
momento mais tenso,
quando as tropas de
Salgueiro Maia
tomam posição
contra uma
Companhia de
Infantaria 1 e
pelotões da polícia
militar comandados
pelo brigadeiro
Junqueira Reis, que
se aproximavam pela
avenida Ribeira das
Naus e Rua do
Arsenal.
9. Incapaz de fazer
obedecer as suas
ordens, o brigadeiro
Junqueira Reis dispara
uns tiros para o ar. Não
chega a haver confronto.
G:Brigadeiro maior.mpeg
10. Controlada a situação
no Terreiro do Paço,
Salgueiro Maia sobe
para o Largo do
Carmo e comanda o
cerco ao quartel-
general na GNR, onde
se abrigara o
Presidente do
Conselho, Marcelo
Caetano
11. De megafone
na mão,
Salgueiro
Maia dá o
primeiro
Ultimato.
13. A população exige o fim da PIDE (Polícia Política da Ditadura)
concentrando-se junto à sua sede, no Chiado
14. Marcelo Caetano
exige a presença
de António de
Marcello Caetano ( 1894-1987)
Spínola para “o
poder não cair na
rua”. Nesta
altura, o Largo do
Carmo era já um
mar de gente à
espera da
rendição.
15. 19.40 – Marcello Caetano abandona
o quartel do Carmo dentro de
chaimite depois de passar o poder a
António de Spínola
16. Ali perto, na rua
António Maria
Cardoso, a PIDE faria
as suas últimas
vítimas ao disparar
sobre a multidão Captura de um presumível Pide
aglomerada em frente
à sua sede.
Revolta da população contra os
carros dos agentes da pide
17. A rendição só
aconteceria no dia
26, sendo então
retirados os
símbolos do regime.
G:Carmo-PIDE-Spinola.mpeg
18. Ao fim do dia vários jornais ilustram uma nova página da
História Portuguesa, pela primeira vez sem a censura do
“lápis azul”.